Sie sind auf Seite 1von 10

ÉTICA – 18/03/2019

A crise escolar na Idade Média – Rogério Bacon e o Direito Romano

Idade Média = período de conhecimento, Universidades.

Séc. XIII = período de modernidade, apogeu. Cidades independentes incipientes (Séc.

XV – Itália). Direito Civil Italiano → prática jurídica.

Rogério Bacon = Inova a ciência medieval.

Entre o conhecimento contemplativo e ativo.

Crise escolar + decadência em vários campos do conhecimento (religioso, social, etc.).

Críticas às escolas medievais = abandono da filosofia e teologia para a prática jurídica;


conhecimento X benefício próprio/lucro.

ÉTICA – 25/03/2019

As 4 fases da Ética

As 4 fases da ética -> ethos -> tem a ver com hábito, costume, índole natural, disposição
de catáter -> modo de ser, individual e social.

- Relaciona-se também com a história.


- Hábito é fundamental para os gregos -> ideia de bons hábitos, adquiridos pela
educação (instrumentos para a construção de pessoas do bem) -> contraposto com
os maus hábitos, que torna a conduta viciada. Todo vício é um excesso. O vício é
incrustado na vontade, e a pessoa não consegue se livrar dos maus hábitos.
- Perda do livre arbítrio: quem é livre é a vontade: quem tem livre arbítrio, tem uma
vontade racional, equilibrada.
- Na antiguidade, havia o tripé magistrado-filósofo-governante. O Magistrado tinha
a função de educador, e a lei possuía uma função educativa.
- Ética e moral -> mores. Ambos possuem o mesmo significado.
Quatro eras/momentos da ética: historicidade, de acordo com a sociedade se
relaciona -> as leis acompanham o momento histórico. Se os valores/a moral
muda, as leis acompanham as mudanças.

1: Ética na antiguidade e idade média: a ética da excelência. Falar de


excelência é afirmar que a moral dos antigos só tem sentido por referência
a uma ordem do mundo, a uma natureza que fixa o fim do homem e atribui
sua direção a uma ética. Nesse contexto, a natureza possui duas
compreensões:

-> Physis: natureza entendida como natureza exterior, mundo físico. Ar,
fogo, terra, do ambiente. A lei tem uma relação com o mundo, e tal
compreensão possui representantes, os pré-socráticos. A natureza exterior
possui uma ordem/conduta ordenada, uma conduta ética.

-> Segunda concepção: natureza racional. Concepção de alma racional,


representada por Platão e Sócrates. A natureza/o mundo está dentro da
alma. A razão é aquilo que irá orientar a alma. Conheça a tua alma -> ideia
de euthunia, consciência tranquila. Relação de auteridade em relação a
própria identidade. A ÉTICA DA EXCELÊNCIA ASSOCIA-SE À
NATUREZA. A NOÇÃO DE FINALIDADE ESTÁ FORA DO
SUJEITO.

2ª fase da ética: Fase do mérito (modernidade): Ora, o mundo não nos


pertence mais. Passando do mundo fechado ao universo infinito, os
modernos devem procurar, no próprio sujeito, as razões de uma limitação,
que deve agora pousar-se como autolimitação, isto é, como autonomia.

-> Diferença entre excelência e mérito: a referência de ordem naquela está


fora do sujeito, e nesta, a referência de ordem está dentro do sujeito.

-> Imperativo do dever de Kant: o imperativo do dever está dentro dele


mesmo;

-> Autonomia: regras que o próprio indivíduo criou. Razão intrínseca ao


sujeito -> razão à priori que determina o que é dever-ser,
independentemente da questão cultural, econômica. Não é histórica. Os
indivíduos elaboram as leis que determinarão a sua própria conduta, e a
conduta de sua coletividade. NÃO é condicionado -> Lei como produto
do conhecimento humano, invariável. Uma abstração, ideia da lei como
fato exato.

-> Mérito é uma ideia de obediência.

3ª fase (também na modernidade): autenticidade. O desenvolvimento


de si e o direito à diferença.

-> Comum entre mérito e autenticidade: ideia de alteridade, pressupõe a


existência do outro e a relação com o outro.

-> Ética da autenticidade -> ética que respeita as diferenças.

4ª fase da ética: fase do esgotamento (atualidade): relação com a


depressão. Fim da autenticidade.

ÉTICA – 01/04/2019

// anotações de Thiago

Objetivo: inserir a prática jurídica em um contexto mais amplo. Ideia de que o direito
não é uma ciência exata, mas sim um bem cultural.

-> Natureza no sentido de natureza é diferente de direito. Recolocar o direito no campo


da humanidade.

