Sie sind auf Seite 1von 470

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - "RETAS"

ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS


(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. CONSTRUIR A MEDIATRIZ DE UM SEGMENTO DADO AB = 7 CM

Utilizando a régua trace o segmento AB de medida igual a 7cm.

Com a ponta seca do compasso no ponto A, abra uma medida maior que a metade
do segmento AB e trace um arco que corte o segmento.

Repita o processo, mas agora pelo ponto B, utilizando a mesma medida no


compasso.

1
Trace a mediatriz unindo as intersecções dos dois arcos.

PROPRIEDADES DA MEDIATRIZ

2. CONSTRUIR A MEDIATRIZ DE UM SEGMENTO DADO AB = 1 CM

Utilizando a régua trace o segmento AB de medida igual a 1cm.

2
Como o segmento AB é muito pequeno, precisamos prolongá-lo. Utilizando a régua
prolongue o segmento AB, criando os pontos A' e B' eqüidistantes 1cm de A e B
respectivamente.

Coloque a ponta seca do compasso em B', abra mais que a metade e trace um
arco.

Repita o processo, agora pelo ponto A'.

Você encontrou por onde irá passar a mediatriz do segmento AB, trace-a.

3
3. POR UM PONTO P FORA DA RETA, FAZER PASSAR UMA PERPENDICULAR À
RETA

Começe traçando a reta e marcando o ponto P fora dela.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto P e faça um arco que corte a reta em
dois pontos.

Coloque a ponta seca do compasso na intersecção do arco com a reta com a


abertura maior que a metade e trace um arco maior. (Por coincidência passou pelo
ponto P)

Repita o processo com a mesma medida no compasso, mas agora pela outra
intersecção do arco com a reta.

4
Dessa forma encontra-se por onde irá passar a reta perpendicular à reta dada que
passa pelo ponto P.

4. POR UM PONTO P PERTENCENTE À UMA RETA FAZER PASSAR UMA


PERPENDICULAR À RETA DADA

Construa a reta r, e marque nela um ponto P.

Coloque a ponta seca do compasso em P, abra uma medida qualquer e trace um


arco.

Coloque a ponta seca do compasso onde o arco cortou a circunferência e com a


mesma abertura, marque 60º (a medida do arco sobre ele mesmo é igual a 60º).
Depois de marcar 60º, marque 120º.

Coloque a ponta seca do compasso onde você achou 60º, abra mais do que a
metade e faça um arco. (como você já tem o ponto P por onde a perpendicular vai
passar, faça o arco apenas na parte de cima).

5
Repita o processo mas agora onde você encontrou 120º.

Una o cruzamento até o ponto P, obtendo assim, a perpendicular a reta que pelo
ponto P.

5. LEVANTAR UMA PERPENDICULAR À EXTREMIDADE DE UM SEGMENTO DADO


AB=6CM.

Utilizando a régua, trace o segmento AB de medida igual a 6cm.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto A ou B, abra o compasso com uma


medida qualquer e trace um arco.

6
Coloque a ponta seca do compasso no local que o arco cortou o segmento AB e
com a mesma abertura do compasso, marque 60º. Em seguida, coloque a ponta
seca em 60º e marque 120º utilizando o mesmo processo.

Ao encontrar 60º e 120º, encontre também o ponto médio destes dois arcos.
Coloque a ponta seca do compasso em 60º abra mais que a metade e faça um
arco.

Com a ponta seca do compasso em 120º faça outro arco.

Trace a perpendicular ao segmento que passa pelo ponto A.

6. TRAÇAR POR UM PONTO P DADO UMA PARALELA A UMA RETA DADA.

PROCESSO I

Trace uma reta qualquer, e depois marque um ponto P qualquer.

7
Marque dois pontos A e B quaisquer na reta.

Trace as perpendiculares à reta que passam pelos pontos A e B, utilizando o


processo explicado no exercício 4.

Com abertura do compasso igual à medida entre P e a reta, coloque a ponta seca
em A e corte a perpendicular que passa por A, em seguida, com a mesma medida,
coloque a ponta seca em B e corte a perpendicular que passa por B.

8
Trace a paralela que passa pelo ponto P exatamente no local onde você fez o corte
na perpendicular.

PROCESSO II

Utilizando a régua trace uma reta qualquer e depois marque um ponto P qualquer
fora da reta.

No ponto marcado, coloque a ponta seca do compasso e abra até P e trace um


arco.

9
Com a mesma medida, coloque a ponta seca do compasso onde o arco cortou a
reta e faça outro arco que passe pelo ponto P.

Repita o processo mas agora colocando a ponta seca onde o arco cortou a reta do
outro lado (esquerdo).

Trace a paralela ligando as duas marcas feitas no arco maior.

Processo III

Utilizando a régua trace uma reta qualquer e depois marque um ponto P qualquer
fora da reta.

Marque um ponto qualquer na reta e nele coloque a ponta seca do compasso, em


seguida abra o compasso até o ponto P e trace um arco que corte a reta.

10
Agora com a ponta seca do compasso em P e com a mesma medida trace outro
arco que corte a reta, passando pelo ponto marcado inicialmente nela.

Com a ponta seca do compasso em P tome a medida de P até a reta (no arco) e
transporte esta medida para o outro arco.

Trace a paralela à reta dada passando por P.

7. CONSTRUIR A BISSETRIZ DE UM ÂNGULO QUALQUER DADO AÔB.

Utilizando a régua, construa um ângulo qualquer AÔB.

11
Coloque a ponta seca do compasso no vértice O, abra uma medida qualquer e
construa um arco que corte os lados do ângulo AÔB.

Com a ponta seca do compasso em um dos pontos onde o arco intersectou os


lados do ângulo e com a mesma abertura ou maior, trace um arco.

Repita o processo mas agora colocando a ponta seca do compasso no ponto onde
o arco intersectou o outro lado do ângulo e com a mesma abertura no compasso.

Construa a bissetriz do ângulo AÔB unindo o vértice O com a intersecção dos dois
arcos.

8. DIVIDIR O SEGMENTO DADO AB=7CM EM N=5 PARTES IGUAIS

12
Utilizando a régua, construa o segmento AB = 7cm.

Construa uma semi-reta a partir de A que forma com o segmento AB um ângulo


qualquer.

Coloque a ponta seca do compasso em A e marque uma medida qualquer na semi-


reta encontrando 1.

Com a mesma medida no compasso, coloque a ponta seca em 1 encontrando 2,


coloque a ponta seca em 2 encontrando 3 e assim por diante respectivamente até
achar 5.

13
Una o ponto 5 com o ponto B.

Coloque a ponta seca do compasso em 5 e com uma abertura qualquer, trace um


arco que corte os segmentos 5B e 5A.

Agora, com o compasso, tire a medida do ângulo A5B.

14
Com a ponta seca onde o primeiro arco cortou a reta 5A abra até onde o mesmo
arco cortou a reta 5B. Com esta medida, coloque a ponta seca do compasso no
segundo arco e corte o mesmo arco. Repita este processo com todos os outros
arcos.

Agora, unindo os pontos enumerados com os cortes obtidos nos arcos, você irá
dividir o segmento AB em cinco partes iguais.

9. CONSTRUIR UM QUADRADO DE LADO IGUAL A 4 CM.

15
PROCESSO I

Utilizando a régua, trace o segmento AB de medida igual a 4cm.

Coloque a ponta seca do compasso em A, abra uma medida qualquer e trace um


arco.

Com a mesma medida marque 60º e 120º.

Colocando a ponta seca em um dos cortes abra mais que a metade e trace um
arco.

16
Refaça o mesmo processo mas agora pelo outro corte.

Trace a reta perpendicular a AB pelo ponto A.

Refaça o mesmo processo mas agora pelo ponto B.

17
Coloque a ponta seca do compasso em A e com uma abertura igual a 4 cm marque
na perpendicular que passa por A o ponto D.

Coloque a ponta seca do compasso em A e com uma abertura igual a 4 cm marque


na perpendicular que passa por A o ponto D.

PROCESSO II

Utilizando a régua, trace o segmento AB de medida igual a 4cm.

Coloque a ponta seca do compasso em A, abra uma medida qualquer e trace um


arco.

18
Com a mesma medida no compasso, coloque a ponta seca onde o arco cruzou a
reta e marque 60º e repetindo obterá em seguida 120º.

Colocando a ponta seca no primeiro corte, trace um arco.

Refaça o mesmo processo mas agora colocando a ponta seca no outro corte e com
a mesma abertura no compasso.

19
Trace a reta perpendicular a AB pelo ponto A.

Com a ponta seca do compasso em A e com abertura igual à AB, trace um arco
que corte a perpendicular em C.

Com a ponta seca do compasso em C e mesma abertura trace um arco.

20
Com a ponta seca do compasso em B e mesma abertura trace outro arco que
intersecta o último arco traçado em D.

Com a régua construa o quadrado, ligando os pontos CD e BD.

10. CONSTRUIR UM RETÂNGULO DE LADO MAIOR=6CM E LADO MENOR = 3 CM.

PROCESSO I

Construa o lado maior AB de medida igual a 6 cm.

21
Com a ponta seca do compasso em A, abra uma medida qualquer e construa um
arco.

Com a mesma medida no compasso, coloque a ponta seca onde o arco intersectou
o segmento AB e marque uma vez (60º) e duas vezes (120º).

Com a ponta seca no primeiro corte, abra mais que metade da distância entre os
cortes e trace um arco.

Com a ponta seca no outro corte, e com a mesma medida no compasso faça o
outro arco cortando o arco construído anteriormente.

22
Trace uma reta perpendicular ao segmento AB passando por A ligando a
intersecção dos arcos ao ponto A.

Refazendo o mesmo processo, mas agora em B.

Com a ponta seca do compasso em A e raio 3 marque essa medida na reta


perpendicular, e faça o mesmo em B.

Una C com D.

23
PROCESSO II

Construa o segmento AB de medida igual a 6 cm.

Com a ponta seca do compasso em A abra qualquer medida e trace um, arco.

Com a mesma medida no compasso, coloque a ponta seca onde o arco intersectou
o segmento AB e marque uma vez (60º) e duas vezes (120º).

Com a ponta seca no primeiro corte, abra mais que metade da distância entre os
cortes e trace um arco.

24
Com a ponta seca no outro corte, e com a mesma medida no compasso trace o
outro arco cortando o arco construído anteriormente.

Trace uma reta perpendicular ao segmento AB passando por A ligando a


intersecção deste arcos ao ponto A.

Abra o compasso numa medida igual a 3cm, coloque a ponta seca em A e encontre
o ponto D.

Abra a medida AB no compasso, coloque a ponta seca em D e trace um arco.

25
Abra a medida AD no compasso, coloque a ponta seca em D e corte o arco
encontrando o ponto C.

Utilizando a régua trace BC e DC.

11. CONSTRUIR UM PARALELOGRAMO DE LADO MAIOR=6CM, LADO MENOR=3CM


E ÂNGULO=60°

PROCESSO I

Trace o segmento AB de medida igual a 6 cm, que é o lado maior do


paralelogramo.

26
Coloque a ponta seca do compasso no ponto A, abra uma medida qualquer e trace
um arco que corte o segmento AB, em seguida, com a mesma abertura, coloque a
ponta seca onde o arco cortou AB e corte o arco novamente (60º).

Com a ponta seca em B, faça o mesmo processo mas agora encontrando no arco
120º.

Coloque a ponta seca em A e com uma medida igual a 3 cm encontre D na reta


inclinada. Repita o mesmo processo em B encontrando C.

Ligue os pontos D e C construindo assim o paralelogramo.

27
PROCESSO II

Trace o segmento AB de medida igual a 6 cm.

Abra uma medida qualquer no compasso, coloque a ponta seca em A e trace um


arco, com a mesma medida marque 60º e una A com o corte e prolongue.

Coloque a ponta seca em A e com uma medida igual a 3 cm no compasso, corte a


semi-reta de inclinação de 60º, encontrando o ponto D.

Abra no compasso medida AB, coloque a ponta seca em D, e trace um arco.

28
Abra no compasso a medida AD, coloque a ponta seca em B e corte o arco.

Una BC e DC.

12. CONSTRUIR UM HEXÁGONO DE LADO = 3 CM.


Trace o segmento OA de medida igual a 3cm.

Com o compasso, trace a circunferência de centro O e raio A.

29
Em seguida, coloque a ponta seca do compasso no primeiro corte e com a mesma
abertura corte várias vezes a circunferência encontrando os pontos B,C,D e F.

30
Nomeie cada corte de B, C, D, E e F respectivamente.

Ligue os pontos A e B, B e C, C e D, D e F, F e A, obtendo assim o hexágono


regular.

13. CONSTRUIR UM PENTÁGONO DE LADO=3CM

Construa um segmento AB = 3 cm.

31
Com a ponta seca do compasso em A, construa uma circunferencia de raio AB.

32
Ligue as intersecções das duas circunferências encontrando a mediatriz de AB.

33
Abra no compasso a medida AB, coloque a ponta seca do compasso em C e trace
uma circunferência que passe por A e B.

34
Do ponto onde a circunferência de centro C corta a circunferência de centro B sairá
uma semi-reta que cortará a circunferencia de centro A no ponto D.

35
Do ponto onde a circunferência de centro C corta a circunferência de centro A sairá
uma semi-reta que cortará a circunferência de centro B no ponto E.

36
Una o ponto B com E, e o ponto A com D.

37
Coloque a ponta seca do compasso em D, e com abertura igual à AB trace um
arco.

38
Coloque a ponta seca em E, e com a mesma abertura corte o arco anterior
encontrando o ponto F.

39
Ligue os pontos D,E ao ponto F, encontrando assim o pentágono regular.

40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, Theodoro . Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230
p.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

41
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - "ÂNGULOS"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. TRANSPORTAR UM ÂNGULO PARA SOBRE UMA SEMI-RETA

Construa o ângulo BÔA qualquer.

Construa a semi-reta O'r.

Abra no compasso a medida OA, coloque a ponta seca no ponto O' e trace um
arco, sendo o ponto A' a intersecção do arco com a semi-reta.

Abra no compasso a medida AB, coloque a ponta seca em A' e trace um arco que
corte o arco anteriormente traçado no ponto B'.

42
Trace o segmento O'B'.

2. DIVIDIR UM ÂNGULO RETO EM 3 PARTES IGUAIS

Seja AÔB um ângulo reto onde o ponto O é o vértice.

Coloque a ponta seca do compasso no vértice do ângulo e com uma abertura


qualquer trace um arco que corte ambos os lados, sendo P a intersecção do arco
com OA.

43
Com a mesma abertura coloque a ponta seca do compasso em P e trace um arco
encontrando o ponto Q.

Trace a semi-reta OQ, obtendo assim o Ângulo de 60º QÔP.

44
Trace a bissetriz do ângulo RÔB, obtendo assim os três ângulos de 30º, sendo eles
AÔR, RÔQ e QÔB.

3. DIVIDIR UM ÂNGULO EM 3 PARTES IGUAIS

Trace um ângulo qualquer AÔB.

45
Com centro em O trace uma circunferência de qualquer raio que corte os dois
lados do ângulo em M, N, R, e S.

Trace a bissetriz do ângulo AÔB que cortará a circunferência em S'.

A partir de S' marque na bissetriz a medida OS' = raio, encontrando assim o ponto
T.

46
Ligue T a S e R encontrando as divisões U e V na circunferência.

Os pontos U e V determinarão os três ângulos procurados AÔU, UÔV e VÔB.

4. DIVIDIR UM ÂNGULO QUALQUER EM "N" PARTES IGUAIS

Seja AÔB um ângulo qualquer.

47
Trace uma circunferência com centro em O e com qualquer valor de raio mas que
corte os dois lados do ângulo. Em seguida, marque o ponto C.

Com centro em C e raio igual ao diâmetro CB trace um arco de circunferência.


Repita o procedimento mas agora com centro em B e mesmo valor de raio. Em
seguida, marque o ponto F na intersecção dos dois arcos.

48
Ligue AF encontrando o ponto D em OB.

Divida o segmento DB em n partes iguais, neste caso tome n igual a 4.

49
Utilizando o método de divisão de segmentos marque os pontos das divisões em
DB.

Ligue F a cada uma das divisões de DB, encontrando assim, as divisões no arco
AB.

50
Ligue F a cada uma das divisões de DB, encontrando assim, as divisões no arco
AB.

5. TRAÇAR A BISSETRIZ DE UM ÂNGULO QUALQUER CUJO VÉRTICE NÃO É


CONHECIDO

PROCESSO I

PROPRIEDADES DA BISSETRIZ - PROCESSO I

Seja AÔB qualquer com O desconhecido.

51
Marque M sobre a semi-reta A e N sobre a semi-reta B. Em seguida, trace a semi-
reta MN.

Trace as bissetrizes dos ângulos, sendo os pontos S e T a intersecção das


bissetrizes.

Trace a semi-reta ST que será a bissetriz do ângulo AÔB.

52
PROCESSO II

Seja AÔB um ângulo qualquer cujo vértice O é desconhecido.

Trace duas retas paralelas a dois lados do ângulo, mas que estejam situadas a
uma igual distancia (d) os mesmos.

Trace a bissetriz do ângulo formado pelas paralelas obtendo assim, a bissetriz do


ângulo AÔB.

53
6. CONSTRUIR OS ÂNGULOS DE 30°, 45° E 60°

Trace uma semi-reta de origem O.

Coloque a ponta seca do compasso em O e trace um arco qualquer.

Com a mesma abertura no compasso, coloque a ponta seca na intersecção do arco


traçado e a semi-reta e trace outro arco que corte o primeiro.

54
Trace a semi-reta de origem O que passa pela intersecção dos dois arcos,
encontrando assim o ângulo de 60º.

Trace a bissetriz, encontrando o ângulo de 30º.

Trace a bissetriz entre o ângulo de 30º e 60º, obtendo assim o ângulo de 45º.

55
7. CONSTRUIR A POLIGONAL DE UM TERRENO PELO MÉTODO DO CAMINHAMENTO
E:1/500

ESTACA RUMO DISTÂNCIA (m)

1 SW 30o NE 40

2 NW 70o SE 50

3 NE 40o SW 57

4 SE 50o NW 41

Construa o eixo das coordenadas. Em seguida, marque a estaca 1 na origem dos


dois eixos.

Trace o rumo SW30ºNE da poligonal. Para isto, construa o ângulo de 30º a partir
de N no quadrante NE. Em seguida, marque nesta semi-reta uma distância igual a

56
40 metros que na escala 1/100 corresponde a 4 cm, encontrando assim, a estaca
2.

Trace o eixo das coordenadas com origem na estaca 2.

Trace o rumo NW70ºSE da poligonal. Para isto, construa o ângulo de 70º a partir
de S no quadrante SE. Em seguida, marque nesta semi-reta uma distância igual a
50 metros, que na escala 1/100 corresponde a 5 cm, encontrando assim, a estaca
3.

57
Trace o eixo das coordenadas com origem na estaca 3.

Trace o rumo NE40ºSW da poligonal. Para isto, construa o ângulo de 40º a partir
de S no quadrante SW. Em seguida, marque nesta semi-reta uma distância igual a
57 metros, que na escala 1/100 corresponde a 5,7 cm, encontrando assim, a
estaca 4.

58
Trace o eixo das coordenadas com origem na estaca 4.

Trace o rumo SE50ºNW da poligonal. Para isto, construa o ângulo de 50º a partir
de N no quadrante NW. Em seguida, marque nesta semi-reta uma distância igual a
41 metros, que na escala 1/100 corresponde a 4,1 cm, encontrando assim, a
estaca 1.

59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, Theodoro. Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230
p.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

60
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - "SEGMENTOS"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. SÃO DADOS TRÊS SEGMENTOS, A=3CM, B=2CM E C=2,5CM. PEDE-SE


ENCONTRAR A QUARTA PROPORCIONAL ENTRE A, B E C.

