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TERAPIA ASSISTIDA COM ANIMAIS NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO: UM ESTUDO

EXPLORATÓRIO

AUTORES

Wellington Augusto MEDEIROS


Discente do curso de Psicologia UNILAGO
Drª. Sabrina Gasparetti Braga PANI
Docente do curso de Psicologia UNILAGO

RESUMO

PALAVRAS-CHAVE
1 INTRODUÇÃO

Antigamente, os animais eram considerados alimentos ou caça. Com o tempo e o surgimento da domesticação este
quadro se modificou, sendo há muito tempo criada uma certa proximidade pelos nossos ancestrais. Houve
modificações em características tribais e os animais paulatinamente passaram a fazer parte integrante das famílias.
Tornou-se, dessa maneira, natural a interação do ser humano com outras espécies tais como cães, gatos, pássaros,
entre outros. (GIUMELLI,2016)

Além da segurança da casa, atualmente os animais oferecem outros tipos de benefícios, tais como a companhia,
tornam o ambiente mais acolhedor, auxiliam em atividades de lazer, etc. Muitas famílias os adotam para que façam
companhia para seus filhos pequenos, devido ao benefício trazido pela troca afetiva para o desenvolvimento psíquico
da criança. Como citado anteriormente, reforça-se que os animais preenchem a necessidade de afeição, tornam o
ambiente mais acolhedor, trabalham a troca nas relações e servem até mesmo de apoio emocional na infância.
(MORAES,2017)

Além disso, muitos adultos solteiros, procuram no animal uma forma de atenuar a solidão, devido ao aspecto
individualista da sociedade atual, cada vez mais temos atividades para um único indivíduo, ou pequenos grupos. A
família diminuiu de tamanho, os casais têm tido menos filhos quando comparamos com famílias de décadas
anteriores. O casamento, sendo uma tradição com valores religiosos tem perdido espaço para os relacionamentos
casuais modernos. Com o advento da internet o ser humano nunca teve tanta oportunidade de estar em contato com
o mundo, mas também nunca se sentiu tão solitário. Em vista disso, os animais vêm a preencher um espaço de
relações humanas que se perde cada vez mais, pois muitas pessoas passaram a interagir de forma virtual e superficial.
(GIUMELLI,2016)

Muitas das famílias que possuem atualmente um animal de estimação pensam no mesmo como seu filho. Em vista
disso, é considerado comum sair com o animal para passear, os vemos em shoppings, lojas, carros, dentre outros
locais de lazer. Tal fato pode indicar benefícios que os animais proporcionam, pois possibilitam uma relação de troca
afetiva com outro ser, ajudando pessoas com dificuldades de interação com o próximo. Além disso, a prática de
atividades esportivas é estimulada, como brincar com o cão, ou fazer uma caminhada, ao levá-lo para um passeio
trazendo então, benefícios físicos e mentais, para pessoas que nem pensariam em fazer uma atividade física.
(MORAES,2017)

Conclui-se que, pessoas de diferentes faixas etárias, procuram no animal uma companhia, e esse ato pode funcionar
como um auxílio nas mais diversas terapias em curso na vida do sujeito. A Terapia Assistida por Animais (TAA)
consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos
propostos para o tratamento. Já existem inúmeras clínicas e hospitais que fazem uso da TAA, locais nos quais os
animais fazem parte da equipe, o mesmo acontecendo em escolas e, centro de recreação. Atualmente, a TAA vem
sendo utilizada com todas as faixas etárias, por exemplo, com idosos estimulando a troca de afeto do qual muitas
vezes lhes faltam, ou com crianças com dificuldades de aprendizagem, também estimulando brincadeiras tendo em
vista, que as crianças costumam passar muito tempo com equipamentos eletrônicos, e muitas vezes tem pouco ou
nenhum contato com a natureza. (BORTOLIN,2014).

A terapia assistida por animais reduz o medo e os quadros depressivos de pacientes em hospitais e clínicas. Assim,
como pesquisas mostram que ela reduz a pressão arterial, trazendo benefícios físicos e para a saúde mental. Ela
também atua de forma positiva em indivíduos com transtornos sociais, a interação com o animal ajuda a produzir as
habilidades sociais desejáveis. A terapia distrai o paciente do ambiente hospitalar e diminui a ansiedade em pacientes
com inúmeras patologias, como o câncer. ( REED,2012)

Propõe-se neste estudo explorar a terapia assistida por animais, com base na psicanálise e assim discorrer sobre este
tema que possui uma literatura limitada, e, no entanto, vem conquistando um espaço significativo nos consultórios.
(REED, 2012). Buscar-se-á realizar uma revisão da literatura sobre este tema refletindo sobre sua aplicação em casos
de depressão e ansiedade, psicopatologias cuja incidência na atualidade também tem crescido de maneira
significativa. O Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em
casos de depressão. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgadas em 2017, 23, 9,3%
dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população.

