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Na verdade,
milhões de pessoas no mundo utilizam técnicas de PNL todos os dias: para superar medos,
aumentar a confiança, enriquecer relacionamentos, melhorar a aprendizagem e alcançar maior
sucesso pessoal e profissional.
O resultado?
Maior felicidade, maior produtividade, maior confiança e maior sucesso. E, técnicas de PNL são
tão sutis que ninguém exceto você vai saber que você está usando-as! É como ter o seu próprio,
"segredo do sucesso" pessoal.
De onde vem ?
A metodologia da PNL (Programação Neurolinguistica) foi criada por Richard Bandler e John
Grinder, eles estudaram processos de algumas pessoas notáveis em suas áreas de atuação.
O que era tão importante sobre essas pessoas e muitos outros que compõem as origens da PNL
são as incríveis histórias de sucesso. Essas pessoas se tornaram respeitadas devido aos êxitos
que elas obtiveram em seus campos de atuação.
E devido às habilidades perceptivas de Richard Bandler e John Grinder temos estes processos
de forma exata usadas por todas essas pessoas incríveis. Richard e John foram capazes de
decompor em etapas o processo e as técnicas utilizadas. E então eles organizaram estes
processos e técnicas em um sistema que outros poderiam aprender e repetir com grande sucesso.
A PNL atualmente é reconhecida como uma das mais avançadas ferramentas de mudança.
Extraído de http://www.institutopsique.com.br/artigos/184-tecnicas-de-pnl
...
No início, a PNL ainda estava num estágio mecanicista, ou seja, nos ajudava a trabalhar nossas
emoções, a transformar nossa representação interna para que pudéssemos nos sentir melhor e
com isso, nosso ego ficava mais inflado… Durante alguns anos o que podíamos fazer com a
ajuda da PNL era: desconectar “circuitos mentais” fóbicos; trabalhar e reestruturar
comportamentos indesejados, como por exemplo: roer unhas; transformar lembranças
desagradáveis; trabalhar comportamentos compulsivos, tornando-os “normais”; desconectar
respostas limitadoras ligadas a estímulos vindos do meio ambiente; desbloquear capacidades,
entre outras coisas.
Atualmente esta fase inicial da PNL tem sido chamada por Robert Dilts, um dos principais
pesquisadores neste Campo, de “1ª. Geração – a Mente Cognitiva”.
A partir de 1987, com a descoberta do trabalho com o Corpo através das chamadas âncoras
espaciais, do que foi chamado de “New Code” (Novo Código), se abria um espaço para
começarmos a entender outras dimensões além da nossa, a PNL começou a entrar em sua
própria Evolução, nos mostrando que as possibilidades de crescimento estavam só no início.
Trabalhar com o Corpo ampliou tanto as possibilidades da PNL, que atualmente este momento
tem sido chamado de “2ª. Geração – a Mente Somática” e logo em seguida, Robert Dilts, Judith
DeLozier e Todd Epstein passaram a chamar seus estudos e pesquisas de PNL Sistêmica, pois
estas novas informações estavam cada vez mais diferenciando este método da chamada PNL
tradicional, que continua trabalhando apenas a Mente Cognitiva.
Robert Dilts, para mim, é um dos autores e cocriadores que mais se destacou nos estudos e
descobertas da PNL Sistêmica. Através da Teoria do Campo Unificado, da PNL Generativa e do
Modelo Tridimensional, Dilts nos demonstrou que fazemos parte de algo muito maior do que
nossos cinco sentidos podem perceber e principalmente, que a PNL Sistêmica também pode nos
ajudar nestas tantas Dimensões.
Também a partir deste novo código, Dilts chegou à chamada “2ª Posição”, que tem permitido
que ele pesquisasse gênios como Einstein, Disney e Seres de Luz como Buda e Cristo. Com
estas pesquisas, a PNL Sistêmica avançou mais no campo espiritual e hoje temos técnicas com
as quais podemos trabalhar este lado.
Dilts se uniu com Robert McDonald para escrever o livro “Tools of the Spirit” (Instrumentos do
Espírito – ainda não traduzido), onde descrevem como trabalhar inclusive com o chamado lado
“sombra”. Tanto Dilts quanto McDonald tem se aprofundado cada vez mais no trabalho a Nível
Espiritual, nos ajudando a viver com Amor, Compaixão, Harmonia e Sabedoria.
Dilts também se uniu a outras pessoas: Tim Hallbom e Suzi Smith. Eles têm desenvolvido
muitos trabalhos relacionados com a Cura Integral do Ser Humano, com a Saúde em vários
Níveis: Físico, Emocional e Espiritual. Através da “Formação em Saúde” – curso desenhado
para Master-Practitioners – eles vêm ensinando essas técnicas em todo mundo. Quem faz esta
Formação passa a fazer parte da “Comunidade Mundial de PNL em Saúde para o Século XXI”.
Nesta área já temos resultados significativos de Cura em casos de miopia, astigmatismo,
vitiligo, alergias, emagrecimento, vícios, câncer, entre muitas outras doenças.
Nesta Linha de Pensamento acreditamos que todas as doenças têm fundo emocional, ou seja,
que para termos alguma doença física, tem algum desequilíbrio emocional que necessita ser
curado, algo que nossa Mente envia como informação ao Corpo através da doença. É o Ser
Integral ou Holístico que se Cura. O Brasil é o 5º país no mundo a ter um grupo de terapeutas
membros desta Comunidade.
Quanto mais estes pesquisadores se aprofundam na Cura Integral do Ser Humano, mais eles
percebem que fazemos parte de algo maior, que eles deram o nome de Sistema Maior, e que por
estarmos conectados, precisamos trabalhar também nossas Relações, e assim surgiu a chamada
“3ª. Geração – a Mente de Campo, que se Relaciona”.
A Física Quântica vem comprovando que somos Seres formados de Energia, que na verdade,
tudo é Energia, e a PNL Sistêmica aproveita estes estudos científicos para permitir que nós
possamos transmutar o que pode estar limitando nossa Vida também energeticamente falando,
ou seja, percebendo que podemos tirar de nossa Energia aquilo que não for nosso.
Atualmente Dilts vem estudando e aproveitando estudos de outros pensadores, como Richard
Moss, criador da Mandala do Ser, instrumento desenvolvido para facilitar o alcance do chamado
“Estado Presente”; Gabrielle Roth, autora dos chamados “Cinco Ritmos”, trabalho corporal que
visa consciência e presença; e a partir destes estudos, vem desenvolvendo vivências com a PNL
Sistêmica que nos ajudam a ficar mais no Tempo Presente, Centrados e Conectados com o que
podemos chamar de Essência, de Alma, de Eu Superior ou como cada um queira chamar seu Eu
Verdadeiro.
Após todos estes estudos, continuo entendendo cada vez mais que o que muitas linhas de
crescimento chamam de Meditação, a PNL Sistêmica chama de técnica: com o nosso
Reimprinting (regressão) podemos resgatar os chamados karmas; com o trabalho de Libertar os
Laços com a Sombra podemos equilibrar o Bem e o Mal dentro de nós; com a PNL Generativa
podemos deixar bem forte a realidade de que somos parte de algo muito maior que vai muito
além da vida física; com a Psicogeografia podemos resolver questões de relacionamento com
pessoas de nossa Família, do nosso Meio Social ou Profissional, mesmo que estas pessoas já
não façam mais parte da nossa Vida fisicamente e, é claro que estou dando apenas alguns
exemplos…
Com todos estes caminhos de Transformação Interna, podemos alterar aquilo que nos impede de
Sermos Nós Mesmos, ou seja, todos os aprendizados adquiridos no decorrer da Vida através de
experiências, da família, da cultura, da religião, da mídia, entre tantas outras formas que temos
de captar informações, encontrando com mais facilidade nosso Verdadeiro Eu.
Por tudo isso, eu considero a PNL Sistêmica como um Instrumento para a Evolução do Ser
Humano …
http://www.pahc.com.br/pnl-sistemica-um-instrumento-para-a-evolucao-do-ser-humano/
Muitas pessoas que encontrei ao longo dos anos, comentavam que durante seus dias escolares
podiam se lembrar de pelo menos um professor que os inspirou muito e pelo menos um que
(embora provavelmente bem intencionado) tinha apresentado suas aulas de uma forma menos
notável...
Aqui estão alguns fatores chaves que auxiliam na criação de aulas inesquecíveis.
Os primeiros momentos de uma apresentação pública definem o cenário para o que vem a
seguir. Como alguém disse uma vez: "Você nunca tem uma segunda chance para fazer uma
primeira impressão", e cada aula deve ser considerada em si mesma como uma oportunidade
para criar um ambiente útil para a aprendizagem.
Na PNL aprendemos a importância do estado e como o estado do professor é uma das principais
influências na comunicação com a classe. Aqui está um exercício simples, que se revelou muito
útil para qualquer professor ou apresentador para entrar em um estado otimizado para ensinar
antes de entrar na sala de aula.
1. Lembre-se de uma experiência de ensino anterior, quando a aula correu muito bem e os
alunos responderam bem e apreciaram a aula.
2. Veja o que você viu, ouça o que você ouviu e sinta-se como você se sentiu. Quando você
imagina esse momento na mente, repare se você vê uma imagem colorida e a posição de onde
vê a imagem. Note o que você fala ou pensa para si mesmo e como você diz isso. Perceba como
se sente bem.
3. Agora torne a imagem mais brilhante e mais colorida (se for preto e branco, torne-a colorida),
mais em foco e dobre o tamanho da imagem, prestando atenção em como isso se parece.
4. Agora diga para si mesmo o que vai motivá-lo a dar essa aula, prestando atenção particular
para se certificar que você usará um tom de voz que o fará se sentir mais motivado.
5. Agora, antes de entrar na sala de aula, ensaie rapidamente, enxergando, na sua imaginação,
você dando a aula. Veja-se cativando a classe com confiança e prestando atenção a cada aluno
na sala.
Crie interesse e curiosidade pela narração de histórias e use uma linguagem sensorial rica.
Duas das melhores maneiras de criar e manter o interesse em uma situação de sala de aula são:
utilizar uma linguagem sensorial rica e contar histórias para transmitir informações. A
linguagem sensorial funciona usando palavras e frases que envolvem diretamente os sentidos.
Considere estas duas descrições e observe como a segunda, que utiliza uma linguagem sensorial
rica envolve o ouvinte de uma maneira completamente diferente ao criar uma representação
mais forte.
Exemplo um
"Eu me lembro de caminhar na praia e reparar no mar, na areia e na brisa soprando das ondas."
"Eu me lembro de caminhar na praia, reparar no profundo mar azul, no som dourado e no
barulho das ondas enquanto experimentava uma brisa fresca batendo no meu rosto."
A linguagem sensorial rica usa aquelas palavras ou frases que envolvem diretamente os 5
sentidos.
Os sentidos incluem:
Contando histórias
Contar histórias é uma ótima maneira de conseguir e manter a atenção de um ouvinte. Muitos de
nós fomos criados com alguém nos contando histórias e, obviamente, cada cultura ao redor do
mundo tem a sua própria tradição de contar histórias desde Os Contos de Fadas de Grimm, O
Senhor dos Anéis e muitos outros exemplos. As histórias envolvem a imaginação e essa é a
principal razão pela qual nos lembramos delas. Quando alguém conta uma história, o ouvinte é
atraído para o assunto e há uma expectativa e uma curiosidade natural para querer saber o que
vai acontecer a seguir! Em uma situação de sala de aula, essa técnica pode ser usada para tornar
o material de aula muito mais inesquecível, e quando isso é combinado com a linguagem
sensorial rica, o efeito é bastante profundo. Uma das principais influências na criação do PNL
foi Milton Erickson, que utilizava amplamente as histórias no seu trabalho terapêutico com
clientes. Mesmo a velha frase de abertura estereotipada "Era uma vez..." estimula uma
expectativa do que vai ocorrer em seguida.
Em uma sala de aula ou em qualquer situação de comunicação, o uso da voz é tão importante
quanto o conteúdo. Como dizemos coisas é tão importante quanto o que dizemos. Atores e
atrizes passam muito tempo com treinadores de voz para desenvolverem maiores faixas
dinâmicas. Quando ouvimos a voz de outra pessoa, somos literalmente levados pelo som desse
orador. Quando "o som da palavra" é mais congruente com o significado da palavra, estamos
mais propensos a lembrar o que foi dito. Por exemplo, a palavra "esticamento" deve soar como
"esticameeeento" para que o som pareça esticado e não ser falada omitindo-se sons na
pronúncia. Na voz, há três tipos principais de tonalidade e inflexão que são os seguintes:
Variar o ritmo e a tonalidade ao transmitir uma aula, mantém o interesse dos alunos. Processos
semelhantes são utilizados em vendas e em marketing, onde o objetivo é, em primeira instância,
captar a atenção e, em seguida, criar interesse. Se você pensar nas vozes dos oradores
inesquecíveis e influentes de toda a História, irá perceber que todos eles, ao utilizar a voz, têm
uma maior variedade de tons e uma dinâmica maior.
Estruturando a aula
Assim como toda história tem um começo, meio e fim, assim cada aula, a fim de ser
inesquecível precisa ter uma estrutura clara. Desta forma, repetindo, os estudantes estarão mais
propensos a lembrar o conteúdo completo do que foi comunicado. É uma boa idéia recapitular
os pontos chave no final da aula, para reforçar a comunicação do conteúdo e, claro, criar uma
expectativa de curiosidade sobre o que vai ser apresentado na próxima aula!
Conclusão
Para que os alunos lembrem facilmente de uma aula, o segredo é tornar o material inesquecível
envolvendo a imaginação de cada pessoa. Essas abordagens e técnicas simples são utilizadas em
todo o mundo para falar em público e apresentar contextos, bem como na publicidade. O meu
conselho é experimentar essas abordagens, se divertir e, acima de tudo, perceber o progresso
nos resultados do que você faz!
Nick Kemp, Trainer de PNL, criador da Alquimia Humana, autor e escritor freelance.
O artigo original "NLP in Education - The Art of Creating Memorable Lessons" encontra-se no
site www.nickkemp.com
O que é preciso para estragar o seu dia? O que é preciso para alguém colocá-lo num
determinado estado ou para colocá-lo no chão? E posteriormente, por quanto tempo você
permite que isso continue estragando o seu dia?
(Algumas pessoas levam esse tipo de coisa ao extremo. Quando eu trabalhava como consultor,
encontrei muitas pessoas que se recusavam a falar com um amigo ou um parente por causa de
um comentário desatento feito a 20 ou 30 anos! Eles viviam com ressentimento, raiva ou mágoa
o tempo todo...)
É muito fácil estragar a sua perspectiva de futuro quando alguma coisa "ruim" acontece. Numa
hora as coisas estão ótimas, de repente você experimenta uma contrariedade, e a partir daí surge
uma nuvem sobre o seu dia – ou semana. Você restaurou os "filtros" e agora apenas enxerga o
lado ruim das coisas. E, naturalmente, o processo se autoalimenta; logo o futuro parece
assustador e você também só enxerga o lado impiedoso do passado.
Por exemplo:
Você trabalha com vendas e gosta do seu trabalho, mas encontra dois ou três clientes
aborrecidos numa manhã – e aí começa a duvidar se vendas é mesmo o campo certo para você.
Você gosta do seu emprego, mas um gerente ou colega faz um comentário negligente ou injusto,
e todo o seu dia fica nublado.
Um amigo criticou algo que você faz ou fez – e você começa a reconhecer o que não gosta nele.
O custo
Ficar a mercê do comportamento de outra pessoa pode ser custoso em termos de autoestima, paz
de espírito e de rendimentos.
Muitas pessoas relutam em falar nas reuniões ou fazerem apresentações porque elas ficam
insistindo que, na ocasião em que o fizeram, isso lhes causou embaraços.
Horas ou mesmo dias de alegria e produtividade podem ser perdidas porque um comentário
imprudente de um gerente esvaziou o entusiasmo do empregado.
Generalizações e âncoras
Nesses casos, nós estamos permitindo que a nossa capacidade para generalizar nos ocasione a
perda da nossa perspectiva de futuro.
E estamos permitindo que nós mesmos nos tornemos vítimas do processo da ancoragem. Uma
âncora resulta numa mudança imediata de estado. Logo que um gatilho negativo é ativado pelo
comportamento de alguém, nós instantaneamente nos movemos para um estado negativo.
Entretanto é difícil brotarem pensamentos fortalecedores e aprazíveis quando você passa a ver
todas as coisas de um modo pessimista.
Por isso você precisa preparar antecipadamente o seu "lado positivo das coisas." Mas, para
alguns de nós, isso pode ser um problema. Uma tendência comum, quando as coisas estão indo
bem, é querer continuar a desfrutar o momento e ignorar as coisas negativas que podem ser
evocadas no futuro remoto e distante...! Portanto enterramos a cabeça na areia e esperamos que
os bons tempos durem para sempre.
Mas eles não duram para sempre – por isto precisamos nos preparar antes ou sofrer as
consequências.
Quando permitimos que o comportamento de alguém arruíne as nossas emoções, nós nos
colocamos na posição de vítima. Como o comportamento dele dispara a âncora pré-existente em
nós, então decidimos ficar mal por causa dele. Naturalmente não foi o que ele fez. O problema
real é a nossa âncora "negligenciada" – não o comportamento dele.
Desativar âncoras será assunto de outro artigo no futuro – aqui o que estamos olhando é como
colocar prontamente o seu dia de volta no caminho – como "fazer o seu próprio dia"
rapidamente.
2. Fortaleça-o pensando nele algumas vezes durante o dia por mais ou menos uma semana.
3. Use-o imediatamente todas as vezes que ocorrer uma situação que arruine com o seu humor.
É melhor preparar um pensamento de reposição para cada tipo particular de situação. Você pode
ter um para o trabalho, um para a vida social, etc. (Sim, você pode ter um para a sua vida
familiar – mas as situações caseiras são um pouco mais complexas.)
Vamos dizer que você está preparando um pensamento de reposição para usar nas situações em
que tem que encarar os clientes. Pense em todas as coisas que você gosta no seu trabalho – o
desafio, as oportunidades, as comissões, os realmente grandes clientes, etc. Faça uma lista de
tudo. Agora proponha uma ocasião específica para cada um deles: o momento em que você se
sentiu magnificamente desafiado, um papo com seu chefe sobre as oportunidades futuras, a
imagem da visão da comissão no seu extrato bancário, uma interação recente com um cliente
agradável, etc.
Concentre seus esforços para encontrar quatro memórias poderosas para reunir a sua
combinação de pensamentos de reposição.
Pense no seu pensamento de reposição algumas vezes durante o dia. E faça isso seja qual for a
maneira que melhor se adapta a você. Faça-o em imagens (visualmente) imaginando os quatro
pensamentos na tela do seu olho da mente. Faça-o em sensações (cinestésico) sentindo-se
envolvido pelas quatro memórias. Faça-o em sons (auditivo) ouvindo a trilha sonora de cada
uma das quatro memórias.
Qualquer que seja a maneira, tenha certeza que ela evoca uma forte sensação. Essa é a chave.
Na próxima vez que alguém apertar um dos seus botões, faça imediatamente duas coisas em
rápida sucessão:
Mude fisicamente o seu estado. Fique de pé, caminhe, tome um copo d’água, livre-se da
sensação, faça uma pausa para respirar, etc. Isso interrompe o efeito da ancoragem. Ative o seu
pensamento reposição quer seja uma imagem, sensação ou som.
Se o processo "não funcionou" ou não está suficientemente forte, isso é simplesmente uma
indicação de que você precisa ter um pensamento de reposição mais potente. Por isso encontre
melhores exemplos e pratique trazendo-os para a mente facilmente pois assim eles ativam uma
forte emoção agradável.
Extraído de http://golfinho.com.br/artigo/faca-o-seu-proprio-dia.htm
Motivação
Por Robert Dilts
A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma
pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é "o
caráter psicológico que estimula um organismo a agir" ou "a razão para a ação." Portanto,
motivação se relaciona com o processo interno que "move, empurra, induz ou incita" a pessoa a
fazer as coisas que ela faz. É "a chamada para ação" que nos estimula a iniciar comportamentos
no mundo a nossa volta. "Necessidades, ímpetos e desejos" são citados tipicamente como
motivos internos para o nosso comportamento. "Incentivos, recompensas e reforço" são
considerados motivações derivadas de fontes externas.
Uma das mais antigas teorias sobre motivação foi apresentada pelo filósofo grego Aristóteles.
Aristóteles postulava que a motivação era o resultado de uma função do "apetite" que sempre
operava com relação a algum resultado ou finalidade. De acordo com Aristóteles, esse "fim" era
fornecido ou criado pelos processos do pensamento da percepção, da memória ou da imaginação
contínua.
Começando com o TOTS como sua base, a visão da motivação da PNL incorpora então, até um
certo grau, todas as outras perspectivas de motivação. A PNL também acrescenta a influência de
outros aspectos da nossa programação mental. De acordo com a PNL, por exemplo, certas
qualidades (submodalidades) da representação interna de algum objeto ou consequência
comportamental (como sua cor, brilho, distância, etc.) irão influenciar como nós percebemos
isso: "positivo," "prazeroso" e "desejável," ou "negativo," "doloroso" ou "assustador." Assim, o
ajuste das qualidades de submodalidade da nossa representação interna de algum resultado ou
consequência esperada, irá alterar o seu grau de atração, e portanto a intensidade da motivação
que nós experimentaremos.
Em outro nível, a PNL percebe tanto os metaprogramas e a motivação como sendo conduzidos
basicamente pelos valores e pelas crenças, isto é, o nível dos processos relacionados ao porquê
nós pensamos e agimos de uma certa maneira. Os valores e as crenças modelam como o
indivíduo "valoriza" e dá "sentido" a sua percepção da situação. Isso, por sua vez, determina que
tipo de programas mentais e comportamentos a pessoa seleciona para abordar esta situação.
Assim, as nossas crenças e valores fornecem o reforço interno que suporta ou inibe as
capacidades e comportamentos particulares. Isso os torna uma importante influência na
motivação.
A "hierarquia" de "valores" ou "critérios" de uma pessoa, por exemplo, irá exercer grande
influência na maneira desta pessoa agir no mundo. A hierarquia de valores se relaciona com o
grau de importância ou significado que a pessoa incorpora a várias ações e experiências. Um
exemplo de ‘hierarquia de valores’ seria o de uma pessoa que dá mais valor aos
‘relacionamentos’ do que as ‘realizações.’ Tal pessoa tende a colocar seus relacionamentos "em
primeiro lugar." Ela provavelmente estrutura sua vida a fim de manter bons relacionamentos
mais do que completar tarefas e objetivos. Uma pessoa cuja hierarquia de critérios coloca a
‘realização’ acima dos ‘relacionamentos’ age, de forma constante, com prioridades diferentes.
Ela pode sacrificar seus relacionamentos a fim de alcançar o sucesso.
Num nível prático, a PNL junta todas essas influências na motivação a fim de identificar e criar
as estratégias de motivação particulares que podem ser usadas para ajudar uma pessoa a se
inspirar ou se impulsionar mais efetivamente em direção a metas e objetivos particulares.
Estratégias de motivação
As estratégias de motivação são uma das sete categorias de estratégias básicas identificadas pela
PNL. As outras são: a memória, o aprendizado, a criatividade, a decisão, a realidade e a crença
(ou persuasão). As estratégias de motivação se relacionam com a sequência de etapas e
operações cognitivas que as pessoas passam a fim de que elas mesmas se inspirem para fazer
tudo que é necessário para conseguir o que elas querem.
As estratégias de motivação são similares aos processos envolvendo o ensaio mental, como o
Gerador de Novos Comportamentos e da Ponte ao Futuro, apesar deles diferirem em aspectos
importantes. Tanto o ensaio mental como as estratégias de motivação envolvem o uso da
imaginação e da visualização. O propósito principal do ensaio mental, entretanto, é preparar a
sua própria imaginação para reagir e se comportar da maneira que se quer em algumas situações
no futuro. As estratégias de motivação são maneiras para estimular ou impulsionar a si próprio
em direção a um sonho, uma meta ou objetivo. A motivação, por exemplo, pode ser necessária
para conseguir que alguém passe pelo ensaio mental de qualquer maneira.
Uma maneira da PNL tratar de tais conflitos entre as consequências de curto e de longo prazo é
através do uso das linhas do tempo e do "contexto como se", a fim de criar a "previsão daquilo
que está mais distante no tempo." Isso envolve o uso da visualização e da criação de uma
experiência do futuro associada.
Sucesso
Elogios
Reconhecimento
Amor e aceitação
Ter um objetivo para algo que eu quero (uma casa, educação, um corpo esbelto, um emprego,
uma causa)
Fazer uma diferença no mundo
Isso são exemplos de "critérios" ou "valores" que formam a base das estratégias de motivação
das pessoas. Lógico, a próxima pergunta a ser feita seria: "Como você sabe se algum
comportamento ou consequência se ajusta ao critério ou valor particular?" A PNL chamaria
essas condições de suas "equivalências de critérios" ou "evidências." Esses são baseados
tipicamente muito mais no sensorial do que em seus próprios valores ou critérios, e podem ser
influenciados pelas várias qualidades sensoriais de uma experiência.
Considere os meios que as suas percepções sensoriais influenciam no seu grau de motivação.
Pense numa propaganda da televisão que, por exemplo, o fez querer possuir aquele produto
anunciado. O que tinha no anúncio que deu vontade de sair e comprar o produto? Foi a cor, o
brilho, a música, as palavras, o tom de voz, os movimentos, etc.? Essas características
particulares são conhecidas como "submodalidades" na PNL, e muitas vezes, desempenham um
importante papel nas estratégias de motivação das pessoas.
Extraído de http://golfinho.com.br/artigo/motivacao.htm
Espelhamento... funciona.
A PNL tem sugerido, por muitos anos, que espelhar o comportamento de outra pessoa causa
espelhamento, e esse rapport pode ser reforçado espelhando a outra pessoa. Inicialmente as
pessoas riam disso. No entanto, graças à descoberta científica dos neurônios espelho, nós agora
temos uma base científica para a compreensão de como e porquê a maioria das pessoas se sente
mais confortável quando o espelhamento ocorre. O espelhamento cria uma sensação de
reconhecimento e o reconhecimento aumenta o conforto na maioria das pessoas. Leia o seguinte
artigo, publicado no livescience.com, Neurônios Espelho nos permitem entender um ao outro.
De acordo com o artigo acima, "Acredita-se que o espelhamento seja a maneira pela qual o
cérebro interpreta automaticamente as ações, as intenções e as emoções de outras pessoas.
Neurônios espelho, as células do cérebro que ativamos quando realizamos uma determinada
ação ou vemos alguém realizar essa mesma ação, foram, até recentemente, apenas uma teoria.
Os cientistas sabiam que eles existiam no fundo de nossas mentes e eram responbsáveis por nos
fazer sentir empatia com os outros, mas, até agora, não havia nenhuma prova concreta para ser
apresentada."
Contar a você que o espelhamento funciona, e você se tornar excelente nisso, são duas coisas
completamente diferentes. Você pode ler essa e outras fontes sobre o espelhamento, colocá-lo
em prática e achar que está fazendo certo. Você também pode não saber que está fora da sua
cadência, ou pode estar só espelhando acima do seu pescoço, ou espelhando de uma maneira e
diferenciando em muitas outras. Em suma, você não sabe o que não está percebendo. Para fazer
isso com elegância, você precisa de treinamento e honestos laços de feedback positivos de
pessoas que passaram anos treinando a si mesmos para ver, ouvir e sentir mais daquilo que a
maioria das pessoas aprenderam a ignorar. E depois você precisa de muita prática.
Além disso, espelhar diretamente é agora bem conhecido em muitos círculos empresariais. E
ridiculamente, o espelhamento direto agora é muitas vezes feito como diversão ou como motivo
de brincadeira por aqueles que o conhecem. O que é muito mais elegante do que o espelhamento
direto, e muito difícil de perceber – é o espelhamento cruzado ou equiparação cruzada. Esse é o
próximo nível de excelência com a criação de rapport sem ser "percebido". E para conseguir ser
bom nisso, você também precisa de treinamento, honestos laços de feedback positivo e muita
prática.
Chamamos a sua atenção para uma nuance extraordinariamente importante: Nós não
espelhamos apenas posturas ou expressões. Nós espelhamos ESTADOS EMOCIONAIS.
...
O ponto mais importante nesse artigo, na nossa perspectiva, é que os neurônios espelho não
tratam apenas do espelhamento da postura e da fisiologia. Nós espelhamos ESTADOS. Isso tem
enormes implicações na forma como nós ensinamos primeiro as pessoas a liderar via estado. A
PNL tem uma pressuposição chamada "Você vai primeiro" e nunca é mais importante do que
em relação a esse exemplo, aqui. Você precisa ser capaz de escolher um estado emocional, e
começar a senti-lo de acordo com a sua vontade agora – e sentindo-o suficiente para irradiá-lo.
...
Extraído de http://golfinho.com.br/artigo/apoio-cientifico-para-as-posicoes-da-pnl.htm
A Mandala do Ser de Richard Moss - Por Robert Dilts
A Mandala do Ser, desenvolvida pelo professor transformacional Dr. Richard Moss (2007) é ao
mesmo tempo um mapa e processo experimental que explora o nosso relacionamento com o
momento presente. A partir da perspectiva do coaching de Identidade, a mandala é um modelo e
uma ferramenta para ajudar as pessoas a identificarem e liberarem crenças limitantes e se
conectarem mais plenamente com a essência mais profunda do seu ser.
O processo descrito pela Mandada nos ensina a identificar aonde fomos parar quando nossas
mentes deixam o momento presente, para explorar os sentimentos por trás das “histórias” e
retornar para o presente e lidar com quaisquer sentimentos que estejam lá, vindo de um lugar
mais profundo de presença, centramento e aterramento em nossos corpos. Além disso,
aprendemos a manter o nosso canal aberto e a ter um maior acesso às expressões potenciais da
nossa superposição.
A mandala é uma representação simbólica da consciência, com uma forte orientação em direção
ao centro. Na Mandala do Ser, o centro representa o momento presente, o “agora de nós
mesmos”. Nossa consciência e atenção, no entanto, podem ir a outros espaços além do momento
presente. Quando nossa mente e nosso corpo não estão no mesmo lugar, nós tendemos a estar
menos presentes, ter menos recursos e somos menos capazes de responder ao que a vida nos traz
em cada momento.
Enquanto um mapa, a Mandala do Ser nos mostra aonde nós vamos quando não estamos no
presente e conectados com o nosso centro, e nos ensina meios de retornar a nós mesmos. Este
mapa sugere que a nossa atenção e consciência podem sair do presente em quatro direções
principais:
- para ideias ou “histórias” sobre o passado,- para crenças ou “histórias” sobre o futuro,- para
crenças e histórias sobre os outros (incluindo ideias, objetos),- para ideias ou “histórias” sobre
nós mesmos (diálogo interno que nos tira do presente).
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3. Mova-se para a ponta da Mandala para a posição que mais se encaixa na história.
4. Explore o impacto que esses pensamentos produzem em você (“saboreie o veneno”). Que
sensações eles produzem.
5. Retorne para o centro da Mandala e retorne plenamente para a sua zona de excelência.
Explore a pergunta, “Quem sou eu e como estou na mesma situação de vida se não tiver esses
pensamentos?”
6. Volte para a posição da história e pense os mesmos pensamentos novamente. O que está
diferente?
Extraído de http://www.pnl.med.br/?pagina=artigo&codArtigo=28
Durante dez anos, minha esposa Connirae e eu modelamos pessoas que conseguiram usar bem
seus recursos para lidar com a perda de pessoas queridas. A partir disso, nós desenvolvemos um
padrão para ajudar outras pessoas a resolver rapidamente a tristeza e experimentar uma re-união
com o ente querido que se foi, afastando a sensação de perda.
Muito logo, entendemos que algumas perdas são também acompanhadas por uma reação de
fobia ao choque ou trauma causado pela perda repentina, violenta, e, de qualquer forma,
terrivelmente desagradável. Compreendemos, também, que uma reação fóbica e uma reação de
tristeza são como imagens opostas num espelho: a reação fóbica resulta da associação à
experiência desagradável, enquanto que a reação de tristeza resulta da dissociação de uma
experiência agradável. Foi muito simples aprender a dizer ao cliente: "Veja: o choque e o
trauma que você sofreu são totalmente diferentes e separados do amor que você sentia pela
pessoa que perdeu. O que aconteceu foi simplesmente que eles ocorreram ao mesmo tempo, de
modo que você os misturou." Após separar essas duas experiências, pudemos usar a cura de
fobia para o dissabor, e depois usar o processo de solução da tristeza sobre a perda.
À medida que exploramos mais profundamente o uso deste padrão, descobrimos que o mesmo
também podia ser usado para outras espécies de perdas: localização (ex.: a casa da família),
atividade (ex.: um esporte muito apreciado), informações (ex.: uma lembrança especial), ou
coisas (ex.: um anel). Muitos leitores reconhecerão que estas são as outras quatro categorias da
"determinação de conteúdo dos metaprogramas", e que muitas perdas envolvem mais do que
uma delas. Um jogador de basquete que sofre um acidente e nunca mais pode jogar pode perder
não somente a atividade que tanto aprecia, mas também a companhia daqueles que jogavam
com ele. Alguém que vai embora de um lugar querido também poderá perder as coisas que ali se
encontram, etc.
Além de perder algo do mundo real, as pessoas freqüentemente sofrem uma perda interna de si
próprios. Alguém que perde o cônjuge pode perder também o senso de si próprio como um(a)
esposo(a) querido(a), e alguém que perde um filho pode também perder o sentido de si próprio
como um pai (mãe) especial. A perda de si mesmo pode ser resolvida pelo mesmo método, mas
a compreensão e o reconhecimento deste aspecto interno da perda externa é uma questão de
respeito, e pode ser de grande valia.
Depois, nós descobrimos que o mesmo padrão poderia ser usado em experiências que a pessoa
nunca teve na realidade, mas que se constituíam em representações vívidas e queridas do que
poderia ser ou poderia ter sido: uma criança sofrida com uma representação do que seria uma
infância feliz, uma mulher que sonha ter filhos e descobre que não poderá tê-los, um homem
com um sonho de vida inteira sobre o sucesso na empresa, que se descobre num emprego que é
um "beco sem saída". Mesmo alguém que realmente realiza seu sonho, muitas vezes descobre
que o mesmo não era, de fato, o que esperava. Uma vez que tais experiências estão
freqüentemente no âmago do que se costuma chamar de "crise da meia idade", a utilidade do
padrão da tristeza tornou-se ainda mais ampla.
Finalmente, nós descobrimos que quando o padrão de solução da tristeza não funcionava, havia
ressentimento em relação à pessoa que se foi, ou ressentimento em relação a um Deus que
permitiu que tal desgraça ocorresse. No começo, isso era uma barreira que criava confusão, mas
alguns anos depois Connirae e eu e os participantes de um seminário avançado modelamos o
processo usado espontaneamente pelas pessoas para alcançar confortavelmente um perdão
profundo e duradouro.
À medida que trilhamos este caminho de desenvolvimento por alguns anos, começamos a
compreender que os processos que estávamos explorando eram muito mais do que simples
intervenções para lidar com obstáculos pessoais ao próprio modo de viver. Todos nós
experimentamos traumas, perdas, ira e ressentimento no decorrer de nossas vidas. Ao aprender
como usar nossos próprios recursos para lidar com essas experiências universais, estávamos
explorando uma atitude completamente diferente diante da vida, que alguns poderão chamar de
"espiritual".
Apareciam muitos sinais ao longo do caminho. Quando as pessoas alcançavam a re-união com a
experiência da perda e as lágrimas do encontro conseguiam derreter a dura carcaça da defesa
contra a dor que os mantinha num pequeno e isolado mundo, muitas vezes elas falavam sobre o
fato de se sentirem mais completas e mais abertas para o mundo e para a vida. Após observar
uma demonstração do processo de solução da tristeza, uma pessoa sábia disse: "Entendo; ela
perdeu uma parte de si mesma, e você a devolveu para ela." O desenvolvimento, pela Connirae,
do processo de Transformação Íntima explorou o poder curador de re-experimentar e reconhecer
os estados íntimos da união amorosa com toda a criação.
Gradualmente, surgiram perguntas muito mais abrangentes, que muitas vezes fizeram eco aos
ensinamentos e à compreensão de uma diversidade de tradições espirituais: a relação entre o eu
e o mundo; a natureza das fronteiras criadas por nós, que nos impedem de abrirmo-nos a um
mundo maior; o fato de que a maior parte do sofrimento baseia-se na ilusão e no apego
obstinado a idéias que nos limitam e de que os julgamentos podem empobrecer facilmente e
encolher nossos mundos, transformando-os em pequenas e desconfortáveis prisões.
Muitas das tradições espirituais antigas têm sustentado essas idéias como uma boa maneira de
viver. A diferença, agora, é que nós sabemos o suficiente sobre os processos que podemos
ensinar às pessoas de como fazer isso na realidade e descobrir de que maneira isso muda sua
orientação em relação aos desafios inevitáveis da vida.
Esses são alguns dos elementos de minha contínua exploração sobre aquilo que venho
chamando de "espiritualidade prática", aprendendo como realmente alcançar estados apontados
pelos místicos durante séculos – não como uma preparação para um mundo que virá (a
evidência disso nunca foi muito imperiosa para mim) mas como uma maneira valiosa e prática
de viver neste mundo, agora.
Steve Andreas, com sua esposa Connirae, tem estudado, ensinado e desenvolvido a PNL –
Programação Neurolingüística por mais de vinte anos.
Eles são autores ou editores de diversos livros e artigos de PNL.
www.steveandreas.com
Publicado na Anchor Point de Julho de 1999 (http://www.nlpanchorpoint.com)
Publicado no Golfinho Impresso Nº56 - Set/99
Quando você chega ao seu local de trabalho e se pergunta “o que vou realizar no ano que
vem?”, você está se referindo às suas metas e objetivos. Mas quando você se pergunta “o que é
importante para mim no que realizo?”, você entra no campo da sua motivação, na área dos seus
valores. São os valores os grandes motivadores e reguladores da vida. São idéias abstratas ou
ideais que mobilizam seu pensamento e suas energias, oferecendo o campo para a aplicação de
seus esforços em direção a seus projetos pessoais.
Os valores criam o campo de energia pessoal em torno de uma idéia ou de um ideal. O que
efetivamente direciona a atenção e a energia são os objetivos. O alcance de objetivos significa
que os valores estão sendo atendidos.
Se para você conhecimento e inovação são coisas importantes, você poderá se mobilizar para
assistir a uma palestra, mesmo num horário inconveniente para você. Para quem status é um
valor, um objetivo poderá ser um automóvel de uma das marcas mais respeitadas. O alcance dos
objetivos é o sinal de que os valores estão sendo atendidos e deixam aparecer as sensações de
bem estar e realização. Quando objetivos não são alcançados, os valores de onde eles partiram
não são atendidos e os sentimentos que surgem são de mal estar e insatisfação. Por outro lado,
objetivos que não possuem o lastro de valores importantes para você não vão atrair sua atenção
e sua energia. Se oferecerem a você a oportunidade de “bater uma bola” na praia, mas o esporte
não é um valor seu, provavelmente você não vai se interessar.
Assim como motivam objetivos e ações, os valores também são seus referenciais para a
avaliação do que você faz. Para quem valoriza o relacionamento humano, um final de semana
solitário poderá ser experimentado como algo muito frustrante.