PROCESSO I

Consideremos os três segmentos na seguinte razão:

a/b=c/x

x é a quarta proporcional. Isolando o x’ teremos:

x' = bc / a

Trace o segmento “a” + “c”

Trace um outro segmento na extremidade do segmento “a”.

Marque a medida do segmento “b” sobre este segmento traçado

61
Ligue a extremidade do segmento “b” com a extremidade do segmento “a”

Trace uma paralela passando pela extremidade do segmento “c” encontrando


assim a quarta proporcional que será x

PROCESSO II

Agora consideremos os três segmentos na seguinte razão:

c/a=b/x

x' é a quarta proporcional. Isolando o x tem-se:

x = ab / c

Trace o segmento “b” + “c”

62
Trace um outro segmento na extremidade do segmento “b”.

Marque a medida do segmento “a” sobre este segmento traçado

Ligue a extremidade do segmento “c” com a extremidade do segmento “a”

63
Trace uma paralela passando pela extremidade do segmento “c” encontrando
assim a quarta proporcional que será x

PROCESSO III

Agora consideremos os três segmentos na seguinte razão:

b/a=c/x

x' é a quarta proporcional. Isolando o x’ tem-se:

X = ac / b

Trace o segmento “b” + “c”.

64
Trace um outro segmento na extremidade do segmento “b”.

Marque a medida do segmento “a” sobre este segmento traçado

Ligue a extremidade do segmento “c” com a extremidade do segmento “a”

65
Trace uma paralela passando pela extremidade do segmento “c” encontrando
assim a quarta proporcional que será x

2. SÃO DADOS 2 SEGMENTOS A E B, ENCONTRE A 3ª PROPORCIONAL.

PROCESSO I

Consideremos os 2 segmentos na seguinte razão a / b = b / x onde x é a terceira


proporcional. Isolando o x teremos:

x = bb / a

Trace o segmento “b” + “a”

66
Trace um outro segmento na extremidade do segmento “b”.

Marque a medida do segmento “a” sobre este segmento traçado

Ligue a extremidade do segmento “a” com a extremidade do segmento “b”

67
Trace uma paralela passando pela extremidade do segmento “a” encontrando
assim a terceira proporcional que será x

PROCESSO II

Consideremos os 2 segmentos na seguinte razão b / a = a / x onde x é a terceira


proporcional. Isolando o x teremos:

x=aa/b

Trace o segmento “a” + “b”

68
Trace um outro segmento na extremidade do segmento “a”.

Marque a medida do segmento “b” sobre este segmento traçado

Ligue a extremidade do segmento “b” com a extremidade do segmento “a”

Trace uma paralela passando pela extremidade do segmento “b” encontrando


assim a terceira proporcional que será x

3. SÃO DADOS DOIS SEGMENTOS A=3CM E B=2CM. PEDE-SE ENCONTAR A MÉDIA


GEOMÉTRICA OU PROPORCIONAL.

PROCESSO I

Trace o segmento “a” + “b” onde P é o ponto de união dos segmentos.

69
Trace a mediatriz do segmento AB, encontrando “M” o ponto médio de AB.

Com centro em M trace uma semicircunferência de diâmetro AB e a partir do ponto


P levante um perpendicular ao segmento AB encontrando o ponto C na
semicircunferência.

Trace o segmento CP

70
Ligue AC e BC, o segmento CP será a média geométrica (x).

PROCESSO II

Trace o segmento “a” - “b” obtendo o segmento AB onde P é o ponto de subtração


dos dois segmentos

Trace a mediatriz do segmento AB, encontrando “M” o ponto médio de AB.

71
Com centro em "M" trace uma semicircunferência de diâmetro AB

Coloque a ponta seca do compasso no ponto B e trace um arco de raio b


encontrando o ponto C na semicircunferência. Pelo ponto C trace uma
perpendicular ao segmento AB.

Ligue AC e BC, o segmento CB será a média geométrica (x).

72
4. OBTENHA X NO SEGMENTO AB=7CM DE MODO QUE AX/XB = 3/5

Utilize o método de divisão de segmento (Aula 1 - Exercício 8) e divida AB em 8


partes iguais.

5. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO EQUILÁTERO CUJO PERÍMETRO É AB=12,5 CM

Trace o segmento AB e pelo método de divisão de segmento (Aula 1 - Exercício 8)


divida AB em 3 partes iguais.

Tome no compasso a medida de 1/3 de AB e construa o triângulo eqüilátero.

6. CONSTRUIR UM RETÂNGULO CUJO PERÍMETRO É 14 E SEUS LADOS SÃO


PROPORCIONAIS A 3 E 5.

Para obter geometricamente os lados deste retângulo, observe que:

2a + 2b = 14 que é equivalente a + b = 7

Construa o retângulo traçando um segmento de medida 7, dividindo-o em 8 partes


iguais (Aula 1- Exercício 8) e tomando a medida dos lados na razão 3/5.

7. ACHAR GRAFICAMENTE A MÉDIA GEOMÉTRICA ENTRE M=2CM E M=RAIZ DE 3


CM

Para encontrar a medida igual a m raiz quadrada de 3, construa um triângulo


retângulo de lados m e encontrará m raiz quadrada de 2 que é a hipotenusa.

Em seguida, construa outro triângulo retângulo de lados m e m raiz quadrada de 2


encontrando m raiz quadrada de 3 que será a hipotenusa.

8. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO DE PERÍMETRO IGUAL A 12 CM SABENDO QUE


SEUS LADOS SÃO PROPORCIONAIS A 3, 4 E 6.

Construa um segmento de reta com o comprimento igual a 12 cm. Depois divida-o


em três partes que sejam proporcionais aos números 3, 4 e 6. E então, construa o
triângulo.

73
9. CONSTRUIR UM QUADRADO DE LADO IGUAL A 4 CM E ACHE A MÉDIA
GEOMÉTRICA ENTRE SEU LADO E SUA DIAGONAL

Observe que L = 4 cm e D= raiz quadrada de 2 (para encontrar a medida D é


necessário construir o quadrado de lado 4 cm e traçar sua diagonal). Em seguida
encontre o valor da média geométrica utilizando os conceitos da aula 3 - Exercício
3

10. CONSTRUIR UM QUADRADO COM ÁREA EQUIVALENTE A UM CÍRCULO DE RAIO


= 3 CM
A área do círculo é: A' = (Pi).R.R.

A área do quadrado é: A" = L.L.

Como A' = A", temos: (Pi).R.R = L.L.

Tome (Pi).R como segmento a e R como segmento b.

Para encontrar o valor de (Pi).R retifique a circunferência de raio R (veja o


exercíco 4 da aula 5 )

Para obter o valor L do lado do quadrado, encontre a média geométrica (Aula 3 -


Exercício 3) entre a e b.

11. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO DE BASE IGUAL A 8 CM COM ÁREA EQUIVALENTE


AO QUADRADO DO EXERCÍCIO ANTERIOR.

A área do triângulo é A' = (b/2).h

A área do quadrado é A" = L.L

Fazendo : A" = A" ou (b/2).h = L.L

e substituindo o valor da base (b) que é igual a 8 cm,

teremos: 4h = L.L que é o mesmo que 4/L = L/h

Se o valor do segmento a é 4 cm e

Se o valor do segmento b=L (L valor encontrado no exercício anterior)

Ao calcularmos a terceira proporcional entre a e b encontraremos o valor de h.

Para construir o triângulo equivalente ao quadrado, trace a sua base que é um


segmento igual a 8cm (b) e em seguida uma reta paralela à base a uma distância
igual a h.

Desta forma, qualquer triângulo traçado cuja base é b e cuja altura é h terá área
equivalente ao quadrado, então basta ligar as extremidades da base a qualquer
ponto que se encontra na paralela traçada.

74
12. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO EQUIVALENTE A UM HEXÁGONO REGULAR DE
LADO = 3CM

PROCESSO I

A área do hexágono é A' = sp . a (sp = semiperímetro e a= apótema)


Neste caso sp= 6 cm e a = aproximadamente 2,6 cm.

A área do triângulo é A" = (b/2).h (b= base e h = altura)


Como:A'=A", então: (b/2)/sp = a/h.

Através da medida da base (a sua escolha) você encontrará a altura do triângulo


(altura relacionada com o valor da base escolhida) através da quarta proporcional
(Aula 3 - Exercício 1).

PROCESSO II

Seja o hexágono regular A, B, C, D, E, F;

Ligue B a D e prolongue o lado AB. Passe uma reta “t”, paralela a BD e que
intersecte o prolongamento do lado AB, obtendo o ponto G;

75
Trace uma reta ligando G a D, obtendo o polígono AGDEFA

Ligue A a E e prolongue o lado DE. Passe uma reta “r”, paralela a AE e que
intersecte o prolongamento do lado DE, obtendo o ponto H;

76
Trace uma reta ligando H a A, obtendo um quadrilátero;

Ligue G a H e prolongue o lado AH. Passe uma reta “s”, paralela a GH e que
intersecte o prolongamento do lado AH, obtendo o ponto I;

77
Trace uma reta ligando G a I, obtendo o triângulo AGI equivalente ao hexágono
regular.

13. ESCREVER A PALAVRA ARQUITETURA EM UM RETÂNGULO DE BASE = 7 cm e


ALTURA = 1,5 cm

Construa o retângulo.

78
Utilizando o processo de divisão de segmentos (Aula 1 - Exercício 8) divida a base
em 21 partes, entretanto, cada parte deverá ser proporcional ao tamanho das
letras e ao espaçamento entre elas.

Observe abaixo as letras e o espaçamento entre elas:

A_R_Q_U_I_T_E_T_U_R_AObserve que a letra I é mais estreita que as outras.

Observe também que o espaçamento entre as letras é uniforme.

Então, marque na reta auxiliar de divisão de segmentos espaçamentos


proporcionais às letras e ao espaçamento entre elas, por exemplo:

Para as letras A R Q U T E utilize 1 cm

Para o espaçamento entre as letras a também a letra I utilize 0,5cm.

Essas medidas serão colocadas sobre o segmento ao qual será utilizado para
marcar as divisões da base, ou seja, as 21 partes serão divididas da seguinte
forma:

A- 1cm / espaçamento- 0,5cm / R - 1cm / espaçamento- 0,5cm /...

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, Theodoro . Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230
p.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

79
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - "PROPORÇÃO"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. DIVIDIR O SEGMENTO AB = 5 CM EM MÉDIA E EXTREMA RAZÃO E INDICAR O


SEGMENTO ÁUREO DE AB E TAMBÉM O SEGMENTO O QUAL AB É ÁUREO.

Seja o segmento AB = 5 cm pertencente à reta s.

Encontre (M) o ponto médio de AB.

Levante uma perpendicular r por B.

80
Centre o compasso em B e com abertura BM trace um arco que corte a reta r em
O.

Ligue os pontos A e O construindo assim o triângulo retângulo AOB cujo cateto


maior é AB, cateto menor é AB/2 e hipotenusa é ABv5/2.

Centre o compasso em O e com abertura igual à OB trace um arco que corta a


hipotenusa em C'.

81
Com a ponta seca do compasso em A e abertura igual a AC' trace um arco que
corte AB no ponto C transferindo assim, a medida AC' para o segmento AB.

Para encontrar o ponto D' que divide o segmento AB em extrema razão, passe por
AO uma semi-reta t .

Centre a ponta seca do compasso em O e com abertura OB trace um arco que


corte a reta t em D'.

82
Coloque a ponta seca do compasso em A e com abertura igual a AD' trace um arco
que corte a reta s no ponto D transferindo assim, a medida AD' para a reta suporte
do segmento AB.

O ponto C' divide o segmento AB em média razão pois a medida AC' é igual a
AB/2 - ABV5/2.

O ponto D' divide o segmento AB em extrema razão pois a medida AD' é igual a
AB/2 + ABV5/2

83
O segmento AC' é o segmento áureo de AB.

O segmento AB é o segmento áureo de AD'.

A proporção áurea é:

C'B/AC'=AC'/AB e BD'/AB=AB/AD'

em outras palavras:

"O segmento menor resultante da divisão está para o maior assim como o
segmento maior está para o segmento todo"

2. CONSTRUIR UM RETÂNGULO ÁUREO SENDO DADO O LADO MAIOR DO


RETÂNGULO 5 CM

Seja o lado AB = 7 cm e C o ponto que divide o segmento AB em média razão.

levante por A uma perpendicular p.

84
Centre o compasso em A e com abertura AC trace um arco que corte a reta p em
C.

Com a ponta seca do compasso em C e abertura AB trace um arco. Depois coloque


a ponta seca do compasso em B e com abertura AC trace um arco que corte o arco
anterior em D.

Obtemos assim o retângulo áureo ABCD cujo lado menor é o segmento áureo do
lado maior AB dado.

85
3. CONSTRUIR UM RETÂNGULO ÁUREO SENDO DADO O LADO MENOR DO
RETÂNGULO L=4 CM

Seja AB o lado menor do retângulo

Levante por B uma perpendicular e com a ponta seca do compasso em B e


abertura igual a BA' trace um arco que corte a perpendicular no ponto A.

86
Levante uma perpendicular (r) à reta (s) por A' e encontre o ponto médio de BA'
(M).

Levante uma perpendicular (t) por A encontrando assim o quadrado de lado AB.

Com a ponta seca do compasso em M e abertura igual à MC trace um arco que


corte a reta (s) em D.

87
Levante por D uma perpendicular (u) que corte a reta (t) em E encontrando assim
o retângulo áureo ABED, no qual o lado AB dado é o segmento áureo do lado BD
encontrado.

Veja a resposta: retângulo ABED cujo lado dado AB é o segmento áureo do lado
maior encontrado BD.

4. INSCREVER UMA ESPIRAL EM UM RETÂNGULO ÁUREO

Seja um retângulo áureo ABCD. Transporte o segmento AC para o lado AB


encontrando o ponto F em AB.

88
Levante uma perpendicular ao lado AB por F encontrando o ponto G em CD. Com a
ponta seca do compasso em G e abertura igual à GC trace o arco CF.

Transporte o segmento FB para o segmento FG encontrando o ponto I. Levante


por I uma perpendicular encontrando o ponto H em BD. Com a ponta seca do
compasso em I e abertura IF trace o arco FH.

Transporte o segmento HD para o segmento IH encontrando ponto L. Levante por


L uma perpendicular encontrando o ponto J. Com a ponta seca do compasso em L
e abertura LH trace o arco HJ.

89
Transporte o segmento JG para o segmento JL encontrando o ponto R. Levante
uma perpendicular por R encontrando o ponto T. Com a ponta seca do compasso
em R e abertura igual a RJ trace o arco JT.

Transporte o segmento TI para o segmento TR encontrando o ponto V. Levante


por V uma perpendicular encontrando o ponto U. Com a ponta seca do compasso
em V e abertura igual a VT trace o arco TU.

Transporte o segmento UL para o segmento UV encontrando o ponto Y. Levante


por Y uma perpendicular encontrando o ponto Z. Com a ponta seca do compasso
em Y e abertura igual a YU trace o arco UZ.

90
Para encontrar o pólo da espiral trace os segmentos AD e GB.

5. INSCREVER UM PENTÁGONO ESTRELADO EM UMA CIRCUNFERÊNCIA DE RAIO


5CM

Seja uma circunferência de diâmetros AB e CD.

Com a ponta seca do compasso em B e abertura igual ao raio da circunferência


trace um arco que corte a circunferência nos pontos 1 e 2.

91
Ligue os pontos1 e 2 encontrando M o ponto médio do raio. Com a ponta seca do
compasso em M e abertura MC trace um arco que corte o diâmetro AB no ponto E.

Ligue CE obtendo assim o lado L5 do pentágono regular inscrito na circunferência.

92
Para construir o pentágono coloque a ponta seca do compasso em C e com
abertura CE (L5) trace um arco que corte a circunferência em G e F. Depois
coloque a ponta seca em G e F e com a mesma abertura (L5) trace mais dois arcos
encontrando H e I respectivamente.

Ligando os pontos CHFGIC consecutivamente teremos o pentágono regular


estrelado (pentagrama).

As diagonais se cruzam nos pontos que as dividem em média e extrema razão.

93
6. RELACIONAR A CONSTRUÇÃO DO PENTÁGONO, DECÁGONO E PENTAGRAMA
COM A PROPORÇÃO ÁUREA.

Seja a circunferência de diâmetros AB e CD.

Encontre M o ponto médio do raio OB e com a ponta seca do compasso em M e


abertura MC trace um arco que corte o raio OA no ponto E.

94
O segmento CE é igual ao L5 (lado do pentágono) inscrito na circunferência. O
segmento OE é igual ao L10 (lado do decágono) inscrito na mesma circunferência.

O triângulo OCM possui lados iguais a R e R/2 e hipotenusa x=RV5/2.

95
Então, a medida OE que é o valor do L10 (lado do decágono) será igual a: R -
RV5/2 que é o segmento áureo do raio.

Com o valor L5 é possível encontrar os vértices CFEGH do pentágono e com o valor


L10 é possível encontrar os vértices CJIFEKNGH do decágono.

96
Ligando as diagonais CGEFHC é possível de se traçar o pentagrama.

A relação áurea é a seguinte:

1. O segmento DO = L10 (lado do decágono) é segmento áureo do raio da


circunferência.

2. As diagonais do pentágono se cortam no ponto que as divide em média e


extrema razão.

7. CONSTRUIR AS SÉRIES VERMELHA E AZUL DO 'LE MODULOR"

SÉRIE AZUL

Seja AB a altura média do homem europeu com o braço totalmente levantado


sobre a cabeça.

97
Levante uma perpendicular por A e marque nela a metade de AB.

Ligue BC encontrando assim o triângulo ABC de lados AB, AB/2 e hipotenusa


ABV5/2.

98
Com a ponta seca do compasso em C e abertura CA trace um arco que corte a
hipotenusa CB no ponto E. Em seguida coloque a ponta seca do compasso em B e
com abertura até onde o arco cortou a hipotenusa trace um outro arco que corte o
lado AB em D. Trace uma paralela ao lado CA pelo ponto D encontrando na
hipotenusa o ponto E. Temos agora um novo triângulo BDE.

Repita o processo e obterá um outro triângulo BFG e assim sucessivamente


dividindo todos os segmentos áureos resultantes em média razão.

99
SÉRIE VERMELHA

Seja AB a altura média do homem europeu com o braço totalmente levantado


sobre a cabeça. Divida o segmento AB pela metade encontrando M o ponto médio
de AB. Construa dois triângulos retângulos nos quais o lado menor é igual à 1/4 do
segmento AB. Têm-se os triângulos ACM e MDB. Siga a mesma construção da
série azul, dividindo AM em média razão (Ponto F). Em seguida divida também MB
em média razão (ponto H). Repita o processo para encontrar mais divisões áureas.

100
As duas séries azul e vermelha se intercalam da seguinte forma:

1. Os pontos F, M, H, J, .... da série vermelha dividem os segmentos AD, DF, FH...


da série azul pela metade.

2. Os pontos D, F, H... da série azul dividem os segmentos FM, MH, HJ...da série
vermelha em média razão.

8. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ÁUREO DE BASE 8 CM E INSCREVER NELE UMA


ESPIRAL

Seja um pentágono inscrito em uma circunferência de diâmetro AB.

101
Considerando as diagonais CHI do pentágono, obtemos um triângulo áureo.

102
Seja o triângulo áureo CHI, isósceles cujos ângulos adjacentes à base medem 72
graus e o ângulo oposto à base mede 36 graus.

Para iniciar o traçado da espiral, trace a bissetriz do ângulo CHI (reta s) que corta
o lado IF no ponto J. O ponto J é o vértice do ângulo FJH. Coloque a ponta seca do
compasso em J e trace um arco.

103
Em seguida, trace a bissetriz do ângulo JIH. Coloque a ponta seca em L e trace o
arco HI.

104
Trace a bissetriz do ângulo IJH. Com a ponta seca do compasso em N trace o
arcoIJ.

Trace a bissetriz (reta v) do ângulo JLI encontrando P no segmento JN. Com a


ponta seca do compasso em P trace o arco JL.

105
Trace a bissetriz (reta x) do ângulo LNJ encontrando Q no segmento LP. Com a
ponta seca do compasso em Q trace o arco LN. Depois trace a bissetriz do ângulo
NPL encontrando o ponto R no segmento NQ. Co a ponta seca do compasso em R
trace o arco NP. E assim sucessivamente até chegar ao pólo da espiral.

106
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HUNTLEY, H. E. A Divina Proporção - Um Ensaio sobre a Beleza na


Matemática. Brasília : Editora Universidade de Brasília, 1985. 178p.

NEUFERT. A Arte de Projetar em Arquitetura.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

107
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - "CIRCUNFERÊNCIA"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. RECUPERAR O CENTRO DE UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA

Seja uma circunferência de raio 3 cm. Marque na circunferência três pontos


quaisquer A, B e C.

Trace as cordas AB e BC e em seguida, construa a mediatriz da corda AB.

Depois construa a mediatriz da corda BC.

108
A intersecção das mediatrizes será o ponto O, centro da circunferência.

2. TRAÇAR O DIÂMETRO DE UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA CUJO CENTRO É


DESCONHECIDO

Seja uma circunferência de raio 3 cm. Marque na circunferência dois pontos


quaisquer A e B.

Trace a corda AB e em seguida, construa a mediatriz da corda AB. A mediatriz


corta a circunferência nos pontos C e D determinando o diâmetro CD.

109
O segmento CD será o diâmetro procurado.

3. POR TRÊS PONTOS DADOS NÃO COLINEARES FAZER PASSAR UMA


CIRCUNFERÊNCIA

Sejam três pontos quaisquer A, B e C. Ligue os pontos AB e BC.

Trace as mediatrizes dos segmentos AB e BC. A intersecção das mediatrizes será o


ponto O, centro da circunferência. Com a ponta seca do compasso em O, e
abertura OA trace a circunferência.

110
4. RETIFICAR UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA

PROCESSO I

Dado a circunferência de diâmetro AB = 5 cm.

Trace uma semi-reta a partir do ponto B e perpendicular ao diâmetro AB.

Com a ponta seca do compasso no ponto B e raio BA, trace um arco que corte a
semi-reta no ponto C.

Utilizando a mesma medida AB = BC, marque na semi-reta, mais duas vezez a


medida do diâmetro obtendo os pontos D e E.

111
A partir do ponto D trace uma reta auxiliar com qualquer ângulo de
inclinação. Marque nessa reta auxiliar sete pontos separados de uma mesma
distância qualquer. Una o sétimo ponto ao ponto E marcado na semi-reta. A
medida D1 corresponde à D/7.

Marque a partir do ponto E a medida DD1 encontrando assim o ponto F.

Temos então, o segmento BF que corresponde à três vezes o diâmetro mais um


sétimo do diâmetro.

O valor da medida do comprimento da circunferência é 3d + d/7.

112
PROCESSO II *

1) traçar a tangente por B;


2) ponta seca do compasso em B, abertura até O, achar o ponto C;
3) ponta seca do compasso em C, abertura em O, achar o ponto D
(repare que o valor da abertura é R raiz de 2 - diagonal do quadrado de raio R);
4) ponta seca do compasso em D, abertura no valor de R, achar o ponto E;
5) ponta seca do compasso em E, abertura no valor de R, achar o ponto F;
6) traçar reta unindo o ponto A ao ponto F ( solução: Pi x R ).

Enfim, a comprovação matemática sai pelo Teorema de Pitágoras:


1) um cateto é [2.R] o outro é [R + R.raiz de ( 2 ) ];
2) chama-se a hipotenusa de X.R;
3) resolve-se o teorema;
4) coloca-se R em evidência e simplifica-se;
5) chega-se ao valor de X: raiz de (7 + 2 . raiz de ( 2 ) )
Incrível ... 3,14 .. o Pi.

*Contribuição de Edimilson Jr

5. RETIFICAR UM ARCO AB DADO

113
Dado o arco BOC = 60º.

Trace uma reta perpendicular ao segmento AB pelo ponto B.

Prolongue o segmento AB a partir do ponto A para o lado esquerdo. Depois, trace


uma semi-reta auxiliar a partir do ponto A. Em seguida, com a distância A1
qualquer, marque os pontos 2, 3 e 4. Una o ponto 4 ao ponto O. Trace retas
paralelas ao segmento 4O pelos pontos 3, 2 e 1 dividindo assim o segemtno AO
em quatro partes iguais.

114
Transporte a medida de 2/3 do raio OA para o prolongamento de AB a partir do
ponto A. Para tal, centre a pontas eca do compasso no ponto A e com abertura
igual à A3 descreva uma semicircunferência encontrando assim o ponto D.

Trace uma semi-reta com origem no ponto D e passando pelo ponto C


encontrando a perpendicular por B no ponto E.

A medida BE é a retificação do arco COB.

6. DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA EM N PARTES IGUAIS PELO PROCESSO DE


"RINALDINI"

Tome n=5. Dado uma circunferência de raio = 4 cm e sendo AB seu diâmetro.

115
Trace uma reta auxiliar em A e marque o ponto 1 qualquer. Em seguida, utilizando
a media A1, marque os pontos seguintes. Una o ponto 5 ao ponto B e trace retas
paralelas ao segmento 5B pelos outros pontos, dividindo o segmento AB em 5
partes iguais.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto A e com abertura igual ao diâmetro


AB, trace um arco, repita o processo no ponto B.

Marque os pontos 1, 2, 3 e 4 da divisão do diâmetro.

116
Trace semi-retas com origem nos pontos C e D, que passem pelos pontos 1 e 3
(pontos alternados). Estas semi-retas cortam a circunferência nos pontos F,G,E e
H.

Ligue o pontos B,E,F,G,H e obtenha o pentágono regular inscrito na circunferência.

7. DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA EM 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15, E 17


PARES IGUAIS POR PROCESSOS PARTICULARES

DIVISÃO EM SETE PARTES (HEPTÁGONO)

Dado uma circunferência de raio OA = 4cm.

117
Encontre o ponto médio de OA.

Trace uma perpendicular a OA pelo ponto M.

118
Abra no compasso uma medida que vai do ponto M até onde a perpendicular
cortar a circunferência, depois coloque a ponta seca em A e trace um arco que
corta a circunferência em B.

Marque a mesma medida no compasso, coloque a ponta seca em B e marque C,


repetindo o processo para cada ponto encontrado.

119
Una cada ponto ao ponto consecutivo.

DIVISÃO EM OITO PARTES (OCTÓGONO)

Dado uma circunferência de raio 4 cm e diâmetros AE e CG.

120
Encontre a bissetriz dos ângulos CÔA e EÔC.

Marque os pontos D, B, F e H onde as bissetrizes cortam a circunferência.

121
Una cada ponto com o seu consecutivo.

DIVISÃO EM NOVE PARTES (ENEÁGONO)

Dado uma circunferência de raio OA = 4cm.

122
Marque 40º a partir de O e trace uma semi-reta.

Encontre o ponto B onde a semi-reta cortar a circunferência, AB será a medida de


cada lado do eneágono.

123
Com raio AB centre o compasso em B e marque o ponto C e repita o processo para
os outros pontos.

Utilizando a régua una cada ponto com o seu consecutivo.

124
DIVISÃO EM DOZE PARTES (DODECÁGONO)

Dado uma circunferência de raio 4 cm e diâmetros AB e CD.

Coloque a ponta seca do compasso em A e com abertura AO, trace um arco


encontrando o ponto P.

125
Repita o processo pelos ponto A, B, C e D.

Una cada ponto com o seu consecutivo.

126
DIVISÃO EM DEZESSETE PARTES (HEPTADECÁGONO)

Dado uma circunferência de raio = 4 cm, de diâmetro AB e CD.

Coloque a ponta seca do compasso em A e com abertura AO, trace um arco


encontrando o ponto P.

127
Repita o processo pelos pontos A, B, C, D.

Una cada ponto com o seu consecutivo.

128
8. INSCREVER UM QUADRADO NUMA CIRCUNFERÊNCIA DADA SEM USAR O
CENTRO DA CIRCUNFERÊNCIA

Dado uma circunferência de raio 4 cm que contem o ponto A.

Trace AB e AC de modo que BÂC = 45º.

129
Com a ponta seca do compasso em A e com abertura AB trace um arco. Em
seguida coloque a ponta seca do compasso em C e com abertura BC trace outro
arco. Os dois arcos se cruzam no ponto D.

Una AD e CD, obtendo assim o quadrado.

130
9. CONSTRUIR UM CÍRCULO EQUIVALENTE A UM QUADRADO DE LADO = 3 CM

Dado um quadrado ABCD cujo lado é igual a 3 cm. Encontre o ponto médio de AB.

Una M com C. Encontre o ponto médio de MC.

Trace a circunferência de centro O e raio OM.

131
10. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO EQUILÁTERO CUJO PERÍMETRO É IGUAL AO
COMPRIMENTO DE UMA CIRCUNFERÊNCIA DE RAIO 5 CM

Dado o comprimento de uma circunferência cujo raio é igual a 5 cm.

Trace uma semi-reta auxiliar em A e marcando uma medida qualquer encontre o


ponto 1. Utilizando a medida A1, marque na semi-reta os pontos 2 e 3. Una o
ponto 3 ao ponto B. Trace retas paralelas a 3B pelos pontos 2 e 1, encontrando os
ponto D e C respectivamente.

Com a ponta seca do compasso em C, e abertura igual a CD trace uma


circunferência, repita o processo por D.

132
Onde as circunferências se cruzaram será o ponto E, una EC a ED, obtendo assim
o triângulo procurado.

O triângulo equilátero CDE tem o perímetro igual ao comprimento da


circunferência dada.

11. CONSTRUIR UM PENTÁGONO REGULAR CUJO PERÍMETRO É IGUAL AO


COMPRIMENTO DE UMA SEMICIRCUNFERÊNCIA DE RAIO 5 CM

Dado o comprimento de uma circunferência cujo raio é igual a 5 cm.

133
Para obter o comprimento da semi-circunferência, encontre o ponto médio.

Trace uma semi-reta auxiliar em A e marque nela um ponto qualquer.

Com a medida que vai do ponto A até o ponto marcado na semi-reta, marque mais
quatro pontos na semi-reta.

Trace uma reta ligando o último ponto marcado na semi-reta ao ponto M.

134
Trace retas paralelas à reta traçada pelos pontos encontrando C e D.

Encontre a mediatriz do segmento CD.

Coloque a ponta seca do compasso em D, e com abertura igual a DC trace uma


circunferência.

Repita o processo em C, encontrando o ponto J no cruzamento dos dois círculos.

135
Coloque a ponta seca do compasso em J, e com abertura JC trace uma
circunferência, encontrando os pontos 1, 2 e 3.

Trace uma semi-reta a partir de 2 passando por 1, repita o processo por 3,


encontrando os pontos G e E respectivamente.

Coloque a ponta seca do compasso em G, e com raio igual a medida CD (lado do


pentágono) trace um arco. Repita o processo em E.

136
Depois de encontrar o ponto F, ligue-o ao ponto G e ao ponto E obtendo assim, o
pentágono.

12. CONSTRUIR UM HEXÁGONO REGULAR CUJO LADO É IGUAL AO COMPRIMENTO


DO ARCO CORESPONDENTE AO ÂNGULO DE 75 GRAUS EM UMA CIRCUNFERÊNCIA
DE RAIO 3 CM

Dado uma circunferência com seu diâmetro prolongado e uma perpendicular ao


diãmetro AB passando pelo ponto A e com o ângulo COA igual à 75º. Trace uma
perpendicular ao diâmetro AB pelo ponto A.

Divida o raio OB em três partes iguais.

137
Transporte a medida B2 (2/3 do raio) para a esquerda do ponto B encontrando o
ponto D.

trace uma semi-reta com origem no ponto D e passando pelo ponto C encontrando
o ponto E na perpendicular traçada pelo ponto A.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto E e com abertura igual ao segmento


EA trace um arco. Em seguida, coloque a ponta seca no ponto A e com mesma
abertura corte o arco anterior encontrando assim o ponto O.

138
Coloque a ponta seca do compasso no centro O e com abertura igual à OE ou OA
trace uma circunferência e em seguida, marque nela a medida de seu raio (OE).

Ligue os pontos encontrados na circunferência, obtendo assim, o hexágono regular


cujo lado é igual ao comprimento do arco dado.

13. CONSTRUIR UM QUADRADO CUJA DIAGONAL É IGUAL AO COMPRIMENTO DO


ARCO CORRESPONDENTE AO ÂNGULO DE 120° GRAUS EM UMA CIRCUNFERÊNCIA
DE RAIO 4CM

Dado uma circunferência e sua semi-retificação.

139
Encontre o ponto médio de AJ.

Trace uma semi-reta auxiliar por A e marque o ponto 1 utilizando uma medida
qualquer.

140
Com a distância A1, marque os pontos 2 e 3 na reta auxiliar.

Trace uma reta que liga o ponto 3 ao ponto M.

Trace paralelas a M3 por 1 e 2 encontrando o ponto C.

141
A medida AC é o diâmetro do quadrado.

Com a medida do diâmetro construa o quadrado.

14. CONSTRUIR UM ARCO DE CIRCUNFERÊNCIA DE CORDA 7 E FLECHA 2

Dado o segmento AB igual a 7cm.

142
Encontre o ponto médio de AB.

Trace uma perpendicular a AB por M. Marque o ponto C na perpendicular,


eqüidistante 2 cm de AB.

Una AC e BC.

Trace a mediatriz dos segmentos AC e BC, encontrando o ponto O.

143
Colque a ponta seca do compasso em O, e com abertura igual a OA trace o arco
ACB.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, Theodoro. Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230
p.

MELLO E CUNHA, G. N. de. Curso de Desenho Geométrico e Elementar. São


Paulo: Livraria Francisco Alves, 460p, 1951.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

144
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS "TANGÊNCIA"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. TRAÇAR UMA RETA TANGENTE NUM PONTO DADO DA CIRCUNFERÊNCIA

PROCESSO I

Seja um Ponto T na circunferência de centro O.

Trace uma reta normal passando pelos pontos T e pelo ponto O da circunferência.

Depois construa uma reta perpendicular à reta normal passando pelo ponto T
(tangente).

PROCESSO II

Seja um ponto T na circunferência de centro O.

145
Com centro em O1 qualquer e raio O1T trace um arco de circunferência que corte
a circunferência dada em P.

E com centro em T e raio TP trace um outro arco de circunferência que corte o


arco anterior em P'. Ligue o ponto P ao ponto T encontrando assim a reta tangente
t.

2. POR UM PONTO EXTERIOR TRAÇAR DUAS RETAS TANGENTES A UMA


CIRCUNFERÊNCIA

PROCESSO I (Utilizando o centro da circunferência dada)

Seja a circunferência de centro O' e o ponto A exterior. Ligue o Ponto O' ao ponto
A.

146
Encontre o Ponto Médio(M) de AO' e com centro em M e raio MA trace uma
circunferência que corte a circunferência dada em C e D.

Ligue o ponto A aos pontos C e D encontrando assim as duas tangentes t e t'.

As tangentes t e t' passam pela hipotenusa dos triângulos retângulos ACO' e ADO'
inscritos nas semi-circunferências o que explica o processo utilizado.

PROCESSO II (Não utilizando o centro da circunferência dada)

Seja a circunferência dada e o ponto P exterior.

147
Passe por P uma reta secante (s) que corte a circunferência em dois pontos A e B.

Marque na reta (s) a partir de P a medida PC que é igual à medida da corda AB


encontrando assim o ponto C.

148
Com a ponta seca do compasso em C e raio CB trace um arco. Com a ponta seca
do compasso em A e mesma abertura trace outro arco encontrando o ponto D.

Com a ponta seca do compasse em P e abertura igual à PD trace um arco que


corte a circunferência dada em T e T'.

149
Ligue o ponto P aos pontos T e T' encontrando assim as duas tangentes.

150
3. CONSTRUIR UMA CIRCUNFERÊNCIA QUE SEJA TANGENTE A UMA RETA DADA
EM UM PONTO DADO, E PASSE POR OUTRO PONTO QUALQUER DADO FORA DA
RETA.

Seja a semi-reta Ts dada e um ponto B exterior.

Ligue o ponto B ao ponto T.

Encontre a mediatriz do segmento TB.

151
Levante uma perpendicular (p) pelo ponto T encontrando assim o ponto O na
interseção da mediatriz (m) com a perpendicular (p).

Com centro do compasso em O e abertura igual à OT ou OB trace a circunferência


procurada.

4. TRAÇAR RETAS TANGENTES EXTERIORES COMUNS A DUAS CIRCUNFERÊNCIAS


DADAS.

Sejam duas circunferências exteriores dadas de centros O e O' e raios R1 e R2


respectivamente.

152
Com a ponta seca do compasso em O e abertura igual à (R1-R2) trace uma
circunferência auxiliar.

Ligue os centros O e O' e trace a mediatriz (m) do segmento OO' encontrando o


ponto médio M.

Com a ponta seca do compasso em M e abertura igual à MO ou MO' trace uma


circunferência auxiliar.

A circunferência auxiliar de centro M e raio MO corta a circunferência auxiliar de


centro O nos pontos T e T'.

153
Ligue O' a T e T' e prolongue até encontrar os pontos A (T1) e B (T2).Centre o
compasso em T1 e com abertura igual a TO' trace um arco que corte a
circunferência de centro O' em T1'. Centre o compasso em T2 e com abertura igual
à T'O' trace um arco que corte a circunferência de centro O' em T2'.

Ligue os pontos (T1 T1') e (T2 T2') encontrando as retas tangentes.

5. TRAÇAR RETAS TANGENTES INTERIORES COMUNS A DUAS CIRCUNFERÊNCIAS


DADAS.

Sejam duas circunferências exteriores dadas de centros O e O' e raios R1 e R2


respectivamente.

Construa uma circunferência auxiliar com o centro em O e com o raio igual a


R1+R2. Ligue os centros O e O'.

154
Trace a mediatriz de OO' encontrando o ponto médio M. Com a ponta seca do
compasso em M e abertura igual a MO trace uma circunferência que corte a
circunferência auxiliar em T e T'.

Ligue o centro O aos pontos T e T' encontrando na circunferência de centro O dada


os pontos de tangência T1' e T2'.

Ligue os pontos T e T' ao centro O'.

155
Com a ponta seca do compasso em T1' e com abertura TO' trace um arco que
corte a circunferência de centro O' em T1.

Com a ponta seca do compasso em T2' e com abertura T'O' trace um arco que
corte a circunferência de centro O' em T2.

Ligue os pontos T1' a T1 e T2' a T2 encontrando as tangentes interiores comuns às


duas circunferências dadas.

156
6. DADA UMA CIRCUNFERÊNCIA, UM PONTO T SOBRE ELA, E UM PONTO P
EXTERIOR, CONSTRUIR OUTRA CIRCUNFERÊNCIA QUE SEJA TANGENTE À
CIRCUNFERÊNCIA DADA NO PONTO T DADO E QUE PASSE PELO PONTO P
EXTERIOR DADO.

Seja o ponto T pertencente à circunferência de centro O e o ponto P exterior


dados.

Para encontrar a circunferência que passa por P e tangencia a circunferência dada


em T, primeiramente, trace uma reta normal à circunferência dada que passe por
T e O.

157
Em seguida, ligue o centro O ao ponto P.

Trace a mediatriz do segmento OP encontrando o ponto O' na interseção da


mediatriz com a reta secante.

158
Com a ponta seca do compasso em O' e abertura igual a O'T trace a circunferência
procurada.

159
7. CONSTRUIR COM UM RAIO DADO UMA CIRCUNFERÊNCIA TANGENTE A DUAS
RETAS CONCORRENTES DADAS.

Sejam as retas r e s dadas concorrentes no ponto O.

A partir de qualquer ponto na reta s levante uma perpendicular e marque nela


uma distância d igual ao valor do Raio dado encontrando o ponto R.

A partir de qualquer outro ponto na reta r levante uma perpendicular e marque


nela a mesma distância d igual ao valor do Raio dado encontrando o ponto S.

160
Trace por R e por S retas paralelas às retas r e s encontrando no seu cruzamento o
ponto O'.

Levante duas perpendiculares por O' às retas r e s encontrando os pontos T1 e T2.


Com a ponta seca do compasso em O' e abertura O'T1 ou O'T2 construa a
circunferência de raio R que tangencia as duas retas concorrentes

8. CONSTRUIR COM RAIO DADO UMA CIRCUNFERÊNCIA TANGENTE A DUAS


OUTRAS CIRCUNFERÊNCIAS DADAS.

PROCESSO I (Tangentes interiores)

Sejam duas circunferências dadas de centros O' e O'' e raios R e R2


respectivamente e uma outra circunferência cujo raio é R.

161
A partir de O', trace uma reta em qualquer posição cuja medida é (R-R1) e depois,
outra reta a partir de O'' cuja medida é (R-R2).

Com a ponta seca do compasso em O' e medida (R-R1) trace um arco e com a
ponta seca em O'' e raio (R-R2) trace outro arco.

162
Ligue o cruzamento desses dois arcos aos centros O' e O'' encontrando
respectivamente T2 e T1.

Com a ponta seca do compasso nos cruzamentos dos arcos e abertura igual ao
raio dado R construa a circunferência procurada que tangência interiormente as
duas circunferências dadas em T2 e T1.

163
Ligue o outro cruzamento dos arcos auxiliares aos centros O' e O'' encontrando os
pontos T3 e T4.

Com a ponta seca do compasso nos cruzamentos dos arcos e abertura igual ao
raio dado R trace a outra circunferência procurada que tangencia interiormente as
duas circunferências dadas em T3 e T4.

164
Temos então, as duas circunferências tangentes interiores às duas circunferências
dadas.

PROCESSO II (Tangentes exteriores)

Sejam duas circunferências dadas de centros O' e O'' e raios R e R2


respectivamente e uma outra circunferência cujo raio é R.

165
A partir de O', trace uma reta em qualquer posição cuja medida é (R+R1) e outra
reta a partir de O'' cuja medida é (R+R2).

Com a ponta seca do compasso em O' e medida (R+R1) trace um arco e com a
ponta seca em O'' e raio (R+R2) trace outro arco.

166
Ligue o cruzamento desses dois arcos aos centros O' e O'' encontrando
respectivamente T2 e T1.

Com a ponta seca do compasso nos cruzamentos dos arcos e abertura igual ao
raio dado R construa a circunferência procurada que tangência exteriormente as
duas circunferências dadas em T2 e T1.

167
Agora, com a ponta seca do compasso em O' e O'' e abertura R construa os arcos
para o lado de cima.

Ligue o outro cruzamento dos arcos auxiliares (superior) aos centros O' e O''
encontrando os pontos T3 e T4.

168
Com a ponta seca do compasso nos cruzamentos dos arcos superiores e abertura
igual ao raio dado R construa a outra circunferência procurada que tangencia
exteriormente as duas circunferências dadas em T3 e T4.

Temos então, as duas circunferências tangentes exteriores às duas circunferências


dadas.

169
PROCESSO III (Tangente: exterior e interior)

Sejam duas circunferências dadas de centros O' e O'' e raios R e R2


respectivamente e uma outra circunferência cujo raio é R.

170
A partir de O', trace uma reta em qualquer posição cuja medida é (R-R1) e outra
reta a partir de O'' cuja medida é (R+R2).

Com a ponta seca do compasso em O' e medida (R-R1) trace um arco e com a
ponta seca em O'' e raio (R+R2) trace outro arco.

171
Ligue o cruzamento desses dois arcos aos centros O' e O'' encontrando
respectivamente T1 e T2.

Com a ponta seca do compasso nos cruzamentos dos arcos e abertura igual ao
raio dado R construa a circunferência procurada que tangência interiormente a
circunferência de centro O' no ponto T1 e tangência exteriormente a circunferência
de centro O'' no ponto T2.

172
Agora com a ponta seca do compasso em O' e depois em O'' com abertura no
compasso igual a (R1-R) e (R2+R) respectivamente trace do lado de cima os dois
arcos que se cruzam.

Ligue a intersecção dos arcos superiores aos centros O' e O'' encontrando
respectivamente os pontos T4 e T3.

173
Com a ponta seca do compasso nos cruzamentos dos arcos e abertura igual ao
raio dado R construa a outra circunferência procurada que tangencia interiormente
a circunferências de centro O' no ponto T4 e exteriormente a circunferência de
centro O'' no ponto T3.

9. POR DOIS PONTOS DADOS, CONSTRUIR DUAS CIRCUNFERÊNCIAS TANGENTES


A UMA RETA DADA

174
Sejam A e B os dois pontos dados por onde deverão passar duas circunferências
tangentes à reta r dada.

Ligue A e B e prolongue até encontrar o ponto P na intersecção com r.

Encontre a média geométrica PT' entre PB e PA: trace a mediatriz de PB


encontrando o ponto M.

175
Com a ponta seca do compasso em M e raio MB ou MP construa uma semi-
circunferência.

Levante por A uma perpendicular encontrando o ponto T'.

176
A medida PT' será a média geométrica entre PB e PA.

Marque a medida PT' a partir de P na reta r para a esquerda e para a direita


encontrando respectivamente os pontos T1 e T2.

177
Trace a mediatriz do segmento BA que é uma corda da circunferência. Esta
mediatriz será o lugar geométrico dos centros das duas circunferências
procuradas.

Levante uma perpendicular por T1. Esta perpendicular será o lugar geométrico do
centro de uma das circunferências procuradas. Onde esta perpendicular intersectar
com a mediatriz de AB teremos o centro O1 de uma das circunferências
procuradas. Levante uma perpendicular por T2. Esta perpendicular será o lugar
geométrico do centro da outra circunferência procurada. Onde esta perpendicular

178
intersectar com a mediatriz de AB teremos o centro O2 da outra circunferência
procurada.

Com a ponta seca do compasso em O1 e abertura O1T1 trace uma circunferência.


Com a ponta seca do compasso em O2 e abertura O2T2 traçe a outra
circunferência procurada.

Veja a resposta: 2 circunferências de centros O1 e O2 que passam por A e B e


tangenciam a reta r em T1 e T2 respectivamente.

179
10. CONSTRUIR UMA CIRCUNFERÊNCIA TANGENTE A TRÊS OUTRAS
CIRCUNFERÊNCIAS DADAS.

Sejam três circunferências dadas de centros O1, O2 e O3.

Trace as tangentes exteriores comum às circunferências de centros O1 e O2


encontrando respectivamente os pontos de tangência (T1, T1') e (T2,T2').

180
Em seguida, trace as tangentes exteriores comum às circunferências de centros
O2 e O3 encontrando respectivamente os pontos de tangência (T2'', T2''') e (T3,
T3').

Depois, trace as tangentes exteriores comum às circunferências de centros O1 e


O3 encontrando respectivamente os pontos de tangência (T1'', T1''') e (T3'', T3''').

181
Em seguida, trace as retas Polares (T1,T1') e (T2,T2').

Ligue os centros das circunferências O1 e O2 e prolongue o segmento além do


centro O2 até a reta atingir a polar T2T2' encontrando assim o segmento AB que
liga uma polar à outra.

182
Trace a reta dishomóloga d1 (a mediatriz do segmento AB).

Ligue os centros das circunferências O2 e O3 e prolongue o segmento além do


centro O2 até a reta atingir a polar T2''T2''' encontrando assim o segmento CD que
liga uma polar à outra. Trace a dishomóloga d2 (mediatriz de CD).

Ligue os centros das circunferências O3 e O1 e prolongue o segmento além do


centro O3 até a reta atingir a polar T3''T3''' encontrando assim o segmento EF que
liga uma polar à outra. Trace a dishomóloga d3 (mediatriz de EF).

183
As três disshomólogas se encontram no ponto K.

Ligue o ponto K às interseções das polares encontrando assim os pontos T5 T5'


T5'' (internamente) e os pontos T6 T6' T6'' (externamente) nas três
circunferências dadas.

184
Obtemos os pontos de tangência T5 T5' T5'' da circunferência tangente extrerior às
três circunferências dadas e os pontos T6 T6' T6'' da circunferência tangente
interior às três circunferências dadas.

Ligue os pontos T5 T5' T5'' construindo assim um triângulo. Depois ligue os pontos
T6 T6' T6'' construindo um outro triângulo.

Trace as mediatrizes dos lados dos triângulos para encontrar os centros O4 e O5


das circunferências tangentes.

185
Temos então as duas circunferências tangentes (exterior e interior) às três
circunferências dadas.

11. ACHAR O PONTO DE TANGÊNCIA DE UMA TANGENTE A UMA CIRCUNFERÊNCIA

Seja uma tangente à uma circunferência dada.

Para encontrar o ponto de contato T dessa tangente com a circunferência, trace


uma uma perpendicular à reta tangente dada (reta normal). Na intersecção da
reta tangente com a reta normal está o ponto de tangência T.

186
12. DADO UM PONTO SOBRE UMA CIRCUNFERÊNCIA, PEDE-SE CONSTRUIR UMA
OUTRA, DE RAIO DADO, QUE LHE SEJA TANGENTE EXTERIOR

Seja o ponto A pertencente à circunferência de centro O dada.

Trace por A, a reta normal (s) que passa pelo centro da circunferência dada.

Com a ponta seca do compasso em A e abertura igual ao raio dado construa uma
circunferência que corte a reta normal s em P e P'.

187
Com a ponta seca do compasso em P e abertura PA construa a circunferência
tangente exterior e com a ponta seca em P' e mesma abertura construa a
circunferência tangente interior.

13. CONSTRUIR UMA CIRCUNFERÊNCIA DE RAIO DADO QUE PASSE POR UM


PONTO P DADO E SEJA TANGENTE A UMA RETA DADA

Seja o ponto T pertencente à reta (s) dada e o ponto P não pertencente à reta (s).

188
Ligue o ponto P ao ponto T.

Trace a mediatriz do segmento PT.

189
Levante uma perpendicular à reta (s) pelo ponto T.

Coloque a ponta seca do compasso em O e com abertura OT ou OP trace a


circunferência tangente à reta (s) no ponto T.

190
14. CONSTRUIR UMA CIRCUNFERÊNCIA QUE SEJA TANGENTE ÀS TRÊS RETAS
DADAS S, T, U. QUE SE INTERSECTAM.

Sejam a retas (s), (t) e (u) que se intersectam nos pontos A, B e C.

Trace as bissetrizes dos ângulos internos do triângulo ABC encontrando na


intersecção o ponto P.

191
Trace pelo ponto P, retas perpendiculares aos lados do triângulo ABC, para
encontrar os pontos de tangência T1, T2 e T3 e assim descobrir o valor do raio da
circunferência.

15. CONSTRUIR CIRCUNFERÊNCIAS TANGENTES ENTRE SI E A DUAS RETAS


CONCORRENTES DADAS.

Sejam duas retas concorrentes no ponto O. Trace a bissetriz do ângulo AOB e


marque um centro qualquer O' na bissetriz.

Em seguida, traçe pelo ponto O', retas perpendiculares aos lados do ângulo,
encontrando assim, os pontos de tangência T1 e T2. Depois trace a circunferência
de centro O' tangente às retas nos pontos T1 e T2.

192
Em seguida, marque o ponto T3 onde a circunferência de centro O' intersecta a
bissetriz e trace por este ponto uma reta perpendicular (tangente comum) à
bissetriz.

Trace as bissetrizes dos ângulos formados por essa perpendicular e as duas retas
concorrentes encontrando assim o centro O'' da segunda circunferência. Depois
trace por O'' duas perpendiculares às retas concorrentes, encontrando os pontos
T1' e T2'. Em seguida, coloque a ponta seca do compasso em O'' e com abertura
O'' T1' ou O''T2' trace a segunda circunferência que tangencia as duas retas e a
outra circunferência.

16. CIRCUNSCREVER UM TRIÂNGULO A UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA, SABENDO-


SE QUE OS PONTOS T1 E T3 DADOS (PERTENCENTES À CIRCUNFERÊNCIA DADA)
SÃO OS PONTOS DE TANGÊNCIA DA CIRCUNFERÊNCIA COM O TRIÂNGULO.

Sejam três pontos T1, T2 e T3 pertencentes à circunferência dada. Ligue o centro


da circunferência aos pontos T1, T2 e T3 e prolongue, traçando assim, as retas
normais n1, n2 e n3.

193
Em seguida, levante perpendiculares a cada reta normal por cada ponto.

17. TRAÇAR UMA RETA TANGENTE A UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA QUE SEJA
PARALELA A UMA RETA DADA

Seja uma circunferência e uma reta exterior (s). Trace passando pelo centro O da
circunferência dada uma reta perpendicular à reta dada (s) encontrando o ponto B.

Trace uma paralela à reta dada pelo ponto B.

194
18. CONSTRUIR UMA CIRCUNFERÊNCIA DE RAIO DADO QUE SEJA TANGENTE A
UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA E SECANTE A UMA RETA DADA, FORMANDO COM
ESTA RETA UMA CORDA DE COMPRIMENTO DADO.

Seja "R" o raio da circunferência dada que deve tangenciar a circunferência de


centro "O" dada e também intersectar a reta "s" dada formando com ela uma
corda "C" dada.

Desenhe separadamente o segmento AB = corda C.

Traçe a mediatriz de AB encontrando o seu ponto médio M. Em seguida, encontre


o ponto C que é o centro da circunferência de raio R dado. Os lados AC e BC são
iguais a R dado.

195
Prolongue o raio da circunferência de centro O e nele, a partir da circunferência,
acrescente a medida do R dado encontrando o ponto W.

Trace a circunferência de raio OW que é o Lugar Geométrico do centro da


circunferência procurada.

Trace uma reta paralela à reta "s" a uma distância igual a "R". Esta reta paralela é
o outro Lugar Geométrico do centro da circunferência procurada. No cruzamento
dos dois lugares geométricos (circunferência e paralela) teremos o centro

196
procurado. Entretanto, a circunferência e a reta paralela se intersectam em dois
pontos, então, teremos dois centros "E" e "F".

Coloque a ponta seca do compasso em E, F e trace as duas circunferências de raio


R.

Veja a resposta: duas circunferências de centros E, F e raio R que tangenciam a


circunferência de centro O e intersectam a reta s determinando duas cordas de
comprimento C.

197
19. CONSTRUIR UMA CIRCUNFERÊNCIA DE RAIO DADO, QUE PASSE PELO PONTO P
DADO E CORTE UMA CIRCUNFERÊNCIA DADA FORMANDO COM ELA UMA CORDA
DE COMPRIMENTO DADO.

Seja R2 o raio da circunferência que deve passar por P dado e cortar a


circunferência de centro O1 dada formando nela uma corda de comprimento C
(AB) dado.

Trace os dois diâmetros da circunferência de centro O1 e prolongue.

198
Marque no diâmetro horizontal o segmento A'B' igual ao valor da medida da corda
AB.

Trace duas retas paralelas ao diâmetro vertical por A' e B' encontrando na
circunferência os pontos G e H.

199
Ligue os pontos G e H determinando assim a corda C na circunferência.

Com a ponta seca do compasso em G e H e abertura igual a R2 trace dois arcos


que se cruzam na reta que passa pelo diâmetro. Em seguida, coloque a ponta seca
do compasso em O1 e com abertura até o cruzamento dos arcos, trace uma

200
circunferência. Esta circunferência será o Lugar Geométrico do centro da
circunferência procurada.

Coloque a ponta seca do compasso em P e com abertura igual a R2 trace uma


circunferência que será o Lugar Geométrico do centro procurado. Onde os dois
lugares geométricos se cruzam teremos os pontos C e D os quais serão os centros
das duas circunferências procuradas. Conclui-se que teremos duas respostas: a
circunferência de centro C e raio R2 e a circunferência de centro D e raio R2.

201
Veja a resposta: duas circunferências de raio R2 dado, que passam por P e
determinam na circunferência de centro O1 dada, as cordas A''B'' e A'''B''' iguais à
corda AB dada.

20. INSCREVER NUMA CIRCUNFERÊNCIA DADA QUATRO CIRCUNFERÊNCIAS DE


MESMO RAIO E TANGENTES ENTRE SI.

202
Seja a circunferência de centro O dada. Trace por O uma reta s.

Trace por O uma reta perpendicular à reta s.

Marque os pontos AC e BD nos quadrantes do círculo.

203
Trace a bissetriz dos ângulos AB e CD encontrando os pontos T e T2
respectivamente.

Trace as tangentes à circunferência pelos pontos T e T2. Elas determinam dois


triângulos.

Trace as bissetrizes dos ângulos dos triângulos. Na intersecção das bissetrizes


teremos os pontos O2 e O3 que serão os centros de duas circunferências inscritas
e tangentes à circunferência dada. Coloque a ponta seca do compasso em O2 e
com abertura igual a O2T trace uma das quatro circunferências procuradas. Em
seguida, coloque a ponta seca do compasso em O3 e com abertura igual a
O3T2 trace a segunda das quatro circunferências procuradas.

204
Veja abaixo as duas circunferências encontradas.

Repita o processo anterior agora para os pontos T3 e T4.

Construa as bissetrizes dos outros dois triângulos e na intersecção encontre os


pontos O4 e O5. Construa as outras duas circunferências de centros O4 e O5.

205
Veja na resposta abaixo as quatro circunferências de mesmo raio, tangentes entre
si, inscritas e tangentes à circunferência dada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, Theodoro. Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230
p.

MELLO E CUNHA, G. N. de. Curso de Desenho Geométrico e Elementar. São


Paulo: Livraria Francisco Alves, 460p, 1951.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

206
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - "CONCORDÂNCIA"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. CONCORDAR TRÊS ARCOS DE CIRCUNFERÊNCIA DADOS COM UMA SEMI-RETA


RT DADA NO PONTO T.

Seja a semi-reta Tr.

Levante uma perpendicular à semi-reta Tr no ponto T.

Coloque a ponta seca de compasso no vértice de um dos arcos dados, abra até a
medida do raio e transporte essa medida para a perpendicular traçada no ponto T
encontrando assim o centro O1.

207
Em seguida, coloque a ponta seca do compasso no centro O1 e com abertura igual
ao raio, trace o arco a partir do ponto T. Em seguida, com o compasso, transporte
a medida da corda do arco para o arco traçado.

Em seguida marque o centro O2 e trace o arco.

Na sequência marque o centro O3 e trace o arco.

208
2. COM UM ARCO DADO, CONCORDAR NUM PONTO T UM OUTRO ARCO, DE MESMO
SENTIDO, PASSANDO PELO PONTO P DADO.

Seja o ponto T no arco de centro O1 e o ponto P fora do arco. Procura-se o centro


O2 do arco que concorda com o arco dado no ponto T e passe pelo ponto P.

Ligue o ponto T do arco de centro O1 ao ponto P. (corda do arco procurado).

209
Em seguida, trace a mediatriz da corda TP (lugar geométrico do centro
O1 procurado).

Em seguida, ligue T a O1.

210
Prolongue TO1 até a intersecção com a mediatriz (lugar geométrico do centro
O1 procurado). Na intersecção teremos o centro O2 procurado.

Com a ponta seca do compasso em O2 e abertura O2T ou O2P trace o arco.

211
3. COM UM ARCO DADO, CONCORDAR NO PONTO T UM OUTRO ARCO, DE SENTIDO
CONTRÁRIO, PASSANDO PELO PONTO P DADO.

Seja o ponto T no arco de centro O1 e o ponto P fora do arco. Procura-se o centro


O2 do arco que concorde com o arco dado no ponto T e passe por P.

Ligue o ponto T ao ponto P (corda do arco procurado).

212
Em seguida, ligue o ponto T ao ponto P (corda do arco procurado).

Construa a mediatriz da corda PT (lugar geométrico do centro O2 procurado).

Prolongue o raio O1T até intersectar com a mediatriz (lugar geométrico do centro
O2 procurado).

213
Coloque aponta seca do compasso em O2 e com abertura igual à O2T ou O2P trace
o arco procurado.

4. COM UMA SEMI-RETA RT DADA CONCORDAR UM ARCO DE CIRCUNFERÊNCIA NO


PONTO T, QUE PASSE PELO PONTO P SITUADO FORA DA SEMI-RETA.

Seja o ponto T na semi-reta e o ponto P fora dela.

214
Levante uma perpendicular à semi-reta pelo ponto T (lugar geométrico do centro
O procurado).

Ligue o ponto P ao ponto T construindo assim a corda do arco procurado).

215
Em seguida, trace a mediatriz da corda TP (lugar geométrico do centro O
procurado).

O centro O estará na interseção dos dois lugares geométricos.

216
Coloque a ponta seca do compasso no centro O e com abertura igual à OT ou OP
trace o arco que concorda com a semi-reta no ponto T e passa por P.

5. COM O ARCO DADO, CONCORDAR TRÊS ARCOS DE CIRCUNFERÊNCIA QUE


CONCORDEM RESPECTIVAMENTE NOS PONTOS T, A, B, C.

Seja o ponto T no arco de centro O1 e os pontos A, B e C fora do arco.

217
Ligue o ponto T ao ponto A dado (corda do arco de centro O2).

Ligue o ponto A ao ponto B.

Ligue o ponto B ao ponto C.

218
Ligue o ponto T ao centro O1.

Trace a mediatriz de TA (lugar geométrico do centro O2).

Ligue TO1 até cruzar com a mediatriz (lugar geométrico de O2).

219
Coloque a ponta seca do compasso em O2 e com abertura O2T trace o arco TA.

Trace a mediatriz da corda AB (lugar geométrico de O3).

220
Ligue o centro O2 ao ponto A e prolongue até cruzar com a mediatriz (lugar
geométrico de O3) encontrando assim o centro O3.

Coloque a ponta seca do compasso em O3 e com abertura O3A ou O3B trace o arco
AB.

Ligue O3 ao ponto B.

221
Trace a mediatriz da corda BC (lugar geométrico de O4).

O centro O4 está na interseção da mediatriz com O3B. Coloque a ponta seca do


compasso em O4 e com abertura O4B ou O4C trace o arco BC.

222
6. CONCORDAR DUAS SEMI-RETAS PARALELAS DE ALTURAS IGUAIS (CONSTRUIR
O ARCO ROMANO).

Sejam as duas semi-retas T1s e T2r.

Para encontrar o centro O do arco que concorda com as duas semi-retas nos
pontos T1 e T2, primeiro ligue os pontos T1 e T2 e depois trace a mediatriz.

Coloque a ponta seca do compasso no centro O e trace o arco T1T2.

223
7. CONCORDAR DUAS SEMI-RETAS PARALELAS DE ALTURAS DIFERENTES
(CONSTRUIR O ARCO BOTANTE).
Sejam as semi-retas T1s e T2r com tamanhos diferentes.

Levante duas perpendiculares em T1 e T2 com a mesma medida de um raio


qualquer.

Em seguida, trace circunferências tangentes às semi-retas nos pontos T1 e T2 e as


duas com o mesmo valor de raio.

224
Ligue o ponto T1 ao centro O1 e prolongue para o lado direito (lugar geométrico do
centro O3 procurado).

Ligue os centros O1 e O2 dessas duas circunferências.

225
Encontre a mediatriz m (lugar geométrico do centro O3 procurado).

A intersecção dos dois lugares geométricos será o centro O3 procurado. Ligue o


centro O3 ao centro O2.

226
Prolongue o segmento O3O2 até a circunferência enconrando assim o ponto T3.

Coloque a ponta seca do compasso em O3 e com abertura O3T3 trace o arco T1T3.

227
8. CONSTRUIR UM ARCO DE RAIO IGUAL A 2 CM QUE CONCORDE COM AS RETAS R
E S.

Sejam as retas r e s dadas e um raio igual a 2 cm.

Primeiro trace duas retas perpendiculares às retas r e s em qualquer lugar e


marque com o compasso o valor da medida do raio dado (2 cm).

228
Em seguida, trace duas retas paralelas às retas r e s encontrando assim o centro O
do arco procurado.

Mas, antes de traçar o arco de centro O, determine os dois pontos de concordância


T1 e T2.

229
Para determinar os pontos de concordância T1 e T2 basta levantar pelo centro O
uma perpendicular à reta r e outra à reta s.

Assim temos o arco T1 T2 em concordância com as retas r e s.

230
9. CONCORDAR A CIRCUNFERÊNCIA DADA COM A RETA R NO PONTO T, POR MEIO
DE UM ARCO.

Seja a reta r e o ponto T1 na circunferência de centro O1.

Primeiro ligue o centro O1 ao ponto T1.

231
Trace uma reta perpendicular à O1T1 por T1 (tangente comum).

Trace a bissetriz do ângulo formado entre a reta tangente e a reta r dada.

232
Prolongue o raio O1T1 até intersectar com a bissetriz, encontrando assim, o centro
O2 do arco procurado.

Antes de consturir o arco, encontre o ponto T2 levantando uma perpendicular à


reta r por O2.

233
Coloque a ponta seca do compasso em O2 e com abertura O2T1 ou O2T2 trace o
arco.

O arco T1T2 concorda com a circunferência e com a reta r.

234
10. COM O ARCO DADO, CONCORDAR UMA RETA NO PONTO T.

Seja o ponto T no arco de centro O dado.

Ligue o centro O ao ponto T.

235
Em seguida, trace uma reta perpendicular ao segmento OT que passando pelo
ponto T.

A reta r concorda com o arco de centro O no ponto T.

236
11. CONSTRUIR UMA OVAL REGULAR SENDO DADO O EIXO MAIOR.

Seja o segmento AB o eixo maior da oval regular que se deseja construir.

Divida o segmento AB em três partes iguais encontrando os centros O 1 e O2.

Coloque a ponta seca do compasso no centro O1 e trace uma circunferência de raio


O1A. Repita o processo em O2 utilizando o raio O2B. Marque os centros O3 e O4 na
intersecção das duas circunferências traçadas.

Ligue o centro O3 ao centro O1 e prolongue para baixo até encontrar o ponto de


tangência T1. Em seguida, ligue o centro O3 ao centro O2 e prolongue para baixo
até encontrar o ponto de tangência T2.

237
Ligue o centro O4 ao centro O1 e prolongue para cima até encontrar o ponto de
tangência T3. Em seguida, ligue o centro O4 ao centro O2 e prolongue para cima
até encontrar o ponto de tangência T4.

Coloque a ponta seca do compasso no centro O4 e com abertura O4T3 trace o arco
T3T4.

Na seqüência, coloque a ponta seca do compasso no centro O3 e com abertura


O3T1 trace o arco T1T2.

238
Temos então, o traçado da oval regular.

12. CONCORDAR DOIS ARCOS DE CIRCUNFERÊNCIA POR MEIO DE UM ARCO DE


RAIO 3 CM.

Sejam os arcos dados de centros O1 e O2 e o raio de um outro arco que se deseja


concordar com esses dois arcos dados.

239
Marque o raio R1 e some-o ao raio dado.

Marque o raio R2 e some ao valor do raio dado.

240
Coloque a ponta seca do compasso no centro O1 e com abertura igual à soma so
raio dado com R1 trace um arco para o lado de cima e outro para o lado de baixo.
Depoiscoloque a ponta seca do compasso no centro O2 e com abertura igual à
soma do raio dado com R2 trace um arco para o lado de cima e outro arco para o
lado de baixo.

241
Na intersecção dos quatro arcos traçados (dois a dois) têm-se os centros O3 e
O4 dos arcos que concordam com os arcos dados. Entretanto, para traçá-los é
necessário encontrar primeiro os quatro pontos de concordância: T 1, T2, T3 e T4.
Para encontrá-los, ligue o centro O3 aos centros O1 e O2 e depois ligue o centro
O4 aos centros O1 e O2. Na intersecção destes segmentos com os arcos teremos os
pontos T1, T2, T3 e T4.

Para finalizar, coloque a ponta seca do compasso no centro O3 e com abertura


igual ao raio dado (3 cm) trace o arco iniciando no ponto T1 e terminando no ponto
T2. Em seguida, coloque a ponta seca do compasso no centro O4 e com o memso
valor de raio trace um arco iniciando no ponto T3 e finalizando no ponto T4.

242
Apagando as linhas temos os arcos de raio dado em concordância com os arcos de
centros O1 e O2.

13. CONSTRUIR UMA OVAL IRREGULAR SENDO DADO O EIXO MAIOR AB.

243
Seja AB o eixo maior da oval irregular.

Divida o segmento AB em quatro partes iguais.

Marque o centro O1 da circunferência cujo diâmetro seja igual a ¾ do segmento


AB.

244
Marque o centro O2 da circunferência cujo raio seja igual a ¼ de AB.

Construa a circunferência de centro O1 e diâmetro 3/4 de AB.

245
Construa uma segunda circunferência de centro O1 cujo diâmetro igual a ¼ de AB.

Construa uma terceira circunferência de centro O2 e raio igual a¼ de AB.

246
Trace o diâmetro vertical das circunferências de centro O1 encontrando assim os
pontos C e D.

Ligue os pontos C e D ao centro O2.

247
Encontre a mediatriz de CO2. Prolongue o segmento CD até cruzar com a mediatriz
de CO2. Na interseção tem-se o centro O3.

O ponto O3 é o centro do arco T1T2. Ligue o centro O3 ao centro O2 e prolongue


até encontrar o ponto de concordância T2.

248
Coloque a ponta seca do compasso no centro O3 e com abertura O3T1 ou
O3T2 trace o arco T1T2.

Construa a mediatriz do segmento DO2 e prolongue o segmento DC até cruzar com


a mediatriz de DO2. Na interseção tem-se o centro O4.

249
Ligue o centro O4 ao centro O2 e prolongue até encontrar o ponto de tangência T4.

Coloque a ponta seca do compasso em O4 e com abertura O4T3 ou O4T4 construa o


arco T3T4.

250
14. CONSTRUIR FALSAS ESPIRAIS DE DOIS, QUATRO E SEIS CENTROS.

FALSA ESPIRAL DE DOIS CENTROS

Seja o segmento 1_2 dado. Prolongue o segmento 1_2 para os dois lados.

251
Coloque a ponta seca do compasso no ponto 1 e com abertura igual ao segmento
1_2 trace um arco que corta a reta que passa pelo segmento 1_2 no ponto A.

Em seguida, coloque a ponta seca do compasso no ponto 2 e com abertura igual


ao segmento A_2 trace outro arco que corta a mesma reta no ponto B.

Repita o processo colocando a ponta seca do compasso no ponto 1 e com abertura


igual ao segmento 1_B trace o arco BC. Repita o processo sucessivamente.

252
FALSA ESPIRAL DE QUATRO CENTROS

Seja o quadrado de vértices 1, 2, 3 e 4.

Prolongue os lados do quadrado nas seguintes direções: 2»1, 1»4, 4»3 e 3»2.

253
Em seguida, coloque a ponta seca do compasso no vértice 1 e com abertura igual
ao lado 14 do quadrado, trace o arco 4A.

Depois, centre a ponta seca do compasso no vértice 2 e com abertura igual ao


segmento 2A trace o arco AB.

254
Na seqüência coloque a ponta seca do compasso no vértice 3 e com abertura igual
ao segmento 3B trace o arco BC.

Por último, coloque a ponta seca do compasso no vértice 4 e com abertura 4C


trace um arco até o prolongamento do lado 1-4 do quadrado.

255
FALSA ESPIRAL DE SEIS CENTROS

Seja o hexágono de vértices 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

Prolongue os lados do hexágono nas seguintes direções: 1»6, 6»5, 5»4, 4»3, 3»2
e 2»1.

Coloque a ponta seca do compasso no vértice 1 com abertura igual ao lado 1-6 e
trace um arco a partir do vértice 6 até o prolongamento do lado 2-1, encontrando
o ponto A.

256
Em seguida, coloque a ponta seca do compasso no vértice 2 e com abertura igual
ao segmento 2_A trace o arco AB.

Na seqüência, coloque a ponta do compasso no vértice 3 e com abertura igual ao


segmento 3B trace o arco BC. Repita este procedimento até construir seis arcos
cujos centros são os vértices 1,2,3,4,5 e 6 do hexágono.

257
258
15. CONCORDAR DUAS SEMI-RETAS PARALELAS DE SENTIDOS OPOSTOS, POR
MEIO DE DOIS ARCOS EM CONCORDÂNCIA.

A) OS EXTREMOS ESTÃO NA MESMA PERPENDICULAR.

Sejam as semi-retas T1r e T2s onde T1 e T2 são os dois pontos de concordância.

259
Ligue os pontos T1 e T2. Divida o segmento T1T2 em quatro partes iguais
encontrando os pontos A, M e B.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto A e com abertura AT1 trace o arco
T1M. Coloque a ponta seca do compasso no ponto B e com abertura BT 2 trace o
arco T2M.

B) OS EXTREMOS NÃO ESTÃO NA MESMA PERPENDICULAR

260
Sejam as semi-retas T1s e T2s onde T1 e T2 são os dois pontos de concordância.

Ligue os pontos T1 e T2. Trace a mediatriz do segmento T1T2 encontrando o seu


ponto médio M. Trace uma reta perpendicular à T1s por T1 e outra perpendicular à
T2r por T2.

Para encontrar os centros O1 e O2 dos dois arcos em concordância trace a


mediatriz m1 do segmento MT2 (lugar geométrico de O2) e a mediatriz m2 do
segmento MT1 (lugar geométrico de O1).

Marque o centro O1 no cruzamento de m1 com MT1 e marque o centro O2 no


cruzamento de m2 com MT2.

261
Centre a ponta seca do compasso em O1 e com abertura igual a O1T1 trace o arco
T1M. Centre aponta seca do compasso em O2 e com abertura igual a T2 trace o
arco T2M.

16. CONCORDAR DUAS SEMI-RETAS CONVERGENTES DADAS, NOS PONTOS


DADOS T1 E T2, POR MEIO DE DOIS ARCOS DE CIRCUNFERÊNCIA.

Sejam as duas semi-retas convergentes T1r e T2s.

262
Sejam as duas semi-retas convergentes T1r e T2s. Levante uma perpendicular por
T1 e transporte a medida do raio do círculo que se deseja construir e marque o
centro O1.

Trace os dois círculos de centros O1 e O2 que são tangentes às semi-retas nos


pontos T1 e T2.

263
Ligue os centros O1 e O2 e trace a mediatriz de O1O2 encontrando o ponto Médio
M.

Prolongue o segmento T1O1 até encontrar a mediatriz m marcando ali o centro O3.

264
Ligue O3 à O2 e prolongue até encontrar com a circunferência de centro
O2 marcando ali o ponto de tangência T3.

Centre a ponta seca do compasso em O3 e com abertura igual à O3 T1 e/ou


O3T3 trace o arco T1T3.

265
17. CONCORDAR DUAS SEMI-RETAS CONVERGENTES, NOS PONTOS DADOS T1 E
T2, DESIGUALMENTE, POR UM ARCO DE PALABOLA.

Sejam as duas semi-retas T1r e T2s.

266
Prolongue as duas semi-retas até se encontrarem.

Divida os segmentos prolongados num mesmo número de partes iguais (N=5).


Marque os pontos 1, 2, 3 e 4, no prolongamento da semi-reta T1r e os pontos 1',
2', 3' e 4'' no prolongamento da semi-reta T2s.

Ligue os pontos T1-4', 1-3', 2-2', 3-1' e 4-T2.

267
O arco de parábola inicia no ponto T1 e passando pelos pontos de interseção dos
segmentos T1-4', 1-3', 2-2', 3-1' e 4-T2 e termina no ponto T2.

18. CONSTRUIR A VOLUTA JÔNICA.

Seja o círculo de raio R o olho da voluta jônica.

268
Prolongue o raio R para cima e marque a partir do círculo a distância oito vezes a
medida R.

Marque o ponto A no final da reta e Inscreva no olho da voluta um quadrado (que


aprece ao lado ampliado).

269
Divida o quadrado em quatro quadrados menores.

Divida cada lado dos quadrados em três partes iguais.

270
Marque os pontos 1,2,3 e 4.

Marque os pontos 5, 6, 7 e 8.

271
Marque os pontos 9, 10, 11 e 12.

Ligue os pontos 1 e 2 e prolongue.

272
Ligue os pontos 2 e 3 e prolongue.

Ligue os pontos 3 e 4 e prolongue.

273
Ligue os pontos 4 e 5 e prolongue.

Ligue os pontos 5 e 6 e prolongue.

274
Ligue os pontos 6 e 7 e prolongue.

Ligue os pontos 7 e 8 e prolongue.

275
Ligue os pontos 8 e 9 e prolongue.

Ligue os pontos 9 e 10 e prolongue.

276
Ligue os pontos 10 e 11 e prolongue.

Ligue os pontos 11 e 12 e prolongue.

277
Agora, coloque a ponta seca do compasso no ponto 1, e com abertura 1A trace o
arco AB.

Em seguida, coloque a ponta seca do compasso no ponto 2 e com abertura 2B


trace o arco BC.

278
Agora, coloque a ponta seca no ponto 3 e com abertura 3C trace o arco CD.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto 4 e com abertura 4D trace o arco DE.

279
Coloque a ponta seca do compasso no ponto 5 e com abertura 5E trace o arco EF.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto 6 e com abertura 6F trace o arco FG.

280
Coloque a ponta seca do compasso no ponto 7 e com abertura 7G trace o arco GH.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto 8 e com abertura 8H trace o arco HI.

281
Coloque a ponta seca do compasso no ponto 9 e com abertura 9I trace o arco IJ.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto 10 e com abertura 10J trace o arco
JK.

282
Coloque a ponta seca do compasso no ponto 11 e com abertura 11K trace o arco
KL.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto 12 e com abertura 12L trace um arco
que encontra a circunferência do olho da voluta.

283
A Voluta Jônica.

19. CONSTRUIR A FALSA ELIPSE INSCRITA NO LOSANGO.

284
Seja o losango ABCD.

Encontre as diagonais AC e BD do losango.

Encontre os pontos médios T1 e T2 de AB e BC. Ligue os pontos T1 e T2 ao ponto


D. Marque os pontos O1 e O2 onde os segmentos T1D e T2D cruzam com a
diagonal AC.

285
Ligue B à O1 e O2 para encontrando T3 e T4 em AD e DC respectivamente.

Centre a ponta seca do compasso em B e com abertura igual à BT3 e trace o arco
T3T4. Centre a ponta seca do compasso em D e com abertura igual à DT 1 e trace o
arco T1T2. Centre a ponta seca do compasso em O1 e com abertura igual à O1T1 e
trace o arco T1T2. Centre a ponta seca do compasso em O2 e com abertura igual à
O2T2 e trace o arco T2T4.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, Theodoro. Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230
p.

