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ENGENHARIA
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Aula 5 – Estruturas DE
ESTRUTURAS de Madeira
MADEIRA
Tópico: Dimensionamento e
Projeto Prof.
de Estruturas de Madeira
MSc. José Eloim
RESISTÊNCIA DE CÁLCULO
- pregos - 3 mm - diâmetro - 3d
- parafusos - 10 mm - espessura - e > 4 mm nas pontes
- cavilhas - 16 mm - e > 3 mm (outras)
- mínimo de 2 pinos por ligação
Esbeltez máxima:
De acordo com a NBR 7190, as cavilhas podem ser feitas com madeiras duras
- peças comprimidas - L0 < 40.h = 140
da classe C60 ou com madeiras moles impregnadas por resina, para aumento de capacidade
resistente. Para fins estruturais são empregadas apenas as cavilhas torneadas nos diâmetros - peças tracionadas - L0 < 50.h = 173
a partir de 16 mm.
AÇÕES
De acordo com a NBR 8681 as forças são designadas por ações diretas e
as deformações impostas por ações indiretas. Em função de sua
variabilidade no tempo, as ações podem ser classificadas como:
• Ações permanentes;
• Ações variáveis;
• Ações excepcionais.
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Onde:
𝐹𝐺𝑖,𝑘 , é o valor característico das ações permanentes
𝐹𝑄𝑖,𝑘 , , é o valor característico da ação variável considerada principal
em um determinado caso de carregamento,
0𝑗 . 𝐹𝑄𝑖,𝑘 é o valor reduzido de combinação de cada uma das ações
variáveis e
0𝑗 é o fator de combinação correspondente a cada uma das ações
variáveis.
Para cargas variáveis de curta duração consideradas como ação
variável principal, a NBR7190/97 permite a redução para 75% da
solicitação no estado limite último. Logo, a combinação última normal é
AÇÕES PERMANENTES
Obs: a tensão solicitante de projeto deve ser calculada considerando a área líquida da
seção, sendo descontadas as áreas projetadas dos furos e entalhes executados na
madeira para a instalação dos elementos de ligação.
ESTRUTURAS DE
Não se considera a resistência a tração normal às fibras para fins de projeto estrutural
ft0 ft 90
f t
f t0 sen2 f t90 cos2
Eq. de Hankinson
ELEMENTOS TRACIONADOS – EXERCÍCIO 1
Solução
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Kgf/cm²
F = 8311,69 Kgf
ELEMENTOS COMPRIMIDOS - FLAMBAGEM
= índice de esbeltez
L
o
imin L0 = comprimento teórico de referência
imin = raio de giração mínimo da seção transversal
I
i min
A
ESTRUTURAS DE
ESTRUTURAS MADEIRA
DEMADEIRA
Para as peças curtas, definidas pelo índice de esbeltez 40 , que na situação de projeto
são admitidas como solicitadas apenas à compressão simples, dispensa-se a
consideração de eventuais efeitos de flexão.
ELEMENTOS CURTOS COMPRIMIDOS
fc0 fc90
f c
f c0 sen2 f c90 cos2
Eq. de Hankinson
PEÇAS COMPRIMIDAS - FLAMBAGEM
peça. 𝜎 𝜎𝑛𝑑
+ 𝑚𝑑
1
𝑓𝑐𝑜𝑑 𝑓𝑐𝑜𝑑
Nd = valor de cálculo da tensão de compressão devida à força normal de compressão
ESTRUTURAS
Md = valor de cálculo da tensão de compressão devida ao momento fletor calculado por:
𝐹𝐸 ² . Eco,ef . 𝐼 𝑀
M d = N d .ed 𝑒𝑑 = 𝑒1 .(𝐹 −𝑁 ) 𝐹𝐸 = 𝑒1 = 𝑒𝑖 +𝑒𝑎 𝑒𝑖 = 𝑁 𝑑
𝐸 𝑑 𝐿0 ² 𝑑
Nd Md
𝜎𝑛𝑑 = 𝜎𝑚𝑑 = .y
ea = L0/300 (excentricidade acidental mínima) 𝐴 𝐼
ei > h/30 (excentricidade inicial devido a presença do momento, para treliças
considerar como 0)
PEÇAS COMPRIMIDAS - FLAMBAGEM 22
∅ . [𝑁𝑔𝑘 + Ψ1 + Ψ2 . 𝑁𝑞𝑘 ]
𝑐= 1 2 1
𝐹𝐸 − [𝑁𝑔𝑘 + Ψ1 + Ψ2 . 𝑁𝑞𝑘 ]
Exemplo 1
Uma caixa d’água pesando constantemente 4000 N (considerar
como carga permanente) será suportada por 4 pés feitos de peças
de madeira com as fibras no sentido vertical. Dimensione os pés.
Dados:
Madeira de Dicotiledônea C40;
ESTRUTURAS DE MADEIRA
SOLUÇÃO
1. Cálculo da Tensão Resistente
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Kgf/cm²
Exemplo 2
Uma barra vertical quadrada (10X10) cm² serve de apoio em um sistema
de sustentação da carga vertical de uma parede. Verifique se suportará o
carregamento.
