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Universidade Estadual do Piauı́

Centro de Ciências da Natureza-CCN


Departamento de Fı́sica
Disciplina: Sociologia da educação.
Docente: Dailme Tavares

Lauda sobre o seminário: Como ser


membro de uma sociedade.

Componentes:
Ana Vitória Chaves dos Santos
Lucas de Assis Santos
Emanuel Victor Pereira Ribeiro
Samuel Victor Costa Carvalho
Jefferson Lima Silva

Teresina- PI
Agosto de 2019
Ana Vitória Chaves dos Santos
Lucas de Assis Santos
Emanuel Victor Pereira Ribeiro
Samuel Victor Costa Carvalho
Jefferson Lima Silva

Socialização: Como ser um membro


de uma sociedade.

Seminário apresentado à disciplina de soci-


ologia da educação, como requisito parcial
para aprovacão na referida a discilina minis-
trada ao curso de F´ısica.

Docente: Prof.Mr. Dailme Tavares

Teresina-PI
Janeiro de 2019
3

Socialização: Como Ser um Membro da Sociedade


(Analise feita por Ana Vitória)
A infância: componentes não sociais e sociais
O texto em analı́se possuı́ em sua fundamentalização a teria de Sigmund Freud a
qual teoriza padrão do desenvolvimento humano sendo estás as fases: oral, anal, Falica e
latência.
A primeira relação de experiencia que o individuo tem inicialmente, é com o próprio
corpo. Experimetando este a sensação de fome,desconforto fı́sico, conforto e prazer entre
outras em sua diversidade. E estas não tem um caráter social.
Percebe-se também que o meio estimula essas sensações no individuo. Sendo mol-
dados e condicionados as necessidades fisiológicas pelo meio externo. Surgindo padrões e o
organismo é forçado a se adaptar, e suas funções são modificadas colocando parametros e
condicionamentos as suas necessidades de seu organismo.
A ação de submeter o individuo a padrões tem como consequência a adaptação a
modificação o enquadramento de coisa naturais e espontâneas em algo padronizado.
Alimentação ou não alimentar: uma questão de fixação social
Mesmo sendo uma decisão individua a qual varia de mãe para mãe a sociedade
mostra influencias. Pois, a mesma pode ter a escolha de alimentar sempre que a criança
chora ou determinar horário como é o caso das mães que ao acabar a licença maternidade
são obrigadas a submeter seu bebês a determinados horário. Tendo ainda as que já fazem
isso pela questão da estética das mamas.
De qualquer forma é fácil perceber que o agente macrocosmo (a sociedade), o qual
age sobre o microscosmo o condiciona a tomar decisões pré determinadas mas nem todo
desenvolvimento é igual vária de macrocosmo para macrocosmo que o microcosmo está
inserido.
O que vale resoltar é que o macrocosmo é diferenciado de acordo com a cultura
do individuo. E esse agente invisı́vel que é a sociedade cria métodos de alimentaçao de
acordo com sua classe social e cultural.
O treinamento para o uso da toalete: a moita ou a ”inspiração”
As necessidades fisiológicas do individuo na infãncia é algo natural e espontâneo.
No entanto,ao atingir a faixa etária de 2 anos e 6 meses está acaba sendo submetida a
uma tarefa: defecar fora de casa.
Anteriormente, a serem submetidos a essa tarefa. È padronizado culturalmente,
o local e modo de usar o trono. muitas crianças são submetidas a punições por não
fazerem suas necessidades no local devido.Devido isto, o individuo é condicionado a um
corportamento e segue padrões até se enquadrar nos costumes.
Sendo a sociedade um agente invisı́vel o qual elabora essa iniciação do individuo
num mundo social. Os pais inicialmente, são responsáveis para mostrar esta realidade de
macrocosmo poderosa e misteriosa para o Ser.
4

