Sie sind auf Seite 1von 119

MANU AL DE TRANSPORTES

SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO

ÍNDICE

5.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 5


5.2 ESCOPO .................................................................................................................................................... 5
5.3 RESULTADOS ESPERADOS ......................................................................................................................... 5
5.4 INSPEÇÃO DE CAMINHÃO TANQUE ........................................................................................................... 6
5.4.1 Novos equipamentos e renovação de Check List ........................................................................................ 6
5.5 ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TODOS OS VEÍCULOS – PADRÃO SINDICOM .................................................. 8
5.5.1 Documentação ............................................................................................................................................ 8
5.5.2 EPI’s / Trajes mínimos (conforme NBR 9735) .............................................................................................. 9
5.5.3 Equipamentos ........................................................................................................................................... 10
5.5.4 Simbologia de Produtos Perigosos - Rótulos de Risco e Painéis de Segurança ......................................... 11
5.5.5 Extintores de Incêndio (pqs 8 Kg - 2 Unidades) ......................................................................................... 13
5.5.6 Ligação Tanque X Chassi ........................................................................................................................... 14
5.5.7 Tubulação de saída / fecho rápido ............................................................................................................ 14
5.5.8 Válvula de fundo ....................................................................................................................................... 15
5.5.9 Ausência de vazamentos ........................................................................................................................... 16
5.5.10 Instalações elétricas ............................................................................................................................. 16
5.5.11 Aterramento ......................................................................................................................................... 16
5.5.12 Pneus .................................................................................................................................................... 17
5.5.13 Conjunto de equipamentos para situações de emergência ................................................................. 17
5.5.14 Capacidade dos compartimentos demarcada ...................................................................................... 18
5.5.15 Pisos antiderrapantes ........................................................................................................................... 19
5.5.16 Dispositivo de alívio de pressão e vácuo .............................................................................................. 19
5.5.17 Setas soldadas ou lacradas .................................................................................................................. 19
5.5.18 Balde de alumínio com cordoalha ........................................................................................................ 19
5.5.19 Sensor overfill (Bottom Loading) .......................................................................................................... 19
5.5.20 Mangotes e Porta-Mangotes ............................................................................................................... 20
5.5.21 Descarga selada ................................................................................................................................... 20
5.5.22 Equipamentos obrigatórios CONTRAN ................................................................................................. 20
5.5.23 Faixas refletivas .................................................................................................................................... 21
5.5.24 Travamento de freios para carregamento ........................................................................................... 22
5.5.25 Locais para Lacração ............................................................................................................................ 22
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.5.26 Boca de visita (BV) de cada compartimento com tampa de inspeção (TI) com trava pneumática ...... 23
5.6 ITENS OBRIGATÓRIOS PARA VEÍCULOS QUE TRANSPORTAM COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO ......................24
5.6.1 Compartimento com único produto .......................................................................................................... 24
5.6.2 Segregação por produto ........................................................................................................................... 24
5.6.3 Saída posicionada no ponto mais baixo do veículo (Dreno)...................................................................... 24
5.6.4 Tanque / Tubulações Epikotados / Inox / Alumínio .................................................................................. 24
5.6.5 Acoplamentos de descarga seletivos ........................................................................................................ 25
5.6.6 Gradis Seletivos de carregamento (Top Loading) ..................................................................................... 25
5.6.7 Placa de identificação do produto próxima ao ponto de descarga ........................................................... 25
5.7 ITENS OBRIGATÓRIOS ADICIONAIS PARA RAÍZEN POR TIPO DE OPERAÇÃO..............................................25
5.7.1 Limites de Idade ........................................................................................................................................ 25
5.7.2 Espelho para Ponto Cego .......................................................................................................................... 26
5.7.3 Proteção Lateral ........................................................................................................................................ 26
5.7.4 Proteção de Capotamento ........................................................................................................................ 26
5.7.5 Computador de Bordo ............................................................................................................................... 27
5.7.6 Parâmetros analisados para o computador de bordo .............................................................................. 28
5.7.7 GPS ............................................................................................................................................................ 29
5.7.8 Freio ABS ................................................................................................................................................... 29
5.7.9 Alarme de Marcha à Ré ............................................................................................................................ 29
5.7.10 Proteção antiqueda .............................................................................................................................. 29
5.7.11 Equipamentos Específicos para transporte de OC (óleo combustível) Ultraviscoso ............................. 30
5.7.12 Câmeras On Board ............................................................................................................................... 30
5.8 MANIFESTAÇÃO VISUAL – OPERAÇÃO DE ENTREGA .................................................................................33
5.8.1 Variantes do padrão de manifestações visuais ......................................................................................... 34
5.8.2 Pintura de cabines..................................................................................................................................... 35
5.8.3 Pintura de trucks e tocos com tanque de aço carbono ............................................................................. 36
5.8.4 Pintura de trucks e tocos com tanque de aço carbono ............................................................................. 36
5.8.5 Pintura de carretas com tanque de alumínio ou aço inox......................................................................... 37
5.8.6 Pintura de carretas de óleo combustível ................................................................................................... 38
5.8.7 Construção da área em amarelo, faixa vermelha e aplicação de adesivos .............................................. 38
5.8.8 Manifestação visual para carretas que, usualmente, não fazem entrega a clientes do Varejo, mas são
solicitados a fazer .................................................................................................................................................... 50
5.8.9 Informações complementares .................................................................................................................. 51
5.9 RESTRIÇÃO DE TABAGISMO EM ÁREAS CLASSIFICADAS ...........................................................................52
5.10 REQUISITOS PARA DIRIGIR E OPERAR COM SEGURANÇA .........................................................................52
2
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.11 INSPEÇÃO DIÁRIA DO MOTORISTA ANTES DO TURNO .............................................................................53


5.11.1 Check list de Inspeção Pré-Turno (Exemplo)......................................................................................... 53
5.12 PROCEDIMENTO DE JORNADA DE TRABALHO ..........................................................................................54
5.12.1 Limites diários ...................................................................................................................................... 55
5.12.2 Limite semanal ..................................................................................................................................... 56
5.12.3 Quadro resumo do limite operacional.................................................................................................. 56
5.13 PROCEDIMENTO DE ENGATE E DESENGATE DE CARRETAS .......................................................................56
5.14 PROCEDIMENTO DE MARCHA-RÉ .............................................................................................................58
5.15 PROCEDIMENTO DE CARREGAMENTO .....................................................................................................58
5.15.1 Considerações de Saúde, Segurança e Meio-Ambiente ....................................................................... 58
5.15.2 Considerações sobre Eletricidade Estática ........................................................................................... 59
5.15.3 Resposta a emergência e alarmes........................................................................................................ 60
5.15.4 Acesso ao Terminal .............................................................................................................................. 60
5.15.5 Etapas do Carregamento de Produtos Claros ...................................................................................... 61
5.15.6 Etapas do Carregamento de Produtos Escuros .................................................................................... 65
5.15.7 Considerações de Qualidade ................................................................................................................ 66
5.16 PROCEDIMENTO PARA PREENCHIMENTO DO CERTIFICADO DE CARGA E DESCARGA SEGURA (CCDS) .......67
5.16.1 Uso do CCDS na descarga Acompanhada / Assistida ........................................................................... 68
5.16.2 Uso do CCDS na Descarga Desassistida (DD) ....................................................................................... 70
5.17 PROCEDIMENTO DE DESCARGA DESASSISTIDA (DD) ................................................................................73
5.18 PROCEDIMENTO DE DESCARGA ACOMPANHADA / ASSISTIDA .................................................................75
5.18.1 Descarga de Produtos Claros ............................................................................................................... 75
5.18.2 Operação de Descarga com Bomba ..................................................................................................... 78
5.18.3 Descarga de produtos escuros ............................................................................................................. 85
5.18.4 Descarga de OC Ultraviscoso ............................................................................................................... 86
5.19 PROCEDIMENTO DE DESCARGA PARA EMBARCAÇÕES .............................................................................90
5.19.1 Check list da avaliação de ações da Transportadora ........................................................................... 90
5.19.2 Operação de descarga ......................................................................................................................... 93
5.20 PROCEDIMENTO DE DESCARGA DE PRODUTOS DE AVIAÇÃO ...................................................................97
5.21 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO NÃO ROTINEIRA DE TRANSBORDO .....................................................100
5.22 PROCEDIMENTO DE DIREÇÃO SEGURA ..................................................................................................103
5.22.1 Requisitos para dirigir com segurança ............................................................................................... 103
5.22.2 Restrição de Caronas .......................................................................................................................... 103
5.22.3 Uso de faróis acesos ........................................................................................................................... 104
5.22.4 Transporte de objetos dentro da cabine ............................................................................................ 104
3
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.22.5 Uso do celular e rádios comunicadores .............................................................................................. 104


5.22.6 Uso do cinto de segurança ................................................................................................................. 105
5.22.7 Limites de Velocidade ......................................................................................................................... 105
5.22.8 Cobertura de Assentos ....................................................................................................................... 106
5.23 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO .....................................................................................................107
5.23.1 Manutenção Preventiva ..................................................................................................................... 107
5.23.2 Reporte de defeitos ............................................................................................................................ 108
5.23.3 Equipamentos Críticos de Segurança ................................................................................................. 110
5.24 RESÍDUOS E EMISSÕES PERIGOSAS ........................................................................................................115
5.24.1 Classificação de Resíduos ................................................................................................................... 115
5.24.2 Minimização de Resíduos ................................................................................................................... 116
5.24.3 Reciclagem, tratamento e descarte de resíduos ................................................................................ 116
5.24.4 Requisitos para depósitos de lixo ....................................................................................................... 116
5.24.5 Requisitos de documentação da disposição de resíduos .................................................................... 116
5.24.6 Regulamentos Ambientais ................................................................................................................. 117
5.24.7 Emissões no Ar - Teste de fumaça ...................................................................................................... 117
5.24.8 Administração de resíduos ................................................................................................................. 117
5.25 CADASTRO DE MOTORISTAS NO TERMINAL RAÍZEN ..............................................................................117
5.26 PROCEDIMENTO PARA NOVAS ROTAS OU NOVOS MOTORISTAS NAS ROTAS ........................................118
5.26.1 Diálogo de Segurança de Rota ........................................................................................................... 118

4
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.1 INTRODUÇÃO

O objetivo desta seção é garantir que sejam estabelecidos práticas e procedimentos seguros e que os
motoristas sejam adequadamente treinados no seu uso. Além disto, é importante monitorar e inspecionar o
desempenho dos envolvidos na execução das tarefas, determinar as necessidades de treinamento de
reciclagem e/ou se são necessárias melhorias nos procedimentos.

5.2 ESCOPO

Este sistema cobre todas as expectativas do sistema 5 do SIGO e inclui:

 Padrão de caminhão-tanque
 Manifestação visual
 Procedimentos Pré-Viagem
 Engate e desengate de carretas
 Marcha à ré
 Procedimentos de Carregamento
 Certificado de carga e descarga segura
 Descarga controlada pelo motorista
 Procedimentos de Descarga (Embarcações/Aviação)
 Direção Segura
 Procedimentos de Manutenção
 Resíduos

5.3 RESULTADOS ESPERADOS

Através de procedimentos eficazes, sistemas estruturados de inspeção e manutenção, instalações seguras,


controle e pessoal qualificado executando os procedimentos e práticas, é esperado que não ocorram
acidentes relacionados a deficiências nos procedimentos de operação e manutenção.

 Procedimentos de manutenção
 Cumprimento dos procedimentos de segurança do motorista/Diretrizes
disciplinares/Reconhecimento

O resumo dos Procedimentos de Manutenção e Operações encontra-se no Manual do Motorista.

5
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.4 INSPEÇÃO DE CAMINHÃO TANQUE

A seguir, temos o check-list com os requerimentos obrigatórios dos equipamentos para uso nas operações
da Raízen sendo:

 OTP – OPERAÇÃO DE TRANSPORTES PRIMÁRIO (Operação de coleta, transferência,


importação, Exportação e mercado interno)
 OTS – OPERAÇÃO DE TRANSPORTE SECUNDÁRIO (Operação de Entrega).

Diariamente, antes do início da viagem, o motorista deverá inspecionar o seu veículo, garantindo
adequadas condições de funcionamento e segurança. Os itens verificados estão listados no check-list de
pré-viagem desta seção.

Para garantia dos padrões de caminhão a transportadora deverá:

 Mensalmente inspecionar os caminhões-tanques utilizando o check-list contido neste procedimento


atendendo todos os itens referentes à operação Raízen que se destina.
 Manter um banco de dados com os check-lists mensais de cada caminhão além de monitorar o
percentual de anomalias e a tendência de melhoria, sendo (total de não-conformidades / total de
itens inspecionados) *100.
 Manter os veículos em boas condições de operação e segurança, atendendo a todos os itens do
check list constantes para cada operação e providenciar a imediata correção dos itens não
conformes

5.4.1 Novos equipamentos e renovação de Check List

 O Transportador deverá realizar um check-list completo no seu caminhão compatível com a


operação a que ele estará dedicado e enviar o caminhão-tanque ao Terminal Raízen com o check-
list preenchido assinado e datado, antes do início da operação do caminhão-tanque e uma vez por
ano para renovação.
 O Terminal Raízen com base no check-list que o caminhão está portando realiza o a verificação dos
itens utilizando o mesmo formulário assinando e datando o documento. Uma cópia deverá ficar no
terminal e a original retorna com o transportador e terá validade de 1 (um) ano.
 A verificação Raízen tem abrangência nacional desde que dentro da validade.
 O Transportador deverá gerenciar a validade de seus check-lists por caminhão e programar a
renovação com antecedência junto ao Terminal, a fim de minimizar impactos nas operações de
carregamento e transporte.

6
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Será reprovado todo caminhão cujo check-list não seja atendido em sua plenitude, de acordo com a
operação, e reportado ao Assessor de Transportes da região para tomada de ações junto ao
transportador.

NOTA: Os Terminais além do check-list antes do início da operação e renovações anuais, realizarão Spot
checks aleatórios (bola-preta) avaliando itens críticos de segurança dos veículos em 1% dos carregamentos
da semana:

 EPI´s
 Cinto de Segurança 3 pontos retrátil
 Faróis, Lanternas, luzes de freio, luz de ré, pisca alerta;
 Limpadores de para-brisas e esguicho funcionando
 Chave Geral Blindada;
 Extintores;
 Aterramento;
 Pneus;
 Pisos Antiderrapantes;
 Balde de alumínio com cabo terra
 Faixas Refletivas;
 Pontos Específicos para lacração das tampas e bocas;
 Registro da ANTT (RNTRC) em adesivo ou pintado – exceto FOB com caminhão e carga própria.

Abaixo imagem exemplificando o formulário do check list de veículo, o documento completo faz
parte do anexo deste Manual.

Atenção: Os itens de Bola Preta estão identificados em NEGRITO no Check-List.

7
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.5 ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TODOS OS VEÍCULOS – PADRÃO SINDICOM

5.5.1 Documentação

 Carteira Nacional de Habilitação (CNH): O motorista deve estar portando a Carteira Nacional de
Habilitação de acordo com o tipo de veículo que dirige, dentro do prazo de validade.
 Comprovante de Conclusão do MOPP: O motorista deve portar o comprovante válido de
conclusão do MOPP
 Certificado de CIPP/Aferição (ou de Verificação): O motorista deve portar o original deste
documento.
 Certificado de CIV. O motorista deve portar o original deste documento. Existe um certificado para
o cavalo-mecânico e outro para o semirreboque.
 Ficha de Emergência e Envelope de Transporte: a ficha e envelope de transporte devem ser
exigidos para caminhão que transporte produtos claros, escuros e biocombustíveis conforme Norma

8
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Brasileira NBR 7503, contendo informações básicas sobre características e manuseio dos produtos
e procedimentos de emergência.

5.5.2 EPI’s / Trajes mínimos (conforme NBR 9735)

Para o transporte de Produtos Claros:

 Calçado de Segurança: O calçado deve ser com solado antiderrapante de borracha sintética
vulcanizada, isento de pregos ou outras partes metálicas de forma a garantir integridade física do
condutor e não gerar centelhas em áreas classificadas.
 Capacete de Segurança.
 Luvas/Óculos de Segurança: As luvas para produtos claros devem ser impermeáveis, compatíveis
com os produtos manuseados, confeccionados em borracha nitrílica, com forro, de forma a impedir
o contato direto dos produtos com a pele. As luvas para produtos escuros devem ser feitas de raspa
de couro. Os óculos de segurança com proteção anti-impacto.
 Uniforme: confeccionado em duas peças (calça e camisa), em tecido de algodão e sem bolso na
camisa. Não deve ser usada qualquer peça de vestimenta de tecido sintético, a fim de evitar a
geração de eletricidade estática e proporcionar segurança e conforto ao condutor.

ATENÇÃO:

o As luvas, assim como quaisquer materiais que entrem em contato com produto, devem ser
transportadas fora da cabine. Quando o motorista utilizar óculos de grau, deverá ser
utilizado um óculos de segurança de sobrepor.
o Uniformes de frio deverão, obrigatoriamente, ser confeccionados em tecido de algodão.

Itens adicionais para o transporte de Produtos Escuros Aquecidos:

 Avental/Perneira: o avental deve ser confeccionado em raspa de couro, de mangas compridas, do


tipo barbeiro (mangas integradas ao corpo do avental e abertura na parte de trás), com
comprimento suficiente para transpassar o limite superior das perneiras, produzida também de
raspa de couro.
 Protetor Facial: deve ser do tipo Apolo (abaulado) que permite a proteção mais adequada da face
e pescoço, sendo fixado ao capacete.

Itens adicionais para Descarga Marítima:

9
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Colete Salva-Vidas: deve ser usado Colete Salva-vidas Classe 4 - Tipo Jaleco Sem Gola para as
operações de descarga em embarcações, devendo o colete ter certificado de homologação do
equipamento expedido pela Marinha do Brasil.

ATENÇÃO: Todos os EPI‟s devem ter o CA (nº do certificado de aprovação emitido pelo Ministério do
Trabalho) impresso e dentro do prazo de validade.

5.5.3 Equipamentos

 Tacógrafo: Todos os caminhões que efetuam o transporte de produtos perigosos a granel devem
estar equipados com o tacógrafo (decreto 96.044). Deve ser verificada a existência do disco, assim
como o funcionamento do aparelho. O tacógrafo deve ser ligado diretamente à bateria do caminhão-
tanque de forma que o acionamento da chave geral não interrompa seu funcionamento. Deve ser
aferido em um período igual ou inferior a dois anos (2), por uma empresa especializada. Os
redutores lacrados, e os números de cada lacre controlados, identificando data da aferição, placa do
caminhão, número do lacre e o aferidor.
 Cinto de Segurança: devem estar instalados cintos de segurança de três pontos e retrátil em
ambos os assentos, (Resolução 02/98 CONTRAN).
 Para-brisa: deverá ser de vidro laminado de placa única. Fica proibido o uso de qualquer tipo de
adesivos, em especial películas reflexivas e de diminuição de luminosidade (insulfilm) em todas as
janelas dos veículos.
 Limpadores de Para-brisa: deve ser verificado o bom funcionamento dos limpadores e esguicho
de água. (Resolução 02/98 CONTRAN).
 Sistema de Iluminação: faróis, lanternas, pisca-alerta e luzes direcionais, de freio e ré devem estar
funcionando perfeitamente.
 Espelhos Retrovisores: devem ser do tipo de ampla visão (ponto cego) e estar sem trincas e
garantir visibilidade máxima do condutor (Resolução 02/98 CONTRAN), instalados em ambos os
lados. Para veículos fabricados a partir de 2016 é obrigatória a instalação de espelho frontal.
 Triângulo de Sinalização: o triângulo de sinalização deve garantir sinalização adequada no caso
de parada do veículo em vias públicas, conforme as exigências da resolução 827/96 do CONTRAN.
A frota contratada deverá portar 2 triângulos de sinalização.
 Bateria Protegida: a bateria deve estar contida em caixa metálica ou de material sintético e seus
pólos isolados da tampa da caixa por um lençol de borracha ou outro material isolante elétrico, que
não absorva umidade. Nos casos de caminhões equipados com caixas de proteção de fibra de
vidro, não é necessária a utilização do lençol isolante.

10
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Chave Geral Blindada: deve ser única para todo o veículo, instalada do lado de fora da cabine, o
mais próximo possível da bateria, a uma distância que impeça o contato acidental do motorista com
o cano de descarga. A chave deve ser instalada no cabo que parte do pólo positivo da bateria,
antes de qualquer derivação, com exceção para o tacógrafo, computador de bordo e rastreador por
satélite. Todos os demais equipamentos devem ser controlados pela chave geral.

5.5.4 Simbologia de Produtos Perigosos - Rótulos de Risco e Painéis de Segurança

Deve atender à NBR 7500, citadas no decreto 96.044 - Regulamento para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos e a portaria 402 de 09/09/98 do Ministério dos Transportes. Sempre que possível, a
simbologia deve ser em adesivo, colada diretamente no tanque. Quando utilizados suportes com placas,
estes devem ficar junto ao corpo do tanque, possuir cantos arredondados e disporem de dispositivos de
proteção (porta-placas e/ou protetores de plástico ou borracha) para evitar arestas cortantes.

Serão utilizados 2 tipos de simbologia por caminhão conforme exemplos abaixo:

PAINEL DE SEGURANÇA

Serão 4 painéis, colocados nos seguintes locais:

33  No suporte do para-choque dianteiro;

1203  Na parte traseira do tanque;


 Na lateral direita do tanque;
 Na lateral esquerda do tanque;

RÓTULO DE RISCO

Serão 3 rótulos, colocados nos seguintes locais:

 Na traseira do tanque;
 Na lateral direita do tanque;
 Na lateral esquerda do tanque;

A colocação deve ser feita obedecendo às seguintes exigências:

11
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Devem ser colocados em local visível.


 Colar os Painéis de Segurança da frente e da
traseira do lado do motorista.

 Nas laterais do tanque, os adesivos ou placas devem ser colocados entre o centro e a traseira do
mesmo, sendo necessário que o painel fique na frente do Símbolo de Risco (mais próximo do
centro).
 Nas laterais, o Símbolo de Risco deve ser colocado na mesma altura do Painel de Segurança,
procurando manter uma distância de 10 a 15 cm entre os símbolos.
 Para Bitrens devem ser considerados dois tanques.

SIMBOLOGIA DE TEMPERATURA ELEVADA

 Os caminhões que transportam produtos líquidos acima


de 100ºC devem ter nos extremos das duas laterais a
simbologia ao lado.

Dimensões do lado: 25 cm

NÚMEROS DOS TELEFONES DE EMERGÊNCIA

Todos as carretas devem possuir números de telefones de emergência, sendo que:

 Os caminhões-tanque das operações de Entrega e


Coleta/Transferência com contrato deverão portar o
número do telefone da Central de Atendimento a
Emergência (CAE).
 Para os SPOTs devem constar o nº do telefone de
emergência da transportadora.

12
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Os adesivos da CAE devem ser fixados ao chassis em ambos os lados e na traseira do semi-reboque
conforme abaixo:

ADESIVO DE EMERGÊNCIA

5.5.5 Extintores de Incêndio (pqs 8 Kg - 2 Unidades)

Além do extintor do truck ou cavalo-mecânico fixado na cabine, os semi-reboques devem portar 2 (dois)
extintores de pó químico seco, com capacidade nominal mínima de 8 kg (Resoluções 157/04, 223/07,
333/09 e do CONTRAN e ABNT 9735). Esses extintores devem:

 Possuir marca nacional de conformidade INMETRO de identificação legível e o anel de identificação


externa de manutenção, de cor amarela, colocado entre a válvula de descarga e o cilindro
(extintores pressurizados).
 Estar com a manutenção no prazo de validade (1 ano), devendo tal informação ser afixada no corpo
dos mesmos.
 Ser verificados a cada viagem quanto ao estado de conservação e sua carga.
 Ser retirados dos suportes e agitados vigorosamente a cada 15 dias, de forma a evitar a
compactação do pó.

Os EXTINTORES deverão ser obrigatoriamente de 8 kg.

Os extintores devem ser fixados um de cada lado e posicionados em locais de fácil acesso, conforme as
duas opções indicadas abaixo:

13
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Opção 1 - Na extremidade frontal do tanque, próximo à


cabine.

Opção 2 – Na lateral do caminhão-tanque, inclinados de


um ângulo de aproximadamente 30º ou acondicionados
Opção 1

Opção 2
em caixas ou suportes verticais. Nesta opção, os
extintores devem ficar o mais distante possível do ponto de
descarga e dos eixos, de forma a possibilitar seu uso em
caso de princípio de incêndio na lona de freio.

5.5.6 Ligação Tanque X Chassi

A estrutura do tanque deve estar interligada eletricamente ao chassi do caminhão, para garantir a
condutividade elétrica.

5.5.7 Tubulação de saída / fecho rápido


Na extremidade da tubulação de saída deve existir uma válvula de descarga
de fecho rápido que deve ser capaz de conter o produto dentro da tubulação
quando a válvula de fundo é aberta acidentalmente.

Durante o processo de descarga, o anel de vedação deve impedir


vazamento de combustível.

Todo o sistema de descarga deverá ser de 4" (quatro polegadas).

Para caminhão-tanques que carregam pelo sistema bottom loading, os bocais de Carregamento/Descarga
deverão ser identificados da seguinte forma:

 Número e capacidade do compartimento. Esta identificação auxiliará aos motoristas e operadores a


certifiarem-se da quantidade de produto a ser carregada em cada compartimento. Veículos de
entrega deverão dispor de identificador fixo de produto posicionado junto as bocas de descarga (em
ambos os lados).

14
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Visor da tubulação cheia para caminhão Bottom Loading. A identificação do


combustível permite que o cliente certifique-se que a tubulação está cheia
antes do início da descarga.

Aviso “tubulação cheia”. O caminhão-


tanque deverá portar um adesivo no
tamanho 28 x 10 cm, com os seguintes
dizeres:Atenção: Compartimento aferido
com tubulação cheia. Antes de verificar
o nível do produto em relação à seta,
certifique-se, através do visor, de que a
tubulação de descarga está cheia.

Os adaptadores deverão ser fabricados de acordo com a Norma API RP-1004. Recomenda-se o uso dos
acopladores A-API que possuam:

 Visor de fluxo integrado no acoplador e desenho do acoplador com fundo plano para assegurar que
não fique produto no acoplador ou ponto de drenagem.
 Face de conexão com perfil API rotativo para diminuir o desgaste na conexão com o acoplador.

5.5.8 Válvula de fundo

15
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Cada compartimento do tanque deve possuir uma válvula de fundo de fechamento rápido, instalada
dentro do tanque. A sede dessa válvula deve ser fragilizada de forma a quebrar-se quando
submetida a esforço sem que o produto contido no tanque seja liberado / derramado.
 No caso de válvulas acionadas mecanicamente, o cabo de aço utilizado para acionamento não
poderá ser fixado à tubulação de descarga, visto que, em caso de acidente, o deslocamento da
tubulação pode provocar a abertura da válvula de fundo e conseqüente vazamento de combustível.
 O acionamento das válvulas de caminhões-tanques fabricados a partir de 2004 deverá se dar por ar
comprimido, com válvula de comando (Aberto/Fechado) instalado nos dois lados do caminhão-
tanque.
 A válvula de fundo dos caminhões-tanques que transportam óleo combustível e dispõem de sistema
de aquecimento (maçarico) deve ser a do tipo “y”, evitando o endurecimento de produto e
consequentemente formação de rolha.

5.5.9 Ausência de vazamentos

Não deve ser observado nenhum tipo de vazamento, tanto nas válvulas quanto no próprio corpo do tanque.
O tanque de combustível do caminhão também deve ser observado quanto a este aspecto (decreto 96.044
e RTQ-7I do INMETRO).

5.5.10 Instalações elétricas

As lentes e caixas das lanternas não devem apresentar trincas, e devem estar corretamente fixadas.

A fiação elétrica deve estar com o isolamento perfeito e, na área do tanque, contida em dutos metálicos ou
de PVC encapsulada (rígido ou flexível fornecido pelo fabricante do semirreboque ou do cavalo mecânico).

As emendas são permitidas somente nas caixas de passagem.

5.5.11 Aterramento

 CABO TERRA: o cabo terra deve permitir perfeita continuidade elétrica, ser isento de emenda e
estar adequadamente fixado às garras, revestido com plástico transparente.
 PONTOS PARA ATERRAMENTO: devem ser de latão ou de cobre, soldados diretamente ao
tanque, instalados de ambos os lados. Esses dispositivos devem permitir perfeita continuidade
elétrica entre o tanque e a terra. Para tal, devem estar isentos de oxidação e de tinta.

16
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

1/6 3/6 5/6


1/4 3/4

DISPOSITIVO PARA ATERRAMENTO


DISPOSITIVO PARA ATERRAMENTO

5.5.12 Pneus

Todos os pneus devem estar em bom estado, atendendo o que determina RTQ5 do IMMETRO,
destacando-se os seguintes itens:

 “Não são admitidos pneus em que a banda de rodagem tenha atingido, em qualquer ponto, o
indicador de desgaste (TWI) ou apresente profundidade remanescente da banda de rodagem seja
inferior a 1,6 mm.”
 "Pneus montados no mesmo eixo devem ser do mesmo tipo de construção, tamanho, carga e
montados em aros de mesma dimensão”
 Pneus recapados ou ressulcados não poderão ser utilizados no eixo direcional.

São exigidos adicionalmente os seguintes itens:

 A utilização de pneus recapados ou ressulcados é permitida, mas devem observar os


procedimentos descritos na NBR 225.
 Não poderão ser utilizados pneus com danos em sua estrutura, cortes profundos/extensos
ou que sejam reparados através de vulcanização sem que o fornecedor forneça a garantia do
serviço.

5.5.13 Conjunto de equipamentos para situações de emergência

Devem atender à Norma Brasileira NBR 9735. Esta determinação abrange equipamentos de produtos claros
e escuros:
Quantidade
Item Caminhões rígidos e Bitrens e rodotrens
carretas ou < 19,8 m ou ≥ 19,8 m
Calços com dimensões mínimas de 150 x 200 x 150 mm 2 4

17
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Quantidade
Item Caminhões rígidos e Bitrens e rodotrens
carretas ou < 19,8 m ou ≥ 19,8 m
Cones para sinalização da via 4 4
Placas autoportantes "perigo - afaste-se" de 340 x 470
4 4
mm
Corda (diâmetro mínimo de 5 mm) ou fita (largura
mínima de 70 mm, zebrada em preto e amarelo) para 100 m 200 m
isolamento de área
Dispositivos para sustentação de corda ou fita 6 10
Lanterna com no mínimo 2 pilhas (para produtos claros,
deve ser à prova de explosão ou intrinsecamente 1 1
segura, certificada por órgão especializado e INMETRO)
Jogo de ferramenta contendo, no mínimo:

 1 (um) alicate universal


 1 (uma) chave de fenda 1 1
 1 (uma) chave Philips
 chave(s) de boca apropriada(s) para desconexão do
cabo da bateria

5.5.14 Capacidade dos compartimentos demarcada

As capacidades dos compartimentos, para produtos refinados, devem ser marcadas nas laterais do cofre de
expansão, junto às bocas de enchimento, e próximo às conexões de descarga, conforme Portaria 59 do
INMETRO.

Para caminhões de óleos combustíveis, a capacidade deve ser marcada na extremidade dianteira das
laterais do cofre de expansão.

Deverá estar indicada a correspondência de cada tubulação de descarga com seu respectivo
compartimento.

18
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.5.15 Pisos antiderrapantes

 Passadiço: passadiços antiderrapantes com faixa de 40 cm (mínimo) de largura devem ser


aplicados lateralmente e na parte superior do cofre de expansão, em toda a extensão do tanque, de
forma que permita ao motorista caminhar sobre o mesmo.
 Escada de acesso ao tanque e a cabine: Todos os degraus devem possuir características
antiderrapantes, tanto do lado do motorista como do passageiro.

5.5.16 Dispositivo de alívio de pressão e vácuo

Cada compartimento do tanque do caminhão deve possuir um dispositivo de alívio de pressão e vácuo,
atendendo o RTQ – 7C e 7i do INMETRO.

5.5.17 Setas soldadas ou lacradas

As setas dos compartimentos, quando não soldadas, deverão ser rosqueadas e lacradas pelo INMETRO.
As posições devem conferir com a ficha de calibragem e o número do selo estar registrado no certificado de
aferição, conforme Portaria 59.

5.5.18 Balde de alumínio com cordoalha

O balde de drenagem deve ser fabricado em alumínio e dotado de cordoalha com garra presa a ele,
preferencialmente fixada com parafuso e porca de latão. Se a cordoalha for dotada de cobertura plástica,
esta deverá ser transparente.

5.5.19 Sensor overfill (Bottom Loading)

Para carregamentos no modo bottom loading, faz-se necessário o equipamento overfill do próprio caminhão
instalado considerando a distância máxima entre 2 e 3 cm (dois e três centímetros), conforme figura abaixo.

19
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.5.20 Mangotes e Porta-Mangotes

Os Mangotes para descarga devem ser de 3” ou 4" com continuidade elétrica, sendo mandatório ponteira de
4”. O comprimento mínimo é de 5 metros.

Os Semi-reboques devem estar equipados com locais apropriados para a guarda dos mangotes.

Os Mangotes devem possuir planos de manutenção para os testes, por operação:

 Prímária  Testes de Continuidade e Pressão a cada 3 anos


 Secundária  Continuidade e Pressão a cada ano e estanqueidade semestral

Obs 1: O teste de pressão substitui o teste de estanqueidade.

Obs 2: É proibido utilização de união ente mangotes. Exceções devem ser tratadas com Assessor de
Transportes

Obs 3: Os mangotes para descarga em Embarcações (Marine) não deverão ter continuidade elétrica.

Obs 4: Todos os mangotes para descarga com bomba devem ser empatados

5.5.21 Descarga selada

Os caminhões-tanques devem estar equipados com 1 (um) “joelho” ou “cachimbo” de


4”, para garantir que a descarga seja realizada com ausência de vapores inflamáveis.

Durante a descarga, se houver qualquer sinal de vazamento de produto, vapor ou


dificuldade de conexão, a operação não poderá ser realizada.

5.5.22 Equipamentos obrigatórios CONTRAN

De acordo com a resolução do CONTRAN 02/98, estes equipamentos são obrigatórios para todos os
veículos:

 Protetores das rodas traseiras


 Pala de proteção interna contra o sol (para-sol) para o motorista
20
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Faroletes ou faróis dianteiros de luz branca ou amarela


 Lanternas de luz vermelha na parte traseira
 Velocímetro
 Buzina
 Dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência
 Freios de estacionamento e de marcha com comandos independentes
 Luz para o sinal pare
 Iluminação para a placa traseira
 Indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e traseiro
 Encosto de cabeça

5.5.23 Faixas refletivas

Os dispositivos deverão ser afixados nas laterais e na traseira do tanque do veículo, conforme Resolução
Contran 568/15.

Nota: O retro-refletor deverá exibir a frase “APROVADA


DENATRAN” em cada segmento da cor branca do
retrorrefletor (Resolução Contran 132/02 e suas
atualizações).

A faixa refletiva para o para-choque de seguir a resolução


Contran 152/2003 (faixa vermelha e branca).

Para a frota contratada, o padrão abaixo deve ser observado. As faixas refletivas devem sempre que
possível não sobrepor o símbolo e logomarca “Shell”.

21
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.5.24 Travamento de freios para carregamento

Todo caminhão equipado com sistema de carregamento bottom-loading deve possuir um sistema de
travamento efetivo enquanto estiver com os braços de carregamento e de recuperação de vapor¹ (quando
houver) acoplados aos bocais.

O Sistema pneumático de acionamento das válvulas e travamento de freio deve possuir manômetro para
garantir a visualização da pressão do sistema e consequentemente a operação segura quando os braços
estiverem acoplados.

(1) Obrigatoriedade a partir de Abril de 2018.

5.5.25 Locais para Lacração

A lacração deve ser feita nas bocas de enchimento e nas válvulas de fundo. Todo o sistema de
acionamento da válvula de fundo deve ser soldado ou cravado, de forma que impossibilite o desmonte e
conseqüentemente a retirada do produto sem necessidade de deslacração da mesma.

22
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Caso caminhão-tanque possua boca de ventilação (exigidos para caminhão-tanques de único


compartimento e com bocas antigas pelo INMETRO, estes bocais deverão estar devidamente lacrados e
seguir a construção conforme RTQ7i. As bocas de visita com válvulas VENT e bujão para também devem
ser lacrados com controle do transportador.

5.5.26 Boca de visita (BV) de cada compartimento com tampa de inspeção (TI) com trava
pneumática

Estas bocas devem atender às dimensões definidas pelo INMETRO, ou seja, 450 mm de diâmetro para a
tampa da boca de visita e 250 mm de diâmetro para a tampa de inspeção. A trava pneumática libera a
abertura da tampa de inspeção. Esta tampa é utilizada como segurança docompartimento em caso de mau
funcionamento do sistema de enchimento da Ilha ou incêndio externo, liberando os vapores para a
atmosfera. Caso ocorra um problema operacional na Ilha e a vazão de enchimento exceda 200 m3/ h
(vazão máxima para as válvulas de vácuo pressão do CT), a pressão no compartimento aumenta e atingido
240 mbar esta mesma pressão abre a tampa de inspeção. A capacidade de vazão da tampa toda aberta é
de 3000 m3/ h a uma pressão de 350 mbar. A liberação da trava da tampa é obtida mediante a colocação
da grade de segurança na sua posição levantada.

 Os CTs deverão ser dotados de BVs de fornecedores que assegurem - através de certificado de
teste - que em situações de tombamento, caso ocorra um aumento súbito de pressão ocorra um
alívio instantâneo de fluído à atmosfera pela contratampa da BV, mas que logo depois se feche
hermeticamente, evitando através deste alívio um possível rompimento do compartimento.

23
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.6 ITENS OBRIGATÓRIOS PARA VEÍCULOS QUE TRANSPORTAM COMBUSTÍVEIS DE


AVIAÇÃO

5.6.1 Compartimento com único produto

Todos os compartimentos do tanque devem ser carregados com um único tipo de produto (AVGAs 100 ou
Jet A-1).

5.6.2 Segregação por produto

Os caminhões-tanques devem ser segregados, de uso exclusivo para transporte de AVGAs ou Jet A-1.

5.6.3 Saída posicionada no ponto mais baixo do veículo (Dreno)

O tanque deve ser provido de um dispositivo com dreno, localizado no ponto mais baixo do compartimento
para permitir a coleta de amostra, a drenagem de impurezas e de água, além do escoamento de todo o
produto.

Esta saída deve ser independente da tubulação de descarga e possuir duas válvulas esfera de ½” (meia
polegada), sendo que uma delas deve possuir fechamento automático por mola.

5.6.4 Tanque / Tubulações Epikotados / Inox / Alumínio

O compartimento e as tubulações devem ser revestidos internamente com Epikote quando não forem
construídas de aço inox ou alumínio.

A data de aplicação do Epikote deve ser marcada na traseira do tanque, bem como a data do vencimento
conforme abaixo:

EPIKOTADO EM:
PRÓXIMA INSPEÇÃO INTERNA EM:

24
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

As condições internas do epikote devem ser inspecionadas a cada 6 (seis) meses.

5.6.5 Acoplamentos de descarga seletivos

Os acoplamentos de descarga devem ser seletivos. Os caminhões-tanques devem ser providos de


acoplamentos machos 3" para Jet-A1 ou Macho 2 1/2" para AVGAs 100.

5.6.6 Gradis Seletivos de carregamento (Top Loading)

Esses caminhões-tanques devem ser equipados com gradis seletivos de enchimento.


Gradil para Jet A-1 Gradil para AVGas

Gradil com configuração


Gradil com abertura específica que não permite
máx. de 10 cm. entrada de braços de
outros produtos.

5.6.7 Placa de identificação do produto próxima ao ponto de descarga

O veículo deve possuir placa indicadora de produto (Jet A1 ou AVGAs), próximo ao ponto de descarga, em
local de fácil visualização. Essa placa deve ser aparafusada/rebitada ao seu suporte, e os parafusos/rebites
marchetados.

5.7 ITENS OBRIGATÓRIOS ADICIONAIS PARA RAÍZEN POR TIPO DE OPERAÇÃO

5.7.1 Limites de Idade

 Frota de entrega.

Cavalos mecânicos ou rígidos 10 anos


Semirreboques 15 anos

 Frota de Aviação em Inox

Cavalos mecânicos ou rígidos 10 anos


Semirreboques 20 anos

25
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

*Não se aplica as operações de Óleo Combustível.

A data de vencimento da idade dos equipamentos é 1º. de janeiro do ano que completam 11 anos (ou 16
para carretas).

5.7.2 Espelho para Ponto Cego

A frota de entrega deverá possuir espelhos retrovisores que permitam a visualização de veículos junto à
porta dos dois lados da cabine. Serão aceitos os espelhos originais de fábrica desde que a condição acima
seja atendida. Caso contrário, um espelho adicional convexo deverá ser instalado.

5.7.3 Proteção Lateral

Deve atender a resolução 323/2009 do CONTRAN válido para todas as operações visto que é lei.

5.7.4 Proteção de Capotamento

Devem ter proteção de capotamento à frente de cada boca de enchimento. Nos caminhões-tanques com
apenas um compartimento, devem ser instaladas duas proteções (uma à frente da boca de enchimento e
seus acessórios e outra após).

PROTEÇÃO DE CAPOTAMENTO Para que possam proteger todos os equipamentos


(UMA PARA CADA BOCA DE VISITA, MÍNIMO DE DUAS) instalados sobre o caminhão-tanque, as proteções
de capotamento devem ser o ponto mais elevado
do tanque. Assim, quaisquer dispositivos (válvulas
de alívio, de pressão e vácuo, etc.) devem ser
posicionadas de forma que fiquem resguardadas
por esta proteção.

26
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

As proteções de capotamento devem ser do tipo


“capela”/“tubular”.

Veículos fabricados a partir de 2011 e cadastrados a partir de Junho/11 deverão ter proteção de
capotamento longitudinal em ambos os lados do veículo indo da dianteira do tanque até a traseira.

Para os carretas cilíndricos de boca única, de aço inox ou com revestimento será permitido que esta
proteção inicie um metro a frente do ponto mais avante da boca de carregamento e finalize um metro atrás
do ponto mais a ré da boca de carregamento.

As proteções de capotamento devem ser o ponto mais elevado


do tanque. Assim, quaisquer dispositivos (válvulas de alívio, de
pressão e vácuo, etc.) devem ser posicionadas de forma que
fiquem resguardadas por esta proteção.

Esta proteção deve ser confeccionada no mesmo material que o


tanque com espessura mínima da chapa de 5 (cinco) milímetros
para aço carbono e alumínio e 4 (quatro) milímetros para aço
inox.

Esta proteção deve formar uma bacia de contenção, estanque


com uma ou duas saídas ligadas em mangueiras com registro
em sua extremidade inferior. No ato do carregamento tais
registros devem estar fechados para impedir que o produto vá ao
solo em caso de sobre-enchimento.

5.7.5 Computador de Bordo

Obrigatório nas operações secundárias e primárias contratadas. Serão aceitas as seguintes tecnologias:
FM300, Sighra, Auto Trac Prime / Celular, BLUE TEC 400, SASCAR, ONIXSAT e Oderon.

Deve ser ligado diretamente à bateria de forma que o acionamento da chave geral não interrompa o
funcionamento do mesmo e deve ser compatível com instalação de cercas eletrônicas.

O equipamento deve registrar, no mínimo, os seguintes dados:

27
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Horas trabalhadas por turno;


 Controle de movimentação e paradas;
 Motor ligado/desligado;
 Controle de RPM (Rotação por Minuto);
 Velocidade (segundo a segundo);
 Pacote de Transmissão dos últimos 10s e por evento (Violação);
 Acionamento de freio;
 Freada brusca;
 Controle de “banguela”;
 Número de viagens;
 Campainha sonora alertando aproximação do limite de velocidade.
 Sensor de acionamento de limpador de para-brisa (60 km – chuva);
 Relatórios; Velocidade X RPM, Velocidade X acionamento do freio, Velocidade X acionamento do
limpador de para-brisas;

Atenção: Alguns dados passarão a ser obrigatórios nas configurações dos computadores de bordo,
conforme abaixo:

 Registro e Controle de Cerca Eletrônico: Abril/17;


 Rotograma Falado: Abril/18.

5.7.6 Parâmetros analisados para o computador de bordo

O sistema deverá monitorar, registrar as violações cometidas e emitir sinal sonoro de advertência para os
seguintes itens:

É obrigatório o registro e análise das violações em caso de falhas no sistema. Essa documentação deve ser
apresentada no caso de inspeção na filial da transportadora.

28
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Nota1: Caso a transportadora não possua as tecnologias listadas ou o seu sistema não atenda aos critérios
determinados acima, a Gerência de Transportes e SSMA da Raízen deve endossar e ter ciência de tal
limitação.

Nota2: O parâmetro de “Limite de Velocidade em Pista Molhada” deve ser para o tempo do acionamento do
limpador de para-brisas em 1 segundo.

5.7.7 GPS

(Não aplicável para Operação Primária SPOT)

Os veículos devem ser rastreados com no mínimo seguintes requisitos:

 Posição Geográfica
 Leitura instantânea de posição
 Botão de Pânico
 Abertura de portas

5.7.8 Freio ABS

Todos os veículos da operação de Entrega fabricados a partir de 2012 devem ser equipados com sistema
antitravamento de freio (ABS).

5.7.9 Alarme de Marcha à Ré

Obrigatório na operação de Entrega. O Cavalo Mecânico deverá possuir um alarme sonoro para indicar que
será movimentado em marcha à ré. O alarme deverá ser de 1 tom e pode possuir um temporizador para
desligamento em caso de operação noturna com retorno automático no módulo “ligado”.

5.7.10 Proteção antiqueda

As carretas devem possuir um guarda corpo retrátil manual ou pneumático ou cabo de aço para engate do
cinto paraquedista de cada lado do passadiço de forma a impedir a queda do motorista e / ou conferente.

Para veículos cadastrados nas operações secundárias (entrega, frota flex e/ou entrega casada), a partir de
01/01/2012, é mandatório que os mesmos possuam guarda-corpo retrátil manual ou pneumático.

29
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.7.11 Equipamentos Específicos para transporte de OC (óleo combustível) Ultraviscoso

Os caminhões devem ser equipados com os seguintes itens:

 Tubo prolongador (funil).


 A válvula de fundo dos caminhões-tanques que dispõem de sistema de aquecimento (maçarico)
deve ser a do tipo “y”, evitando o endurecimento de produto e consequente formação de rolha.
 O sistema de aquecimento para óleo ultraviscosos (maçarico) deve ter as seguintes
especificações:

o Tanque de diesel pressurizado pelo compressor do caminhão-tanque, submetidos anualmente à


teste hidrostático, a 1,5 vezes a pressão de trabalho.
o Duto de condução do diesel para o queimador de parede de metal, com dispositivo para
absorção de vibrações.

5.7.12 Câmeras On Board

Com a instalação das câmeras espera-se a elevação do padrão de segurança nas operações através da
avaliação do comportamento dos motoristas nas etapas de carregamento, trânsito e descarga, garantindo
maior índice de cumprimento dos procedimentos nessas operações e consequente redução de acidentes.

Esta seção tem com objetivo estabelecer parâmetros mínimos para a instalação de câmeras on board nos
Caminhões. As instalações devem prever, no mínimo, 4 câmeras:

Câmeras Internas:

 No painel do Caminhão, apontada para frente, de forma que possa registrar as condições do
trânsito local.
 Acima da porta direita do Caminhão (carona), de forma a possibilitar a visualização do motorista.

Câmeras Externas:

 Na lateral da cabine do caminhão do lado esquerdo, apontada para trás, de forma que possamos
visualizar a lateral do conjunto;
 Na lateral direita, de forma similar a anterior.

Exemplo de imagens:

30
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

A instalação de câmeras deve permitir a visualização das áreas comuns de trabalho e jamais ambientes que
possibilitem alguma forma de constrangimento ao empregado, como por exemplo, a cama do caminhão.

Alguns aspectos devem ser observados para a instalação de câmeras e implantação do procedimento de
monitoramento:

 Informação permanente sobre a existência de câmeras de vídeo no ambiente de trabalho (adesivos


informativos na cabine do caminhão);
 Observar os limites impostos pela legislação e respeitar a privacidade, a honra e a imagem das
pessoas;
 Restrição de acesso e exibição das imagens.

Nota: As Câmeras On Board são desejáveis para todas operações. Para utilização das câmeras, o
transportador deve ter assinado o acordo de confidencialidade – não divulgação das imagens (esse acordo
se limita para as imagens das instalações Raízen). Adicionalmente, a transportadora deve confeccionar um
termo de ciência e concordância de monitoramento e autorização de uso de imagens do motorista.

A partir de abril de 2017 as operações de entrega devem obrigatoriamente possuir monitoramento com
câmeras on board, nas demais operações permanecem como desejável.

 Especificações das câmeras:

As câmeras devem permitir a filmagem em condições de baixa luminosidade, em especial o trânsito


noturno, sendo recomendada a instalação de câmeras com infravermelho de 24 LEDs.

31
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

As câmeras deve atender as características abaixo:

o Voltagem do DVR: de 8 a 36 volts.


o Voltagem das câmeras: 12 volts.
o Amperagem: 600 miliamperes.

As câmeras externas devem ser resistentes a intempéries e ao sol.

O sistema de monitoramento por câmeras deve ser instalado de forma que sua alimentação não seja
vinculada à chave geral do Caminhão, possibilitando o registro de imagens durante a carga e a descarga do
mesmo.

Nota: Não devem existir emendas ou fiação expostas.

 Armazenagem das imagens:

O sistema de câmeras on board, deve possibilitar a armazenagem de, no mínimo, 48 horas de imagens sem
a necessidade de download.

A transportadora deve manter, também, um servidor de imagens (equipamento instalado no escritório) que
permita o armazenamento das mesmas por, no mínimo:

o 30 dias para situações rotineiras;


o 1 ano para casos de acidentes
o 5 anos para eventos com a possibilidade de ação trabalhista

 Metodologia de coleta de imagens

A coleta de imagens pode ser realizada das seguintes maneiras:

o Através de chip 3G/4G, sendo essa a mais recomendada, pois permite o monitoramento em
tempo real;
o Coleta automática via sistema Wi-Fi;
o Coleta manual com troca de cartão de memória, no máximo, uma vez por semana (Neste
caso o chip deve ter capacidade de armazenamento por este período);

A escolha do tipo de coleta de imagens deve ser fundamentada nos recursos tecnológicos disponíveis e tipo de
operação monitorada (locais de passagem obrigatórios, tempo da viagem, etc).

32
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Independente da solução adotada é importante garantir a gravação de todas as imagens geradas nos veículos.

 Processo de utilização de câmeras

Semanalmente deve-se extrair imagens da tecnologia embarcada de câmeras para que seja realizada a atividade
de acompanhamento não anunciado conforme plano descrito no Elemento 4 – item 4.14.2, utilizando o formulário
apropriado para a atividade observada e garantindo as evidências relatadas (itens conformes ou não).

Pontos importantes para realização dos acompanhamentos:

 Pessoa treinada e qualificada para a realização;


 Garantir ciência de cada observado após os acompanhamentos (Assinatura formulário);
 Comunicar aos Supervisores qualquer desvio de conduta.

5.8 MANIFESTAÇÃO VISUAL – OPERAÇÃO DE ENTREGA

Definir e padronizar a utilização da manifestação visual (MV) nos equipamentos que realizam transporte na
operação secundária (Entrega) de produtos Raízen.

33
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.8.1 Variantes do padrão de manifestações visuais

34
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.8.2 Pintura de cabines

 A pintura das cabines é igual para todos os tipos de caminhões. Nem a concha nem o nome Shell
aparecem na cabine. A pintura deve ser 50% branca (parte superior), e 50% amarela (parte inferior).
As áreas „branca‟ e „amarela‟ contornam a frente, laterais e traseira.
 O limite entre a área amarela e a branca pode ser ajustado para cima ou para baixo a fim de evitar
que a divisão fique no meio do “caput”. Por exemplo, no MB-1935 recomenda-se ajustar a divisão
para cima, permanecendo o „caput‟ amarelo.
 Uma faixa vermelha horizontal de 10 cm de largura, deve ser pintada na altura de 1/3 do limite
inferior da área amarela. A faixa vermelha contorna a frente e laterais da cabine, evitando faróis e
grades.
 A faixa vermelha pode ser ajustada para baixo ou para cima para seguir a moldagem da cabine e
atingir o efeito desejado. Por exemplo, no MB-1935 recomenda-se ajustar a faixa para cima, a fim
de evitar o contorno complicado dos pára-lamas.
 O teto da cabine deve ser branco, sem qualquer marca ou dizeres.
 O emblema da transportadora é obrigatório e deve ser centralizado na porta da cabine, na área
amarela e acima da faixa vermelha.
 A frase “A serviço da Shell” não deve ser utilizada.

35
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.8.3 Pintura de trucks e tocos com tanque de aço carbono

 O tanque com pintura de fundo branco deve receber uma faixa amarela que envolve sua traseira e
laterais terminando em “S”. Em cima da faixa amarela, deve ser aplicado adesivo com o nome Shell
e uma faixa em vermelho que pode ser pintada ou colada através de adesivo. É necessária ainda, a
aplicação do adesivo da concha sobre a área branca próximo ao nome Shell.
 Tubulações, rodas (exceto de alumínio polido), proteções laterais, chassis, para-choques metálicos
e degraus, quando necessitarem de pintura, devem ser pintados na cor cinza.
 Proteções de capotamento e tubulações de guarda-corpo sobre o tanque devem ser pintadas de
branco. O método de construção da faixa amarela e determinação dos locais dos adesivos estão
descritos adiante.

5.8.4 Pintura de trucks e tocos com tanque de aço carbono

 Esta pintura é especificada para carretas de aço carbono que transporte produtos claros. O tanque
com pintura de fundo branco deve receber uma faixa amarela que envolve sua traseira e laterais
terminando em “S”. Em cima da faixa amarela, deve ser aplicado o adesivo com o nome Shell e
uma faixa em vermelho que pode ser pintada ou colada através de adesivo. É necessária ainda, a
aplicação do adesivo da concha sobre a área branca próximo ao nome Shell.
 Tubulações, rodas (exceto de alumínio polido), proteções laterais, chassis, para-choques metálicos
e degraus, quando necessitarem de pintura, devem ser pintados na cor cinza.

36
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Proteções de capotamento e tubulações de guarda-corpo sobre o tanque devem ser pintadas de


branco. O método de construção da faixa amarela e determinação dos locais dos adesivos estão
descritos adiante.

5.8.5 Pintura de carretas com tanque de alumínio ou aço inox

 Caminhões-tanques em Alumínio ou Aço Inox não necessitam da pintura amarela de fundo branco,
porém devem seguir a metodologia para aplicação dos adesivos e confecção da faixa vermelha.

 Tubulações, rodas (exceto de alumínio polido), escadas, proteções laterais, chassis, tubulações de
guarda-corpo, para-choques metálicos e degraus, quando necessitarem de pintura, devem ser
pintados na cor cinza.

37
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.8.6 Pintura de carretas de óleo combustível

 Os caminhões-tanques de produtos escuros deverão ter seus tanques totalmente pintados de preto
e sem nenhum símbolo da Shell.
 No caso de caminhões de óleo combustível que tenham revestimento em metal polido, os tanques
não devem ser pintados nem receber símbolos da Shell. O chassis e ferragens, a exemplo das
demais variantes, devem ser pintados de cinza.
 Em ambos os casos, as cabines dos veículos devem receber o mesmo padrão dos caminhões de
produtos claros.

5.8.7 Construção da área em amarelo, faixa vermelha e aplicação de adesivos

O método de construção das áreas está definido com base na medida básica, que define a técnica de
construção das faixas amarela e vermelha e o tamanho do adesivo que será utilizado.

Medida Básica - É a distância entre o piso antiderrapante e o primeiro ponto visível na parte de baixo do
tanque.

PISO ANTI-DERRAPANTE PISO ANTI-DERRAPANTE

MEDIDA MEDIDA
BÁSICA BÁSICA

CHASSIS CHASSIS

38
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Pintura para tanques com Medida Básica menor ou igual a 115 cm (Adesivos de 25 cm):

ESTÁGIO 1

Calcule 35% do comprimento horizontal do tanque a partir da frente do tanque e trace uma linha vertical AA.
Esta linha AA determinará o início (lado esquerdo do tanque) ou o fim (lado direito do tanque) do
alinhamento vertical do logotipo Shell. Trace uma linha horizontal auxiliar, exatamente na metade da medida
básica do tanque.

ESTÁGIO 2

Marque 19 cm abaixo da linha auxiliar e trace a linha WW que determinará a base inferior do logotipo Shell.

ESTÁGIO 3

Marque 18 cm abaixo da linha WW e trace uma linha paralela XX para formar a base inferior da área em
amarelo.

Na interseção com a linha vertical AA determine o ponto C. Marque 82 cm partindo do ponto C e trace uma
linha YY paralela a XX para formar a base superior da área em amarelo. Na interseção com a linha vertical
AA marque o ponto F.

ESTÁGIO 4

A partir de C meça 13 cm para a frente do tanque e marque o ponto D. Este determinará o canto inferior da
área em amarelo e da curva em S.

A partir de D trace 58 cm para a frente do tanque ao longo da linha XX para achar o ponto E.

A partir de F meça 11 cm para a traseira do tanque e marque o ponto E 1. A partir de E1 meça 58 cm para a
frente do tanque e marque o ponto D1.

Ligue E e E1 com uma linha reta pontilhada. Trace o arco ED com centro em E e com um raio de 58 cm,
partindo de D até a linha pontilhada (ponto P).

Trace o arco E1D1 com centro em E1 e com um raio de 58 cm, partindo de D1 até a linha pontilhada (ponto
P).

Esses dois arcos se encontram no ponto P formando a curva em “S”.

39
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

ESTÁGIO 5

Trace uma linha vertical BB distando 45 cm para frente do tanque a partir da linha AA. A linha BB dará o
alinhamento da área externa da concha.

A concha deve ser posicionada a uma distância mínima de 40 cm da frente do tanque.

A linha AA dará o alinhamento do logotipo Shell. O alinhamento horizontal, do pente interno da concha
(parte amarela) e a base do nome Shell, é dado pela linha WW.

A partir do ponto D1, traçar uma linha vertical prolongando a área amarela até o piso antiderrapante. O
objetivo é que na vista superior do tanque apenas o cofre de expansão e as proteções de capotamento
apareçam em branco.

A barra vermelha horizontal, dista 40 cm do nome Shell e possui 10 cm de largura, tendo sua base inferior
alinhada em WW, o mesmo alinhamento do nome Shell. Esta barra vermelha deve ser prolongada na parte
traseira do tanque com o mesmo alinhamento da parte lateral.

Usar os adesivos da concha e do nome Shell com 25 cm de altura. Todo o cálculo da área em “S” foi
realizado com base no uso deste tamanho de adesivo não podendo ser utilizado outro tamanho.

Em caso de dificuldades nas aplicações destas instruções, procure o Assessor de Transportes da Raízen.

40
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

35% A
Estágio 1

1/2 da medida básica


Linha auxiliar

A
Estágio 2

19 cm
W W

A
Estágio 3

Y Y

82 cm

W W
X C X
18 cm

41
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

A
Estágio 4

Y Y
D1 F E1 D/C = 13 cm
P D/E = 58 cm
F/E1 = 11cm
W W E1/D1 = 58 cm
X X
E D C

B A
Estágio 5

W Shell 10 cm

45 cm
Mínimo B A 40 cm
de 45 cm

10 cm

42
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Observações:

As escadas de acesso ao tanque quando posicionadas na parte traseira do tanque devem ser pintadas com
as cores do tanque, ou seja, amarelo, vermelho e branco. Devem ser pintadas de cinza apenas as escadas
posicionadas na parte anterior dos tanques.

No caso do limite entre a parte amarela e parte branca inferior do tanque cair sobre o porta-mangote, este
limite deve ser deslocado para cima até que o porta-mangote fique na parte branca e seja pintado desta cor.

Pintura para tanques com Medida Básica entre 115 e 140 cm

(Adesivos de 40 cm)

ESTÁGIO 1

Calcule 35% do comprimento horizontal do tanque a partir da frente do tanque e trace uma linha vertical AA.
Esta linha AA determinará o início (lado esquerdo do tanque) ou o fim (lado direito do tanque) do
alinhamento vertical do logotipo Shell. Trace uma linha horizontal auxiliar, exatamente na metade da medida
básica do tanque.

ESTÁGIO 2

Marque 20 cm abaixo da linha auxiliar e trace a linha WW que determinará a base inferior do logotipo Shell.

ESTÁGIO 3

Marque 18 cm abaixo da linha WW e trace uma linha paralela XX para formar a base inferior da área em
amarelo.

Na interseção com a linha vertical AA, determine o ponto C. Marque 98 cm partindo do ponto C e trace uma
linha YY paralela a XX para formar a base superior da área em amarelo. Na interseção com a linha vertical
AA marque o ponto F.

ESTÁGIO 4

A partir de C meça 13 cm para a frente do tanque e marque o ponto D. Este determinará o canto inferior da
área em amarelo e da curva em S.

A partir de D trace 69 cm para a frente do tanque ao longo da linha XX para achar o ponto E.

43
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

A partir de F meça 16 cm para a traseira do tanque e marque o ponto E 1. A partir de E1 meça 69 cm para a
frente do tanque e marque o ponto D1.

Ligue E e E1 com uma linha reta pontilhada. Trace o arco ED com centro em E e com um raio de 69 cm,
partindo de D até a linha pontilhada (ponto P).

Trace o arco E1D1 com centro em E1 e com um raio de 69 cm, partindo de D1 até a linha pontilhada (ponto
P).

Esses dois arcos se encontram no ponto P formando a curva em “S”.

ESTÁGIO 5

Trace uma linha vertical BB distando 60 cm para frente do tanque a partir da linha AA. A linha BB dará o
alinhamento da área externa da concha.

A concha deve ser posicionada a uma distância mínima de 40 cm da frente do tanque.

A linha AA dará o alinhamento do logotipo Shell. O alinhamento horizontal, do pente interno da concha
(parte amarela) e a base do nome Shell, é dado pela linha WW.

A partir do ponto D1, traçar uma linha vertical prolongando a área amarela até o piso antiderrapante. O
objetivo é que na vista superior do tanque apenas o cofre de expansão e as proteções de capotamento
apareçam em branco.

A barra vermelha horizontal, dista 40 cm do nome Shell e possui 10 cm de largura, tendo sua base inferior
alinhada em WW, o mesmo alinhamento do nome Shell. Esta barra vermelha deve ser prolongada na parte
traseira do tanque com o mesmo alinhamento da parte lateral.

Usar os adesivos da concha e do nome Shell com 40 cm de altura. Todo o cálculo da área em “S” foi
realizado com base no uso deste tamanho de adesivo não podendo ser utilizado outro tamanho.

Em caso de dificuldades nas aplicações destas instruções, favor entrar em contato com o Assessor de

44
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

35% A
Estágio 1

1/2 da medida básica


Linha auxiliar

A
Estágio 2

20 cm
W W

A
Estágio 3

Y Y

98 cm

W W
X C X
18 cm

A
Transportes Raízen.

Observações:

As escadas de acesso ao tanque quando posicionadas na parte traseira do tanque devem ser pintadas com
as cores do tanque, ou seja, amarelo, vermelho e branco. Devem ser pintadas de cinza apenas as escadas
posicionadas na parte anterior dos tanques.

No caso do limite entre a parte amarela e parte branca inferior do tanque cair sobre o porta-mangote, este
limite deve ser deslocado para cima até que o porta-mangote fique na parte branca e seja pintado desta cor.

Pintura para tanques com Medida Básica maior ou igual a 140 cm

(Adesivos de 60 cm)

45
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

ESTÁGIO 1

Calcule 35% do comprimento horizontal do tanque a partir da frente do tanque e trace uma linha vertical AA.
Esta linha AA determinará o início (lado esquerdo do tanque) ou o fim (lado direito do tanque) do
alinhamento vertical do logotipo Shell. Trace uma linha horizontal auxiliar, exatamente na metade da medida
básica do tanque.

ESTÁGIO 2

Marque 32 cm abaixo da linha auxiliar e trace a linha WW que determinará a base inferior do logotipo Shell.

ESTÁGIO 3

Marque 26 cm abaixo da linha WW e trace uma linha paralela XX para formar a base inferior da área em
amarelo.

Na interseção com a linha vertical AA, determine o ponto C. Marque 123 cm partindo do ponto C e trace
uma linha YY paralela a XX para formar a base superior da área em amarelo. Na interseção com a linha
vertical AA, marque o ponto F.

ESTÁGIO 4

A partir de C meça 20 cm para a frente do tanque e marque o ponto D. Este determinará o canto inferior da
área em amarelo e da curva em S.

A partir de D trace 87 cm para a frente do tanque ao longo da linha XX para achar o ponto E.

A partir de F meça 16 cm para a traseira do tanque e marque o ponto E 1. A partir de E1 meça 87 cm para a
frente do tanque e marque o ponto D1.

Ligue E e E1 com uma linha reta pontilhada. Trace o arco ED com centro em E e com um raio de 87 cm,
partindo de D até a linha pontilhada (ponto P).

Trace o arco E1D1 com centro em E1 e com um raio de 69 cm, partindo de D1 até a linha pontilhada (ponto
P).

Esses dois arcos se encontram no ponto P formando a curva em “S”.

46
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

ESTÁGIO 5

Trace uma linha vertical BB distando 90 cm para frente do tanque a partir da linha AA. A linha BB dará o
alinhamento da área externa da concha.

A concha deve ser posicionada a uma distância mínima de 60 cm da frente do tanque.

A linha AA dará o alinhamento do logotipo Shell. O alinhamento horizontal, do pente interno da concha
(parte amarela) e a base do nome Shell, é dado pela linha WW.

A partir do ponto D1, traçar uma linha vertical prolongando a área amarela até o piso antiderrapante. O
objetivo é que na vista superior do tanque apenas o cofre de expansão e as proteções de capotamento
apareçam em branco.

A barra vermelha horizontal, dista 60 cm do nome Shell e possui 15 cm de largura, tendo sua base inferior
alinhada em WW, o mesmo alinhamento do nome Shell. Esta barra vermelha deve ser prolongada na parte
traseira do tanque com o mesmo alinhamento da parte lateral.

Usar os adesivos da concha e do nome Shell com 60 cm de altura. Todo o cálculo da área em “S” foi
realizado com base no uso deste tamanho de adesivo não podendo ser utilizado outro tamanho.

Em caso de dificuldades nas aplicações destas instruções, favor entrar em contato com o Assessor de
Transportes Raízen.

47
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

35% A
Estágio 1

1/2 da medida básica


Linha auxiliar

A
Estágio 2

32 cm
W W

A
Estágio 3

Y Y

123 cm

W W
X C X
26 cm

48
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

A
Estágio 4

Y Y
D1 F E1 D/C = 20 cm
P D/E = 87 cm
F/E1 = 16cm
W W E1/D1 = 87 cm
X X
E D C

B A
Estágio 5

W Shell 15 cm

90 cm
Mínimo B A 60 cm
de 60 cm

15 cm

Observações:

As escadas de acesso ao tanque quando posicionadas na parte traseira do tanque devem ser pintadas com
as cores do tanque, ou seja, amarelo, vermelho e branco. Devem ser pintadas de cinza apenas as escadas
posicionadas na parte anterior dos tanques.

No caso do limite entre a parte amarela e parte branca inferior do tanque cair sobre o porta-mangote, este
limite deve ser deslocado para cima até que o porta-mangote fique na parte branca e seja pintado desta cor.

49
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.8.8 Manifestação visual para carretas que, usualmente, não fazem entrega a clientes do
Varejo, mas são solicitados a fazer

Para os caminhões-tanques brancos (sem logomarca Shell) que operam para a Raízen e que precisarem
fazer entregas em sites de Varejo (postos de serviço), há a possibilidade de identificá-los como segue
abaixo.

Para tanto deve ser colocada uma placa de dimensões 1,6m x 0,4m, conforme desenho anexo. A concha da
Shell deve ser comprada de um dos fornecedores de adesivo listados abaixo, com 20 cm de largura. O texto
“A serviço da Shell.” Deve ser impresso na cor Shell Red em fonte Futura Medium.

Carretas

Trucks

50
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.8.9 Informações complementares

No Padrão de Manifestação Visual, independente do modelo do caminhão, não será permitida a pintura da
concha nem do nome Shell. É obrigatório o uso de adesivos.

Somente devem ser utilizadas as películas 3M e Avery XL1000, nas cores Shell Red, Shell Yellow, pois
apenas estas possuem as características de cor, resistência ao tempo e a derivados de petróleo.

As transportadoras devem seguir e exigir que as especificações sejam seguidas, comunicando ao Assessor
de Transportes Raízen quaisquer irregularidades.

Código das tintas


Fabricantes Amarelo Vermelho Cinza Preto Branco
Internacional 469 / 5035 BR 469 / 2030 BR 93
469 / 9113 _ 469 / 0000
PU 93 / 020 / 026

Internacional 413 / 5035 BR 413 / 2030 BR 93


413 / 9113 _ 413 / 0000
Esmalte 93 / 020 / 026

Coral
Máquina ACS - Auto Amarelo Shell Vermelho Shell Cinza Shell _ Branco Shell
Coral Service
Sumaré Sumathane 834 Sumathane 834 Sumathane 834 Sumathane Sumathane 834
PU p/ tanques Amarelo Vermelho Cinza 834 Preto Branco

Diluente NR 25 Cód. 24265.A Cód. 24266.A Cód. 24264.A Cód. 242015 Cód. 24262.A

Sumaré Sumalux Extra Sumalux Extra Sumalux Extra


Sumalux Extra
Brilhante Brilhante Brilhante
Alquídico p/ cabines Brilhante Cinza
Amarelo Vermelho Branco
_
Diluente NR 10 Cód. 24295/A
Cód. 24296/A Cód. 24297/A Cód. 24293/A
Renner
2572.02556 2572.02702 2572.02555 2572.02703 _
PU Semi-Brilho
Renner
2010.09082 2010.09083 _ 2010.09084 _
Sintético Semi-Brilho
Sunfire Yellow Sunfire Red Sunfire Grey Sunfire Sunfire White
Sherwin-Williams
Shell Shell Shell Black Shell Shell
Tintas do Interior
Esmalte Extra 10.365 10.367 10.366 _ _
Rápido
Tintas do Interior
70.368 70.370 70.369 _ _
PU Acrílico

51
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Fabricantes Amarelo Vermelho Cinza Preto Branco


Tintas Jumbo
85.219/35 85.210/34 85.203/32 85.201/31 85.206/33
PU

5.9 RESTRIÇÃO DE TABAGISMO EM ÁREAS CLASSIFICADAS

É terminantemente proibido fumar dentro dos terminais de carregamento, pontos de descargas nas entregas aos
clientes, na condução, ou qualquer outro ambiente com presença de vapores inflamáveis.

Caso queira fumar, o motorista deverá se dirigir ao local livre da presença de vapores inflamáveis, ou seja, em
locais apropriados e determinados em cada instalação.

5.10 REQUISITOS PARA DIRIGIR E OPERAR COM SEGURANÇA

 Estar devidamente habilitado para dirigir seu veículo;


 Estar devidamente habilitado para dirigir veículos com cargas perigosas (MOPP);
 Estar devidamente habilitado pela Cia para carregar e descarregar produtos inflamáveis;
 Responsabilizar-se pela preservação da sua própria vida e de terceiros, pela conservação do meio
ambiente e pelo patrimônio de todos aqueles que possam ser afetados pelo seu trabalho.
 Conhecer e obedecer as leis de trânsito do país;
 Conhecer e obedecer aos procedimentos de carga e descarga de produtos inflamáveis exigidos
pela Cia;
 Estar em boas condições de saúde, descansado e sem a presença, no organismo, de toda e
qualquer substância (álcool, drogas, remédios) que possa ter influência no seu desempenho.
 Utilizar corretamente o veículo que lhe está sendo confiado.
 Realizar check-list diário e ser capaz de detectar falhas no funcionamento de qualquer um dos
sistemas do seu veículo, particularmente, os que se referem à segurança: freios, pneus, suspensão,
etc.
 Dirigir com atenção, identificando situações perigosas e tomando ações de forma a evitar a
ocorrência de acidentes.
 Respeitar os outros condutores de veículos e os pedestres.
 Estar preparado e atuar frente a situações de emergência, em especial, no caso de vazamento da
carga ou incêndio.

52
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.11 INSPEÇÃO DIÁRIA DO MOTORISTA ANTES DO TURNO

Inspeções diárias de pré-viagem adicionadas a um plano de manutenção efetivo são essenciais para
manter a frota disponibilizada e segura.

Os motoristas, no início de seus turnos, devem conduzir inspeções visuais do veículo e testar sistemas
críticos de segurança utilizando o Check-list de Inspeção Pré-Viagem deste Manual. São responsáveis pela
apresentação de quaisquer deficiências constatadas durante a inspeção, e de confirmar que quaisquer itens
críticos de segurança sejam corrigidos antes de levar o veículo à estrada. Qualquer observação durante o
período de trabalho deve ser relatada no final do turno para certificar que o veículo está em condições
satisfatórias para continuar em operação.

5.11.1 Check list de Inspeção Pré-Turno (Exemplo)

Empresa_______________________________________________ Data _________________ Hora________________________

Terminal_____________________________________ Odômetro_____________________________________________

__________________________ _________________________________ ______________________________


Placa CAVALO Placa CARRETA 1 Placa CARRETA 2

Cavalo/Carreta
“Verifique Qualquer Item Defeituoso e Forneça Detalhes nas Observações”

 Quinta-Roda/Pino rei/dolly  Computador de Bordo  Todas as Luzes

 Buzina  Para-brisas e Janelas  Documentação do Veículo

 Conexões de Freio de Ar  Pneus e rodas  Baterias

 Guarda-Corpo  Triângulo  Espelhos

 Cinto de Segurança  Marcação dos compartimentos  Faixas reflexivas laterais

 Rotograma ou plano de viagem  Pontos de Aterramentos  Kit de emergência (NBR 9735)

 Manete da Carreta  Sistema de Freio  Simbologia de Risco

 Fluido de Freio hidráulico  Limpador de Para-brisas  Marcação RNTRC

 Marcação de telefones de
 Freio de Mão  Alarme de Ré
emergência

 Nível de água do Radiador  Extintores de Incêndio  Limpeza das câmeras embarcadas

 Nível do óleo  Calços  Tanques (algum vazamento)

53
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Equipamento de Entrega
 Mangote  Placas de Perigo / não fume  Descarga selada

 Balde metálico aterrado  Lanterna intrinsecamente segura  Dispositivo de saca amostra

 Funil  Cone

EPI’s
 Capacete  Sapato de segurança  Uniforme de algodão sem bolso

 Óculos antiimpacto  Luvas PVC

 Protetor facial completo


 Cinto tipo para-quedista
(produtos escuros)

A condição do veículo é satisfatória:  SIM  NÃO, preencha as Observações abaixo.

Observações: ___________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

O meu descanso foi apropriado e meu sono foi de qualidade, portanto estou apto a exercer a função de motorista de Caminhão
Tanque. :  SIM  NÃO

Assinatura do Motorista ______________________________________Data __________________________________

 Defeitos acima foram corrigidos  Defeitos acima não precisam ser corrigidos para operação segura do veículo

Assinatura do Mecânico _______Data ___________ Assinatura do Motorista ______________Data___________

5.12 PROCEDIMENTO DE JORNADA DE TRABALHO

A Transportadora deverá gerenciar as viagens realizadas/programadas observando os limites abaixo


descritos, sendo que:

 Somente deverá disponibilizar motoristas, para a operação, que estejam em conformidade com os
limites operacionais.
 Se o motorista não dispuser de tempo suficiente para a realização da viagem, deverá ser
providenciada a substituição do motorista ou determinado seu retorno após o descanso em local
seguro.
 Devem ser mantidos registros que evidenciem o cumprimento por um período mínimo de 12 meses.