Dados:
- N é composta por:
ESTRUTURAS DE MADEIRA
- Carga permanente → 1200 N; Carga acidental principal, de longa duração → 560 N; Vento
→ 440 N
- Madeira: Conífera C30,
- Umidade classe (1).
PEÇAS COMPRIMIDAS - EXEMPLOS 24
SOLUÇÃO
1. Calculo do índice de Esbeltes (λ)
ESTRUTURAS DE MADEIRA
I
Md
σ c1,d W t 2,d
Md
Wt
W c
y
I Wt
y
c t2
c1
FLEXÃO SIMPLES - EXERCICIO
1 - Calcular a altura necessária para uma viga, cuja largura é de 6cm, e está
submetida a um carregamento permanente, uniformemente distribuída, de
82 N/m, e a uma carga concentrada permanente de 160 N, no ponto médio
do vão de 5,80m, conforme a figura.
Dados:
Madeira: Folhosa C40,
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Solução
2. Esforços Atuantes
FLEXÃO SIMPLES - EXERCICIO
3. Tensões Atuantes
ESTRUTURAS DE MADEIRA
4. Condição de segurança
VIGAS - SOLICITAÇÕES NORMAIS 9
Nas seções submetidas a momento fletor cujo plano de ação não contém um de seus
eixos centrais de inércia, a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das
duas condições seguintes, tanto em relação às tensões de tração quanto às de
compressão:
DE MADEIRA
Mx,d
k
My,d
1
Mx,d
My,d
1
kM
f M f f f
Curso: ESTRUTURAS
wd wd wd wd
O fator kM leva em conta o fato de que nem sempre a resistência se esgota quando a
tensão combinada máxima atuando em um vértice de seção atinge a tensão resistente.
VIGAS - SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS 10
Nas vigas submetidas à flexão com força cortante, a condição de segurança em relação
DE MADEIRA
peça
Em vigas de seção transversal retangular, de largura b e altura h , tem-se:
Curso: ESTRUTURAS
3
Vd
d
2 b.h
ESTRUTURAS
Nas vigas de altura h que recebem cargas concentradas, que produzem tensões de
compressão nos planos longitudinais, a uma distância a < 2h do eixo do apoio, o cálculo
das tensões de cisalhamento pode ser feito com uma força cortante reduzida de valor:
a
V redV
2h
VIGAS - SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS 11
3 V d h
d
2 bh1 h1
ESTRUTURAS
L1 Eco,ef Eco,ef
ou então,
f c1d
L1
M
b
M co,d
b
ESTABILIDADE LATERAL EM VIGAS– EXERCÍCIO 1
2ª categoria;
Local com predominância de pessoas;
Materiais frágeis ligados à estrutura;
80N/m
ESTABILIDADE LATERAL EM VIGAS– EXERCÍCIO 1
N/cm²
N/cm²
N/cm²
ESTABILIDADE LATERAL EM VIGAS– EXERCÍCIO 1
2. Verificação do Estado Limite Último - Cortante
A flecha efetiva, determinada pela soma das parcelas devidas à carga permanente e à
carga acidental não pode superar 1/200, nem 1/100 do comprimento dos balanços
correspondentes.
DE MADEIRA
Nas construções em que haja materiais frágeis ligados à estrutura, as flechas totais, não
devem superar 1/350 dos vãos, nem 1/175 do comprimento dos balanços
ESTRUTURAS
correspondentes. As flechas devidas apenas às ações variáveis não devem superar 1/300
ou 1/150 do comprimento dos balanços correspondentes, nem valor absoluto de 15 mm.
ESTRUTURAS DE MADEIRA FLECHA
SOLICITAÇÕES NORMAIS – FLEXÃO COMPOSTA 16
FLEXO-TRAÇÃO
DE MADEIRA
Nt ,d k M Mx,d My,d 1
My,d
Nt ,d Mx,d
k M 1
f to ,d f to ,d f to ,d
Curso: ESTRUTURAS
f to ,d f to ,d f to ,d
FLEXO-COMPRESSÃO
DE MADEIRA
2 2
Nc ,d k Mx,d
My,d
1 Nc ,d Mx,d k My,d
1
f M f
f M
Curso: ESTRUTURAS
TORÇÃO
ruptura por tração normal às fibras decorrente do estado múltiplo de tensões atuante.
T ,d f vo,d
Curso: ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
LIGAÇÕES
n0 =8+(2/3 (n-8))
1. Diâmetro do pino
1.1. Determinar a espessura convencional da madeira (t)
ESTRUTURAS DE MADEIRA
2. Comprimento do prego
Escolher bitolas de pregos a ser verificadas. Nomenclatura (10.d [10.mm] x
L [mm]). Bitolas escolhidas em catálogo para serem verificadas: (44X100);
(44x94); (44x84)
LIGAÇÕES - EXERCICIO
Será utilizado o prego (44 X 94) por ter comprimento maior que o
mínimo requerido e menor que a soma das espessuras das
peças. Portanto: