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TÍTULO: MEDICALIZAÇÃO DA VIDA

AUTORAS: ALINE OLIVEIRA GOMES DA SILVA e DESIREE BUENO TIBÚRCIO


CONTATO: aline131290@hotmail.com

OBJETIVO GERAL: Analisar, em conjunto com os alunos, a compreensão Sociológica


acerca do Processo de Medicalização da Vida e criticar conceitos como normalidade,
anormalidade, patologia, saúde, doença, desvios, patologização dos sujeitos, etc, para
que, por meio dessa análise, seja possível que os alunos desconstruam situações que
envolvem a saúde e patologias no cotidiano.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) Desnaturalizar os conceitos de Saúde, Doença, Normalidade, Anormalidade, Desvio,
Degeneração, evidenciando como as práticas sociais econômicas, culturais e sociais,
em geral, vão moldando esses conceitos de acordo com o tempo histórico em que se
situam.
b) Entender como se dá a relação da sociedade com questões como a Loucura,
comportamento infantil indesejado, depressão e doenças em geral.
c) Elencar como teorias radicadas em preconceitos, como a Eugênica e a Higienista,
perpetuaram o surgimento de estigmas relacionados às raças, à corporalidade e à
sexualidade, desencadeando a patologização dos sujeitos.

1. PRÁTICA SOCIAL INICIAL DO CONTEÚDO:

1.1 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A SEREM TRABALHADOS DURANTE A AULA:


a) Origem do conceito de Normalidade;
b) Teoria Eugênica e Higienista;

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c) Patologização dos Sujeitos.

1.2 VIVÊNCIA COTIDIANA DOS ALUNOS:

a) O que os alunos já sabem sobre o conteúdo?


O que é ser Normal na opinião deles? O que eles consideram como práticas
normais no cotidiano? E como práticas anormais? Consideram que conhecem alguém
anormal? O que acham que é doença? Sabem a diferença entre medicar e medicalizar?
Conhecem alguém que faz uso abusivo e indiscriminado de remédios? Convivem com
alguém que tem doenças psicológicas? Alguém sabe o significado do nome da Avenida
HIGIENÓPOLIS?

DESCREVER A PRÁTICA SOCIAL INICIAL:

Iniciar questionando os alunos acerca da normalidade, indagá-los sobre o que eles


consideram que é a normalidade, o que é ser anormal, o que é ser anormal, o que eles
consideram como práticas normais na sociedade, se eles sabem o significado de
Higienópolis – nome da principal Avenida de Londrina.

2. PROBLEMATIZAÇÃO

2.1 DISCUSSÃO SOBRE OS PROBLEMAS MAIS SIGNIFICATIVOS:

Apresentar o significado etimológico das palavras normal e da palavra desvio e


explicar como esses conceitos foram formulados e ressignificados ao longo do tempo
diante de teorias preconceituosas como o Higienismo e a Eugenia. Mostrar como a
psiquiatria patologizou diferentes Sujeitos ao longo da história, tais como, as mulheres, os
negros, os homossexuais, as crianças e os deficientes. Apresentar dados acerca das
doenças psicossomáticas que têm aumentado no Brasil e no mundo. Mostrar como
algumas doenças são estigmatizadas e como a constituição de estigmas aos fatores
sociais podem se constituir como variável explicativa para o alastramento dessas doenças
e da medicalização de esferas da vida social.

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2.2 DIMENSÕES DO CONTEÚDO A SEREM TRABALHADAS NA AULA:

DIMENSÃO SOCIOLÓGICA: Mostrar como a sociedade lida com questões associadas à


saúde e à doença.
DIMENSÃO HISTÓRICA: Resgatar momentos e fatos marcantes para mostrar as
diferentes formas como a patologização de diferentes sujeitos desencadeou momentos de
barbárie e injustiças: Exemplificar mostrando o caso do Hospício de Barbacena/MR – que
ficou conhecido na história do Brasil como Holocausto Brasileiro.
DIMENSÃO CULTURAL: Como foi constituída uma cultura que estigmatizou os
deficientes ao longo do tempo e como os paradigmas culturais vão influenciando na
maneira como a sociedade trata os deficientes e as minorias. Econômica: Analisar os
dados da indústria farmacêutica e sua relação com o fenômeno crescente de
medicalização das esferas sociais da vida.

3. INSTRUMENTALIZAÇÃO

3.1 AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS


1ª Etapa: Apresentar o tema e os objetivos da aula.
2º Etapa: Dar início à atividade da prática social inicial e realizar as perguntas aos alunos.
3º Etapa: Problematizar os conceitos de saúde, doença, normalidade, anormalidade,
desvios.
4º Etapa: Apresentar imagens acerca do maior manicômio do Brasil – Hospício de
Barbacena/MG e elencar os fatos sociais que fizeram com que o manicômio atingisse a
superlotação.
5º Etapa: Relacionar os temas discutidos nas etapas anteriores com a sociedade
capitalista por meio de dados e ações da Indústria Farmacêutica. Exibir reportagem
(5min) sobre a indústria farmacêutica – Resumo: A reportagem mostra como grandes
laboratórios financiam médicos em viagens e congressos e pagam gratificações para
aqueles que receitarem seus remédios aos pacientes.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=fM-9Vp0YwF8: Avaliar os alunos por meio de
dissertação com o seguinte tema: O Brasil Trocou os Manicômios Pelos Remédios
Psiquiátricos? E encerramento da aula

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3.2 RECURSOS: Aula expositiva, Data Show, Fotos, Vídeos.

4. CATARSE

4.1 SÍNTESE: Objetiva-se com esta exercitar a imaginação sociológica em conjunto com
os alunos para que estes que possam compreender sociologicamente a medicalização
das esferas sociais da vida; a relação entre os conceitos que compõe as diversas esferas
da temática e como estas foram formuladas e ressignificadas ao longo do tempo.

4.2 EXPRESSÕES DA SÍNTESE: Ao final do conteúdo será aplicada uma questão


dissertativa sobre o tema, para que os alunos expliquem a mudança no processo de
tratamento aos desvios que a sociedade vem passando: O Brasil Trocou os Manicômios
Pelos Remédios Psiquiátricos?

5. PRÁTICA SOCIAL FINAL: Encerrar a aula explicando a importância do conteúdo


dentro da Sociologia da Saúde e como essa situação afeta nosso cotidiano.

REFERÊNCIAS

ARBEX, Daniela. Holocausto brasileiro. 1. Ed. – São Paulo: Geração Editorial, 2013.

ARANHA, Maria Salete Fábio. Paradigmas da relação da sociedade com as pessoas com
deficiência. Revista do Ministério Público do Trabalho, ano XI, n. 21 mar 2001. p. 160-173.
Disponível em: http://www.adion.com.br/mznews/data/paradigmas.pdf. Acesso em 08/07/2016.

DADOS sobre Depressão: https://nacoesunidas.org/agencia/opasoms/ - Organização Pan-


Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde. Acesso em: 04/02/2017.

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3.ed. Campinas, SP:
Autores Associados, 2005.

MISKOLCI, Richard. Reflexões sobre normalidade e desvio social. Estudos de Sociologia,


Araraquara, vol. 13/14, 2002/2003, pp. 109-126. Disponível em:
http://d.yimg.com/kq/groups/18448977/1438533243/name/Reflex%C3%B5es+sobre+normalidade
+e+desvio+social.pdf. Acesso em: 04/02/2017.

Reportagem: Tudo o que você precisa saber sobre a Indústria Farmacêutica – Youtube.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Fzy5D7ZX0Gc. Acesso em: 04/02/2017.

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