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O som do salto ecoando nos destroços era a única coisa que quebrava o silêncio

sepulcral, a luz suave refletia em sua roupa branca dando-lhe uma aparência santa que
combinava perfeitamente com seu nome. Angela. Abriu suas assas fazendo uma luz
amarelada incidir pelo cômodo, embora não soubesse se podia chamar aquilo de
cômodo, parecia muito mais deposito abandonado do que qualquer outra coisa. Não que
ela realmente se importasse com isso. Naquele momento só havia uma coisa que queria.
E sentia até mesmo uma ansiedade que não sabia como definir.

Havia sido meses de preparação, que não só incluía estudar a estrutura daquele prédio
em específico como também semear uma boa quantidade de discórdia para criar uma
fratura ainda maior no relacionamento entre Jack e Gabriel. Não que ela tivesse tido
qualquer dificuldade em espalhar a discórdia, Gabriel já estava convencido de que Jack
era um grandessíssimo filho da puta, sem alma que tinha roubado a organização dele.
Muitas vezes tinha que se controlar para não rir na cara do homem. Principalmente
vendo o lado da história de Jack.

O atual ex-líder da Overwatch se sentia um traidor por ter roubado o posto do amigo e
segundo ele mesmo único pessoa que sabia o que tinha passado, ainda sim não era o
suficiente para ele abdicar de seu trono. O que mostrava fissura em seu discurso,
embora Angela soubesse que ele estava falando a verdade. Mas ela sabia que as pessoas
podiam ser hipócritas desse jeito, mesmo quando não eram. Ela novamente não se
importava o suficiente para apontar isso, muito embora sua fachada cuidadosamente
criada dissesse e fizesse outra coisa. Alguns poderiam chamá-la de hipócrita como o
homem, mas na verdade ela só estava sendo falsa e não se importava.

Chutou um osso para o lado sem realmente se importar com isso, pessoas comuns não
tinham sido as melhores cobaias para os seus experimentos. Faltava alguma coisa em
seu código genético que não permitia que a estabilização ocorresse, mesmo que ela
conseguisse restituir todo o código. Ainda não tinha descoberto o que e não podia falar
com Winston, o gorila tinha uma ética que era humana de mais para existir em qualquer
ser que não ele. Era por isso que não havia pedido ajuda, mesmo reconhecendo que ele
fosse uma das mentes mais inteligentes do planeta. Por isso era um espanto ele não ter
descoberto o que fazia em seu subsolo.

Mas até ai ela tinha Jack cobrindo suas costas, mais porque fora obrigado por aqueles
interessados em suas pesquisas do que qualquer outra coisa, não que ele pudesse negar-
lhe qualquer favor depois da criação da Blackwatch. Ainda achava muito clichê e sem
qualquer utilidade uma organização obscura para fazer trabalhos de assassinato, as
pessoas tinham evoluído e tinha passado por uma guerra, seriam muito melhor outros
tipos de abordagem. Como ditaduras ou quem sabe um governo unificado. As pessoas
queriam salvadores, Deuses e não apenas heróis. Mas nem Jack ou Gabriel entendia.
Pena para eles. Melhor para ela.

Ajoelhou-se quando chegou ao local onde ambos os homens estavam de pé para prestar
contas sobre seus atos, ela sabia que estavam parados bem aqui quando a explosão
pegou a todos desprevenidos. Tinha hackeado o sistema interno para poder monitorar
tudo e não deixar nada para o acaso, ou todo o seu plano iria para o lixo. Todo o
dinheiro investido em contratar a Talon para colocar a bomba, todas as horas bancando
a boazinha, tudo iria valer de nada se ela errasse à hora de detonar a bomba. Tinha
pedido para fazer isso ela mesma, apenas para ter um pouco de prazer após tanto tempo
tendo que trabalhar para idiotas.

Não que fosse uma completa perda de tempo, isso lhe permitiu pegar DNA de Winston
para fazer engenharia reversa, de Lena para conseguir estudar como o corpo dela
conseguira se tornar atemporal e ainda mais, fora do tempo e de muitos outros com
quem havia trabalhado. Tudo em busca de aperfeiçoar o ser humano, de quebrar a
barreira da morte de uma vez por todas. Embora muitas vezes ela sentisse que estava
voltando ao invés de avançando, mas sabia que era assim mesmo, o gorila também
passava por isso e ainda achava ridículo ele lhe desejar. Era quase nojento. Se não fosse
lisonjeador. Era um limiar muito duplo.

Viu o corpo do homem começando a se regenerar e falhando, principalmente perto da


superfície onde a sua pele estava muito mais queimada e danificada, não restando muito
para que pudesse se construir. Por isso no chão, havia uma pilha de ossos e músculos
que não sabiam como se conectar direito, meio perdidos nas queimaduras e sem
qualquer cérebro para guiar o processo nato de regeneração. Por algum motivo que lhe
deixava confusa, a parte mais danificava havia ficado em seu tronco, deixando suas
pernas relativamente intactas. Assim como o fato de Jack não está em nenhum lugar
visível. Sabia que iria precisar do corpo dele também, mas não podia fazer nada com
relação a isso.