A estrutura dos valores é a estrutura de sua motivação. Por isso mudanças nessa estrutura
podem trazer mudanças profundas e valiosas em sua vida.
Valores possuem hierarquias. Uns são mais importantes do que outros. Essas hierarquias são, a
maior parte das vezes, inconscientes. Às vezes uma necessidade ou objetivo de alguém pode não
estar sendo atendido porque se refere a um valor que, na hierarquia, ocupa uma das posições
inferiores. São comuns os clientes com queixas de falta de dinheiro. Examinando sua estrutura
de valores eles descobrem, com freqüência e com surpresa, que “riqueza” ou “dinheiro” não são
valores importantes. Muitos objetivos, embora desejados pelas pessoas, não são alcançados por
estarem vinculados a valores de “pouco valor” na hierarquia.
Valores também possuem motivações internas. Alguns valores possuem uma estrutura interna
totalmente positiva. Eles causarão energia de “aproximação” que vai impulsionar ações
congruentes e consistentes na direção dos objetivos relacionados com ele. Outros valores podem
possuir uma estrutura interna conflituada ou negativa. Por exemplo, para uma cliente a
“maturidade” era um valor importante no relacionamento afetivo. Porém seus relacionamentos
eram superficiais e pouco duradouros. Relacionada com o valor “maturidade”, havia uma
decisão importante inconsciente de não querer relacionamentos que gerassem dependência. Ela
se afastava desses relacionamentos. Ao mesmo tempo em que desejava, evitava relacionamentos
mais íntimos com o temor da dependência.
Os valores podem também conflitar entre si. Um valor de produtividade no trabalho pode entrar
em conflito com um valor de saúde. Se a relação entre eles for do tipo “ou um ou outro”,
atender a um equivale a não atender ao outro se ambos forem valores de níveis hierárquicos
altos. Neste caso a pessoa pode ficar insatisfeita com seus feitos. Com essa estrutura não pode
haver conquistas simultâneas de produtividade e de saúde.
Uma boa estrutura de valores tem valores que atendem às várias áreas das necessidades
humanas. Suas hierarquias não conflitam entre si, pois os valores podem ser atendidos sem
competição. Os valores são todos orientados para o que a pessoa deseja, com estruturas internas
de aproximação das coisas que a pessoa quer alcançar (em vez de estruturas internas centradas
em coisas que ela quer evitar). São valores que se apóiam mutuamente, sendo que os mais
significativos são suficientemente abrangentes para conter os demais.
Com uma estrutura assim constituída, o alcance de objetivos passa a ser uma realidade comum e
se dá com um uso mínimo de energias pessoais. Com uma estrutura interna mais estável, a
satisfação com a vida alcança níveis mais elevados e a conseqüência final será uma vida que
tende a fluir com mais naturalidade.
...
Você sabe que possui uma mente e um sistema nervoso que comandam todo seu funcionamento
como ser humano. É a mente que organiza suas memórias. E são essas memórias, a história de
sua vida, que vão dar ou não dar apoio aos seus projetos pessoais. Dois tipos de memórias, em
especial, bloqueiam seu caminho: aquelas com emoções negativas e as decisões limitantes.
Vejamos cada uma.
Emoções negativas. Elas fazem parte da vida. Quando algo não acontece do jeito que você
esperaria, elas são sua resposta emocional. Quando você era criança sentiu raiva ao lhe tirarem
um brinquedo, tristeza se seu cachorrinho morreu e medo quando uma pessoa estranha fez
careta para você. Pessoas normais têm experiências desagradáveis que vêm acompanhadas de
sentimentos desconfortáveis. Até aí nada de mais. Absolutamente normal. O problema acontece
quando estes sentimentos ficam acumulados no organismo. Você quer saber se tem sentimentos
negativos acumulados? Então verifique: você ainda se sente mal com a lembrança de certos
acontecimentos passados? A raiva, o medo, a tristeza ou culpa aparecem em sua vida impedindo
você de lidar de forma adequada com acontecimentos que fazem parte de seu cotidiano? Se isto
acontece, é sinal de que você está guardando uma carga extra de sentimentos negativos.
Os sentimentos negativos não estão aí por acaso. Eles têm uma função. Eles servem para
lembrar a você que algumas experiências suas não estão completas, terminadas. Eles lembram
que ainda há algo importante a aprender com a experiência passada. Eles indicam que o
acontecido ainda não foi totalmente aproveitado por você como experiência positiva de vida.
Decisões limitantes. Aquilo em que você acredita forma uma das bases mais fundamentais de
sua vida. Suas crenças pessoais começaram com decisões tomadas inconscientemente na
infância. Através de suas experiências pessoais você pode ter decidido coisas grandiosas: que
conseguir realizar-se seria fácil ou que você iria vencer na vida. Muitos empresários chegaram a
este ponto vindos da pobreza, pois decidiram que iriam ser bem sucedidos. Porém uma boa
parte das pessoas não decide coisas assim. Decisões do tipo “não mereço atenção”, “devo
desconfiar das pessoas”, “muito dinheiro traz problemas” e outras, podem impedir uma pessoa
de alcançar o que deseja. Um vendedor não conseguia o desempenho que queria, era o sétimo
colocado numa equipe de oito. Um levantamento sobre sua história pessoal revelou: quando era
pequeno ouviu sua mãe dizer “os homens de nossa família não sabem fazer dinheiro”. Ele
chegou à conclusão de que esse seria também o seu destino. Dois meses após eliminar essa
decisão limitante ele estava ocupando o primeiro lugar na equipe de vendedores. Decisões
limitantes são decisões emocionais empobrecedoras tomadas num certo período da vida, que
ultrapassam o momento da decisão e afetam negativamente a vida futura.
Todas as vezes que você pensa ou diz frases do tipo “eu não consigo”, “eu não posso” ou
“porque isto sempre acontece comigo?”, é muito provável que você esteja diante de uma
decisão limitante. Ao eliminar suas decisões limitantes, você retira os bloqueios que o impedem
de explorar seu potencial na vida. Você abre as janelas de suas oportunidades.
Conflitos internos. Uma terceira categoria de bloqueios ao seu futuro de realizações e sucesso
são os conflitos internos. Existem várias coisas que podem ser importantes para você em sua
vida: por exemplo, segurança, conforto, crescimento, amizades. Nós chamamos a isso de
valores. Os valores são exatamente aquelas concepções, em geral idéias abstratas, que são
importantes para você e o motivam, o fazem agir. Se “desafio” for uma coisa importante para
você, você provavelmente vai gostar de trabalhos difíceis, que testem suas habilidades. Você
poderá não gostar de um emprego em que o trabalho seja repetitivo ou muito previsível. Porém
este mesmo emprego poderá ser aceito por uma pessoa que tenha como valor a segurança ou
estabilidade.
São os valores que direcionam sua energia. Porém você poderá ter dificuldades para ir adiante,
se dentro de você existirem valores em conflito. Veja um exemplo clássico. A maioria das
pessoas quer estabilidade financeira. Se você perguntar “porque você quer estabilidade
financeira?” algumas delas poderão falar de seus planos pessoais e de como o dinheiro irá
ajudá-las. Mas outras (muitas, talvez) poderão dizer coisas do tipo “não quero que meus filhos
passem dificuldades”, ou “porque já fui pobre e não quero isso nunca mais”. Repare que, por
trás de um objetivo concreto, ter dinheiro, objetivo que ela quer alcançar, há algo que ela não
quer: a pobreza, a dificuldade. Ao mesmo tempo em que tem algo que deseja alcançar, algo do
que se aproximar, ela tem também, motivando esse desejo, alguma coisa de que ela quer se
afastar, fugir. Há aqui algo interessante. A atenção está dividida entre um objetivo positivo por
um lado, e por outro a idéia negativa do que ela não deseja. O que acontece neste momento é
que a energia pessoal fica também dividida. A mente sabe direcionar a energia e a focaliza
naquilo em que você pensa. Mas se há algo negativo sobre o qual seu inconsciente está
focalizado e chamando sua atenção, você não ficará com sua energia direcionada só para seu
objetivo. É como se você andasse em direção a uma montanha – de costas e olhando para o
lugar do qual você quer se afastar. Você vai muito mais devagar e provavelmente vai errar o
caminho.
Pense nas coisas que são importantes para você e para sua vida. Em relação a cada uma delas
pergunte-se: “Porque isto é importante para mim?” Se nestas respostas existirem razões
negativas, coisas que você não quer ou das quais você quer se afastar, existem conflitos internos
que estão drenando sua energia. São como as emoções negativas e as decisões limitantes. Estão
freando seu motor interno, lembrando a você continuamente, de forma inconsciente, momentos
ou fatos em que as coisas não aconteceram do jeito que você queria.
Livrando-se da carga emocional negativa, sua mente pode dar apoio efetivo aos projetos
pessoais. Não mais prestará atenção ao passado. Vai passar a usá-lo como forte bateria positiva
para energizar e criar um futuro digno de ser vivido.
... como tornar possíveis novas e diferentes visões da vida: a arte da ressignificação. Quando
olhamos nossas experiências de um outro ponto de vista, nossos sentimentos mudam e
encontramos novas perspectivas e conhecimentos.
Bernd Isert
Muitas vezes, as pessoas experimentam conflitos entre valores diferentes em certas situações.
"Eu quero ser gentil, mas eu também quero ser honesto. Eu quero ser honesto, mas eu também
quero ter amigos. Parece que tudo o que faço, acabo me criticando e me sentindo culpado por
não cumprir o valor que fica ignorado."
Se você alguma vez encontrar-se pensando assim, tente uma mudança ridicularmente simples
que podem ter um impacto profundo - substitua a palavra "mas" por "e". "Eu quero ser gentil, e
eu quero ser honesto" "Eu quero ser honesto, e eu também quero ter amigos." O "mas" separa
experiências, o que cria fragmentação pessoal, e tende a apagar ou descartar qualquer coisa que
precede o "mas". O "e" junta experiências e reconhece ambas, o que é muito útil como primeiro
passo para a integração.
Nós muitas vezes nos encontramos fazendo escolhas entre os valores, e a culpa é uma
experiência perturbadora comum que resulta disso. Existem várias maneiras de resolver a culpa,
para que você possa ter uma experiência sentida deles, eu gostaria que você pensasse em um
momento em que você fez algo que prejudicou alguém, e agora você se sente culpado...
Quando você se sentir culpado por agredir alguém, isso significa que você violou um ou mais
dos seus próprios valores de alguma forma. Eu gostaria que você reexaminasse esse incidente e
identificasse os danos que você causou a outra pessoa, e também identificasse o valor ou valores
que foram violados por você...
Uma das primeiras coisas a compreender é que a força de seus sentimentos ruins é uma
indicação da importância para você do valor que você violou - se não importasse para você,
você não teria nenhum sentimento sobre isso. Assim, mesmo que os sentimentos de culpa ou
decepção são desagradáveis, eles são uma indicação de quanto você valoriza essa qualidade, e
está comprometido com ela, para que possa se sentir bem com a força do seu valor. (Este é um
exemplo da utilidade de subir um nível lógico.)
Uma medida ainda mais importante da força do seu compromisso com o valor é a sua vontade
de pedir desculpas, fazer as pazes, ou de alguma forma compensar o dano que você causou.
Então, uma coisa que você pode fazer é tomar alguns minutos para considerar a situação
completamente, em todos os seus aspectos, e decidir agora que tipo de desculpa ou
compensação adequada que você está disposto a fazer. "O que eu poderia fazer para fazer as
pazes ou compensar o que eu fiz?" Talvez você possa querer falar com essa pessoa e descobrir
que tipo de reparações ela acha que seria apropriada. Se essa pessoa está morta ou de outra
forma não disponível, como você poderia fazer as pazes com alguém na mesma situação ou
situação similar?...
Chafurdar na culpa geralmente não tem impacto sobre o comportamento futuro, além de fazer
você sentir-se mal, o que não ajuda ninguém. Vontade de tomar medidas para compensar o que
você fez é muito mais convincente, e muito mais útil, do que apenas sentir-se culpado, e isso
também pode curar a separação e os sentimentos ruins entre você e essa outra pessoa. Se você
estiver disposto a fazer um compromisso firme para fazer as pazes, de alguma forma, isso vai
fortalecer ainda mais o seu sentido deste valor, e, simultaneamente, reduzir seus sentimentos de
culpa. Faça uma pausa agora para considerar o que você está disposto a fazer, e decidir sobre
algumas medidas a tomar...
Por outro lado, se você achar que você não está disposto a tomar alguma ação significante para
fazer as pazes, então você pode perceber que o dano que você causou a alguém, não é realmente
importante para você. Uma vez que não viola qualquer valor significativo de vocês, não há
nenhuma necessidade de condenar a si mesmo e se sentir mal com isso.
Agora eu quero que você pense de novo no incidente em que você prejudicou alguém, e faça
uma pergunta muito interessante: "Dada a minha percepção e compreensão da situação naquele
momento, havia um valor mais importante que eu estava realmente seguindo?"...
Às vezes você não estava seguindo um valor maior. Às vezes você só cometeu um erro simples,
ou entendeu mal a situação, ou não compreendeu plenamente as conseqüências de suas ações.
Mas em outros momentos que você foi confrontado com uma decisão muito difícil, e qualquer
coisa que você fizesse você não poderia seguir um ou mais de seus valores. Quando isso
acontece, as pessoas costumam se concentrar estritamente sobre o valor que não foi seguido, e
se sentir terrível.
Pode ser muito útil ver tanto o valor que você seguiu e o valor que você não seguiu, para alargar
o âmbito do seu pensamento. "Oh, eu realmente sou uma pessoa que segue através de meus
valores. Só que eu estava diante de valores conflitantes. Eu segui o que era mais importante para
mim, e eu não consegui encontrar uma maneira de seguir o outro ao mesmo tempo."
Isso é um estado muito mais equilibrado e cheio de recursos que a culpa, e é aquele que faz com
que seja muito mais fácil de analisar a situação, sem auto-julgamento, e começar uma busca por
maneiras que você poderia expressar ambos os valores, se você está sempre diante de situações
semelhantes no futuro.
"Como é que eu gostaria de ter respondido nesse caso ? Como eu quero responder se esse tipo
de situação acontecer comigo de novo no futuro? Que recurso pessoal, seria possível para mim,
para manifestar ambos esses valores, mesmo naquelas situações em que eu já senti que tinha que
escolher entre eles ?"
Você pode usar os pensamentos e imagens que surgem em resposta a estas perguntas para
transformar essa memória de culpa em algo mais útil e satisfatório para você. Você pode usar
uma simples "edição de vídeotape”, pegar essa memória do que aconteceu em sua sala de edição
privada, e alterá-la até que você esteja satisfeito com ela. Você pode usar o padrão de "mudança
de história pessoal", em que você pode acessar os recursos pessoais adequados e integrá-los
dentro daquela experiência insatisfatória, para que se torne uma que você gosta. Ou você pode
usar qualquer outro método de mudança que você sabe, para transformar esse exemplo de culpa
em um exemplo do que você gostaria de ter feito no passado, e gostaria de fazer, se esse tipo de
situação acontecer no futuro...
Tenha em mente que todo processo de mudança deve incluir uma verificação de congruência,
para ter certeza de que a mudança se encaixa com todos os seus outros valores. Quando você
estiver satisfeito com os resultados deste processo, imagine uma situação futura semelhante que
possa surgir, e coloque a memória transformada em seu futuro, certificando-se de que ela está
ligada às pistas que você vai experimentar no tempo e no lugar que você quer que isso aconteça,
e que é vivída, o suficiente para chamar sua atenção, quando esse tipo de situação acontecer.
O aparecimento da PNL Sistêmica no final da década de 80 teve como precursores Robert Dilts
e Todd Epstein. Seu propósito foi o de introduzir uma estrutura cibernética, promover uma
ênfase na “ecologia” e trazer ferramentas do pensamento sistêmico mais inteiramente na prática
da PNL. Além do trabalho de Gregory Bateson na área da cibernética, a PNL Sistêmica
incorporou novas ideias e princípios de outros modelos e metodologias sistêmicos, como a
Teoria da Auto-organização, a Tecnologia de Rede Neural e a Inteligência Artificial.
No início da década de 90, Dilts e Epstein se uniram com Judith DeLozier, que adicionou seu
trabalho com NLP New Coding. O resultado desta colaboração é uma abordagem profunda e
integrada, que tem sido responsável por muitos dos mais significativos desenvolvimentos
recentes na PNL Sistêmica, incluindo o Modelo S.C.O.R.E., os Níveis Neurológicos, a PNL
Generativa e a Sintaxe Somática.
A PNL está agora em sua 4ª Década como um campo de estudos e evoluiu consideravelmente
desde seu início no meio da década de 70. Como estamos na 3ª geração de desenvolvedores,
treinadores e praticantes de PNL ao redor do mundo, chegou também o momento de reconhecer
a 3ª Geração da PNL.
A 1ª Geração da PNL foi originalmente o modelo desenvolvido por Bandler e Grinder através
dos seus estudos de terapeutas eficientes. Estas primeiras aplicações da PNL eram focadas quase
que totalmente no indivíduo.
A 1ª Geração pressupunha uma relação terapêutica onde o terapeuta sabia o que era o melhor
para seu cliente. A PNL era considerada como algo que “um fazia com o outro” e isso fez com
que suas aplicações parecessem ser manipuladoras em contextos não terapêuticos. Muitos
instrumentos e técnicas da 1ª Geração eram focados em resolver problemas nos níveis de
comportamentos e capacidades.
A 2ª Geração da PNL começa a aparecer do meio para o final da década de 80. Neste tempo, a
PNL foi se expandindo para abraçar outras questões dentro do contexto terapêutico. Embora
ainda focasse em indivíduos, a 2ª Geração da PNL começou a enfatizar as relações entre as
pessoas e amplamente incluiu áreas como negociação, vendas, educação e saúde.
A 3ª Geração da PNL vem se desenvolvendo desde a década de 90. Suas aplicações são
generativas, sistêmicas e focadas em questões ainda mais elevadas como Identidade, Visão e
Missão. Ela enfatiza a mudança sistêmica como um todo e pode ser aplicada no
desenvolvimento organizacional e cultural tanto quanto no individual e em times.
3. A Mente do “Campo” que vem da nossa conexão e relacionamento com outros Sistemas em
nossa volta
A 3ª Geração da PNL almeja desenvolver e sustentar uma relação orgânica entre estas três
Mentes. As técnicas da 3ª Geração têm a ver com centrar-se na essência somática, patrocinando
cognitivamente o desenvolvimento da Unidade entre pessoas e conectar-se através das relações,
com a Sabedoria e a Orientação de dentro do Sistema Maior em nossa volta.
Robert Dilts e Judith DeLozier já chamam de The Next Generation (as próximas gerações) a
possibilidade de, além deles, outros pesquisadores aparecerem dando continuidade às pesquisas
da PNL Sistêmica e trazendo à tona a 4ª, a 5ª, a 6ª ... Gerações.
Congruência
Congruência é o nome do estado no qual cada fibra do seu ser está em harmonia. Não importa
onde esteja a sua atenção, ela não estará dispersa. Se você está admirando um pôr do sol ou
trocando um pneu furado, nenhuma parte sua estará atendendo a uma outra coisa. Nenhuma
parte estará murmurando "na realidade, você deveria estar começando a preparar o jantar" ou
"eu deveria ter conferido o voo mais cedo". Nenhuma parte estará imaginando como
incrementar esse pôr do sol com um pouco mais de laranja, ou pensando em como conseguir
pneus novos. Nenhuma parte vai querer mudar de posição porque as suas costas estão um pouco
desconfortáveis.
Se você olhar de novo para esta descrição, vai achar que a congruência é caracterizada pela
ausência de "operadores modais". Não existe nenhum "tem que", "deveria", "escolhas",
"desejos" ou "possibilidades" se introduzindo no que você está fazendo no momento. Outra
maneira para descrever isso é que todos os operadores modais perdem a força juntos, focados
que estão no momento presente, excluindo tudo. Se você está realmente observando o pôr do sol
ou trocando um pneu dessa maneira, você pode, você quer, você está e você escolheu fazer
ISSO, e não outra coisa.
Contudo, a vida no dia a dia nos apresenta continuamente alternativas para escolher. "Qual delas
vou apreciar mais?" A variedade e diversidade das nossas necessidades e nossos desejos
fornecem outro conjunto de oportunidades para a incongruência. "Eu vou comer agora, faço
aquela chamada telefônica ou continuo a ler este artigo?"
A congruência é desejada, em particular, pelas pessoas que têm violentos conflitos internos
consigo mesmas, com distintas partes advertindo repetidamente sobre as alternativas percebidas
como importantes para a nossa vida. Uma parte da pessoa quer se viciar em chocolate, drogas,
compras ou em fofocas, enquanto outra parte reconhece que as consequências futuras serão
indesejáveis, e que outra escolha pode ser muito mais satisfatória. As pessoas buscam a
congruência quando uma incongruência é importante, está infiltrada e é permanente. Em
situações como esta, a importância de se alcançar a congruência é óbvia, e a PNL tem inúmeras
maneiras efetivas para ajudar as pessoas a alcançarem resoluções satisfatórias para os conflitos.
Entretanto, algumas vezes, a procura pela congruência passa dos limites e se torna algo como
um "Santo Graal", não somente inatingível, mas inteiramente indesejável e que ocupa
demasiadamente a atenção de alguém. Quais seriam as consequências se uma pessoa estivesse
sempre completamente congruente?
Sempre que deslocamos a atenção de uma atividade para outra, existe aquele momento
inevitável em que estamos atendendo tanto a experiência presente como aquela para a qual
tencionamos trocar. Com congruência completa, isso seria impossível. No exemplo do pôr do
sol acima, a pessoa totalmente congruente estaria completamente à mercê das mudanças
ambientais externas, e teria que ficar sentada por lá até que o pôr do sol sumisse na escuridão.
Escolher entre alternativas – seja entre desejos internos ou oportunidades externas – sempre
envolve a comparação entre duas experiências para determinar qual delas é provavelmente a
mais satisfatória, e isso exige que a pessoa seja incongruente pelo menos num ou dois
momentos. Com total congruência, nós nunca seríamos capazes de escolher uma nova
alternativa, nos propormos a aprender algo novo, a examinar o futuro ou nos reportarmos ao
passado, ter um novo pensamento ou sermos capazes de entrar no mundo das experiências de
alguém. No mundo real, a total congruência resulta em estagnação, infelicidade e total
dependência das circunstâncias.
E de fato, o conforto e a simplicidade da congruência é, muitas vezes, tão importante para nós
que estamos prontos para remover alternativas, evitar decisões, recusar a consideração de novas
ideias, ignorar necessidades internas diferentes, etc., a fim de alcançá-la. Isso só pode ser uma
solução temporária, porque o cambiante mundo de uma experiência eventualmente se intromete
ou interrompe a congruência. Nós podemos enxergar estas intromissões como estranhas e
perigosas, e passar boa parte do tempo nos debatendo para evitar ou eliminar qualquer
experiência que ainda não se ajuste no nosso pequeno e rígido mundo congruente.
Steve Andreas com sua esposa Connirae estão aprendendo, ensinado e desenvolvendo padrões
de PNL desde 1977. Juntos, começaram o NLP Comprehensive. Editaram e escreveram vários
livros e mais de cinquenta artigos sobre PNL. Site: www.steveandreas.com
Extraído do site www.golfinho.com.br
1. Objetivos bem-formulados – ajudar a pessoa a definir objetivos que devem ser expressos de
modo positivo, sob controle da pessoa, específico e um ajuste ecológico com a vida dela.
3. Ancoragem – criar pistas e gatilhos pessoais pela casa e pelo escritório para relembrar a
pessoa das suas metas e colocá-la em contato com os recursos dela.
Estabeleça rapport
Reconheça a dificuldade da pessoa.
Avalie e acompanhe os metaprogramas (especialmente Em Direção – Afastando-se, Orientação
do Tempo, Associação – Dissociação) e o estímulo fisiológico.
Especificar os resultados
Defina um acordo consultivo e de prazo limitado com objetivos.
Desenvolva a expectativa da mudança e explique a necessidade para completar as tarefas em
casa.
Verifique a mudança
Ensine como a pessoa pode relaxar para celebrar sua nova capacidade.
Mesmo durante uma crise, nós temos escolhas. Ou descobrimos a nossa "zona interior de
excelência" e nos reenergizamos conectando com a nossa força interna, ou retornamos às
estratégias de sobrevivência que no futuro enfraquecerão a nossa posição.
A zona interior de excelência é uma parte importante do que é conhecido como o "jogo interior"
dos negócios. O conceito de "jogo interior" foi desenvolvido por Timothy Gallwey como uma
maneira de ajudar as pessoas a alcançarem a excelência em vários esportes (p.ex., tênis, golfe,
esqui, etc.), na música e também no treinamento em negócios e administração. O fundamental
para o jogo interior é a nossa capacidade de permanecer num estado de alto desempenho quando
enfrentamos circunstâncias difíceis.
Muitos desafios se apresentam nos nossos negócios: medo do desconhecido (p.ex., o que vai
acontecer amanhã?), de lidar com a perda (p.ex., perder um membro da equipe) e um senso
geral de vulnerabilidade (p.ex., como eu posso ter sucesso apesar das circunstâncias
desfavoráveis?). Isso pode nos mergulhar em estratégias de sobrevivência inúteis: ataque, fuga
ou imobilidade. Isso frequentemente resulta em regressão ou apatia temporária.
Por outro lado, nós podemos nos focar na nossa "zona interior de excelência" e sentir:
- Nenhum receio de fracassar ou de ansiedade com respeito a realização das nossas metas.
- Um desempenho vindo sem esforço e sem ter que pensar sobre ele.
Como exemplo, eu estava treinando um homem que era vice-presidente de um grande banco
internacional. Durante diversos anos, ele foi encarregado de um grande projeto no qual havia
investido muito tempo, energia e emoção. Porém, recentemente, a alta administração havia
começado a fazer mudanças no projeto de tal maneira que o homem achava que estavam
tomando o rumo errado e aquilo não combinava com os valores dele. Chegou a um ponto em
que ele marcou uma reunião com o conselho dos diretores para tentar colocar o projeto de volta
nos trilhos. Se eles não fizessem alguns ajustes essenciais, ele se sentiria compelido a deixar a
empresa.
Na verdade, a posição dele estava em risco e ele, claramente, precisava "jogar o jogo" da sua
carreira. Contudo, nas vezes anteriores em que esteve na frente do conselho de diretores, ele
sempre havia se esforçado muito, porém sem sucesso. Em suas palavras, a atmosfera ficava tão
“pesada” que ele se sentia tenso, contraído, constrangido e incapaz de se expressar com
facilidade. Ao ajudá-lo a praticar como descobrir e conhecer a sua zona interior de excelência,
ele ficou apto a se sentir confiante e calmo e a fazer uma apresentação clara, atraente e
carismática para o conselho. Como consequência, ele foi capaz de salvar o seu projeto, a sua
integridade e, no final das contas, a sua carreira.
Um simples exercício pode ajudá-lo a descobrir a sua "zona interior de excelência". Você pode
fazer esse exercício sozinho seguindo os 6 passos abaixo:
1. Sente ou fique de pé numa posição confortável, com os dois pés no chão e com a sua coluna
ereta, porém relaxada (i.e., "no seu eixo"). Verifique se a sua respiração está regular e
abdominal. (Respiração superficial, curta ou rápida localizada na parte superior do tórax indica
que você está num modo estressado.)
2. Conduza a sua atenção para a sola dos seus pés (i.e. coloque a sua "mente" nos seus pés.).
Torne-se consciente do universo de sensações existentes na parte inferior dos seus pés. Sinta a
superfície dos seus calcanhares, dos dedos, do peito e do arco dos pés.
3. Comece a expandir a sua consciência para incluir a realidade física (o espaço tridimensional)
do seu pé e então vá subindo pelas pernas, joelhos, coxas, pélvis e quadris. Torne-se consciente
do centro do seu abdome e diga a você mesmo: "Eu estou aqui".
4. Permanecendo consciente da parte inferior do seu corpo, mova a sua consciência pelo seu
plexo solar, coluna, pulmões, caixa torácica e peito. Foque no centro do seu coração e diga a
você mesmo: "Eu estou aberto, disponível".
5. Expanda a sua atenção movendo-a pelos seus ombros, pela parte superior dos braços, dos
cotovelos, da parte de baixo dos braços, dos punhos, das mãos e dos dedos, e para cima pelo seu
pescoço, garganta, rosto, cabeça e cérebro. Conduza a sua consciência para o centro da sua
cabeça, atrás dos olhos, e diga a você mesmo: "Eu estou desperto. Eu estou alerta e lúcido."
6. Permanecendo em contato com as contínuas sensações físicas no seu corpo e nos três centros,
torne-se consciente de todo o espaço acima de você, alcançando o céu, todo o espaço abaixo de
você, indo até o centro da Terra; todo o espaço à sua esquerda; todo o espaço à sua direita; todo
o espaço atrás de você; todo o espaço à sua frente. Diga a você mesmo: "Eu estou pronto".
Este artigo de Robert Dilts foi publicado em fevereiro de 2009 sob o título During a Crisis, Find
Your "Inner Zone of Excellence" no site Disruptive Innovation de Benoit Sarazin.
...
Desde os tempos mais antigos, entretanto, o "mal" era associado com a "escuridão" e o "bom"
estava associado com a "luz". Comportamentos destrutivos e perniciosos vinham da
"escuridão". Comportamentos de amor e de cura vinham da "luz". Essa metáfora se adapta
muito bem com a noção da intenção positiva da PNL. Intenções positivas são como a luz. Seu
propósito é trazer iluminação e calor humano para o mundo. Sintomas e comportamentos
problemáticos surgem da escuridão – lugar em que a luz é incapaz de alcançar.
É importante perceber, entretanto, que "escuridão" não é uma "força", ela é meramente uma
ausência de luz. A luz pode brilhar na escuridão, mas a escuridão não consegue "brilhar" na luz.
Portanto, a relação entre a luz e a sombra que ela lança não é uma relação de luta entre forças
opostas. A pergunta é: "O que está obstruindo a luz?" e "Como podemos conseguir alguma luz
onde ela é necessária?"
Pela perspectiva da PNL, a "escuridão" surge de um mapa restrito de mundo ou de algo nesse
mapa de mundo que está interferindo com a "luz" da intenção positiva e lançando uma sombra.
A mudança surge com o "alargamento da abertura" no mapa de mundo da pessoa ou
encontrando e transformando os obstáculos em luz – não pelo ataque à sombra. De acordo com
a PNL, os obstáculos à luz surgem das crenças limitantes ou do "vírus do pensamento" em
nossos mapas mentais de mundo. Tipicamente, esses obstáculos surgem como crenças ou
suposições que se levantam em oposição às pressuposições básicas da PNL.
Como exemplo, apenas considere como é fácil criar um conflito e violência assumindo as
seguintes crenças: "Só existe um único mapa de mundo verdadeiro. Eles (os inimigos
escolhidos) têm o mapa de mundo errado. Eu/nós temos o mapa correto de mundo. Eles estão
negativamente intencionados – eles querem nos fazer mal. Eles são incapazes de mudar – eu/nós
tentamos tudo que podíamos. Eles não fazem parte do nosso sistema – eles são
fundamentalmente diferentes de nós".
Essas crenças em conjunto estiveram, sem dúvida, no centro de cada atrocidade que foi
cometida na história humana. A "luz" fundamental e a capacidade de cura da PNL surgem de
seu compromisso em promover um conjunto diferente de pressuposições.
"Nós somos um sistema que faz parte de um sistema muito maior. Esse sistema está
fundamentalmente ajustado na direção da saúde e da adaptação. Por essa razão, todos nós, no
final das contas, somos motivados por intenções positivas. Nossos mapas do mundo, contudo,
são limitados e nem sempre nos fornecem todas as escolhas possíveis. Nós somos, entretanto,
capazes de mudar, e tão logo percebemos uma escolha verdadeiramente viável, nós a
aproveitamos automaticamente. A questão é ser capaz de ampliar o modelo de mundo de
alguém para incluir outras opções e capacidades para a proteção e a sabedoria, e em ajudar os
outros a também fazerem isso."
Extraído de : www.golfinho.com.br
A técnica da nuvem
A técnica da nuvem é especialmente útil porque você pode fazê-la sozinho e em qualquer lugar.
E logo que ficar bem familiarizado com ela, você poderá escolher um estado com mais recursos
em menos de trinta segundos.
...
Use essa técnica toda vez que se sentir sem recursos. E acredite em você mesmo –
ocasionalmente você não será capaz de trocar de estado tão facilmente. Respeite isto, porque
nestes casos, o seu inconsciente sabe que a mudança não seria ecológica.
1. Imagine a emoção que você está sentindo como uma nuvem a sua volta. Perceba a cor,
tamanho e movimento.
2. Caminhe para fora da nuvem, deixando-a onde você estava parado. Olhe para a nuvem e faça
rapidamente uma das seguintes perguntas para você:
3. Se a emoção está lhe servindo bem, volte para dentro dela e escolha esta emoção.
4. Se não está lhe servindo bem, assopre a emoção que já estava se dissipando rapidamente para
longe (porque não tinha nenhum ser humano dentro dela para gerá-la) – e vá para a etapa cinco.
5. Em outro local, selecione uma nova emoção para testar. Imagine-a apenas como uma
estrutura que será ativada assim que você entrar nela. Entre e sinta essa nova emoção como uma
nuvem a sua volta: fica melhor? Se for sim, você está pronto para avançar na situação; se for
não, saía e tente outra emoção até achar uma que satisfaça a necessidade da situação.
Crise, transição e transformação são três chaves dinâmicas que precisamos aprender a acessar
durante o tempo em que profundas alterações ameaçam as fundações da família, do trabalho,
das instituições e da sociedade em geral.
Na segunda fase, a Transição, existe movimento. Entretanto, um quadro novo de padrões ainda
não tomou tamanho. Você ainda não alcançou o destino e é possível que você ainda nem saiba
onde ou quando o destino chegará. Nesta fase, a única certeza é que você deixou pra trás a
maneira como as coisas eram, mas que ainda não chegou ao ponto de estabilidade.
É fato que as coisas estão sempre mudando, mas nem sempre progredindo. Durante períodos de
mudança, muitos desafios aparecerão como um encontro com o medo do desconhecido ou do
não-familiar, lidar com perdas, além de um senso geral de vulnerabilidade. Tudo isso pode nos
levar a um mergulho em estratégias de sobrevivência inúteis: ataque, escape ou rigidez. Isso
pode resultar em uma regressão temporária, em inércia, ambivalência, dificuldade de deixar as
coisas fluírem, confusão e conflito.
Quando todas as crenças, estratégias e comportamentos internos de uma pessoa estão totalmente
de acordo e orientados em direção segura à obtenção do objetivo desejado.
As metáforas podem adotar várias formas, dependendo do efeito que se deseja, do conteúdo que
se quer veicular, do tempo disponível, do interlocutor ou de grupo de ouvintes. Alguns tipos de
metáforas que interessam à educação:
As imagens. São rápidas e simples. Ilustram bem o oral e o escrito. No fundo é uma palavra ou
frase que muda de sentido: pegar o touro a unha; ficar de nariz torcido; tapar o sol com a
peneira.
As comparações. Também são imagens. Contêm, no entanto, um elemento comparativo: fumar
como uma chaminé, beber como um gambá.
Os provérbios. São máximas ou sentenças de caráter prático e popular, comum a todo um grupo
social, expressa em forma sucinta e geralmente rica em imagens: quanto maior a nau, maior a
tormenta; gato escaldado tem medo de água fria.
As anedotas e as citações. São relatos sucintos de fatos jocosos ou curiosos vividos por outros e
citados entre aspas, pelo autor do discurso ou do texto: "Isto me faz pensar na pergunta que
fulano fez durante…"; "Como teria dito o professor de português…".
Os mitos e os contos. Histórias imaginárias, geralmente de origem popular, que colocam em
cena heróis que encarnam forças da natureza ou aspectos da condição humana durante
incidentes que não teriam acontecido, mas que fazem parte do inconsciente coletivo: o mito do
paraíso perdido, as mitologias greco-romanas, os contos de fada. Narrações, parábolas, histórias.
São formas metafóricas mais completas e complexas. Para gerar mudanças no interlocutor a
história há que possuir formas semelhantes à realidade vivida por ele.
Por exemplo, se você se esqueceu várias vezes de devolver um livro a um colega, eis como pode
utilizar a ancoragem. No momento em que você pensar : "Ah, de qualquer jeito, tenho de
devolver esse livro a Benard amanhã", você pode fazer várias vezes o gesto de abrir sua porta de
entrada sem que para isso tenha, de fato, de pegar na maçaneta. A esse gesto, você associa o
nome de Bernard e a capa do livro. Repita a operação mentalmente três ou quatro vezes. Deste
modo, quando abrir a porta para sair, no dia seguinte de manhã, você vai pensar
automaticamente em Bernard e no livro. O mecanismo usado é a ligação entre a coisa na qual se
deve pensar (o livro) e o estímulo inevitável (aqui, o fato de abrir a porta para sair de casa).
Bibliografia :
NeuroLinguística - Prática para o dia-a-dia
Bidot, Nelly
Morat, Bernard
Pág. 97 e 98
Quantos de nós já não estabelecemos resoluções para o Novo Ano ou metas para a nossa vida
que são todas rapidamente esquecidas ou colocadas de lado até o próximo ano? A seguinte série
de princípios irá ajudá-lo a realizar suas resoluções de Ano Novo e muito mais. Leia tudo
cuidadosamente. Conteste-os, já que na primeira leitura você pode não entender ou concordar
integralmente com alguns princípios. Agora ou no dia primeiro de janeiro, selecione um deles e
o coloque em ação por uma semana. Observe como as coisas melhoram na sua vida e como
você fica mais próximo de realizar seus desejos. No final de cada semana foque num novo
princípio até que todos os sete se tornem um modo de vida para você.
3. Seja flexível – se o que você está fazendo não está criando os resultados que deseja, faça
alguma coisa diferente.
Você já não se sentiu marcando passo na vida, fazendo a mesma coisa repetidas vezes e sempre
esperando conseguir um resultado diferente? Esse é o amplamente conhecido conceito de
insanidade. Se você quer que a sua vida seja diferente, fazer a mesma coisa com mais
freqüência, com mais esforço ou chamando mais a atenção, não é a maneira de mudá-la. Você
precisa escolher alguma coisa diferente. Se você tentar uma chave na fechadura e ela não servir,
você vai continuar tentando a mesma chave repetidamente? Ou você vai ser flexível e tentar
outra, até achar uma chave que funcione? É o mesmo na sua vida. Seja flexível, explore
diferentes comportamentos e estratégias para descobrir o que você realmente quer na vida ou
quem você está destinado a ser. Se você é pai, considere o seguinte: não existem crianças
resistentes, apenas adultos inflexíveis.
6. Cada um faz o melhor que pode com os recursos que tem a disposição.
As pessoas já têm os recursos que elas precisam para serem bem sucedidas. Entretanto, a
perspectiva delas do mundo (crenças, valores e restrições limitantes) ou um estado da mente
temporário (oprimido, triste ou zangado) pode impedi-las de enxergar o que é realmente
possível ou impedi-las de acessar plenamente as suas capacidades e recursos. Nessas situações,
a pessoa pode tomar decisões ou empreender ações que, sobre outro ponto de vista, sejam muito
inferiores em relação à capacidade delas e que até podem ser vistas como danosas. Observando
o que ocorreu, esta pessoa poderia ter feito muitas coisas de modo diferente, mas, na hora, isso
foi julgado como a melhor escolha. Nós nem sempre tomamos a decisão "certa" ou tomamos a
ação "correta"; simplesmente, decisões e ações são tomadas com base nos recursos que nós
temos a nossa disposição naquela hora.