54
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.12.1 Limites diários

 A jornada diária do motorista pode ser de no máximo 13 horas. Incluem-se nesse período as
paradas para descanso, alimentação, manutenção, carregamento e descarga, problemas
operacionais, trânsito, treinamentos e reuniões.
 O motorista deve descansar, no mínimo, durante 11 horas ininterruptas entre uma jornada e outra.
 Em casos extraordinários será possível o descanso de 9 horas continuas mais 2 horas no mesmo
dia (fim da jornada), para esses casos as seguintes premissas devem ser atendidas:
o Às duas horas faltantes devem ser compensadas imediatamente, ou seja no fim da mesma
jornada.
o Não pode ser contínuo (dois dias seguidos).
o No máximo 02 vezes na semana.
o Somente com autorização formal do chefe da filial.
 O motorista deve ter mínimo 1 (uma) hora para a realização de refeição dentro de sua jornada de
trabalho quando esta for superior a 6 horas.
 O motorista poderá dirigir, no máximo, por 10 horas em um dia de trabalho.
 Para efeito de controle através do computador de bordo, considera-se tempo dirigido o tempo total
de motor ligado (tempo de viagem).
 Na análise diária de jornada serão desconsiderados os tempos de funcionamento de bomba para
efeito de controle de horas dirigidas.
 O tempo máximo que um motorista poderá dirigir sem paradas é de 4 horas.
 Dentro das 4 horas dirigidas, devem ser reservados 30 minutos para descanso, e este poderá ser
divido em 2 tempos de no mínimo de 15 minutos.
 As alterações no horário de início de trabalho de um motorista, quando superior a 4 horas, deverão
ser precedidas de um descanso mínimo de 36 horas consecutivas.
 Motoristas oriundos de operações de outras Companhias devem ter descansado no mínimo de 11
horas entre o fim da jornada anterior e o início do seu turno, devendo o mesmo estar em dia com os
treinamentos exigidos pela Raízen.

Atenção:

 O início do dia de trabalho se dará no momento em que o motorista se colocar a disposição da


Transportadora na sua garagem ou no Terminal da Raízen para carregamento, o primeiro que
ocorrer.
 O fim do dia de trabalho se dará no retorno à Transportadora ou após o estacionamento do veículo
em local seguro visando o descanso do motorista.

55
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.12.2 Limite semanal

 O motorista poderá dirigir, no máximo, durante 60 horas por semana.


 Mesmo considerando a ocorrência de problemas operacionais, o motorista não poderá trabalhar
mais do que 72 horas semanais.
 O descanso semanal deverá ser de, no mínimo, 36 horas consecutivas.

5.12.3 Quadro resumo do limite operacional


ITEM JORNADA LIMITE DIÁRIO LIMITE SEMANAL
Máximo de horas 4 horas contínuas 10 horas 60 horas
dirigidas

Máximo de horas 12 horas 13 horas (entre início e 72 horas


trabalhadas fim da jornada inclusive
descansos)
Máximo de dias 6 dias consecutivos
trabalhados

Intervalos 30 minutos de 11 horas ininterruptas 36 horas ininterruptas


mínimos para descanso a cada 4 para descanso
descanso horas dirigidas (Exceções vide item semanal ou troca de
4.14.1) turno

5.13 PROCEDIMENTO DE ENGATE E DESENGATE DE CARRETAS

O engate / desengate das carretas devem acontecer em local apropriado e não é permitido o desengate
com o Tanque carregado, em situações extraordinárias a gerência da transportadora precisa ser acionada e
acompanhar a operação.

56
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

57
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.14 PROCEDIMENTO DE MARCHA-RÉ

Esta seção contém os procedimentos a serem observados se um cavalo e carreta ou um caminhão


precisarem dar a marcha à ré.

Se o motorista precisar dar a ré para entrar ou sair de uma área de entrega, deverá:

 Obter ajuda de um guia ou orientador competente


 Instrua o guia:
o Onde ficar.
o Como dar os sinais e quais os sinais de mãos para usar.
o A distância mínima permitida entre o veículo e qualquer parede /barreira de perigo.
o O motorista deverá dar estas instruções ao guia todas às vezes.

Atenção: Caso não exista a possibilidade de usar um guia, o motorista deve sair da cabine do caminhão,
inspecionar a área onde vai ser efetuada a marcha à ré e posicionar cones para isolamento da área a ser
ocupada pelo veículo.

5.15 PROCEDIMENTO DE CARREGAMENTO

5.15.1 Considerações de Saúde, Segurança e Meio-Ambiente

Equipamentos de Proteção Individual

É obrigatória a utilização de EPI durante todo o processo de carregamento de produto.

Devem ser utilizados: capacete, luvas de PVC, óculos de segurança ou máscara facial, calçado de
segurança com solado antiderrapante e roupa de algodão.

NOTA:

Para subida no caminhão-tanque nas plataformas de carregamento de produto e em plataformas de


aditivação, o operador/motorista deverá utilizar cinto de segurança tipo paraquedista com uso de trava
quedas.

Todo EPI deverá possuir “CA – Certificado de Aprovação” e atender aos requisitos da NR-6 do MTE –
Ministério do Trabalho e Emprego.

58
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Considerações Gerais

A seguir, considerações Gerais e de Segurança a serem observadas nas operações de carregamento:

1. Todo motorista antes de ser autorizado a carregar no Terminal de carregamento deve ter recebido
treinamento nos procedimentos operacionais e nos procedimentos de emergência do Terminal;
2. Deve ser garantido que os motoristas em treinamento sejam acompanhados por um motorista
experiente durante essa fase, o qual o estará orientando nessa operação;
3. O ingresso no Terminal deve ser feito com as tampas das escotilhas dos compartimentos fechadas;
4. Todas as normas de trânsito internas do Terminal, incluindo a velocidade máxima de 15 km/h devem
ser respeitadas;
5. Não carregar durante tempestades elétricas (ocorrência ou ameaça de raios);
6. Se forem usadas lanternas, somente utilizar equipamentos à prova de explosão certificados;
7. Não utilizar telefones celulares – Celulares deverão ser mantidos desligados;
8. Qualquer equipamento elétrico deve ser certificado para atmosferas explosivas;
9. Caminhões que apresentem problemas mecânicos e/ou vazamentos não deve ser levado à plataforma
de carregamento. Se o problema for detectado apenas quando o caminhão-tanque já estiver na
plataforma, seu carregamento deverá ser paralisado e o Supervisor responsável pela plataforma deverá
ser imediatamente avisado. Sendo necessário efetuar algum reparo, o caminhão-tanque deverá ser
rebocado para um lugar que não afete a operação do Terminal, utilizando-se para tal um elemento
rígido. Não podem ser utilizadas cordas, arames ou correntes;
10. Não dar ré no interior do Terminal. Caso seja necessário, em decorrência das características locais, o
motorista deve ser orientado a solicitar auxílio ao pessoal da instalação;
11. Ocorrendo um derrame na plataforma de carregamento, todas as operações de carregamento deverão
ser paralisadas e de imediato avisado ao supervisor da plataforma, o qual deverá ativar o Plano de
Emergência da instalação.

5.15.2 Considerações sobre Eletricidade Estática

Líquidos em movimento são geradores de eletricidade estática, que é acumulada em sua fase líquida ou em
materiais em suspensão.

A geração da eletricidade estática está associada diretamente ao fluxo do líquido, ou seja, em função de
sua vazão e obstáculos existentes como filtros.

59
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Em um sistema aterrado, a capacidade de descarga da eletricidade estática está diretamente ligada à sua
geração e às características de condutividade elétrica do líquido e do tempo de relaxamento, o que permite
o escoamento das cargas geradas e acumuladas.

5.15.3 Resposta a emergência e alarmes

Durante a operação de carregamento de caminhões-tanque podem ocorrer situações de emergência em


que seja obrigatória a tomada de ações imediatas, para as quais o pessoal deverá estar devidamente
capacitado mediante treinamentos e exercícios periódicos do Plano de Emergência do Terminal.

Exemplo: ocorrendo um derrame na plataforma de carregamento, todas as operações de carregamento


deverão ser paralisadas, e de imediato avisado à supervisão, que deverá ativar o Plano de Emergência da
instalação.

Todos os envolvidos na operação de descarga devem estar familiarizados quanto à localização,


funcionamento e quando utilizar os equipamentos / sistemas existentes, tais como:

 Equipamentos de "Parada de Emergência";


 Alarme de incêndio;
 Sistema de combate a incêndio;
 Extintores de incêndio.

Interrupções do Carregamento

Ocorrendo a paralisação do carregamento por uma emergência (acionamento do alarme) o motorista deverá
desconectar o caminhão-tanque das facilidades de carregamento (mangotes, braço de carregamento,
aterramento etc.), assegurando-se que os equipamentos estão posicionados em seus devidos lugares,
evitando o risco de incidentes. Realizada essa operação, o motorista deverá ficar atento às instruções do
supervisor, o qual poderá determinar a evacuação do local, dependendo das características do incidente.

5.15.4 Acesso ao Terminal

Ao chegar ao Terminal, o motorista deverá:

 Estacionar na área designada;


 Dirigir-se à portaria de entrada do Terminal, onde será verificado:
o Certificado de calibração do caminhão-tanque;
o Documentação do veículo e do motorista;

60
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

o Capacitação do motorista para realizar a operação (treinamentos em dia);


o Pendências de spot-checks;
o Ordens de Carregamento aprovadas, no caso de caminhões de distribuidora competidora.

 Após análise de toda a documentação, o responsável pela conferência dos documentos deverá
coordenar a fila de entrada orientando o motorista do caminhão-tanque sobre como proceder
dentro da instalação.

NOTA:

Os procedimentos poderão variar de terminal para terminal em função do grau de automação existente na
mesma, onde conferências manuais poderão ser substituídas por verificações automáticas por sistema
computacional.

5.15.5 Etapas do Carregamento de Produtos Claros

1. Ingresso na Plataforma de Carregamento

Os motoristas deverão:

 Parar o caminhão na faixa de espera caso haja outro carregando na posição desejada;
 Verificar se as escadas pantográficas (usadas em carregamento por cima “Top Loading”) e braços
de carregamento estão corretamente recolhidos, de modo a não serem atingidos pela parte superior
do caminhão-tanque;
 Posicionar o caminhão-tanque na plataforma de carregamento de modo que, se for preciso
reposicioná-lo para carregamento de outro compartimento, somente seja feito deslocamento do
veículo para frente;
 Desligar o motor e luzes do caminhão-tanque;
 Acionar o freio de estacionamento, deixando o veículo desengrenado;
 Fechar os vidros e o teto solar.
 Desligar a chave geral.

2. Carregamento por Baixo (“Bottom Loading”)

A seguir, os procedimentos gerais que deverão ser seguidos pelos motoristas para carregamento de
caminhão-tanque por baixo (bottom loading):

 Conectar em primeiro lugar o sistema permissivo de terra e do sensor de nível alto de produto;

61
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Conectar o mangote do recuperador ou coletor de vapor (caso existente);


 Nos caminhões-tanque que possuam visores nas válvulas de descarga, verificar a não existência de
produto remanescente. Caso exista, deverá ser feita a drenagem do mesmo com o uso de balde de
alumínio devidamente aterrado;
 Verificar se existe suficiente pressão de ar no sistema pneumático do caminhão-tanque para a
abertura das válvulas de ventilação superior e de fundo dos compartimentos, e acionar o sistema
interlock;
 Retirar as tampas das conexões de carregamento dos compartimentos;
 Abrir as válvulas de fundo caso o tanque tenha mecanismo de ativação manual;
 Conectar os braços de carregamento, de acordo com a ordem de carregamento/produtos/
compartimentos passíveis de serem carregados simultaneamente.

ATENÇÃO: Para que não ocorra gotejamento de produto no piso, se necessário, deverão ser colocados
recipientes metálicos sob as conexões de carregamento. Os recipientes deverão ser aterrados.

 Antes de iniciar o carregamento, verificar se não há vazamentos de produto ou ar e verificar as


conexões dos braços de carregamento, do aterramento, do recuperador ou coletor de vapor, etc.
Conferir novamente a capacidade dos compartimentos conectados e os produtos a serem
carregados;
 De acordo com os equipamentos existentes em cada Terminal, o motorista deverá dirigir-se ao “pre-
set” para validar os parâmetros de carregamento de cada compartimento;
 Preencher o CCDS;
 Iniciar o carregamento dos compartimentos;
 Verificar se não há vazamento nas válvulas de descarga (nos caminhões-tanque que possuem
conexões de descarga nos dois lados deverá também ser verificado se não há vazamento no lado
oposto ao carregamento);
 Não abandonar o setor de “pre-sets” ou parada de emergência;
 Terminado o carregamento de um compartimento, confirmar o fechamento da válvula de fundo e
desconectar o braço de carregamento;
 Colocar a tampa e o lacre no compartimento recém-carregado;
 De acordo com o equipamento de cada caminhão-tanque, as escotilhas superiores devem estar
bloqueadas ou lacradas;
 Completado o carregamento do último compartimento, desconectar o recuperador ou coletor de
vapor caso existente;
 Desconectar o sistema permissivo de terra e do sensor de nível alto de produto.

62
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

ATENÇÃO: Operação Bottom-Loading não prevê a necessidade de subir no tanque do caminhão. Caso
haja necessidade de acesso às tampas superiores do caminhão, utilizar uma plataforma, com uso do cinto
de segurança conectado ao sistema trava-quedas. Não dever ser usada a escada do carro-tanque.

3. Carregamento por Cima (Top Loading)

A seguir, os procedimentos gerais que deverão ser seguidos pelos motoristas para carregamento de
caminhões-tanque por cima:

 Conectar o cabo terra;


 Certificar que as válvulas de descarga estão fechadas;
 Operar as válvulas de fundo do compartimento;
 Para caminhões de querosene de aviação verificar o completo fechamento da válvula de drenagem.

NOTA: Há caminhões-tanque que têm seus compartimentos calibrados com a tubulação de descarga cheia
e outros com a tubulação de descarga vazia. O importante é que as tubulações de descarga sejam
mantidas cheias ou vazias de acordo com o método em que o caminhão-tanque foi calibrado. No caso dos
calibrados com a tubulação cheia, a válvula de fundo do compartimento deverá ser fechada somente após o
carregamento. Como exemplo, temos o carregamento por cima de um caminhão-tanque construído
também para ser carregado por baixo e com certificado de calibração efetuado para carregamento por
baixo.

 Preencher o CCDS;
 Subir na plataforma de carregamento de caminhão-tanque utilizando o corrimão;
 Colocar o cinto de segurança e conectar o sistema trava-quedas ao cinto de segurança, antes de
acessar a escada pantográfica;
 Baixar a escada pantográfica existentes na plataforma de carregamento e acessar a parte superior
do caminhão-tanque;
 Observar a direção do vento, posicionando-se de forma a não inalar os vapores que emanarão dos
compartimentos;
 Antes de abrir as boca de enchimento do compartimento a ser carregado, acionar as válvulas de
alívio de pressão. Se não existirem essas válvulas, as bocas de enchimento deverão ser abertas
com precaução de modo a liberar os gases de forma lenta;
 Verificar visualmente se os compartimentos contêm produtos remanescentes em seus interiores.
Em caso positivo, parar a operação e avisar ao supervisor, mantendo aberta apenas a boca do
compartimento a ser carregado e fechando as demais.

NOTA:
63
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

No caso do volume remanescente no compartimento ser pequeno, ele poderá ser drenado com o uso de um
balde de alumínio devidamente aterrado. No caso de volumes maiores, deverá ser analisado pelo
supervisor de operações do Terminal qual o melhor procedimento a ser adotado em função das
características locais.

 Retirar o caneco de proteção de gotejamento do braço de carregamento e baixar o braço até o


fundo do compartimento, assegurando que haja contato com o fundo e a borda do mesmo;
 Instalar o sensor do redutor de derrames caso existente, ajustando-o de acordo com o tipo de
equipamento utilizado no terminal;
 Conforme os equipamentos existentes de cada Terminal, marcar o volume a carregar, assegurando
que este valor esteja de acordo com a ordem de carregamento e a capacidade máxima do
compartimento escolhido;
 Em instalações com sistemas manuais, inserir a ordem de carregamento e marcar o volume a
carregar e voltar ao caminhão-tanque, abrir a válvula de fecho rápido do braço de carregamento e
posicionar-se sempre a favor do vento;
 Em instalações com sistemas automatizados, iniciar o carregamento, mantendo-se junto ao botão
de parada do carregamento e pressionando o pedal do “dead man”;
 Ao final do carregamento retirar o sensor do redutor de derrames;
 Retirar o braço de carregamento, colocar a caneca protetora de gotejamento e colocá-lo em seu
suporte;
 Lacrar a escotilha de carregamento, caso não haja aditivação ou marcação de produto a ser
realizada manualmente na plataforma de carregamento ou em outra área interna do terminal;
 Em sistemas manuais, girar a manivela da impressora utilizada, retirando a ordem de carregamento;
 Para continuar o carregamento em outro compartimento, repetir os passos anteriores;
 Finalizado o carregamento, recolher a escada pantográfica;
 Retirar o cinto de segurança/trava quedas;
 Descer da plataforma de carregamento através de sua escada, apoiando-se no corrimão;
 De acordo com o caminhão-tanque, operar as válvulas de fundo do compartimento, se necessário, e
instalar lacres;
 Desconectar o cabo terra.

4. Finalização da Operação de Carregamento

 Verificar se existem vazamentos no caminhão-tanque.


 Ligar a chave geral.

64
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Se tudo estiver correto, o caminhão deve sair lentamente da plataforma. Caso tenha que ser efetuada aditivação
de produto em plataforma específica no interior do terminal, dirigir-se para o local. Caso contrário, dirigir-se para a
saída para liberação, de acordo com os procedimentos locais do Terminal.

5. Aditivação

A aditivação ou marcação de produtos pode ser feita de modo automático ou manual, em função das
facilidades existentes no Terminal. Mesmo nas instalações totalmente automatizadas, pode ocorrer em
caso de falhas no sistema de automação a necessidade da execução de aditivação/marcação manual.

6. Aditivação Automática

Nos sistemas de aditivação automática, não há interferência do motorista no processo, pois o aditivo e/ou
marcador é injetado e/ou misturado na proporção definida juntamente com o produto que está sendo
carregado, seja o carregamento efetuado “por baixo” ou “por cima”.

5.15.6 Etapas do Carregamento de Produtos Escuros

A seguir, procedimentos específicos para carregamento de produtos escuros.

1. Pesagem Inicial

No interior do Terminal, nos locais em que houver balança, o motorista deverá estacionar seu caminhão-
tanque na balança e:

 Acionar o freio de estacionamento e desligar o motor;


 Sair do caminhão-tanque e posicionar-se fora do piso da balança, para que seu peso não seja
computado no peso total do veículo.

Atenção para descer/subir na cabine de forma adequada.

Não havendo balança, dirigir-se diretamente à plataforma de carregamento.

2. Carregamento na Plataforma

Deverão ser seguidos os procedimentos básicos para carregamento por cima “Top Loading” para produtos
claros, levando-se em conta as características locais e os seguintes procedimentos / cuidados
complementares:

65
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Os produtos escuros, por serem carregados a altas temperaturas, requerem atenção especial, de
modo a serem evitadas queimaduras quando de sua operação;
 Caminhões-tanques que possuam sistema próprio de aquecimento deverão estar obrigatoriamente
com o mesmo desligado, enquanto estiver no interior do Terminal;
 Antes do início do carregamento, deve-se verificar se os compartimentos estão completamente
vazios, pois poderá ocorrer um transbordamento, aparecimento de muita espuma e até mesmo
explosão no caso de presença de hidrocarbonetos leves;
 Quando não são utilizados medidores, o carregamento deverá ser controlado manualmente pela
válvula do braço de enchimento, e o volume a ser carregado será determinado pela seta ou pelo
limite do compartimento do caminhão;
 No início e no final do carregamento devem ser utilizadas vazões lentas (iguais às utilizadas para
produtos claros), mesmo sendo o controle de vazão efetuado manualmente;
 O braço de carregamento deve ser escorrido e limpo após a sua utilização, para evitar o
gotejamento de produto no piso da plataforma.

ATENÇÃO: O braço de carregamento deverá ser posicionado e ter comprimento suficiente para que não
saia do compartimento durante o carregamento, provocando derrame de produto.

3. Pesagem Final

Nos locais em que houver balança, o motorista deverá estacionar seu caminhão na balança e:

 Acionar o freio de estacionamento e desligar o motor;


 Sair da cabine e posicionar-se fora do piso da balança, para que seu peso não seja computado no
peso total do veículo.

Atenção para descer/subir na cabine de forma adequada.

 Registrar o peso do produto para emissão da nota fiscal ou envio para a distribuidora proprietária do
produto, no caso de operação em pool ou prestação de serviço para competidora.

5.15.7 Considerações de Qualidade

É fundamental que o motorista assegure que os compartimentos tenham sido completamente esvaziados no
último local de descarga, para que sejam evitadas contaminações, quando não é possível a utilização de
caminhões-tanque segregados para cada tipo de produto. Se for detectada uma contaminação de produto
durante o carregamento, avisar imediatamente ao supervisor da plataforma, a quem caberá tomar as ações
necessárias ao caso.
66
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Nos Terminais que possuem Unidade de Recuperação de Vapor - VRU - os equipamentos que em viagem
anterior transportaram produtos químicos deverão ter seus tanques vaporizados antes do carregamento,
evitando contaminação do filtro da .

5.16 PROCEDIMENTO PARA PREENCHIMENTO DO CERTIFICADO DE CARGA E


DESCARGA SEGURA (CCDS)
CERTIFICADO DE CARREGAMENTO E DESCARGA SEGURA - CCDS

Placas: ___________ _____________ _________________ Data: _____/_____/________


Local de Carregamento: _________________________
Hórário de carregamento:________________________
Motorista Resp. p/ carregamento: Nome:_______________________________ Ass.___________________________
Motorista Resp.p/ descarga: Nome:____________________________________ Ass.___________________________

Carregamento (preenchido pelo motorista)


Nº do Compartimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Volume Carregado
Produto
Nome do Cliente
Compartimento vazio Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Duplo Check Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Descarga no Cliente * Obrigatório preenchimento dos campos nas Descarga Controlada pelo Motorista (DCM)
Nº do tanque do cliente
Produto
Cliente Recusou a amostra testemunho? Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Número do Envelope de Amostra Testemunho
*Capacidade Nominal dos Tanques
(Obrigatório na DCM)

*Volume antes da Descarga


(Obrigatório na DCM)

*Presença de Água Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
(Obrigatório na DCM) Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Espaço vazio no tanque recebedor

Volume a ser descarregado

Autorizo a descarga cfe. acima (Ass. do cliente)

Duplo check Antes da Abertura do fecho rápido

Qual o produto identificado na boca do tanque do cliente?

Qual o produto identificado no caminhão tanque?


(Assin. do m otorista)

Verificação de Contaminação nas Descargas Controladas pelo Motorista

Volume após a descarga (VeederRoot / Régua)

Volume recebido (Vo lume apó s a descarga-Vo lume antes da descarga)

Atestamos que a descarga foi acompanhada e realizada conforme acima:


Assinatura/rubrica do Responsável no Cliente

Assinatura/rubrica do Motorista

Este procedimento indica as instruções para utilização do Certificado de Carga e Descarga Segura
(CCDS). O motorista deve preencher este formulário para cada carregamento/descarga. O objetivo principal
deste processo é assegurar que o motorista conclua um Plano de Carregamento e de Entrega por escrito
para que esteja mentalmente preparado na hora da entrega, e que reduza as chances de Contaminação ou
Derrame de Produto.