Retirou uma das suas penas, vendo um líquido prateado correndo no seu interior, um
líquido repleto de nanotecnologia biológica com o DNA reconstruído de Gabriel e o
insumo feito para modificá-lo em primeiro lugar. Só conseguido isso, porque Torby
simplesmente não havia lhe ouvido quando disse que aquilo era errado e não deveria
fazer as modificações, embora tivesse salvado as vidas deles em muitas ocasiões
diferentes com os tiros certeiros de Ana. Se ela não tivesse morrido em circunstância tão
comprometida, teria conseguido o DNA dela e uma forma de colocar a habilidade de
previsão que ela possuía. Mesmo que ela negasse.

Viu o corpo lutando para reconstruir a parte superior, mas não tinha com o que trabalhar,
balançou a cabeça de forma negativa percebendo o quanto era inferior a tecnologia
usada pelos Americanos. Se tivessem suado a base da Talon, como era o previsto em
primeiro lugar, Gabriel já teria totalmente completo. E não só um tronco repleto de
músculos tentando se conectar em uma base óssea. Despejou sua criação na parte baixa
do tronco, vendo-o começar a reagir quase imediatamente. A pele morena ganhou um
tom mais vívido e mais saudável, enquanto os órgãos internos perdidos começaram a
surgir enquanto a coluna avançava.

Isso significava que o sistema nervoso periférico estava funcionando, então algumas
funções mais primitivas também estavam. E ela sempre quis transar com Gabriel. Não
que tivesse algum problema com Torby ou Reinhardt, eles eram realmente muito bons
de cama, mas diziam que Gabriel era o melhor deles. Junto com Jack, mas eles sempre
estavam muito ocupados um com o outro para conseguir fazer sexo com eles. Ela até
toparia um a três se fossem muito veados para comê-la.

Por isso simplesmente desfez toda a sua armadura, ficando completamente nua, olhando
para o corpo que já tinha músculos e um pouco pele aqui e ali, começando a se juntar.
Era quase como se tivesse olhando um cadáver. Não que isso a incomodasse, na verdade,
era quase como se deixasse tudo ainda mais sexy. Começou a alisar o sexo do homem,
que começou a enrijecer em sua mão quando o crânio dele começou a se refazer, tinha
visto o cérebro e até mesmo os olhos ainda opacos. Masturbou aquele corpo algumas
vezes, sentindo o fluxo de sangue começar a aumentar, ao que sentia em seu toque e
também pelas informações de seu visor.

Passou a perna para o outro lado, enquanto descia em cima do membro ereto, soltando
um gemido. Gostava muito mais dos mortos do que dos vivos, afinal eles não tinham
qualquer dúvida do que deveriam fazer. Começou a cavalgar no exato momento em que
a pele começou a crescer para cima do peito do outro, parecendo pedaço de plástico
esticando-se em alguma superfície lisa. Por isso passou a mão no peito musculoso e sem
pelo daquele homem, deixando sua unha cravar fundo aponto de sair um pouco de
sangue. Seus movimentos aceleravam, enquanto via o rosto dele se retornando tirando
totalmente a graça do que estava fazendo.

Assim fechou os olhos, enquanto jogava a cabeça para cima, fazendo o sexo semimorto
de ele ir para o local correto. Ainda conseguia imaginar os músculos crus, tendões e
ossos se entrecruzando. Ainda conseguia imaginar o sangue pulsando aberto em um
coração que mal tinha costelas para se firmar. Soltou um gemido baixo e surdo,
enquanto ficava ainda mais molhada, mas não era o suficiente.

Sua mente retornou ao dia em que viu o seu primeiro cadáver, ela tinha completado
quinze anos e seu pai lhe levara ao trabalho para que pudesse descobrir o que era um
legista. Na época os Omnics não deixavam muito para que pudesse ser costurado ou
remendado, então havia mais legistas do que médicos cirurgiões. Seu pai lhe deixara
sozinha para ir cuidar de um problema em outro local do hospital e enquanto esperava,
vendo o corpo coberto com uma manta fina, percebeu uma ereção involuntária subindo
e foi a primeira vez que ficara excitada na vida.

Ela trancou a porta e levantou a saia para sentar no corpo, não era mais virgem na época,
não tinha porque ser. Assim cavalgou de maneira selvagem, igual estava fazendo
naquele corpo imóvel e frio, esperando apenas por um impulso elétrico para acordar.
Mas não estava satisfeita ainda. Precisava de um orgasmo verdadeiro do seu primeiro
sucesso em reviver um corpo. Não tinha qualquer dúvida que iria funcionar, tinham três
mentes geniais trabalhando juntas ali.

Praticamente gritou quando chegou ao seu orgasmo, jogando o corpo para trás, arfando
de maneira cansada. Levantou-se sentindo o seu corpo tremulo, enquanto ativava a
armadura Valkiria. Seus olhos eram frios enquanto observava aquele corpo, com um
sorriso satisfeito em seu rosto. Com um floreio simples um cajado apareceu em sua mão,
apontou no corpo frio no chão sentindo-se temerosa em acordá-lo, era tão perfeito tê-lo
morto, mas tinha que acordá-lo. Era o trabalho de sua vida. Assim ativou o cajado
vendo-o reagir imediatamente.

Começou a voar no exato momento em que o antigo soldado soltou um suspiro de vida,
muito parecido com o que ocorria nos filmes do Frankstein, embora nos livros não tinha
sido assim. Mesmo no alto percebeu quando o corpo começou a reagir à nanotecnologia,
fazendo sua massa se transformar em sombra, enquanto armas simplesmente pareciam
se forma de sua pele. Ela sorriu de maneira completa. Agora a bola estava com ele e
sabia que Gabriel Reyes era uma pessoa teimosa o suficiente para fazer aquilo funcionar.

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