O artigo acima foi traduzido na íntegra do original sob o título "A Proven Set of Principles to
Guide You in the New Year" que se encontra no site da Renewal Technologies Inc.
www.renewal.ca
Um aspecto poderoso da PNL é descobrir que tipo de experiência interna é eliciada pelo uso de
linguagem específica. Isso nos possibilita usar a linguagem de uma maneira direta para
conseguir os resultados que queremos. Muitas vezes, o cuidadoso exame de uma só palavra
rende grandes dividendos e, certamente, a palavra "mas" é uma delas.
Observe o que acontece com a sua experiência interna quando você toma dois conteúdos
quaisquer, junte-os com um "mas" e depois os repita, porém invertendo a ordem dos conteúdos.
Existe uma velha anedota que ilustra muito bem isso. A mãe diz à sua filha "Eu sei que ele é
feio, mas ele é rico." E a filha responde "Você tem razão, mãe. Eu sei que ele é rico, mas ele é
feio."
Assim o outro lado da moeda é você ser capaz de usar o "mas" para se defender contra uma
comunicação que exige que você ignore alguma coisa que é importante para você.
Quando as pessoas são precavidas ou cuidadosas, elas muitas vezes tendem a responder
defensivamente, e podem se opor a qualquer coisa que a outra pessoa fale, e a encontrar
problemas, não importa quão sensata seja a sugestão. Muitas vezes em tal situação, a outra
pessoa irá responder "Sim, mas.." (negando o consentimento do "sim") e depois respondendo
com uma opinião oposta. "Sim, eu posso ver isto, mas tem um problema com isso." Uma vez
que alguém esteja focado num problema, é fácil ter uma "visão do fim do túnel" e esquecer que
a razão para examinar um problema é encontrar uma maneira da sugestão dar resultado. Muitas
pessoas então, se tornam frustradas porque ficam enroladas discutindo um problema, e não
sabem como levar a conversação de volta para a sugestão que eles querem que a outra pessoa
considere.
Uma alternativa é repetir o que a pessoa acabou de dizer, porém trocando a palavra "mas" pelo
"e". "OK, você pode ver isto, e tem um problema com isso." Isso mantém as duas
representações (a sugestão e o problema) conectadas na consciência da pessoa, e o problema
pode ser considerado no contexto das possíveis vantagens da sugestão.
Se você já sabe que, provavelmente, a sua sugestão será recebida com uma resposta "Sim, mas",
você pode tomar a dianteira e afirmar o contrário do que você quer que a pessoa considere.
Alguém que de uma forma constante responde "Sim, mas", normalmente irá se sentir
constrangido a inverter isso. No exemplo acima, se a filha (sabendo que a sua mãe é uma "Sim,
mas"), diz - "Eu não sei.. ele é feio, mas ele é rico," a mãe provavelmente responderia "Sim, ele
é rico, mas ele é feio." Se a mãe não fizer a inversão, a filha sempre pode reforçar com a
inversão – e agora, sua posição é tal que pode considerar os dois lados do assunto, e assim ela
não pode ser acusada de estar encurralada com apenas um ponto de vista limitado!
Outro uso muito efetivo para o "mas" é como um movimento antecipado com alguém que
freqüentemente tende a responder com um "Sim,mas", ou com alguém que você espera que
responda deste jeito por causa do conteúdo, do contexto, etc. Visto que eles inconscientemente
processam o padrão "sim, mas", eles também irão processar inconscientemente quando você
usar este mesmo padrão com eles.
Por exemplo, vamos dizer que você quer fazer uma proposta para o seu chefe, quem você sabe
por experiência, tende a encontrar objeções, ou a responder negativamente e rejeitar toda a
proposta. "Você provavelmente vai pensar que o que eu vou dizer é completamente estranho, ...
mas eu gostaria de lhe oferecer a minha proposta e ver o que você pensa." Se o chefe tende a
responder com oposição, ele primeiro terá que discordar com o que precede o "mas"
(especialmente se você pausar por um meio segundo antes do "mas"), e isso irá colocá-lo numa
atitude de concordância com o que irá dizer depois. Neste momento, o chefe já teve a
oportunidade de responder negativamente, e o "mas" tende a empurrar isso para longe e, deste
modo, ele, provavelmente, estará mais inclinado a considerar a proposta nos seus aspectos
essenciais. Se você estiver com muita certeza de que alguém vai se opor ao que você vai dizer,
dando a ele algo para se opor, permite que ele aborde a proposta em si de mente aberta.
Você também pode convidá-lo a encontrar defeitos na sua proposta (que é algo que você sabe
que ele irá fazer de qualquer modo). "Você provavelmente pensará que o que eu tenho para lhe
dizer é muito louco, .. mas eu gostaria de lhe mostrar a minha proposta e você poderia me
apontar os problemas." Se ele provavelmente responde com oposição a qualquer coisa que você
propõe, ele provavelmente também irá se opor a sua sugestão de encontrar defeitos na sua
proposta e, ao menos, será um pouco menos veemente ao fazer isso. Ao convidá-lo a encontrar
defeitos, você terá se aliado com o que ele de qualquer modo irá fazer, e assim não haverá
oposição. Ele ainda pode encontrar objeções, mas provavelmente sem a atitude defensiva e
critica que existiria da outra maneira.
Depois, quando ele encontrar algo para contestar na proposta e disser "Sim, mas isso (X) é um
problema," você pode dizer – "Sim, eu vejo que (X) pode ser um problema, mas se nós
pudermos encontrar um meio de lidar com isto, eu penso que a proposta é válida como um todo
e que ainda pode ser explorada em mais detalhes por causa .. (do lucro potencial, etc.)" Isso é
usar o "Sim, mas" em resposta aos que sempre dizem "Sim, mas" de uma maneira que permita
que a discussão seja mantida com proveito. De novo, você estará aliado a seu chefe, e os dois
juntos podem refletir sobre a proposta e nos problemas.
Quando alguém diz "Sim (X), mas (Y)," você também pode incluir a toda a resposta "Sim, mas"
dele como a parte "sim" da sua réplica "Sim, mas." "Sim, o que você acabou de dizer é
importante considerar, mas eu penso que também é válido pensar sobre (Z) (o que você quer
que ele considere depois)." Você pode continuar com esse tipo de movimento quantas vezes
quiser para manter a discussão indo num caminho proveitoso. Uma vez que muitas pessoas têm
grandes dificuldades de seguirem conscientemente mesmo um movimento igual a esse, isso
pode ser particularmente efetivo para você conseguir que a pessoa continue prestando atenção
ao que você pensa que é importante, e para continuar considerando e discutindo isso.
Esses meios são muito úteis para manter uma discussão no caminho certo e para não ser
surpreendido com as respostas habituais e defensivas das pessoas. Porém, todos esses
movimentos, não interessam quão bem feitos forem, não irão salvar uma proposta malfeita, não
importa quão inteligente você seja.
Steve Andreas, com sua esposa Connirae, tem estudado, ensinado e desenvolvido padrões na
PNL desde 1977. Steve é o autor de inúmeros artigos e livros sobre PNL, incluindo Heart of the
Mind (em português, A Essência da Mente, Summus), e tem produzido e gravado muitos vídeo
tapes de demonstrações de PNL para mudanças pessoais.
A Terapia da Linha do Tempo (TLT) desenvolvida por Tad James PhD, é considerada uma das
mais poderosas terapias hipnóticas pós-modernas utilizando as atuais pesquisas sobre a
tecnologia mental. Integra a abordagem hipnótica ericksoniana, os conceitos de Linha do Tempo
trazidos por William James e por Richard Bandler e John Grinder com a perspectiva temporal
das emoções de Leslie Bandler. Utiliza a linguagem e o acesso ao inconsciente desenvolvidos
pelo criador da moderna hipnose clínica e terapia estratégica, Milton Erickson, MD. Mais
recentemente incorporou o modelo de solução criativa na terapia de Ernest L. Rossi, as
interpretações quânticas e a fisiologia das emoções. Distingue-se por utilizar o conceito inédito
de Causa-Raiz, o que permite à Terapia da Linha do Tempo o tratamento de grande quantidade
de problemas em um curto espaço de tempo.
O processo da Terapia da Linha do Tempo permite que você trabalhe no nível inconsciente e
reestruture o efeito das experiências negativas do passado, rapidamente mude crenças, decisões
e “programações” inadequadas.
Principais Técnicas
Depurar e realinhar valores. A estrutura motivacional de uma pessoa, sua eficácia e sua fluidez
na vida, assim como sua capacidade de alcançar sonhos e objetivos, dependem diretamente de
sua estrutura de valores. A TLT atua com uma metodologia específica destinada a eliminar
bloqueios internos de cada valor e promover o alinhamento do conjunto de valores que rege
cada área da vida de um cliente. O resultado é o aumento significativo da harmonia e equilíbrio
de vida e a maior capacidade de realizar projetos pessoais.
Instalar eventos no futuro. Técnica que permite que objetivos e metas, sejam terapêuticos sejam
de qualquer área da vida do cliente, sejam internalizados diretamente na estrutura inconsciente
que gerencia as ações futuras. Em conseqüência e em contraste com métodos tradicionais que
requerem contínuas repetições e reforços, esta técnica da TLT é usualmente realizada uma só
vez para produzir os mesmos efeitos ou geralmente efeitos mais significativos no alcance de
objetivos do cliente.
A pergunta "O que critico em mim e nos outros ?" pode revelar partes importantes com as quais
trabalhar. Coisas que criticamos em nós mesmos e nos outros podem indicar partes que têm algo
a nos oferecer através do processo. Com frequência, o que mais criticamos nos outros é tambem,
inconscientemente, o que mais criticamos em nós mesmos.
...
Já falamos dos três aspectos principais do trabalho com as partes interiores que têm atitudes
críticas: 1) nossa partes interiores que criticam - seja a nós mesmos ou aos outros; 2) nossas
partes interiores que reagem inadequadamente quando outras pessoas fazem coisas que
criticamos; e 3) nossas partes interiores que são semelhantes àquelas que criticamos nos outros.
Quando aceitamos cada uma dessas partes de nós, tornamo-nos mais capazes de aceitar os
comportamentos e reações de outras pessoas. À medida que nos tornamos menos críticos e
resistentes, somos capazes de observar e identificar em nós mesmos e nos outros
comportamentos como arrogância, ciúme, covardia, nervosismo, competitividade, frivolidade,
preguiça e necessidade de controlar ou ser o centro das atenções. Isso não significa que
gostemos desses comportamentos, e sim que deixamos de julgá-los errados ou negativos e não
ficamos mais irritados com eles. Podemos observá-los com neutralidade e compaixão.
...
O Processo de Transformação Essencial nos oferece uma maneira de recuperar tendências
negativas ..., de uma maneira que, paradoxalmente, amplia nossa capacidade de amar e sentir
compaixão.
...
Num certo ponto do processo, mesmo as vontades mais negativas e ruins sempre acabam se
tornando positivas.
...
Quando fazemos o Processo de Transformação Essencial, ... o processo nos leva simplesmente a
curar o que está diante de nós.
Bibliografia :
Transformação Essencial - Atingindo a nascente interior
Andreas, Connirae
Andreas, Tamara
Summus Editorial
São Paulo
1996
Pág. 181, 182, 187 e 189
Robert Dilts diz que o poder criador verdadeiro envolve a capacidade do grupo em lidar com
incertezas, complexidades e perspectivas que, muitas vezes, são conflitantes.
“Para que isso ocorra os membros do grupo de trabalho devem ter a mente aberta e conectar-se
intimamente uns com os outros, gerando um ´campo´ de relação no qual idéias e performances
excepcionalmente boas podem aparecer”, diz.
Robert Dilts é autor, trainer e consultor na área da Programação Neuro-Linguística desde sua
criação em 1975. Além de liderar as aplicações da PNL à educação, criatividade, saúde e
liderança, suas contribuições pessoais na área da PNL incluem grande parte do trabalho
fundamental nas técnicas de PNL de Estratégias e Sistemas de Crenças, o desenvolvimento do
que se tornou conhecido como ‘PNL Sistêmica’. Nos últimos anos Dilts tem sido um dos
criadores-chave da terceira geração da PNL concluindo que a sabedoria necessária para
mudança já está no sistema e pode ser descoberta e liberada pela criação do contexto
apropriado.
“O poder criador é aquele que gera algo inovador, novo e transformador. Um grupo criador é
um em que o todo é maior do que a soma das partes, pois ele é baseado em princípios de vencer
ou vencer de modo que o crescimento dos indivíduos e o crescimento do grupo contribuem
entre si, ou seja, o que beneficia um indivíduo também beneficia o grupo e vice e versa”
Frase de Robert Dilts que é autor, trainer e consultor na área da Programação Neuro-Linguística
desde sua criação em 1975. Além de liderar as aplicações da PNL à educação, criatividade,
saúde e liderança, suas contribuições pessoais na área da PNL incluem grande parte do trabalho
fundamental nas técnicas de PNL de Estratégias e Sistemas de Crenças, o desenvolvimento do
que se tornou conhecido como ‘PNL Sistêmica’. Nos últimos anos Dilts tem sido um dos
criadores-chave da terceira geração da PNL concluindo que a sabedoria necessária para
mudança já está no sistema e pode ser descoberta e liberada pela criação do contexto
apropriado.
Pelo modelo dos Níveis Neurológicos, os valores operam juntamente com as crenças, para dar
significado e motivação às nossas vidas. Eles se referem ao porque nós pensamos o que
pensamos e fazemos o que fazemos. Os valores e as crenças dão suporte à identidade e à missão
de um indivíduo ou organização, e oferecem o reforço (motivação e permissão) que promove ou
inibe as capacidades e comportamentos em particular. Uma determinada identidade ou papel,
por exemplo, são associados a diversos valores e crenças essenciais. Estes, por sua vez, são
apoiados por uma série de habilidades e capacidades necessárias para manifestar determinados
valores e crenças como ações, num determinado ambiente ou contexto.
Nos grupos, organizações e sistemas sociais, os valores formam um tipo de moldura imaterial
que contorna toda a interação das pessoas dentro de um sistema. Os valores, e as crenças a eles
relacionadas, determinam a maneira como os eventos e as comunicações são interpretados e
recebem significado. Portanto, eles são a chave para a motivação e a cultura. Os valores
compartilhados e as crenças são a "cola" que une e mantém efetiva qualquer organização,
comunidade ou equipe.
Robert B. Dilts
Bibliografia :
Transformação Essencial - Atingindo a nascente interior
Andreas, Connirae
Andreas, Tamara
Summus Editorial
São Paulo
1996
Pág. 18
Richard Bandler
"Se você sempre faz a mesma coisa, vai obter sempre o mesmo resultado!"
"Se o que você está fazendo não está dando certo – faça algo diferente."
Ao contrário de outras abordagens que dizem O QUE você precisa fazer, a PNL é a tecnologia
do COMO. Ela diz e mostra COMO alcançar o que você quer e COMO se tornar aquela pessoa
que alcança as metas que você quer. Desta maneira você poderá ter agora o sucesso pessoal que
tanto quer!
Com a PNL nós podemos escolher o que queremos mudar, e como queremos fazer essa
mudança.
...
A raça humana está claramente num período muito desafiador. Problemas como terrorismo e o
aquecimento global mostram que estamos nos tornando, cada vez mais, desconectados de nós
mesmos, dos outros e do mundo a nossa volta. Nós entramos num tal estado de desconexão
coletivo que isso ocasionou uma crise que está acordando as pessoas. As pessoas estão ficando
cada vez mais maduras para a mudança e a transformação. Um número cada vez maior de
pessoas está se perguntando o que realmente importa na vida e reavaliando a direção da sua
vida. Esse despertar conduziu para uma necessidade crescente para o coaching no nível de
identidade.
Existe uma força vital, uma força viva, uma aceleração [da energia] que transforma você em
ação, e como só existe um como você, essa expressão é única. Se você a bloquear, ela não
existirá através de outro meio e será perdida. O mundo não a terá. Não é você que irá determinar
quão benéfica ela é; nem como ela se compara com outras expressões. O que você deve fazer é
conservar o canal aberto.
O principal dilema em nossas vidas, que trabalha contra a nossa auto-evolução e satisfação
natural, é que nós nos desconectamos de nós mesmos a fim de nos proteger. Por causa disso,
nós perdemos contacto com as nossas necessidades verdadeiras e nos refugiamos em atividades
e comportamentos que nos mantém desconectados. Nós nos tornamos reativos ou retraídos e
começamos a "fechar o nosso canal." Nós nos afastamos daquilo que temos medo em vez de
ficar em contato com aquilo que queremos fazer e ser na vida. Isso conduz a várias dinâmicas
que nos induzem a "fechar o nosso canal" e a viver com menos do que a nossa plenitude. Essas
dinâmicas, que muitas vezes são inconscientes, incluem:
Agarrar-se a um "self idealizado" (o que achamos que devemos ser para sermos amados e
ganhar aprovação).
Identificação com pensamentos, crenças e histórias que limitam a expressão da nossa verdadeira
identidade.
Falta de conhecimento de como se relacionar com sentimentos difíceis (frustração, medo, raiva,
incerteza, etc.) que aparecem como reação natural na vida.
Num nível mais profundo, os seres humanos compartilham os mesmos medos fundamentais
como o medo do sofrimento ou da dor, o medo do abandono ou da asfixia, o medo da não
existência, etc. A maneira como estes medos são representados podem variar de uma cultura
para outra e alterar a sua importância dependendo das circunstâncias da vida. Porém a nossa
reação ao medo, geralmente, é nos desconectar da nossa vulnerabilidade e viver das estratégias
de sobrevivência que nos separam da nossa rica vida interior e do fértil solo da nossa existência.
Quando estamos centrados em quem somos na verdade, nós vivemos intimamente conectados a
nós mesmos e aos outros. Reencontrar e sustentar essa conexão é o elemento essencial para a
cura do nosso mundo. É dessa maneira que o coaching no nível de identidade contribui para
transformar a nossa realidade coletiva.
O artigo original está disponível no site de Robert Dilts Coaching at the Identity Level (
http://nlpu.com/Identity_Coaching_Article.htm) .
Extraído de http://www.golfinho.com.br
CRENÇAS
Por Neuza Santos
Sempre pensamos em crenças no sentido de credos ou doutrinas; e muitas crenças o são. Mas,
no sentido básico, uma crença é qualquer princípio orientador, como, máximas, fé ou paixão que
podem proporcionar significado e direção na vida. Estímulos ilimitados estão disponíveis para
nós. Crenças são os filtros pré-arranjados e organizados para nossas percepções do mundo. São
como bases de comandos do cérebro. Quando acreditamos com convicção que alguma coisa é
verdadeira, é como se mandássemos um comando para o cérebro, de como representar o que
está ocorrendo. (Anthony Robbins)
Crenças são as regras pelas quais vivemos. Formam nossos modelos mentais. Nem sempre são
fatos ou verdades. Nós, seres humanos, temos crenças sobre os outros, sobre nós mesmos, sobre
os nossos relacionamentos, sobre o que somos capazes de fazer, sobre o que é possível, sobre o
que achamos que é impossível. O problema está em que, às vezes, tratamos algumas crenças
(sobre relacionamentos, capacidades e possibilidades) como se fossem leis e verdades absolutas
e imutáveis e não é bem assim.
As crenças formam nosso mundo social e agem como profecias auto-realizáveis. É claro que
algumas coisas não são influenciadas por nossas crenças. Um exemplo típico disso são as leis da
natureza, imutáveis, como a gravidade. Não importa se acreditamos nela ou não. Nada a
mudará. Em geral, comportamo-nos do mesmo modo. Nossas ações refletem o que
absolutamente acreditamos, como se nossas crenças fossem fixas e imutáveis.
Crenças são oriundas da nossa educação, da cultura, do ambiente em que vivemos, do exemplo
de pessoas que são importantes para nós, das experiências e traumas do passado e de
experiências repetidas. É bom lembrar que as crenças criam resultados que podem ser
excelentes e estimulantes ou desastrosos e danosos.
Algumas crenças limitam nossa visão. Lembram-se da parábola de Platão sobre “a alegoria da
caverna”? Ele conta que havia um grupo de pessoas que habitavam uma caverna subterrânea
acorrentadas pelo pescoço e pelos pés e que viviam de costas para a entrada da caverna, de
modo que, tudo que viam na parede dentro da caverna, era a sombra projetada do que acontecia
no mundo exterior à caverna. Um dia, um daqueles habitantes consegue se libertar daquela
prisão, sai da caverna para o mundo exterior e conhece “uma outra realidade” e logo volta para
contar aos outros que o que eles vêem não passa de sombras trêmulas e são limitações da
realidade. Ninguém consegue acreditar nele e argumentam que, o que vêem, é tudo o que existe.
Acham que ele ficou louco e acabam matando-o.
Pessoas matam e morrem por suas crenças. A vida de “pessoas especiais” se edifica sobre suas
crenças. Crenças negativas não se baseiam na experiência e sim naquilo que “adotamos como
nossas verdades”. Elas funcionam como permissão ou obstáculo. Sejam quais forem as
circunstâncias, o sucesso ou o fracasso das pessoas se mede por suas convicções e crenças. O
que obtemos na vida depende exclusivamente de nossas “estratégias mentais”. Existem
estratégias mentais positivas que nos trazem felicidade, sucesso e abundância e as estratégias
mentais negativas que nos causam infelicidade, escassez, doenças e morte.
Mas as crenças podem mudar, podemos escolher novas crenças, deixando de lado as que nos
limitam. Crenças positivas funcionam como autorização para explorar um mundo novo e cheio
de possibilidades. Precisamos decidir que crenças valem a pena manter para o nosso
crescimento, felicidade, saúde física e emocional.
Portanto, agora, a única pergunta que você pode fazer a si mesmo é: o que eu desejo para a
minha vida? Em seguida mudar suas “estratégias mentais” para obter aquilo que deseja. O
subconsciente é a parte da mente que abriga suas convicções e crenças e decide tudo o que você
obtém. Entende, agora, porquê você pensa do jeito que pensa? Então agora você percebe a
importância da reprogramação de algumas de suas convicções e crenças? Para que a “nova
programação” se instale em nosso subconsciente, precisamos conhecer a estrutura de
funcionamento do nosso cérebro para só então, aprendermos a destravar nossos “poderes
especiais”, livrando-nos dos nossos cadeados mentais.
Extraído de http://www.universodamente.com.br/ler_artigos.php?id_ler=3
O Despertar :
Dilts relembra que a definição de “despertar” é tanto “sair do sono” quanto “deixar um estado
de letargia, indiferença, e tornar-se totalmente consciente e desperto”.
Frases de Robert Dilts que é autor, trainer e consultor na área da Programação Neuro-
Linguística desde sua criação em 1975. Além de liderar as aplicações da PNL à educação,
criatividade, saúde e liderança, suas contribuições pessoais na área da PNL incluem grande
parte do trabalho fundamental nas técnicas de PNL de Estratégias e Sistemas de Crenças, o
desenvolvimento do que se tornou conhecido como ‘PNL Sistêmica’. Nos últimos anos Dilts
tem sido um dos criadores-chave da terceira geração da PNL concluindo que a sabedoria
necessária para mudança já está no sistema e pode ser descoberta e liberada pela criação do
contexto apropriado.
Crenças: Generalizações arraigadas sobre (1) a causa, (2) o significado, (3) os limites (a) do
mundo à nossa volta, (b) do nosso comportamento, (c) das nossas capacidades e (d) das nossas
identidades. As crenças funcionam em diferentes níveis que concretizam a realidade e servem
para guiar e interpretar nossas percepções da realidade, muitas vezes conectando-as a nosso
sistema de critérios ou valores. As crenças são notoriamente difíceis de mudar através das regras
da lógica ou do pensamento racional.
Bibliografia :
Hora de Mudar
Bandler, Richard
Rocco
2003
Pág. 172
A PNL nos mostra que não é possível mudar o passado, mas é possível mudar a forma como
arquivamos este passado, a representação interna que guardamos dele. Na verdade, é só isso que
conta, uma vez que nós, seres humanos, não reagimos às coisas em si, mas sim às
representações que temos delas (as imagens que temos delas, os sons, sabores, odores,
sensações, etc.). E este é um processo pessoal, sobre o qual podemos aprender a ter controle.
Nelly Beatriz M. P. Penteado
Hierarquias de Critérios
Por Robert Dilts
"Critério" refere-se aos valores ou padrões que uma pessoa utiliza para tomar decisões e
julgamentos. O termo veio da palavra grega ‘krites’, que significa "juiz." Nosso critério define e
exprime os tipos de estados desejados que nós buscaremos, e determina as evidências que
utilizaremos para avaliar nosso sucesso e progresso nestes estados desejados. Por exemplo,
aplicar o critério de "estabilidade" de um produto, organização ou família, levará provavelmente
a certos julgamentos e conclusões, Aplicar o critério de "habilidade para adaptar" pode levar a
diferentes julgamentos e conclusões sobre o mesmo produto, organização ou família.
Os critérios são sempre associados a "valores," mas eles não são sinônimos. Os critérios podem
ser aplicados a quaisquer números de diferentes níveis de experiência. Podemos ter critérios
ambientais, comportamentais e intelectuais assim como critérios baseados em emoções. Os
valores, por outro lado, estão no mesmo nível lógico que as crenças. A partir desta perspectiva,
os valores são similares ao chamado "critério principal" na PNL. De fato, as pessoas podem
compartilhar valores similares (como "sucesso," "harmonia," e "respeito") mas elas têm muitas
formas diferentes de indicação desses valores julgando se estes critérios são atendidos ou
violados. Esta pode ser a fonte de cada conflito ou criatividade.
Reconhecer que as pessoas possuem diferentes critérios é essencial para resolver conflitos e
gerenciar diversidades. O contato cultural, a fusão entre organizações e transições na vida de
uma pessoa sempre traz à baila problemas relacionados aos critérios, hierarquias de critérios e
equivalências de critérios.
É importante entender os critérios das pessoas para se obter uma mediação, negociação e
comunicação bem-sucedidas. Os critérios também desempenham papel importante na persuasão
e na motivação. A identificação e a utilização de critérios são os elementos-chave em muitas
técnicas e processos de PNL. É a base para a técnica de Hierarquia de Critério, uma quantidade
de Presdigitação lingüística é parte importante de quase todas as soluções de conflitos.
Hierarquias de Critérios
A Hierarquia de Critérios de uma pessoa é essencialmente a ordem de prioridades que a pessoa
aplica para agir no mundo. As Hierarquias de critérios estão relacionadas ao grau de
importância ou ao significado ao qual as pessoas atribuem a várias ações e experiências. Um
exemplo de uma 'hierarquia de critério' seria uma pessoa que valoriza a 'saúde' mais do que o
'sucesso financeiro'. Tal pessoa tenderia a colocar sua saúde "em primeiro lugar." Esta pessoa
provavelmente estruturaria sua vida mais em torno de atividades físicas do que de oportunidades
profissionais. Uma pessoa cuja hierarquia de critérios coloque ”sucesso financeiro” acima da
saúde tem um estilo de vida diferente. Tal pessoa poderá sacrificar a saúde e o bem-estar físico a
fim de progredir monetariamente.
Um dos principais caminhos para evocar as hieraquias de critérios de uma pessoa é através do
processo de se encontrar o que é conhecido como “exemplos contrários”. Exemplos contrários
são, em essência, 'exceções à regra'. As seguintes questões utilizam o processo de encontrar
exemplos que revelem a hierarquia de critérios de uma pessoa:
1. O que você poderia fazer, mas não faz? Por quê? - "Eu não entraria a um toalete que estivesse
marcado com o sinal do sexo oposto, porque é contra as regras." Critério = 'Siga as Regras'.
2. O que poderia fazê-lo agir assim de alguma forma ? (Exemplo contrário) - "Eu entraria em
um toalete marcado como sinal do sexo oposto se não houvesse outras escolhas, e eu realmente
iria a contragosto." Critério mais alto = 'Conveniência em uma crise'.
Como o exemplo ilustra, a identificação dos exemplos contrarios podem ajudar a revelar o
critério de ‘nível mais alto’ o qual sobrepuja outros níveis. Para entender sua própria hierarquia
de critérios explorando os exemplos contrários, responda as seguintes questões:
Conforme você reflete sobre suas respostas, observe qual critério surgiu, e em qual ordem de
prioridade. Talvez você fizesse algo que sentisse que seria “criativo” , “excitante” ou
”divertido”. Estes seriam seus “critérios” de primeiro nível. Você poderá parar de fazer algo que
fosse criativo, excitante e divertido, se você sentisse que estivesse sendo "irresponsável" com
sua família (Exemplo contrário A). Neste caso, o critério de "responsabilidade" sobrepujaria a
"criatividade" ou o "divertimento". Você poderá, entretanto, fazer algo que achasse que é
"irresponsável" de alguma forma se você julgasse "necessário para seu crescimento como
pessoa" (Exemplo contrário B). "Crescimento" seria então maior em sua 'hierarquia de critérios'
do que a "responsabilidade" ou "divertimento". Aprofundando, você poderá achar que poderia
parar de fazer algo que fosse "necessário para seu crescimento como pessoa" se você acreditasse
que "arriscar sua segurança e a de sua família" (Exemplo contrário C). Desta maneira,
"segurança" estaria em lugar mais alto em sua “escala” de critérios do que os outros.
As Hierarquias de critérios são uma das principais fontes de diferenças entre as pessoas, grupos
e culturas. Hierarquias similares de critérios, por outro lado, são as bases para a compatibilidade
entre grupos e indivíduos. As Hierarquias de critérios são um aspecto-chave da motivação e do
marketing. Considere, por exemplo, o seguinte exemplo hipotético do uso do processo para
encontrar exemplos-chave para identificar a hierarquia de critério para compra de cerveja :
Considerando que esta pessoa seja representante de uma grande parte da população de
compradores potenciais de cerveja, o entrevistador descobriu então uma hierarquia particular de
critérios que podem ser invocados a fim de vender um tipo não popular e mais caro de cerveja a
pessoas que normalmente não podem comprá-lo.
Esta informação pode ser utilizada para se conhecer fronteiras que são sempre consideradas
como certas. Por exemplo, este método de questionamento foi ensinado uma vez a um grupo de
homens que eram de fato tímidos para sair com mulheres porque eles achavam que não tinham
nada para oferecer a uma mulher. Eles foram instruídos a sair e entrevistar mulheres e aprender
a identificar valores nas mulheres que os ajudou a perceber que eles tinham muitas escolhas
socialmente. A seguir um exemplo de tal entrevista:
Homen: Com que tipo de homem você gosta mais de sair?
Mulher: Alguém que seja rico e bonito, naturalmente.
H: Você já saiu com alguém que não fosse particularmente rico ou bonito?
M: Sim. Eu conheci um rapaz que era realmente espirituoso. Ele conseguia me fazer rir de
qualquer coisa.
H: As pessoas com as quais você sai são todas ricas e bonitas ou espirituosas, ou você já
considerou sair com outros tipos de pessoas?
M: Certamente. Eu saí com esta pessoa que era muito inteligente. Ele parecia saber um pouco de
tudo.
H: O que a fez sair com alguém que não fosse rico, bonito ou espirituoso, e quem
particularmente não a impressionou pela inteligência?
M: Eu realmente gostava de um rapaz que não tinha nenhuma destas qualidades mas ele
simplesmente parecia saber a direção de sua vida tomaria e tinha a determinação pra chegar lá.
H: Você já saiu com alguém que não tivesse dinheiro, boa aparência, humor, inteligência ou
determinação?
M: Não. Não que eu me lembre.
H: Você lembra de alguma coisa que a tivesse motivado?
M: Bem, se eles fizessem algo ou se estivessem envolvidos em algo que fosse único ou
excitante, eu me interessaria.
H: Algo mais?
M: Se eles realmente se importassem comigo e me ajudassem a entrar em contato comigo como
uma pessoa... ou trouxessem para fora algo especial de dentro de mim.
H: Como você sabe que a pessoa se importa com você?...
Este diálogo mostra como algumas perguntas simples podem ser utilizadas para ir de níveis
superficiais de crenças a níveis mais profundos e valores que possam estender as escolhas e a
flexibilidade de uma pessoa.
Ter algumas ferramentas e estratégias para poder identificar e direcionar diferentes hierarquias
de critérios pode ser importante para o sucesso de gerentes, professores, instrutores e terapeutas.
Bibliografias :
Beliefs: Pathways to Health and Well-Being; Dilts, R., Hallbom, T. and Smith, S., 1990.
Changing Belief Systems with NLP; Dilts, R., 1990.
Overcoming Resistance to Persuasion with NLP; Dilts, R., and Yeager, J., 1992.
Visionary Leadership Skills; Dilts, R., 1996.
Tradução : Eliana Bars
Extraído de => http://www.portalcmc.com.br/artitrad01.htm
O Padrão do Perdão
Connirae e Steve Andreas
Este padrão foi desenvolvido por Connirae e Steve Andreas, juntamente com os participantes de
um seminário intensivo de seis dias, realizado em Março de 1990. Ele é útil para qualquer
pessoa que esteja com raiva ou ressentida, principalmente se for uma situação duradoura e se o
indivíduo que praticou a ofensa já tenha falecido ou se retirado da vida da pessoa. O esquema
desse padrão pressupõe considerável treinamento em PNL, particularmente em submodalidades
e mudança (e alinhamento) de posições perceptivas.
Significado Geral. O objetivo deste padrão é trazer paz e solução à pessoa que está sentindo
raiva ou ressentimento. Perdoar os outros (ou a si próprio) não significa aceitar o
comportamento que nos prejudicou (ou prejudicou a outros), nem a renúncia aos valores que
foram violados. Uma parte importante do padrão consiste em reafirmar seus próprios valores e
critérios e usá-los para desenvolver maneiras de lidar com eles, com recursos. A solução e
integração trazidas pelo perdão tornará mais fácil a tomada de atitude para manter seus valores e
padrões no futuro.
Perdão. Identifique uma experiência de perdão que você teve no passado. Existem duas escolhas
principais para esta experiência de recursos: a) Uma vez você ficou ressentido com alguém, mas
quando pensa nessa pessoa agora, tem um sentimento de perdão e compaixão.
Verifique a Ecologia. "Alguma parte de você tem objeção a perdoar essa pessoa?" As objeções
mais comuns são de dois tipos:
O perdão eliminaria uma função positiva, por exemplo, evitar a repetição de tal evento. Separe a
função positiva da raiva ou do perdão, e ofereça respostas comportamentais específicas para
realizar essa função protetora sem necessidade de zangar-se.
Satisfaça todas as objeções – pelo menos condicionalmente – antes de passar para o passo 7.
Passe para "Outra" Posição. Primeiro fique na posição de observador, a fim de observar a si
próprio e a pessoa que o "prejudicou" de fora, no contexto em que você foi prejudicado. Depois
entre na outra pessoa, notando o que você pode aprender de novo sobre a experiência dela. Que
informações adicionais você conseguiu sobre a maneira como essa pessoa vê, ouve, sente, e
compreende os eventos? (Isso será muito mais fácil e mais efetivo após o alinhamento das
posições perceptivas.) "Você se dá conta de que esta pessoa (e você mesmo) estava fazendo o
melhor que podia nessa situação, considerando suas experiências anteriores, conhecimento
limitado, ou motivação, etc.?" Certifique-se de que essa pressuposição está presente.
Teste. "Pense na pessoa contra a qual você tinha ressentimento/raiva. Como se sente em relação
a ela, agora?" Calibre as respostas não verbais, comparando com aquilo que você observou
previamente, nos passos 1. e 2. Geralmente, agora o incidente que o prejudicou pertence ao
passado, enquanto a pessoa que foi perdoada está no presente e/ou futuro, e com um sentimento
de neutralidade ou compaixão.
Bibliografia :
Publicado na Anchor Point, Maio de 1999.
Publicado no Golfinho nº60 janeiro/2000.
...
A PNL nos mostra que não é possível mudar o passado, mas é possível mudar a forma como
arquivamos este passado, a representação interna que guardamos dele. Na verdade, é só isso que
conta, uma vez que nós, seres humanos, não reagimos às coisas em si, mas sim às
representações que temos delas (as imagens que temos delas, os sons, sabores, odores,
sensações, etc.). E este é um processo pessoal, sobre o qual podemos aprender a ter controle.
Agora, como eu disse anteriormente, o bom praticante de PNL usa a técnica para treinar e
aprender e depois a aplica de forma tão natural que o cliente não possa nem ao menos pressenti-
la.
...
Para que você possa ter uma idéia de como a PNL caminha hoje para níveis cada vez mais
refinados de eficácia e sutileza, Richard Bandler, um dos principais criadores da PNL, prometeu
certa vez num seminário ensinar uma técnica para cura rápida de fobia.
Ele avisou aos participantes para que ficassem atentos porque ele seria bastante sutil.
Na verdade, aquele participante tinha fobia de falar em público e Bandler o curou distraindo a
atenção consciente dele enquanto tratava de fazer com que falasse diante de uma platéia de mais
de cem pessoas durante vários minutos!
Várias técnicas da PNL usam este princípio: você percorre com o cliente o mesmo circuito (do
medo ou de outras sensações indesejáveis), só que de uma forma diferente, agregando novas e
melhores sensações.
Mais ou menos assim: um dia uma pessoa passou por uma situação traumática ao andar por
determinada rua. A partir de então, todas as vezes que ela passa por aquela rua, ela tem aquelas
sensações desagradáveis. Então designamos várias pessoas para percorrerem com ela aquele
mesmo caminho e ajudarem-na a perder o medo: seu pai, seu irmão, o Papa, Stallone, um
humorista, etc. A cada vez que esta pessoa percorre o mesmo caminho, agregando uma nova
sensação possibilitada pela companhia de uma outra pessoa, o circuito do medo se enfraquece e
cria-se uma nova associação. É a partir deste princípio simples que a PNL realiza as curas de
fobias e de alergias (É óbvio que o exemplo é ilustrativo e que não é necessário percorrer o
mesmo caminho concretamente, fisicamente, mas sim apenas na imaginação).Hoje em dia
sabemos que estas técnicas enfraquecem aqueles circuitos no cérebro e possibilitam novas
conexões. Isso é PNL!
...
Conflito é definido por "um estado de desarmonia entre pessoas incompatíveis ou antitéticas,
idéias, ou interesses." Psicologicamente, conflito é um esforço mental, às vezes inconsciente,
que surge quando diferentes representações do mundo são mantidas em oposição ou em
exclusividade. Os conflitos podem ocorrer tanto entre partes de nossa própria consciência
internamente (conflito interno) como externamente com os outros. (conflito interperssoal).
Interperssoalmente, mapas da realidade de diferentes indivíduos são às vezes tão diversos que
ocorrem "choques" quando eles tentam se comunicar ou interagir juntos. As suposições básicas,
crenças, valores e pressuposições sobre o mundo se agrupam para criar diferentes modelos da
realidade. Quando estes modelos ou mapas não contêm mecanismos para responder com
criatividade aos “choques” com outros mapas, a energia será liberada sob a forma de
divergência, disputa, luta, ou outras formas de conflito. A negociação, a mediação e a
arbitragem são todas várias formas de se administrar os conflitos interpessoais.
'Partes' Conflitantes
Em uma situação típica, se formos impedidos se alcançar uma meta devido a um impasse
externo, mantemos nosso foco no resultado, inibimos qualquer "idéia antitética" e continuamos
a tentar outras saídas ou estratégias a fim de atingir a meta.
Se houver um conflito interno, entretanto, o "motivo do debate" muda para o interior, e uma
batalha começa entre as duas partes do ego. Como Freud destaca, a frustração externa é
complementada pela interna. É como se você fosse "pego entre um precipício e um deserto." E
quando a luta for entre duas partes ego, você não pode "vencer." Como Freud dizia Este conflito
não é resolvido ajudando um lado a vencer o outro…um lado em qualquer evento permanecerá
insatisfeito.
Tentar resolver este tipo de conflito suprimindo o outro lado, como poderia ser feito por alguém
com típicas "idéias antitéticas," cria uma 'dupla ligação' na qual você é "condenado se fizer e
condenado se não fizer." É como se a luta fosse entre duas intenções conflitantes e não entre
uma intenção e a incerteza do êxito. Isso faz com que a situação seja diferente daquilo que é
reestruturado, neste caso, a discussão central não está entendendo a intenção da parte que você
não está atendendo. Neste caso, o foco está sobre um comportamento problemático particular. A
solução envolve encontrar a intenção por trás do comportamento e gerar escolhas alternativas a
fim de alcançar a intenção. No caso do conflito, entretanto, a comparação de intenções
antagônicas é que está em debate. Pelo motivo das partes terem finalidades opostas, nenhuma
alternativa pode ser produzida que satisfaça ambas intenções diretamente.
Ademais, devido ao fato do conflito interno não estar estabelecido em eventos ou resultados
externos, ele não pode ser resolvido por feedback de alguma fonte externa. De fato, em tal
situação, qualquer coisa pode se tornar outro estímulo (ou desculpa) para uma luta. Mesmo as
decisões mais simples levam a uma contenda – uma contenda que nunca é resolvida porque não
se trata realmente do conteúdo da decisão, mas sim de uma estrutura mais profunda, que está
abaixo dela.
O stress constante do conflito e da frustração pode levar a outros sintomas, incluindo sintomas
físicos. Estes sintomas também se tornam um "motivo de debate" para as partes conflitantes.
Embora os sistemas tentem alcançar o equilíbrio ou a homeostase, certos sintomas podem
realmente fornecer um ponto potencial de "conciliação" entre as partes conflitantes.
Integração do Conflito
De acordo com Grinder e Bandler (The Structure of Magic Volume II, 1976, p. 45), as etapas
básicas da integração do conflito envolvem
Um componente-chave para o processo de Integração de Conflito que tem sido citado desde a
publicação do livro “The Structure of Magic Volume II” é a identificação e o reconhecimento
de intenções positivas de ambas partes envolvidas.
O processo de Integração do Conflito na PNL foi inicialmente desenvolvido para tratar conflitos
internos dentro do indivíduo, e deve tornar-se também a base para modelos de negociações na
PNL. O exposto abaixo é uma visão geral da aproximação básica de PNL para tratar conflitos.
2. Estabelecer uma ‘posição meta’ imparcial que é claramente distinta de quaisquer das partes
em conflito.
3. Encontrar intenções e finalidades positivas por trás dos problemas de cada parte. A intenção
positiva estará necessariamente em um nível mais alto do que os problemas que criam o
conflito. ("Você não pode resolver um problema no mesmo nível de pensamento no qual ele foi
criado.") Intenções positivas não serão tipicamente contrárias ou polaridades. Muito
freqüentemente elas são complementares, e sistematicamente benéficas ao contrário de serem
excludentes. por ex, gastar dinheiro= "crescimento"; poupar dinheiro = "segurança".
4. Assegurar que cada parte reconheça e admita a intenção positiva da outra parte. Isto não
significa que cada parte tenha que aceitar o método com o qual a outra parte tenta satisfazer a
intenção positiva, nem significa que cada parte tenha que chegar a um acordo com sua posição.
5. A partir de 'posição meta', manter o ‘chunking up’, ou seja, a segmentação para cima até que
uma intenção em um nível mais alto tenha sido identificada na qual ambas as partes possam
compartilhar. Por ex: otimizar recursos.
6. Explorar alternativas para alcançar a intenção compartilhada em vez das duas que estão
produzindo o conflito. Isto pode incluir uma mistura de duas escolhas existentes, mas deve
incluir pelo menos uma alternativa que é completamente diferente das duas em conflito. (e.g.,
investir algum dinheiro e economizar algum dinheiro, emprestar dinheiro, criar um fluxo
alternativo de lucro, encontrar um sócio de investimento, reduzir o tamanho de algumas
despesas de modo que o dinheiro possa ser investido em outras áreas, etc.)
Bibliografias :
The Structure of Magic Volume II, Grinder & Bandler, 1976.
NLP Volume I, Dilts, R., Grinder, J., Bandler, R. and DeLozier, J., 1980.
Reframing, Bandler, R. and Grinder, J., 1982.
Changing Belief Systems with NLP, Dilts, 1990.
Beliefs: Pathways to Health and Well-Being, Dilts, Hallbom, T. & Smith, S., 1990.
Strategies of Genius Volume II, Dilts, R., Capitola, CA, 1994.
Tradução : Eliana Bars
Extraído de => http://www.portalcmc.com.br/artitrad02.htm
Por exemplo, se você se esqueceu várias vezes de devolver um livro a um colega, eis como pode
utilizar a ancoragem. No momento em que você pensar : "Ah, de qualquer jeito, tenho de
devolver esse livro a Benard amanhã", você pode fazer várias vezes o gesto de abrir sua porta de
entrada sem que para isso tenha, de fato, de pegar na maçaneta. A esse gesto, você associa o
nome de Bernard e a capa do livro. Repita a operação mentalmente três ou quatro vezes. Deste
modo, quando abrir a porta para sair, no dia seguinte de manhã, você vai pensar
automaticamente em Bernard e no livro. O mecanismo usado é a ligação entre a coisa na qual se
deve pensar (o livro) e o estímulo inevitável (aqui, o fato de abrir a porta para sair de casa).
Bibliografia :
Neurolinguística - Prática para o dia-a-dia
Bidot, Nelly
Morat, Bernard
Nobel
São Paulo
1997
Pág. 97 e 98
Talvez você tenha observado que a evocação de uma lembrança pode ser acompanhada ou não
das emoções ligadas a ela. Vamos dizer que estamos associados à lembrança quando nela
reencontramos as emoções, e dissociados no caso contrário.
Bibliografia :
Neurolinguística - Prática para o dia-a-dia
Bidot, Nelly
Morat, Bernard
Nobel
São Paulo
1997
Pág. 110
Bibliografia :
Transformação Essencial - Atingindo a nascente interior
Andreas, Connirae
Andreas, Tamara
Summus Editorial
São Paulo
1996
Pág. 28 e 29
...
Durante 17 anos de trabalho com organizações e indivíduos visando a facilitar a mudança, eu
tenho me surpreendido ao ver o quanto esse tipo de desconforto emocional/espiritual prevalece
em tantos de nós, desde a mãe incapaz de ver uma saída para sua condição até o Presidente de
uma corporação de bilhões de dólares, brilhante na condução de seus negócios mas subjugado
pelo desespero em sua vida pessoal. Quando as camadas são retiradas e nossos personagens que
eram cuidadosamente mantidos são afastados, permanece o medo de que talvez não sejamos
bons o suficiente e de que as pessoas comecem a ver através de nossa fachada; e o vento frio e
rude da solidão começa a soprar em algum lugar vazio, no mais profundo de nosso espírito.
Tendo vivido pessoalmente minha infância, adolescência e início da vida adulta com esse medo
e desespero, estou familiarizada com esse território. Eu estive lá, eu fiz isso.
Muitos argumentam (e a autora deste artigo também) que, em última análise, essa inquietação,
experimentada em graus que vão desde a irritação e a ansiedade até o desespero e o desalento,
provém da separação da alma de sua Fonte. É como se vivêssemos longe de nosso verdadeiro
Lar e sofrêssemos a aflição da saudade.
Num plano menos esotérico da experiência terrestre, a história (a minha própria e a de muitos
clientes) parece indicar que grande parte da dor escondida logo abaixo da superfície é, para
muitos de nós, um reflexo de nossa separação de partes de nós mesmos. Crescemos aprendendo
a esconder certos aspectos, com medo de que, se os outros nos virem como realmente somos,
eles não nos aceitarão nem nos amarão. Esse ato de esconder-se aparece de várias maneiras:
negação da existência do aspecto, negligência dessa parte (muitas vezes na esperança,
consciente ou não, de que se não lhe dermos atenção, isso vai desaparecer ou morrer), raiva e/ou
abuso do aspecto de nós mesmos que achamos inaceitável. Seja qual for a forma na qual a
separação de si mesmo se manifesta, é como se nós considerássemos o aspecto que nos agita
como inimigo, ao invés de um aliado potencial no processo do aprendizado de viver uma vida
rica e plena. Ao tratar qualquer aspecto de nós mesmos como inimigo, nós deixamos esse
aspecto sem crédito e separado do resto de nós mesmos. E, ironicamente, ao rejeitar uma parte
de nós porque não gostamos do jeito que ela é, de como se comporta, ou do que é, nós
virtualmente garantimos que ela continue, e provavelmente aumente, aquelas coisas pelas quais
a rejeitamos. É mais ou menos como uma criança de dois anos de idade que, ao sentir-se
separado de sua mãe, age de modo a chamar atenção dela, para garantir que ela o ame e que ele
está seguro. Quando nós permitimos que uma parte de nós mesmos saiba que não é querida,
essa parte tenderá a fazer aquilo que tem a fazer para obter nossa atenção. O excesso de peso,
que sempre tem sido teimoso, torna-se ainda mais, os vícios tornam-se compulsões, a falta de
confiança torna-se um sentimento de impotência, a raiva começa a colorir tudo na nossa
experiência, cegando-nos para a alegria.
E então, como curar-nos? Viver com algum aspecto de nós mesmos ausente é como dirigir com
apenas alguns cilindros – a gente não vai longe e viaja mal. Portanto, convidar essas partes que
deixamos de lado é imperativo para estarmos realmente presentes em nossas vidas. O processo
de Transformação Essencial®, desenvolvido por Connirae Andreas, é um veículo gentil e
respeitoso para esse convite (ver o livro Transformação Essencial, por Connirae e Tamara
Andreas, Summus Editorial). Com base na pressuposição de que por detrás de tudo em nossas
vidas está uma intenção positiva, este processo de mudança envolve no diálogo o aspecto
separado (e geralmente mal compreendido) do indivíduo; isso resulta em reconhecimento,
compreensão e mudança. Logo, fica claro que, na raiz do comportamento, dos sentimentos ou
pensamentos que o indivíduo deseja mudar, sempre houve uma intenção positiva, até mesmo
amorosa e nobre. O peso que não queria baixar, os vícios, a raiva ou o medo, a timidez dolorosa,
não eram produtos da auto-sabotagem ou traição de si próprio mas, antes, tentativas de uma
parte nós para tirar-nos de onde estamos e levar-nos para onde precisamos estar; e,
freqüentemente, tentativas feitas por uma parte que está operando com recursos limitados mas
fazendo o melhor que sabe. Quando podemos responder a essa parte na base de sua intenção
mais do que de seu comportamento problemático, é muito mais fácil e até alegre convidar essa
parte a voltar para nós mesmos.
A Transformação Essencial permite que essa parte do indivíduo, talvez pela primeira vez, seja
realmente compreendida e bem-vinda. E, com resultados notáveis e muitas vezes capazes de
mudar nossa vida, o aspecto que havia sido xingado, maldito e geralmente desrespeitado por
tanto tempo aprende como entrar e operar no estado que sempre procurou, seu verdadeiro
destino emocional.
...
Ao proporcionar expressão e reconhecimento de todas as partes do ser, a Transformação
Essencial oferece a oportunidade de mover-se em direção da totalidade, da auto-aceitação e da
alegria.
Bibliografia :
Parte do Artigo de Susan Schachterl, que é Diretora da Core Transformation International.
Publicado na Anchor Point, Abril 2001.
Publicado no Golfinho Impresso Nº81 - Out/2001
Valores II
Valores são coisas que consideramos importantes em nossa vida. Valorizar alguma coisa
significa dar-lhe importância. Naturalmente, pessoas diferentes terão valores diferentes.
...
Os valores essencias são aqueles que permeiam a maior parte daquilo que fazemos. Eles são
especialmente importantes, pois são a chave para compreendermos o que fazemos e por que
fazemos. Os valores essenciais são coisas como satisfação, auto-respeito, realização, ousadia,
independência, apredizagem, crescimento, integridade, amor, alegria, paz.
...
Nós usamos palavras muito genéricas para descrever valores - "integridade", "energia",
"felicidade" - e elas significam coisas diferentes para pessoas diferentes.
Bibliografia :
Treinando com a PNL
O'Connor, Joseph
Seymour, John
Summus Editorial
São Paulo
1996
Pág. 107, 108 e 109
A PNL tem sido às vezes classificada como auto-ajuda, terapia alternativa, ou então associada a
práticas místicas, "pensamento-positivo", etc. Esta associação é correta?
De forma alguma. Especificamente, é tudo o que ela não é. Ela não é uma nova modalidade de
terapia alternativa (aliás, PNL não é uma abordagem psicoterápica, apesar de que ela pode ser
utilizada também para esta finalidade). Não é nova e nem alternativa porque ela na verdade se
originou de práticas existentes há muito tempo e reconhecidas no meio acadêmico. É o caso do
trabalho de Milton Erikson, um psicanalista e hipnoterapeuta que serviu de modelo para
inúmeras técnicas hoje utilizadas pela PNL. É o caso também de Virginia Satir, uma terapeuta
familiar reconhecida mundialmente por sua atuação sistêmica e seu trabalho magistral com
famílias. É também o caso de Fritz Perls, criador da Gestalt Terapia, e Gregory Bateson, o
antropólogo britânico criador da teoria do duplo vínculo de esquizofrenia. Como se vê, a PNL
não é nova, não é mística e não está em fase experimental, não está carecendo de dados ou
resultados práticos e consistentes que demonstrem sua eficácia.
Mas o que se ouve é que a PNL possui fórmulas que propiciam resultados imediatos, quase
mágicos...
O grande mérito da PNL foi ter descrito os procedimentos dos profissionais citados
anteriormente, aqueles que ela usou como modelos, de forma que estes procedimentos
pudessem ser repetidos por outras pessoas - e isto é ciência, este é um procedimento científico.
A PNL traduziu estes procedimentos em notações, esquemas, tal qual fórmulas. É a mesma
coisa que eu ensinar você a dançar usando um esquema gráfico, um desenho num papel e uma
descrição verbal, mais ou menos assim: dois passos para a direita, um para a esquerda, uma
volta, etc. Você pode compreender meu esquema facilmente, mas isto ainda não é dançar! Você
aprendeu o esquema, mas dançar é mais que isso. Se você nunca dançou antes, não adianta
colocar o papel com o esquema debaixo do braço e ir a um baile. Acontece a mesma coisa com
a PNL: algumas pessoas tiveram algum tipo de contato com os esquemas que a PNL
disponibiliza (através de livros, apostilas, etc.) e saíram por aí aplicando-os de forma
indiscriminada, como se fosse mágica (1-2-3 e pronto!) ou receita de bolo. E na maioria das
vezes, aplicadas desta forma, as técnicas não funcionam. Porque PNL se aprende de forma
prática, daí a importância de se fazer um treinamento em PNL em entidades sérias e
reconhecidas pela comunidade internacional da PNL.
P.N.L. e Saúde
por Deborah Epelman
Todos os dias estamos submetidos às idéias expressas verbal e não verbal-mente (através de
gestos, posturas, etc.) pelo mundo a nossa volta, tanto “positivas” como “negativas” que
formam nosso modelo de mundo. Os pesquisadores “co-criadores” da PNL observam que os
seres humanos estão estruturados nos seguintes níveis: vivemos em ambientes, profissional,
familiar, social etc. e utilizamos comportamentos para atuar nesses ambientes; para podermos
ter comportamentos, precisamos nos sentir com capacidades, pois se achamos que não somos
capazes, não conseguimos ter o comportamento; para termos capacidades precisamos acreditar e
valorizar estas capacidades e, este sistema de crenças e valores forma e dá suporte à nossa
identidade.
Acima e fora de nós existe o nível Espiritual, que inclui todos os sistemas além da estrutura
interna, começando pela família, a comunidade, o trabalho etc e chegando no que cada um
nominaliza de sua forma: D’us, Cosmos, Universo, Inteligência, Jeová, Cristo, etc.
A partir desta Estrutura, vivemos ou não com Saúde, pois dependendo de como são registradas
nossas experiências, acontecem respostas em nosso corpo. Com as Estratégias pesquisadas
podemos compreender e alterar registros que trazem desarmonia, desequilíbrio e
conseqüentemente, falta de Saúde, tendo como resultado seres humanos mais equilibrados e
com Saúde. Já existem muitos casos de cura em doenças como alergias, miopias, gastrites,
miomas, câncer, entre muitas outras.
Exercício de harmonização
por Paul Liekens
Inicialmente, aprendi a usar este exercício de harmonização a fim de criar um rapport melhor
entre eu e as pessoas que me ouviam, para que elas me compreendessem melhor, e para que eu
percebesse o significado daquilo que estava por detrás de suas perguntas.
A única diferença, a meu ver, era a de que essas pessoas não haviam participado da
harmonização.
Faça a pessoa relaxar da maneira usual. Depois, peça-lhe para imaginar uma bola brilhante de
luz, pairando por sobre sua cabeça, representando simbolicamente a fonte criativa da vida.
Depois, continue: "Peça a essa bola de luz que envie um facho sobre sua cabeça, que ele desça
por sua coluna vertebral, pelas pernas, até seus pés, que atravesse o assoalho e desça até o centro
da terra."
"Agora, na sua próxima respiração, absorva energia do centro da terra: que essa energia suba
através de seus pés até o centro do seu peito, e deixe essa energia ficar aí girando, como uma
pequena bola."
"Peça novamente um facho dessa luz por sobre sua cabeça, e deixe essa energia conectar-se com
a pequena bola em seu peito, e que essas duas energias se fundam."
"Agora você está, simbolicamente, recebendo uma energia que cria nova vida, e outra energia
que vem da terra e que faz a vida florescer."
"Deixe essa energia crescer e encher todas as suas células, veja-a expandir-se, saindo de seu
corpo e enchendo cada átomo e cada molécula nesta sala, onde você está sentado."
"Agora, acompanhe essa energia ao penetrar cada átomo nesta sala, perceba e experimente
como tudo provém da mesma fonte de vida, agradeça por essa igualdade, e agradeça pelas
diferenças."
"Agora receba tudo de volta, e deixe a energia crescer até transformar-se numa brilhante pérola
de luz no meio do seu peito, sinta a paz, ouça o silêncio dentro de você, e diga a si próprio: ‘Eu
sou a paz’."
"Quando estiver pronto, volte para esta sala com sua consciência, em seu próprio ritmo e a seu
próprio tempo."
Enquanto você estiver orientando a pessoa no exercício, você mesmo poderá realizá-lo.
Porque, na verdade, esta é uma técnica de ancoragem com o seu Ser total, você não somente fica
alinhado em uma posição com seu VAK mas acrescenta uma nova dimensão, qual seja a do
alinhamento consciente com o seu Eu superior.
Dessa maneira, você fica conectado em todos os níveis a todos os seus recursos.
Somente agora dou-me conta de que conectamos a pessoa que vem para uma consulta aos seus
próprios recursos ao mesmo tempo que otimizamos nossas próprias habilidades terapêuticas e
de rapport.
Não é preciso dizer que as palavras que a gente usa devem ser ajustadas, de modo que sejam
congruentes com nosso próprio modelo de mundo e com o da pessoa que está nos consultando.
Afora as situações de terapia, podemos também utilizar esta técnica para nós mesmos, a fim de
entrarmos num estado de muitos recursos e trazer mais qualidade para qualquer situação.
Podemos usar este método em situações de problema, conferências, negócios, discussões; mas
por que não usá-lo também para melhorar e trazer mais qualidade a interações íntimas,
agradáveis e amigáveis?
Após praticarmos por algumas vezes, seremos capazes de realizá-lo durante uma respiração
completa, em dez segundos.
Para aqueles que podem colocá-lo em seu modelo de mundo, este método é muito poderoso
para estabelecer a conexão com um senso geral de autoconfiança.
Paul Liekens é o fundador do Heart Systems N.V., International Training Institute for
Communication & NLP, na Bélgica. Ele realiza treinamentos em PNL e escreve sobre PNL e
outros assuntos. www.paulliekens.be
Bibliografia :
Publicado no Golfinho Impresso Nº61 de Fevereiro de 2000
Publicado na Anchor Point de Mar/1997
Esperança
...
A esperança é o oposto da preocupação e da depressão; ela encerra a promessa de um futuro
melhor. "Falsa esperança" é uma contradição. Toda esperança é real se nos leva a agir para
trazer o futuro que desejamos até o momento presente.
A esperança não tem sentido a não ser que estimule a ação. Ela não é uma desculpa para esperar
passivamente que as coisas melhorem, mas uma inspiração para criar um futuro que vale a
pena.
...
Com frequência, as pessoas pensam na esperança como se ela fosse uma coisa ou uma
mercadoria - "Você deve ter esperança". Mas esperança também é um verbo - alguma coisa que
fazemos. Quando esperamos, estamos imaginando um futuro melhor. Que futuro desejamos ?
Muito melhor ?
Um futuro melhor é alguma cosia que criamos para nós mesmos, primeiro em nossas mentes,
depois na realidade. O primeiro passo é o primeiro pilar da PNL - saber aquilo que você deseja.
Isso significa criar aquilo que você deseja.
A pergunta a ser feita é : "O que eu desejo ?" Isso cria objetivos que o levam em direção a um
estado desejado.
Bibliografia :
PNL e Saúde - Recursos da Programação Neurolinguística para uma vida saudável
McDermott, Ian
O'Connor, Joseph
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 159 e 160
Modelagem de Excelência - II
Falamos no início deste livro em modelagem da excelência, lembra-se? Pois é, o que lhe passei
como segredos para a criação de seu futuro, são estratégias de pessoas bem sucedidas, como por
exemplo Walt Disney, que ao criar seu futuro fazia exatamente isso:
Tinha sonhos ousados - CRIATIVO, sabia avaliar de uma maneira bem realista o momento
presente - REALISTA, e então construía uma ponte para o futuro, especificando as etapas para
atingir seu sonho, partindo de sua realidade presente - CRÍTICO CONSTRUTIVO. Se você
observar a estratégia de criação de futuro de um brasileiro muito ousado e muito bem sucedido -
Amyr Klink, pode constatar que estão presentes os mesmos elementos.
Bibliografia :
Modelagem de Excelência
Vieira, Dra. Deodete Packer
Editora Eko
Blumenau
1996
Pag. 111
Uma impressão é um incidente significativo ocorrido no passado, durante o qual se tornou uma
crença ou um grupo de crenças. Todos os métodos de cura física ou psicológica que conheço,
aceitam o fato de que os comportamentos atuais são muitas vezes criados ou moldados por
comportamentos ou incidentes passados.
Bibliografia :
Crenças
Dilts, Robert
Hallbom, Tim
Smith, Suzi
Summus Editorial
São Paulo
2o Edição 1993
Pág. 64, 65 e 66
Rapport
O que é PNL? A PNL é um conjunto de premissas, modelos e processos, focado para apoiar as
pessoas na expressão da excelência humana.
Qual o objetivo da PNL? O maior objetivo da PNL é de aumentar nossas escolhas para poder
comunicar, agir e realizar projetos que significam realização em que eu, o outro e o sistema que
nos cerca ganham.
O que a PNL entende por Comunicação? A comunicação é um processo que envolve a troca de
mensagens e idéias. Para uma comunicação ser bem sucedida, além de se ter a capacidade de
enviar e receber mensagens com uma percepção acurada, é importante ter a habilidade de
compreender as pessoas. Quanto mais você consegue descobrir a respeito do modelo de mundo
do outro, melhor vai compreende-lo. Quanto mais consegue lidar com as diferenças entre as
pessoas, melhor vai comunicar com uma variedade de pessoas.
Para alcançar esta comunicação, quais as técnicas utilizadas e como se aplicam? Penso que o
principal é o uso das posições perceptuais, em que se sai do seu próprio modo de entender as
coisas para conseguir entender o outro e seus motivos, especialmente a intenção positiva por
trás dos seus comportamentos. Outros elementos importantes são os usos dos sistemas
preferenciais de comunicação (visual, auditivo, cinestésico) segundo observação da linguagem,
gestos e movimentos oculares do outro e também dos meta programas, que são filtros cognitivos
que cada um usa para organizar a informação que entra do mundo lá fora. Muito conhecido da
PNL é o rapport - uma qualidade na relação em que ambos experimentam um senso de
confiança e compreensão mútua. Fazer um espelhamento de linguagem corporal, expressão
facial e qualidades vocais e até a respiração do outro aumentam o rapport numa relação.
Não existe fracasso, tudo é feedback. Desde que a comunicação seja considerada um processo
em vez de um evento estanque, sempre há chance de tudo se acertar.
Extraído de http://www.portalcmc.com.br/entrev03.htm
Por muitas pessoas, é considerada uma "caixa de mágicas". Inclui algumas técnicas e métodos
que, originalmente, foram desenvolvidos em outras abordagens comportamentais. Creio que,
essencialmente, seja uma ATITUDE. Uma forma de observar a vida com os olhos, ouvidos e
percepções bem abertos, tendo o intuito de identificar O COMO FAZER MELHOR... Tem sido
considerada, também, a apresentação do "Manual de Instruções" do funcionamento da
experiência subjetiva humana.
...
Bibliografia :
Domesticando o Dragão - Aprendizagem Acelerada de Línguas Estrangeiras
Hermann, Walther
São Paulo
W. Hermann
1999
Pág. 221
Enquanto estruturarmos nossas vidas de uma maneira em que a felicidade seja dependente de
algo que não podemos controlar, então vamos experimentar dor.
...
Pense sobre a última vez em que você ficou transtornado com alguém. Foi realmente com a
pessoa, ou por causa de alguma coisa que ela fez, disse, ou deixou de fazer ? Irritou-se com a
pessoa, ou irritou-se por que ela violou uma de suas regras ? Por trás de cada transtorno
emocional que você já teve com outro ser humano há um transtorno de regras. Alguém fez
alguma coisa, ou deixou de fazer, e isso violou suas convicções sobre o que a pessoa deve ou
tem de fazer.
...
Portanto, se você se sente zangado ou transtornado com alguém, lembre-se de que são as suas
próprias regras que o estão transtornando, não o comportamento da outra pessoa.
...
Como sabemos se uma regra nos fortalece ou enfraquece ? Há três critérios primários :
1. É uma regra enfraquecedora se é impossível atendê-la. Se seus critérios são tão variados,
complexos e rígidos que você não pode nunca vencer no jogo da vida, é evidente que você tem
uma regra enfraquecedora.
2. Uma regra é enfraquecedora se algo que você não pode controlar determina se a regra foi
atendida ou não. Por exemplo, se outras pessoas têm de reagir a você de uma determinada
maneira, ou se o ambiente deve ser de uma determinada maneira, entrão é evidente que se trata
de uma regra enfraquecedora. Um exemplo clássico é o das pessoas esperando para ver o
eclipse, e que não poderiam ser felizes a menos que o tempo - algo que não podiam controlar -
correspondesse a suas expectativas específicas.
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
Rio de Janeiro
1993
Pág. 380, 383, 397, 398, 391 e 392
Mudança de Crenças
Podemos escolher nossas crenças, deixando de lado as que nos limitam e criando outras que
tornarão nossa vida mais prazerosa e mais eficiente. Crenças positivas nos permitem descobrir o
que é verdadeiro e do que somos capazes. Funcionam como uma autorização para explorar um
mundo de possibilidades.
Que crenças vale a pena manter porque nos ajudam a atingir nossos objetivos ?
Pense em algumas das crenças que você tem sobre si mesmo. Elas são úteis ?
Todos nós temos crenças arraigadas sobre o amor e sobre o que é importante na vida. Também
criamos muitas crenças sobre nossas possibilidades e nossa felicidade, mas elas podem ser
mudadas. Um fator essencial do sucesso é ter crenças que nos permitam alcançá-lo. Embora não
sejam uma garantia de sucesso permanente, elas nos mantêm num estado de recursos, criando a
possibilidade de atingi-lo.
...
Pense em três crenças que têm limitado sua vida e anote-as num papel.
Agora, mentalmente, veja-se diante de um espelho imenso e feio. Imagine como será sua vida
dentro de cinco anos se continuar a agir como se essas crenças limitadoras fossem verdadeiras.
Como será sua vida em dez anos ? E em vinte ?
Agora pense em três novas crenças que poderiam fortalecê-lo e melhorar significamente sua
qualidade de vida.
Mentalmente, olhe para um espelho grande e amistoso. Imagine-se agindo como se essas novas
crenças fossem verdadeiras. Como será sua vida daqui a cinco anos ? E daqui a dez ? E a vinte ?
Bibliografia :
Introdução à programação neurolinguística
O'Connor, Joseph e Seymour, John
Summus
2o edição
1995
Pág. 99 e 100
Os operadores modais de necessidade pressupõem necessidades e são indicados pelo uso das
expressões "deveria" e "não deveria", "tenho que" e "não tenho que", "sou obrigado a" e "não
sou obrigado a".
Nelas, há uma regra de conduta que não fica explícita.
Quais são as consequências, reais ou imaginárias, de se quebrar essa regra ?
Elas vêm à tona com a pergunta: "O que aconteceria se você fizesse, ou não fizesse, isso?"
...
Do momento que ficam explícitas, as consequências e as razões podem ser examinadas e
avaliadas. Se não o forem, elas apenas limitam as opções e o comportamento.
Bibliografia :
Introdução à programação neurolinguística
O'Connor, Joseph e Seymour, John
Summus
2o edição
1995
Pág. 113
1. Imagine que você está se vendo no início do incidente, como se estivesse assistindo à
repetição da cena numa fita de vídeo. Observe e ouça a si mesmo e às outras pessoas, com muita
atenção. Identifique a primeira coisa que não lhe agrada e dê uma pausa no seu vídeo mental.
2. Pergunte-se: "O que seria mais efetivo aqui para atingir o objetivo que eu pretendia ?" Veja
esse comportamento alternativo em seu vídeo mental e verifique se ele é satisfatório para você.
Então, veja-se com esse comportamento.
3. Agora, imagine que você está entrando naquele "você" do vídeo, que acabou de ensaiar as
novas atitudes. Entre em seu vídeo mental e aja da nova maneira que você decidiu que seria a
melhor. Vivencie-a tão completamente quanto puder, vendo, ouvindo e sentindo-se de volta
àquela situação. Desfrute como teria sido agir daquela maneira.
Enquanto você representa, verifique novamente se dá certo. Se você descobrir que alguma coisa
ainda está errada, saia, pense em outra alternativa, observe a si mesmo utilizando-a e refaça todo
o processo, até ficar completamente satisfeito a partir dos dois pontos de vista: o seu ponto de
vista observando a si mesmo e realmente agindo daquela maneira.
4. Finalmente, pergunte-se: "Como saberei quando fazer aquilo que acabei de ensaiar?", e
identifique exatamente o que você veria, ouviria e sentiria, interna ou externamente, que atuará
como um sinal automático para utilizar esse novo comportamento que você acabou de criar. A
próxima vez que surgir uma situação semelhante, você estará preparado para ela; a nova escolha
estará mentalmente ensaiada e disponível.
Quando terminar, guarde o seu vídeo mental em algum lugar seguro e esqueça-o.
Você não percisa restringir esse processo ao treinamento. Utilize-o em qualquer incidente
insatisfatório em sua vida cotidiana, até ele se tornar automático. Esse é um processo geral que
pode ser usado para aprender com aquilo que aconteceu, e para ensaiar mentalmente o que ainda
não aconteceu.
Bibliografia :
Treinando com a PNL
O'Connor, Joseph
Seymour, John
Summus Editorial
São Paulo
1996
Pág. 120 e 121
1a etapa: ouça atentamente o que acaba de dizer seu interlocutor, depois represente para si o que
isso significa para você visualmente, construindo uma imagem ...
2a etapa: escute e observe atentamente o seu interlocutor, depois tente representar para si o que
isso significa para ele, construindo uma imagem ...
3a etapa: observe as diferenças entre essas duas imagens, quais são elas ? O que você
acrescentou, tirou, imaginou que seu interlocutor não evocou ? E finalmente quais são os pontos
comuns ?
Essa técnica ... é muito importante realizá-la desse modo, isto é, etapa por etapa, durante algum
tempo para chegar a desenvolver de maneira espetacular sua capacidade de compreensão dos
outros.
Bibliografia :
PNL e Comunicação - A dimensão da criatividade
Cudicio, Catherine
Editora Record
Rio de Janeiro
1996
Pág. 89
Em geral, o comportamento efetivo está organizado num ciclo contínuo de informação chamado
TOTS (Miller, et al., 1960). As iniciais TOTS significam, em português, Teste-Operação-Teste-
Saída. O conceito do TOTS determina que todos os programas mentais e comportamentais
dependem de um objetivo fixado e de possibilidades variáveis de se atingir esse objetivo.
Este modelo indica que, à medida que pensamos, estabelecemos objetivos na nossa mente (de
maneira consciente ou inconsciente) e desenvolvemos um TESTE para quando ele tiver sido
atingido. Se ele não for atingido, OPERAMOS para modificar ou fazer algo para chegar mais
perto do nosso objetivo. Quando nossos critérios de TESTE tiverem sido satisfeitos, então
SAÍMOS para a próxima etapa. Portanto, a função de qualquer parte específica de um programa
pode ser (T)estar a informação com os nossos sentidos para verificar se estamos progredindo em
direção ao objetivo estipulado, ou (O)perar para modificar uma parte da experiência para que o
(T)este seja positivo e a (S)aída para a etapa seguinte do programa.
Bibliografia :
Enfrentando a Audiência -
Recursos de Programação Neurolinguísticas para Apresentações
Dilts, Robert
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 35
Técnicas de Apresentação
1) informar os outros;
2) entreter os outros;
3) ensinar aos outros; e
4) motivar os outros.
Bibliografia :
Enfrentando a Audiência -
Recursos de Programação Neurolinguísticas para Apresentações
Dilts, Robert
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 21
Os Sete Mandamentos
Bibliografia :
Criando seu futuro com sucesso
James, Dr. Tad
Editora EKO
Blumenau
1993
Pág. 13 e 14
Bibliografia :
Sucesso - Ontem, Hoje, Sempre - Neurolinguística em Ação
Souki, Ômar
Editora EKO
Blumenau
1996
Pág. 164
Crenças Úteis
Se você está acostumado a considerar as crenças simplesmente como falsas ou verdadeiras, leia
novamente este título. A PNL sugere que é útil substituir a idéia de crenças pela de
"pressuposições". Pressuposições são princípios de ação. Elas são como crenças, mas você as
escolhe. Você não sabe se elas são verdade ou não, mas pode agir como se fossem e prestar
atenção aos resultados que obtém. Isso é muito razoável, porque nunca sabemos realmente se
aquilo que acreditamos é verdade, mas as consequências são suficientemente reais.
Você mantém as pressuposições enquanto obtém resultados que melhoram sua saúde e bem-
estar. Você as modifica quando não obtém resultados que lhe agradem. Uma vez que as crenças
agem como profecias auto-realizadoras, ao agir como se elas fossem verdade, é mas provável
que você obtenha resultados que estão de acordo com elas.
Que pressuposições você gostaria de ter sobre saúde e moléstia ? Quais seriam positivas e lhe
dariam apoio ?
Bibliografia :
PNL e Saúde - Recursos da Programação Neurolinguística para uma vida saudável
McDermott, Ian
O'Connor, Joseph
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 80
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
Rio de Janeiro
1993
Pág. 335
Como sei quando meus valores estão sendo atendidos... e quais são meus valores ?
Anthony Robbins
Intenção
Você tem uma intenção maior na vida, alinhada com os seus valores, que lhe dá uma direção
geral, como se fosse uma espécie de missão pessoal ? Se eu lhe pedisse para pensar no assunto,
o que lhe viria à mente ?
...
Um jeito de você descobrir sua intenção em sua vida é o seguinte : Imagine-se no final de sua
vida, velhinho ou velhinha, saudável e feliz, recebendo uma grande homenagem, ... O que levou
você a merecer este justo reconhecimento ?
...
Você sabe por que a intenção é tão importante ? Se você apenas estabelece metas, sem ter uma
direção, ao alcança-las você pode sentir um vazio e se perguntar :
- E agora ?
Bibliografia :
Modelagem de Excelência
Vieira, Dra. Deodete Packer
Editora Eko
Blumenau
1996
Pág. 97 a 99
Como seria sua vida se você pudesse pegar todas as emoções negativas que já sentiu e baixar
sua intensidade, a fim de que não tenham um impacto tão poderoso, o que lhe permitirá se
manter sempre no comando ? Como seria sua vida se pudesse pegar as emoções mais positivas e
intensificá-las, levando assim sua vida para um nível superior ?
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
Rio de Janeiro
1993
Pág. 225
Sonhar criativamente
Sonhar criativamente é a parte "sonhadora" do ciclo criativo e pode ser realizada separadamente
ou como parte da estratégia Disney. No grupo, o sonhar criativo pode produzir algumas
excelentes idéias, e a sinergia entre pessoas diferentes pode desenvolver idéias com a qualidade
que uma pessoa sozinha não poderia criar. Existem algumas orientações para se obter o máximo
do processo grupal, muito semelhante à criatividade interna do sonhador na estratégia Disney :
- Os membros do grupo não criticam suas próprias idéias nem as de qualquer outra pessoa, de
forma verbal ou não-verbal.
- As idéias não precisam ser realistas. Não existem limites para aquilo que é possível.
- Todos podem participar igualmente e as idéias de todos têm o mesmo valor. Todas as idéias
são anotadas.
Bibliografia :
Treinando com a PNL
O'Connor, Joseph
Seymour, John
Summus Editorial
São Paulo
1996
Pág. 82 e 83
...
Um dos ensinamentos da PNL é que
"Conhecimento é apenas um rumor até estar no músculo"
...
Desde o início dos anos 70, a visão da PNL vem sendo de fornecer ferramentas simples para
transformar a Vida de qualquer pessoa.
...
Robert B. Dilts
Santa Cruz, Califórnia
Julho, 2001
Bibliografia :
Mude sua Vida com PNL! Programação Neurolinguística
Com a Apresentação de Robert Dilts "Co-Criador da PNL"
Epelman, Deborah
www.pac.com.br
São Paulo
2001
Pág. 13 e 14
Mapa da Realidade
Grinder e Bandler afirmam em The Structure of Magic que as pessoas agem não em função da
realidade, mas da representação que construíram dela e que eles chamam de "mapa da
realidade". Este se compõe de imagens sensorias e de palavras; em muitos casos, substitui a
realidade, notadamente nas situações conflituais, nas tensões relacionais, nas dificultades de
comunicação. Essas situações são encaradas de um lado no plano da interação de duas ou várias
pessoas, de outro lado em termos de "comunicação interna", isto é, de conflitos pessoais.
Para concluir, podemos sublinhar também que a mudança é uma questão de modificação das
representações: o objetivo que se procura atingir é primeiramente imaginado da mesma forma
que o desempenho que se quer melhorar. Passar de uma relação conflitual para uma relação
harmoniosa necessita também de mudar as representações que cada um construiu do outro e de
seus comportamentos.