Tanto para descarga assistida quanto para descarga controlada pelo motorista as informações gerais deverão ser
cuidadosamente preenchidas:

67
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

CERTIFICADO DE CARREGAMENTO E DESCARGA SEGURA - CCDS

Placas: ___________ _____________ _________________ Data: _____/_____/________


Local de Carregamento: _________________________
Hórário de carregamento:________________________
Motorista Resp. p/ carregamento: Nome:_______________________________ Ass.___________________________
Motorista Resp.p/ descarga: Nome:____________________________________ Ass.___________________________

Carregamento (preenchido pelo motorista)


Nº do Compartimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Volume Carregado
Produto
Nome do Cliente
5.16.1 Uso do CCDS na descarga
Compartimento vazio Sim Não Sim
Acompanhada
Não Sim Não Sim
/ Assistida
Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Duplo Check Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Descarga no Cliente * Obrigatório preenchimento dos campos nas Descarga Controlada pelo Motorista (DCM)
Nº do tanque do cliente
O formulário possui quatro partes que devem ser preenchidas:
Produto
Cliente Recusou a amostra testemunho? Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Número do Envelope de Amostra Testemunho

1. Carregamento:
*Capacidade Nominal dos Tanques
(Obrigatório na DCM)

*Volume antes da Descarga


(Obrigatório na DCM)

*Presença de Água Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

(Obrigatório na DCM) Número do compartimento:
Sim Não As
Sim colunas
Não Sim do
Não formulário
Sim Não sãoNãonumeradas
Sim Sim Não de 1
Sim Nãoà 10
Sim eNão
indicam
Sim o número
Não Sim Não de

Espaço vazio no tanque recebedor


compartimentos da carreta. Se a carreta tiver menos do que 10 compartimentos, este mesmo formulário
Volume a ser descarregado
poderá ser utilizado, mas somente as colunas necessárias para a entrega planejada. Lembre-se de que o
Autorizo a descarga cfe. acima (Ass. do cliente)
CERTIFICADO DE CARREGAMENTO E DESCARGA SEGURA - CCDS
Compartimento 10 é aquele localizado no final da carreta, e o compartimento 1 é aquele na frente da
Duplo check Antes da Abertura do fecho rápido

Placas:
Qual ___________
o produto _____________
identificado na boca _________________
do tanque do cliente? Data: _____/_____/________
Local de Carregamento: _________________________
Qual o produto carreta (próximo ao cavalo).
identificado no caminhão tanque?
Hórário de carregamento:________________________
(Assin. do m otorista)
Motorista Resp. p/ carregamento: Nome:_______________________________ Ass.___________________________
Verificação de Contaminação nas Descargas Controladas pelo Motorista
Motorista Resp.p/ descarga: Nome:____________________________________ Ass.___________________________
Volume após a descarga (VeederRoot / Régua)
Carregamento (preenchido pelo motorista)
Nº dorecebido
Volume Compartimento
(Vo lume apó s a descarga-Vo lume antes da descarga) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Volume Carregado
Produto Atestamos que a descarga foi acompanhada e realizada conforme acima:
Nome do Cliente
Assinatura/rubrica
Compartimento vaziodo Responsável no Cliente Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Duplo Check Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Assinatura/rubrica do Motorista
Descarga no Cliente * Obrigatório preenchimento dos campos nas Descarga Controlada pelo Motorista (DCM)
Nº do tanque do cliente
Produto
 Volume carregado: Antes
Cliente Recusou a amostra testemunho? Sim do Simcarregamento,
Não Não Sim Não o motorista
Sim Não Sim deve
Não Sim indicar
Não Sim osNãovolumes
Sim Não reais
Sim queSimserão
Não Não
Número do Envelope de Amostra Testemunho
carregados em cada compartimento. Ex: 5.000 litros.
*Capacidade Nominal dos Tanques
(Obrigatório na DCM)

 Produto: O motorista indica o produto que deverá carregar no compartimento especificado, levando em
*Volume antes da Descarga
(Obrigatório na DCM)

*Presença de Água Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
(Obrigatório na DCM) consideração a seqüência
Sim de
Nãoentrega
Sim Nãoe a
Simestabilidade
Não Sim NãodoSim
veículo.
Não Ex. Não
Sim Diesel
Sim aditivado.
Não Sim Não Sim Não Sim Não


Espaço vazio no tanque recebedor
Nome do Cliente: Indicar, por compartimento, os nomes dos clientes que receberão os produtos.
Volume a ser descarregado
 Compartimento Vazio: Checagem do compartimento vazio: Averiguar se os compartimentos encontram-
Autorizo a descarga cfe. acima (Ass. do cliente)

se vazios antes do carregamento. Duplo check Antes da Abertura do fecho rápido

Qual o produto identificado na boca do tanque do cliente?

 Dupla checagem: Comparação do volume constante no medidor versus volume do compartimento que
Qual o produto identificado no caminhão tanque?
(Assin. do m otorista)

encontra-se conectado ao braço de carregamento, bem com o produto constante no medidor versus
Verificação de Contaminação nas Descargas Controladas pelo Motorista

Volume após a descarga (VeederRoot / Régua)

CCDS e braço de carregamento.


Volume recebido (Vo lume apó s a descarga-Vo lume antes da descarga)

Atestamos que a descarga foi acompanhada e realizada conforme acima:


2. Descarga
Assinatura/rubrica no Cliente
do Responsável no Cliente

Assinatura/rubrica do Motorista

Este campo deverá ser preenchido pelo motorista no local da entrega e, somente os campos:

Número do tanque, produto, espaço vazio no tanque recebedor, volume a ser carregado, assinatura do cliente e
duplo check deverão ser preenchidos.
68
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
CERTIFICADO DE CARREGAMENTO E DESCARGA SEGURA - CCDS
SEÇÃO
Placas: ___________ _____________ _________________ Data: _____/_____/________
Local de Carregamento: _________________________ PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
Hórário de carregamento:________________________
MÓDULO
Motorista Resp. p/ carregamento: Nome:_______________________________ Ass.___________________________
Motorista Resp.p/ descarga: Nome:____________________________________ Ass.___________________________
GERAL
Carregamento (preenchido pelo motorista)
Nº do Compartimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Volume Carregado
Obs.: Campos em cinza são utilizados nas descargas desassistidas (DD)
Produto
Nome do Cliente
Compartimento vazio Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Duplo Check Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Descarga no Cliente * Obrigatório preenchimento dos campos nas Descarga Controlada pelo Motorista (DCM)
Nº do tanque do cliente
Produto
Cliente Recusou a amostra testemunho? Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Número do Envelope de Amostra Testemunho
*Capacidade Nominal dos Tanques
(Obrigatório na DCM)

*Volume antes da Descarga


(Obrigatório na DCM)

*Presença de Água Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
(Obrigatório na DCM) Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Espaço vazio no tanque recebedor

Volume a ser descarregado

Autorizo a descarga cfe. acima (Ass. do cliente)

Duplo check Antes da Abertura do fecho rápido

Qual o produto identificado na boca do tanque do cliente?

Qual o produto identificado no caminhão tanque?


(Assin. do m otorista)

Verificação de Contaminação nas Descargas Controladas pelo Motorista

Volume após a descarga (VeederRoot / Régua)

 Número do tanque do cliente: Quando o motorista chegar ao local, deverá anotar o número do tanque
Volume recebido (Vo lume apó s a descarga-Vo lume antes da descarga)

do cliente que receberá o Atestamos


produto. que a descarga foi acompanhada e realizada conforme acima:
Assinatura/rubrica do Responsável no Cliente
 Produto: O cliente indicará o produto que contém o tanque, conforme indicado no rotograma/identificação
Assinatura/rubrica do Motorista

do tanque do cliente.
 Amostra Testemunho: Se for retirada amostra testemunho o número do envelope deve ser
registrado, se o cliente não quiser deve ser marcado a opção “não”
 Espaço vazio do tanque recebedor: Nas descargas assistidas pelo cliente a informação do espaço
vazio deverá ser dada pelo próprio cliente.
 Volume a ser descarregado: Preencher com o volume do compartimento que será descarregado no
tanque
 Assinatura do Cliente: Com a descarga planejada o cliente solicitará a assinatura do cliente autorizando
a descarga conforme planejado.
 Dupla Checagem: Antes da Abertura de Válvulas: Antes da abertura da válvula de fecho rápido, o
motorista deve realizar a dupla checagem, utilizando o CCDS, através do método de apontar e falar que
consiste em acompanhar com o dedo a conexão do compartimento/mangote/tanque, considerando o
CCDS, conforme descrito abaixo:

1) Qual é o produto identificado na boca do tanque do cliente?

2) Qual é o produto carregado no compartimento do caminhão?

Atenção: SOMENTE PROSSEGUIR SE O PRODUTO CONSTATADO NOS ITENS 1 E 2 FOR O MESMO

 Assinaturas do Motorista: O motorista deve realizar o duplo check a cada compartimento a ser
descarregado e assinar antes de abrir a válvula de fecho rápido.
69
Abril/2017
Produto
Cliente Recusou a amostra testemunho? Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Número do Envelope de Amostra Testemunho
*Capacidade Nominal dos Tanques
(Obrigatório na DCM)

*Volume antes da Descarga


(Obrigatório na DCM)
Somente para Uso da Companhia
*Presença de Água Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
(Obrigatório na DCM) Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Espaço vazio no tanque recebedor MANU AL DE TRANSPORTES


SEÇÃO
Volume a ser descarregado
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
Autorizo a descarga cfe. acima (Ass. do cliente)
MÓDULO Duplo check Antes da Abertura do fecho rápido

Qual o produto identificado na boca do tanque do cliente? GERAL


Qual o produto identificado no caminhão tanque?
(Assin. do m otorista)

Verificação de Contaminação nas Descargas Controladas pelo Motorista

Volume após a descarga (VeederRoot / Régua)

Volume recebido (Vo lume apó s a descarga-Vo lume antes da descarga)

Atestamos que a descarga foi acompanhada e realizada conforme acima:


Assinatura/rubrica do Responsável no Cliente

Assinatura/rubrica do Motorista

Ao final da entrega, o motorista deverá assinar o formulário e solicitar assinatura do cliente responsável pelo
acompanhamento da descarga. O motorista deve entregar este formulário ao supervisor para análise e controle no
final do seu turno.

5.16.2 Uso do CCDS na Descarga Desassistida (DD)

1. Carregamento

 Número do compartimento: Se a carreta tiver menos do que 10 compartimentos, este mesmo


formulário poderá ser utilizado, mas somente as colunas necessárias para a entrega planejada.
CERTIFICADO DE CARREGAMENTO E DESCARGA SEGURA - CCDS
Lembre-se de que o Compartimento 10 é aquele localizado no final da carreta, e o compartimento 1
Placas: ___________ _____________ _________________ Data: _____/_____/________
Local de Carregamento: _________________________
é aquele na frente da carreta (próximo ao cavalo).
Hórário de carregamento:________________________
Motorista Resp. p/ carregamento: Nome:_______________________________ Ass.___________________________
Motorista Resp.p/ descarga: Nome:____________________________________ Ass.___________________________

Carregamento (preenchido pelo motorista)


Nº do Compartimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Volume Carregado
Produto
Nome do Cliente
Compartimento vazio Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Duplo Check Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Descarga no Cliente * Obrigatório preenchimento dos campos nas Descarga Controlada pelo Motorista (DCM)
Nº do tanque do cliente
Produto
 Volume carregado: Antes
Cliente Recusou a amostra testemunho? Sim do Simcarregamento,
Não Não Sim Não o motorista
Sim Não Sim deve
Não Sim indicar
Não Sim osNãovolumes
Sim Não reais
Sim queSimserão
Não Não
Número do Envelope de Amostra Testemunho
carregados em cada compartimento. Ex: 5.000 litros.
*Capacidade Nominal dos Tanques
(Obrigatório na DCM)

 Produto: O motorista indica o produto que deverá carregar no compartimento especificado, levando em
*Volume antes da Descarga
(Obrigatório na DCM)

*Presença de Água Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
(Obrigatório na DCM) consideração a seqüência
Sim de
Nãoentrega
Sim Nãoe a
Simestabilidade
Não Sim NãodoSim
veículo.
Não Ex. Não
Sim Diesel
Sim aditivado.
Não Sim Não Sim Não Sim Não


Espaço vazio no tanque recebedor
Nome do Cliente: Indicar, por compartimento, os nomes dos clientes que receberão os produtos.
Volume a ser descarregado
 Compartimanto Vazio: Checagem do compartimento vazio: Averiguar se os compartimentos encontram-
Autorizo a descarga cfe. acima (Ass. do cliente)

se vazios antes do carregamento. Duplo check Antes da Abertura do fecho rápido

Qual o produto identificado na boca do tanque do cliente?

 Dupla checagem: Comparação do volume constante no medidor versus volume do compartimento


Qual o produto identificado no caminhão tanque?
(Assin. do m otorista)

que encontra-se conectadoVerificação


ao braço de carregamento, bem com o produto constante no medidor
de Contaminação nas Descargas Controladas pelo Motorista

Volume após a descarga (VeederRoot / Régua)

versus CCDS e braço de carregamento.


Volume recebido (Vo lume apó s a descarga-Vo lume antes da descarga)

Atestamos que a descarga foi acompanhada e realizada conforme acima:


2. Descarga
Assinatura/rubrica no Cliente
do Responsável no Cliente

Assinatura/rubrica do Motorista

Este campo deverá ser preenchido pelo motorista no local da entrega e todos os campos deverão ser preenchidos
pelo motorista.
70
Abril/2017
CERTIFICADO DE CARREGAMENTO E DESCARGA SEGURA - CCDS Somente para Uso da Companhia
Placas: ___________ _____________ _________________ Data: _____/_____/________
Local de Carregamento: _________________________
Hórário de carregamento:________________________ MANU AL DE TRANSPORTES
Motorista Resp. p/ carregamento: Nome:_______________________________ Ass.___________________________
SEÇÃO
Motorista Resp.p/ descarga: Nome:____________________________________ Ass.___________________________

Carregamento (preenchido pelo motorista) PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO


Nº do Compartimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Volume Carregado
MÓDULO
Produto GERAL
Nome do Cliente
Compartimento vazio Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Duplo Check Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Descarga no Cliente * Obrigatório preenchimento dos campos nas Descarga Controlada pelo Motorista (DCM)
Nº do tanque do cliente
Produto
Cliente Recusou a amostra testemunho? Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Número do Envelope de Amostra Testemunho
*Capacidade Nominal dos Tanques
(Obrigatório na DCM)

*Volume antes da Descarga


(Obrigatório na DCM)

*Presença de Água Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
(Obrigatório na DCM) Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Espaço vazio no tanque recebedor

Volume a ser descarregado

Autorizo a descarga cfe. acima (Ass. do cliente)

Duplo check Antes da Abertura do fecho rápido

Qual o produto identificado na boca do tanque do cliente?

Qual o produto identificado no caminhão tanque?


(Assin. do m otorista)

Verificação de Contaminação nas Descargas Controladas pelo Motorista

Volume após a descarga (VeederRoot / Régua)

 Número do tanque do cliente: Quando o motorista chegar ao local, deverá anotar o número do tanque
Volume recebido (Vo lume apó s a descarga-Vo lume antes da descarga)

do cliente que receberá o Atestamos


produto. que a descarga foi acompanhada e realizada conforme acima:
Assinatura/rubrica do Responsável no Cliente
 Produto: O cliente indicará o produto que contém o tanque, conforme indicado no rotograma/identificação
Assinatura/rubrica do Motorista

do tanque do cliente.
 Amostra Testemunho: O número do envelope deve ser registrado no campo.
 Capacidade nominal do tanque: Nas descargas desassistidas (DD), antes de descarregar um
compartimento em um tanque de cliente, o motorista deve indicar a capacidade nominal do tanque
conforme indicado no rotograma / tanque do cliente. Ex. 15.000 litros.
 Volume do tanque antes da descarga: Se os tanques do cliente não estiverem equipados com
dispositivos de Medição Automática de Tanques, o motorista deverá utilizar uma régua e, usando as
tabelas de calibragem do tanque, verificar o volume do tanque antes da descarga. Ex: volume antes da
descarga: 5.000 litros, aplicável para as descargas DD.
 Checagem de presença de água no tanque: Para as descargas desassistidas (DD) deve-se utilizar
pasta d‟água para checar a altura da coluna de água. Assinalar se há ou não água no tanque.
 Espaço vazio do tanque antes da descarga: Para as descargas controladas pelos Motoristas se os
tanques estiverem equipados com medição automática, o motorista deverá verificar o espaço vazio
calculado pela medição automática e anotar o valor no espaço designado. Para locais sem medição
automática, o motorista precisará calcular o espaço vazio subtraindo a capacidade nominal do tanque do
“volume do tanque antes da descarga” e anotar o valor no espaço designado. Para isso o caminhão
deverá portar a régua de medição.
 Volume a ser descarregado: Preencher com o volume do compartimento que será descarregado no
tanque indicado na Nota fiscal ou CRP (certificado de recebimento de produto).
 Assinatura do Cliente: Para DD este campo não se aplica.
 Dupla Checagem – Antes Da Abertura De Válvulas: Antes da abertura da válvula de fecho rápido, o
motorista deve realizar a dupla checagem, utilizando o CCDS, através do método de apontar e falar que

71
Abril/2017
CERTIFICADO DE CARREGAMENTO E DESCARGA SEGURA - CCDS Somente para Uso da Companhia
Placas: ___________ _____________ _________________ Data: _____/_____/________
Local de Carregamento: _________________________
Hórário de carregamento:________________________ MANU AL DE TRANSPORTES
Motorista Resp. p/ carregamento: Nome:_______________________________ Ass.___________________________
SEÇÃO
Motorista Resp.p/ descarga: Nome:____________________________________ Ass.___________________________

Carregamento (preenchido pelo motorista) PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO


Nº do Compartimento MÓDULO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Volume Carregado
Produto GERAL
Nome do Cliente
Compartimento vazio Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Duplo Check Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
consiste em acompanhar com o dedo a conexão do compartimento/mangote/tanque, considerando o
Descarga no Cliente * Obrigatório preenchimento dos campos nas Descarga Controlada pelo Motorista (DCM)

CCDS, conforme descrito abaixo:


Nº do tanque do cliente
Produto
Cliente Recusou a amostra testemunho? Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Número do Envelope de Amostra Testemunho
1) Qual é o produto identificado na boca do tanque do cliente?
*Capacidade Nominal dos Tanques
(Obrigatório na DCM)

*Volume antes da Descarga


(Obrigatório na DCM)

*Presença de Água
(Obrigatório na DCM)
2) Qual é o produto
Sim carregado
Não Sim Não no compartimento
Sim Não Sim Não do
Sim caminhão?
Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Espaço vazio no tanque recebedor

Atenção: SOMENTE PROSSEGUIR SE O PRODUTO CONSTATADO NOS ITENS 1 E 2 FOR O MESMO


Volume a ser descarregado

Autorizo a descarga cfe. acima (Ass. do cliente)

Duplo check Antes da Abertura do fecho rápido


3. Verificação de Contaminação
Qual o produto identificado na boca do tanque do cliente?

Qual o produto identificado no caminhão tanque?


(Assin. do m otorista)

Verificação de Contaminação nas Descargas Controladas pelo Motorista

Volume após a descarga (VeederRoot / Régua)

Volume recebido (Vo lume apó s a descarga-Vo lume antes da descarga)

Atestamos que a descarga foi acompanhada e realizada conforme acima:


Assinatura/rubrica do Responsável no Cliente
 Volume do tanque após a descarga DD: Quando o motorista concluir a descarga, é importante
Assinatura/rubrica do Motorista

confirmar que a mesma foi feita de acordo com o seu plano para confirmar que não houve
"Contaminação/Problemas”. O motorista deverá revisar as leituras do medidor automático, se houver, e
anotar o volume final de cada tanque neste formulário. Para os locais sem medidor automático, o
motorista deverá medir o tanque com uma régua e anotar o volume correspondente a esta altura.
 Volume recebido no tanque: O volume de “Recebimento do Tanque” é calculado subtraindo o volume
do tanque do cliente após a descarga do volume antes da descarga.
 Quando o cálculo estiver concluído, o motorista DEVE comparar o volume descarregado com o volume
carregado no compartimento (parte de carregamento do CCDS). Se o volume estiver com diferença entre
200 e 300 litros, ele deve investigar a razão.
 Observar que vendas foram feitas nas bombas. Assim, a relação entre o volume exato entregue e o
recebido não existirá (mas essa quantidade poderá ser maior em estações de serviço de alta rotatividade
nos períodos de pico).
 Assinatura do Motorista: No final da entrega, o motorista deverá assinar o formulário e entregar este
formulário ao supervisor para análise e controle no final do seu turno.

72
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.17 PROCEDIMENTO DE DESCARGA DESASSISTIDA (DD)

Trata-se de uma operação de descarga de produto TOTALMENTE controlada e realizada sob a


responsabilidade do motorista treinado pela Raízen, durante as 24 horas do dia posterior ao pedido.

O posto poderá estar operando ou não, podendo estar aberto ou fechado.

Ao chegar ao seu posto, o motorista deve seguir rigorosamente os seguintes procedimentos:

 Solicitar o envelope azul (instrução da descarga);

 Isolar a área próxima a descarga com os cones, placas “não fume” e extintores;

 Utilizar a régua de medição;


 Checar os produtos carregados nos compartimentos;

 Garantir que o produto que será descarregado está de acordo com o produto armazenado no tanque
subterrâneo.

O envelope deverá conter:

 Formulário CRP (Controle de Recebimento de Produto) com as indicações de descarga;

 Chaves dos tanques devidamente identificados;

 Tabelas de arqueações dos tanques;


 Print da medição eletrônica, extraídas através do Veeder Root.

CRP é o formulário de controle de recebimento de produto:

 Formulário de controle de recebimento de produto;


 Indicador das quantidades a serem descarregadas em cada tanque;
 Fundamental para orientação do motorista;

 Inclusão de comentários referentes à operação de descarga quando necessários;


73
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

CONTROLE DE RECEBIMENTO DE PRODUTOS – (CRP)

Data__/__/__ Número:_________

Razão Social_________________________ Código:__________

* Preencher os itens 1 e 2

1. Responsabilidade do motorista

 Utilização adequada do rotograma contendo o layout do posto devidamente atualizado;

 Colher e lacrar amostras dos produtos antes de iniciar as descargas;


 Utilizar o formulário CRP para registrar as informações/volumes no CRP;

 Através das informações fornecidas pelo Veeder Root, registrar as medições dos tanques no Certificado
de Descarga Segura (CCDS) bem como os resultados das subtrações para apurações dos volumes
descarregados;

 Devolver o envelope (com chaves, tabelas,CRP, nota fiscal e boletins de conformidades) para o líder do
posto ou caixa DD;
74
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Caso sejam detectados irregularidades comunicar ao supervisor de transportes para abertura de CAE
através do telefone - 0800 025 11 20, destacando tratar-se de cliente DD;

2. Responsabilidades do Cliente

 Assegurar condições de acesso seguro as bocas de descarga;

 Deixar o Envelope do Posto com a documentação;

 Reconciliar os estoques e realizar teste de qualidade dos produtos até 24h após à descarga, registrando
os resultados no CRP ou LMC (Livro de Movimentação do Cliente);

 Informar à Cia Distribuidora os fatos inseguros que vierem a observar nas descargas através do telefone
0800 025 11 20 (CAE);

 Manter o plano de emergência com telefones atualizados;

 Assistência em caso de alguma emergência (derrame, fogo...).

3. Em Situação de Emergência

 Derrames: interromper imediatamente a operação, só reiniciando após a limpeza do local. Para tal,
utilizar o kit para contenção de pequenos derrames.
 Incêndio: interromper imediatamente a operação, realizar o primeiro combate com o extintor de incêndio
e solicitar auxílio.

 A CAE (0800 025 11 20) deverá ser informada de qualquer situação de emergência ou acidente ocorrido
no cliente.

5.18 PROCEDIMENTO DE DESCARGA ACOMPANHADA / ASSISTIDA

5.18.1 Descarga de Produtos Claros

1. Chegando ao site, estaciona em local seguro e apresenta-se ao cliente, informando-o sobre o


produto e volume a ser descarregado, checando se a NF confere com o cliente/local correto.
2. Após o cliente indicar o local de descarga, posicionar o caminhão de forma que seja de fácil
retirada, em situações de emergência, pedindo auxílio para a realização das manobras, em
especial, quando existir interferência com o trânsito de outros veículos ou pessoas, ou em marcha à
ré.
3. Desligar o motor, puxar o freio de mão, trancar o veículo, desligar a chave-geral e calçá-lo no
rodado do lado direito.
4. Posicionar os extintores, sinalizar e isolar a área, colocando as placas de advertência e os cones.

75
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5. Fazer o isolamento da área, colocando placas de advertência, os extintores de incêndio, os cones


de isolamento (considerar um raio mínimo de 2 metros do bocal de descarga).

ATENÇÃO: O ponto de aterramento deverá estar localizado próximo às bocas de descarga e devidamente
sinalizado. No caso dos Postos onde não existe ponto específico de aterramento o motorista deverá reportar
à CAE para que o posto faça a adequação conforme orientação da Cia. Se o tanque do cliente for do tipo
jaquetado (ecológico), a descarga não poderá ser realizada e a supervisão deverá ser acionada.

6. Preencher CCDS (Certificado de Carga e Descarga Segura) de acordo com a indicação do cliente
em quais os tanques devem ser descarregados os produtos, o tipo de produto, e o espaço
disponível para descarga solicitando assinatura do cliente.
7. Preencher o CCDS marcando o tanque que receberá o produto, volume e espaço informado pelo
cliente versus espaço disponível, repetindo esta operação para cada tanque a ser abastecido.
8. Solicitar que o cliente confira os lacres e a identificação dos produtos o nível de combustível dos
compartimentos a serem descarregados, realizando, em seguida a coleta das amostras e os testes
de qualidade dos produtos. Utilizar o dispositivo de coleta de amostra para evitar respingos/derrame
de produto. Pedir para o cliente assinar o CCDS, confirmando as informações registradas e
liberando para o início da descarga.

ATENÇÃO: Sempre que necessário o uso de lanterna, esta deverá ser intrinsecamente segura ou a prova
de explosão, devidamente certificada pelo INMETRO. Em hipótese alguma, qualquer outro objeto será
permitido para verificação do nível de produto, exemplos: lanternas comuns, celulares, isqueiros e etc.

ATENÇÃO: Para caminhões carregados pelo sistema bottom loading, o motorista deverá mostrar que a
tubulação está cheia, abrindo a válvula de fundo na presença do cliente, antes do cliente verificar o nível do
produto na seta.

ATENÇÃO: O motorista deverá conferir se o calçado do conferente possui características antiderrapantes e


encontra-se isento de pedras e pregos no solado, se está utilizando óculos de segurança, capacete e luvas
de PVC, se não está portando isqueiro, fósforo, aparelho celular ou qualquer outro aparelho eletro-
eletrônico, se não tem qualquer objeto nos bolsos da camisa que possa cair durante a conferência dos
compartimentos, antes do mesmo subir no caminhão.

9. Posicionar o balde embaixo da tubulação de descarga do compartimento, aterrando-o ao


CAMINHÃO.
10. Engatar o joelho da descarga selada no bocal do tanque recebedor

76
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

ATENÇÃO: somente a boca do tanque recebedor deve ficar aberta. Havendo necessidade de manobra do
caminhão-tanque durante a descarga, todas as bocas do caminhão-tanque e dos tanques do site deverão
estar fechadas.

11. Conectar o mangote primeiro no joelho de descarga, já fixado na boca do tanque recebedor e
posteriormente na tubulação de descarga. Os engates devem estar bem fixados, evitando
vazamento e a possibilidade de se desprenderem durante a descarga do produto.
12. Fazer a dupla checagem, seguindo procedimento do CCDS.
13. É permitido uso de 2 (dois) mangotes desde que não fiquem cruzados e que fiquem conectados do
mesmo lado do caminhão-tanque.
14. É proibido realizar qualquer operação de descarga que não seja pelo sistema selado.
15. Checar se as conexões estão bem fixadas e conectadas nos compartimentos e bocas corretas dos
tanques recebedores, antes de abrir a válvula de fundo e iniciar a descarga do produto. Manter-se
próximo da válvula de fecho rápido do caminhão e atento para ação em uma eventual situação de
emergência.
16. Terminada a descarga, fechar a válvula de fecho rápido, desengatar e drenar o mangote. Se for o
último, compartimento a ser descarregado, guardá-lo no porta-mangote.
17. Obs.: Após o final da descarga, colocar o identificador na posição “vazio”.
18. Drenar os dois lados da tubulação de saída do compartimento descarregado.
19. Nunca efetuar a drenagem em local inseguro ou na via pública.
20. Colocar o produto drenado no tanque recebedor, aterrando a balde ao funil de alumínio ou ao bocal
de descarga, e garantir que os bocais de descarga e área de contenção encontram-se livres de
restos de produtos oriundos de derrames.
21. Fechar o bocal do tanque do cliente e, caso existam mais compartimentos a serem descarregados,
repetir os passos acima descritos.
22. Após descarregar os compartimentos com a carga destinada àquele cliente, recolher todo o
material, deixando os extintores como últimos equipamentos a serem guardados.
23. Fechar a válvula de fundo e a tampa do(s) compartimento(s) descarregado(s).
24. Antes de movimentar o caminhão, retirar os calços e verificar a existência de obstáculos ao redor do
mesmo.

Obs.: Sempre que for necessário movimentar o caminhão, o motorista deverá solicitar auxílio do
responsável pelo recebimento da carga de forma a minimizar a possibilidade de colisão com veículos
menores ou com a instalação do cliente.

EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

77
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 DERRAMES: interromper imediatamente a operação, só reiniciando após a limpeza do local. Para


tal, utilizar o kit para contenção de pequenos derrames.
 INCÊNDIO: interromper imediatamente a operação, realizar o primeiro combate com o extintor de
incêndio e solicitar auxílio.
 A CAE (0800 025 11 20) deverá ser informada de qualquer condição insegura nas instalações ou
acidente ocorrido no cliente.

5.18.2 Operação de Descarga com Bomba

As descargas com utilização de bombas cardam somente podem ocorrer se o produto a ser descarregado
for Diesel (S500, S10 ou Marítimo). A bomba deverá ser provida de dispositivo para alívio de pressão
(interno ou externo) durante a operação, de forma a evitar que uma eventual elevação da pressão cause a
ruptura do mangote ou de algum componente da própria bomba.

Para a realização de descarga utilizando-se a “bomba Cardam” do CT, será necessário dotar os engates de
trava suplementar (tanto na saída da bomba, quanto na entrada do cliente) que impeça a soltura dos
mesmos pela vibração ou pressão do conjunto e os mangotes utilizados devem ser empatados.

É proibida qualquer operação de descarga usando bomba não apropriada, devendo esta ser
obrigatoriamente à prova de explosão no caso de carga ou descarga de Gasolinas e Etanol, em
retiradas de contaminados.

Itens mínimos na operação de descarga com bombas:

 Procedimento específico;
 Utilização de travas suplementares no CT e no cliente;
 Mangote Empatado
 Definição da rotação máxima da bomba cardam;
 Switch de emergência para desligamento da bomba cardam;
 Válvula de segurança na saída da bomba cardam do lado contrário à operação;
 Sistema de Alívio de Pressão.

5.18.2.1 Manutenção preventiva de equipamentos de descarga com bomba

Todas as transportadoras que possuam caminhões para entrega com Bombas devem ter um sistema de
manutenção preventiva que garanta a integridade e o bom funcionamento dos equipamentos utilizados na
descarga com Bomba, dessa forma deve ser garantida a manutenção preventiva no mínimo anualmente,
dos seguintes itens, e esta manutenção deve seguir as recomendações do fabricante:
78
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Bomba;
 Sistema de Alívio;
 Mangotes Empatados (teste de pressão no mínimo 1,5 vezes a pressão de trabalho)
 Conexões;
 Travas Suplementares;
 Válvulas dos drenos (quando aplicável);
 Demais equipamentos existentes.

5.18.2.2 Procedimento para descarga com bomba

1. Chegando ao site, estaciona o CT em local seguro e apresenta-se ao cliente, informando-o sobre o


produto e volume a ser descarregado, checando se a NF confere com o cliente/local correto;
2. Após o cliente indicar o local de descarga, posicionar o CT de forma que seja de fácil retirada, em
situações de emergência, pedindo auxílio para a realização das manobras, em especial, quando
existir interferência com o trânsito de outros veículos ou pessoas, ou em marcha à ré;
3. Desligar o motor, puxar o freio de mão, e calçá-lo no rodado do lado direito;
4. Posicionar os extintores, sinalizar e isolar a área, colocando as placas de advertência, os cones com
a fita / corda de isolamento (considerar um raio mínimo de 2 metros do bocal de descarga).
5. Fazer o aterramento do CT, conectando o cabo terra primeiramente no ponto específico localizado
próximo à boca do tanque recebedor e depois no ponto de aterramento do CT.

ATENÇÃO: O ponto de aterramento deverá estar localizado próximo às bocas de descarga e devidamente
sinalizado. No caso dos Postos onde não existe ponto específico de aterramento, o Assessor de
Transportes deverá ser comunicado e orientará o procedimento.

6. Solicitar ao cliente que indique e registre no CCDS (Certificado de Carregamento e Descarga


Segura) em quais os tanques devem ser descarregados os produtos, o tipo de produto, e o espaço
disponível para descarga.
7. Preencher o CCDS marcando o tanque que receberá o produto, volume e espaço informado pelo
cliente versus espaço disponível, repetindo esta operação para cada tanque a ser abastecido.
8. Solicitar que o cliente confira os lacres e a identificação dos produtos, o nível de combustível dos
compartimentos a serem descarregados, realizando, em seguida a coleta das amostras e os testes
de qualidade dos produtos. Utilizar o dispositivo de coleta de amostra para evitar respingos /
derrame de produto. Pedir para o cliente assinar o CCDS, confirmando as informações registradas e
liberando para o início da descarga.

79
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

ATENÇÃO: Sempre que necessário o uso de lanterna, esta deverá ser intrinsecamente segura ou a prova
de explosão, devidamente certificada por órgão reconhecido e INMETRO. Em hipótese alguma, qualquer
outro objeto será permitido para verificação do nível de produto, exemplos: Lanternas comuns, celulares,
isqueiros e etc.

ATENÇÃO: Para CT‟s carregados pelo sistema bottom loading, o motorista deverá mostrar que a tubulação
está cheia antes que o cliente verifique o nível do produto na seta.

ATENÇÃO: O motorista deverá conferir se o calçado do conferente possui características antiderrapantes e


encontra-se isento de pedras e pregos no solado, se está utilizando óculos de segurança e luvas de PVC,
se não está portando isqueiro, fósforo, aparelho celular ou qualquer outro aparelho eletro-eletrônico, se não
tem qualquer objeto nos bolsos da camisa que possa cair durante a conferência do CT, antes do mesmo
subir no CT;

9. Posicionar o balde embaixo da tubulação de descarga do compartimento, aterrando-o ao CT.


10. Conectar o mangote na descarga do tanque recebedor do cliente e posteriormente na tubulação de
saída da bomba do CT. Os engates devem estar corretamente fixados e utilizando a trava
suplementar, tanto na saída da bomba do caminhão quanto na conexão do cliente, evitando
vazamento e a possibilidade de se desprenderem durante a descarga do produto. O caminhão
deverá portar a trava suplementar sobressalente para os clientes. É proibido realizar qualquer
operação de descarga que não seja pelo sistema selado;
11. Conectar o mangote na saída do produto a ser descarregado do CT à entrada da bomba do CT; A
entrada da bomba do CT também deverá possuir a trava suplementar.
12. Fechar a válvula de segurança da tubulação de saída do lado contrário da operação da bomba, ou
certificar-se do seu fechamento;
13. Realizar o duplo check (apontar e falar). Checar se as conexões estão bem fixadas e conectadas
nos compartimentos e bocas corretas dos tanques recebedores, antes de ligar a bomba cardam,
abrir a válvula de fundo e iniciar a descarga do produto.
14. Para clientes do comercial, verificar se a válvula de entrada do cliente está aberta;
15. Abrir a válvula de fundo de descarga do CT;
16. Ir à cabine do veículo, ligar o veículo acionando a bomba cardam na faixa lenta do veículo. Atenção:
a rotação máxima para descargas com bombas deve ser de 900rpm.
17. Manter-se próximo da válvula de fecho rápido do CT, assim como perto do “switch” de emergência
para desligamento da bomba cardam, e atento para ação em uma eventual situação de emergência;
18. Terminada a descarga, fechar a válvula de fecho rápido de saída do produto do CT, aguardar a
drenagem do mangote, ainda com a bomba ligada. Verifique o final da drenagem;

80
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

19. Desligar a bomba cardam e o veículo, desengatar e drenar o mangote manualmente. Se for o
último, compartimento a ser descarregado, guardá-lo no porta-mangote. Obs.: Após o final da
descarga, colocar o identificador na posição “vazio”.
20. Colocar o produto drenado no tanque recebedor, aterrando o balde ao funil de alumínio ou ao bocal
de descarga, e garantir que os bocais de descarga e área de contenção encontram-se livres de
restos de produtos oriundos de derrames. O CT deve ter cabo terra de tamanho e número suficiente
para realizar o aterramento, no caso de tanque ecológico.
21. Fechar o bocal do tanque do cliente e, caso existam mais compartimentos a serem descarregados,
repetir os passos acima descritos.
22. Após descarregar os compartimentos com a carga destinada àquele cliente, recolher todo o
23. material, deixando os extintores como últimos equipamentos a serem guardados.
24. Fechar a válvula de fundo e a tampa do(s) compartimento(s) descarregado(s).
25. Verificar se os canhotos estão carimbados e assinados.
26. Antes de movimentar o CT, retirar os calços e verificar a existência de obstáculos ao redor do
mesmo.

ATENÇÃO: Sempre que for necessário movimentar o CT, o motorista deverá solicitar auxílio do
responsável pelo recebimento da carga de forma a minimizar a possibilidade de colisão com veículos
menores ou com a instalação do cliente.

5.18.2.3 Procedimento para descarga com bomba utilizando dispositivo de ar

ATENÇÃO: O objetivo do dispositivo de ar para descarga com bombas é propiciar uma drenagem mais
eficiente do mangote diminuindo o número de baldes a serem drenados manualmente, portanto, foram
definidos os equipamentos e procedimentos para a execução da atividade com segurança. Cabe à
transportadora prover o treinamento necessário aos motoristas.

ATENÇÃO: Para a utilização do dispositivo de ar, somente os equipamentos definidos no padrão Raízen
serão aceitos. Outros modelos não se mostraram tão eficientes e seguro, por isso não serão aceitos. Para
evitar problemas de sobre pressão na tubulação de saída e entrada da bomba a tampa deverá possuir um
furo para alívio do sistema, conforme imagem abaixo:

81
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

A transportadora deverá procurar a equipe da SSMA & Transportes da Raízen a fim de obter o treinamento
para esta operação, assim como obter o padrão de equipamentos autorizados para esta atividade.

1. Chegando ao site, estaciona o CT em local seguro e apresenta-se ao cliente, informando-o sobre o


produto e volume a ser descarregado, checando se a NF confere com o cliente/local correto;
2. Após o cliente indicar o local de descarga, posicionar o CT de forma que seja de fácil retirada, em
situações de emergência, pedindo auxílio para a realização das manobras, em especial, quando
existir interferência com o trânsito de outros veículos ou pessoas, ou em marcha à ré;
3. Desligar o motor, puxar o freio de mão, e calçá-lo no rodado do lado direito;
4. Posicionar os extintores, sinalizar e isolar a área, colocando as placas de advertência, os cones com
a fita / corda de isolamento (considerar um raio mínimo de 2 metros do bocal de descarga).
5. Fazer o aterramento do CT, conectando o cabo terra primeiramente no ponto específico localizado
próximo à boca do tanque recebedor e depois no ponto de aterramento do CT.

ATENÇÃO: O ponto de aterramento deverá estar localizado próximo às bocas de descarga e devidamente
sinalizado. No caso dos Postos onde não existe ponto específico de aterramento, o Assessor de
Transportes deverá ser comunicado e orientará o procedimento.

6. Solicitar ao cliente que indique e registre no CCDS (Certificado de Carregamento e Descarga


Segura) em quais os tanques devem ser descarregados os produtos, o tipo de produto, e o espaço
disponível para descarga.
7. Preencher o CCDS marcando o tanque que receberá o produto, volume e espaço informado pelo
cliente versus espaço disponível, repetindo esta operação para cada tanque a ser abastecido.
8. Solicitar que o cliente confira os lacres e a identificação dos produtos, o nível de combustível dos
compartimentos a serem descarregados, realizando, em seguida a coleta das amostras e os testes
de qualidade dos produtos. Utilizar o dispositivo de coleta de amostra para evitar respingos /

82
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

derrame de produto. Pedir para o cliente assinar o CDS, confirmando as informações registradas e
liberando para o início da descarga.

ATENÇÃO: Sempre que necessário o uso de lanterna, esta deverá ser intrinsecamente segura ou a prova
de explosão, devidamente certificada por órgão reconhecido e INMETRO.. Em hipótese alguma, qualquer
outro objeto será permitido para verificação do nível de produto, exemplos: lanternas comuns, celulares,
isqueiros e etc...

ATENÇÃO: Para CT‟s carregados pelo sistema bottom loading, o motorista deverá mostrar que a tubulação
está cheia antes que o cliente verifique o nível do produto na seta.

ATENÇÃO: O motorista deverá conferir se o calçado do conferente possui características antiderrapantes e


encontra-se isento de pedras e pregos no solado, se está utilizando óculos de segurança e luvas de PVC,
se não está portando isqueiro, fósforo, aparelho celular ou qualquer outro aparelho eletro-eletrônico, se não
tem qualquer objeto nos bolsos da camisa que possa cair durante a conferência do CT, antes do mesmo
subir no CT;

9. Posicionar o balde embaixo da tubulação de descarga do compartimento, aterrando-o ao CT.


10. Engatar o joelho da descarga selada no bocal do tanque recebedor;

ATENÇÃO: Somente a boca do tanque recebedor deve ficar aberta, devendo as demais ficar fechadas.
Havendo necessidade de manobra do CT durante a descarga, todas as bocas do CT e dos tanques do site
deverão estar fechadas;

11. Conectar o mangote primeiro no joelho ou ponteira da descarga do tanque recebedor do cliente e
posteriormente na tubulação de saída da bomba do CT. Os engates devem estar corretamente
fixados e utilizando a trava suplementar, tanto na saída da bomba do caminhão quanto na conexão
do cliente, evitando vazamento e a possibilidade de se desprenderem durante a descarga do
produto. O caminhão deverá portar a trava suplementar sobressalente para os clientes. É proibido
realizar qualquer operação de descarga que não seja pelo sistema selado;
12. Conectar o mangote na saída do produto a ser descarregado do CT à entrada da bomba do CT; A
entrada da bomba do CT também deverá possuir a trava suplementar.
13. Fechar a válvula de segurança da tubulação de saída do lado contrário da operação da bomba, ou
certificar-se do seu fechamento;
14. Realizar o duplo check (apontar e falar). Checar se as conexões estão bem fixadas e conectadas
nos compartimentos e bocas corretas dos tanques recebedores, antes de ligar a bomba cardam,
abrir a válvula de fundo e iniciar a descarga do produto.
15. Para clientes do comercial, verificar se a válvula de entrada do cliente está aberta;

83
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

16. Abrir a válvula de fundo de descarga do CT;


17. Ir à cabine do veículo, ligar o veículo acionando a bomba cardam na faixa lenta do veículo. Atenção:
a rotação máxima para descargas com bombas deve ser de 900rpm.
18. Manter-se próximo da válvula de fecho rápido do CT, assim como perto do “switch” de emergência
para desligamento da bomba cardam, e atento para ação em uma eventual situação de emergência;
19. Terminada a descarga, fechar a válvula de fecho rápido de saída do produto do CT, aguardar a
drenagem do mangote, ainda com a bomba ligada. Verifique o final da drenagem;
20. Terminada a drenagem pela bomba, retirar o mangote da saída de produto do CT e colocá-lo na
saída falsa para utilização do dispositivo de ar;
21. Acionar a válvula de dispositivo de ar e aguardar a drenagem do mangote. Verifique o final da
drenagem e então, desligue o dispositivo de ar;
22. Desligar a bomba cardam e o veículo, desengatar e drenar o mangote manualmente. Se for o
último, compartimento a ser descarregado, guardá-lo no porta-mangote. Obs.: Após o final da
descarga, colocar o identificador na posição “vazio”.
23. Colocar o produto drenado no tanque recebedor, aterrando o balde ao funil de alumínio ou ao bocal
de descarga, e garantir que os bocais de descarga e área de contenção encontram-se livres de
restos de produtos oriundos de derrames. O CT deve ter cabo terra de tamanho e número suficiente
para realizar o aterramento, no caso de tanque ecológico.
24. Fechar o bocal do tanque do cliente e, caso existam mais compartimentos a serem descarregados,
repetir os passos acima descritos.
25. Após descarregar os compartimentos com a carga destinada àquele cliente, recolher todo o
material, deixando os extintores como últimos equipamentos a serem guardados.
26. Fechar a válvula de fundo e a tampa do(s) compartimento(s) descarregado(s).
27. Verificar se os canhotos estão carimbados e assinados.
28. Antes de movimentar o CT, retirar os calços e verificar a existência de obstáculos ao redor do
mesmo.

ATENÇÃO: Sempre que for necessário movimentar o CT, o motorista deverá solicitar auxílio do
responsável pelo recebimento da carga de forma a minimizar a possibilidade de colisão com veículos
menores ou com a instalação do cliente.

Informações Complementares

É terminantemente proibido o uso de rampas, ou suportes móveis que o caminhão-tanque tenha que subir
com um ou mais eixos para incliná-lo, ou facilitar a descarga.

EPI’s

84
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Nas operações de descarga devem ser utilizados os seguintes EPI‟s durante todo o processo operacional:

 Capacete de segurança
 Luva nitrílica
 Óculos
 Calçado de segurança
 Uniforme de algodão – camisa sem bolso

Os EPIs devem dispor de Certificado de Aprovação (CA), estar dentro do prazo de validade e ser usados de
forma adequada durante toda operação.

5.18.3 Descarga de produtos escuros

1. Chegando ao cliente, o motorista estaciona em local seguro e apresenta-se ao responsável local


pelo recebimento, informando-o sobre o produto e volume a ser descarregado, checando se a Nota
Fiscal confere com o nome e local correto e entregando-a ao responsável local pelo recebimento do
produto.
2. Realizar a pesagem do caminhão cheio – quando possível.
3. Responsável local orienta e auxilia o motorista para manobrar e estacionar com segurança no local
adequado, em posição com “rota de fuga” para uma saída fácil em caso de emergência.
4. Desligar o motor, puxar o freio de mão e calçá-lo no rodado do lado direito.
5. Fazer o isolamento da área, colocando placas de advertência, os extintores de incêndio, os cones
de isolamento (considerar um raio mínimo de 2 metros do bocal de descarga).
6. Fazer o aterramento, conectando o cabo terra primeiramente no ponto específico localizado próximo
à boca do tanque recebedor e depois no ponto de aterramento do caminhão-tanque.
7. Vestir os EPI‟s.
8. Solicitar que o cliente confira os lacres dos compartimentos a serem descarregados.
9. Pedir para o cliente indicar os tanques nos quais serão efetuadas as descargas.
10. Confirmar o produto contido em cada um dos tanques indicados e conferir se são do mesmo tipo
daqueles que serão descarregados.
11. Verificar a disponibilidade de espaço juntamente com o responsável pelo recebimento do produto.
12. Posicionar o balde embaixo da tubulação de descarga do compartimento, aterrando-o ao caminhão.
13. Conectar o mangote primeiro no tanque recebedor e posteriormente na tubulação de descarga do
caminhão. Os engates devem estar bem fixados, evitando a possibilidade de se desprenderem
durante a descarga do produto.
14. Abrir a válvula de fundo, liberando o produto, e manter-se atento para atuar em uma eventual
situação de emergência.

85
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

15. Terminada a descarga, fechar o fecho rápido, desengatar e drenar o mangote. Se for o último,
compartimento a ser descarregado, guardá-lo no porta-mangote.
16. Drenar o compartimento, mostrando ao cliente que a descarga está concluída.
17. Colocar o produto drenado no tanque recebedor, aterrando o balde ao funil ou ao bocal de
descarga.
18. Fechar o bocal do tanque do cliente e, caso existam mais compartimentos a serem descarregados,
repetir os passos acima descritos.
19. Após descarregar os compartimentos com a carga destinada àquele cliente, recolher todo o
material, deixando os extintores como últimos equipamentos a serem guardados.
20. Fechar a válvula de fundo e a tampa do(s) compartimento(s) descarregado(s).
21. Realizar a pesagem do caminhão vazio.
22. Conferir a nota e verificar se o canhoto está carimbado e assinado.
23. Antes de movimentar o caminhão, retirar o calço e verificar a existência de obstáculos ao redor do
mesmo.

ATENÇÃO: Sempre que for necessário movimentá-lo, o motorista deverá solicitar auxílio do responsável
pelo recebimento da carga de forma a minimizar a possibilidade de colisão com veículos menores ou com a
instalação do cliente.

5.18.4 Descarga de OC Ultraviscoso

Em função da necessidade de temperaturas mais altas para que esse tipo de produto possa escorrer,
alguns cuidados devem ser tomados:

Caso o produto esteja abaixo da temperatura mínima exigida por tipo de produto (vide tabela), o
procedimento abaixo deve ser executado.

86
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Tabela - Tipo de Óleo Combustível versus temperatura mínima.

5.18.4.1 Procedimento para aquecimento do produto em caso de necessidade (utilização


de maçarico)

1. Procurar um posto de serviços que tenha local apropriado para esta atividade, estacione o
caminhão longe do parque de bombas de abastecimento com distância mínima de 25 metros,
estacionar o veículo de forma que não fique nenhum veiculo a sua frente, pois em caso de
emergência, a retirada e saída do veículo deve ser imediata, estacionar sempre longe de outros
caminhões, longe de áreas densamente povoadas e o mais próximo de onde vai acontecer a
descarga.

Obs: Jamais fazer o aquecimento do produto com o tanque parcialmente carregado e dentro de cidades -
procurar um posto de serviço afastado da cidade.

2. Obter autorização do responsável pela operação do posto de serviços para iniciar o aquecimento.
Nunca aquecer o produto sem prévia autorização.
3. Iniciar pela verificação externa do tanque de produto, tentando identificar qualquer tipo de
vazamento de produto. Verificar que o nível de produto esteja na mesma referencia em que o carro
tanque foi carregado, assegurando-se assim que não existem vazamentos de qualquer espécie no
tanque do caminhão. Nunca opere o maçarico com o tanque vazio, pois poderá ocorrer a explosão
da serpentina e até mesmo do tanque da carreta, se for identificada sobra de produto na carreta,
fechar as tampas de visita, válvulas de saída e comunicar a Transportadora para orientação.
4. Manter o caminhão ligado em 1.500 rpm, com freios de estacionamentos acionados, usar calços de
madeira nos rodados de tração, nos sentidos horários e anti-horários (calços duplos).
5. Acionar o guarda-corpo, subir na parte superior do caminhão e retirar a tampa de cobre da chaminé
antes de fazer o aquecimento.
6. Quando for abastecer o veículo na empresa ou em posto de estrada, verificar se o tanque do
maçarico está completo, ter cuidado especial no destampamento do tanque do maçarico, se for feito
pôr frentista do posto, fazer o desrosqueamento da tampa com cuidado, sempre na lateral do corpo
ou rosto, preocupando-se sempre com a pressão interna do tanque, que pode fazer a tampa sair
87
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

com pressão e causar um acidente, após verificar que não existe mais pressão de ar no tanque do
maçarico, fazer a abertura com a própria mão, lembrando-se que o desrosqueamento da tampa
nunca deve ser feito de frente para o corpo ou rosto da pessoa.
7. Para fazer o acionamento do maçarico, primeiramente ligar o ar que vem do compressor do
caminhão, para dentro do tanque do maçarico, pois o óleo diesel vai sair pulverizado do maçarico
para uma melhor queima e aquecimento do ÓLEO COMBUSTÍVEL, depois deste acionamento,
verificar se na tubulação de combustível, não existe nenhum vazamento de óleo, em caso de
vazamentos, paralisar a operação e proceder ao conserto do tubo, em hipótese alguma dar
continuidade à operação se houver vazamento, o risco de incêndio do caminhão ou explosão é
muito grande.
8. Pegar o cotonete feito de estopa e metal, encharcar com um pouco de óleo diesel do próprio
maçarico, botar fogo no cotonete e deixar ao lado.
9. Para dar inicio ao aquecimento do tanque, acionar a alavanca e ligar primeiro o ar comprimido e
depois o óleo diesel do maçarico.
10. Pegar o cotonete, sempre na posição lateral e fazer a ignição dentro do maçarico, nunca fazer o
fogo na traseira do maçarico, pois existe o risco de retorno de fogo, podendo o motorista sofrer
queimaduras nos braços e mãos.
11. Se apagar o fogo, desligar a alavanca ou botão de óleo diesel e deixar o ar funcionando por 5 a 10
minutos, somente desligar o ar quando verificar que não existe nenhuma chama e voltar a repetir a
partir do item nº 7.
12. O incremento de temperatura não pode exceder o 1°C por hora.
13. No final da operação de aquecimento da carga, desligar primeiro o óleo diesel e deixar o ar ligado
por 30 a 50 segundos, para que não sobre nenhum resíduo no tubo de aquecimento, verificar se
não existe fogo nas tubulações.
14. Somente depois de aquecido o produto com a temperatura mínima mostrada na tabela “Tipo de óleo
combustível versus temperatura”, controlado pelo termômetro fixado na lateral da carreta, é que
deve ser colocada a tampa na parte superior, para evitar o esfriamento rápido do produto.