-> Cultura como patrimônio da espiritualidade; espírito em processo e objetivação e


realização objetiva = lei: o modo de ser que vai virando lei.

Cultura: processo de objetivação e realização objetiva: ideia de cidade, associada à ideia


de sistematização que a cidade deve possuir: lugar de racionalidade, com relações
ordenadas (sistematização do convívio social) -> a cidade, para se constituir como tal,
depende da existência de um ordenamento jurídico. Determinação dos papéis sociais pela
lei, fundamentais à vida em sociedade.
-> Pag. 241: Diferenças entre natureza e cultura: A cultura é histórica -> foram elaboradas
pela experiência humana através do tempo -> experiência com um coeficiente subjetivo
considerável.

- Os bens das ciências culturais pertencem à humanidade.

- Noção de liberdade vinculada a uma axiologia -: tomada de decisão -> atuação do


magistrado, com dose de subjetividade, transformada em realidade objetiva no contexto
da cidade, pois é uma subjetividade conjugada, que afeta a vida de muitos.

- Todas as artes que pertencem à humanidade, de certo modo, possuem um vínculo em


comum, e, do mesmo modo, são interdependentes e semelhantes entre si.

-> pag. 243: no âmbito da natureza, tudo se explica; na cultura, tudo se compreende.
Explica-se o que é factual.

- Ser x dever-ser (cultura): certa normatividade.

-> Pag. 244:Liberdade como poder de síntese/ o direito NÃO tem necessidade de fazer
empréstimos das ciências naturais para determinar a justiça.

-> NATUREZA: explicar nexos necessários, antecedente e consequente, estrutura dos


fatos x compreender conexões de sentidos.

-> A noção de cidade implica enlaces e conexões.

-> Pag. 247: Natureza: juízos de realidade: tratam das realidades que são necessárias:
dentro do juízo de realidade: s é p. No âmbito da cultura, realiza-se juízos de valor.

-> Relação entre fato e lei no campo do ser. O direito, como norma jurídica, pressupõe
uma normatividade.

REALE- FILOSOFIA DO DIREITO

-> Noção de justiça. Grécia antiga: não havia diferença entre o que é direito e o que é
moral/ética. Roma: começa-se a ter uma consciência do problema, mas não propõe-se
soluções.

-> Crítica ao legalismo, dissociado da ética.

- Themis: a lei divina que institui a ordem do universo;


- Dike: A justiça entre as coisas e os homens;

- Cosmos: a ordem universal estabelecida pela lei divina;

- Nomos: leis.

-> Metafísica e justiça: ideia de verdade, unidade. A justiça é uma verdade que deve
envolver todas as coisas. Justiça como última instância reguladora do convívio social.

-> Justiça enquanto construção humana, que envolve um conjunto de interesses e que
garante uma ordem no campo da conduta justa;

-> Justiça enquanto teologia cósmica: está inscrita no mundo.

// fim

Natureza e Cultura – Miguel Reale

Intelecto desejante (Aristóteles)

Aristóteles – virtude, liberdade = responsabilidade.

“Pois todas as artes que pertencem à humanidade, de certo modo, possuem um vínculo
comum e, do mesmo modo, são interdependentes e semelhantes entre si”.

Noção de cidade implica enlaces e conexões.

Vide p. 253

CULTURA NATUREZA
Axiologia Ser
Tomada de decisão Juízos de realidade
Juízos de valor SéP
Deontologia
Dever ser

Sociologia e historia – são compreensivas

Física e química – são explicativas

Direito – normativa
Grécia e Roma: não havia nomenclatura específica que abarcasse a prática jurídica
(direito), nem consciência.

Justiça na antiguidade – o que é Justiça?

● Themis: a lei divina que institui a ordem do universo.


● Dike: a justiça entre as coisas e os homens.
● Cosmos: a ordem universal estabelecida pela lei divina.
● Nomos: leis.

Conduta justa:

● Sophosyne
● Phronesys

Pré-socráticos = physis.

Platão = razão.

→ Metafísica – verdade

→ Teologia cósmica – racional (produção de conhecimento) – inscrita no mundo

→ Physis

→ Moral ou ética

Justiça como ideia = verdade que deve envolver todas as coisas.

Como última instância reguladora da vida social = divindade.

Pressupõe uma noção de unidade, a qual as coisas deverão se ajustar.

Construção da razão.

ÉTICA – 08/04/2019

Reale - filosofia do direito; o problema na Grécia e em Roma.

Justiça = coisas divinas, coisas humanas.