Ao longo do processo o individuo absorve ao máximo que pode, sobre que seria
útil para o seu desenvolvimento o que tranforma o seu microcosmo.
(Analise feita por Jefferson)
A socialização: padrões relativos experimentados como absolutos
O processo por meio do qual o indiv´ıduo aprende a ser um membro da sociedade
é designado pelo nome de socialização. É a imposição de padrões sociais à conduta indi-
vidual. Esses padrões chegam mesmo a interferir nos processos fisiológicos do organismo.
Os padrões impostos durante o processo de socialização são altamente relativos. Depen-
dem não apenas das caracterı́sticas individuais dos adultos que cuidam da criança, mas
também dos vários grupamentos e classes sociais a que pertencem esses adultos.
O caráter absoluto com que os padrões sociais atingem a criança resulta de dois
fatos bastante simples: o grande poder que os adultos exercem numa situação como a que
se encontra a criança e a ignorância dessa sobre a existência de padrões alternativos.
Os adultos exercem um poder avassalador sobre a criança, por vários fatores como:
a dependência que as crianças tem deles e que temem seus castigos, os adultos apresentam-
lhe certo “mundo” e para a criança, esse “mundo” é o Mundo. Só posteriormente a mesma
descobre que existem alternativas fora desse “mundo”, que o “mundo” dos seus pais é
relativo no tempo e no espaço e que padrões diferentes podem ser adotados. Só então o
indivı́duo toma conhecimento da relatividade dos padrões e dos mundos sociais.
A iniciação da criança: o mundo transforma-se em seu mundo
Pela “visão policialesca”, a socialização é vista principalmente como uma série de
controles exercidos de fora e apoiada por algum sistema de recompensas e castigos. Por
outro ângulo,a socialização pode ser considerada um processo de iniciação por meio do
qual a criança pode desenvolver-se e expandir-se a fim de ingressar num mundo que está
ao seu alcance.
Sob este ponto de vista a socialização constituiu parte essencial do processo de
humanização integral e plena realização do potencial do indivı́duo. No curso do processo
de socialização este mundo torna-se inteligı́vel. A criança penetra nesse mundo e adquire
capacidade de participar dele. Ele se transforma no “seu mundo”.
A linguagem, o pensamento, a reflexão e a “fala respondona” O veı́culo primordial
da socialização, especialmente sob o do ponto de vista, é a linguagem. Ao assenhorear-
se da linguagem, a criança aprende a transmitir e reter certos significados socialmente
reconhecidos. Adquire a capacidade de pensar abstratamente e a capacidade de refletir.
A socialização é um processo de configuração e/ou moldagem. A criança é confi-
gurada pela sociedade, é por ela moldada de forma a fazer dela um membro reconhecido e
participante. Mas, a criança não é uma vı́tima passiva da socialização. Resiste à mesma,
dela participa e nela colabora de forma variada.
A socialização é um processo recı́proco, visto que afeta não apenas o indivı́duo
socializando, mas também os socializantes. É necessário admitir que há limites para a
socialização. Essas limitações estão fixadas no organismo da criança. O estado atual do
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conhecimento cientı́fico não nos permite traçar limites precisos da socialização. Todavia,
é muito importante que não nos esqueçamos de que esse limite existe.
(Analise feita por Lucas de Assis)
O mecanismo essencial para o desenvolvimento da socialização consiste num pro-
cesso de interação e identificação com os “outros”; no qual é decisivo o momento em que
a criança aprende a “tomar a atitude dos outros”.
Isso significa que a criança não só aprende a reconhecer certa atitude de uma
pessoa e a compreender seu sentindo, mas também aprende a toma – la ela mesma;
essa fase especifica da socialização terá se desenvolvida com êxito quando a criança tiver
aprendido a tomar a mesma atitude “analisada” consigo mesma ( até na ausência da mãe,
por exemplo).
O que a mãe transmite ao filho não é apenas uma série de atitudes, mas sim um
padrão geral de conduta que pode ser designado como “papel de mãe”; no qual a criança
aprende não só a tomar atitudes especificas, mas assumir os respectivos papéis.Além da
função de aprendizagem generalizada realizada através do ato de “desempenhar” papéis,
esse mesmo processo pode vir a transmitir significados sociais “ verdadeiros”.
A maneira pela qual uma criança (no futuro) virá a desempenhar um papel de
policial (por exemplo) dependerá exclusivamente do significado que esse papel assume em
seu ambiente social imediato.
George Herbert Mead designa os grandes “protagonistas” do drama da socialização
como os “outros significativos”.
São as pessoas que com maior frequência se tornam o objeto da interaçao da
criança, com as quais mantem relações emocionais mais intensas e cujas atitudes assumem
importância crucial na situação em que a mesma se encontra (o que acontecerá com a
criança dependerá exclusivamente de quem ou que sejam esses outros significativos).
Num sentido bastante real, eles são o mundo social/real da criança; mas à medida
que prossegue a socialização, a criança começa a compreender que essas atitudes e papéis
se ligam a uma realidade muito mais ampla.Interiorização é um dos termos que podemos
utilizar para definir a socialização; esse termo significa que o mundo social, com sua
multiplicidade de significados, passa a interiorizar-se na consciência da criança.
Aquilo que era anteriormente experimentado como alguma coisa existente fora
dela agora pode também ser experimentado dentro dela. Através de um complicado
processo de reciprocidade e reflexão, certa simetria se estabelece entre o mundo interior
do individuo e o mundo social externo, no qual o mesma esta sendo socializado. O
fenômeno é claramente ilustrado pelo fato do que costumamos chamamos de consciência
(a consciência é basicamente é a interiorização dos comandos e proibições de ordem moral
vindos do exterior).
(Analise feita por emanuel)
O desenvolvimento da criança em sua infância e o processo de socialização
A consciência é basicamente a interiorização (ou melhor, a presença interiorizada)
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dos comandos e proibições de ordem moral vindos do exterior. Na criança, à medida que
a socialização foi levada adiante, ela passa a identificar-se com esses postulados morais,
e ao identificar-se com eles realiza sua interiorização. A interiorização relaciona-se com o
controle de conduta individual.
É só por meio da interiorização das vozes dos outros que podemos falar a nós
mesmos. Se ninguém nos tivesse dirigido uma mensagem significativa vinda de fora, em
nosso interior reinaria o silêncio. É só através dos outros que podemos descobrir-nos
a nós mesmos. Sabendo da importância do processo de comunicação em uma criança, é
necessário deixar claro que o crescimento do organismo impõe certos limites à socialização.
Por exemplo quanto a ensinar linguagem a uma criança de um mês ou matemática
a uma criança de 2 anos. Porém, não se pode cair no erro de imaginar que o biológico
dita o perı́odo de infância de uma pessoa. Pode haver sim um acordo entre os biólogos
e psicólogos baseados no desenvolvimento da mente para determinar perı́odos, mas o
sociólogo deve insistir que é a construção social que define a infância.
A importância da infância foi só vista nos tempos modernos. Encontra-se o valor
da criança tanto nas crenças quanto na legislação. Hoje em dia prevalece nas sociedades
modernas a opinião quase universal de que as crianças não podem ficar sujeitas aos pre-
ceitos gerais da lei penal. Não faz muito tempo que as crianças eram consideradas apenas
adultos em miniatura, o que se exprimia de forma patente na forma de vesti-las. Hoje as
crianças utilizam trajes singulares a elas.
Um ponto a ser considerado é a crença na inocência da criança, a crença de que
a criança deve ser protegida contra certos aspectos da vida, um bom exemplo é o mito
da “Cegonha”, que oculta uma verdade às crianças sobre a reprodução humana. Essa
preocupação foi ganha recentemente, uma vez que em séculos passados as crianças eram
vistas como adultos em miniatura, já frequentavam festas e eventos junto com os adultos
e trabalhavam com seus pais.
O conceito do que deve ser a infância de uma pessoa difere entre as culturas, o que
pode ser sensato a uma, pode não ser para outra.
Um exemplo tem-se em Esparta e Atenas, duas cidades-estado que possuı́am dife-
rentes conceitos de infância, enquanto Atenas preferia cuidar das crianças para que elas se
tornassem jovens habilitados tanto para a filosofia, poesia quanto para a arte da guerra,
Esparta se preocupava em desenvolver na criança apenas a disciplina, a obediência e a bra-
vura fı́sica. Observa-se que o processo de socialização em Esparta desenvolvia indivı́duos
totalmente diferentes daqueles de Atenas.
É necessário o processo de socialização para que a criança adquira a capacidade
de falar a si mesma. Isso se deve ao fato de que internamente existe o EU e o ME, que
são os parceiros nesse tipo de conversação. O EU representa a consciência espontânea
da individualidade que todos temos, já o ME representa a parte da individualidade que
foi formada pela sociedade. Em diversas situações sempre há uma conversa entre tais
individualidades, quase sempre um se sobressaindo sobre o outro.
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(Analise feita por samuel)