Bibliografia :
PNL e Comunicação - A dimensão da criatividade
Cudicio, Catherine
Editora Record
Rio de Janeiro
1996
Pág. 36 e 37
A PNL estuda como o cérebro e a mente funcionam, como criamos nossos pensamentos,
sentimentos, estados emocionais e comportamentos e como podemos direcionar e otimizar esse
processo. Em outras palavras, ela estuda como o ser humano funciona e como ele pode escolher
maneira que quer funcionar.
Ela estuda como se processa o pensamento. Pensar é usar os sentidos internamente. Pensamos
vendo imagens internas, ouvindo sons ou falando internamente e tendo sensações. Também
estuda a influência da linguagem que, embora seja produto do sistema nervoso, ativa, direciona
e estimula o cérebro e é também a maneira mais eficaz de ativar o sistema nervoso dos outros,
facilitando a comunicação.
Bibliografia :
PNL e Comunicação - A dimensão da criatividade
Cudicio, Catherine
Editora Record
Rio de Janeiro
1996
Pág. 63
Convicções
Não são os eventos externos em nossas vidas que nos moldam, mas sim as convicções sobre o
que esses eventos significam.
...
Como se pode constatar, nunca é o ambiente; nunca são os eventos de nossas vidas, mas sim o
significado que atribuímos aos eventos - como nós os interpretamos - o que molda quem somos
hoje, e o que nos tornaremos amanhã. São as convicções que fazem a diferença entre uma vida
inteira de alegre contribuição e uma existência de sofrimento e desolação.
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
Rio de Janeiro
1993
Pág. 78 e 79
MODELOS E AS CRIANÇAS
Um dos fatores que moldam o caráter do ser humano é um modelo. As crianças tomam como
modelo o comportamento dos pais; já os adolescentes escolhem um ídolo.
Portanto prestemos atenção em primeiro lugar ao nosso comportamento, pensando que nossos
filhos vão, sim, copiar as nossas atitudes.
Se queremos que as crianças falem em português correto, como falaremos em gírias e palavrões
? Se queremos que sejam tranguilos, como correremos esbaforidos de um lado para outro,
gritando uns com os outros e apressando-os com "Vamos! Ande Logo!" ?
Analisemos os valores que queremos passar para nossas crianças e verifiquemos se estamos
vivendo de acordo com eles. Tenhamos a coragem de mudar o que for preciso ser mudado.
Bibliografia :
O que você diz a seu filho ? - Programação neurolinguística para pais e educadores.
Rodrigues, Sonia
Espa Editora
São Paulo
1999
Pág. 25 e 26
COMPREENSÃO
Perceber que os outros têm seu próprio modelo representativo do mundo ou da experiência
exterior, que por mais estranho que ele possa nos parecer, tem muito sentido no contexto de
cada um. Portanto, não há graça alguma em queixar-nos dos outros, quando estes encaram a
vida de modo bem diferente do nosso.
Bibliografia :
Qualidade começa em mim
Chung, Dr. Tom
Editora Maltese
1994
Pág. 66
... O foco não é a verdadeira realidade, porque é a visão de uma pessoa; é apenas uma percepção
do modo como as coisas realmente são. Pense nessa visão - o poder do nosso foco - como sendo
a lente de uma câmera. A lente mostra apenas a imagem e o ângulo que você focalizou. Por isso,
as fotografias que você tira podem com a maior facilidade distorcer a realidade, apresentando
apenas uma parcela mínima da imagem ampla.
Vamos supor que você foi a uma festa sem a sua câmera, sentou num canto, focalizou um grupo
de pessoas discutindo. Como essa festa seria representada ? Seria projetada como uma festa
desagradável e frustrante, em que ninguém se divertiu, e todos brigaram. E é importante para
nós lembrar que a maneira como representamos as coisas na mente vai determinar como
sentimos. Mas o que aconteceria se você focalizasse sua câmera em outro ponto da sala, onde as
pessoas riam, contavam piadas, se divertiam ? Mostraria ter sido a melhor das festas, com todo
mundo se divertindo demais !
...
Parafraseando Ralph Waldo Emerson, cada um de nós vê nos outros o que temos em nossos
corações.
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
Rio de Janeiro
1993
Pág. 168 e 169
Adaptação
... não são os eventos que mais importam para nós; em vez disso, é a maneira como
interpretamos esses eventos que vai determinar como pensamos a respeito de nós mesmos, e
como agiremos no futuro. Uma das coisas que nos torna tão especiais é a maravilhosa
capacidade de adaptação, de transformar e manipular objetos e idéias para produzir algo mais
agradável ou útil. Acima de tudo, nosso talento de adaptação é a capacidade de absorver as
experiências de nossas vidas, relacioná-las com outras experiências, e criar uma tapeçaria
caleidoscópica de sentidos que é diferente da projetada por qualquer outra pessoa do mundo.
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
Rio de Janeiro
1993
Pág. 63
Decisões I
Decisões sobre quem somos, especialmente decisões limitantes, podem afetar toda a nossa vida.
Decisões podem criar crenças, valores e atitudes e até o modo de viver. Ou pode simplesmente
afetar nossa percepção ao longo do tempo. O problema com muitas decisões é que elas foram
feitas inconscientemente na mais tenra idade e esquecidas. Além disto, tomamos decisões em
um determinado momento e não reavaliamos, quando crescemos ou quando nossos valores
mudam. Aquelas decisões que não reavaliamos (especialmente as limitantes), frequentemente
afetam nossa vida de maneira ou modos que não correspondem a nossa intenção original.
Bibliografia :
A Terapia da Linha do Tempo e a Base da Personalidade
James, Tad
Woodsmall, Wyatt
Editora Eko
Blumenau
1993
Pág. 9
Valores I
Valores ... a maneira pela qual decidimos se nossas ações são boas ou más, certas ou erradas. Os
Valores definem como nos sentimos a cerca de nossas ações. Deles provem a força primária de
nossa motivação, por de trás de nossas ações. Os Valores são organizados em uma hierarquia,
onde o mais importante está no topo e os menos importantes estão abaixo dele. Cada um de nós
possui modelos distintos de mundo (uma representação interna de como o mundo é) e nossos
valores estão interrelacionados com tais modelos. Ao nos comunicarmos conosco mesmo ou
com outra pessoa, se o nosso modelo de mundo conflita com nossos valores ou com valores da
outra pessoa, provavelmente haverá um conflito. Richard Bandler diz: "Valores são aquelas
coisas das quais não abrimos mão."
Bibliografia :
A Terapia da Linha do Tempo e a Base da Personalidade
James, Tad
Woodsmall, Wyatt
Editora Eko
Blumenau
1993
Pág. 7
Nós não podemos mudar os outros. Só podemos mudar a nós mesmos. Nós não podemos
controlar o que acontece no mundo à nossa volta - nós só podemos dar um jeito na nossa
maneira de reagir diante dele.
...
A chave para definir como administramos nosso estado de espírito é nossa habilidade em
estruturar e reestruturar as situações de maneira que elas funcionem para nós.
Se, por exemplo, sempre que alguém der um retorno sobre algo que você fez e você mesmo
tomar isso como uma crítica negativa, provavelmente se sentirá frustado e até mesmo
aborrecido quando alguém fizer qualquer tipo de comentário a seu respeito.
Se, no entanto, você captar em sua mente todo retorno como uma oportunidade de
aprendizagem, e se essa for importante para você, então todo retorno, independentemente da
maneira como for dado, vai ser uma dádiva.
Bibliografia :
Introdução à Neurolinguística
Knight, Sue
Nobel
São Paulo
2001
Pág. 33 e 34
O Efeito Paradigma
...
Thomas Kuhn percebeu um tipo incomum de comentário que ocorre nos escritos dos cientistas
que mudaram seus paradigmas. São frases que têm sabor não científico, com descrições
exageradas e subjetivas, tais como: "As escadas ruíram por terra, bem em frente dos meus
olhos". Parece que tais cientistas passaram a ver coisas que não viam antes. A razão lógica para
isso é que o novo paradigma os força em direções diferentes.
Dizia Kuhn: "Num sentido que não consigo explicar, os proponentes de paradigmas
competitivos percorrem seus caminhos em mundos diferentes... Dois grupos de cientistas vêem
coisas diferentes ao olhar para o mesmo ponto. Mais uma vez, isto não quer dizer que eles vêem
o que querem. Ambos estão olhando para o mundo, e o que eles observam não mudou. Mas em
certas áreas, eles vêem coisas diferentes e as vêem em diferentes relações um com outro. É por
isso que leis que nem sequer conseguem ser demonstradas para um grupo de cientistas podem
ser intuitivamente óbvias para outro."
Isto significa que qualquer dado existente no mundo exterior, mas não ajustado ao nosso
paradigma, terá dificuldade para passar pelos filtros (Eliminação), assim como os dados que se
ajustam ao paradigma passam pelo filtro e se concentram de tal modo que criam uma ilusão
(Distorção) - a de ser uma grande evidência do paradigma.
Portanto, quando alguém lhe diz: "Isto é impossível", estas palavras podem ser traduzidas por:
"Baseado no paradigma em que estamos atuando agora, não sabemos como fazer isto".
O Pior disso tudo é o efeito fisiológico: a pessoa é literalmente incapaz de perceber coisas
que estão bem à sua frente.
...
Bibliografia :
Qualidade começa em mim
Chung, Dr. Tom
Editora Maltese
1994
Pág. 63 e 64
Objetivos
O segundo princípio da PNL é saber o que você deseja. A não ser que saiba onde está indo,
ficará vagando sem direção e nem mesmo saberá se chegou lá. A PNL pressupõe que agimos
com um objetivo, apesar de algumas vezes não sabermos muito bem qual ele é. Quanto mais
você souber aquilo que deseja, mais fácil será alcança-lo. Na PNL, as coisas que você deseja são
conhecidas como "objetivos".
Bibliografia :
PNL e Saúde - Recursos da Programação Neurolinguística para uma vida saudável
McDermott, Ian
O'Connor, Joseph
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 41
Acuidade Sensorial
O terceiro pilar da PNL é a acuidade sensorial: usar os seus sentidos, ficar alerta aos sinais que
você está recebendo. Permanecer saudável significa prestar atenção àquilo que seu corpo está
lhe dando. Ele lhe dirá quando você está fazendo alguma coisa que não é boa para ele.
Bibliografia :
PNL e Saúde - Recursos da Programação Neurolinguística para uma vida saudável
McDermott, Ian
O'Connor, Joseph
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 41
Você possui inúmeros programas, específicos para cada comportamento: programas que lhe
permitem andar, ler, operar uma máquina, etc. E possui também os meta-programas, que
organizam os programas e lhes dão direção.
Responda: se você tivesse que correr 20 Km, você preferiria correr porque iria receber um
prêmio milionário ou porque atrás de você estaria um cachorro enorme e muito bravo?
Ir em direção ao positivo (o prêmio milionário) ou fugir do negativo (o cachorro bravo) são dois
importantes meta-programas, que dirigem muitos de nossos comportamentos. Cada um é
adequado a determinados contextos.
Por exemplo, você coloca seu carro no seguro fugindo do negativo (roubos, acidentes). Você vai
ao cinema buscando o positivo (distrair-se, ver seu ator preferido). E você compra um número
de rifa ou para que parem de insistir e de importuná-lo (fugindo do negativo) ou na esperança de
ganhar o prêmio (indo para o positivo).
Também um aluno pode estudar a fim de não ser reprovado (fugindo do negativo) ou para
adquirir conhecimentos (indo em direção ao positivo).
Na verdade, na maioria das situações, é possível tanto se dirigir ao positivo quanto se afastar do
negativo. É você quem escolhe o que focalizar.
Se você resolve ir a uma festa, poderá fazê-lo para se divertir (positivo) ou para não ficar em
casa vendo programas monótonos na TV (negativo).
Há pessoas que estão sempre fugindo do negativo, em todas as situações. Estão sempre
"lutando" contra algo.
Se resolvem fazer uma limpeza em casa, não é para que ela fique mais agradável (positivo), mas
sim para "lutar" contra o pó, a desorganização, etc.(negativo).
Quando saem para o trabalho, não pensam nas coisas positivas que poderão realizar, mas sim na
possibilidade de ficarem sem dinheiro caso não trabalhem, nas dívidas que têm para pagar
(negativo) e encaram as tarefas como um inimigo que deve ser derrotado e eliminado.
Geralmente, têm muita dificuldade para sentir alegria, prazer nas coisas que fazem, pois estão
sempre se obrigando a fazer algo: a lutar contra o tempo, lutar contra o cansaço e o desânimo
frente a tarefas vistas como desagradáveis, que buscam fugir do negativo. São autoritárias e
exigentes consigo próprias.
Algumas crenças contribuem para isto. Por exemplo: "Trabalho não combina com prazer, mas
com obrigação, esforço, força de vontade". "Estou sofrendo agora, mas depois meu esforço será
recompensado".
Pessoas com este tipo de crença sentem-se mal se estiverem se divertindo em seu trabalho. Para
elas, a sensação do dever cumprido vem depois de "suar a camisa", "dar o sangue", "batalhar",
etc. Diversão combina com lazer.
Em geral elas se sentem bem melhor e mais felizes quando passam a questionar as crenças
acima e quando reaprendem a sentir prazer em tudo o que fazem. Às vezes elas precisam se
reconectar às suas sensações, pois estão como que anestesiadas. Suprimiram boa parte delas,
uma vez que não se permitem sentir prazer e também porque precisam desconsiderar as
sensações desagradáveis (cansaço, fome, sono) a fim de realizarem tarefas a que se obrigam, em
que estão fugindo do negativo.
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado (Psicóloga e
Master Practitioner em Programação Neurolinguística)
Falamos sobre crenças como se elas fossem bens. A linguagem é particularmente reveladora.
Nós "temos" crenças. Podemos "adotá-las" ou "adquiri-las", e podemos "herdá-las". Dizemos
que as pessoas "mantêm" crenças e "agarram-se" a elas. Quando desistimos delas, as
"rejeitamos", as "abandonamos" ou as "perdemos".
Se as crenças são bens, podemos ser possessivos. Algumas poderiam ser heranças preciosas,
outras objetos do dia-a-dia. Revelamos algumas, outras são valiosas para serem mostradas para
todos.
Se você pensasse nas crenças como bens que pudesse escolher e rejeitar deliberadamente, não
aleatoriamente, como você decoraria e mobiliaria o seu mundo interno ?
Bibliografia :
PNL e Saúde - Recursos da Programação Neurolinguística para uma vida saudável
McDermott, Ian
O'Connor, Joseph
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 79 e 80
...
Como nos descreve Robert Dilts, um dos maiores pesquisadores e autores atuais da P.N.L. e
suas aplicações, "A Programação Neuro-Lingüística é um nome que engloba os três
componentes mais influentes na produção da experiência humana: Neurologia, Linguagem e
Programação. O sistema neurológico regula o funcionamento de nosso corpo, a linguagem
determina como interagimos e nos comunicamos com outras pessoas e nossa programação
determina os tipos de modelos de mundo que criamos. A P.N.L. descreve a dinâmica
fundamental entre mente (neuro) e linguagem (lingüística) e como suas interações afetam nosso
corpo e comportamentos (programação). A P.N.L. é uma escola pragmática de pensamento -
uma "epistemologia" – que se refere aos múltiplos níveis envolvidos no ser humano, sendo um
processo multidimensional que encerra o desenvolvimento de competência e flexibilidade
comportamental, também envolve o pensamento estratégico e a compreensão dos processos
mentais e cognitivos por trás dos comportamentos.
Bibliografia :
A Estrutura da Magia - um livro sobre a linguagem e terapia
Bandler, Richard
Grinder, John
Editora Guanabara Koogan
Rio de Janeiro
1977
Pág. 27
Compreender a experiência
Bibliografia :
Introdução à programação neurolinguística
O'Connor, Joseph e Seymour, John
Summus
2o edição
1995
Pág. 83
Perceba os Feedbacks
Você, provavelmente, já sabe que quase tudo (ou será que é tudo?) neste mundo de Deus é
processo. E que processo tem direção. Se você está fazendo mudanças em direção aos seus
Resultados Finais Desejados, perceba os feedbacks. Feedbacks são pistas. Siga mentalmente as
pistas, os resultados que está obtendo ...
Está na direção que você estabeleceu ?
Bibliografia :
É tempo de mudança : programação neurolinguística
Guilhermino, Clô
Editora Gaia
São Paulo
1996
Pág. 118
Metáforas
A PNL faz grande uso das metáforas e aconselha-as a todos os especialistas em PNL; elas
efetivamente são muito poderosas, quer numa relação de ajuda ou de convicção, com a condição
todavia de que os quadros de referência que elas utilizam estejam de acordo com as
representações daqueles aos quais elas se dirigem.
Bibliografia :
PNL e Comunicação
Cudicio, Catherine
Record
Rio de Janeiro
1996
Pág. 69
Perspectivas diferentes
Uma maneira poderosa para ser flexível em seu raciocínio é adotar perspectivas diferentes.
...
Quanto mais pontos de vista você puder obter, mais ricas serão as informações, tornando-se
mais fácil descobrir qual a melhor maneira para agir em seguida. Na PNL isso é conhecido
como descrição múltipla.
Existem três pontos de vistas básicos, três maneiras de considerar qualquer comunicação.
1. Há a sua própria realidade. Aquilo que você pensa como indivíduo a partir de sua experiência
pessoal, que é conhecido como primeira posição.
2. Então, há a realidade sob o ponto de vista da outra pessoa: essa é a segunda posição. Muitas
pessoas não gostam dessa idéia, achando que compreender e concordar são a mesma coisa, isto
é, que se consideramos alguma coisa a partir de outro ponto de vista, precisamos concordar com
ela. Entretanto, embora seja necessário compreender o ponto de vista do outro, não é preciso
concordar com ele. De qualquer modo, a não ser que o compreendamos, não saberemos se
concordamos com ele.
Bibliografia :
Treinando com a PNL
O'Connor, Joseph
Seymour, John
Summus Editorial
São Paulo
1996
Pág. 44
Eis um exercício simples que você pode fazer nos próximos cinco minutos para esclarecer os
seus valores essenciais:
1. Pense em pelo menos três das experiências mais significativas de sua vida. Considere
sucessivamente cada uma delas e pergunte-se o que você obteve delas para que se tornassem tão
significativas. Escreva uma lista de palavras ou frases-chave.
2. Continue até obter um grupo de mais ou menos cincos palavras que representem os valores
essencias que se repetem em diferentes experiências significativas.
3. Desses cinco valores essencias, se você tivesse que perder um, qual deles escolheria?
Sublinhe essa palavra e escreva o número cinco ao seu lado. Repita para cada um deles,
sucessivamente, até ficar com um único valor mais importante, o número um.
Você acabou de planejar uma hierarquia dos seus valores essenciais. As decisões são difíceis
porque, geralmente, representam um conflito de valores. Por exemplo, você aceita ou não fazer
um trabalho extra? Por um lado, você precisa de dinheiro extra, por outro, deseja dedicar-se
mais à família. Se você souber o que é mais importante, a decisão torna-se simples.
Bibliografia :
Treinando com a PNL
O'Connor, Joseph
Seymour, John
Summus Editorial
São Paulo
1996
Pág. 108
A mudança de postura mental lhe proporciona um alinhamento mais preciso com seus objetivos.
A partir do momento em que decide que algo é prioritário, você lhe concede uma tremenda
intensidade emocional, e com o foco contínuo, qualquer recurso que ajudar na realização se
tornará evidente.
Anthony Robbins
PNL e Coaching
O que é Coaching?
O "Coaching" visa guiar as pessoas no processo de desenvolver uma atuação na vida pessoal e
profissional, com um desempenho que corresponda ao potencial de suas habilidades. Durante a
orientação, o "Coach" ajuda seu cliente a estar ciente dos seus recursos e capacidades, bem
como de seus valores fundamentais e um senso de propósito de vida. Os pontos fortes do cliente
são reforçados através de observação, feedback e estímulos, para o bem de sua vida pessoal,
familiar e no contexto profissional.
Coaching e PNL
As habilidades desenvolvidas através da Programação Neurolinguística facilitam o
desenvolvimento do trabalho de coaching. Saber elaborar uma meta bem formulada, usar
apropriadamente as perguntas do metamodelo, manter sintonia com o cliente, tomar diferentes
perspectivas de uma situação, reconhecer estados internos ou de recursos, estão entre algumas
das habilidades desejáveis de um coach que o practitioner aprende na formação básica de PNL.
Enquanto estruturamos nossas vidas de uma maneira em que a felicidade seja dependente de
algo que não podemos controlar, então vamos experimentar dor.
Anthony Robbins
Dois indivíduos podem dizer que têm os mesmos valores e ainda assim agir de modo diferente
em situações semelhantes. Isto ocorre porque, apesar de as pessoas compartilharem valores
semelhantes (como “sucesso”, “harmonia” e “respeito”), eles podem ter muitas formas
diferentes de evidência para julgar se esses critérios são satisfeitos ou violados.
A evidência de uma pessoa para o valor “respeito”, por exemplo, pode ser que sua audiência
seja calma e mantenha contato ocular constante.
A evidência de “respeito” para outra pessoa pode ser que a audiência tenha um envolvimento
ativo, com questionamentos provocativos.
Isto pode ser a origem ou de conflito ou de diversidade criativa.
Robert Dilts
O teimoso é aquele que, não conseguindo o seu objetivo, repete os mesmos comportamentos e
atitudes na expectativa de lograr sucesso.
O persistente é aquele que, na mesma situação acima, altera criativa e flexivelmente seus
comportamentos e atitudes até alcançar o objetivo desejado.
Bibliografia :
Qualidade começa em mim
Chung, Dr. Tom
Editora Maltese
1994
Pág. 100
"As pessoas fazem as melhores escolhas a cada momento, dadas as possibilidades e capacidades
que são percebidas como disponíveis a partir de seu próprio modelo de mundo ou seu próprio
mapa."
Bibliografia :
Mude sua Vida com PNL! Programação Neurolinguística
Com a Apresentação de Robert Dilts "Co-Criador da PNL"
Epelman, Deborah
www.pac.com.br
São Paulo
2001
Pág. 34
DISTORÇÃO: é o processo que nos permite fazer substituições em nossa experiência de dados
sensoriais. É o nosso poder de imaginação, de criatividade e de fantasia. Isto é, a capacidade de
imaginar as coisas antes que estas ocorram, a habilidade de mudar a realidade presente, das
criações artísticas e científicas, de fazer planejamento para o futuro, de sonhar.
Entretanto, é o mesmo processo de Distorção que limita o modelo de mundo de muitas pessoas
gerando sofrimento, expectativas, angústias ou medos, simplesmente imaginando atitudes,
comportamentos ou situações problemáticas e negativas ainda inexistentes.
Bibliografia :
Magia da mente em ação
Chung, Dr. Tom
Double Tree Editora
1991
Pág. 42
Generalização é o processo pelo qual os elementos ou partes do modelo de uma pessoa afastam-
se de sua experiência original, e vêm a representar toda a categoria da qual a experiência é um
exemplo. Nossa habilidade para generalizar é essencial para enfrentar o mundo. Por exemplo,
nos é útil sermos capazes de generalizar a partir da experiência de nos queimarmos quando
tocamos um fogão quente, formulando a regra de que não se deve tocar fogões quentes. Mas
generalizar esta experiêrncia a uma percepção de que fogões são perigosos e, portanto, recusar-
se a ficar no mesmo recinto com um fogão é limitar desnecessariamente nossa movimentação no
mundo.
Bibliografia :
A Estrutura da Magia - um livro sobre a linguagem e terapia
Bandler, Richard
Grinder, John
Editora Guanabara Koogan
Rio de Janeiro
1977
Pág. 36
“Os filósofos reconheceram e classificaram dois tipos de problemas. Primeiro existe o problema
de como as coisas são, o que é uma pessoa, e que tipo de mundo é este. São problemas de
Ontologia. Segundo existem os problemas de como sabemos sobre algo, ou mais
especificamente, como sabemos que tipo de mundo é este e que tipo de criaturas somos que
podemos saber algo, ou nada, sobre estes temas. Este é um problema de Epistemologia. Na
história natural do ser humano, ontologia e epistemologia não podem estar separadas. Nossas
(geralmente inconscientes) crenças sobre que tipo de mundo é este determinarão nossas crenças
sobre a natureza. O ser humano está desta forma, atado a uma rede de premissas ontológicas e
epistemológicas que, independentes de verdade ou falsidade últimas, se tornam parcialmente
valiosas para ele”
Gregory Bateson
Para nos comunicarmos melhor, portanto, devemos compreender que somos todos diferentes na
maneira como vemos o mundo, e usar este entendimento como guia para nossa comunicação
com o outro, isto é, ter sempre em mente que as pessoas com quem estamos nos
comunicando possuem experiências subjetivas diferentes das nossas e representadas em
níveis diferentes dentro das suas memórias.
Bibliografia :
Magia da mente em ação
Chung, Dr. Tom
São Paulo
Double Tree Editora
1991
Pág. : 77
2 - Pense no que deseja obter nessa situação, mesmo que seja apenas se divertir, ser prestativo
ou se proteger.
Bibliografia :
O Refém Emocional - Resgate sua vida afetiva
Cameron-Bandler, Leslie
Lebeau, Michael
Summus Editorial
São Paulo
1993
Pág. 186
O que é escolha ?
Bibliografia :
Sapos em Príncipes : Programação Neurolinguística
Bandler, Richard
Grinder, John
Summus Editorial
São Paulo
1982
Pág. 102
1 - Quando tiver consciência de que sua experiência atual é de certa forma insatisfatória,
identifique como está se sentindo e se comportando nessa situação.
2 - Respire fundo e "saia de dentro de si mesmo". (Imagine-se dentro da situação, como se fosse
um mero espectador.) Desse ponto de vista imparcial pergunte-se : "O que eu quero ? Qual o
meu objetivo neste momento ?"
3 - Selecione um ou mais sentimentos que seriam mais úteis para alcançar o que deseja.
6 - Proponha-se ter acesso à emoção (ou emoções) que deseja ter na situação atual.
Bibliografia :
O Refém Emocional - Resgate sua vida afetiva
Cameron-Bandler, Leslie
Lebeau, Michael
Summus Editorial
São Paulo
1993
Pág. 185 e 186
4 - Após descobrir a emoção que poderia tê-lo ajudado a se comportar da maneira desejada,
imagine o mesmo tipo de situação no futuro e, mantendo a emoção escolhida, imagine de que
maneira ela afetaria sua experiência e comportamento. Lembre-se de levar em consideração a
reação das outras pessoas, a preservação de seu bem-estar e a eficiência em alcançar o objetivo
desejado. Se a emoção escolhida lhe parecer inadequada ou insuficiente, volte ao item 3 e
escolha outra emoção ou acrescente uma segunda à escolhida.
5 - Se a emoção escolhida satisfizer o objetivo que deseja atingir naquela situação, sinta-a
realmente, para que da próxima vez que se encontrar na mesma situação possa sentir-se da
maneira desejada.
Bibliografia :
O Refém Emocional - Resgate sua vida afetiva
Cameron-Bandler, Leslie
Lebeau, Michael
Summus Editorial
São Paulo
1993
Pág. 184 e 185
Congruência
Robert Dilts
Observação
A primeira sugestão para você se tornar um observador mais perspicaz é : não faça qualquer
julgamento precipitado sobre o que esteja ocorrendo ao seu redor.
Mesmo que você acredite estar vendo claramente o que está acontecendo, lembre-se, existe
sempre uma outra explicação alternativa igualmente visível.
E a segunda sugestão é : traga sua atenção total para o presente, para o aqui e agora.
Bibliografia :
Qualidade começa em mim
Chung, Dr. Tom
Editora Maltese
1994
Pág. 155
Bibliografia :
Qualidade começa em mim
Chung, Dr. Tom
Editora Maltese
1994
Pág. 189 e 190
Aos clientes que diziam "não posso", Fritz Perls, criador da Gestalt terapia, costumava
responder o seguinte: "Não diga que não pode, diga que não quer".
Esta ressignificação bastante drástica imediatamente desloca a pessoa de paralisia para um
estado em que ao menos é capaz de reconhecer a possibilidade de escolha.
Bibliografia :
Introdução à programação neurolinguística
O'Connor, Joseph e Seymour, John
Summus
2o edição
1995
Pág. 112
Flexibilidade de Comportamento
Se você respondeu "sim" às perguntas acima, é possível que esteja apegado a rotinas, a padrões
rígidos, e que lhe falte flexibilidade de comportamento.
Pessoas flexíveis possuem várias alternativas para lidar com uma mesma situação.
No caso de preparar uma receita, poderão substituir o ingrediente que falta ou pedi-lo ao vizinho
e só em último caso deixarão de realizá-la. São pessoas que diante de imprevistos e da pergunta
"E agora, o que eu faço?" são criativas e possuem escolha. Possuir escolha é sempre melhor do
que sentir-se controlado pela vida, pelos desejos e receios.
Se uma pessoa acende um cigarro (ou come em excesso, bebe, etc) sempre que está ansiosa (ou
insegura, ou deprimida), isto pode indicar que ela possui uma única maneira para lidar com a
ansiedade.
As formas como reagimos a cada tipo de situação ou pessoa em geral se tornam intensamente
condicionadas (programadas) através da repetição.
O condicionamento por um lado é positivo porque nos permite agir automaticamente (você não
precisa pensar demoradamente sobre o que fazer quando um pedestre cruza a rua bem na frente
do seu carro). Em outras situações é negativo porque deixamos de experimentar novas
possibilidades (se você sempre pede o mesmo prato em seu restaurante favorito, deixa de
experimentar novas texturas, novos temperos, novos sabores, que enriqueceriam o seu paladar e
a sua experiência).
A fim de adquirir maior flexibilidade de comportamento, faça algo que você nunca fez antes.
Amplie seus interesses. Adquira novos "programas" (aprenda um esporte diferente, informe-se
sobre novos assuntos, participe de cursos interessantes).
Identifique e interrompa antigos padrões de comportamento que lhe sejam prejudiciais. Por
exemplo, se cada vez que você se sente entediado você "ataca" a geladeira, experimente algo
novo, como ler uma revista ou outra atividade que o agrade. Repita isto várias vezes e você terá
condicionado uma nova alternativa.
Quer você seja bem sucedido ao realizar um objetivo, quer você fracasse, da próxima vez use
uma estratégia diferente. O sucesso pode impedi-lo de ser mais flexível e com relação ao
fracasso, há um fato curioso: as pessoas tendem a insistir num comportamento mesmo quando
ele não dá bons resultados (como nos chamados jogos de azar).
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado, Psicóloga e
Master Practitioner em Programação Neurolinguística
A Evolução dos Modelos de Mundo
Essa abordagem evolutiva pressupõe que as nossas experiências do mundo e as nossas reações
ao mundo sejam uma função dos modelos através dos quais percebemos esse mundo.
Korzybsky sugeriu essa suposição quando afirmou que "o mapa não é o território". Mudando
nossos modelos, podemos mudar nosso mundo e nós mesmos. A mudança que estamos
propondo aqui é a diferença entre entender suficientemente bem os mecanismos de uma
televisão para ser capaz de melhorar sua imagem e de sintonizar mais canais e ser capaz
de gerar novos modos de transmitir informações. Uma vez que o paradigma de modelos
evolutivos seja dado como certo (como a noção de relatividade), o mundo imediatamente
deixará de ser um fluxo contínuo de obstáculos e limitações para se transformar em um mundo
de oportunidades e possibilidades.
Bibliografia :
O Método EMPRINT : um guia para reproduzir a competência
Cameron-Bandler, Leslie
Gordon, David
Lebeau, Michael
Summus Editorial
São Paulo
1992
Pág. 279
O que é intuição ?
É simplesmente a habilidade de (1) mover-se para níveis de maior abstração de pensamento (2)
encontrar a interrelação entre as idéias e então (3) dirigir-se a níveis de maior especificidade ou
de pensamento mais detalhado e (4) relacioná-las com a situação presente. Este é o processo.
Bibliografia :
A Terapia da Linha do Tempo e a Base da Personalidade
James, Tad
Woodsmall, Wyatt
Editora Eko
Blumenau
1993
Pág. 100
A ação com que sua mente realiza tudo aquilo que faz se dá pela comunicação, seja a interior,
seja aquela que mais conhecemos, que é o contato com outras pessoas.
Conhecendo esses passos estratégicos, você poderá interagir com mais sucesso e resultados,
consigo mesmo e com os outros.
O primeiro passo para maior eficiência na comunicação é entender e praticar uma nova atitude,
uma nova mentalidade, típica das pessoas de sucesso: se você deseja algo de uma pessoa (por
exemplo, fazer uma venda ou estabelecer um relacionamento melhor), a responsabilidade
quanto a obter o resultado desejado é sua !
Bibliografia :
Qualidade começa em mim
Chung, Dr. Tom
Editora Maltese
1994
Pág. 96 e 97
As técnicas de ponte para o futuro e ensaio mental podem ser usadas para o aprendizado do dia-
a-dia e para gerar novos comportamentos. Seria interessante você repassar as etapas descritas a
seguir todas as noites antes de dormir.
Ao fazer uma revisão do seu dia, escolha algo que fez muito bem e algo com o qual não está tão
satisfeito. Reveja ambas as cenas, ouça os sons, vivencie-as de novo de maneira associada.
Depois saia fora das cenas e pergunte-se: "Que outra coisa eu poderia ter feito?" Quais seriam
suas opções nessas experiências ? Como as boas experiências poderiam ser ainda melhores ?
Poderia ter feito outras escolhas na experiência que não foi tão positiva ?.
Você pode usar essa técnica para gerar comportamentos inteiramente novos ou para mudar e
melhorar algo que já faz.
Bibliografia :
Introdução à programação neurolinguística
O'Connor, Joseph e Seymour, John
Summus
2o edição
1995
Pág. 80 e 81
Equivalência Complexa
A equivalência complexa ocorre quando duas afirmações são ligadas como se sempre
significassem a mesma coisa, por exemplo: "Você não está sorrindo... não está se divertindo".
Outro exemplo seria "Se você não olha para mim quando estou falando com você, então não
está prestando atenção".
...
Equivalências complexas podem ser questionadas com a seguinte pergunta:
"De que maneira isto significa aquilo ?"
Bibliografia :
Introdução à programação neurolinguística
O'Connor, Joseph e Seymour, John
Summus
2o edição
1995
Pág. 116
As macroestratégias e o TOTS
Bibliografia :
A estratégia da genialidade - Vol. I
Dilts, Robert B.
Summus Editorial
São Paulo
1998
Pág. 66 e 67
Emoções e Atributos Funcionais
Imagine observar dois amigos íntimos seus, Jim e Linda. Você gosta muito dos dois e os
respeita e sabe que eles se preocupam muito um com o outro. Enquanto observa, você ouve Jim
insistir com Linda para que ela siga seu conselho. Os argumentos de Jim são tão insistentes que
parecem exigências. É claro para você que essas "exigências" são motivadas por uma real
preocupação e cuidado em relação a Linda. Ela, entretanto, continua ignorando Jim e tudo o que
ele diz.
Agora mude de perspectiva e imagine-se no lugar de Jim. Você sabe que Linda precisa de ajuda
e orientação. Ela está prestes a cometer um terrível erro ignorando os sinais de atenção - seja
num relacionamento, ou um investimento, ou em seu trabalho -, sinais que são claros para você,
mas que estão sendo ignorados por ela. Você é a única pessoa que pode evitar que ela se
machuque. Você está mais do que preocupado, está desesperado para ajudá-la. Você implora,
mas ela não dá a mínima atenção. Linda continua olhando para o outro lado, ignorando-o
completamente.
Finalmente, mude novamente de ponto de vista e imagine-se no lugar de Linda. Você é a pessoa
que não sabe que está ignorando uma mensagem importante. Um bom amigo, um amigo sábio,
que quer o melhor para você, está implorando para que o ouça. Ele está implorando e mesmo
exigindo que você faça o necessário para proteger seu bem-estar. Mas desta vez há uma
mudança de contexto. O amigo sábio e preocupado que está implorando são suas emoções.
Suas emoções são como um amigo preocupado que está alertando-o para uma situação que
necessita de sua atenção. Também como um amigo cuidadoso, suas emoções podem estar
avisando-o de algo desagradável. Talvez elas estejam dando informações de uma forma que lhe
é desagradável. No entanto, seria bobagem ignorar as palavras de seu amigo emotivo.
Mesmo que a emoção pareça muito desagradável, ela é válida enquanto sinal. O que o sinal
significa - o que a emoção está tentando dizer - é chamado de "atributo funcional" da emoção.
Mesmo as emoções mais desagradáveis têm atributos funcionais que podem ser úteis se
reagimos a elas como sendo mensagens importantes sobre as nossas necessidades.
Bibliografia :
O Refém Emocional - Resgate sua vida afetiva
Cameron-Bandler, Leslie
Lebeau, Michael
Summus Editorial
São Paulo
1993
Pág. 37 e 38
Anthony Robbins
A PNL não foi criada por alguém, foi observada e pesquisada no início da década de 70, por
alguns americanos: Richard Bandler, John Grinder, Robert Dilts, Todd Epstein, Judith
DeLozier, Steve Andreas. Eles partiram do Pressuposto de que os seres humanos mudam no
decorrer de suas vidas e, para que isto aconteça, devem existir estratégias cerebrais que trazem
este resultado - a partir deste Pressuposto eles fizeram muitas pesquisas, comprovaram a
existência destas estratégias, decodificaram e estruturam-nas, dando o nome de "Neuro
Linguistic Programming - NLP", ou seja, a inter-relação dos neurônios cerebrais com a
linguagem verbal e não-verbal estabelecendo assim uma programação mental.
Bibliografia :
Mude sua Vida com PNL! Programação Neurolinguística
Com a Apresentação de Robert Dilts "Co-Criador da PNL"
Epelman, Deborah
www.pac.com.br
São Paulo
2001
Parte do texto da Capa do Livro
Objetivo
Não importa o quanto um objetivo pareça inalcançavel; isso não muda o fato de que algumas
pessoas o alcançaram.
Bibliografia :
O Método EMPRINT : um guia para reproduzir a competência
Cameron-Bandler, Leslie
Gordon, David
Lebeau, Michael
Summus Editorial
São Paulo
1992
Pág. 26
Flexibilidade
A PNL recomenda que você determine o seu objetivo e use os diferentes meios à sua disposição
para aproximar-se dele. Isso funciona para a saúde positiva e para qualquer objetivo que deseje
alcançar. Tenha o maior número de escolhas possível, com respeito à maneira de alcançar o seu
objetivo, e use os sentidos como um feedback, para saber o que o aproxima mais dele e o que o
afasta. Se o que você faz não está funcionando, faça outra coisa.
Bibliografia :
PNL e Saúde - Recursos da Programação Neurolinguística para uma vida saudável
McDermott, Ian
O'Connor, Joseph
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 45
Modelagem de Excelência
Bibliografia :
Modelagem de Excelência
Vieira, Dra. Deodete Packer
Editora Eko
Blumenau
1996
Pag. 17
5. O que você pode aprender com esse acontecimento, para poder evitá-lo na próxima vez?
Bibliografia :
PNL e Saúde - Recursos da Programação Neurolinguística para uma vida saudável
McDermott, Ian
O'Connor, Joseph
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 143
Einstein e a PNL
A estratégia de Einstein para solucionar um conflito é muito parecida com o processo básico de
mudança da PNL, conhecido como "remodelagem". O método básico de remodelagem envolve
olhar para a intenção positiva inerente a determinado comportamento problemático.
Bibliografia :
A estratégia da genialidade - Vol. II - Como utilizar a Programação Neurolinguística para
entender a genialidade de Albert Einstein
Dilts, Robert B.
Summus Editorial
São Paulo
1999
Pág. 127
Equivalência de Critério - II
Ter um nome para um critério não é a mesma coisa que saber o que esse critério significa. ...,
um critério é um nome para um certo conjunto de percepções ou comportamentos. Duas pessoas
podem estar usando o mesmo critério (naquilo que diz respeito ao nome do critério) e, contudo,
ter idéias muito diferentes quanto a percepções e comportamentos que constituem esse critério.
Por exemplo, os dois membros de um casal podem atribuir um alto valor a “respeito” mas, para
o marido, respeito significa não fazer ou dizer coisas que possam magoar o outro, enquanto para
a esposa significa expressar tudo o que lhe vá á mente que diga respeito á outra pessoa. Tanto o
marido quanto a esposa tentarão atender a seu desejo de tratar o outro com respeito, mas cada
um o fará à sua maneira.
Uma vez que você saiba os critérios ..., você pode eliciar equivalências de critério para cada um
deles, pedindo-lhe para especificar o que quer dizer com um critério particular ou como ele sabe
que um determinado critério foi atendido.
Assim, qualquer pergunta ou afirmação que direcione uma pessoa para especificar as
percepções e comportamentos em particular que ela utiliza para reconhecer um determinado
critério provavelmente revelará sua equivalência de critério.
Bibliografia :
O Método EMPRINT : um guia para reproduzir a competência
Cameron-Bandler, Leslie
Gordon, David
Lebeau, Michael
Summus Editorial
São Paulo
1992
Pág. 203 e 204
Equivalência de Critério
A equivalência de critério, então, especifica o que você vê, ouve e/ou sente que lhe permite
saber que um critério seu foi, está sendo ou será atendido. Como exemplo, responda às
perguntas. Como você sabe que...
A resposta a cada uma dessas questões é uma de suas equivalências de critério. Suponha que a
resposta à primeira pergunta tenha sido "Eu sei que um amigo está feliz quando ele está
sorrindo". A equivalência de critérios aqui é entre feliz e sorriso (feliz=sorriso). Entretanto, nem
todo mundo compartilhará suas equivalências de critério. Talvez uma outra pessoa saiba que um
amigo está feliz pelo som alegre de sua voz e pela leveza de seus movimentos. Uma outra
pessoa sabe que um amigo está feliz quando ele lhe diz. E uma outra sabe que um amigo está
feliz quando ela mesma se sente à vontade com ele.
Bibliografia :
O Método EMPRINT : um guia para reproduzir a competência
Cameron-Bandler, Leslie
Gordon, David
Lebeau, Michael
Summus Editorial
São Paulo
1992
Pág. 89 e 90
Uma das grandes contribuições da PNL é que ela nos oferece uma forma de olhar além dos
conteúdo comportamental do que as pessoas fazem, passando a prestar atenção nas forças mais
invisíveis que estão por trás desses comportamentos; passamos a ver as estruturas de
pensamento que permitiram a essas pessoas geniais realizar as suas obras. A PNL fornece a
estrutura e a linguagem que nos permite colocar em um grupo de segmentos ou etapas os
processos mentais importantes utilizados por um Leonardo da Vinci ou um Einstein para que
esses processos mentais pudessem ser ensinados a outros.
O sistema de crenças da PNL parte do princípio de que os processos mentais que existem por
trás do resultado são os elementos mais importantes da criação de algo considerado genial.
Bibliografia :
A estratégia da genialidade - Vol. I
Dilts, Robert B.
Summus Editorial
São Paulo
1998
Pág. 19 e 20
É fundamental usar esta técnica também em diálogos internos, pois ela é um poderoso
instrumento de mudanças.
1. Quem, especificamente...?
2. Como, especificamente...?
3. Como você sabe...?
4. É certo/errado para quem ... e em que situação?
5. Quando você faz "X", isto também significa "Y"?
Bibliografia :
Qualidade começa em mim
Chung, Dr. Tom
Editora Maltese
1994
Pág. 220
Durante séculos, os santos e sábios nos ensinaram que amar a nós mesmos é importante, pois
nos capacita a viver de maneira mais produtiva e a amar ao próximo. Entretanto, poucas pessoas
conhecem maneiras específicas e eficientes de se amarem mais. Acredita-se que essa atitude
decorra da força de vontade ou de uma graça especial.
Depois de usar a Remodelagem em Seis Etapas inúmeras vezes em nós mesmos e em outras
pessoas, vimos que este método oferece uma forma de nos amarmos. Não há dúvida de que, se
olharmos apenas os comportamentos e sentimentos que nos desagradam, é fácil não gostarmos
de nós mesmos e dos outros. A remodelagem nos mostra como sermos receptivos a cada um
desses comportamentos e sentimentos, graças aos seus propósitos positivos. Se nos sentimos
infelizes, culpados, zangados ou embaraçados, ao invés de nos criticarmos por termos esses
sentimentos, podemos aceitá-los e descobrir qual o propósito positivo de cada um deles. À
medida que descobrimos outras formas de atingir esses objetivos positivos, não mais
precisaremos ter sentimentos desagradáveis ou comportamentos problemáticos.
Bibliografia :
A Essência da Mente - usando o seu poder interior para mudar
Andreas, Steve
Andreas, Connirae
Summus Editorial
São Paulo
3o Edição
1993
Pag. 88
Excelência: respire.
A primeira coisa que aprendemos ao nascer é respirar. Se você for capaz de alterar a respiração,
poderá modificar qualquer estado limitador que possua ou comportamento consequente. Assim,
poderá mudar seus comportamentos limitadores. (Aqueles que você sabe que tem de mudar,
mas nunca sabe como fazer, e vai vivendo assim mesmo.)
A cada comportamento corresponde um estado emocional, pessoal. Para cada estado emocional,
você tem um pensamento/mapa e, para esse mapa, uma fisiologia ou postura física. Esta, por sua
vez, encontra equivalência na respiração.
O caminho mais curto para mudar o comportamento é alterar o ritmo da respiração. Com isso,
automaticamente você modificará a postura física, vão lhe ocorrer novos pensamentos e em
consequência novas atitudes e comportamentos serão liberados de forma rica e competente. Aí
reside o uso de seu potencial cerebral em proporções mais elevadas. Ele faz sozinho. Programe-
se e relaxe.
Bibliografia :
Autonomia para vencer
Riecken, Claudia
Editora Gente
São Paulo
1999
Pag. 152 e 153
Resignificações
Comportamento algum é, em si e para si, útil ou não. Todo comportamento pode ser útil em
algum lugar; identificar onde é a resignificação de conteúdo.
E comportamento algum significa, em si e por si, alguma coisa, de modo que vocês podem fazer
com que signifique alguma coisa; isso é a resignificação de significado. Fazê-lo é simplesmente
uma questão de habilidade ..., algo que é simplesmente função de sua criatividade e
expressividade.
Bibliografia :
Resignificando - Programação Neurolinguística e a Transformação do Significado
Bandler, Richard
Grinder, John
Summus
São Paulo
1986
Pág. 22
Sistema de Crenças
Crenças estão ligadas a valores. Cada uma de suas crenças está ligada a um certo valor, que
provavelmente é inconsciente. As crenças são ... generalizações de nossas ações, a cerca do que
estamos fazendo, ou do que precisamos fazer. Elas são declarações de nossas representações
internas de como nós acreditamos que o mundo é.
Bibliografia :
A Terapia da Linha do Tempo e a Base da Personalidade
James, Tad
Woodsmall, Wyatt
Editora Eko
Blumenau
1993
Pág. 154
FOBIAS
Uma fobia consiste basicamente num medo intenso, incontrolável e por vezes insuportável à
pessoa que o experimenta, sendo desproporcional em relação aos elementos que o causam.
Desta forma, há indivíduos com fobias de altura, escuridão, lugares fechados, lugares abertos,
aviões, água, elevadores, etc.
Uma reação fóbica ocorre de forma instantânea, automática, diante de um estímulo externo (o
elemento causador da fobia). O indivíduo poderá experimentar taquicardia (coração batendo
acelerado), falta de ar, transpiração excessiva ("suar frio"), dentre outros sintomas.
O medo em geral não pode ser explicado pelo indivíduo, que conscientemente não entende por
que o sente e talvez até o considere ilógico. Isto porque o medo está associado a experiências
traumáticas passadas (ou, às vezes, a experiências traumáticas projetadas no futuro) que estão
fora da consciência do indivíduo.
Para compreender o aspecto aparentemente ilógico de uma fobia, imaginemos um homem forte,
corajoso, um campeão de boxe por exemplo, que, todavia, se vê totalmente aniquilado quando
entra num elevador. A um mero espectador, a cena seria incompreensível: como um homem tão
forte pode ter medo de algo tão inofensivo?
Contudo, trata-se de uma reação intensa aprendida no passado, talvez na infância, quando o
homem associou o medo ao elevador, ou por ter passado por uma experiência traumática
envolvendo elevadores, ou mesmo por tê-la apenas imaginado.
Note-se que as fobias muitas vezes se formam na infância porque este é um período em que há
poucos recursos, poucas vivências em relação à experiência traumática. A fobia também pode
ter início em outros momentos da vida, nos quais o indivíduo está temporariamente sem
recursos, fragilizado, experimentando uma emoção muito forte ( como por exemplo um assalto,
a perda de alguém muito próximo).
Da mesma forma que um determinado aroma ou uma música nos lembram uma pessoa, ou um
momento de nossas vidas, uma fobia também é uma associação entre uma sensação e um
estímulo.
Omissão porque partes da experiência original (ou a experiência toda) são eliminadas da
consciência.
A generalização acontece em virtude de que o indivíduo vai apresentar a reação fóbica sempre
que estiver diante do objeto causador da fobia, em todas as situações e ambientes.
As reações fóbicas em geral acontecem quando as pessoas formam imagens da situação que
causou a fobia como se estivessem nelas, associadamente (ainda que não se dêem conta disso).
Quando uma pessoa se recorda de um fato estando associada nele, seus sentimentos estão
contidos no próprio fato. Porém quando as pessoas vêem a si mesmas passando pela
experiência, dissociadamente, como se assistissem a um filme, têm sentimentos sobre o que
vêem. Neste caso, há uma certa distância entre o indivíduo e o fato.
A associação e a dissociação, conforme a descrição acima, são técnicas bastante úteis utilizadas
pela PNL. Convidamos o leitor a experimentá-las com suas próprias lembranças. Imagine, por
exemplo, a experiência de estar andando numa montanha-russa - se já esteve numa antes - ou
outra experiência pela qual já tenha passado. Passe um filme da situação de forma que possa se
ver passando pela experiência. Agora, "entre" dentro do filme, associe-se, passe pela
experiência como se ela estivesse acontecendo agora, e experimente a diferença. Você poderá
usar estas técnicas em inúmeras situações de sua vida. A dissociação, quando se lembrar de
fatos desagradáveis, evitando assim passar pela situação novamente e sentir-se mal em
conseqüência disto. A associação para recuperar sensações agradáveis.
Ressaltamos que a PNL não se ocupa do conteúdo da fobia, mas da sua forma, seu processo. Por
este motivo, não se perde em intermináveis interpretações e explicações sobre o porquê um
indivíduo é fóbico.
Todavia, o indivíduo é considerado como um todo, ou seja, são verificadas outras questões que
podem estar influenciando a fobia. Como exemplo, citamos os ganhos secundários, que ocorrem
quando o indivíduo obtém vantagens a partir de seu problema, como atenção e carinho.
Enquanto não for resolvida esta questão, ele não será curado da fobia.
...
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
Critérios
Os critérios e valores formam um categoria especial de crenças, que nos dizem por que algo é
importante ou valioso para nós. São muitos poderosos e individualizados.
Pedimos a nossos leitores que escrevam, como se estivessem lendo em voz alta, a resposta à
seguinte pergunta: "O que deseja de um emprego?" As palavras que vierem à sua mente
representam os seus critérios pessoais para um emprego. Caso esses critérios não estiverem
sendo amplamente satisfeitos pelo emprego atual, a pessoa sentir-se-á infeliz no trabalho.
Bibliografia :
Crenças
Dilts, Robert
Hallbom, Tim
Smith, Suzi
Summus Editorial
São Paulo
2o Edição 1993
Pág. 115
A partir do momento em que decide que algo é prioritário, você lhe concede uma tremenda
intensidade emocional, e com o foco contínuo, qualquer recurso que ajudar na realização se
tornará evidente.
Anthony Robbins
O que são Valores ?
Prezar alguma coisa significa atribuir-lhe importância; qualquer coisa que você muito preza
pode ser considerada um "valor". Neste capítulo, estou me referindo especificamente aos
valores da vida, às coisas que são mais importantes para você.
Há dois tipos desses valores: os fins e os meios. Se eu lhe perguntar "Quais são as coisas a que
dá mais valor?", você pode responder "Amor, família, dinheiro..." Desses, o amor é o valor final
que está procurando; em outras palavras, o estado emocional que deseja. Por outro lado, família
e dinheiro são apenas valores que servem como meios. Em outras palavras, servem para você
acionar os estados emocionais que realmente deseja.
Se eu perguntar "O que a família lhe dá?", você pode responder "Amor, segurança, felicidade".
O que de fato preza - os fins que procura - é amor, segurança e felicidade. O mesmo acontece
com o dinheiro. Eu poderia perguntar "O que o dinheiro realmente significa para você? O que
lhe proporciona?" Você poderia responder: "Liberdade, impacto, a capacidade de contribuir, um
senso de segurança." Como pode perceber, o dinheiro é apenas um meio para alcançar um
conjunto de valores muito mais profundos, um conjunto de emoções que deseja experimentar
numa base sistemática, ao longo de sua vida.
O desafio na vida é que a maioria das pessoas não compreende muito bem a diferença entre
valores meios e valores fins, e com isso experimenta muitas dor.
As pessoas tanto se empenham na busca dos valores meios que não alcançam seu verdadeiro
desejo: os valores fins.
Os valores fins são aqueles que o tornam realizado, fazem sua vida rica e compensadora. Um
dos maiores desafios, a meu ver, é o fato das pessoas fixarem objetivos sem saberem o que
realmente prezam na vida, e assim acabam indagando, ao alcançarem seus objetivos? "Isso é
tudo?"
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
Rio de Janeiro
1993
Pág. 358 e 359
Talvez a descrição mais abrangente da forma como o sonhador, o realista e o crítico de Disney
operam em conjunção uns com os outros esteja incluída na declaração de Disney, segundo a
qual :
O homem que cria histórias deve enxergar na sua própria mente como cada segmento da história
será colocado. Ele deve sentir cada expressão, cada realização. Ele deve se distanciar o
suficiente da história para poder ter um segundo olhar ... vendo se existe alguma fase morta ...
vendo se as personalidades são interessantes e atraentes para o público. Ele também deve tentar
ver que aquilo que as suas personalidades estão fazendo seja interessante.
Bibliografia :
A Estratégia da Genealidade Vol. I
Dilts, Robert
Summus Editorial
Pág. 176
...
Imagine que as palavras são como pastas dentro de um imenso arquivo. Tudo aquilo que nos
acontece, vamos classificando, vamos arquivando dentro destas pastas. Assim, existe um certo
consenso em nossa sociedade sobre as coisas que são belas, justas, injustas, agradáveis,
elegantes, etc., de forma que quando algo lhe acontece, você já sabe em que pasta deverá
arquivar aquela experiência: "Isso que me aconteceu é uma injustiça" – e você vai arquivar a
experiência na pasta da injustiça. "Isso é bonito" – e você colocará o rótulo ou etiqueta de
"bonito" naquilo que estiver observando, etc. Você aprendeu a fazê-lo com as pessoas com
quem convive, ou na TV, nos jornais, na escola, na igreja, etc.
A maioria das pessoas tenta ansiosamente arquivar o maior número possível de experiências nas
pastas do "belo", "moderno", "bem-sucedido", "elegante", "lucrativo" - como se estas fossem as
únicas coisas que realmente importassem na vida. Às vezes tentam converter toda e qualquer
experiência em algo que possa ser arquivado nas tais pastas (exemplo: a morte de um parente,
uma doença, ou outro evento doloroso ou fatalidade, acaba se transformando em estratégia para
aparecer na mídia - tal como tem acontecido com artistas famosos...)
Bibliografia :
Parte do artigo : Mudança de Paradigmas
Escrito por Nelly Beatriz M. P. Penteado
Extraído do Site http://www.geocities.com/nellypenteado/35paradigm.htm
...
Quando tudo ao redor estiver mudando rápido e a pressão ficando cada vez mais intensa, o
melhor lugar para encontrar força, estabilidade e direção para saber o que é certo e o que
funciona para superar adversidades não é fora, mas dentro do self. É onde podemos largar as
"coisas velhas" e ativar soluções.
Quando você sentir sua mente "assaltada" por padrões negativos, sente-se quieto por alguns
minutos e contemple o problema como um observador. Mantenha-se desapegado ao observar,
pois assim será possível estabilizar suas emoções e manter-se além do efeito dos acontecimentos
que bloqueiam o seu potencial. Aproveite e note os seus condicionamentos, suas crenças,
valores e comportamentos que contribuem para alimentar o padrão negativo, bem como avalie
detalhadamente quais os recursos pessoais que faltaram a você no momento em que o padrão
teve início. Identifique quais as habilidades que você precisaria dispor para transformar o padrão
indesejado em um padrão positivo. Coloque em prática os novos comportamentos.
O desapego e a atenção plena ao fazer isto podem desenvolver novos pensamentos e diferentes
níveis de percepção sobre o problema, criando uma nova base de ação para a solução criativa do
padrão indesejado.
Lembre-se que quanto mais apegado, menos maleável e mais frágeis serão suas chances de se
harmonizar com as mudanças que insistirão em desafiá-lo.
É a força da mente que permite sabermos que o fato de nos sentirmos competentes, felizes ou
infelizes no trabalho ou na vida pessoal, tem muito pouco justificado pelas condições absolutas,
mas sim pela maneira como pensamos e decidimos nos sentir à respeito do que nos acontece.
OMAR FRANCESCHI
Bibliografia :
Parte do artigo : Mente maleável
Escrito por Omar Franceschi
Extraído do Site http://sites.uol.com.br/omarfranceschi
Outro princípio básico da PNL é que as palavras são etiquetas inadequadas das experiências.
Uma coisa é ler sobre como pregar um prego. Outra é sentir o martelo em suas mãos e ouvir o
ruído característico do prego penetrando na parte lisa da madeira. Outra ainda é sentir a vibração
e o movimento do martelo e ver o prego entortar quando existe um nó na madeira.
Os padrões ensinados neste livro são ferramentas. Devem, portanto, ser usadas para que se
possa compreender a maneira como funcionam e há que se ter prática para usá-las bem. É
possível passar uma vista d'olhos para se ter uma idéia do que trata o livro. No entanto, se o que
se deseja é usar as informações aqui contidas, use-as em seu próprio proveito e no de outros,
senão o seu conhecimento será simplesmente "teórico".
Connirae Andreas
Steve Andreas
Bibliografia :
Usando sua mente
Bandler, Richard
Summus Editorial
São Paulo
2o Edição
1987
Pág. 16 e 17
Aprendizagem generativa
Bibliografia :
Treinando com a PNL
O'Connor, Joseph
Seymour, John
Summus Editorial
São Paulo
1996
Pág. 31 e 33
Uma efetiva "organização que aprende" é aquela que apóia o processo de aprendizagem em
todas as suas dimensões - incentivando a aprendizagem do aprendizado. Algumas características
importantes das organizações que aprendem foram definidas como :
2. orientar as pessoas a aprenderem mais a respeito dos seus mapas mentais, pressuposições e
estratégias cognitivas, a fim de desenvolver suas habilidades pessoais; e
Bibliografia :
Enfrentado a Audiência - Recursos de Programação Neurolinguística para Apresentações
Dilts, Robert B.
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 24
Pessoas hábeis em fazer negociações são muito boas em avaliar a situação a partir de sua
própria posição e, ao fazerem isso, deixam bem claro o que elas querem pessoalmente como
resultado. No entanto, juntamente com isso, elas adquirem a habilidade de avaliar a posição das
outras pessoas, bem como de recuar e observar a situação com distanciamento.
Perguntas
1 Que situações você enfrenta com outras pessoas nas quais você gostaria de ver novas escolhas
e uma maneira de compreender melhor o que está acontecendo ?
3 Como você poderia mudar o seu modo de agir, levando a outra pessoa a despertar para uma
nova maneira de reagir ?
Esta habilidade de se colocar no lugar dos outros e, principalmente, de ser capaz de observar as
coisas de fora da dinâmica da qual você faz parte, está no cerne de sistemas de pensamento e
aprendizagem continuada.
E finalmente...
Bibliografia :
Introdução à Neurolinguística
Knight, Sue
Nobel
São Paulo
2001
Pág. 32
O Modelo TOTS
TOTS significa Teste-Operação-Teste-Saída. Ele define o ciclo de feedback básico pelo qual
mudamos sistematicamente nossos estados mentais. Segundo o modelo TOTS, geralmente
operamos um estado, modificando-o para atingir um objetivo. Testamos continuamente o estado
atual comparando-o a algum tipo de evidência ou critério, a fim de descobrir se atingimos o
objetivo. Dependendo do resultado deste teste, ajustamos as nossas operações. Isto é, primeiro
testamos nossa relação com o nosso objetivo. Se não estivermos atingindo o objetivo, passamos
a operar variando o nosso comportamento de alguma maneira. Em seguida, mais uma vez
testamos o resultado do movimento e se tivermos sido bem-sucedidos passamos à próxima
etapa. Senão, alteramos nosso comportamento e repetimos o processo.
Portanto, em termos do modelo TOTS, o comportamento inteligente é o organizado ao redor da
capacidade de estabelecer :
Bibliografia :
A estratégia da genialidade - Vol. I
Dilts, Robert B.
Summus Editorial
São Paulo
1998
Pág. 63
NOMINALIZAÇÕES
O desafio será transformar o nome, uma coisa estática, novamente em algo dinâmico, isto é,
transformar o substantivo de novo em verbo.
NOMINALIZAÇÃO
Frustação
Alegria
Confiabilidade
Zanga
Relações
DESAFIO
Exemplos:
"Sinto falta de amor."
"É uma excitação."
"Não me têm nenhum respeito."
"A felicidade é o mais importante."
Desafios:
"Como você gostaria de ser amado?"
"De que maneira você está excitado?"
"Como você gostaria de ser respeitado?"
"Quem está feliz e de que maneira, especificamente?"
Bibliografia :
Qualidade começa em mim
Chung, Dr. Tom
Editora Maltese
1994
Pág. 195 e 196
A PNL, como muitos outros sistemas de psicologia e filosofia, sugere que nós não vemos o
mundo como ele realmente é, mas construímos um modelo dele. Nossas percepções são filtradas
pelos sentidos e nossas experiencias são interpretadas à luz de nossas crenças, interesses,
educação, preocupações e estado de espírito. Desenhamos um mapa e navegamos pela vida com
ele. Se for um bom mapa, iremos longe e aproveitaremos a viagem. Um mapa limitado garante
uma viagem limitada. Todos nós viajamos pelo mesmo território, porém, com diferentes mapas.
Através da história, as pessoas lutaram e morreram em discussões para saber qual o mapa certo.
A PNL não dá o mapa "certo", mas pretende lhe mostrar um pouco sobre a criação de mapas.
Ela também pode ampliar o seu mapa, para que você possa fazer uma viagem mais interessante.
...
Bibliografia :
PNL e Saúde
McDermott, Ian e O'Connor, Joseph
Summus Editorial
1997
Pág. 144
PNL e os Sistemas
As relações entre seres humanos são muito complexas, já que muitas coisas acontecem
simultaneamente. Não se pode prever exatamente o que vai ocorrer, porque a reação de uma
pessoa influencia a comunicação de outra.
O relacionamento é um ciclo, em que estamos reagindo continuamente a feedbacks para saber o
que devemos fazer em seguida.
...
A PNL pensa em termos de sistema. Por exemplo: Gregory Bateson, uma das figuras mais
importantes para o desenvolvimento da PNL, aplicava a cibernética, ou pensamento sistêmico, à
biologia, à evolução e à psicologia, enquanto Virgínia Satir, a mundialmente famosa terapeuta
familiar e também um dos modelos originais da PNL, tratava a família como um sistema
equilibrado de relacionamento, e não como um grupo de indivíduos com problemas. Cada uma
das pessoas era considerada uma parte importante do conjunto. Para ajudar a família a atingir
um equilíbrio melhor e mais saudável, sua arte consistia em saber exatamente em que ponto
intervir e que pessoa precisava mudar para que todos os relacionamentos melhorassem. Como
um caleidoscópio, não é possível modificar uma das partes sem modificar o padrão inteiro. Mas,
que parte precisa ser mudada para criar o padrão desejado ? Essa é a arte da boa terapia.
Para modificar os outros é preciso mudar primeiro. Quando uma pessoa muda seus
relacionamentos, geralmente os outros também mudam. À vezes, passamos muito tempo
tentando mudar uma pessoa em um nível, enquanto em outro nível nos comportamos de forma a
reforçar seu comportamento. Richard Bandler chama essa atitude de padrão "afaste-se... mas
para perto..."
Bibliografia :
Introdução à programação neurolinguística
O'Connor, Joseph e Seymour, John
Summus
2o edição
1995
Pág. 82, 83, 84 e 85
VOCABULÁRIO TRANSFORMACIONAL
Recebemos informações do mundo através dos cinco sentidos. Essas informações (imagens,
sons, sabores, odores, sensações) precisam ser categorizadas, precisam receber uma etiqueta, um
nome, para serem compreendidas.
É como se as palavras que utilizamos fossem pastas de um imenso arquivo. Quando, por
exemplo, vemos uma maçã, comparamos esta imagem com todas as imagens que estão no
arquivo até chegarmos à pasta cujo nome é "maçã". Abrimos a pasta, comparamos as imagens
que estão dentro dela com a imagem captada por nossos olhos e concluímos que aquilo é de fato
uma maçã
O arquivo a que nos referimos acima contém pastas para sons, odores, sabores, imagens,
sensações, sentimentos, e possui particularidades interessantes. Se nós não possuirmos, por
exemplo um sentimento como "amor" em nosso arquivo, não seremos capazes de compreendê-
lo, de experimentá-lo e também não o reconheceremos no mundo e nas pessoas.
Podemos inclusive afirmar que a língua falada num país molda sua cultura, seus valores, seus
habitantes. Exemplo: O que é felicidade para um americano capitalista e para um monge
tibetano? E o que é "levar vantagem" no Brasil? Quando uma nação tem a mesma interpretação
ou tradução para uma palavra ou expressão (como "levar vantagem") esta interpretação
programa a todos da mesma maneira. Um outro exemplo seria a força da palavra "reconstrução"
no Japão do pós-guerra.
As palavras que usamos têm o poder de aumentar, diminuir e modificar nossas reações à
experiência que estamos vivendo. Como você classifica (denomina, representa) a experiência de
ter um pneu furado? "Terrível"? "Um transtorno insuportável"? Ou "Um pequeno imprevisto"?
As palavras que você utilizar definirão a maneira como você vai interpretar a situação e também
como você vai se sentir. Num outro exemplo, três pessoas descrevem sua situação de
desemprego como "Estou desempregado", "Estou procurando uma nova oportunidade" e
finalmente a terceira diz "Estou temporariamente sem ocupação remunerada".
Conseqüentemente, cada uma delas se sente e reage de forma diferente diante da mesma
situação.
A esta altura, você pode estar dizendo "Não é só um jogo de palavras? Que diferença faz?" A
resposta é que se tudo o que você fizer for mudar a palavra, então a experiência não muda. Mas
se o uso da palavra fizer com que você analise a experiência por um outro ângulo, então tudo
muda.
Se você tem o hábito de dizer que odeia as coisas ("odeia" seus cabelos, "odeia" seu trabalho,
"odeia" ter de fazer alguma coisa) aumenta a intensidade de estados emocionais negativos mais
do que se usasse uma frase como "Eu prefiro ..."
Da mesma forma, como muda sua experiência interna se você muda a expressão
"Estou exausto" para "Estou recarregando a bateria"?
Ou "Estou perdido" para "Estou procurando"?
Ou ainda "Estou com ciúmes" para "Estou transbordando de amor"?
Crie seu próprio vocabulário transformacional mudando palavras que comumente você usa e
que acabam por deixá-lo num estado ruim. Encontre palavras que possam colocá-lo numa
direção mais positiva.
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
... Robert Dilts e Robert MacDonald ... vêm pesquisando, por exemplo, Jesus Cristo, a maneira
como ele trabalhava, como ajudava as pessoas a se curarem ... e outros místicos e gênios da
humanidade. Eles aperfeiçoaram técnicas para se conhecer o lado "sombra" da nossa
personalidade, como equilibrar esse lado dentro de você ... e muitas outras técnicas para o
desenvolvimento da espiritualidade.
...
Sombra é o nome que damos ao lado negativo dentro de nós. Ela faz parte da polaridade do ser
humano e deve ser equilibrada, não exterminada. Por exemplo, podemos chamar o ódio que
existe dentro de uma pessoa de seu lado sombra, o lado escuro. Então convidamos a pessoa a
entregar esse lado sombra ao seu Eu Superior. Daí ela se equilibra porque entra em contato com
a sua própria Luz. E isso é muito emocionante no trabalho, porque existe uma tendência de não
querer ver esse lado, de negá-lo. E negar é a última coisa que se deve fazer com a sombra,
porque a negação faz com que ela se torne maior e mais incômoda.
Bibliografia :
Revista Sannyas
Número 2
Agosto/Setembro de 1998
Editora Sannyas Ltda
São Paulo
Pág. 4
AGENDA OCULTA
Uma agenda oculta contém coisas que você sente e pensa em relação a uma pessoa mas não lhe
diz, por vários motivos: ou para não perder a simpatia dela (e para que ela continue tendo uma
boa imagem sua, e continue apoiando você), ou para não lhe dar a chance de rebater uma
acusação sua, para ter um trunfo nas mãos contra ela, uma razão que diga que você está certo
em não gostar dela (apesar de você nunca lhe dizer isso e nunca lhe dar a oportunidade de se
modificar naquele aspecto). Contém também intenções secretas que podem existir em seus
comportamentos.
Entre marido e mulher, é muito comum que, ao longo dos anos, um deles (ou ambos) tenha uma
agenda oculta, constituída de mágoas, sentimentos negativos que jamais são revelados, mas
através dos quais travam-se batalhas silenciosas, inconscientes.
As agendas ocultas afastam as pessoas, porque geram insegurança naquele que percebe que o
outro não está totalmente no relacionamento, está como que "com um pé atrás".
Apesar de o conteúdo de uma agenda oculta não ser revelado, ele é pressentido, "intuído",
através da observação da comunicação não verbal do outro: seu tom de voz, seu olhar, seus
gestos, sua expressão, etc. Esta comunicação não verbal provém do inconsciente de quem fala
(de quem possui a agenda oculta) e é percebida e interpretada pelo inconsciente de quem a
recebe. Quem a recebe sente insegurança, angústia, rejeição, medo ou ansiedade, mas não sabe
explicar por quê, ou apenas tem uma vaga percepção de que o outro está experimentando algo
que não está sendo expresso verbalmente.
É quando alguém pergunta: "O que você tem?", e ouve: "Eu não tenho nada, estou ótimo", dito
num tom de voz ríspido. Ou : "O que eu fiz a você para que me tratasse de forma tão
agressiva?", e o outro diz: "Mas eu não fui agressivo...", com uma expressão furiosa.
Como o marido que chegou em casa e encontrou a esposa com uma expressão angustiada. Na
verdade, a esposa está se sentindo só, e talvez gostasse que o marido a convidasse para um
passeio, mas não lhe diz isso justamente para que o marido fique lhe perguntando ansiosamente
sobre o que está acontecendo. Ela se sente bem com a preocupação do marido e com a atenção
que ele lhe dispensa (a energia que ele lhe dirige). Já o marido, acaba ficando desanimado, com
pensamentos derrotistas, ou então fica se sentindo culpado pelo estado da esposa .
Ou então aquela pessoa que não esquece um incidente desagradável do passado, que guarda a
mágoa como trunfo contra o outro. Ela não diz nada a respeito, mas sua expressão revela a
mágoa. Isso pode gerar sentimentos de culpa no outro, que acaba sentindo necessidade
constante de reparar o mal cometido, como se fosse uma dívida eterna.
O que se nota em relacionamentos deste tipo é que não existe troca, envolvimento. Um está
querendo só receber, e à força, arrancando do outro o que quer, e não querendo lhe dar nada em
retribuição.
É uma batalha inconsciente, em que quem perde a batalha perde também a energia investida por
ambos, como num jogo.
Há muitas batalhas que são travadas inconscientemente, ou pelo menos, de forma subliminar, de
forma velada.
Paulo começou em seu novo emprego há uma semana. Trabalha na mesma sala que Mário, que
o trata com educação, mas nota que algo não está bem neste relacionamento. Paulo tem a
impressão de que na verdade Mário não gosta muito dele. Percebe isso pelo seu tom de voz,
pelo seu olhar. Paulo esteve comparando estes sinais que Mário apresenta quando está com ele,
com os sinais que observa quando Mário se relaciona com outras pessoas. São muito diferentes.
Paulo começa a perceber até uma certa hostilidade, uma competição. Entra no jogo e começa a
tratar Mário como rival. Ele não diz e não demonstra isto abertamente, mas de forma indireta.
Continua tratando Mário com aparente respeito e educação, mas no fundo ambos sabem que
estão numa batalha. Há dias em que Paulo chega em casa esgotado, sem energia para fazer nada,
com vontade de largar tudo e sumir. Ele não sabe, mas Mário sente as mesmas coisas.
Um outro exemplo: Sandra conhece Lúcia há alguns anos. Sandra é muito observadora e
perspicaz e está sempre procurando as falhas e dificuldades das outras pessoas, como forma de
ter poder sobre elas, de controlá-las. E em relação a Lúcia, percebeu que ela é insegura, tem
necessidade de agradar as pessoas, não tem uma boa auto-imagem. Sandra usa isso que
percebeu tratando Lúcia com indiferença, pois sabe que este é um comportamento que ela não é
capaz de tolerar. Sempre que Lúcia a encontra, imediatamente começa a se sentir insegura,
desagradável, e se esforça para se comportar da forma que imagina que iria agradar Sandra, que
se mantém distante. E quanto mais ela se distancia, mais Lúcia se esforça para conquistá-la.
Quando se despedem, Sandra se sente "superior". Já Lúcia, está deprimida e esgotada.
Nestes dois exemplos, observamos como as pessoas acabam entrando nestas disputas, nestes
jogos. Reflita: além da energia que é sugada do derrotado, o que mais se ganha?
Penso que no fundo esta necessidade de vencer e dominar sirva apenas e tão somente para
diminuir a própria insegurança e impotência. Porque quando vence outro, o indivíduo se sente
forte (energizado) e nega sua própria fraqueza.
Note que sempre que você trava uma batalha com alguém em sua cabeça, a outra pessoa pode
perceber e entrar nela também. Porque existe uma comunicação inconsciente entre as pessoas,
que é mediada pelos sinais não verbais (gestos, expressão, etc.).
Perceba como isto acontece no trânsito. Um motorista começa a tratar outro como se este fosse
muito ruim ao volante, ou como se estivesse, por exemplo, andando devagar, ou na contra-mão,
ou tentando ultrapassá-lo de propósito, só para irritá-lo, atrapalhá-lo. O outro motorista percebe
e entra no jogo, sentindo raiva também, como quem diz: "Quem ele pensa que é? " O resultado
pode ser desastroso para ambos. O que ambos querem é impor ao outro: "Eu sou bom, eu estou
certo, você não" e também "Saia do meu caminho, não me atrapalhe".
Dentre as estratégias para lidar com situações como esta, você pode adotar a de não entrar no
jogo.
Para perceber este tipo de jogo, observe como se sente. Quando perceber que está se sentindo
sugado, cansado, "lutando", que não se sente bem consigo mesmo, mude seu comportamento.
Pare o que estava fazendo e mantenha-se tranqüilo, recusando-se a tomar parte na disputa, na
batalha, direcionando sua mente para outros estados internos, para outros sentimentos.
Melhor seria se todos nós aprendêssemos a nos relacionar com as pessoas de forma integral,
transparente, com base naquilo que o outro realmente é, de forma que houvesse troca (de afeto,
experiências, energia, etc.) e enriquecimento para ambos, ao invés de disputas em que se tenta
extrair à força o que se deseja, ou nas quais se procura aniquilar o outro.
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
A Programação Neurolinguística oferece uma forma diferente de você pensar sobre você mesmo
e sobre o mundo em que vive. Assim você terá mais consciência dos "filtros" que empobrecem
a sua experiência e poderá modificá-los ou ampliá-los. E mais: você poderá também "entender"
os seus sucessos e aprender a repeti-los. Você já ferveu por dentro tentando detectar o que você
havia feito naquela vez que deu tão certo, em detrimento a uma tentativa frustrada atual ?
Bibliografia :
Revista VENCER!
Número 31
Abril 2002
Artigo : A Hora e a vez da Programação Neurolinguística
Pág. 50
O seres humanos vivem em um mundo ... Nós, no entanto, não operamos direta ou
imediatamente neste mundo, mas antes operamos através de um mapa ou série de mapas, que
utilizamos para guiar nosso comportamento. Este mapas, ou sistemas representativos, diferem,
necessariamente, do território, que eles modelam, pelos três processos universais de modelagem
dos humanos : Generalização, Eliminação e Distorção. Quando as pessoas chegam a nós na
terapia, expressando sofrimento e insatisfação, as limitações que experimentam estão,
tipicamente, em sua representação do mundo, e não do mundo propriamente dito.
Bibliografia :
A Estrutura da Magia - um livro sobre a linguagem e terapia
Bandler, Richard
Grinder, John
Editora Guanabara Koogan
Rio de Janeiro
1977
Pág. 219
conhecer seu objetivo, agir, desenvolver a acuidade sensorial para saber o que está conseguindo
e mudar seu comportamento até conseguir o que quer.
... vivemos numa época onde o sucesso fabuloso está à disposição de todos nós, mas que só o
alcançam aqueles que agem.
Conhecimento é importante, mas não é suficiente. Muitas pessoas têm as mesmas informações
que um Steve Jobs ou um Ted Turner. Mas aqueles que agem criam sucesso fabuloso e mudam
o mundo.
Bibliografia :
Poder sem Limites
Robbins, Anthony
Editora Best Seller
São Paulo
1987
5o Edição
Pág. 374
"Quando temos diversos pontos de vista de uma mesma situação, mesmo sem acrescentar
recursos, a experiência já se modifica ...
Ter mais informações a partir de várias perspectivas cria uma mudança de ponto de vista ...
Ter vários pontos de vista é a base da sabedoria para se tomar decisões, resolver conflitos, fazer
negociações e limpar a história pessoal."
Robert Dilts
Bibliografia :
Crenças - Caminhos para a saúde e o bem-estar
Dilts, Robert
Hallbom, Tim
Smith, Suzi
Summus Editorial
2o Edição
São Paulo
1993
Pág. 85 e 86
O objetivo deve estar dentro de suas possibilidades reais e ser formulado afirmativamente, ou
seja, algo que você "quer", e não que você "não quer".