Este artigo tem como objetivo, partindo de um embasamento psicanalítico, analisar o funcionamento da terapia
assistida com animais e os resultados provenientes desta no tratamento das psicopatologias da depressão e da
ansiedade.

2 METODOLOGIA

O presente artigo caracteriza-se por uma revisão da literatura atual sobre o tema da Terapia Assistida por Animais
para tratamento de depressão, utilizando-se de uma base psicanalítica para análise. A pesquisa será realizada por
meio do levantamento de artigos publicados nas bases de dados Scielo, PePSIC, RedAlyc, no google acadêmico,
além de livros que são referência no tema da TAA.
Portanto, por meio do levantamento e análise do material bibliográfico, as seguintes etapas foram percorridas para
completar o presente artigo de revisão: compreensão do significado da relação do ser humano com o animal;
elucidação da terapia assistida por animais; elucidação sobre a interpretação psicanalítica a respeito da relação do ser
humano com os animais e sobre a TAA; depressão e ansiedade na atualidade; o funcionamento da TAA em casos de
depressão e ansiedade e seus os benefícios para o tratamento.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1-Compreensão do significado da relação do ser humano com o animal.

Devido as questões culturais, muitas advindas da religião, o homem se enxerga de forma superior em relação a
natureza. Com isso, o animal foi visto por muito tempo como objeto até que chegasse a ser visto como é hoje, o
animal doméstico.
Sobre o início do convívio do homem com o animal, Levinson, (1969) colocou ser impossível demarcar quando o
começou a domesticação dos animais e a usá-los como animais de estimação.
A primeira utilização intencional de animais para fins terapêuticos foi documentada no século XI, num hospital Belga,
onde os doentes portadores de deficiência cuidavam de aves, sendo essa atividade considerada benéfica para os
próprios doentes. No século XVIII, em algumas instituições de saúde na Europa, existiam animais residentes, por
exemplo, galinhas e coelhos num hospital psiquiátrico em Inglaterra, como elementos necessários à terapia de doentes
com alterações do comportamento, nomeadamente do autocontrole. ( SILVA,2008).
No Brasil os primeiros relatos de intervenções com animais surgem na década de 1950, com a Dra. Nise da Silveira,
psiquiatra e discípula de Carl Gustav Jung, que utilizou cães e gatos com objetivos terapêuticos, no Rio de Janeiro
num hospital psiquiátrico. A prática da utilização de animais pela Drª Nise da Silveira foi adotada, pois a médica era
contra os métodos agressivos utilizados no tratamento daquela época, como: confinamento em hospitais psiquiátricos,
eletrochoques e lobotomia. (LIMA, 2018).

3. 2- Elucidação da terapia assistida por animais

A terapia assistida por animais é caracterizada por uma terapia do qual os animais funcionam como co-terapeutas no
processo. O animal na terapia faz com que a pessoa tenha bem-estar, assim como uma melhora emocional e cognitiva.

Há vários projetos no Brasil que utilizam os animais na terapia, entre eles : Amicão; Amigos da Hippo; Amigos da
Malu; Atividade, Terapia e Educação Assistida por Animais de Campinas (ATEAC); Caminhar; Cão Afeto; Cão
Carinho; Cão Cidadão; Cão Idoso; Cão Terapeuta; Centro de Hippoterapia e Equitação Terapêutica (CHET); Centro
de Reabilitação e Equoterapia Santo André (CRESA); Doutor Escargot; Equoterapia do Jockey Club; Equoterapia
Itapetininga, Equoterapia Mirassol; Equoterapia Mirassolândia; Fundação Selma; Grupo de Trabalho Integrado
(GATI); Instituto Brasileiro de Educação e Terapia Assistida por Animais (IBETAA); Instituto Nacional de Ações e
Terapia Assistida por Animais (INATAA); Instituto Passo a Passo Equoterapia (IPPE); Medicão; Novo Guia; Patas
Therapeutas; Pet Terapia; PetSmile, Projeto Social e Wendy.( santos, 2016)
Entre os benefícios verificados na TAA, temos uma melhora em quadros como os de depressão, pois a introdução do
animal trabalha a autoestima, além de promover a interação do animal com o indivíduo, do indivíduo com a equipe
da saúde.