Sociedade diferentes, identidades diferentes: a socialização americana e socialização
soviética
Quando se fala em nação e caracterı́sticas individuais existentes em um grupo
social, toma o critério de identidade de uma sociedade. Esse processo de identificação
desses povos é determinado pelos padrões de conduta, ou seja, segundo a identidade
especı́fica de cada povo.
Ao falar de caracterı́sticas especı́ficas, temos como exemplo a socialização Ameri-
cana e a socialização soviética. A socialização americana tem padrões que foram identifi-
cados e firmados segundo caracterı́sticas como, o processo de independência, realizações
pessoais e a seriedade dos americanos em atenderem os conceitos de valor dessa sociedade
e quando um indivı́duo não segue esses padrões logo sofre castigos, como, sentimentos de
fracasso por não conseguir atender a esses valores tão importantes dessa sociedade.
E a socialização soviética é firmada na disciplina, lealdade e cooperação, visando
a construção e formação do indivı́duo em sociedade. O objetivo desse povo é conseguir
uma identidade socialista diferente dos Estados Unidos, a sociedade soviética montou um
processo de socialização e conduta firmado no ”o novo homem socialista”, pois atende às
necessidades dessa sociedade.
Socialização secundária: o ingresso em novos mundos
Ao entendermos o processo de socialização, tomamos consciência que o mesmo
nunca acaba, pois esse processo é constante na vida dos indivı́duos. A sociologia dita a
distinção entre a socialização primária e socialização secundária. Socialização primária é
onde a criança aprende e interioriza caracterı́sticas da sociedade na qual ela vive e com
isso aprende regras básicas, como moral e comportamentos de grupos existentes. Tendo
como valor primordial o indivı́duo e as marcas profundas em toda a sua vida, já que é
nesse momento que se constrói os primeiros pensamentos individuais.
Socialização secundária é todo e qualquer ação de aprendizagem subsequente que
introduz um indivı́duo já socializado em novos padrões e ideias de mundo e sobre a
sua sociedade, como, na escola, nos grupos de amigos e amigas, existindo um processo
de aprendizagem e de expectativas existentes em cada sociedade ou grupo no qual esse
indivı́duo é inserido socialmente.
Relacionamento com os indiv´ıduos e com o universo social
Para o processo de socialização o contato com outro indivı́duo é imprescindı́vel, pois
influencia na modificação do microcosmo individual das pessoas. E toda a socialização,
seja, primária ou secundária mantém uma relação com o macrocosmo. Nesse sentido, o
método da vivência é o maior processo de aprendizagem de uma sociedade e essas ações
aprendidas tem grande valor de relevância em nossas decisões e crenças.
A socialização liga o microcosmo e o macrocosmo. Esse andamento tem inı́cio na
relação do indivı́duo a se conectar com os outros integrantes do universo e depois disso,
os valores humanos carregam consigo essa relação de pessoa e mundo que mantem base
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vitalı́cia em sua vida e sua vivência.