MELLO E CUNHA, G. N. de. Curso de Desenho Geométrico e Elementar. São


Paulo: Livraria Francisco Alves, 460p, 1951.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

286
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - "ARCOS"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. CONSTRUIR UM ARCO OGIVAL EQUILÁTERO

Trace o segmento AB (vão) e em seguida duas retas perpendiculares ao segmento


AB por A e por B.

Com centro do compasso em B e abertura AB trace um arco.

Em seguida, coloque a ponta seca do compasso em B e com abertura AB trace


outro arco.

O arco gótico eqüilátero é definido pelos pontos A, B e C.

287
2. CONSTRUIR UM ARCO PLENO (ROMANO) SENDO DADO O VÃO

Trace o segmento AB (vão) e em seguida duas retas perpendiculares ao segmento


AB por A e por B.

Encontre o ponto Médio M do segmento AB (vão). Em seguida coloque a ponta


seca do compasso em M e com medida MA ou MB trace o arco AB.

O arco romano é definido pelos pontos A e B.

288
3. CONSTRUIR UM ARCO OGIVAL SUPERELEVADO SENDO DADO O VÃO E A
ALTURA

Trace o segmento AB (vão).

Em seguida, trace a mediatriz do segmento AB e marque nela a altura MC do arco.

Ligue o ponto C às extremidades do segmento AB formando o triângulo isósceles


ABC.

289
Prolongue o segmento AB para o lado esquerdo e direito e depois construa a
mediatriz dos lados AC e BC do triângulo ABC. Onde as mediatrizes cortarem o
prolongamento do segmento AB, marque os centros 1 e 2.

Coloque a ponta seca do compasso no centro 2 e com abertura igual à medida 2A


ou 2C trace o arco AC.

Coloque a ponta seca do compasso no centro 1 e com abertura igual à medida 1B


ou 1C e trace o arco CB.

290
O arco procurado é ACB.

4. CONSTRUIR UM ARCO OGIVAL SENDO DADO O VÃO E A ALTURA

Trace o segmento AB (vão).

291
Em seguida encontre o seu ponto médio e trace a altura MC do arco.

Em seguida, determine a mesma distância R (qualquer) a partir de A, B e C.

Trace os círculos de raio R.

292
Ligue os centros dos círculos e prolongue o segmento AB.

Trace as mediatrizes dos segmentos O1O2 e O2O1'.

Prolongue as mediatrizes encontrando na reta que passa por AB os centros O 3 e


O3'.

293
Ligue os centros O3 e O3' ao centro O2 e prolongue encontrando os dois pontos de
tangência na circunferência de centro O2.

Coloque a ponta seca do compasso em O3 e com abertura O3B trace o arco que
concorda com a circunferência de centro O2. Em seguida coloque a ponta seca do
compasso em O3' e com abertura O3'A trace o outro arco que concorda com a
mesma circunferência.

Arco ogival.

294
5. CONSTRUIR UM ARCO GÓTICO FLAMENJANTE SENDO DADO O VÃO E A ALTURA.

Trace o segmento AB (vão).

Em seguida trace a altura MC do vão.

Depois ligue AC e BC.

295
Em seguida, trace uma reta perpendicular ao segmento MC por C.

Trace a mediatriz de AC e BC encontrando os pontos T e T' respectivamente nos


segmentos AC e BC.

Trace as mediatrizes de AT e BT'.

296
Trace as mediatrizes de TC e T'C.

Prolongue as mediatrizes de AT e BT' até o segmento AB encontrando assim os


centros O1 e O1'.

Prolongue as mediatrizes de TC e T'C até a reta que passa por C encontrando


assim os centros O2 e O2'.

297
Coloque a ponta seca do compasso em O1 e com abertura igual a O1B trace o arco
BT'. Depois coloque a ponta seca do compasso em O2' e com abertura igual a T'C
trace o arco T'C.

Depois, coloque a ponta seca do compasso em O1' e com abertura igual a O 1'A
trace o arco AT. Em seguida, coloque a ponta seca do compasso em O 2 e com
abertura igual a TC trace o arco TC.

Arco Gótico Flamejante.

298
6. CONSTRUIR UM ARCO ABATIDO (ASA DE CESTO) SENDO DADO O VÃO E A
ALTURA.

Trace o segmento AB (vão) e em seguida duas retas perpendiculares ao segmento


AB por A e por B. Trace a mediatriz de AB achando o ponto médio M. Determine a
altura MC (dada).

Ligue AB ao ponto C formando assim o triângulo isósceles ABC.

Com centro em M e raio igual à MC trace um arco que corte o segmento AB.

299
Marque os pontos D e E.

Com centro do compasso em C e abertura igual à AD ou EB trace um arco que


corte os lados do triângulo nos pontos F e G.

Trace as mediatrizes dos segmentos AF e GB. Essas duas mediatrizes cortam a


mediatriz de AB no ponto O.

300
Com a ponta seca do compasso em O e abertura OC trace um arco que corte as
duas mediatrizes traçadas.

Com a ponta seca do compasso nos pontos onde as duas mediatrizes cortam o
segmento AB (O1 e O2) e abertura igual a O1A ou O2B trace dois arcos que
concordam com as duas retas e o arco de centro O.

301
7. CONSTRUIR UM ARCO ESCONSO (AVIAJADO, BOTANTE) SENDO DADO O VÃO.

I PROCESSO

Trace o segmento AB (vão) e em seguida duas retas perpendiculares ao segmento


AB por A e por B. Entretanto a reta perpendicular por B deverá ter uma altura
igual a BC a partir de B.

Com a ponta seca do compasso em B e abertura igual a BC trace um arco que


corte o prolongamento de AB no ponto D.

Em seguida, encontre a mediatriz de MD e marque o ponto médio M de MD.

302
Trace pelo ponto C uma reta paralela a AD encontrando o ponto E no cruzamento
com a mediatriz.

Com centro no ponto E e abertura igual à EC trace um arco que corte a mediatriz.

depois, centre o compasso no ponto M e com abertura igual à MD trace um arco.

303
O arco botante está indicado por AC em vermelho.

O arco botante é definido pelos pontos C e A.

II PROCESSO

Trace o segmento AB (vão).

304
Em seguida trace duas retas perpendiculares ao segmento AB por A e por B.
Entretanto, a reta perpendicular por B deverá ter uma altura igual à BC a partir de
B.

Em seguida, trace pelo ponto C uma reta perpendicular ao segmento BC. Marque
nessa reta perpendicular, a partir do ponto C um segmento CO1 com uma medida
igual à R1(qualquer). Depois, marque no segmento AB, a partir do ponto A, a
medida AO2 igual à R1.

305
Ligue os centros O1 e O2. Trace a mediatriz (m) de O1O2.

Onde a mediatriz (m) cortar o segmento AB ou o seu prolongamento, teremos o


ponto O3.

Centre a ponta seca do compasso em O1 e trace uma circunferência de raio R1.


Centre a ponta seca do compasso em O2 e trace uma circunferência de raio

306
R1 também. Ligue o centro O3 ao centro O1 e prolongue até cruzar com a
circunferência de centro O1, obtendo o ponto D.

Centre o compasso no centro O3 e com abertura O3D ou O3A trace um arco que
começa em D e termina no ponto A.

O arco botante é definido pelos pontos C, D e A.

307
8. CONSTRUIR UM ARCO "TUDOR" SENDO DADO O VÃO.

Trace o segmento AB (vão). Em seguida, trace duas retas perpendiculares ao


segmento AB pelos pontos A e B.

Divida o segmento AB em três partes iguais utilizando o processo de divisão de


segmentos e marque os centros O3 e O1.

308
Construa na parte do meio da divisão um quadrado de lado igual a medida de 1/3
do vão, ou seja, O1O3 e marque os outros dois centros O2 e O4.

Trace as duas diagonais do quadrado e prolongue-as para cima.

Com a ponta seca do compasso em O1 e abertura O1B trace o arco B1.

Centre a ponta seca do compasso em O2 e com abertura igual a O21 trace o arco
1-3.

309
Repita o mesmo procedimento, só que agora do lado esquerdo da mediatriz de AB.

Centre o compasso em O3 e com abertura igua a O3A trace o arco A2.

Centre o compasso em O4 e com abertura O4_2 trace o arco 2-3.

310
O arco tudor é formado pelos arcos B132A.

9. CONSTRUIR UM ARCO OTOMANO SENDO DADO O VÃO.

Trace o segmento AB (vão). Em seguida trace duas retas perpendiculares ao


segmento AB pelos pontos A e B.

311
Divida o segmento AB em seis partes iguais. Marque na segunda e quarta divisão
os centros D e E respectivamente.

Trace uma reta pelo ponto D que forme com o segmento AB um ângulo de 60°.

Trace outra reta pelo ponto E que forme com o segmento AB o mesmo ângulo.

312
As retas se encontram no ponto C que está na mediatriz do segmento AB. Com o
centro do compasso no ponto D e com abertura igual à DA trace o arco A1.
Depois, com o centro do compasso no ponto E, e com abertura igual à EB trace o
arco B2.

Trace pelos pontos 1 e 2 retas perpendiculares à D1 e E2 respectivamente.

O arco otomano é formado pelos arcos B2P1A.

313
10. CONSTRUIR UM ARCO MOURISCO SENDO DADO O VÃO.

Trace o segmento AB (vão) e em seguida duas retas perpendiculares ao segmento


AB pelos pontos A e B. Prolongue para cima as duas perpendiculares e trace pelos
pontos A e B duas retas que formam com AB um ângulo igual a 30°. Marque os
pontos C e D no cruzamento dessas duas retas com as duas perpendiculares.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto C e com abertura igual à CD, trace
um arco que corte a perpendicular que passa pelo ponto A. Em seguida, coloque a
ponta seca do compasso no ponto D e com abertura igual à DC, trace um arco que
corte a perpendicular que passa pelo ponto B.

314
11. CONSTRUIR UM ARCO FERRADURA SENDO DADO O VÃO.

Trace o segmento AB (vão) e em seguida duas retas perpendiculares ao segmento


AB pelos pontos A e B. Trace a mediatriz do segmento AB encontrando o ponto
médio M.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto M e com abertura igual a MB trace o


arco AOB encontrando o ponto O no cruzamento do arco com a mediatriz. Em
seguida, coloque a ponta seca do compasso no ponto O e com abertura igual à OM
trace um arco que corte o arco anterior nos pontos P e Q.

315
O arco ferradura é determinado pelos pontos APQB em vermelho.

12. CONSTRUIR UM ARCO TRILOBULADO SENDO DADO O VÃO.

Trace o segmento AB (vão) e em seguida duas retas perpendiculares ao segmento


AB pelos pontos A e B. Em seguida, divida o segmento AB em quatro partes iguais
encontrando os pontos C, D e E.

Trace a mediatriz do segmento AB. Centre a ponta seca do compasso no ponto C,


e com abertura igual a CA trace o arco AD. Coloque a ponta seca do compasso no
ponto E, e com abertura igual à EB trace o arco DB. Coloque a ponta seca do
compasso no ponto D, e com abertura igual à DE, trace o arco CE encontrando o
ponto F onde o arco corta a mediatriz do segmento AB.

316
Coloque a ponta seca do compasso em F e com abertura igual a FD trace um arco
que corte os arcos de centros C e E nos pontos G e H.

O arco trilobado é definido pelos pontos A e B.

13. CONSTRUIR UM ARCO CAPAZ SENDO DADOS O ÂNGULO E O VÃO.

Trace o segmento AB (vão) e em seguida duas retas perpendiculares ao segmento


AB pelos pontos A e B. Construa o ângulo dado (65°) com vértice no ponto A ou B.

317
Trace a mediatriz do segmento AB.

Agora, trace o ângulo dado na extremidade e para o lado de baixo do segmento


AB.

Trace uma reta perpendicular ao lado do ângulo em B, encontrando o ponto O


onde a perpendicular corta a mediatriz.

Centre o compasso em O e com abertura OB ou OA trace o arco capaz do ângulo


de 65°.

318
Veja na figura abaixo que foi escolhido aleatóriamente um ponto C do arco e dele
partiram duas retas que passam por A e por B formando assim um ângulo ACB
igual a 65°.

Veja na figura abaixo que o ponto C do arco que é o vértice do ângulo ACB foi
deslocado para a esquerda. Verifique que o ângulo permanece de igual valor
(65°).

Conclui-se então, que este arco capaz é o lugar geométrico dos pontos que
enxergam o segmento AB sob um ângulo de 65°.

319
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, Theodoro. Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230
p.

MELLO E CUNHA, G. N. de. Curso de Desenho Geométrico e Elementar. São


Paulo: Livraria Francisco Alves, 460p, 1951.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

CRÉDITOS

320
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - "CÔNICAS"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".


VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. ENCONTRAR OS FOCOS DE UMA ELIPSE SENDO DADOS O EIXO MAIOR E O


MENOR.

Sejam os eixos AA' e BB' dados que se intersectam no ponto O (centro da elipse).

Coloque a ponta seca do compasso no ponto B e com abertura igual à OA trace um


arco que corte o eixo AA' , encontrando assim os pontos F e F' (focos da elipse).

Os pontos F e F' são os focos da elipse.

2. ENCONTRAR O EIXO MENOR DE UMA ELIPSE SENDO DADOS O EIXO MAIOR E A


DISTÂNCIA ENTRE OS FOCOS.

Sejam dados o eixo AA' e a distância focal FF'.

321
Trace a mediatriz de AA' encontrando assim o centro O da elipse.

Centre a ponta seca do compasso no ponto F e com abertura igual à OA trace um


arco que corte a reta mediatriz nos pontos B e B'.

O eixo menor procurado é o segmento BB'.

322
3. ENCONTRAR O EIXO MAIOR DE UMA ELIPSE SENDO DADOS O EIXO MENOR E A
DISTÂNCIA ENTRE OS FOCOS.

Seja o eixo menor BB' e a distância focal FF' dados que se intersectam no ponto O
(centro da elipse).

Prolongue o segmento FF' para a esquerda e para a direita.

Coloque aponta seca do compasso em O e com abertura igual à distância FB trace


um arco que corte a reta que passa por FF' em A e A', encontrando assim o eixo
maior da elipse.

323
4. TRAÇAR UMA ELIPSE PELO MÉTODO DO JARDINEIRO (BARBANTE) SENDO
DADOS O EIXO MAIOR E OS FOCOS.

Sejam dados o eixo maior AA' e a distância focal FF'.

Corte um barbante que tem por comprimento a distância do eixo maior AA' e fixe-
o em F e F'. Coloque a ponta do lápis no ponto B tomando o cuidado de esticcar o
barbante.

Movimente o lápis sempre com o barbante esticado de forma a marcar vários


pontos no papel.

324
Em seguida trace a elipse movimentando o lápis que se encontra preso no ponto B
do barbante.

Este processo do jardineiro é assim chamado por que pode ser utilizado na
construção de elipses em jardins e outras áreas maiores com o uso de barbante e
estacas.

325
5. TRAÇAR UMA ELIPSE PELO MÉTODO DE "SCHOOTEN" (TIRA DE PAPEL) SENDO
DADOS OS DOIS EIXOS.

Sejam dados os eixos AA' e BB'. Corte uma tira de papel como indicado abaixo, e
marque nela os pontos P, A e B. O segmento PB deve ser igual ao eixo maior e o
segmento PA deve ser igual ao eixo menor.

Coloque a tira de papel posicionada de tal forma que o ponto A fique sobre o eixo
AA' e o ponto B fique sobre o eixo BB' e marque um ponto onde estiver o ponto P.

Mude a posição da tira de papel, mas tomando o cuidado de deixar o ponto A


sempre sobre o eixo AA' e o ponto B sempre sobre o eixo BB'.

326
Assim vá mudando sucessivamente a posição da tira e marcando os pontos da
elipse.

Ao marcar todos os pontos, trace a elipse.

327
Ao ligar todos os pontos teremos a elipse.

6. TRAÇAR A ELIPSE PELO MÉTODO DOS PONTOS SENDO DADOS OS DOIS EIXOS.

Sejam os eixos AA' e BB' dados.

Encontre os focos F e F'.

328
Marque a partir do ponto F os pontos 1, 2, 3, 4, 5 e a partir do ponto F' os pontos
1', 2', 3', 4' e 5'.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto F e com abertura igual a 1'A' , 2'A',
3'A', 4'A' e 5'A' trace cinco arcos.

329
Com centro em F' e abertura 1A , 2A, 3A, 4A e 5A trace os arcos.

Com centro em F' e abertura 1A' , 2A', 3A', 4A' e 5A' trace arcos que cortam os
anteriores encontrando assim os pontos da elipse.

330
Com centro em F e abertura 1'A , 2'A, 3'', 4'A e 5'A trace arcos que cortam os
anteriores encontrando assim os pontos da elipse.

Ligue os pontos encontrados traçando assim a elipse.

331
7. TRAÇAR A ELIPSE PELO MÉTODO DOS CÍRCULOS PRINCIPAIS SENDO DADOS OS
DOIS EIXOS.

Sejam os dois eixos AA' e BB'. Encontre os Focos F e F'.

Trace um dos círculos principais: centre o compasso no ponto O e trace uma


circunferência de raio OA.

332
Trace o outro círculo principal com centro em O e raio OB.

Divida o círculo maior em n partes iguais (N = 16, por exemplo).

333
Divida o círculo menor no mesmo número de partes. Em seguida, trace retas
perpendiculares ao eixo AA' pelos pontos que dividem a circunferência maior.

Em seguida trace retas perpendiculares ao eixo BB' pelos pontos que dividem a
circunferência menor.

334
Na interseção das retas temos os pontos da elipse.

Ligue os pontos para obter a elipse.

335
Veja a elipse construída.

8. TRAÇAR A ELIPSE PELO MÉTODO DO PARALELOGRAMO.

336
Sejam os dois eixos AA' e BB' da elipse inscrita no paralelogramo que tem os lados
iguais aos eixos maior e menor da elipse: AA' e BB'.

Trace o paralelogramo PQRS.

Divida o lado RS em seis partes iguais.

Divida o lado PQ em seis partes iguais transportando os pontos 2, 1 e 1', 2' (com o
uso dos esquadros) fazendo paralelas aos lados PS e QR.

337
Divida os segmentos OB e OB' em três partes iguais cada um.

Então, temos no paralelogramo os lados SR e PQ divididos em 6 partes iguais e o


segmento BB' em 6 partes iguais.

Para obter os pontos da elipse ligue o ponto A ao ponto 2''' e o ponto B ao ponto 3
e prolongue até encontrar o segmento A2'''. No cruzamento dessas duas retas
têm-se um ponto da elipse. Em seguida, ligue o ponto A ao ponto 1''' e o ponto B
ao ponto 4 e prolongue até encontrar o segmento A1'''. No cruzamento dessas
duas retas têm-se mais um ponto da elipse.

338
Repita o mesmo procedimento para as outras três partes do paralelogramo
obtendo assim, todos os pontos da elipse.

Veja a elipse inscrita no paralelogramo.

9. TRAÇAR A ELIPSE PELO MÉTODO DO RETÂNGULO.

Trace os eixos AA' e BB' da elipse inscrita no retângulo cujos lados são AA' e BB'.

339
Trace o retângulo PQRS.

Divida os lados do retângulo em n partes iguais (no caso n = 6)

340
Transporte essas 6 divisões para o eixo BB' e em seguida trace retas partindo de
A' que chegam nos pontos do lado SR e depois trace retas que partem de A e
passam pelas divisões do eixo BB'. No cruzamento das retas teremos os pontos da
elipse.

Ligue os pontos encontrados obtendo assim a elipse.