3. 3- Elucidação sobre a interpretação psicanalítica a respeito da relação do ser humano com os animais e sobre a
TAA

Como já mencionado, a relação do sujeito com seu animal de estimação na visão psicanalítica freudiana, se
dá através do acolhimento. Essa relação de acolhimento, muitas vezes, tem profunda relação com o narcisismo.
(DUNKER, 2015). Onde, a relação com o animal de estimação tem como base; a identificação com o objeto e a visão
do eu como objeto de amor. (FREUD, 1914). Segundo o autor, o narcisismo advém da libido retirada do mundo
externo dirigida ao Eu. Há então, uma força de oposição entre a libido do eu e a do objeto. Quanto mais uma é
fortalecida, mas a outra se enfraquece. (FREUD, 1914)
Assim sendo, quanto mais vemos o animal como um objeto de nossas projeções de características humanas,
maior se nota o narcisismo do sujeito. (DUNKER, 2015). O narcisismo também se reflete na atração que certos
animais possuem sobre os humanos, no caso animais mais independentes como os gatos. Segundo Dunker ( 2015)
, isso indica três processos que associamos com o amor, a saber; identificação, demanda e transferência.
Na visão psicanalítica Freudiana, a relação do sujeito com seu animal de estimação se dá através do
acolhimento. Muitas vezes, esse acolhimento do animal se dá de forma compulsiva, como no caso da “mãe gateira”.
Essas mulheres recolhem inúmeros animais como forma de atenuar um certo abandono que elas mesmas sentem
(DUNKER, 2015).
Os animais mais independentes causam nossa demanda, por não nos procurar tanto, agindo assim de forma que
cause uma identificação com o comportamento amoroso do ser humano. Essa atração alude a questão do amor ao
objeto, pois no começo, sempre é atribuído qualidades ilusórias que o objeto não possui, no caso, como tido, qualificar
os animais como leais ao ser humano. Essa é uma característica vindo do antropocentrismo, personificadas ao objeto,
como forma de substituição narcísica das relações humanas. Freud (1914) argumenta que escolhemos alguém que é
como nós, ou alguém que é como nós fomos, ou como nós gostaríamos de ser. Disso decorre que ama-se também a
pessoa que foi uma parte de nós mesmos, pais, mães, cuidadores e nossos animais de estimação.( DUNKER, 2015) .
Já, em relação a manutenção do objeto amoroso, temos duas principais características; a proteção e a nutrição. Porém,
diferentemente nas relações humanas, onde após vivida a idealização, o sentimento tende a degradar, não acontece
o mesmo com os animais, pois a eles atribuímos fidelidade e constância.
Então, no lugar de se desgastar, o vínculo com o animal se fortalece. Segundo DUNKER( 2015), devido a
fidelidade, pois não trocamos nosso animal pelo animal do vizinho. Não enjoamos de nosso amor animal. O animal
passa a fazer parte da família, como um filho.
Os animais também são poderosos objetos transicionais para as crianças, por serem carinhosos e receptivos.
Winnicott relatou que a criança quando está descobrindo o espaço externo, se apega a um objeto. ( NÁPOLI,2013).
O objeto transicional é um substituto da mãe, pois conforme a criança cresce, a mãe se afasta e não atende mais as
necessidades imediatas da criança. ( NÁPOLI,2013). Como substituto da mãe o objeto se torna externo, e interno,
devido ao rico material subjetivo do mesmo. Devido ao paradoxo, Winnicott precisou forjar um segundo conceito: o
de espaço transicional, um território intermediário entre os mundos interno e externo. (NAPOLI,2013).
Por esse motivo, a relação com um animal cria um espaço potencial, quando a criança interage com o cachorro, está
transitando pelo espaço potencial criado e mantido enquanto brinca com o animal. ( DELARISSA, 2003)
Em relação com as crianças que convivem com animais domésticos, essas desenvolvem maior empatia e
habilidades sociais. Aprendem a dividir e compartilhar com o outro. O animal influencia de forma direta na
construção subjetiva do homem. Seja através de mecanismos projetivos ou sobre forma de condensação e
deslocamento, é no lugar de objeto que o animal se encontra atualmente em nossa cultura.
A relação com o animal, além de ser fruto da visão cultural e necessidade do homem. Atualmente, o animal
possui maior proximidade ao homem. Ao ser domesticado, o animal passa a interagir de forma diferente com o
humano, sendo incorporado como membro da família. Se analisarmos a atual constituição dos lares, verificamos o
aumento de famílias que adotam seres de outras espécies, como gatos, cachorros, entre outros (DELARISSA, 2003).
A visão holística do homem, coloca ele em maior contato com a natureza, e assim acentua a relação com os
animais de estimação. O homem também se domesticou em relação ao animal, o animal ocupa então o espaço físico
e simbólico, isto é visto nas fabulas e contos infantis. Os animais foram o primeiro círculo relacional do ser humano
com o mundo ao seu redor.