Introdução
Socialização: Como Ser um Membro da Sociedade
(Analise feita por Ana Vitória)
A infância: componentes não sociais e sociais
O texto em analı́se possuı́ em sua fundamentalização a teria de Sig-
mund Freud a qual teoriza padrão do desenvolvimento humano sendo estás
as fases: oral, anal, Falica e latência.
A primeira relação de experiencia que o individuo tem inicialmente, é
com o próprio corpo. Experimetando este a sensação de fome,desconforto
fı́sico, conforto e prazer entre outras em sua diversidade. E estas não
tem um caráter social.
Percebe-se também que o meio estimula essas sensações no indivi-
duo. Sendo moldados e condicionados as necessidades fisiológicas pelo
meio externo. Surgindo padrões e o organismo é forçado a se adaptar, e
suas funções são modificadas colocando parametros e condicionamentos
as suas necessidades de seu organismo.
A ação de submeter o individuo a padrões tem como consequência a
adaptação a modificação o enquadramento de coisa naturais e espontâneas
em algo padronizado.
Alimentação ou não alimentar: uma questão de fixação social
Mesmo sendo uma decisão individua a qual varia de mãe para mãe a
sociedade mostra influencias. Pois, a mesma pode ter a escolha de ali-
mentar sempre que a criança chora ou determinar horário como é o caso
das mães que ao acabar a licença maternidade são obrigadas a submeter
seu bebês a determinados horário. Tendo ainda as que já fazem isso pela
questão da estética das mamas.
De qualquer forma é fácil perceber que o agente macrocosmo (a so-
ciedade), o qual age sobre o microscosmo o condiciona a tomar decisões
pré determinadas mas nem todo desenvolvimento é igual vária de macro-
cosmo para macrocosmo que o microcosmo está inserido.
O que vale resoltar é que o macrocosmo é diferenciado de acordo
com a cultura do individuo. E esse agente invisı́vel que é a sociedade cria
métodos de alimentação de acordo com sua classe social e cultural.
O treinamento para o uso da toalete: a moita ou a ”inspiração”
As necessidades fisiológicas do individuo na infãncia é algo natural
e espontâneo. No entanto,ao atingir a faixa etária de 2 anos e 6 meses
está acaba sendo submetida a uma tarefa: defecar fora de casa.
Anteriormente, a serem submetidos a essa tarefa. È padronizado
culturalmente, o local e modo de usar o trono. muitas crianças são
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submetidas a punições por não fazerem suas necessidades no local de-