ATENÇÃO:

 Cuidado com temperaturas próximas e/ou superiores à 100°C devido à vaporização da água
(especificação do OC permite até 2% de água e sedimentos). Tal vaporização da água dentro do
OC pode ocasionar expansão instantânea e não controlada do volume de combustível, o que pode
provocar transbordamento
 Não exceder o limite de 10°C à temperatura recomendada (tabela “Tipo de óleo combustível versus
temperatura”,) evitando assim o aumento do volume do produto e consequentemente
transbordamento

88
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

 DERRAMES: interromper imediatamente a operação, só reiniciando após a limpeza do local. Para


tal, utilizar o kit para contenção de pequenos derrames.
 INCÊNDIO: interromper imediatamente a operação, realizar o primeiro combate com os extintores
de incêndio e solicitar auxílio.

Em ambos os casos, ligar para a CAE (0800 025 11 20) relatando o fato / pedindo auxílio.

Informações Complementares

É terminantemente proibido o uso de rampas, ou suportes móveis em que o caminhão tenha que subir com
um ou mais eixos para incliná-lo, ou facilitar a descarga.

EPI’s

Nas operações de descarga devem ser utilizados os seguintes EPI‟s durante todo o processo operacional:

 Capacete com viseira de proteção facial;


 Luva de raspa de couro.
 Avental em raspa de couro tipo barbeiro, com 1,3 m de comprimento.
 Protetor facial tipo “Apolo”, instalado no capacete.
 Perneira em raspa de couro, com velcro (não utilizar fixação com presilhas, que possibilitam maior
perigo de queda).
 Calçado de segurança
 Uniforme de algodão - camisa manga longa, sem bolso.
 Protetor auricular
 Jaleco (guarda pó) de manga comprida;

ATENÇÃO: Para que os EPI´s possam efetivamente proteger o motorista em caso de projeção de OC, é
importante que as luvas se sobreponham à manga do avental e que o avental se sobreponha em 5 a 10 cm
a altura das perneiras. Em algumas situações e locais é necessário o uso de Luvas de couro – siga as
instruções locais.

89
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.19 PROCEDIMENTO DE DESCARGA PARA EMBARCAÇÕES

Considerando os perigos e as ameaças presentes na operação de abastecimento de embarcações, define-


se o processo abaixo, para realização desse tipo de operação. O check-list de avaliação do local de entrega
para Marinha deverá ser aplicado. O Transportador deverá:

 Atender aos requisitos da área de Transportes (treinamento e capacitação, equipamentos);


 Preencher o “Check-list de Avaliação das Ações da Transportadora”, para que o caminhão-tanque
possa estar devidamente equipado para a operação.
 Fornecer todo o material necessário (mangotes testados e sem continuidade elétrica, conexões,
cabos de interligação, etc.) para a realização da operação.
 Realizar a avaliação de risco prévia, preenchendo o “Check-list de Avaliação de Risco de Marinha”,
para identificar não conformidades de forma que as correções necessárias sejam implementadas
antes do início da operação.

5.19.1 Check list da avaliação de ações da Transportadora

Nome do terminal: Cidade:

Proprietário: Estado:

Operador: Data:

A segurança da operação requer que a avaliação preparatória seja realizada conscientemente e


identifique e informe todas as não conformidades existentes. Cada questão respondida como ‘Não’
deve ter plano de ação ou barreira correspondente. Deve ser fornecida cópia desta avaliação ao
cliente interno, demandante da operação, para que o mesmo possa tomar as providências que julgue
cabíveis.

90
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Declaração:

Nós, abaixo assinados, confirmamos que verificamos todos os itens deste checklist, e concordamos com
todas as anotações acima realizadas:

Nome: Função:

Assinatura:

Data: Hora:

91
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

92
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.19.2 Operação de descarga

1. NA PREPARAÇÃO DA OPERAÇÃO

O transportador deverá fazer avaliação das condições do terminal onde será realizada operação e deverá
apontar vulnerabilidades que deverão ser resolvidas pelo responsável pelo terminal. Também deverá avaliar
necessidade de material adicional para a operação, considerando:

 Alternativas de posicionamento do caminhão para abastecimento da embarcação, garantindo seu


posicionamento sempre com a frente livre e direcionada à rota de fuga mais próxima.
 Capacitação de motoristas para a operação.
 Disponibilidade de, pelo menos, duas lanternas intrinsecamente seguras, com certificado, e duas
baterias sobressalentes, para o caso de realização da operação à noite ou em dia de baixa
luminosidade.
 Disponibilidade de, pelo menos, 3 transceptores VHF intrinsecamente seguros, com certificado, 3
baterias de transceptores sobressalentes e 1 carregador de baterias de transceptor. Referência -
transceptores Motorola PRO 5150 IS VHF. Tal se justifica no caso de distância entre embarcação e
caminhão que não permita contato visual e verbal direto.
 O Caminhão deverá possuir válvula de fecho rápido na descarga.
 Garantir que os mangotes utilizados na operação possuam o certificado de teste hidrostático dentro
do prazo de validade, renovável anualmente. Além disso, deverá ter sofrido inspeção, comprovada
por controle, com frequência semestral.
 Garantir que os mangotes utilizados na operação, são do tipo isolado, ou seja, sem condutor de
equalização de potencial. O mangote deverá ter em seus extremos a seguinte frase, escrita em letra
de forma na cor preta com altura mínima de 8 centímetros com fundo pintado na cor amarela:

“Uso exclusivo para descarga de Embarcações. Proibido uso para outras operações”.

 Providenciar “kit oil spill” para contenção e recuperação de derrame em solo. Tal kit deverá ser
composto de, pelo menos, cordões absorventes; mantas absorventes; 1 saco, de 10 kg, de produto,
em forma de pó, com características absorventes; uma pá plástica; um rodo; e um conjunto
contendo 10 sacolas plásticas reforçadas de 90/100 litros, tipo lixo hospitalar, para remoção de
resíduos.

2. ANTES DO ABASTECIMENTO

 Verificar condições de tempo e mar. Se houver tempestade, com raios, ou mesmo chuva intensa a
operação não pode ser iniciada. O mesmo ocorre em condições de mar agitado;
93
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Verificar se a embarcação está atracada de forma segura, com amarrações avante e à ré.
 Verificar se espias (cabos de amarração) apresentam-se em bom estado;
 Caso a operação ocorra em cais de pequeno porte deverá ser confirmado, com o recebedor, se o
cais tem capacidade para recebimento de carga com o peso do caminhão;
 Deverá ser posicionado adequadamente no cais, de frente para a rota de fuga mais próxima, há
pelo menos 2 (dois) metros da borda do cais;
 Também deve-se tomar cuidado de evitar aproximar-se às cordas ou cabos de atracação
tensionados, particularmente em áreas que estejam vulneráveis a “snap back” de um aparelho de
atracação quebrado.
 Sempre que for manobrar o motorista deverá solicitar auxílio externo;
 Verificar se não estarão ocorrendo operações com carga em altura nas proximidades da área onde
ocorrerá a operação de abastecimento. Caso tal ocorra, a operação de abastecimento somente
poderá ser iniciada após sua conclusão ou paralisação;
 Verificar se as condições de acesso entre terminal e embarcação, são satisfatórias. Deverá ser
posicionada escada ou passarela, entre terminal e embarcação, com corrimão e preferencialmente
com rede nas laterais;
 O caminhão designado para a operação deverá estar em dia com o check-list e suas condições
gerais devem ser boas;
 Verificar se todas as condições de segurança de estacionamento foram cumpridas (freio-de-mão
acionado, teto solar e janela fechados.
 Deverão ser posicionados pelo menos 2 (dois) extintores de pó químico junto a descarga;
 É recomendável que sejam posicionados outros 2 (dois) extintores de pó químico, junto ao bocal de
recebimento da embarcação, além de mangueiras do sistema de combate à incêndio;
 Deverá ser posicionado dispositivo de contenção próximo ao bocal do caminhão-tanque, da
embarcação, conexões entre mangotes e bombas;
 A rede de incêndio, se houver, deverá estar pressurizada, devendo estar disponíveis pelo menos
duas seções de mangueira conectadas, nas proximidades de cada bocal;
 O recebedor deverá verificar a integridade dos lacres, subir no caminhão e confirmar se o produto
transportado é o produto solicitado e se o produto está na seta;
 Na presença do recebedor deverão ser retirados os lacres e colhida amostra testemunha, do
caminhão-tanque, de garantia de qualidade do produto, caso acordado com cliente pelo CoB;
 Verificar se as portas de acesso às acomodações da embarcação, praça de máquinas e cozinha
estão fechadas. Deverá ser notificado ao comandante da embarcação que todas as portas deverão
permanecer fechadas até o término da operação;
 Notificar o comandante da embarcação que durante a operação de abastecimento é proibido fumar,
manter celular ligado, utilizar fogão ou utensílios de cozinha, produzir fogo ou faísca, exercer

94
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

qualquer outra atividade no convés não ligada à operação de abastecimento, ligar o motor da
embarcação e ligar o radar da embarcação;
 Verificar se os cabos de equipamentos elétricos portáteis estão desconectados;
 Notificar o comandante da embarcação e o responsável pelo recebimento que somente poderão ser
utilizados transceptores portáteis intrinsecamente seguros e lanternas intrinsecamente seguras;
 Confirmar a posição do bocal de recebimento de produto, seu diâmetro, tipo de conexão e se possui
contenção. Verificar a existência de válvulas, se as mesmas encontram-se em bom estado e em
local de fácil acesso;
 Certificar-se que a área próxima ao bocal de recebimento de produto na embarcação está livre e
desimpedida;
 Verificar a condição das redes de abastecimento da embarcação, visando a detecção de possíveis
vazamentos;
 Verificar se o mangote a ser utilizado possui conexão adequada ao bocal de recebimento da
embarcação. A conexão em caso de transferência de óleo diesel, por gravidade, poderá ser do tipo
engate rápido. No caso de transferência de “bunker” ou uso de bomba, a conexão deverá ser do
tipo flangeada;

 Verificar se não há embarcações nas proximidades que possam oferecer perigo à operação;
 Certificar-se da existência de espaço suficiente na embarcação para receber o volume de produto
programado. Preencher Recibo de Bordo informando o(s) produto(s) a ser(em) transferido(s), o
volume confirmado pela embarcação, a seqüência de transferência (caso de mais de 1 produto) e
pressão máxima, no caso de uso de bomba;
 Estabelecer, junto à tripulação da embarcação através de reunião de segurança, a seqüência de
ações da operação, e a forma de comunicação durante a operação e para situações de emergência.
Estabelecer sinal de alarme a ser utilizado em emergência, o qual deve ser bem entendido pelas
partes participantes;
 Verificar distribuição de funções em caso de emergência;
 Acordar ações e funções em caso de derrame;
 Recomendar o uso, por parte dos tripulantes da embarcação envolvidos nas manobras e
operações, dos EPI‟s necessários, tais como: luvas, botas, macacões, protetores auriculares,
capacete com jugular e coletes salva-vidas;
 Assegurar-se que os mangotes, em uso, estão devidamente conectados, estando suas conexões
adequadamente instaladas, no caso de flanges todos os parafusos deverão estar posicionados e
firmemente apertados. Verificar se há contenção em cada conexão;
 Verificar se há facilidades para içamento dos mangotes, se os mangotes são devidamente
suportados e apoiados. Verificar também se são manuseados de forma correta, não apresentando

95
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

nós ou curvas acentuadas, isolados do atrito com o solo, e longe de superfícies quentes e contendo
pontas vivas;
 Verificar se os drenos, válvulas, conexões e redes de abastecimento fora de uso, permanecem
fechados, flangeados e lacrados, quando necessário, durante a operação de abastecimento;
 Estabelecer com o pessoal da embarcação o início de operação em baixa pressão/vazão, no caso
de uso de bomba, para identificação de possíveis vazamentos;
 Verificar se o comprimento total dos mangotes não excede 30 metros;
 Garantir o isolamento entre a embarcação e o terminal, devendo ser utilizados mangotes isolados.
Somente deverão ser realizadas ligações equipotenciais entre o terminal e o caminhão, como
bombas, contenções metálicas, conexões das extremidades dos mangotes;
 No caso de uso de flange, verificar se o flange de isolamento, entre o bocal da embarcação e o
mangote, está posicionado. Em ambos os casos, uso de flange ou engate rápido, utilizar mangote
isolado na conexão à embarcação;

3. DURANTE O ABASTECIMENTO

 Garantir que haverá junto à cada conexão, embarcação e caminhão, uma pessoa de forma contínua
e atenta e que ambos possam ter visão direta um do outro;
 Durante descargas elétricas atmosféricas, suspender a operação, parando bombas, quando
aplicável;
 Checar se as bandejas de contenção para aparar possíveis derrames estão instaladas debaixo das
conexões e se as mesmas permanecem vazias;
 Havendo necessidade de atracação de outra embarcação, o abastecimento tem que ser paralisado
até que a manobra dessa outra embarcação finalize;
 Somente autorizar o reinício do abastecimento quando todas as manobras de aproximação e
atracação estiverem concluídas;
 Supervisionar permanentemente a condição de amarração, não permitindo que os cabos fiquem
solecados (frouxos) ou excessivamente tensionados;
 Realizar inspeção visual permanente ao redor da embarcação à procura de possíveis vazamentos.

Caso ocorra alguma suspeita, paralisar imediatamente a operação e averiguar o fato. Somente reiniciar a
operação após a identificação e resolução do ocorrido.

4. APÓS A DESCARGA

 Realizar inspeção visual ao redor da embarcação à procura de possíveis vazamentos. Caso ocorra
alguma suspeita, deverá ser tomada imediata providência para investigar o ocorrido;

96
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Realizar a verificação, juntamente com o recebedor, do esgotamento dos compartimentos do


caminhão;

 Efetuar a drenagem completa de mangotes antes da operação de desconexão dos mesmos;


 Guardar todo o material utilizado na operação, bem como do material de sinalização e extintores;
 Garantir a assinatura e carimbo no canhoto da NF
 Garantir a assinatura do check-list e do Recibo de Bordo e retornar ao Terminal.

5. PLANO DE EMERGÊNCIA

Deverá ser previsto pelo responsável pelo terminal, plano de atendimento às emergências considerando:

 Demarcação e sinalização de rota de fuga;


 Sinalização de saída de emergência do terminal;
 Criação e treinamento de brigada de combate a incêndio;
 Elaboração de plano de comunicações em caso de emergência, considerando contatos com órgãos
públicos (corpo de bombeiros, hospitais, órgão ambiental, polícia).

Dependendo do tipo de produto a ser descarregado deverá ser previsto atendimento por equipe de combate
a derrame de óleo no mar. Tal serviço deverá ser fornecido pelo responsável pelo terminal, tendo em vista
que o mesmo deverá ser aprovado pelo órgão ambiental local em conformidade com os requisitos da
Resolução Conama 293.

5.20 PROCEDIMENTO DE DESCARGA DE PRODUTOS DE AVIAÇÃO

1. Chegando ao Aeroporto, o motorista estaciona em local seguro e apresenta-se ao responsável local


pelo recebimento, informando-o sobre o produto e volume a ser descarregado, checando se a Nota
Fiscal confere com o nome e local correto e entregando-a ao responsável local pelo recebimento do
produto.
2. Responsável local orienta e auxilia o motorista para manobrar e estacionar com segurança no local
adequado, em posição com “rota de fuga” para uma saída fácil em caso de emergência.
3. Desligar o motor, puxar o freio de mão e calçá-lo no rodado do lado direito.
4. Fazer o aterramento, conectando o cabo terra primeiramente no ponto específico localizado próximo
à boca do tanque recebedor e depois no ponto de aterramento do caminhão.
5. Colocar os EPI‟s.
6. Solicitar que o cliente confira os lacres dos compartimentos a serem descarregados.
7. Responsável local do aeroporto confere se o tanque recebedor está liberado para a descarga,
confere os dados na NF e procede as verificações administrativas e operacionais:

97
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Razão Social (destinatário).


 Verificar o tipo de produto e a quantidade do mesmo, de acordo com a capacidade do Tanque e
viagem anterior.
 Quando se tratar de frota novo, verificar Certificado de Aferição do INMETRO, se está de acordo
com o equipamento físico.
 Verificar quantidade de lacres, cor e numeração.
 Verificar dados do controle de qualidade expedidos pelo Terminal de origem, contendo as
seguintes informações:
o Último produto transportado.
o Isento de água.
o Isento de impurezas.
o Número da batelada e TQ. de origem.
o Densidade da batelada a 20°C
o Quantidade Ambiente e a 20°C
o Fator de correção.
o Temperatura do carregamento.
o Placa do carro.
o Carimbo de aditivo

ATENÇÃO:

 Para caminhões carregados pelo sistema bottom loading, o motorista deverá mostrar que a
tubulação está cheia antes que o cliente verifique o nível do produto na seta.
 Motorista e operador do PAA/RSA devem usar os EPIs adequados (calçado com características
antiderrapantes e isento de pedras e pregos no solado, óculos de segurança, luvas de PVC,
protetor auricular e capacete com jugular – quando exigidos para o local), não estar portando
aparelho celular ou qualquer outro aparelho eletro-eletrônico, não ter qualquer objeto nos bolsos da
camisa que possa cair durante a conferência dos compartimentos, antes do mesmo subir no
caminhão.

8. Verificar se na carreta as válvulas das tubulações de descarga do TQ, do dreno/pinico, e boca de


visita, estão lacradas.
9. Drenar carreta: verificação de água/impurezas, teste visual e com WATER DETECTOR.
10. Tirar amostra para comparação do 0,003.
11. Fazer a leitura de densidade e temperatura.
12. Verificar tabela de correção.
13. Verificar se o produto está na seta. (caso exista cinto trava-quedas)

98
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Após realização dos devidos testes de controle de qualidade, procederemos da seguinte forma:

Caso o produto esteja acima da seta, deverá ser conectada a mangueira da drenagem selada e drenar o
produto para o tanque de dreno, medindo o excedente através da régua calibrada no tanque de drenagem.
Caso não tenha drenagem selada, retirar o excedente no meio tambor e confirmar o volume com uma régua
calibrada.

Caso esteja abaixo da seta, completar a carreta através do bico de enchimento ou carro abastecedor

Obs.: Deveremos levar sempre em consideração (acrescentar) a quantidade de volume drenada, para o
controle de qualidade combustível.

14. Medir a temperatura do produto da carreta no meio da massa (imersão de 2 minutos) e encontrar
fator de correção pela densidade a 20°C., encontrada na amostra para comparação do 0,003.

Obs.: O motorista deve acompanhar os procedimentos relacionados acima, respeitando a restrição de


acesso a parte superior da carreta que só poderá ocorrer mediante o uso do Cinto Trava-quedas e a
limitação para acesso de uma única pessoa por vez a parte de cima caminhão.

15. Usar carimbo de carga e descarga e fazer a comparação manuscrita do 0,003.

Obs. 1: No caso de variação de densidade a 20°C maior que 0,003, efetuar nova drenagem e análise.
Persistindo a diferença, informar a Supervisão e solicitar instruções.

Obs. 2: Em caso da impossibilidade de escoar todo o produto na descarga, solicitar ao motorista que suba a
rampa fixa do local. É proibido o uso qualquer rampa que não seja fixa (p.ex.: rampas removíveis de aço ou
madeira).

16. Verificar a disponibilidade de espaço juntamente com o responsável pelo recebimento do produto.
17. Posicionar o balde embaixo da tubulação de descarga do compartimento, aterrando-o ao caminhão.
18. Conectar o mangote primeiro no tanque recebedor e posteriormente na tubulação de descarga do
caminhão. Os engates devem estar bem fixados, evitando a possibilidade de se desprenderem
durante a descarga do produto.
19. Abrir a válvula de fundo, liberando o produto, e manter-se atento para atuar em uma eventual
situação de emergência.
20. Ligar a bomba para iniciar a descarga do produto.
21. Complementar os itens do carimbo de verificação em trânsito:

 Quantidade recebida ambiente e a 20°C.


99
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Densidade a 20°C
 Temperatura e fator de correção.
 Verificar perda/sobra ambiente e a 20°C.
 Verificar carimbo de controle de qualidade.
 Conferir os dados do carimbo de controle de qualidade.
 Colocar carimbo de recebimento.

22. No término da descarga, desligar a bomba.


23. 20. Liberar Carreta

 Drenar ponto baixo com meio tambor;


 Desconectar mangote e mangueira;
 Checar tanque do caminhão, verificando se está vazio e fechar boca de visita;
 Desconectar cabo-terra;
 Medir o tanque que recebeu o produto e conferir o volume com a tabela de arqueação;
 Checar se o caminhão está livre para deslocamento;
 Liberar o caminhão entregando canhoto da Nota Fiscal ao motorista.

EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

 DERRAMES: interromper imediatamente a operação, só reiniciando após a limpeza do local. Para


tal, utilizar o kit para contenção de pequenos derrames.
 INCÊNDIO: interromper imediatamente a operação, realizar o primeiro combate com os extintores
de incêndio e solicitar auxílio.

 Em ambos os casos, seguir as orientações da equipe local de Aviação e comunicar o fato à CAE
(0800-025 11 20).

5.21 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO NÃO ROTINEIRA DE TRANSBORDO

A operação de transbordo é uma operação não rotineira e que exige aprovação da Liderança da
Companhia. Na seção 2 do MTR, você encontra o check-list preliminar para a Operação. Sempre que
necessário realizar esta atividade a equipe responsável deverá levar os equipamentos necessários e
solicitar no local um caminhão com compartimentação adequado. Importante que a operação de transbordo
seja realizada seguindo as instruções de funcionamento do fabricante da bomba e os procedimentos de
segurança para a operação.

Alguns itens devem ser avaliados com critério antes do início da operação, como:

100
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Garantir o isolamento da área e posicionar o sistema de combate a incêndio;


 Os veículos devem estar devidamente calçados e sempre que possível em um local plano;
 A bomba deva ficar a mais de 6 (seis) metros do caminhão em local seguro; fora de poças de
produtos e locais com risco de serem atingidos por vazamentos;
 Durante a operação todas as fontes de ignição deverão ser eliminadas;
 Os mangotes devem estar bem conectados e sem vazamentos;
 Utilizar travas para que as conexões não se abram durante o transbordo se a conexão for do tipo
engate rápido.

Com relação à colocação do mangote, deverá ser observada uma série de variáveis. Se o veículo estiver na
posição normal e as válvulas de descarga estiverem boas, o transbordo deve ser realizado como uma
operação de descarga. Porém se as válvulas estiverem com defeito, o mangote deverá ser introduzido pela
boca de enchimento de modo a garantir o contato com o fundo do compartimento e sendo fixado com
auxílio de amarras para que não sofra o golpe de aríete. Neste caso o mangote não deve ter a ponteira
metálica. Caso o transbordo seja necessário em virtude de algum acidente, verificar seção 8 do MTR para
maiores detalhes do procedimento de operação.

Antes de iniciar a operação, o sistema deverá ser aterrado (Veículos e Bomba), com a instalação de uma
cordoalha de aterramento deverá ligar os veículos à bomba. O teste de resistência do sistema de
aterramento deverá garantindo a resistividade menor que 10 Ω. Garantir que o tanque recebedor esteja
desvaporizado. Não iniciar a operação com pessoas sobre o CT. Durante a operação de transbordo é de
grande importância a presença do Corpo de Bombeiros com equipamentos de extinção de incêndio
preparados para o uso, mas se isso não for possível, os membros da Equipe de Atendimento deverão
permanecer com extintores de pó químico preparados para o uso imediato no local do transbordo.

O transbordo deverá ocorrer com bombas pneumáticas para todos os produtos, com exceção ao Diesel que
poderá em caráter extraordinário ser realizado com bomba Cardam, porém haverá a necessidade de
procedimentos adicionais:

 A bomba deverá ser provida de dispositivo para alívio de pressão (interno ou externo) durante a
operação de forma a evitar que uma eventual elevação da pressão cause a ruptura do mangote ou
de algum componente da própria bomba;
 Será necessário dotar os engates de trava suplementar (tanto na saída da bomba, quanto na
entrada no veículo recebedor) que impeça a soltura dos mesmos pela vibração ou pressão do
conjunto;
 Os mangotes utilizados devem ser empatados;

101
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

 Deverá atender demais requisitos mencionados para operação de descarga com Bomba Cardam;
vide item 5.14.2 do MTR.