341
10. ENCONTRAR O FOCO DE UMA PARABOLA, SENDO DADOS O EIXO, A DIRETRIZ E
O VÉRTICE.

Sejam a diretriz d e o vértice V contido no eixo da parábola.

Centre o compasso no ponto V e com abertura VO trace um arco que corta o eixo
no ponto F.

As distâncias OV e VF são semi-parâmetro e a distância OF é o parâmetro.

342
11. TRAÇAR A PARÁBOLA PELO MÉTODO DOS PONTOS, SENDO DADOS O FOCO E
A DIRETRIZ.

Sejam dados a diretriz e o foco da parábola. Para construir a parábola, primeiro


encontre o vértice que está no ponto médio do segmento FO que é a distância
entre o foco e a diretriz.

Marque pontos no eixo a partir de F (no caso 5 pontos a uma distância arbitrária).

Trace retas perpendiculares ao eixo pelos pontos F, 1, 2, 3, 4 e 5.

343
Centre a ponta seca do compasso no ponto F e com abertura igual à distância do
ponto F até a diretriz, trace um arco que corte a reta que passa pelo ponto F em
dois pontos da parábola.

Depois, sempre com a ponta seca do compasso no ponto F e com abertura igual à
distância que vai do ponto escolhido até a diretriz d, trace arcos que cortem as
retas que passam por esses pontos, encontrando assim os pontos da parábola.

Ligue os pontos obtendo a parábola (em cor azul).

344
12. TRAÇAR A PARÁBOLA PELO MÉTODO DO RETÂNGULO, SENDO DADOS O
VÉRTICE, O EIXO E UM PONTO DA CURVA (ARCO PARABÓLICO).

Seja o vértice A e o ponto P da parábola.

Seja o vértice A e o ponto P da parábola. Trace duas retas perpendiculares entre si


e que passam pelo ponto A. Em seguida, trace uma reta pelo ponto P que seja
perpendicular à reta horizontal que passa pelo ponto A.

345
Trace uma reta paralela àquela que passa pelo ponto P, a uma mesma distância.

Depois, trace pelo ponto P uma reta paralela à reta horizontal que passa pelo
ponto A, formando assim o retângulo PP'RR'.

346
Divida os lados PR e P'R' em n partes iguais (no caso n = 4).

Divida os segmentos PQ e QP' em quatro partes iguais.

347
Trace retas perpendiculares ao lado RR' pelos pontos 4, 5, 6, 6', 5' e 4'.

Ligue o ponto A aos pontos 1, 2, 3 e 1', 2' e 3'.

348
Na intersecção das retas têm-se os pontos da parábola.

Ligue os pontos obtendo assim a parábola inscrita no retângulo.

349
A parábola em cor azul.

13. TRAÇAR AS "ASSINTOTAS" DE UMA HIPÉRBOLE SENDO DADOS OS EIXO REAL


E IMAGINÁRIO.

Sejam os eixos AA' e BB'.

350
Trace por B e B' retas paralelas ao eixo real AA'.

Trace por A e A' retas paralelas ao eixo imaginário BB'.

Construído o retângulo, trace as duas diagonais.

351
Agora, prolongue as diagonais do retângulo.

As assíntotas da hipérbole passam pelas diagonais do retângulo.

14. ENCONTRAR OS FOCOS DE UMA HIPÉRBOLE SENDO DADOS O EIXO REAL E O


EIXO IMAGINÁRIO.

352
Sejam dados os vértices AA' que se encontram no eixo real xx' e o eixo imaginário
BB'.

Centre o compasso no ponto O (que está na interseção dos dois eixos) e com
abertura igual à distância AB trace um arco que corte o eixo real nos pontos F e F'
encontrando assim os focos da hipérbole (F e F’).

15. ENCONTRAR O EIXO IMAGINÁRIO BB' DE UMA HIPÉRBOLE SENDO DADOS OS


FOCOS E O EIXO REAL AA'.

Sejam dados o eixo imaginário BB', a distância focal FF'. Pede-se encontrar o
segmento AA' (vértices da hipérbole) conhecido por eixo real.

Centre a ponta seca do compasso no ponto O e com a distância FB trace um arco


que corte o eixo real nos pontos A e A' que são os vértices da hipérbole.

16. ENCONTRAR O EIXO REAL AA' DE UMA HIPÉRBOLE SENDO DADOS O EIXO
IMAGINÁRIO BB' E A DISTÂNCIA ENTRE OS FOCOS.

Sejam dados a distância focal e o eixo imaginário BB'.

353
Para encontrar os vértices AA' da hipérbole, centre a ponta seca do compasso no
ponto B e com raio igual à distância OF trace um arco que corte o eixo real nos
pontos A e A'.

Observe os pontos A e A' encontrados.

17. TRAÇAR A HIPÉRBOLE PELO MÉTODO DOS PONTOS SENDO DADOS OS DOIS
EIXOS.

Sejam dados o eixo imaginário BB', os vértices AA' e os focos FF' da hipérbole.

354
Marque a partir do ponto F para a esquerda os pontos 1', 2' e 3'. Marque a partir
de F' para a direita os pontos 1, 2 e 3.

Centre o compasso no ponto F e com abertura igual à A'1, A'2 e A'3 trace três
arcos.

355
Proceda da mesma forma do outro lado centrando o compasso em F'.

Agora com a ponta seca do compasso em F e com abertura igual a 1A, 2A e 3A


trace arcos que cortam os anteriores encontando assim os pontos de um ramo da
hipérbole.

356
Proceda da mesma forma do outro lado centrando o compasso em F'.

Ligue os pontos obtendo assim os dois ramos da hipérbole.

357
Observe os ramos da hipérbole em cor azul.

18. TRAÇAR A HIÉRBOLE PELO MÉTODO DOS RETÂNGULOS SENDO DADOS OS


EIXOS E UM PONTO DA CURVA (ARCO HIPERBÓLICO).

Sejam os vértices A e A' e um ponto P da hipérbole e seus dois eixos: real e


imaginário.

358
Trace por P uma paralela ao eixo real e uma paralela ao eixo imaginário e com os
valores PP1 e PP3 construa o retângulo P,P1,P2,P3 encontrando os pontos A e Q'
no eixo imaginário.

Trace pelos pontos A e A' retas paralelas ai eixo imaginário encontrando R, R', R'' e
R'''.

Divida o segmento P1R em n partes iguais (no caso n = 4). Em seguida divida os
segmentos QP1 e QP2 também em quatro partes iguais.

359
Transporte com os esquadros estas divisões para os outros lados paralelos dos
retângulos.

Ligue o vértice A aos pontos do segmento PP3.

Ligue o vértice A' aos pontos dos segmentos PR'' e P3R''' encontrando na
interseção das linhas os pontos de um dos ramos da hipérbole.

360
Repita o mesmo procedimento do outro lado para encontrar o outro ramo da
hipérbole. Ligue A' ao pontos de P1P2.

Ligue A aos pontos de P1R e P2R' e na interseção das linhas marque os pontos.

Os dois ramos da hipérbole aparece em cor azul.

361
Observe a hipérbole.

19. DETERMINAR O CENTRO, OS EIXOS E OS FOCOS DE UMA ELIPSE DADA.

Seja a elipse dada abaixo.

Trace uma reta secante que corta a elipse em dois pontos A e B.

362
Trace outra reta secante que seja paralela à primeira e corte a elipse nos pontos C
e D.

Encontre os pontos médios M e M' das cordas AB e CD respectivamente.

Ligue os pontos M e M' encontrando o diâmetro DD'.

363
Encontre o ponto médio O do diâmetro DD'.

Centre o compasso em O e com um raio arbitrário trace um arco que corte a elipse
em 3 pontos: H, I e J estabelecendo as cordas HI e IJ da elipse.

O eixo maior AA' da elipse será a mediatriz da corda IJ o eixo menor BB' da elipse
será a mediatriz de HI.

364
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, Theodoro. Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230
p.

MELLO E CUNHA, G. N. de. Curso de Desenho Geométrico e Elementar. São


Paulo: Livraria Francisco Alves, 460p, 1951.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

365
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - "TRIÂNGULOS"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ESCALENO DE BASE 10 CM E ÂNGULOS


ADJACENTES À BASE DE 75° E 45°.

Sejam dados a base AB e os ângulos adjacentes à base.

Primeiro transporte o ângulo de 75° para o vértice A.

Em seguida, transporte o ângulo de 45° para o vértice B, encontrando assim o


vértice C do triângulo.

366
Temos então o triângulo ABC.

2. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO RETÂNGULO EQÜIVALENTE AO TRIÂNGULO DO EX.


1.

Seja a base AB a altura H do triângulo do exercício 1.

367
Levante por A uma perpendicular r à base AB.

Depois a partir de A, marque a altura H na reta r encontrando assim o vértice C.

Ligue B a C formando assim o triângulo ABC.

O triângulo ABC possui a mesma área que o triângulo do exercício 1.

368
Ele possui a mesma área porque as bases e as alturas são iguais e é um triângulo
retângulo porque possue um ângulo reto CÂB.

3. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO OBTUSÂNGULO EQÜIVALENTE AO TRIÂNGULO DO


EX. 2.

Seja a base AB e a altura do triângulo do exercício 2.

Levante por A uma reta r perpendicular à base AB.

369
Marque na reta r a altura H encontrando assim o ponto C.

Em seguida, trace por C uma reta s paralela à base do triângulo.

Marque um ponto C' qualquer na reta s e ligue-o ao vértice A.

370
Depois ligue C' ao vértice B.

O triângulo ABC' possui a mesma área que o triângulo do exercício 2 porque possui
a mesma base e a mesma altura.

O triângulo ABC' é obtusângulo porque possui um ângulo obtuso.

371
4. ENCONTRAR O BARICENTRO, ORTOCENTRO, INCENTRO E CIRCUNCENTRO DO
TRIÂNGULO DO EX. 1

BARICENTRO

Seja o triângulo ABC.

Ligue o vértice C ao ponto médio do lado oposto.

Depois ligue os outros dois vértices aos pontos médios do lado oposto. Na
interseção estará o baricentro O1.

372
ORTOCENTRO

Seja o triângulo ABC.

Levante por A uma perpendicular ao lado BC.

Levante pelos outros vértices perpendiculares a cada lado. Na interseção das


perpendiculares marque o ortocentro O.

373
INCENTRO

Seja o triângulo ABC.

Trace a bissetriz do ângulo CÂB (u).

Depois trace as bissetrizes dos outros dois ângulos. Na interseção encontrarás o


Incentro O2.

374
CIRCUNCENTRO

Seja o triângulo ABC.

Trace a mediatriz do lado BC.

Depois trace as mediatrizes dos outros lados. Na interseção das mediatrizes estará
o circuncentro O3.

375
Todos os centros do triângulo:

5. CIRCUNSCREVER E INSCREVER UMA CIRCUNFERÊNCIA NO TRIÂNGULO O EX. 3.

Seja o triângulo ABC.

Trace as bissetrizes x, v e u.

376
Coloque o compasso na intersecção das bissetrizes (O2) e trace a circunferência
inscrita.

Depois trace as mediatrizes de pelo menos dois lados w e y. Coloque aponta seca
do compasso na interseção das mediatrizes O3 e com abertura até um dos vértices
do triângulo trace a circunferência circunscrita.

Depois trace as mediatrizes de pelo menos dois lados w e y. Coloque a ponta seca
do compasso na interseção das mediatrizes O3 e com abertura até um dos vértices
do triângulo trace a circunferência circunscrita.

377
Depois trace as mediatrizes de pelo menos dois lados w e y. Coloque aponta seca
do compasso na interseção das mediatrizes O3 e com abertura até um dos vértices
do triângulo trace a circunferência circunscrita.

6. ENCONTRAR A RETA DE "EULER" DO TRIÂNGULO DO EX. 3.

Seja o triângulo ABC.

Encontre o ortocentro, o baricentro e o circuncentro do triângulo.

378
Note que esses três centros do triângulo ficam alinhados.

Então trace agora uma reta que passe por esses três centros.

7. ENCONTRAR O TRIÂNGULO "ÓRTICO" DO TRIÂNGULO DO EX. 3

379
Seja o triângulo ABC.

Trace as alturas s, r e t, encontrando assim o ortocentro.

Marque os pontos P, N, M na interseção das alturas com os lados.

O triângulo órtico é formado pelos pontos PMN.

380
8. CONSTRUIR O ARCO CAPAZ DE UM SEGMENTO E UM ÂNGULO DADOS.

Trace o segmento AB. Construa o ângulo (65° por exemplo) com vértice no ponto
A ou B.

Trace a mediatriz do segmento AB.

Agora, trace o ângulo dado na extremidade e para o lado de baixo do segmento


AB.

381
Trace uma reta perpendicular ao lado do ângulo em B, encontrando o ponto O
onde a perpendicular corta a mediatriz.

Centre o compasso em O e com abertura OB ou OA trace o arco capaz do ângulo


de 65°.

Veja na figura abaixo que foi escolhido aleatoriamente um ponto C do arco e dele
partiram duas retas que passam por A e por B formando assim um ângulo ACB
igual a 65°.

382
Veja na figura abaixo que o ponto C do arco que é o vértice do ângulo ACB foi
deslocado para a esquerda. Verifique que o ângulo permanece de igual valor
(65°).

Conclui-se então, que este arco capaz é o lugar geométrico dos pontos que
enxergam o segmento AB sob um ângulo de 65°.

9. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ESCALENO SENDO DADOS a, Â, b (3,0; 30 °; 4,5).

São dados o ângulo de 30°, o lado b e o lado a. Desenhe o lado AB.

Depois, coloque a ponta seca do compasso no vértice A, e com qualquer abertura


trace um arco que corte AB no ponto F. Coloque a ponta seca do compasso em F e
com a mesma abertura corte o arco dado construindo assim o ângulo de 60°.

383
Construa a bissetriz do ângulo de 60° encontrando assim a reta r que passa pelo
lado do triângulo.

Depois, como a ponta seca do compasso em A e com abertura igual a 3 cm trace


um arco que corte a reta r no ponto C.

Depois, como a ponta seca do compasso em A e com abertura igual a 3 cm trace


um arco que corte a reta r no ponto C.

384
Ligue C com B.

10. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO (RETÂNGULO E ISÓSCELES) SENDO DADO A


ALTURA 3CM.

Seja h a altura do triângulo retângulo isósceles. Construa uma semi-reta Ar


horizontal e na sua extremidade A levante uma perpendicular s.

385
Coloque a ponta seca do compasso no vértice A e com abertura igual a 3 cm trace
um arco que corte as duas semi-retas As e Ar. Marque o vértice B em As.

Marque o vértice C em Ar.

Temos então o triângulo ABC.

386
O triângulo ABC é retângulo isósceles.

11. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO EQUILÁTERO SENDO DADA A ALTURA 3 CM.

Seja a altura h do triângulo eqüilátero. Inicie traçando uma semi-reta vertical Mr.

387
Em seguida, marque na semi-reta Mr a partir de M a altura h dada, encontrando
assim o vértice A do triângulo.

Depois, coloque a ponta seca do compasso no vértice A e com uma abertura


qualquer trace um arco que corte a semi-reta Mr. Depois, com a mesma abertura
no compasso, coloque a ponta seca onde o primeiro arco cortar a semi-reta Mr e
corte o arco anterior em dois pontos.

Em seguida, trace as bissetrizes dos ângulos, obtendo assim dois ângulos de 30°.

388
Agora, trace por M uma perpendicular à semi-reta Mr, encontrando assim os
pontos B e C.

Temos então, o triângulo eqüilátero ABC.

389
Triângulo eqüilátero ABC de altura h.

12. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ISÓSCELES SENDO DADOS a, Â (3,0 ; 45°).

Seja o lado a e o seu ângulo oposto.

390
Desenhe o lado a encontrando assim os vértices B e C do triângulo.

Centre o compasso no vértice do ângulo de 45° e com abertura qualquer trace um


arco que corte os dois lados do ângulo.

391
Depois, com a mesma abertura, coloque a ponta seca do compasso no vértice B e
trace um arco que corte o segmento BC.

Depois coloque a ponta seca do compasso onde o arco cortou o ângulo e com
abertura igual á corda trace um arco.

392
Em seguida, com a mesma abertura, coloque aponta seca do compasso onde o
arco cortou o segmento BC e corte o arco.

Ligue o ponto B ao cruzamento dos arcos, transportando assim o ângulo de 45°.

393
Levante uma perpendicular ao lado do ângulo por B.

Construa a mediatriz do segmento BC, encontrando assim o centro do arco capaz.

394
Coloque a ponta seca no ponto O e com abertura OB ou OC trace o arco capaz.

Prolongue a mediatriz até o arco encontrando o vértice "A" do triângulo isósceles.

395
Temos então, o triângulo isósceles de lado a e ângulo oposto ao lado a igual a 45°.

13. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ESCALENO SENDO DADOS a, Â, b (3,0; 45°;


3,5).

Seja o ângulo de 45°, o lado b e o lado a do triângulo.

396
Desenhe o segmento BC (lado a).

Construa um arco (qualquer raio) com centro no vértice do ângulo dado e outro de
mesmo raio com centro no ponto B.

397
Construa outro arco no ângulo dado, com raio igual à corda do arco. Em seguida,
construa novamente o mesmo arco no arco feito em B.

Desta forma o ângulo de 45° foi transportado para o segmento AB.

Levante uma perpendicular ao lado do ângulo por B.

398
Trace a mediatriz do segmento BC.

Marque o centro O onde a mediatriz intersecta a perpendicular.

399
Com centro em C e abertura igual ao lado b, trace um arco que corte o arco de
centro O nos pontos A e A'.

Temos então, dois triângulos ABC e A'BC de lados b, a e ângulo oposto ao lado a
igual a 45°.

14. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ABC SENDO DADOS a, b, ma (7,0 ; 5,0 ; 3,5).

Seja o lado a, lado b e mediana do lado a do triângulo ABC. Trace o segmento BC


(lado a).

400
Trace a mediatriz do lado BC, encontrando assim o ponto Médio M.

Em seguida, trace um arco com centro em C e raio igual ao lado b do triângulo.

401
Depois, coloque a ponta seca do compasso no ponto médio de BC (M) e com
abertura igual à medida da mediana do lado a, trace um arco que corta o primeiro,
encontrando assim o vértice A do triângulo.

Ligue o vértice C ao vértice A.

Depois ligue o vértice A ao vértice B.

402
Temos então o triângulo ABC de lados a e b e mediana ma.

15. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ABC SENDO DADOS a, ma, Â (6,5 ; 6,0 ; 45°).

Seja o segmento a, a mediana do lado a e o ângulo de 45°. Desenhe o segmento


BC igual ao lado a.

403
Trace a mediatriz do segmento AB encontrando assim o seu ponto médio.

Em seguida, trace um arco que corte o ângulo e depois trace o mesmo arco
colocando a ponta seca do compasso no ponto B.

404
Em seguida, trasnporte o ângulo de 45° para o ponto B.

Em seguida, levante uma perpendicular ao lado do ângulo pelo ponto B. Onde a


perpendicular intersectar a mediatriz será o centro O.

405
Agora, coloque a ponta seca do compasso no centro O e com raio OA ou OB trace
arco capaz do ângulo dado.

Em seguida, coloque a ponta seca do compasso no ponto médio do segmento AB e


com abertura igual à mediana trace um arco que corte o arco capaz nos pontos A
e A'.

406
Ligue os vértices A e A' aos vértices B e C obtendo assim os triângulos ABC e
A',B,C.

Temos então os triângulos ABC e A'BC.

407
16. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ABC SENDO DADOS a, hb, ma (7,0 ; 5,0 ; 6,0).

Seja o lado a, a altura do lado b e a mediana do lado a. Desenhe segmento BC


(lado a).