vido.Devido isto, o individuo é condicionado a um corportamento e segue
padrões até se enquadrar nos costumes.
Sendo a sociedade um agente invisı́vel o qual elabora essa iniciação
do individuo num mundo social. Os pais inicialmente, são responsáveis para
mostrar esta realidade de macrocosmo poderosa e misteriosa para o Ser.
Ao longo do processo o individuo absorve ao máximo que pode, sobre
que seria útil para o seu desenvolvimento o que tranforma o seu micro-
cosmo.
(Analise feita por Jefferson)
A socialização: padrões relativos experimentados como absolutos
O processo por meio do qual o indivı́duo aprende a ser um membro da
sociedade é designado pelo nome de socialização. É a imposição de padrões
sociais à conduta individual. Esses padrões chegam mesmo a interferir
nos processos fisiológicos do organismo. Os padrões impostos durante o
processo de socialização são altamente relativos. Dependem não apenas
das caracterı́sticas individuais dos adultos que cuidam da criança, mas
também dos vários grupamentos e classes sociais a que pertencem esses
adultos.
O caráter absoluto com que os padrões sociais atingem a criança
resulta de dois fatos bastante simples: o grande poder que os adultos
exercem numa situação como a que se encontra a criança e a ignorância
dessa sobre a existência de padrões alternativos.
Os adultos exercem um poder avassalador sobre a criança, por vários
fatores como: a dependência que as crianças tem deles e que temem seus
castigos, os adultos apresentam-lhe certo “mundo” e para a criança, esse
“mundo” é o Mundo. Só posteriormente a mesma descobre que existem
alternativas fora desse “mundo”, que o “mundo” dos seus pais é relativo
no tempo e no espaço e que padrões diferentes podem ser adotados. Só
então o indivı́duo toma conhecimento da relatividade dos padrões e dos
mundos sociais.
A iniciação da criança: o mundo transforma-se em seu mundo
Pela “visão policialesca”, a socialização é vista principalmente como
uma série de controles exercidos de fora e apoiada por algum sistema
de recompensas e castigos. Por outro ângulo,a socialização pode ser
considerada um processo de iniciação por meio do qual a criança pode
desenvolver-se e expandir-se a fim de ingressar num mundo que está ao
seu alcance.
Sob este ponto de vista a socialização constituiu parte essencial
do processo de humanização integral e plena realização do potencial
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do indivı́duo. No curso do processo de socialização este mundo torna-