Itens mínimos na operação de descarga com bombas:

 Procedimento específico;
 Utilização de travas suplementares, quando o mangote for de engate rápido;
 Mangote Empatado (somente para operação com Bomba Cardam)
 Definição da rotação máxima da bomba (somente para operação com Bomba Cardam)
 Switch de emergência para desligamento da bomba (somente para operação com Bomba Cardam)
 Válvula de segurança na saída da bomba do lado contrário à operação (somente para operação
com Bomba Cardam)
 Sistema de Alívio de Pressão (somente para operação com Bomba Cardam);

EPI’s

Nas operações de transbordo devem ser utilizados os seguintes EPI‟s durante todo o processo operacional:

 Capacete de segurança
 Luva nitrílica
 Óculos
 Calçado de segurança
 Uniforme de algodão – camisa sem bolso.
 Colete refletivo em caso de operação noturna e/ou fora de uma instalação.

Os EPIs devem dispor de Certificado de Aprovação (CA), estar dentro do prazo de validade e ser usados de
forma adequada durante toda operação.

102
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.22 PROCEDIMENTO DE DIREÇÃO SEGURA

5.22.1 Requisitos para dirigir com segurança

 Estar devidamente habilitado para dirigir seu veículo.


 Responsabilizar-se pela preservação da sua própria vida e da de terceiros, pela conservação do
meio ambiente e pelo patrimônio de todos aqueles que possam ser afetados pelo seu trabalho.
 Conhecer e obedecer às leis de trânsito do país.
 Estar em boas condições de saúde, descansado e sem a presença, no organismo, de toda e
qualquer substância (álcool, drogas, remédios) que possa ter influência no seu desempenho.
 Utilizar corretamente o veículo que lhe está sendo confiado.
 Realizar check-list diário e ser capaz de detectar falhas no funcionamento de qualquer um dos
sistemas do seu veículo, particularmente, os que se referem à segurança: freios, pneus, suspensão,
etc.
 Dirigir com atenção, identificando situações perigosas e tomando ações de forma a evitar a
ocorrência de acidentes.
 Respeitar os outros condutores de veículos e os pedestres.

 Estar preparado e atuar frente a situações de emergência, em especial, no caso de vazamento da


carga ou incêndio.

5.22.2 Restrição de Caronas

É terminantemente proibido dar carona a qualquer pessoa, em qualquer parte do trajeto, por qualquer
motivo.

O motorista somente poderá estar acompanhado do motorista monitor a serviço (para acompanhamento de
viagem, elaboração de rotograma, treinamento, etc.).

Outras pessoas (funcionários da Raízen ou da transportadora) somente poderão viajar juntamente com o
motorista se estiverem a serviço e devidamente autorizados pela supervisão (chefe ou proprietário). O
motorista-monitor não poderá autorizar tal acompanhamento. A autorização deve ser por escrito no relatório
de viagem.

103
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.22.3 Uso de faróis acesos

 Operações Contratadas: É obrigatória a utilização de farol baixo aceso enquanto o caminhão estiver
em trânsito, mesmo durante o dia com obrigatoriedade de dispositivo automático quando
acionamento do Motor.
 Operações SPOT: É obrigatória a utilização de farol baixo aceso enquanto o caminhão estiver em
trânsito, mesmo durante o dia sem obrigatoriedade de dispositivo automático quando acionamento
do Motor.

5.22.4 Transporte de objetos dentro da cabine

Não deve haver objetos soltos dentro da cabine, tais como macacos, ferramentas, chaves de roda,
marmitas, lanternas e outros que possam distrair o motorista ou atingi-lo em caso de acidente.

5.22.5 Uso do celular e rádios comunicadores

De acordo com a legislação brasileira é proibido o uso de telefones celulares/rádios comunicadores ao

dirigir. “Motor ligado, celular desligado”.

Nota: É proibida a instalação de rádio PX

Antes de iniciar nas operações, o motorista deverá estar ciente e de acordo com a Política de Uso de
Celulares e Rádios Comunicadores .

 Antes da viagem: Verificar as mensagens antes da viagem; assegurar-se de que o local é seguro
(fora do terminal).
 Carregando: Verificar as mensagens após deixar o carregamento e antes de partir viagem fora do
terminal; assegurar-se de que o local é seguro.
 Ao dirigir: Não verificar mensagens nem usar outros dispositivos de comunicação enquanto estiver
dirigindo. Em viagens longas, usar a parada para descanso, em local previamente aprovado para
verificar as mensagens.
 Descarregando: Verificar as mensagens após a conclusão da descarga e antes de deixar o local.
Assegurar-se de que o veículo esteja estacionado em local seguro. Celulares não podem ser
operados em áreas de risco (bombas de abastecimento de combustível).

104
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.22.6 Uso do cinto de segurança

É obrigatória a utilização do cinto de segurança de três pontos retrátil, independentemente do trajeto ou da


distância a ser percorrida. A comunicação aos motoristas deve ser formal, alertando para as medidas
disciplinares a que se sujeitam no caso de não utilização.

O cinto de segurança deve estar ajustado ao corpo, não sendo permitida a utilização de dispositivos que
impeçam seu recolhimento e, consequentemente, diminuam sua eficiência, tais como grampos, pregos, etc.

O cinto deve ser verificado periodicamente (estado da faixa e travamento do mecanismo).

Em caso de acidente, todo o conjunto do cinto de segurança (mecanismo e faixa) deve ser substituído em
virtude e deformações resultantes de sua atuação.

5.22.7 Limites de Velocidade

Em concordância com o limite legal de velocidade e considerando que a velocidade incompatível está
associada à maior parte dos acidentes graves, são adotados os seguintes limites de velocidade:

 Pista seca: 80 km/h.


 Pista molhada: 60 km/h.

Destaca-se ainda que:

 O limite de velocidade local, estabelecido através da sinalização vertical, deverá ser respeitado.

105
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

De acordo com as condições locais da via, do trânsito, das condições climáticas, etc., o motorista deverá
ajustar a velocidade de forma que ele possa controlar essas ameaças e prevenir a ocorrência de acidentes.
Essa prática é denominada de velocidade compatível.

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA – PREVENÇÃO CONTRA TOMBAMENTOS

A má distribuição de carga é uma importante ameaça à segurança de nossas operações, visto que
acidentes associados a essa causa têm normalmente conseqüências graves.

Essa ameaça está relacionada com a concentração de carga na parte traseira da carreta, o que ocorre
quando se transita com os compartimentos traseiros cheios e com os dianteiros vazios. Isso faz com que a
direção fique muito leve nos veículos rígidos e provoca a perda de tração em veículos articulados,
aumentando a possibilidade de formação de “L” / ocorrência de acidentes.

Ao receber a programação, o motorista deverá carregar o caminhão de forma que as entregas sejam
realizadas descarregando-se os compartimentos traseiros antes dos demais.

Um cuidado especial refere-se à devolução da carga: o motorista deve contatar a transportadora para evitar
trafegar com concentração de peso na traseira. Será necessário alterar a viagem e, em alguns casos,
retardar a entrega para outros clientes.

5.22.8 Cobertura de Assentos

É terminantemente proibido qualquer acessório que possa interferir na segurança da condução dos veículos
e que altera as características originais. Neste sentido enfatiza-se a proibição de cobertura de assentos.

106
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.23 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

A manutenção preventiva é essencial para que as operações se sucedam com segurança. O plano de
manutenção inclui:

 Evitar que o veículo sofra avaria ou que haja falha em equipamento, o que facilitaria seu
envolvimento em Acidentes;

 Assegurar a correta operação de todos os equipamentos;


 Assegurar o bom desempenho do veículo, a fim de cumprir todo o plano de entrega;

 Procurar estender o ciclo de vida do veículo.

5.23.1 Manutenção Preventiva

A transportadora deverá possuir programa de manutenção preventiva para todos os caminhões-tanques,


utilizando oficina especializada para a execução dos serviços, considerando os seguintes itens obrigatórios:

 Deve ser fundamentado no plano desenvolvido pelo fabricante do veículo.


 Deve contemplar todos os trucks, cavalos mecânicos e semirreboques.
 A periodicidade de parada para manutenção deve estar claramente definida em km e/ou tempo.
 Deve haver um controle informatizado que forneça ou contemple:
o A programação da parada do veículo.
o Indicação e bloqueio dos caminhões com manutenção vencida.
o Histórico de todas as manutenções realizadas nos últimos 12 meses, inclusive de caráter
corretivo.
o Checagem do equipamento no retorno da manutenção, com verificação de itens críticos.
o Procedimento para atualização da quilometragem de todos os veículos (no máximo
semanal), preferencialmente através do controle de viagens ou abastecimento. Esse
controle deve atualizar também a quilometragem dos semirreboques.

São considerados itens críticos mínimos de rodagem do caminhão e devem fazer parte do plano de
manutenção da transportadora como item a ser verificado, testado ou substituído periodicamente:
Chassis 1. Grampos de fixação do tanque íntegros
2. Isenção de trincas/corrosão significativa
Eixos 3. Isenção de trincas
Rodas 4. Fixação e integridade de aros e rodas
Pneus 5. Sulcos com mais de 1,6 mm
6. Utilização de pneus de mesmo tamanho/tipo em cada eixo

107
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

7. Isenção de rasgos/cortes significativos nas laterais e banda de rodagem


8. Banda de rodagem inteira/bem fixada
9. Pinos fixados e firmes
Suspensão 10. Feixes de molas íntegros
11. Integridade de pinos, tensores e embuchamento
Sistema de direção 12. Ausência de folgas significativas
Transmissão 13. Integridade do eixo cardan/Cruzetas isentas de folgas
Pino Rei / 5ª roda 14. Sistema sem folga anormal
15. Mesas bem fixadas e isentas de trincas e empenos
16. Fixação e posição do pino rei
17. Pino rei isento de trinca e de enchimento por solda (diâmetro mínimo de 48 mm)
18. Funcionamento do sistema de engate/desengate
Freios 19. Sistema isento de vazamentos e de rodas isoladas
20. Lonas bem fixadas e com espessura correta (mínimo de 6 mm)
21. Tambores em bom estado
Sistema elétrico 22. Funcionamento da buzina
23. Funcionamento dos faróis/faroletes e lanternas dianteiras
24. Funcionamento de lanternas, luz de freio e de ré
25. Funcionamento de setas e pisca-alerta
26. Funcionamento do Alternador, do regulador de voltagem e da luz do alternador no
painel.
Equipamentos de 27. Cinto de segurança funcionando
Segurança 28. Extintor de incêndio/triângulo e chave de roda
29. Funcionamento dos limpadores/esguicho

5.23.2 Reporte de defeitos

A transportadora deverá possuir procedimento que defina o reporte e o reparo de defeitos observados pelos
motoristas quando da utilização do veículo, sendo que:

 O reporte deverá ser feito por escrito, através do relatório de viagem ou de formulário específico.
 Deverá haver registro da ação corretiva tomada.

As inspeções são obrigatórias, não podendo haver atraso ou omissão. O planejamento assegura a continuidade do
fluxograma de trabalho e resultam em maior eficiência e segurança tanto para a frota como para a mão-de-obra
envolvida.

108
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Relatório de Defeitos dos Caminhões – Exemplo:

Para Ser Usado Pelo Motorista Para Reportar Defeitos Detectados Durante Operação do Veículo

PLACA LICENÇA nº. ODOMETRO DATA HORA

FORNEÇA DETALHES DO DEFEITO

__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

Assinatura do Motorista:_______________________________________________

Endosso do Supervisor para encaminhamento a respectiva Oficina de Manutenção para providências.:

Data:______________Hora:__________________________
Assinatura:____________________________________________

Para ser completado pela Oficina de Manutenção Recebido


por:_________________Data:______________Hora:_______
Os defeitos acima foram reportados. 1. Imediato.
Indicar prioridade 2. Em Data Especificada
3. Na próxima Manutenção Preventiva

Relate na retificação do defeito

Data: Trabalho realizado e peças de reposição utilizadas


______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

Certificação: O trabalho acima foi finalizado


___________________________________________________________________________________________

Data: Hora: Assinatura:


______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

109
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

Relate a retificação que não foi necessária


______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

5.23.3 Equipamentos Críticos de Segurança

Atenção para o perfeito funcionamento dos Sistemas críticos abaixo:

5.23.3.1 Controle de pneus

A transportadora deve possuir controle de pneus (preferencialmente informatizado) que contemple km percorrido,
vida útil, sulco, recapagens realizadas e posição atual.

ATENÇÃO: Esse controle pode ser terceirizado desde que realizado por recapadoras credenciadas por
fabricantes de pneus ou da banda de rodagem e a transportadora possua acesso a essas informações.

5.23.3.2 Sistema de prevenção de derrames

 Sensor overfill são os sensores instalados nos compartimentos dos caminhões bottom loading
ajustados para interromper o fluxo de um produto em um determinado nível acima da marca de
calibragem.

Necessário realizar teste na seguinte frequência:

o A cada 6 meses com emissão de laudo de funcionamento e posicionamento do sensor;


o Após retorno de uma manutenção do semi-reboque onde haja interferência no
funcionamento do sensor;

 Os sistemas de prevenção de derrame na plataforma de carregamento fecharão a válvula de


controle de fluxo antes que o produto chegue até a boca do compartimento.

5.23.3.3 Tampas dos compartimentos

Todos os CTs usados para entrega de combustível deverão possuir tampas de aberturas com travas e
respiros de pressão/vácuo com proteção para capotagem em cada compartimento. Estes componentes são

110
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

projetados para permanecerem à prova de vazamentos na eventualidade de uma capotagem. A


manutenção adequada é essencial para que estes componentes funcionem de forma eficaz.

MANUTENÇÃO DAS TAMPAS DOS COMPARTIMENTOS

As tampas dos compartimentos devem ser verificadas com frequência suficiente para assegurar vedação
total. Esta inspeção deverá ser feita pelo menos uma vez por ano, vale ressaltar que poderão ser
aceitos como inspeção anual os testes realizados durante a capacitação do Immetro desde que toda a
operação seja acompanhada, por um responsável da transportadora e emitido um laudo desses testes.
Quaisquer peças desgastadas, danificadas ou faltantes devem ser substituídas. As juntas de reposição
devem ser compatíveis com os produtos usados. Em unidades mais antigas, as juntas Buna N são
comumente encontradas. Ao solicitar peças de reposição, as juntas Viton são normalmente uma boa
escolha, uma vez que são compatíveis com os aditivos na gasolina, diesel ou lubrificantes. A Viton também
tem uma taxa de temperatura máxima de 400 F.

5.23.3.4 Válvulas de Alívio de pressão/vácuo

Localizadas na tampa da boca de cada compartimento são projetadas para oferecer alívio de pressão/vácuo
térmico ao compartimento sob operação rotineira. Na eventualidade de tombamento do caminhão, as
válvulas são projetadas para vedar a liberação de hidrocarbono ao meio ambiente. Durante cada inspeção
anual do conjunto da tampa, os respiros devem ser removidos do conjunto da tampa e visualmente testados
para assegurar que as válvulas estejam livres de objetos estranhos.

111
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Funcionamento das válvulas de alívio

Alívio de Alívio de
Pressão Vácuo

Todos os caminhões (tanto os da companhia quanto os dos contratados) devem ter suas tampas verificadas
quanto ao travamento, juntas em bom estado e um respiro de vácuo/pressão em cada compartimento.

112
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.23.3.5 Sistema de Aterramento Permissivo

Um sistema de aterramento auto verificante na plataforma de carregamento monitora a conexão do


aterramento ao caminhão durante as operações de carregamento. Se a conexão de aterramento for
interrompida durante o carregamento, a plataforma interrompe o fluxo do produto para o caminhão. O
caminhão deve ser equipado com o plugue de conexão compatível. Sistemas de Aterramento Permissivo
são freqüentemente incorporados aos Sistemas de Prevenção de Derrames.

5.23.3.6 Interruptores de Isolamento de Bateria

Localizados internamente e do lado de fora do trator, os interruptores servem para isolar a eletricidade no
veículo. Caso ocorra grave ACIDENTE no motor, os interruptores de isolamento são manualmente
acionados para isolar a bateria dos demais dispositivos elétricos do veículo, minimizando as chances de
causar faísca elétrica.

5.23.3.7 Inspeção e Manutenção da Quinta Roda e do Acoplador Superior (Mesa e Pino Rei)

O serviço de inspeção e manutenção da quinta roda deve ser executado por pessoa especializada e com as
ferramentas apropriadas, essa inspeção deve ser feita enquanto o caminhão estiver desacoplado da
carreta, conforme as especificações de cada fabricante.

Deve-se garantir que o tipo/modelo de quinta roda é compatível ao tipo de veículo (implemento) a ser
utilizado.

Inspeção geral da Quinta Roda e do Acoplador Superior

 Desmontar a quinta rota sempre que possível.


 Verificar o torque de velocidade.
 Inspecionar todos os suportes e demais partes para que não haja furos – qualquer anomalia retirar
imediatamente o caminhão-tanque de operação, até que os reparos sejam realizados.
 Reposicionar os parafusos faltantes ou danificados e reapertar os frouxos.
 Recolocar todas as partes que faltam ou que estão danificadas.
 Lubrificar conforme orientação do fabricante.

Nota: A lubrificação deve ser feita antes de se colocar o equipamento em uso e, então, uma vez por
semana, ou com maior frequência, conforme condições operacionais e/ou recomendações do fabricante.

113
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Mecanismo de Travamento da Quinta Roda

 Utilizar a trava de teste pino rei do fabricante para garantir que os mordentes de travamento
envolvam toda a volta do pino rei e que o cabo de travamento esteja inteiramente na posição
correta.
 Se houver folga no mecanismo de travamento, buscar orientação nos procedimentos do fabricante
para o devido ajuste.
 Lubrificar todos os mecanismos, mordentes, cabos, etc., com base no manual do fabricante (vide
abaixo).

Mesa do pino rei da Carreta

 Desmontar a mesa do pino rei da carreta sempre que possível.


 Inspecionar todos os suportes, pino rei e demais partes para que não haja furos – qualquer
anomalia retirar imediatamente o caminhão tanque de operação, até que os reparos sejam
realizados.
 Utilizar o molde padrão do pino rei na medida para determinar seu desgaste. Contatar fabricante
para mais informação. Se for determinado que o pino rei excede os limites estipulados pelo
fabricante, a carreta deverá sair de operação até que os reparos sejam feitos.
 Lubrificar o pino rei antes de acoplar a carreta ao veículo (vide abaixo).

114
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.23.3.8 Desvaporização de caminhões tanques

Os caminhões ou carretas devem ser desvaporizados por prestadores de serviço devidamente qualificados
e certificados pelos Órgãos competentes.

Os prestadores de serviço, principalmente, de desvaporização devem estar em conformidade com a norma


regulamentadora número 33 e estarem devidamente avaliados e aprovados pelo contratante quanto à
reputação, controle de qualidade e todos os demais riscos.

Quando serviços de solda, corte, trituração, ou outros, em espaços confinados forem necessários, os
caminhões devem ser desvaporizados. Tal procedimento deve ser certificado, etiquetado, seja o serviço
executado nas instalações da empresa ou fora delas, conforme requisito da norma.

Os caminhões e tanques que entram nas dependências da Cia. para reparos são inicialmente considerados
sem segurança para os serviços de solda, corte, trituração etc, até que sejam desvaporizados e
devidamente certificados „à prova de‟.

 Como considerar um caminhão desvaporizado:


o Verificando a presença de vapor de produto nos compartimentos, tubulações, linhas, através
de detector de gás, cuja porcentagem deve ser ZERO. Verificar se o medidor está calibrado e
funcionando adequadamente.
o Os tanques que precisam de reparos com solda, trituradores etc., devem estar livres de
vapores e todos os requisitos da NR33 precisam ser atendidos.

5.24 RESÍDUOS E EMISSÕES PERIGOSAS

5.24.1 Classificação de Resíduos

Certos resíduos poderão ameaçar a saúde humana e o meio ambiente quando manuseados, armazenados,
transportados, tratados ou eliminados de forma incorreta. Resíduos comuns da Companhia sujeitos aos
requisitos do sistema são listados a seguir.

 Óleos usados de motor e de carter.

 Solventes e desengraxantes de peças.


 Óleo para descarte.
 Baterias usadas.

115
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Os seguintes resíduos não são sujeitos aos requisitos descritos neste documento e poderão ser
manuseados de forma consistente com as práticas locais:

 Resíduos municipais ou equivalentes (lixo).


 Pneus usados.
 Metal refugado e resíduos de construção não contaminados.

5.24.2 Minimização de Resíduos

Sempre que possível, o lixo gerado deve ser minimizado, reciclado ou reaproveitado. A redução de lixo
geralmente envolve a eliminação de lixo na fonte, geralmente dentro de um processo. Exemplos de medidas
de redução de lixo incluem:

 Boa administração/conservação do local.

 Separação adequada de lixos perigosos de não-perigosos.

A reciclagem de lixo geralmente envolve o seu uso como um substituto eficaz de um produto comercial ou
como ingrediente em um processo industrial.

5.24.3 Reciclagem, tratamento e descarte de resíduos

Todos os locais de tratamento e de disposição de refugo de terceiros devem ser aprovados.

5.24.4 Requisitos para depósitos de lixo

Os resíduos que serão descartados devem ser armazenados de forma ambientalmente correta e todos os
resíduos armazenados em embalagens devem ser rotulados.

As embalagens de resíduos devem ser guardadas em superfícies impermeáveis que poderão conter
derrame do maior recipiente.

A condição de recipientes de armazenagem deve ser inspecionada periodicamente.

5.24.5 Requisitos de documentação da disposição de resíduos

A documentação de resíduos gerados e descartados deverá seguir as regulamentações ambientais de cada


órgão regulador e deverá ser mantida para comprovação da geração / descarte.

116
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

5.24.6 Regulamentos Ambientais

Identificação, conformidade e notificação de violação dos regulamentos:

Os regulamentos ambientais aplicáveis devem ser identificados rapidamente no processo regulador e


desenvolvidos mecanismos para adaptação/cumprimento aos mesmos.

Uma lista de requisitos reguladores aplicáveis deverá ser documentada para as operações locais da Cia. e
implantadas medidas de conformidade apropriadas. Esta documentação deverá estar disponível em locais
centrais.

A notificação de violação ambiental emitida por uma agência reguladora deverá ser relatada ao gerente de
área apropriado e ao coordenador ambiental regional da Cia. o mais breve possível após o recebimento da
notificação.

5.24.7 Emissões no Ar - Teste de fumaça

O Transportador deverá anualmente verificar, 100% da sua frota, por escala de Rigelmann ou possuir teste
de opacidade (opacímetro). O resultado do exame pelo anel de ringelmann não pode exceder ao padrão 2,
ou nível mais restritivo estabelecido pela legislação local, ou o veículo deve ter sido aprovado no teste de
opacidade.

5.24.8 Administração de resíduos

 Avaliar as práticas existentes de armazenamento de água e modificar, se necessário, para estar de


acordo com os requisitos do sistema (i.e. registro de Inspeção, rotulagem).

 Documentar lista de locais aprovados de disposição, tratamento e reaproveitamento usados


localmente. Descontinue a disposição de resíduos em qualquer local que não esteja em
conformidade com os requisitos.

 Documente as atividades de administração de resíduos (Registro de geração, transporte e


disposição de resíduos – Referência 6.13.1).

5.25 CADASTRO DE MOTORISTAS NO TERMINAL RAÍZEN

Objetivo: Assegurar que os motoristas que acessam os terminais de distribuição da Raízen ou que
recebem autorização para carregamento de combustíveis comercializados estejam devidamente habilitados
para o desenvolvimento de seu trabalho.

117
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Procedimentos: Entende-se que o motorista está habilitado quando possui toda a documentação legal
(CNH e MOPP) dentro da validade e:

 Motorista CIF: encontra-se em dia com as exigências especificadas quanto aos requisitos para
admissão, treinamentos e exames médicos

Terminal Raízen: Os terminais irão efetuar / atualizar o cadastro dos motoristas no sistema, imprimir a
carteira de identificação, efetuar atualizações dos dados no sistema e consultar o status do motorista na
entrada ao terminal/emissão de ordens de carregamento.

A entrada do motorista para carregamento nos terminais Raízen ou emissão da OR/OC só deve ocorrer
para motoristas que atendam aos itens mínimos obrigatórios abaixo destacados:

Itens mínimos obrigatórios para preenchimento no cadastro do motorista no sistema SAP

 Nome/RG./CPF.
 Habilitação (CNH).
 Código da Transportadora.
 Exames: Exame médico (periódico) e Exame psicológico (somente para motoristas CIF)
 Treinamentos: MOPP, Operação sem Derrame, NR 35, NR20 e etc
 Centro (Terminal).

5.26 PROCEDIMENTO PARA NOVAS ROTAS OU NOVOS MOTORISTAS NAS ROTAS

5.26.1 Diálogo de Segurança de Rota

Este diálogo deve ser realizado para rotas que a Transportadora (ou filial) não percorre rotineiramente ou
para motoristas novos na operação ou rota.

Rotas que passem por serras, tenham longas distâncias percorridas em pistas simples com os dois sentidos
de tráfego, queimadas, grandes fluxos turísticos, dentre outros, devem ser precedidas por uma rápida
revisão dos perigos que o nosso profissional irá se deparar no curso da mesma, bem como as orientações
necessárias. Este processo de diálogo específico de segurança para rotas mais críticas é denominado de
Diálogo de Segurança da Rota – DSR.

Este documento traz a oportunidade das filiais validarem as rotas de maiores riscos, se temos todas as coberturas
necessárias, assim como a importância das equipes de suporte na orientação frequentemente junto aos nossos
motoristas.

118
Abril/2017
Somente para Uso da Companhia

MANU AL DE TRANSPORTES
SEÇÃO
PROCESSOS OPERACIONAIS E PROJETOS E CONSTRUÇÃO
MÓDULO
GERAL

Vide Modelo do DSR

119
Abril/2017

Das könnte Ihnen auch gefallen