3. 4-Depressão na atualidade

A depressão além de ser conhecida como o mal do século, é também o transtorno psicológico mais conhecido e
mais estigmatizado. Sua classificação vem do DSMV, caracterizada como um transtorno de humor, ela influencia a
percepção da realidade do indivíduo. Considerada o maior mal da sociedade atual, a depressão apresenta variações
de características de uma patologia grave ou ser apenas mais um sintoma do sujeito diante de um acontecimento.
Pode apresentar os seguintes sintomas: apatia, irritabilidade, perda de interesse, tristeza, atraso motor ou agitação,
ideias agressivas, desolação e múltiplas queixas somáticas (insônia, fadiga, anorexia). ( ESTEVES, 2006).

O mundo atual apresenta um cenário propício para o desenvolvimento do transtorno depressivo, devido as
dificuldades sociais e econômicas. A população ao tentar satisfazer suas necessidades objetais através de produtos
de valor aquisitivo, transmuta essa relação em resultados que influencia a visão de autoestima, devido a ideia
narcisista de se conquistar objetos. A impossibilidade de se ter determinados objetos ou fatores ocasionam
frustrações, e muitas vezes ocorre que o objeto que pode ser material ou não, seja conquistado, não satisfaz o desejo
do sujeito. Uma vez que, ele é programado para desejar determinados objetos que não precisa de forma voraz e
constante. ( ESTEVES, 2006).

Esses fatores resultam em um ego sem valor, um superego sádico, agredindo o ego, tratando da mesma maneira que
trata o objeto não adquirido.
Essas vivências que ocasionam frustrações, trazem em si o impulso autodestrutivo, pois o ego se liga a Thanatos, no
lugar de se ligar a Eros.
Thanatos, ou o impulso de morte é um termo criado por Freud, que atua em contraposição ao impulso de vida,
chamado de Eros. É um impulso que volta o comportamento para a autodestruição, visto no transtorno depressivo. (
OLIVEIRA, 2010)

Em relação aos fatores que causam frustração, M. Klein (1952), são estímulos poderosos para impulsos destrutivos.
Por isso os depressivos têm pensamentos de morte, pensamentos pessimistas têm baixa autoestima, irritabilidade e
intolerância. A raiz desses maus sentimentos é a frustração. O sujeito não consegue o objeto e o internaliza com seu
ego, assim passa a punir o ego/objeto.
Porém, deve-se considerar também que os sintomas depressivos como desinteresse, apatia, tristeza, podem não ter
ligação com a perda do objeto. Devido a existência de outros fatores que ocasionam esses sintomas, que podem advir
das relações e situações da sociedade atual. A forma que se organiza o cotidiano causa angústia devido ao fato da
liberdade que essa exerce sobre as possibilidades que o sujeito tem, ficando esse sem saber qual direção deve tomar.
Essas inúmeras possibilidades não conseguem satisfazer o superego, assim o ego não consegue balancear e se torna
apático. Com isso surge inúmeros quadros, funcionando como mecanismos de defesa, entre eles o transtorno
depressivo. ( ESTEVES,2006)

3.5- 5- o funcionamento da TAA em casos de depressão e seus os benefícios para o tratamento.

A Terapia Assistida por Animais (TAA) é uma prática multidisciplinar, que além da participação de inúmeros
profissionais, tem-se a presença do animal como parte integrante e principal do tratamento, visando o bem-estar e a
melhora psíquica, social, cognitiva e até mesmo física dos pacientes. A terapia é organizada com prontuários que
mostram a veracidade dessa. A TAA pode ser feita em grupos ou individualmente. É observado uma melhora
no humor do paciente, assim diminuindo o cortisol. Estimulando assim a melhora do quadro de pacientes
depressivos, pois a interação com o animal traz momentos alegres para o mesmo. (LIMA, 2018).