se inteligı́vel. A criança penetra nesse mundo e adquire capacidade de
participar dele. Ele se transforma no “seu mundo”.
A linguagem, o pensamento, a reflexão e a “fala respondona” O
veı́culo primordial da socialização, especialmente sob o do ponto de vista,
é a linguagem. Ao assenhorear-se da linguagem, a criança aprende a
transmitir e reter certos significados socialmente reconhecidos. Adquire
a capacidade de pensar abstratamente e a capacidade de refletir.
A socialização é um processo de configuração e/ou moldagem. A
criança é configurada pela sociedade, é por ela moldada de forma a fazer
dela um membro reconhecido e participante. Mas, a criança não é uma
vı́tima passiva da socialização. Resiste à mesma, dela participa e nela
colabora de forma variada.
A socialização é um processo recı́proco, visto que afeta não ape-
nas o indivı́duo socializando, mas também os socializantes. É necessário
admitir que há limites para a socialização. Essas limitações estão fixa-
das no organismo da criança. O estado atual do conhecimento cientı́fico
não nos permite traçar limites precisos da socialização. Todavia, é muito
importante que não nos esqueçamos de que esse limite existe.
(Analise feita por Lucas de Assis)
O mecanismo essencial para o desenvolvimento da socialização con-
siste num processo de interação e identificação com os “outros”; no qual
é decisivo o momento em que a criança aprende a “tomar a atitude dos
outros”.
Isso significa que a criança não só aprende a reconhecer certa ati-
tude de uma pessoa e a compreender seu sentindo, mas também aprende
a toma – la ela mesma; essa fase especifica da socialização terá se de-
senvolvida com êxito quando a criança tiver aprendido a tomar a mesma
atitude “analisada” consigo mesma ( até na ausência da mãe, por exemplo).
O que a mãe transmite ao filho não é apenas uma série de atitudes,
mas sim um padrão geral de conduta que pode ser designado como “papel
de mãe”; no qual a criança aprende não só a tomar atitudes especificas,
mas assumir os respectivos papéis.Além da função de aprendizagem gene-
ralizada realizada através do ato de “desempenhar” papéis, esse mesmo
processo pode vir a transmitir significados sociais “ verdadeiros”.
A maneira pela qual uma criança (no futuro) virá a desempenhar um
papel de policial (por exemplo) dependerá exclusivamente do significado
que esse papel assume em seu ambiente social imediato.
George Herbert Mead designa os grandes “protagonistas” do drama
da socialização como os “outros significativos”.
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São as pessoas que com maior frequência se tornam o objeto da