Especifique como saberá que atingiu seu objetivo. O que irá ouvir, ver e sentir que lhe servirá
de prova ?
Estude qualquer reserva que possa surgir em relação à obtenção de seu objetivo.
Escreva as razões por que não pode obter o que quer, permita-se vivenciar plenamente
quaisquer sentimentos negativos que possa ter e crie uma afirmação (uma auto-afirmação
positiva) para liberar qualquer bloqueio que possa estar sentindo.
3. Pense em algo que espera que venha a acontecer plenamente e sem reservas. Vá para dentro
de si mesmo e observe as qualidades (submodalidades) de suas imagens internas (cor,
localização, luminosidade, nitidez, número de imagens), de seus sons e vozes (tom de voz,
volume e altura) e de suas sensações (táteis, de movimento e de ação). Escreva essas qualidades
para lembrar-se delas.
4. Imagine que está se vendo depois de já ter atingido seu objetivo. Faça isso como se estivesse
vendo um filme de si mesmo. Se não gostar da imagem que vê, modifique-a, até que ela lhe
agrade.
Quando a imagem parecer "correta"e você não tiver nenhuma reserva sobre ela, entre dentro do
filme e imagine que está vivenciando a experiência de ter atingido seu objetivo, usando as
submodalidades de expectativa(3).
5. Deixe a imagem ir embora, enquanto diz a si mesmo que você merece ter o que deseja.
Bibliografia :
Crenças - Caminhos para a saúde e o bem-estar
Dilts, Robert
Hallbom, Tim
Smith, Suzi
Summus Editorial
2o Edição
São Paulo
1993
Pág. 138
Transformação Essencial
Cada um de nós tem aspectos dos quais não gosta. Muitas vezes vivemos situações em que
ficamos extremamente insatisfeitos com nossa atitude e nossa forma de reagir. Sentimo-nos
inadequados, desorientados e inseguros.
Cada um de nós já tentou mudar algum desses aspectos, certamente mais de uma vez. Em geral
"nos propomos a ser" diferentes. Procuramos agir de modo "correto", mas que não flui
naturalmente. Forçamos-nos e esforçamo-nos. Na maioria das vezes, os esforços são inúteis:
continuamos insatisfeitos.
Isso ocorre porque, em geral, as propostas de mudança são "de fora para dentro". Obrigamo-nos
a "ser" algo que não está em nós.
O método de Transformação Essencial procura reverter esse quadro. São dez passos em busca
de um núcleo pessoal profundo, que servirá como nascente de onde jorrarão as águas de uma
mudança genuína e efetiva.
Connirae Andreas desenvolveu seu método de modo acessível a qualquer leitor interessado, e
não apenas aos profissionais.
Muitas vezes, somos obrigados a enfrentar situações que não podem esperar uma terapia
demorada, e, obviamente, queremos enfrentá-las da forma mais autêntica possível.
Com as técnicas da programação neurolinguística, a autora nos leva a encontrar esse núcleo e
gerar a Transformação Essencial, que nos ajudará a criar relacionamentos mais satisfatórios e
profundos, com paz de espírito e sensação de integridade.
Bibliografia :
Transformação Essencial - Atingindo a nascente interior
Andreas, Connirae
Andreas, Tamara
Summus Editorial
São Paulo
1996
Contracapa
Todo comportamento tem uma Intenção Positiva II
Todos nós temos uma ecologia interna que garante a manutenção e equilíbrio do nosso sistema.
Um exemplo desta ecologia, que sempre atua a nosso favor, são aquelas mudanças que
queremos realizar mas não conseguimos. Nestes casos, é como se sentíssemos que algo nos
impede, nos bloqueia.
Muitas pessoas se revoltam contra si mesmas e chegam a sentir raiva por não conseguirem
efetivar determinadas mudanças. Na verdade, deveríamos ser gratos à nossa ecologia interna,
pois, como explicaremos a seguir, ela sempre nos protege.
Como aquela pessoa que prometeu a si mesma parar de fumar neste ano. Apesar de bem
intencionada, como costuma acontecer quando um novo ano se inicia, é como se uma parte sua
(ou várias) não concordasse e a impedisse de todas as formas. Isto ocorre porque, neste
exemplo, a mudança desejada não seria ecológica. Se fôssemos investigar junto à parte (ou às
partes) que tem objeções à mudança, constataríamos talvez que ela aja assim porque fumar é
uma das poucas alegrias que aquela pessoa tem na vida. Como afirmamos, nosso sistema possui
uma ecologia que nos protege, que busca o equilíbrio. E além disso, todo comportamento tem
uma intenção positiva. Portanto, fumar para esta pessoa tem a intenção positiva de lhe dar
prazer, alegria. E a parte dela que não quer que ela pare de fumar tem a intenção positiva de
garantir que ela continue tendo este prazer.
Pensando de outra maneira, o que seria desta pessoa se de repente ela fosse impedida, por si
mesma ou por outra pessoa, de obter este prazer? Ocorreria um desequilíbrio grave e o sistema
todo seria afetado, ou seja, outras partes suas também seriam prejudicadas. Exagerando um
pouco, poderíamos imaginar que esta pessoa, não tendo mais aquele motivo que a deixava
alegre (o cigarro), não teria também motivação para trabalhar, resolver problemas, sair com os
amigos, etc.
O que fazer então? Desenvolver outras alternativas que garantam o mesmo prazer que o cigarro,
mas que não sejam nocivas à saúde e ao equilíbrio do sistema, ou seja, alternativas ecológicas.
Se alguém se propõe a fazer exercícios ao invés de fumar, sendo que detesta se exercitar, não
funciona, pois a alternativa não é ecológica - gerará objeções na parte que não gosta de
exercícios.
Ou se promete a si mesmo um prêmio ao final de um ano, comprado com o dinheiro que seria
gasto com cigarros, também não funciona, não é ecológico, pois a alternativa deveria
proporcionar prazer imediato, como o cigarro, e não daqui a um ano.
É importante ressaltar que cada um possui sua própria ecologia. Assim, uma alternativa pode ser
ecológica para uma pessoa e não o ser para outra.
Há pessoas que desconsideram sua ecologia, que tentam sabotar suas partes internas que têm
objeções à mudança pretendida. É o caso daqueles que trancam o maço de cigarros à chave,
saem de casa sem levá-lo consigo, numa verdadeira briga interna.
Ou então aquelas pessoas que querem emagrecer e que para isso usam a chamada força de
vontade. Como o próprio nome diz, trata-se de uma força, só que neste caso ela é usada contra a
pessoa, contra aquela parte interna que quer comer. Trava-se uma batalha interna, da qual ora
uma, ora outra parte sairá vitoriosa. E então aquela pessoa engorda e emagrece sucessivas vezes.
Considerando que nosso sistema busca o equilíbrio, se ele for privado de algo por um certo
tempo, tentará recuperá-lo num outro período.
É como se a parte que quer emagrecer e a parte que quer comer vivessem disputando o poder, e
a cada período uma delas assumisse o controle da situação.
Melhor seria se elas entrassem num acordo, de forma que a intenção positiva de ambas fosse
respeitada e que elas não mais se interrompessem. Neste caso, caberia a pergunta: "O QUE,
QUANTO E QUANDO vou comer para pesar X Kg"? "QUANTO preciso comer para poder
emagrecer X Kg em X DIAS?"
Ou então, que cada uma das partes buscasse uma outra alternativa para conseguir realizar sua
intenção positiva. Poderíamos perguntar às partes: "Existem outras formas de obter prazer e
alegria além de comer?" Ou "Existem outras formas de perder peso além de reduzir a
quantidade de alimentos ingeridos?"
Por exemplo, se a parte que quer comer para satisfazer a intenção positiva de preencher aquele
vazio que sente falta de carinho, de afeto (ou de alegria, de novidades, etc.), se esta parte
concordar em obter este afeto através do contato com amigos de verdade (e não mais do amigo
imaginário que o alimento representava), ela perceberá que não lhe será negado aquilo que
buscava (o afeto), apenas mudará a fonte através da qual o recebe.
Conclui-se que sempre que alguém está diante de uma questão como "Quero mas não consigo
"ou "Quero X, mas Y me impede", está ocorrendo um problema de ecologia. Neste casos, é
necessário conhecer todas as partes envolvidas na questão para que se encontre uma alternativa
que satisfaça a todas elas, uma alternativa que seja ecológica, o que equivaleria a um acordo
entre as partes.
Finalizando, gostaríamos de ressaltar que as "partes" a que nos referimos aqui não existem
como tal. Falamos em "partes" assim como poderíamos falar de "lados", sendo este apenas um
modelo que nos ajuda a compreender melhor a questão. O uso de modelos é comum também em
Química, Física (por exemplo, o modelo tridimensional do átomo) e constituem uma tentativa
de ilustrar melhor o funcionamento de algo.
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
O Modelo BAGEL
O modelo BAGEL identifica um certo número de tipos de pistas comportamentais, entre elas as
feições físicas e os olhos, associadas aos processos cognitivos - em particular, os ligados aos
cinco sentidos. As letras que compõem o nome BAGEL identificam as categorias principais de
padrões comportamentais.
...
B = body posture (postura corporal)
A = nom-verbal auditory cues (pistas auditivas não-verbais)
G = gestures (gestos)
E = eye movements (movimentos oculares)
L = language patterns (padrões de linguagem)
...
Pode ser muito valioso do ponto de vista prático aprender a observar esse tipo de pistas. Na
verdade, para que sejam efetivas, muitas das técnicas de PNL baseiam-se na observação destas
pistas. Elas podem fornecer informações importantes sobre a maneira de pensar de outra pessoa
- mesmo quando a pessoa não tem consciência disto. Além de ser um auxílio importante e
poderoso, que pode ser usado por terapeutas, empresários, professores, advogados, vendedores
etc., para entender (ou ler) melhor as pessoas com as quais estão interagindo.
Bibliografia :
A estratégia da genialidade - Vol. I
Dilts, Robert B.
Summus Editorial
São Paulo
1998
Pág. 148, 149 e 151
O Segredo do Sucesso
O segredo do sucesso é aprender como usar a dor e o prazer, em vez de deixar que usem você.
Se fizer isto, estará no controle de sua vida. Se não fizer, é a vida quem controla você.
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
São Paulo
1993
pág. 57
...
Mais ou menos em 1.987, Robert Dilts, outro co-criador da P.N.L., pesquisou como a utilização
de espaços imaginários, onde a pessoa "coloca " seu problema, ajuda na resolução do mesmo,
principalmente por que fica mais simples para ela olhá-lo de fora, como se não fosse um
problema dela. Esta descoberta foi chamada, na época, de "New Code", ou seja, o "novo
código" da P.N.L..
À partir deste novo código, Dilts continuou suas pesquisas e ajudou sua mãe a curar-se de
câncer (leia em "Crenças", da Editora Summus), e decodificou como podemos transformar
crenças limitantes em possibilitadoras, logo após, descobriu também como transformar
Identidades limitantes.
Também à partir deste novo código, Dilts chegou na chamada "2ª Posição", que tem permitido
que ele pesquise gênios como Einstein, Disney e Seres de Luz como Buda e Cristo. Com estas
pesquisas, a P.N.L. avançou mais no campo espiritual e hoje temos técnicas com as quais
podemos trabalhar este lado.
Dilts se uniu com Robert McDonald para escrever o livro "Tools of the Spirit" (Instrumentos do
Espírito - ainda não traduzido), onde descrevem como trabalhar inclusive com o chamado lado
"sombra". Tanto Dilts quanto McDonald tem se aprofundado cada vez mais no trabalho a Nível
Espiritual.
Dilts também se uniu a outras pessoas: Tim Hallbom e Suzy Smith. Neste caso eles tem
desenvolvido muito o trabalho relacionado com a Cura, com a Saúde. Através da "Formação em
Saúde" - curso desenhado para Master-Practitioners - eles vem ensinando essas técnicas em todo
mundo. Quem faz esta Formação passa a fazer parte da "Comunidade Mundial de P.N.L. em
Saúde para o Século XXI".
Bibliografia :
Parte do artigo : O Caminho Evolutivo da PNL
Escrito por Deborah Epelman
Extraído do site www.pac.com.br
não estamos apenas falando em PNL, pois existem outras linhas de pensamento que também
fazem esta afirmação. Inclusive a Física Quântica já comprova este fato...
Bibliografia :
Mude sua Vida com PNL! Programação Neurolinguística
Com a Apresentação de Robert Dilts "Co-Criador da PNL"
Epelman, Deborah
www.pac.com.br
São Paulo
2001
Pág. 57
A Magia da Harmonia
Pense numa época em que você e outra pessoa estavam em sincronia. Pode ser um amigo, ou
amante ou um membro da família ou alguém que encontrou por acaso. Volte para aquele tempo
e tente pensar o que havia nessa pessoa que fez você sentir-se tão em harmonia com ela.
É bem provável que você descubra que pensavam da mesma forma ou sentiam-se do mesmo
jeito sobre um certo filme, livro ou experiência. Você pode não ter notado, mas talvez tivessem
tipos semelhantes de respiração ou fala. Talvez tivessem antecedentes ou crenças semelhantes.
Qualquer coisa que você descobrir será o reflexo do mesmo elemente básico - harmonia.
Harmonia é a habilidade de entrar no mundo de alguém, para fazer esse alguém sentir que você
o entende, que vocês têm um forte vínculo comum. É a habilidade de ir totalmente, de ser mapa
do mundo para o mapa dele, do mundo.
Bibliografia :
Poder sem Limites
Robbins, Anthony
Editora Best Seller
São Paulo
5o Edição
Pág. 219
Flexibilidade.
Lembre-se, a maior barreira para a harmonia é pensar que outras pessoas têm o mesmo mapa
que você, e que por você ver o mundo de uma forma, elas também o vêem assim.
...
Harmonia não é estática; não é alguma coisa que permanece estável, uma vez conseguida. É um
processo dinâmico, fluido, flexível.
Bibliografia :
Poder sem Limites
Robbins, Anthony
Editora Best Seller
São Paulo
5o Edição
Pág. 234 e 233
O Processo de Harmonia
...
Uma congruência total como ser humano significa em PNL, uma harmonia entre diversos níveis
neurológicos. Falamos de “congruência” quando a maneira como me comporto no mundo está
em harmonia com as minhas capacidades e em harmonia com os meus valores e as minhas
crenças e convicções e em harmonia como eu sinto a minha identidade e como experimento a
minha transcendência, quer dizer, a minha missão em relação aos meus amigos, à minha família,
ao meu trabalho, e ao resto do mundo.
O processo de harmonia, a busca de sentido, o encontro com a minha fonte interior, com o Eu
mais profundo, ou Deus, ou como lhe queiram chamar, de modo que eu possa funcionar de
forma congruente na minha vida privada em casa ou com os amigos ou no meu ambiente
profissional são, hoje em dia, uma preocupação cada vez maior na PNL. E claro que estes
aspectos não se resolvem simplesmente com uma dose de pensamento positivo.
A questão complica-se ainda mais porque não temos a ver com uma pessoa única. Eu não sou
simplesmente “eu”. Eu sou um aglomerado de personalidades. Quantas vezes não tomamos a
decisão de fazer ou não fazer isto ou aquilo e o “outro”, em nós, age precisamente como uma
personalidade autônoma, como se fosse independente de nós? E quanto mais o queremos
subjugar, mais ela age de forma autônoma e poderosa. A estas sub personalidades chamamos
em PNL, de “partes”.
Habituamo-nos na nossa cultura, desde muito pequenos, a tentar subjugar as partes que não nos
agradam ou que socialmente são menos aceitáveis, os nossos “demônios”. Cada parte possui em
si determinadas recordações, convicções e valores próprios, programas especiais. É um conjunto
de “outros” dentro de nós. Lutar com estes “outros”, que afinal de contas somos nós mesmos,
significa “perder”.
Mas estes “outros” têm, segundo a PNL, uma hierarquia de intenções positivas conosco. Não só
há técnicas para dialogar com estas partes a caminho duma maior congruência pessoal, como é
unicamente através destas partes que, empregando as mais modernas técnicas da PNL, se
atingem estados de Ser profundos que permitem transformações individuais a um nível superior.
...
Em PNL pensa-se em termos de totalidades, isso significa uma atenção extraordinária para a
ecologia. A ecologia adquire em PNL um significado muito maior que o habitual - todo o
comportamento e transformação devem ter em conta a harmonia global, as relações internas
entre as nossas “partes” e a nossa relação harmoniosa com os outros e o mundo.
Bibliografia :
Parte do Artigo : Programação Neurolinguística - Introdução detalhada (II)
Autor : José Figueira
Master-Practitioner e Trainer com certificado internacional da NTI-NLP (Instituto Holandês de
Programação Neuro-Línguistica), reconhecido pela ABNLP (The American Board of Neuro-
Linguistic Programming)
Esta é lei das Variedades Requisitivas, da Cibernética. Este princípio demonstra que num
sistema de elementos inter-relacionados, aquele que tiver maior quantidade de funções, isto é,
mais flexibilidade, é o elemento no controle. E isto é válido também para relações humanas.
Bibliografia :
Qualidade começa em mim: Manual neurolinguístico de liderança e comunicação
Chung, Tom
Editora Maltese
São Paulo
1994
Pág. 106
Apenas através das idéias é que todos essas coisas se tornaram realidade."
Bibliografia :
Mude sua Vida com PNL! Programação Neurolinguística
Com a Apresentação de Robert Dilts "Co-Criador da PNL"
Epelman, Deborah
https://www.lojafunarte.com.br/exibeproduto_fra.asp?IDProduto=8687
São Paulo
2001
Pág. 11
Modelagem
Dentro da PNL, existem muitas técnicas de Modelagem, ou seja, de aproveitar como modelo
alguém que faça o que eu quero aprender a fazer, para que eu possa saber utilizar as mesmas
estratégias desta pessoa e consiga fazer tão bem quanto ela, o que ela faz ...
Para fazer uma Modelagem, na forma mais simples dela, que é a de Comportamento, você pode
seguir estes passos :
2. Selecione um modelo :
a) Pense em alguma pessoa que tem um comportamento que você quer aprender.
b) Veja esta pessoa tendo o comportamento que você quer aprender... perceba como ela se
movimenta, o que ela faz exatamente, qual é a sua postura, o que ela se fala enquanto faz o
comportamento, como ela parece se sentir enquanto faz o comportamento.
5. Associação = agora ou ENTRE naquele você da tela ou TRAGA-O para dentro de você para
poder SENTIR como você se sente fazendo o comportamento e verifique se realmente é o que
você quer.
6. Ponte ao Futuro = se você tanto de fora quanto associado achar que é o que você quer,
imagine-se agindo em uma situação no futuro onde este comportamento é adequado.
Bibliografia :
Mude sua Vida com PNL! Programação Neurolinguística
Com a Apresentação de Robert Dilts "Co-Criador da PNL"
Epelman, Deborah
https://www.lojafunarte.com.br/exibeproduto_fra.asp?IDProduto=8687
São Paulo
2001
Pág. 55 e 56
Palavras Processuais
Enquanto lê esta frase, você pode estar atento aos sons à sua volta, à temperatura ambiente, às
letras do texto, ao gosto em sua boca, ou à qualidade do ar que respira. É provável que você
tenha prestado atenção a cada aspecto que foi sendo sugerido aqui e que antes disto não
estivesse atento a todos eles.
Isto acontece porque nós não prestamos atenção a tudo e durante o tempo todo. A consciência
humana é um fenômeno limitado. Nós selecionamos parte da experiência e omitimos o que
resta. E esta seleção é determinada por nossas capacidades sensoriais, motivações atuais e por
aprendizagens ocorridas na infância.
Se estamos atentos a um programa de TV, é provável que não prestemos atenção aos demais
sons existentes no ambiente, mesmo quando alguém nos pergunta algo. Isto porque nossa
motivação dirige e concentra nossa atenção.
Se uma mãe diz a uma criança: "Amo você, meu filho", mas com uma expressão de desdém,
cerrando os dentes e os punhos, em qual das duas mensagens a criança acredita? É bem
provável que ela dê mais atenção à parte visual da experiência, ou seja, que confie no que vê,
muito mais do que no que ouve, e leve consigo esta aprendizagem para toda a sua vida. É desta
forma que as pessoas aprendem a privilegiar a parte visual, auditiva ou cinestésica da
experiência.
Como ouvintes, podemos discernir qual a parte da experiência de uma pessoa que está sendo
representada em sua linguagem verbal prestando atenção às palavras processuais, aos
predicados utilizados: adjetivos, verbos e advérbios.
- Eu quero comprar um carro que seja confortável, em que eu me sinta muito bem, e que seja
macio para dirigir.
- Pois não, senhor. Acabo de ter uma idéia brilhante. Eu imagino que o senhor gostaria muito de
um carro de estilo jovem, como este aqui. Veja que linda cor...
É bastante provável que a venda não se efetue. É como se o cliente e o vendedor estivessem
falando línguas diferentes. O cliente fala usando predicados que indicam que ele está num
acesso cinestésico de sua experiência ("confortável", "sinta", "macio"), e também que ele
privilegia critérios cinestésicos ao comprar um carro. Já o vendedor responde utilizando
palavras processuais (predicados) visuais ("brilhante", "imagino", "estilo jovem" , "veja",
"cor"). O cliente está pedindo uma coisa e o vendedor está lhe mostrando outra.
Isto acontece também com casais. Se a mulher usa predominantemente o canal sensorial
auditivo e o marido o visual, ela poderá se queixar: "Meu marido não me ama. Ele nunca diz
que me ama". E neste caso, o marido não diz porque para ele não é importante dizer, mas
mostrar, visualmente, que ama a esposa, talvez levando-a a passeios, trazendo-lhe flores. O
marido poderá ter a mesma queixa em relação à esposa porque ela não demonstra (visualmente)
que o ama. Para o marido, não é importante que ela diga, mas que ela mostre que o ama (talvez
deixando a casa mais bonita, cuidando de sua própria aparência ou preparando-lhe pratos que
sejam visualmente atraentes).
Cada palavra processual usada (visual, auditiva, cinestésica) indica que a experiência interna
daquele que fala está sendo representada num determinado sistema sensorial. O uso habitual de
uma categoria de palavras processuais em detrimento de outra é indicativo de um sistema
representacional primário. Este é o que é mais desenvolvido e usado com mais freqüência do
que outros. Resultará no fato de que o indivíduo perceberá o mundo primordialmente através
deste sistema.
Predicativos que não apontam nenhuma das partes da experiência (visual, auditiva, cinestésica)
são chamados de inespecíficos. Isto é, não indicam como o processo está sendo representado.
E qual a utilidade em saber o sistema sensorial predominante de uma pessoa? A utilidade está
diretamente relacionada à capacidade de relacionar-se com alguém de modo eficaz. Significa
saber "falar a mesma língua" que o outro. Significa saber compreender e se fazer compreendido.
O ideal seria que todos nós tivéssemos todos os canais sensoriais igualmente desenvolvidos. Isto
poderia ser comprovado através do uso equilibrado das palavras processuais, sem que houvesse
predomínio de uma classe sobre outra. Em geral, não é isto que acontece com a maioria das
pessoas.
Todavia, é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Sugerimos para isto a seguinte
experiência: reserve um dia da semana para treinar cada canal sensorial. Por exemplo, às
segundas-feiras, proponha-se a treinar seu olfato. Neste dia, esteja disposto a ampliar sua
capacidade olfativa e a sentir o maior número possível de odores. Faça o mesmo com o paladar
e com os canais cinestésico (sensações: quente, frio, áspero), auditivo e visual.
Sugerimos ainda ao leitor que treine a identificação de palavras processuais ouvindo programas
de entrevistas. Observe o que acontece quando o entrevistado está usando palavras processuais
auditivas e o entrevistador lhe pergunta algo usando palavras visuais. Muitas discussões
acontecem pelo simples fato de que as pessoas não conseguem entender umas às outras porque
estão utilizando canais sensoriais diferentes.
E para saber qual é seu canal sensorial predominante, conte as palavras processuais que você
utiliza ao escrever um texto neutro, ou seja, um texto que não se refira especificamente a
experiências apenas visuais (um texto que falasse sobre fotografia, por exemplo), auditivas (um
concerto) ou cinestésicas (a comida de seu restaurante favorito).
Se em seu texto existirem mais palavras auditivas, isto quer dizer que seu canal auditivo é mais
desenvolvido e utilizado em relação aos demais. Quer dizer que você dá preferência à parte
auditiva das situações. E as palavras processuais menos utilizadas, aquelas que você usou em
menor número em seu texto, correspondem ao canal menos utilizado e que poderia ser mais
explorado.
Há pessoas que são tão visuais que são capazes de falar durante meia hora sobre um almoço
delicioso usando apenas palavras visuais (Falando sobre a beleza dos pratos, da louça, dos
talheres, etc.).
Já outras, são mais cinestésicas e estão sempre dizendo "Eu sinto...". Geralmente são pessoas
que gostam de tocar nas demais, gostam de abraçar.
Pessoas predominantemente auditivas dizem muito "E então eu disse... Daí ele falou... Eu falo
que isto não dá certo!"
E você? Já sabe qual é sua predominância? Ou você é uma dessas raras pessoas que são
equilibradas quanto ao uso dos canais sensoriais?
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
A ser usado quando a criança se "comporta mal" - correndo o risco de se ferir, machucar alguém
ou de cometer um ato de vandalismo.
Bibliografia:
A Essência da Mente - Usando o seu Poder Interior para mudar
Andreas, Connirae
Andreas, Steve
Summus Editorial
São Paulo
1993
Pág. 98
O apresentador diria: "Senhoras e senhores, para ter sucesso na vida, uma pessoa só precisa ter
em mente três coisas."
"Primeiro, saber o que quer. Ter uma idéia clara do objetivo desejado em qualquer situação."
"Terceiro, ter flexibilidade para continuar mudando até conseguir o que quer."
RESULTADO
ACUIDADE
FLEXIBILIDADE
Bibliografia :
Introdução à programação neurolinguística
O'Connor, Joseph e Seymour, John
Summus
1995
Pág. 26
Virginia Satir
No seu primeiro livro, A estrutura da magia - Volume I, Richard Bandler e John Grinder
(Criadores da Programação Neurolingüística), nos falam sobre esta primeira premissa:
"Na história da civilização vários pessoas já expressaram esta idéia - a de que há uma diferença
irredutível entre o mundo e a nossa experiência sobre ele. Nós, seres humanos, não agimos
diretamente no mundo. Cada um de nós cria uma representação do mundo em que vivemos -
isto é, criamos um mapa ou modelo que usamos para determinar o nosso comportamento. A
nossa representação do mundo define em grande parte como será a nossa experiência do mundo,
de que forma perceberemos o mundo, que escolhas teremos à nossa disposição enquanto
vivermos nesse mundo... Não existem dois seres humanos que tenham exatamente as mesmas
experiências. O modelo que criamos para nos guiar no mundo baseia-se nas nossas experiências.
Portanto, cada um de nós pode criar um modelo diferente do mundo que compartilhamos e
assim vivenciar uma realidade de certa forma diferente."
"Os processos que ocorrem dentro do ser humano e entre os seres humanos e o ambiente em que
vivem são sistêmicos. Nosso organismo, as sociedades em que vivemos e o nosso universo
formam uma ecologia de sistemas e subsistemas complexos que interagem e influenciam-se
mutuamente. Não é possível isolar totalmente uma parte do sistema. Tais sistemas baseiam-se
em alguns princípios 'auto-reguladores' e naturalmente procuram estados de equilíbrio perfeitos,
ou homeostase."
O que é Rapport ?
Rapport é harmonia, é estabelecer sintonia, confiança com as pessoas com quem estamos nos
comunicando. E portanto, é encontrar e comunicar-se com essa pessoa dentro do seu mapa
representativo da realidade exterior, isto é, ter a acuidade sensorial para reconhecer como é o
modelo subjetivo das experiências dessa pessoa e de como este modelo é formado dentro dela,
comunicando assim, no ritmo dela, e nos processos internos que constitui este mapa. É como se
falasse a mesma linguagem da pessoa, no mesmo ritmo e na mesma sequência estratégica que
esta pessoa tem para formar as suas experiências subjetivas.
Rapport é a habilidade de entrar no mundo de alguém, e fazer este alguém sentir que você o
entende, que vocês têm um forte vínculo comum e um relacionamento de compreensão. É a
habilidade de ser o mapa do mundo para o mapa dele. É a essência da comunicação bem-
sucedida.
Você pode ter algo muito importante para dizer a alguém ou pode ser a comunicação mais
adequada no momento para se dizer, no entanto, se não tiver criado um clima de simpatia e de
confiança, a sua comunicação será algo ineficaz.
Criar um clima de confiança e de aceitação por parte das pessoas potencializa a sua
comunicação.
Bibliografia :
Magia da mente em ação
Chung, Dr. Tom
São Paulo
Double Tree Editora
1991
Pág. : 60, 61 e 93
Virginia Satir
Reimpressão (Reimprint)
Uma impressão (imprint) ocorre quando um indivíduo passa por uma experiência significativa,
à qual associa forte emoção e a partir dela forma uma ou mais crenças.
Para a PNL, o que importa não é o conteúdo da experiência, mas sim a crença ou impressão
gerada a partir da mesma. Dito de outra forma, importa o significado que o indivíduo atribuiu à
experiência, as conclusões a que chegou.
O conceito de impressão foi proposto por Konrad Lorenz, que estudou o comportamento dos
patos no momento em que saíam do ovo. Neste momento, eles imprimiam a figura materna, de
forma que o que quer que fosse que se movesse, e que estivesse perto no momento em que
saíam do ovo, passava a ser seguido e "se tornava" a mãe dos patinhos.
Lorenz verificou que os patinhos "imprimiram" as botas que ele usava no momento em que
saíram do ovo. Os patinhos passaram então a segui-lo. Ele tentou apresentá-los à mãe-pata, mas
eles a ignoravam e continuavam a segui-lo.
Timothy Leary estudou o fenômeno da impressão nos seres humanos e descobriu que estes
possuem um sistema nervoso mais sofisticado que o dos patos, e por este motivo o conteúdo das
impressões poderia ser acessado e reprogramado (reimpresso).
As impressões podem ser experiências "positivas", que geram crenças úteis, ou experiências
traumáticas, que conduzem a crenças limitantes. Na maioria das vezes, elas incluem pessoas
significativas, que inconscientemente podem ter servido de modelo.
A diferença entre uma impressão e uma lembrança ruim, tal como uma fobia, é que na
impressão associa-se uma crença à lembrança, em geral uma crença de identidade ( do tipo "eu
sou": fraco, forte, capaz, incapaz, etc.).
A técnica da reimpressão (reimprint) utilizada pela PNL parte da crença e da sensação associada
à impressão, como forma de guiar o indivíduo de volta ao passado, até o momento em que
passou pela experiência de impressão. Esta é uma forma de regressão que, ao contrário de certas
intervenções feitas por outras abordagens terapêuticas, é feita conscientemente, com o o
indivíduo "acordado" e totalmente no controle da situação. De volta ao fato, ele pode descobrir
que recursos ele e as demais pessoas envolvidas teriam precisado naquela época para que ele
não se sentisse daquela maneira.
Ela permite retroceder no tempo e descobrir a experiência geradora de tais crenças, sentimentos
e comportamentos, os quais o indivíduo não consegue alterar pelo simples esforço consciente e
compreensão intelectual.
O indivíduo não poderá apagar os fatos que compõem a sua história, mas poderá mudar seu
ponto de vista a respeito deles. Seria como reviver aquela experiência só que agora levando
consigo toda a vivência e os recursos obtidos ao longo dos anos.
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
Como Mudar
Todos as conquistas pessoais começam com uma mudança nas convicções. Sendo assim,
como mudamos ? O meio mais eficaz é fazer seu cérebro associar uma dor maciça à antiga
convicção. Você deve sentir lá no fundo que não apenas essa convicção lhe custou dor no
passado, mas também está custando no presente, e vai lhe custar no futuro. Depois, associe um
tremendo prazer à idéia de adotar uma convicção nova e fortalecedora. Este é o padrão básico,
que analisaremos muitas e muitas vezes, para criar mudança em nossas vidas. Lembre-se: não
podemos esquecer que tudo o que fazemos é por necessidade de evitar a dor ou pelo desejo de
obter prazer, e se associarmos bastante dor a qualquer coisa, vamos mudá-la. O único motivo
para termos uma convicção sobre qualquer coisa é o fato de vincularmos uma dor maciça a não
acreditarmos.
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
Rio de Janeiro
1993
Pág. 91
PNL
Neurologia : através do sistema neurológico existe a ligação entre o cérebro e os demais órgãos
dos sentidos do nosso corpo.
Lingüística : a nossa comunicação, seja em pensamento, seja com os outros, é feita através da
linguagem verbal e não verbal.
O ser humano não vive no território que o cerca ( "Realidade" ), mas sim, na representação
interna ("Mapa da Realidade") que ele tem desse território. Portanto, um problema nunca é o
fato em si, e sim, o significado atribuído a esse fato, pela mente da pessoa.
As pessoas não reagem à realidade em si mesma, mas sim, ao que elas representam
internamente de suas experiências, aos seus "Mapas da Realidade".
Bibliografia :
"Se você continuar a fazer o que está fazendo, vai continuar a obter os mesmos resultados.
Se você quer mudar os resultados, mude o que está fazendo."
O significado que damos aos acontecimentos são mais importantes do que os acontecimentos
em si.
Isto pode ser feito da seguinte maneira: em vez de nos perguntarmos: "Por que isto aconteceu
comigo ?" devemos dizer: "Ok, aconteceu. O que eu posso fazer de bom agora ?"
Pessoas reativas acham que suas emoções e comportamentos se devem a uma causa externa.
Pois estas são as pessoas que têm o dom de transformar as dificuldades em oportunidades !
Bibliografia :
Nada é bom ou mau em si mesmo. Tudo depende da forma como avaliamos cada situação.
Há pessoas para as quais um pequeno contratempo significa uma catástrofe e outras que
conseguem não se abalar em demasia diante de fatos realmente desagradáveis. A diferença entre
ambas está na maneira pela qual representam as situações, no ''filme" que vêem em sua
imaginação.
Imagine duas mães esperando seus filhos à noite. Eles estão atrasados e já é tarde. A primeira
imagina o seguinte "filme": Ela vê um acidente e o filho todo sujo de sangue, à morte. Ou então
imagina que ele foi seqüestrado, o vê em poder de perigosos assaltantes, sendo torturado. Esta
mãe então começa a ficar ansiosa e apavorada. Já a segunda mãe imagina o filho se divertindo
com os amigos. Talvez ele esteja num cinema ou numa festa. Conseqüentemente, ela fica
tranqüila até que o filho chegue (ou pelo menos não fica apavorada).
Perceba que nenhuma delas sabe o que realmente aconteceu ao filho e cada uma imagina um
tipo diferente de ''filme", que não é real, mas tem o poder de determinar como elas vão se sentir.
Assim também acontece conosco, no dia-a-dia. Se você está num estado interno ruim (se está
ansioso, deprimido, etc. ), mude o "filme" que está vendo em sua imaginação e o seu estado
interno também mudará.
Tudo pode ser visto e entendido sob vários ângulos. E então o leitor poderá se perguntar se isto
não é o mesmo que se iludir, que negar os fatos, negar a realidade. Nós então lhe diríamos que
também a realidade é um conceito relativo. Como saber se algo é de fato real?
Para exemplificar o que dissemos acima sobre realidade, citaremos os críticos de cinema.
Quantas vezes você já não se surpreendeu achando horrível um filme que a crítica elogiou? O
inverso também costuma ser freqüente: a crítica diz que aquele filme que você adorou é
péssimo! E a pergunta que se faz então é. Quem está com a razão? O filme na realidade é bom
ou ruim? A resposta seria: Depende. Depende dos critérios e do ponto de vista adotados. Talvez
sob o ângulo da originalidade, da direção, dos atores, o filme seja ruim, mas sob o ângulo da
diversão que ele lhe proporcionou, das gargalhadas que ele provocou, ele seja excelente.
Realidade é algo sobre o que duas ou mais pessoas concordam. Desta forma, se algumas pessoas
vêem no céu uma luz e concluem que se trata de um disco voador, isto é real para elas. Pode não
ser real para você, que está presente no local da aparição e acredita que aquela luz no céu é
apenas um avião.
Sempre que você ouvir alguém afirmar que algo é péssimo, bom, feliz, infeliz, real ou irreal,
questione: Do ponto de vista de quem? Comparado com quê?
Os "filmes" que vemos em nossa imaginação têm ainda a característica de serem dirigidos por
nós. Somos nós quem escolhemos as cenas que vão compô-lo. Numa situação difícil, é você
quem escolhe se focaliza a dificuldade ou as possíveis saídas. Ou ainda, qual parte da situação é
mais importante para você. Como a mãe que comenta com a filha sobre um pretendente desta:
"Minha filha, ele é feio, mas é tão rico!" E a filha responde: "Sim, mamãe, ele é rico, mas é tão
feio."
As perguntas que você se faz determinam qual a parte da experiência que você vai focalizar e
também como vai se sentir. Se você se pergunta "Por que comigo nada dá certo?" sua mente se
esforçará para encontrar uma resposta, mesmo que precise "fabricar" uma. Agora, se você se
perguntar "O que eu posso fazer para conseguir o resultado que desejo?" as respostas indicarão
alternativas.
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
"Em todo tipo de arte existem níveis de habilidades que a pessoa tem que possuir e, uma vez
aprendidas as habilidades necessárias, você conhece as funções, e quando você conhece as
funções, você pode misturá-las e então temos a arte. Portanto, à medida que você caminha para
além da técnica, você se move em direção à arte, porque você se move em direção da ecologia,
para a representação profunda e para múltiplas representações ..."
Judith DeLozier
"Para nos comunicarmos efetivamente, devemos compreender que somos todos diferentes na
maneira como vemos o mundo, e usar este entendimento como guia para nossa comunicação
com os outros."
Anthony Robbins
Como podemos deixar as pessoas num estado melhor do que quando as encontramos
Sugerimos a seguinte experiência: observe atentamente os objetos de cor verde que existem no
local onde você está. Agora responda: quantos objetos azuis existem neste local? As perguntas
que nos são feitas direcionam o foco da nossa atenção. Como se esta fosse um farol que ilumina
apenas o local para onde é apontado. Por exemplo, você está consciente da sensação em suas
mãos neste momento? É provável que agora esteja, porque direcionou sua atenção a elas.
Imagine dois amigos conversando num restaurante. Um deles diz:
- Você reparou nas cores das paredes? Que mau gosto, não acha?
- Sabe que eu nem tinha visto...
- E o uniforme do garçom, então...
- O que há com ele?
- Está enorme, deve ser uns dois números maior que o dele.
- É. Pode ser.
- Este molho não está com um gosto estranho?
- Como assim?
- Sei lá... Acho que não vou comer.
- Não percebi nada.
- Comida apimentada como esta não lhe dá azia?
- ...
As perguntas que nos são feitas direcionam não só a nossa atenção mas também a maneira como
nos sentimos num dado momento. Com pessoas como a do exemplo citado, há que se ter
firmeza e determinação para não voltar do almoço com azia e com a impressão de ter ido ao pior
restaurante do mundo.
Dois cuidados são necessários neste aspecto. Primeiro, cuidado com o que você anda
focalizando em relação à vida. Se você focalizar apenas defeitos, maldade, desgraças e pontos
negativos, você os encontrará em profusão. É como diz o ditado: "Quem procura, acha".