Outro benefício observado em pacientes que possuem alguma patologia física e acabam desenvolvendo quadro
depressivo é a quebra da rotina do hospital, tornando a terapia um momento de lazer. Esse fator faz com que o
paciente depressivo saia do quadro de apatia, estimulando a motivação para a terapia. A troca de afeto com o
animal traz reações positivas para o corpo e a mente. A TAA, também induz a melhora nas relações que o
depressivo necessita, trazendo uma relação de segurança e apoio. Muitas vezes, a terapia continua mesmo depois da
saída do hospital, por exemplo. ( LIMA, 2016)

Em relação ao animal pode ser utilizado vários animais na terapia, como cães, gatos, cavalos, entre outros, porém
são animais dóceis, vacinados, limpos, e estão sempre ao lado de seus cuidadores.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a domesticação dos animais, os mesmos passaram a desempenhar um papel importante na relação familiar.
Além de companheiros, são um ótimo suporte emocional. Atenuando a solidão e aliviando transtornos que a rotina
da atual sociedade ocasiona nos indivíduos.
Assim sendo, não é surpreendente termos hoje os animais auxiliando uma forma de terapia, entre inúmeras outras.
Essa inovação traz consigo inúmeros benefícios. Além de ajudarem no processo de aprendizagem, e em
reabilitações, eles atuam em tratamentos de outros transtornos, como a depressão, um dos fatores que demonstram
esse seguimento, é a qualidade da troca emocional entre o ser humanos e esses animais.
Atenuando o quadro da depressão, desenvolvendo habilidades sociais, e cooperando com o tratamento causando até
mesmo mudanças significativas na interação dos neurotransmissores
O resultado reproduz o pensamento de Freud sobre a relação humano -animal, que tem como base o acolhimento.
E assim sendo, os pacientes atribuem aos animais, qualidades como fidelidade, companheirismo, muitas vezes não
encontradas no seu ambiente social.
Esses aspectos fortalecem o vínculo com os animais, e é acima de tudo um importante motor para a qualidade da
terapia psicanalítica.

5 REFERÊNCIAS

Delarissa, F.A. Animais de estimação e objetos transicionais: uma aproximação psicanalítica sobre a interação
criança animal. 2003. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Assis/SP.

Dunker, C. Teoria psicanalítica do amor pelos animais. 2015. Instituto de psicologia da USP/SP.

Moraes, H. A relação do sujeito contemporâneo e o animal doméstico: Uma análise do filme Marley e Eu. 2014.
Mostra de Iniciação Científica Curso de Psicologia da FSG/RS.

Giumelli, R. Convivência com animais de estimação: um estudo fenomenológico. Rev. abordagem


gestalt. vol.22 no.1 Goiânia jun. 2016

Bortolin, M. Os animais como aliados nas terapias. 2014. Disponível em :


http://www.terapiacomanimais.com.br/noticias.php?id=TVRBPQ

Reed, R. Curadores naturais: uma revisão da terapia e atividades assistidas por animais como tratamento
complementar de doenças crônicas. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2012.

Silva, A. Relação homem x animal – aspectos psicológicos e comportamentais. 2008. Disponível em :


http://www.sosanimal.com.br/informativo/exibir/?id=89.

Lima, A. Os benefícios apresentados na utilização da terapia assistida por animais: revisão de literatura. Revista
Saúde e Desenvolvimento| vol.12, n.10, 2018.
Santos, A. Os projetos de terapia assistida por animais no estado de São Paulo. Rev. SBPH vol.19 no.1 Rio de
Janeiro jun. 2016.

Freud, S. Introdução ao narcisismo. Ensaios de metapsicologia e outros textos, obras completas. Vol. 12.

Nápoli, L. O que são espaço e objetos transicionais?.2013. Disponível em:


https://lucasnapoli.com/2013/01/13/o-que-sao-espaco-e-objetos-transicionais-final/.

Esteves, F. Depressão numa contextualização contemporânea. Aletheia [online]. 2006, n.24, pp.
127-135. ISSN 1413-0394.

Oliveira, H. ADOLESCER NA CONTEMPORANEIDADE: UMA CRISE DENTRO DA CRISE. Ágora


(Rio de Janeiro) v. XX n. 2 mai/ago 2017 295-310

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