interação da criança, com as quais mantem relações emocionais mais in-
tensas e cujas atitudes assumem importância crucial na situação em que
a mesma se encontra (o que acontecerá com a criança dependerá exclu-
sivamente de quem ou que sejam esses outros significativos).
Num sentido bastante real, eles são o mundo social/real da criança;
mas à medida que prossegue a socialização, a criança começa a compre-
ender que essas atitudes e papéis se ligam a uma realidade muito mais
ampla.Interiorização é um dos termos que podemos utilizar para definir
a socialização; esse termo significa que o mundo social, com sua multipli-
cidade de significados, passa a interiorizar-se na consciência da criança.
Aquilo que era anteriormente experimentado como alguma coisa
existente fora dela agora pode também ser experimentado dentro dela.
Através de um complicado processo de reciprocidade e reflexão, certa si-
metria se estabelece entre o mundo interior do individuo e o mundo social
externo, no qual o mesma esta sendo socializado. O fenômeno é clara-
mente ilustrado pelo fato do que costumamos chamamos de consciência
(a consciência é basicamente é a interiorização dos comandos e proibições
de ordem moral vindos do exterior).
(Analise feita por emanuel)
O desenvolvimento da criança em sua infância e o processo de socialização
A consciência é basicamente a interiorização (ou melhor, a presença
interiorizada) dos comandos e proibições de ordem moral vindos do exte-
rior. Na criança, à medida que a socialização foi levada adiante, ela passa
a identificar-se com esses postulados morais, e ao identificar-se com eles
realiza sua interiorização. A interiorização relaciona-se com o controle
de conduta individual.
É só por meio da interiorização das vozes dos outros que podemos fa-
lar a nós mesmos. Se ninguém nos tivesse dirigido uma mensagem significa-
tiva vinda de fora, em nosso interior reinaria o silêncio. É só através dos
outros que podemos descobrir-nos a nós mesmos. Sabendo da importância
do processo de comunicação em uma criança, é necessário deixar claro
que o crescimento do organismo impõe certos limites à socialização.
Por exemplo quanto a ensinar linguagem a uma criança de um mês
ou matemática a uma criança de 2 anos. Porém, não se pode cair no erro
de imaginar que o biológico dita o perı́odo de infância de uma pessoa.
Pode haver sim um acordo entre os biólogos e psicólogos baseados no
desenvolvimento da mente para determinar perı́odos, mas o sociólogo deve
insistir que é a construção social que define a infância.
A importância da infância foi só vista nos tempos modernos. Encontra-
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se o valor da criança tanto nas crenças quanto na legislação. Hoje em