JUSTIÇA:
-Themis;

-Dike;

-Cosmos - ideia de natureza racional.

exterior/física/physis.

-Nomos

Conduta justa:

-Phronesys

-Sophosyne

Os pré-socráticos:

Tinham uma concepção de natureza do ponto de vista físico;

Justiça quase visível;

Equilíbrio da ordem do mundo;

Ordem/justiça DIVINA;

Ordem natural dos eventos no mundo;

Justiça para os pré-socráticos: Teologia cósmica - mundo físico, ordem no mundo físico,
representação de uma divindade (teologia).

Platão:

Racional

Aponta para cima, para o geral.

Natureza racional.

A razão irá propor uma simetria e esta simetria está vinculada a uma ordem; Justiça
vinculada a matemática; Música = simetria.
O Mundo é constituído por almas.

ALMA = Ora está em repouso, ora em movimento → Formação do mundo; Justiça

no mundo: capacidade de se movimentar.

O mundo está envolto na razão.

Cidade: Ordem; está envolvida pela racionalidade, está dentro da racionalidade, dentro
da alma.

ALMA no mundo: incide na cidade.

Noção de justiça já existia enquanto simetria. Justiça tem a ver com simetria, tal simetria
é racional.

O mundo está dentro da alma (alma, esta, racional) - relações simétricas.

A justiça, a noção de justiça, já existia. Na medida em que o mundo vai se compondo,


pressupõe um ordenamento.

O corpo é movido pela alma.

Mundo envolvido pela racionalidade.

Justiça - teologia

Aristóteles:

Subjetividade

O homem é um animal político.

Aponta para baixo, para aquilo que é individual.

Considera a subjetividade, a individualidade enquanto escolhas/metas/objetivos


individuais.

A justiça ocorre no âmbito individual.

O sentido de coletividade tem que surgir a partir da individualidade, dentro da cidade


(lugar de relações sistemáticas).
Objetividade → sentido de coletividade

Não há justiça fora da cidade.

Dentro da cidade os interesses devem ser conjugados.

Não basta ser virtuoso só para si, mas deve ser virtuoso para o outro.

Geral = bem comum →coletividade - só dentro da cidade; individual = metas.

A conduta justa tem que contemplar o interesse do outro.

Escolha é diferente de desejo. Escolha = possível, razão, é sempre racional. A escolha do


magistrado deve ser racional.

O magistrado deve ter SOPHROSYNE (calma, equilíbrio, controle, sobriedade)


(racionalidade - envolve o mundo).

PHRONESYS: sabedoria prática - raciocínio correto (teoria, intelecto). O magistrado vai


ordenar as relações, prática + teoria.

A sabedoria prática inclui cinco habilidades:

1) deve ser capaz de aprender os aspectos relevantes da situação para a sua ação.

2) deve relacionar o que é o bem para ele com um conceito do que é o bem em geral.

3) deve compreender que seus bens particulares participam de um conjunto de ações


reconhecidas como adequadas para alguém como ele naquela situação particular.

4) com evidências sobre a concepção do bem geral, ele deve ser capaz de concluir qual
dos bens particulares imediatamente realizáveis é o melhor para si naquela situação.

5) deve exercer as 4 habilidades ao mesmo tempo.

Obs: a racionalidade moderna separa.

A ideia de justiça se refere, portanto, a uma ordem divina e natural, que regula, julga e
pune as ações dos seres humanos. A justiça é a lei e a ordem no mundo, isto é, da natureza
ou physis. Lei, nomos, natureza, physis, ordem e cosmos constituem, assim, o campo da
ideia de justiça.
Lei → Lex

Legere →distinção do justo e do injusto

Escolhas → racionais → lei é sempre uma escolha

O problema na Grécia e em Roma

Problema = Se havia ou não uma consciência da diferença entre ética e direito.

Resposta = Entre os gregos não havia, pois não havia nem nomenclatura que pudesse dar
conta da atividade/prática jurídica. O direito estava subjugado à moral. Em Roma
começa-se a ter consciência do problema, mas não a ciência de como resolver esse
problema

"Nem tudo que é lícito é honesto". → no campo da prática jurídica entre romanos.

Para gregos, tudo que é lícito é honesto.

Lei jurídica → manifestação da vontade popular.

Justiça romana → diferença entre o que é divino e humano. Na justiça grega há a

reunião entre divino e humano.

Roma = jurisprudência -→ justa (divino) e injustiça ciência (coisas humanas)

Magistrado = especialista

(Fixidez da regra para Aristóteles é ruim; flexibilidade da lei = equidade)

Das könnte Ihnen auch gefallen