Em seguida, trace a mediatriz do lado BC, encontrando assim o ponto médio de


BC.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto médio de BC e com abertura igual à


metade de BC trace um arco de 180° (arco capaz do ângulo de 90°). Depois
coloque a ponta seca do compasso em B e com abertura igual à hb trace um arco
que corte o arco anterior.

408
Ligue os pontos B e C ao ponto onde o arco corta o anterior.

Depois, prolongue o cateto menor do triângulo. Coloque a ponta seca do compasso


no ponto médio de BC e com abertura igual à Ma trace um arco que corta a reta
qu epassa por C no ponto A.

409
Em seguida, ligue o ponto B ao ponto A.

Temos então, o triângulo ABC.

17. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ABC SENDO DADOS a, ha, ma (6,0; 3,0; 5,0).

Seja o lado a, altura e medianas do lado a. Desenhe o lado a.

410
Seja BC o lado a.

Trace a mediatriz de BC encontrando assim o seu ponto médio Ma.

Trace uma paralela ao segmento BC a uma distância ha de BC.

411
Coloque a ponta seca do compasso no vértice B e com abertura igual à mediana
ma trace um arco que corte a paralela no spontos A e A'.

Ligue os vértices B e C aos pontos A e A' obtendo assim os triângulos ABC e A'BC.

18. CONSTRUIR UM TRIÂNGULO ABC SENDO DADOS a, mb, mc (7,0 ; 6,0 ; 7,0).

412
Seja o lado a, a mediana do lado b e a mediana do lado c.

Desenhe o segmento BC (lado a) e depois divida a mediana do lado b e a mediana


do lado e em três partes iguais.

Coloque a ponta seca do compasso no vértice B e com abertura igual à 2/3 de mb


trace um arco. Depois, coloque a pontas eca no vértice C e com abertura igual à
2/3 de mc trace outro arco.

413
Ligue os vértices B e C à interseção dos arcos e prolongue.

Marque no prolongamento de cada reta, a partir da interseção 1/3 de mb e 1/3 de


mc.

414
Ligue os vértices B e C à extremidades das medianas dos lados e prolongue,
encontrando assim o vértice A.

A interseção das medianas é o baricentro do triângulo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, Theodoro. Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230
p.

MELLO E CUNHA, G. N. de. Curso de Desenho Geométrico e Elementar. São


Paulo: Livraria Francisco Alves, 460p, 1951.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

415
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - "POLÍGONOS"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. CONSTRUIR A ESCALA DE "DELAISTRE" PARA CONSTRUÇÃO DE POLÍGONOS


REGULARES.

Seja o segmento AB igual ao lado do polígono.

Sendo AB=Lado, centralizar a ponta seca do compasso em A e com abertura igual


ao lado traçar um arco. Em seguida centralizara ponta seca do compasso em B e
com igual abertura traçar outro arco encontrando o ponto O6 que será o centro do
hexágono.

Com centro em O6 e raio igual ao lado AB traçar uma circunferência.

416
Traçar a mediatriz do lado AB. Onde a mediatriz cortar a circunferência de centro
O6 marcar o centro O12.

Para encontrar os centros dos outros polígonos, dividir o raio O6O12 em seis partes
iguais. Para tanto, utilize o processo de divisão de segmentos em seis partes
iguais.

417
Em seguida, marque nas divisões os centros encontrados.

2. CONSTRUIR UM HEXÁGONO REGULAR DADO O LADO.

Seja o segmento AB igual ao lado do hexágono.

Com centro em A e abertura igual ao valor de AB trace um arco. Depois com


centro em B e mesmo valor de raio trace outro arco encontrando no cruzamento
dos dois arcos o ponto O6 que é o centro do hexágono.

Com centro em O6 e raio AB trace uma circunferência.

418
Transportar L6 para a circunferência. Coloque a ponta seca do compasso em A e
com abertura igual {a AB corte a circunferência uma vez. Depois com centro em B
e mesmo raio corte a circunferência mais uma vez. Coloque aponta seca do
compasso nos pontos marcados e corte a circunferência mais duas vezes obtendo
assim os vértices do hexágono.

Ligue os pontos marcados na circunferência.

Ligando os pontos obtemos o hexágono regular.

3. CONSTRUIR UM PENTÁGONO REGULAR DADO O LADO

419
Seja AB o lado do pentágono.

Sendo AB=L5, fazer duas circunferências com centros A e B com raio AB. Marque o
ponto C no cruzamento das duas circunferências.

Marque o ponto D no cruzamento das duas circunferências. Coloque a ponta seca


do compasso em D e com abertura igual à DB ou DA, construa um arco que
encontra as duas circunferências em D e F. Em seguida, construa a mediatriz de
AB que passa pelos pontos C e D. Depois marque o ponto G na interseção da
mediatriz com o arco EABF.

Ligue os pontos EG e prolongue até a circunferência de centro B encontrando o


ponto I na interseção da reta com a circunferência. Em seguida ligue os pontos F e
G e prolongue até a circunferência de centro A encontrando o ponto H na
interseção da reta com a circunferência.

420
Coloque a ponta seca do compasso no ponto H e com abertura igual à AB trace um
arco que intersecta a mediatriz no ponto J. Da mesm aforma, coloque a ponta seca
do compasso em I e com abertura igual à AB trace outro arco que intersecta a
mediatriz no mesmo ponto J.

Ligue os pontos A,B,I,J e H obtendo assim o pentágono regular.

4. CONSTRUIR UM HEPTÁGONO REGULAR DADO O LADO.

Seja AB o lado do heptágono.

421
Sendo AB=L7, prolongue AB para a direita. Construa uma semicircunferência com
centro em A e raio Ab, encontrando assim o ponto B'.

Coloque a ponta seca do compasso no ponto B' encontrado e com abertura igual a
BB' trace um arco. Depois, centre o compasso em B e com mesma abertura trace
outro arco que corta o primeiro arco no ponto C.

422
Construa um triângulo eqüilátero de lado BB’ com vértices em C, B e B’.

Construa as bissetrizes dos ângulos CBB' e CB’B, encontrando assim o ponto O 1 na


intersecção dessas duas bissetrizes.

Em seguida, construa duas circunferências de centros B e A e com raio igual a


BO1, encontrando na interseção dessas duas circunferências o ponto N.

423
Depois, construa uma circunferência de centro N e raio NB ou NA.

Em seguida, transporte AB sobre a circunferência.

Ligue os pontos encontrados obtendo assim o heptágono regular.

424
Veja no desenho abaixo o processo completo.

5. CONSTRUIR UM OCTÓGONO REGULAR DADO O LADO.

Seja o lado AB do octógono.

425
Sendo AB=L8, encontrar mediatriz de AB, encontrar M.

Construir uma circunferência de centro M e raio MA ou MB, encontrando o ponto N


onde a reta mediatriz corta a circunferência.

Construa uma circunferência com centro em N e raio NA ou NB. Em seguida,


marque o ponto O onde a circunferência corta a mediatriz de AB. Depois construa
outra circunferência com centro em O e raio OA ou OB.

426
Esta circunferência de centro O e raio OA ou OB contém todos os vértices do
octógono regular.

Transporte com o compasso a medida do valor do lado AB sobre a circunferência


de centro O encontrando os vértices e depois ligue-os formando assim o octógono.

Abaixo vemos a construção completa do octógono regular.

427
6. CONSTRUIR UM DECÁGONO REGULAR DADO O LADO.

Seja o lado AB do decágono.

Sendo AB=L10, construa a mediatriz de AB, encontrando assim o ponto médio M


de AB.

428
Construa pelo ponto A uma reta perpendicular ao segmento AB.

Construa uma semicircunferência com centro em A e com raio AB, encontrando


assim, os pontos N e P no prolongamento de AB e na perpendicular que passa por
A respectivamente.

429
Construa uma semicircunferência com centro em M e com raio MP encontrando
assim, o ponto R no prolongamento de AB.

Agora, construa uma semicircunferência com centro em B e com raio BR


encontrando assim o ponto O na mediatriz de AB.

E finalmente, construir uma circunferência com centro em O e com raio OA ou OB.

430
Transporte com o compasso a medida AB (L10) sobre a circunferência de centro O.

Ligue os pontos marcados na circunferência de centro O, obtendo assim, o


decágono regular.

Observe abaixo o processo completo de construção do decágono regular.

431
7. CONSTRUIR UM DODECÁGONO REGULAR DADO O LADO.

Seja o segmento AB igual ao lado do dodecágono.

Sendo AB=L12, construa a mediatriz de AB, encontrando o ponto médio M de AB.

Em seguida, construa dois arcos de circunferências com centro nos pontos A e B e


com raio AB, encontrando assim o ponto N no cruzamento dos dois arcos.

432
Contruir uma circunferência com centro em N e com raio NA ou NB, encontrando
assim o ponto P no cruzamento dessa circunferência com a mediatriz de AB.

Construir uma circunferência com centro em P e com raio PA ou PB.

Transporte com o compasso a medida do segmento AB (L12) sobre a circunferência


de centro P.

Ligue os pontos marcados na circunferência obtendo assim o dodecágono regular.

433
Veja abaixo a construção completa do dodecágono regular.

8. DESENHAR OS POLÍGONOS ESTRELADOS POSSÍVEIS DE SE CONSTRUIR A


PARTIR DO OCTÓGONO

A partir do octógono regular é possível construir três polígonos estrelados?

- ligando dois vértices e pulando um,

- ligando dois vértices e pulando dois,

- ligando dois vértices e pulando três.

434
9. COMPLETAR A TABELA ABAIXO
NÚMERO ÂNGULO NÚMERO DE
POLÍGONO
DE LADOS INTERNO DIAGONAIS
TRIÂNGULO 3 60 0
QUADRADO 4 90 2
PENTÁGONO 5 108 5
HEXÁGONO 6 120 9
HEPTÁGONO 7 128,57 14
OCTÓGONO 8 135 20
ENEÁGONO 9 140 27
DECÁGONO 10 144 35
UNDECÁGONO 11 147,27 44
DODECÁGONO 12 150 54
TRIDECÁGONO 13 152,3 65
PENTADECÁGONO 15 156 90
ICOSÁGONO 20 162 170
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, Theodoro. Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230
p.

MELLO E CUNHA, G. N. de. Curso de Desenho Geométrico e Elementar. São


Paulo: Livraria Francisco Alves, 460p, 1951.

RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em


Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p.

435
XERCÍCIOS RESOLVIDOS - "MALHAS POLIGONAIS"
ANIMAÇÕES DOS EXERCÍCIOS
(Coloque o cursor sobre as setas):

VEJA ACIMA : resolução dos exercícios.


VEJA ABAIXO: a explicação "passo a passo".
VEJA AO LADO: texto para impressão.
VEJA ESTA PÁGINA : SEM FRAMES

1. CONSTRUIR UMA MALHA REGULAR QUADRADA COM CINCO LINHAS E CINCO


COLUNAS SENDO DADO O LADO AB DO QUADRADO.

Seja o segmento AB igual ao lado do quadrado.

Construa um quadrado de lado AB.

Construa um ângulo reto YÔX.

436
Seja D igual ao lado AB que é igual a uma unidade.

Marque nos lados x e y cinco vezes a medida da unidade D (lado AB).

Construa um feixe de retas paralelas verticais separadas à distância D.

437
Construa um feixe de retas paralelas horizontais separadas de uma distância D.

Observe abaixo a malha quadrada regular (5 x 5).

2. CONSTRUIR UMA MALHA REGULAR TRIANGULAR COM CINCO LINHAS E CINCO


COLUNAS SENDO DADO O TRIÂNGULO EQÜILÁTRO ABC.

438
Seja o segmento AB igual ao lado triângulo.

Construa um triângulo eqüilátero de lado AB.

Tome as medidas C = altura e A = 1/2 de AB.

439
Construa um ângulo reto YÔX.

Marque nos lados Y e x as medidas C e A respectivamente.

Construa um feixe de retas paralelas verticais separadas de uma distância A.

Construa um feixe de retas paralelas horizontais separadas de uma distância C.

440
Marque os vértices da malha triangular.

Ligue os vértices da malha triangular.

Observe na figura abaixo a malha triangular regular 5x5.

441
3. CONSTRUIR UMA MALHA REGULAR HEXAGONAL COM TRÊS COLUNAS E TRÊS
LINHAS SENDO DADO O LADO AB DO HEXÁGONO.

Seja o segmento AB igual ao lado do hexágono.

Construa um hexágono regular de lado AB.

442
Tome as medidas A, D e C do hexágono regular de lado AB.

Construa um ângulo reto YÔX.

Marque nos lados Y e X respectivamente as medidas C e A,D,A.

Construa um feixe de retas paralelas verticais separadas de distâncias iguais a


A,D,A.

443
Construa um feixe de retas paralelas horizontais separadas de uma distância igual
a C.

Marque os vértices da malha regular hexagonal.

Ligue os vértices entre si formando os hexágonos.

444
Observe a malha regular hexagonal.

4. CONSTRUIR A MALHA SEMI-REGULAR "J" FORMADA POR UM OCTÓGONO E DOIS


QUADRADOS ENTORNO DE UM VÉRTICE (8,4,4).

Seja o segmento AB igual ao lado do octógono.

445
Construa um octógono de lado AB.

Tome no octógono as medidas F,D,F.

Construa um ângulo reto YÔX.

Marque nos lados Y e X do ângulo, respectivamente as medidas FD e FD.

446
Construa um feixe de retas paralelas verticais separadas das distâncias F e D.

Construa um feixe de retas paralelas horizontais separadas das distâncias F e D.

Marque os vértices da malha de forma que fique em cada vértice da malha um


vértice de um octógono e de dois quadrados.

447
Observe abaixo a malha semi-regular "J" colorida.

5. DESENHAR A MALHA DUAL DA MALHA REGULAR QUADRADA.

Seja a malha regular quadrada 5x5.

Trace as diagonais dos quadrados.

448
Marque os centros dos quadrados na interseção das diagonais.

Ligue os centros dos quadrados de forma que essa as retas sejam perpendiculares
aos lados dos quadrados.

A malha dual da regular quadrada 5x5 será uma regular quadrada 4x4.

449
Observe na figura abaixo a malha dual da regular quadrada 5x5 colorida.

6. DESENHAR A MALHA DUAL DA MALHA REGULAR TRIANGULAR.


Seja a malha regular triangular 5x5.

Trace as bissetrizes de um dos triângulos da malha.

450
Agora construa as bissetrizes de todos os triângulos da malha (desenhe retas
paralelas).

Marque os centros de cada triângulo na interseção das bissetrizes.

Ligue os centros de cada triângulo de forma que as retas fiquem perpendiculares


aos lados dos triângulos.

451
A malha dual da malha regular triangular (5x5) será uma malha regular hexagonal
(5x5).

Observe abaixo a malha regular hexagonal 5x5 colorida.

7. DESENHAR A MALHA DUAL DA MALHA HEXAGONAL.

Seja a malha regular hexagonal 5x5.

452
Trace duas diagonais de um hexágono da malha.

Repita o processo em todos os hexágonos (desenhar retas paralelas).

Marque o centro dos hexágonos na interseção das diagonais.

453
Ligue os centros dos hexágonos de forma que as retas sejam perpendiculares aos
lados.

A malha dual da regular hexagonal (5x5) é uma malha regular triangular (5x5).

Observe abaixo a malha dual da regular hexagonal (5x5) colorida.

8. DESENHAR A MALHA DUAL DA MALHA SEMI-REGULAR "J".

Seja a malha semi-regular "J".

454
Trace as diagonais de cada quadrado da malha.

Depois trace duas diagonais de cada octógono da malha.

Na interseção das diagonais marque o centro de cada polígono.

455
Ligue os centros de cada polígono de forma que esta ligação seja definida pelos
apótemas de cada polígono.

A malha dual é constituída pela ligação dos apótemas de cada polígono da malha
que lhe deu origem.

Veja abaixo a malha dual da malha semi-regular "J" colorida.

456
9. DEFORMAR A MALHA REGULAR QUADRADA.

Seja a malha regular quadrada 5x5.

Divida um dos lados do quadrado em 4 partes iguais.

Retire do quadrado um triângulo (metade de um quadrado) e acrescente-o do lado


de fora.

457
Em seguida repita o procedimento com o outro lado do quadrado.

Faça o mesmo com os outros dois lados do quadrado.

Depois deforme os outros quadrados da malha.

458
Apague a malha regular quadrada deixando apenas a sua deformação.

A figura abaixo representa a deformação colorida da malha regular quadrada


(5x5).

10. DEFORMAR A MALHA REGULAR TRIANGULAR.

Seja uma malha regular triangular (5x5).

Retire uma parte do triângulo e acrescente essa mesma parte do outro lado de
forma que a nova figura tenha a mesma área do triângulo. No caso a parte
retirada é um semicírculo.

459
Repita o procedimento nos outros lados do triângulo.

Construa a nova figura em todos os triângulos da malha.

Apague a malha regular triangular deixando apenas a sua deformação.

460
Observe na figura abaixo a malha regular triangular deformada e colorida.

11. DEFORMAR A MALHA REGULAR HEXAGONAL.

Seja a malha regular hexagonal (5x6).

Retire uma parte do hexágono e acrescente essa mesma parte do outro lado de
forma que a nova figura tenha a mesma área do hexágono. No caso essa parte
subtraída do hexágono é um semicírculo.

Agora, proceda da mesma maneira com os outros dois lados do hexágono.

461
Repita o procedimento com os dois lados restantes.

Copie a nova figura para todos os outros hexágonos da malha.

Apague a malha regular hexagonal deixando apenas a sua deformação.

462
Observe na figura abaixo a malha regular hexagonal deformada e colorida.

12. DEFORMAR A MALHA SEMI-REGULAR "J".

Seja a malha semi-regular "J".

Trace linhas verticais passando pelos nós da malha (vértices dos polígonos).

463
Em seguida, indique uma direção qualquer para deformar a malha de forma que
ela fique inclinada naquela direção.

Para inclinar a malha naquela direção trace linhas paralelas à nova direção e
marque com o compasso as alturas dos nós em uma das linhas.

Ligue os pontos de forma a obter uma nova malha inclinada.

464
Apague a malha original.

Apague as linhas inclinadas.

Inscreva a malha inclinada em um retângulo.

465
Observe abaixo a malha semi-regular "J" deformada por inclinação.

13. DEFORMAR A MALHA DUAL DA SEMI-REGULAR "J".

Seja a malha dual da semi-regular "J".

Para deformar a malha, inicie por um dos lados do triângulo isósceles que compõe
a malha. Em um dos lados desse triângulo retire um semicírculo do triângulo e o
acrescente para o lado de fora de forma que o triângulo continue com a mesma
área.

Em seguida, faça o mesmo com os outros triângulos adjacentes.

466
Trabalhe agora com o outro lado do triângulo de forma a tirar uma parte e
acrescentar a mesma parte do lado de fora, no caso é um setor de círculo.

Copie os triângulos deformados na primeira fila.

Depois faça o mesmo para as outras duas filas da malha.

467
Apague a malha de origem.

Observe abaixo uma deformação da dual da malha semi-regular "J".

14. TRABALHO
Seja uma malha semi-regular dada. Construa as malhas: semi-regular, dual e
deformada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Ruy Madsen (1993). Descobrindo Padrões em Mosaicos. São Paulo


: Atual, 126p.

468
BARBOSA, Ruy Madsen (1993). Descobrindo Padrões Pitagóricos. São Paulo :
Atual, 126p.

SÁ, Ricardo Cunha da Costa e (1982). Edros. São José dos Campos.

SCHATTSCHNEIDER, Dóris e WALKER, Wallace (1991). Caleidociclos de M. C.


Escher. Köln : Benedikt Taschen Verlag GmbH.

469
470

Das könnte Ihnen auch gefallen