dia prevalece nas sociedades modernas a opinião quase universal de que
as crianças não podem ficar sujeitas aos preceitos gerais da lei penal.
Não faz muito tempo que as crianças eram consideradas apenas adultos
em miniatura, o que se exprimia de forma patente na forma de vesti-las.
Hoje as crianças utilizam trajes singulares a elas.
Um ponto a ser considerado é a crença na inocência da criança,
a crença de que a criança deve ser protegida contra certos aspectos
da vida, um bom exemplo é o mito da “Cegonha”, que oculta uma ver-
dade às crianças sobre a reprodução humana. Essa preocupação foi ganha
recentemente, uma vez que em séculos passados as crianças eram vistas
como adultos em miniatura, já frequentavam festas e eventos junto com
os adultos e trabalhavam com seus pais.
O conceito do que deve ser a infância de uma pessoa difere entre
as culturas, o que pode ser sensato a uma, pode não ser para outra.
Um exemplo tem-se em Esparta e Atenas, duas cidades-estado que
possuı́am diferentes conceitos de infância, enquanto Atenas preferia cui-
dar das crianças para que elas se tornassem jovens habilitados tanto para
a filosofia, poesia quanto para a arte da guerra, Esparta se preocupava
em desenvolver na criança apenas a disciplina, a obediência e a bravura
fı́sica. Observa-se que o processo de socialização em Esparta desenvolvia
indivı́duos totalmente diferentes daqueles de Atenas.
É necessário o processo de socialização para que a criança adquira
a capacidade de falar a si mesma. Isso se deve ao fato de que internamente
existe o EU e o ME, que são os parceiros nesse tipo de conversação. O
EU representa a consciência espontânea da individualidade que todos te-
mos, já o ME representa a parte da individualidade que foi formada pela
sociedade. Em diversas situações sempre há uma conversa entre tais indi-
vidualidades, quase sempre um se sobressaindo sobre o outro.
(Analise feita por samuel)
Sociedade diferentes, identidades diferentes: a socialização ameri-
cana e socialização soviética
Quando se fala em nação e caracterı́sticas individuais existentes
em um grupo social, toma o critério de identidade de uma sociedade. Esse
processo de identificação desses povos é determinado pelos padrões de
conduta, ou seja, segundo a identidade especı́fica de cada povo.
Ao falar de caracterı́sticas especı́ficas, temos como exemplo a socialização
Americana e a socialização soviética. A socialização americana tem padrões
que foram identificados e firmados segundo caracterı́sticas como, o pro-
cesso de independência, realizações pessoais e a seriedade dos americanos
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em atenderem os conceitos de valor dessa sociedade e quando um indivı́duo


não segue esses padrões logo sofre castigos, como, sentimentos de fra-
casso por não conseguir atender a esses valores tão importantes dessa
sociedade.
E a socialização soviética é firmada na disciplina, lealdade e cooperação,
visando a construção e formação do indivı́duo em sociedade. O objetivo
desse povo é conseguir uma identidade socialista diferente dos Estados
Unidos, a sociedade soviética montou um processo de socialização e con-
duta firmado no ”o novo homem socialista”, pois atende às necessidades
dessa sociedade.
Socialização secundária: o ingresso em novos mundos
Ao entendermos o processo de socialização, tomamos consciência
que o mesmo nunca acaba, pois esse processo é constante na vida dos in-
divı́duos. A sociologia dita a distinção entre a socialização primária e
socialização secundária. Socialização primária é onde a criança aprende
e interioriza caracterı́sticas da sociedade na qual ela vive e com isso
aprende regras básicas, como moral e comportamentos de grupos exis-
tentes. Tendo como valor primordial o indivı́duo e as marcas profundas
em toda a sua vida, já que é nesse momento que se constrói os primeiros
pensamentos individuais.
Socialização secundária é todo e qualquer ação de aprendizagem
subsequente que introduz um indivı́duo já socializado em novos padrões e
ideias de mundo e sobre a sua sociedade, como, na escola, nos grupos de
amigos e amigas, existindo um processo de aprendizagem e de expectativas
existentes em cada sociedade ou grupo no qual esse indivı́duo é inserido
socialmente.
Relacionamento com os indivı́duos e com o universo social
Para o processo de socialização o contato com outro indivı́duo é
imprescindı́vel, pois influencia na modificação do microcosmo individual
das pessoas. E toda a socialização, seja, primária ou secundária mantém
uma relação com o macrocosmo. Nesse sentido, o método da vivência é o
maior processo de aprendizagem de uma sociedade e essas ações aprendidas
tem grande valor de relevância em nossas decisões e crenças.
A socialização liga o microcosmo e o macrocosmo. Esse andamento
tem inı́cio na relação do indivı́duo a se conectar com os outros integran-
tes do universo e depois disso, os valores humanos carregam consigo essa
relação de pessoa e mundo que mantem base vitalı́cia em sua vida e sua
vivência.
Referências Bibliográficas

[1] FORACCHI, Marialice Mencarini; SOUZA, Jos é Martins. Sociologia e


sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1977.

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