Como aquela pessoa que foi mandada a Paris para fotografar cenas de violência urbana. Ao
voltar de lá, perguntaram-lhe o que ela havia achado da culinária francesa, da arquitetura, dos
museus, etc., ao que ela não soube responder, pois havia focalizado apenas a violência.
Há pessoas que são capazes de achar horríveis lugares maravilhosos. Por outro lado, há também
pessoas que se encantam com lugares simples e singelos. Tudo depende do que se busca, do que
se observa quando se olha para algo.
O segundo cuidado que se deve ter é com relação às perguntas que fazemos às pessoas.
Devemos nos lembrar de que nossas perguntas têm o poder de dirigir a atenção do outro para
aquilo que lhe estamos sugerindo.
Imagine que você conhece alguém que um dia você viu passar por um grande vexame (ele
escorregou e caiu, ou bebeu demais numa festa). Toda vez que o encontra, você não consegue
deixar de lhe perguntar: "Lembra-se daquele dia?" de forma que, depois de um certo tempo, só o
fato de vê-lo já é suficiente para que ele se sinta mal.
Num outro exemplo, uma pessoa diz: "Nossa, como você está pálido! Você está doente?" Ou
então: "Você está preocupado com alguma coisa? Você está triste?" Para poder responder a
perguntas como estas, a pessoa precisará verificar como se sente e se perguntará: "Eu, triste?
Deixe-me ver...É, eu estou um pouco aborrecido porque estou sem dinheiro". Perceba que é
possível que ela estivesse bem até então, que não estivesse pensando na falta de dinheiro, mas o
fato de alguém tê-la lembrado disto foi suficiente para mudar seu estado interno.
Melhor seria se nós sempre deixássemos as pessoas num estado interno mais agradável do que
quando as encontramos. Há pessoas que já fazem isto conosco, inconscientemente, sem que
nem se dêem conta disto, pois a repetição, a prática, automatiza esta estratégia. São pessoas que
gostamos de encontrar, que nos deixam com um sorriso no rosto quando vão embora. Como elas
fazem isto?
Inicialmente, observa-se que estas pessoas procuram perguntar apenas sobre os assuntos que
sabem que deixam o outro feliz, motivado, curioso, orgulhoso, etc.. Também, são pessoas que
sabem observar e buscar interesses em comum. Por exemplo, J. adora cinema e encontra S., que
é um expert em filmes de suspense. J. aproveita então para pedir-lhe algumas indicações e os
dois conversam animadamente sobre o assunto. J. também adora pescar, de forma que ao visitar
uma ilha de pescadores, tem muito o que conversar com os habitantes da ilha.
Pode-se notar que é necessário possuir flexibilidade de comportamento, que significa ser capaz
de variar o próprio comportamento para se adaptar às várias situações e pessoas. Além disto, é
necessário também ter interesses variados, ou pelo menos curiosidade a respeito das coisas que
não se conhece.
Sendo um bom observador, não é difícil perceber o que motiva a vida de alguém atualmente. Se
uma pessoa está muito empolgada com seu novo emprego, apreciará que lhe perguntem sobre
ele. Mas se ela está insatisfeita, fazer-lhe perguntas sobre ele poderá deixá-la num estado ruim
(que poderá ser constatado pela simples observação de sua linguagem não verbal: a expressão
de seu rosto, sua postura, seu tom de voz, etc.).
Sempre há algo positivo a ser lembrado sobre a vida de uma pessoa, algo de que ela sinta
orgulho, algo que a deixe feliz, apesar de às vezes ela não estar consciente disto (como você não
estava consciente da sensação em seus pés até este momento, após ter lido esta frase). Nós então
poderíamos dirigir o foco de sua atenção para estes aspectos positivos que até então estavam
inconscientes. E com isto a deixaríamos num estado interno muito melhor.
Estamos sugerindo aqui que todo relacionamento pode ser uma troca. Em todo relacionamento é
possível descobrir afinidades, interesses em comum, assuntos que interessem a ambas as
pessoas. Nós sempre poderemos aprender algo, quer nosso interlocutor seja um pescador, um
menino ou o Presidente da República. Basta saber procurar, lembrando-nos de que encontramos
aquilo que focalizamos.
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
Vocês precisam apenas de três coisas para serem comunicadores profissionais absolutamente
únicos.
O terceiro é que precisamos ter experiências sensoriais suficientes para reparar quando tivermos
obtido as respostas desejadas.
Se você conta com esta três habilidades, então só precisa alterar seu comportamento até alcançar
as respostas que quer.
Bibliografia :
Todo comportamento tem uma intenção positiva. Sempre. Pelo menos do ponto de vista de
quem o pratica. Reconhecer este fato pode ser a solução para a maioria dos problemas de
relacionamento.
Imagine uma criança que finge estar com dor de barriga para não ir à escola. Provavelmente, ela
está tentando se proteger de algo (uma prova, uma briga) ou buscando algum ganho (assistir
T.V., jogar futebol). Para resolver o impasse, o primeiro passo é conhecer qual é a intenção
positiva que está por trás do comportamento da criança. Conversar com ela para saber o que ela
ganha se ficar em casa e o que poderia perder se fosse à escola. Imagine que a criança afirma
que não quer ir à escola porque alguns colegas prometeram bater nela. Neste ponto, poderíamos
lhe dizer algo como: "Entendo que você não quer apanhar. É muito ruim apanhar". (Dizendo
isto, estamos mostrando à criança que reconhecemos a intenção positiva de seu comportamento
e que damos valor a ela). "E o que você poderia fazer para poder ir à escola e não apanhar?"
(Aqui estamos buscando alternativas com a criança).
Reconhecer a intenção positiva, dar valor a ela e buscar alternativas. Esta seqüência pode
resolver a maioria dos problemas entre as pessoas, desde a briga entre um casal, até problemas
com funcionários, com filhos, alunos, etc. Talvez um dia, quando formos capazes de reconhecer
a intenção positiva que existe no comportamento de todas as pessoas, nós sejamos realmente
capazes de amá-las.
Fica mais fácil entender o outro quando nos colocamos em seu lugar, olhamos a situação com os
olhos dele e conhecemos o porquê dele fazer o que faz. Desta forma, é possível desaprovar o
comportamento de uma pessoa mas ainda assim continuar gostando dela. Agindo assim,
diríamos que alguém "está" (chato, agressivo, desanimado, etc.), mas não que "é". Separamos a
pessoa, seu valor, de seu comportamento.
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
Pedagogia do Amor
Encerramos o artigo anterior com a pergunta: "Se eu não me criticar, se eu parar de ficar me
questionado sobre o que deveria fazer, como vou melhorar, crescer como pessoa?" Para
responder esta pergunta, analisaremos o que acontece com as crianças.
A cada vez que se diz a uma criança: "Você não deveria (fazer ou sentir algo), é como se lhe
fosse dito: "Se você for você mesma, ninguém vai gostar de você, pois você é muito má. Mas se
você se esforçar e for diferente, então poderá encontrar pessoas que gostem de você".
Isto é uma violência contra a criança, talvez comparável a um assassinato. Está-se dizendo à ela
para eliminar aquele "eu" (que é ela mesma) e construir um novo em cima. E ela seguirá pela
vida profundamente infeliz, tentando fabricar um "eu" que agrade às pessoas, ou então
assumindo uma identidade que corresponda àquele monstro que um dia disseram que ela era,
tornando-se uma pessoa de difícil convivência, ou até mesmo um delinqüente.
Há muitas pessoas que optaram pelo caminho da marginalidade porque não conseguiram
construir aquele "eu" que agradaria às pessoas. Talvez ninguém as odeie mais do que elas
mesmas. Foi em virtude de muitos DEVERIAS, aos quais elas não conseguiram corresponder,
que elas chegaram aonde estão. Elas se sentem tão em débito com esses deverias que é como se
imaginassem uma dívida que jamais conseguirão saldar, pois a cada dia ela aumenta - a cada dia
elas acrescentam algo que deveriam/não deveriam ter feito.
Uma outra maneira de educar as crianças é através do que chamarei de Pedagogia do Amor. E
do amor incondicional. Aquele que não espera que o outro mude para começar a amá-lo. Aquele
que não diz que a criança deveria ser diferente, mas que valoriza todos os seus sentimentos,
comportamentos, iniciativas. Aquele amor que não tem a intenção de ter nenhum tipo de
controle sobre a criança, que não quer manipular suas reações e comportamentos e moldá-los de
acordo com um padrão, ou de acordo com um objetivo que não foi traçado por ela.
Aquele amor que permite que ela simplesmente SEJA ELA MESMA. Que "deixa o rio correr",
sem apressá-lo. Que acompanha o fluir livre e leve da criança. Que jamais diz que ela não
deveria sentir raiva de alguém, mas que procura compreender seus sentimentos e ensiná-la que
quando não se luta contra os mesmos, eles passam por nós bem mais depressa. Deixar o rio
correr... Sempre...
Ensiná-la a reconhecer que todo comportamento tem uma intenção positiva. Se ela aprender a
reconhecer isto em si mesma, terá muito mais facilidade em reconhecê-lo nos outros. Se ela
aprender a ser compreensiva e paciente consigo mesma, também o será com as demais pessoas.
Se ela está sentindo inveja de alguém, ajudá-la a reconhecer que provavelmente ela tem dentro
de si uma parte (um "lado") que acredita que ela também merece ser como aquela pessoa, ou ter
o que ela tem, e que não há nada de errado nisso. Se ela está com raiva de alguém que brigou
com ela, talvez seja porque possui uma parte que acha que ela merecia ser tratada de uma
maneira melhor. E assim por diante. Não é difícil saber a intenção positiva de nossas partes
internas e aprender a valorizá-las.
Mas talvez você, leitor, esteja dizendo: "Ótimo, entendi o que você disse em relação às crianças.
Mas o que eu faço comigo? Com os meus DEVERIAS?"
Sugiro que você imagine uma criança bem pequena, indefesa, que estivesse sofrendo em virtude
dos mesmos DEVERIAS que você, que estivesse passando por dificuldades semelhantes às
suas. O que você faria com esta criança? O que você diria a ela? Você diria a ela novos
DEVERIAS? Você seria tão severo com ela como provavelmente é consigo? Você a ameaçaria?
Você diria a ela algo como: "Se você não emagrecer, eu não levo você à praia"?
Acredito que você gostaria de conversar com ela, de tratá-la com carinho, compreensão, talvez
de tomá-la nos braços, abraçá-la, confortá-la, dizendo-lhe coisas animadoras.
Geralmente, por mais severos que tenham sido nossos pais, a tendência é que sejamos mais
severos conosco do que eles o foram, e um pouco mais compreensivos e benevolentes em
relação aos filhos.
Por este motivo, sugiro que você faça com você o que faria com a criança que citei acima.
Releia o texto e empregue as sugestões consigo mesmo. Imagine que dentro de você há uma
criança e que você terá de cuidar dela pelo resto de sua vida. Você escolhe: ou você vai ser um
repressor que controla, critica, diz DEVERIA a toda hora, ou você vai procurar fazê-la feliz,
diverti-la, amá-la.
Só conseguimos amar, entender, aceitar as outras pessoas quando somos capazes de fazer tudo
isso conosco. Quem não consegue aceitar o comportamento de alguém, quem não consegue
gostar de alguém, certamente descobrirá que não consegue aceitar a si mesmo, talvez até não
aceite em si aquele mesmo comportamento que não aceita no outro.
É um fato que você poderá constatar: quando paramos de lutar CONTRA nós, contra nossos
sentimentos, desejos, quando passamos a ser A FAVOR de nós mesmos, o mundo responde da
mesma maneira. A sua vida é o reflexo daquilo que acontece dentro de você. Se você não gosta
de si mesmo, se você não se aprova, não se trata com carinho e respeito, não espere que os
outros o façam. É o que se chama de AUTO-ESTIMA.
Para isso, você poderá começar a aprender a substituir o DEVERIA pelo EU PREFIRO, EU
ESCOLHO, EU APRECIO, EU ME PERMITO.
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
Eu deveria ...
Duas pessoas percebem um mesmo acontecimento de formas diferentes, pois cada uma delas
usa um tipo de filtro (ou de lente) para observar o fato. Este filtro é constituído pelas palavras,
pelo vocabulário.
Imaginando que o vocabulário é um imenso arquivo de pastas e que cada pasta é uma palavra,
uma pessoa poderá arquivar a experiência "está chovendo agora" na pasta das alegrias, e uma
outra pessoa poderá arquivá-la na pasta dos aborrecimentos. A chuva é a mesma, mas cada uma
a percebe de uma forma. Para uma delas a chuva poderia ser classificada como uma tempestade
e para a outra, como uma chuva fraca.
Através de uma análise das palavras e dos tipos de construção de frases mais usados por uma
pessoa, é possível saber muito sobre ela, tal como num teste de personalidade.
E se uma pessoa modificar as palavras e frases que usa com mais freqüência, a partir de um
questionamento das mesmas, modificará a maneira como vê o mundo, as pessoas, a maneira
como se sente e se comporta.
Quando alguém nos pede esmola na rua e nós não damos, às vezes ficamos pensando coisas
como: "Eu DEVERIA ajudar o próximo". Ou então quando alguém fica magoado com algo que
dissemos, ficamos nos culpando com frases do tipo "Eu DEVERIA ter ficado calado".
Na maioria das vezes a palavra DEVERIA está relacionada a culpas que nos foram incutidas
desde quando éramos bem pequenos.
Quando você diz que DEVERIA (fazer, pensar, sentir) alguma coisa, é como se estivesse
afirmando a si mesmo que você não DEVERIA ser você mesmo, que ser você mesmo é muito
perigoso e que não deve jamais confiar em seus sentimentos, crenças e intenções.
Que você DEVERIA ser uma outra pessoa, tal como quando se derruba uma casa para construir
outra melhor em seu lugar.
Pessoas que utilizam com muita freqüência a palavra DEVERIA costumam dar muito valor à
opinião que os outros têm dela. São capazes de passar por cima de si mesmas para não
desagradarem as demais. O que os outros pensam e acham a respeito delas costuma ser mais
importante do que aquilo que elas mesmas pensam a respeito de si próprias.
Entretanto, só se pode dar o que se tem. Você não oferece às visitas que vieram para o jantar
uma bebida que você não tem em casa. Da mesma forma, você só pode ser verdadeiramente
você mesmo com as demais pessoas.
Se você diz: "Ah! Mas eu DEVERIA ter ficado quieto, não DEVERIA ter dito aquilo...", reflita
que, provavelmente, se tivesse ficado quieto, não teria sido você. Talvez teria sido um ator e
representado um papel.
Os tímidos costumam ter muitos deverias. Às vezes, são pessoas tão exigentes consigo mesmas
a ponto de jamais admitirem errar. Então acabam ficando inseguros sobre a melhor forma de
agir, que nunca é a deles mesmos. Estão sempre se esforçando ao máximo para serem melhores
do que são. Não ficam à vontade nunca porque estão sempre estudando o que deveriam fazer. E
têm concepções idealizadas e irreais sobre as características que procuram reproduzir, ou seja,
têm objetivos tão altos que provavelmente são impossíveis de se alcançar.
A educação, recebida tanto em casa como na escola, igreja, etc., contribuiu para a disseminação
dos deverias quando difundiu a crença de que as crianças são seres primitivos, quase como
animais selvagens que precisam ser domesticados. Que emoções como raiva, ciúme, dentre
outras, são "ruins", e devem ser combatidas, dominadas e eliminadas. E em seu lugar, as pessoas
deveriam se esforçar para ter apenas "sentimentos bons". E principalmente, quando procurou
uniformizar os comportamentos das pessoas, moldá-los de acordo com uma norma ou padrão.
Foi assim que aprendemos a lutar contra nós mesmos. Nos tornamos nosso próprio inimigo ou
repressor. Aprendemos a ter força de vontade, o que em muitos casos significa ser capaz de
vencer a si mesmo. Aprendemos a ser tão severos conosco como o foram talvez nossos
professores, pais e familiares.
Mas como diz aquela frase, "Não importa o que fizeram de mim. Importa é o que eu vou fazer
com o que fizeram de mim". Temos escolha. Podemos mudar.
Em relação à palavra DEVERIA, podemos nos questionar a cada vez que a usamos. Como no
exemplo, "Eu deveria ter ficado calado", podemos nos perguntar: "O que aconteceria se eu
ficasse calado?" Talvez a resposta seja algo como "A outra pessoa não teria ficado magoada,
porém eu não teria sido espontâneo, verdadeiro".
Podemos nos perguntar também: "Por que eu deveria ter ficado calado?" A resposta a um
porquê geralmente é uma crença. E questionar nossas crenças é um processo de atualização,
afinal, muitas delas foram adquiridas quando não tínhamos idade suficiente para entendê-las e
julgá-las.
"Eu deveria ter ficado calado porque é errado uma pessoa dizer o que sente". Podemos nos
perguntar então: "É errado do ponto de vista de quem?" "De acordo com quem?"
Quando valorizamos aquilo que somos, quando nos apoiamos, quando gostamos de nós
mesmos, criamos um ambiente positivo ao nosso redor, como se fosse um campo de energia
positiva, que por sua vez atrai coisas positivas, bons relacionamentos, etc.
Da mesma forma, quando nos criticamos e nos reprimimos, criamos um ambiente negativo, e
provavelmente atrairemos problemas e relacionamentos complicados.
Quando você se valoriza, você está valorizando seus próprios sentimentos, seu julgamento
interno, sua "voz interior", sua intuição. Você está centrado em si mesmo.
Quando você se critica, o seu centro está fora de você, talvez esteja nas pessoas à sua volta.
Então você pergunta: "Mas se eu não me criticar, como vou melhorar como pessoa, como vou
progredir?"
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
Estratégias Mentais
Estratégia é a maneira como a pessoa organiza seus pensamentos e comportamentos para levar a
cabo uma tarefa. As estratégias sempre visam um objetivo positivo(*). Elas podem ser
acionadas ou desligadas pelas nossas crenças. Para ter sucesso numa tarefa, você precisa
acreditar que pode fazê-la. Caso contrário, você não se empenhará completamente nela. Você
também precisa acreditar que merece aquilo que deseja e estar disposto a dedicar um certo
tempo à prática ou à preparação. Finalmente, é necessário acreditar que a tarefa vale a pena. Ela
deve despertar seu interesse ou a sua curiosidade.
...
Para compreender o que são estratégias, pense num mestre-cuca. Se você usar sua receita,
provavelmente será capaz de cozinhar tão bem quanto ele, ou pelo menos chegará a um
resultado muito próximo. Uma estratégia é uma receita bem-sucedida. Para fazer um prato
saboroso, é necessário conhecer três coisas básicas: os ingredientes, as quantidades de cada
ingrediente e a qualidade desses ingredientes. E também é necessário saber a ordem correta das
etapas. Faz uma grande diferença acrescentar os ovos antes, durante ou depois de ter colocado o
bolo no forno. A ordem que você segue para fazer uma coisa é muito importante, mesmo que
tudo aconteça em questão de segundos.
(*) Todos os comportamentos, mesmo que lhe pareçam estranhos ou condenáveis segundo seus
valores, têm um significado maior e uma intenção positiva quando analisados dentro do
contexto e da experiência da pessoa que os exibiu. Mesmo que não possamos aceitar,
inicialmente, esta intenção, podemos ter a capacidade de entendê-la. Esta é uma das mais árduas
tarefas de amadurecimento pessoal.
Bibliografia :
Recebemos informações do mundo através dos cinco sentidos: visual, auditivo, gustativo,
olfativo, táctil-proprioceptivo. Ocorre que a informação recebida precisa ser processada
internamente, precisa ser representada, e este processo é individual, personalizado, o que
equivale a dizer que dois indivíduos representarão um mesmo fato de formas diferentes.
A omissão ocorre quando omitimos parte da informação recebida. É ela que, por exemplo, nos
permite prestar atenção no que uma pessoa está dizendo e ignorar todos os demais sons
existentes num local de muitos ruídos. Ou então, quando estamos bem humorados e não
prestamos atenção às pequenas contrariedades de nossa experiência, como por exemplo os
semáforos que estavam todos fechados, o trânsito lento.
A distorção é freqüente nos casos de mal-entendidos, em que uma pessoa disse ou fez uma coisa
e a outra pessoa percebeu algo completamente diferente. Ou também nas chamadas "fofocas",
em que um fato é aumentado ou deturpado.
A generalização também acontece nos casos de preconceito. Por exemplo, se uma pessoa teve
uma experiência negativa com um indivíduo de determinada raça, religião ou nacionalidade,
poderá generalizar achando que todos os indivíduos semelhantes no aspecto que está sendo
considerado (raça, religião, etc.) são iguais.
Após analisarmos os três processos através dos quais as informações são representadas,
podemos entender melhor por que dois indivíduos representam um mesmo fato de formas
diferentes e também por que o mapa não é o território que representa.
Nós sempre reagiremos às representações que fazemos das coisas (aos mapas) e nunca às coisas
propriamente ditas.
Convidamos o leitor a tomar qualquer experiência de que goste, como por exemplo saborear um
determinado tipo de alimento. Analisando minuciosamente por que gosta deste alimento, verá
que gosta dele porque faz imagens que são atraentes, enfatizando a cor, o brilho, incluindo
talvez a sensação da consistência, do contato do alimento com a boca, o cheiro, e possivelmente
associando tudo isso a emoções como felicidade, aconchego, alegria, festa, etc. Tudo isto
(imagem, associações com alegria, etc.) é representação. É da representação que você gosta, e
não propriamente do alimento. Você já deve ter observado que enquanto você adora um
alimento, outras pessoas o detestam. A representação que elas têm do alimento em questão é
bem diferente da sua. E se elas aprenderem a representá-lo da mesma maneira que você,
passarão a gostar dele!
Não é por acaso que as propagandas exploram estes aspectos em larga escala. Em geral, elas
contêm apelos aos cinco sentidos e uma ou mais associações a sentimentos de paz, sucesso,
felicidade, etc.
Nós aprendemos por repetição e rapidez. Portanto, uma associação feita rapidamente e repetidas
vezes, como é o caso da propaganda, tende a se estabelecer em nosso sistema neurológio. Trata-
se de um condicionamento.
O que dissemos acima também se aplica a experiências marcantes em nossas vidas, capazes de
influenciar nossa auto-imagem. Tomemos por exemplo o caso de duas crianças ridicularizadas
na escola por terem errado um exercício na lousa. A primeira associa à experiência uma grande
carga de emoção (vergonha, humilhação, incapacidade), representando a situação à sua maneira
(talvez com grandes imagens dos colegas rindo, com o som de suas gargalhadas mais alto do
que o som ouvido na realidade, etc.) . Já uma outra criança talvez nem se lembre do fato depois
de um certo tempo e não lhe atribua maior importância.
O que faz a diferença aqui é a maneira através da qual cada criança representa a situação, o tipo
de "etiqueta" que colocam ao organizarem seu arquivo de lembranças. Como já dissemos, é à
representação que reagimos e não à situação, ao fato real, e na representação entram os
processos de omissão, distorção e generalização. Portanto, é provável que a primeira criança
tenha omitido dados da experiência, tenha distorcido outros e que ela generalize o ocorrido a
todas as situações que envolvam os mesmos elementos (situações em que se exponha à opinião
alheia).
As técnicas da PNL visam dar um outro significado (ressignificar) ao ocorrido, já que não é
possível alterar os fatos. Visa ainda desfazer o condicionamento, a associação, através da
manipulação de aspectos específicos da representação da experiência (mudanças sutis nas
características da imagem, som, sensação/sentimento. etc.).
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
"Se você se aflige com qualquer coisa externa, o sofrimento não é causado pela coisa em si, mas
por sua própria avaliação a respeito; e isso você tem o poder de revogar a qualquer momento."
Marco Aurélio
Ressignificação
O que significa uma tempestade ? Algo ruim, se estivermos fora de casa sem uma capa de
chuva. Algo bom, se você for um fazendeiro e tiver passado por um período de seca. Também
pode ser uma má notícia se você tiver organizado uma festa ao ar livre; ou uma boa notícia se
seu time estiver perdendo e o jogo for suspenso. E como você reage a cada uma dessas situações
?
Ressignificar é mudar essa moldura para vermos os mesmos acontecimentos sob uma outra
ótica. E quando o significado muda, as reações emocionais e os comportamentos
automaticamente também mudam.
Cada pessoa pode escolher o significado para sua vida ou para as coisas que acontecem ela. Isto
é o que se chama livre-arbítrio. E se não escolhermos conscientemente, alguém o fará por nós,
inconscientemente, e podemos acabar aceitando significados inadequados vindos de outras
pessoas.
O significado que damos aos acontecimentos são mais importantes do que os acontecimentos
em si. Portanto sempre devemos escolher o melhor significado, o que nos seja mais adequado e
útil , alterando nossas atitudes em relação a esses mesmos acontecimentos para vivermos uma
vida melhor, mais consciente e com mais liberdade.
Bibliografia :
Você já passou pela experiência de estar em "maré alta"? Aquele dia ou período em que tudo é
bonito, as pessoas são gentis e você é feliz?
Você já passou por um dia em que nada dá certo? Aquele dia em que você "acordou com o pé
esquerdo"?
Você é a mesma pessoa nas duas situações. A diferença está no estado neurofisiológico em
questão - o estado interno.
A maioria de nossos estados internos acontece de forma automática - sem controle consciente -
porque estamos "acostumados" (programados) a reagir daquela maneira.
Você já percebeu como muda o seu estado interno quando você vê uma pessoa de quem não
gosta? Se você estava alegre, imediatamente aquela alegria é temporariamente interrompida
para dar lugar a um outro tipo de estado interno.
Uma outra experiência comum é estarem várias pessoas num domingo à noite, conversando
animadamente, quando então ouvem pela T.V. a música de abertura do Fantástico. É o anúncio
do final do domingo e do início de uma nova semana. Imediatamente alguns param de
conversar, ficam pensativos, outros desanimados. Este é um exemplo de como um estímulo
externo (a música) é capaz de alterar um estado interno.
Um estado interno é criado a partir da nossa representação interna e das condições e uso de
nossa fisiologia.
Imaginemos uma mulher numa festa. Ela se divertiu muito durante quatro horas. No último
minuto da festa, ela derruba um copo de vinho em sua roupa e sai arrasada. Quando lhe
perguntam se a festa estava agradável, ela responde que não, que foi horrível. Um minuto foi
suficiente para acabar com a representação interna formada em quatro horas. E por este motivo,
esta mulher mudou seu estado interno de alguém que estava se divertindo para alguém que saiu
arrasado.
Imaginemos agora uma esposa esperando pelo marido à noite. Ele está atrasado. Mas a esposa
está num estado interno tranqüilo, despreocupado, e por isso o atraso do marido não a preocupa.
Em suas representações internas, ela o imagina trabalhando.
Agora, se ela estivesse num estado interno de preocupação ou desconfiança, sua representação
interna do atraso do marido talvez incluísse um caso extraconjugal. Ela poderia então imaginá-
lo com outra mulher, o que a deixaria ainda mais desconfiada. Quando o marido chegasse, ela
provavelmente discutiria com ele e lhe perguntaria quem é a "outra"...
Portanto, nossa representação interna dos fatos determina o estado em que nos colocamos.
Quando vamos realizar algo e acreditamos que somos incapazes, nós entramos no estado de ser
incapaz e nossa fisiologia responde prontamente como se fôssemos incapazes. Nosso cérebro
envia um comando às partes de nosso corpo envolvidas na ação.
É o mesmo que andar numa corda-bamba. Descobriu-se que para um equilibrista ter sucesso
nesta ação, é necessário que ele tenha apenas uma imagem: a imagem de si mesmo andando
com sucesso. Se ele tiver duas imagens, uma de sucesso, outra de fracasso, uma ao lado da
outra, ele provavelmente cairá porque seu cérebro não sabe qual a representação interna que
deverá realizar.
Conclui-se que a dúvida nos atrapalha com relação aos nossos objetivos porque é como se ela
nos colocasse diante de dois caminhos. A PNL adotou uma frase que resume bem isto: "Quer
você acredite que pode (realizar algo), quer acredite que não pode, de qualquer forma você está
certo".
Nossa fisiologia também influencia nossas representações internas. Se estamos tensos, se nos
alimentamos mal, se dormimos mal, se estamos sentindo dor, tudo isto influencia diretamente
nossas representações internas. Por este motivo, não é recomendável fazer compras no
supermercado quando se está com fome. A fome, que é um estado interno causado por
condições fisiológicas, faz com que representemos todos os alimentos encontrados como muito
mais saborosos do que na verdade são.
...
Nada é bom ou mau intrinsecamente. Tudo depende da forma como representamos uma
situação.
Podemos representar os fatos de uma forma que fiquemos num estado de recursos ou podemos
fazer o oposto. Como já afirmamos numa outra ocasião, "O mapa não é o território". Nossas
representações a respeito dos fatos jamais corresponderão exatamente a eles.
Desta forma, uma pessoa pode representar a si mesma como alguém insignificante e incapaz, e
esta representação vai colocá-la num estado de poucos recursos - um estado limitante. Na
verdade, esta pessoa pode não ser nada disso - pode até ser alguém com muitas capacidades -
mas ela se tornou naquele momento exatamente aquilo que julgou ser.
A diferença entre as pessoas que falham em realizar suas metas e aquelas que são bem sucedidas
é que estas conseguem se colocar num estado de apoio e segurança (um estado de recursos). Isto
é muito diferente de entrar e sair de estados automaticamente, sem controle consciente, sendo
controlado por outras pessoas, pela mídia, etc. Imagine que seu cérebro é um veículo que, se
você não dirigir, se você não estiver ao volante, será guiado por outros ou pelas situações -
como um barco ao sabor do vento.
Quando formamos uma imagem interna de que seremos capazes de realizar algo, criamos os
recursos internos de que precisamos para conseguir o estado que nos apoiará.
Para alcançar seus objetivos, é necessário que você focalize o que você quer - e não o que não
quer. Há inúmeras pessoas que afirmam que não querem ser pobres, não querem ser
depressivas, não querem ser inseguras, etc. Com este tipo de afirmação, fornecem ao cérebro a
imagem do que não querem ( e é isso que acabam conquistando em suas vidas).
Para que nosso cérebro possa entender e processar uma informação como "Eu não quero
fracassar", ele primeiro necessita de uma imagem do que não se quer (fracassar) para então
negá-la.
É como quando se diz a uma criança "Não deixe cair este copo" e então ela o derruba, pois para
que ela entendesse a mensagem, precisou representar internamente aquilo que não deveria fazer.
Portanto, é melhor nos dirigirmos às coisas que queremos (Por exemplo: "Eu quero ser feliz,
seguro, etc." e, no caso da criança, "Segure o copo com cuidado").
A cada estado interno corresponde uma fisiologia externa observável. As mães conhecem bem
este fato: uma criança não consegue mentir, pois sua fisiologia (sua postura, expressão facial,
respiração, voz, cor da pele, etc.) a denuncia.
Um empregado pode adiar um pedido de promoção pela observação da fisiologia de seu chefe:
"Ummm! Hoje o chefe está ..."
Se nos treinarmos nesse tipo de observação, seremos capazes de verificar como a linguagem não
verbal (os gestos, a postura, o tom e ritmo da voz, a respiração, etc.) nos informa muito mais do
que a linguagem verbal (o que uma pessoa diz).
Como quando alguém nos fala "Eu estou muito feliz", todavia com uma expressão melancólica,
ombros para frente, olhos para baixo, etc. Neste caso, há uma incongruência entre as duas
linguagens (verbal e não verbal) e em geral se dá muito mais importância e significado à
linguagem não verbal.
Quando alguém nos diz algo mas seu corpo revela mensagens opostas, o resultado será que esta
pessoa não nos convencerá, pois suscita dúvidas em nós com relação a qual das duas mensagens
é verdadeira.
Há maneiras de provocar estados internos em outras pessoas. Uma delas é muito usada por
pessoas que costumam ser bastante desagradáveis e inadequadas: "O que você tem? Você está
passando mal?" "Está nervoso?" ou "Você está preocupada porque seu marido está
demorando?", etc. Nestes casos, para que se possa responder à pergunta, é necessário primeiro
entrar no estado sugerido para então saber se ele se aplica ou não a nós. Às vezes as pessoas
acabam entrando de fato no estado em virtude do poder da sugestão. Daí acabam se sentindo
mal, ficando nervosas, preocupadas, etc. Melhor seria se as pessoas colocassem umas às outras
em estados de recursos, estados agradáveis.
Por exemplo, ao se perguntar a alguém doente "Você melhorou?", coloca-se a pessoa numa
outra direção - em direção à saúde, à recuperação. Ou a alguém que está : "Você está mais
calmo?"
Com a certeza de que não esgotamos o assunto, citaremos uma estória que ilustra o que são
representações internas e como estas causam estados internos.
Um homem andava por uma estrada deserta quando o pneu de seu carro furou. Como ele não
tinha macaco para trocar o pneu, pôs-se a caminhar pela estrada a fim de procurar alguém que
pudesse ajudá-lo.
Avistou uma casa e para lá se dirigiu. Enquanto caminhava, começou a pensar: "E se o dono da
casa não me atender?" "E se ele achar que eu sou um assaltante?" "E se ele for grosseiro
comigo?".
Quando ele finalmente chegou lá, um senhor abriu a porta e, com um amável sorriso, disse-lhe:
"Pois não, em que posso ajudá-lo?" O homem então respondeu, visivelmente transtornado:
"Pode ficar com a porcaria deste macaco porque eu não o quero mais". E foi embora. Inúmeras
vezes nos comportamos como se nossas representações internas fossem reais. E na maioria das
vezes elas não são.
Artigos publicados no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é
Psicóloga e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
Todos nós possuímos um modelo de linguagem que nos permite interagir com o mundo.
Linguagem aqui quer dizer tudo o que utilizamos para representar a experiência: imagens, sons,
palavras, sensações, sentimentos. Não há como pensar em algo sem usar pelo menos um dos
elementos acima.
Por exemplo, se tomarmos a palavra "pipoca", veremos que ela nos traz a imagem que fazemos
de uma ou várias pipocas, talvez a lembrança do sabor e até do som ao mastigá-las.
Todavia, a linguagem não é a experiência, mas uma representação da experiência, assim como
um mapa não é o território que representa. Como seres humanos, sempre vivenciaremos
somente o mapa, e não o território. Isto quer dizer que nós não reagimos às coisas em si, mas às
representações que fazemos delas. Para exemplificar o que dissemos acima, citaremos os
esquimós, que têm cerca de doze palavras para designar neve: neve que cai, neve no chão, neve
que serve para construir casas, etc. Para outras pessoas, a neve será sempre a mesma. Mas para
os esquimós, o fato de possuírem palavras diferentes para a neve significa que eles são capazes
de fazer distinções muito sutis entre os tipos de neve, o que lhes permite agir com maior número
de escolhas em seu mundo.
Um outro exemplo seria o de duas pessoas recusadas para uma vaga numa empresa. A primeira
representou o fato como decorrente de sua incapacidade, de sua falta de experiência e de sua
inadequação ao cargo.
A segunda representou o mesmo fato como algo corriqueiro, podendo até ter achado que não foi
escolhida por estar superqualificada para o cargo. Nenhuma das duas sabe o real motivo pelo
qual foi recusada, mas cada uma delas representou a recusa a seu modo, de acordo com o seu
"mapa", que é produto de experiências, emoções e aprendizagens passadas.
Como pudemos constatar nos dois exemplos, um mapa amplia ou reduz as possibilidades de
alguém. As pessoas formam seus mapas a partir de suas experiências, tanto internas como
externas. Sendo assim, se não é possível mudar os fatos, a PNL nos ensina como mudar a
experiência subjetiva, a representação que as pessoas têm do mundo e de si mesmas. Isto é
possível através do Meta Modelo de Linguagem, que vai reconectar a linguagem à experiência,
vai buscar a mensagem oculta, as crenças que existem por trás de palavras e frases.
Retomando o exemplo da recusa para um emprego, imaginemos que a primeira pessoa disse:
"Eu fui rejeitada porque sempre fico com medo nessas situações". Alguém experiente no uso do
Meta Modelo de Linguagem perceberia as lacunas existentes na frase, ou seja, há omissões,
generalizações e distorções nela que o emissor provavelmente não percebe conscientemente.
Para ele, as coisas são da maneira como afirmou e ele talvez não veja como poderiam ser
diferentes. As informações suprimidas poderiam ser recuperadas com perguntas como: "Você
tem medo do quê?" "Você sempre fica com medo?" "Em algumas dessas ocasiões você não
sentiu medo?" "Então você acredita que se não sentisse medo, não seria recusado?" e assim por
diante.
À medida em que se vai questionando, vai-se modificando o mapa da outra pessoa, que é
obrigada a completá-lo, a preencher suas lacunas, a atualizá-lo. Como conseqüência, ela passará
a ter um outro tipo de representação, que por sua vez levará a um resultado comportamental
diferente.
O Meta Modelo compreende um conjunto de instrumentos com os quais se pode construir uma
comunicação melhor. Ele pergunta o que, como e quem, em resposta à comunicação do emissor.
Ao utilizar o Meta Modelo é necessário estar atento às próprias representações internas. Assim,
se alguém nos diz: "Meus filhos me aborrecem", não é possível formar um quadro completo da
situação. É necessário perguntar "como": "Como especificamente seus filhos o aborrecem?"
Por outro lado, se assumirmos que conhecemos o significado preciso de "aborrecem", com base
apenas em nossa experiência, então na verdade estaremos encaixando tal pessoa em nosso
modelo de mundo, em nosso mapa, esquecendo-nos do mapa dela.
Todos os padrões do Meta Modelo estão descritos no livro A Estrutura da Magia, de Richard
Bandler e John Grinder (Editora Guanabara-Koogan), cuja leitura recomendamos.
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Indaiá por Nelly Beatriz M. P. Penteado que é Psicóloga
e Master Practitioner em Programação Neurolinguística.
Sócrates foi um mestre na arte de perguntar. Uma das importâncias do perguntar está no fato de
criar no ouvinte múltiplos pontos de vista e, com isso, ampliar suas percepções sobre
determinado tema ou conceito. As perguntas de Sócrates obedeciam a uma metodologia e
padrões muito bem constituídos para explorar múltiplas possibilidades sobre um conceito,
definição ou valor ético proferido por um interlocutor.
As perguntas tinham como objetivo o exato saber. Levar o interlocutor a novas percepções, e
obter dentro de si o conhecimento e aprimoramento no modo de pensar.
Um padrão utilizado por Sócrates para estabelecer sintonia com o ouvinte era o de aceitar as
definições e conceitos, não indo contra as crenças do interlocutor. Isso era feito pelo menos com
os seguintes itens :
A - Repetindo em parte o que o interlocutor dizia.
B - Demonstrando o desejo e a importância de conhecer a opinião do interlocutor.
C - Procurando saber o que o interlocutor queria dizer exatamente com o termo que utilizava.
D - Demonstrando que entendeu o ponto de vista do interlocutor.
Alguns dos Desafios utilizados por Sócrates, segundo o livro Repensando Sócrates :
Para Eliminações :
Gostaria que me esclarecesse como...
Ficaria feliz se me esclarecesse quem...
Analogias comparativas
Para Generalizações :
Analogias e Metáforas
Afirmações óbvias(comparativas)
Contra-exemplos
Para Distorções
A pessoa disse isso especificamente ?
Você é adivinho ? Senão, como poderia saber ?
Sócrates :- E portanto, também dizes que há certas pessoas que desejam o bem, e outras que
desejam o mal ? Mas não te parece, meu amigo, que todos os homens desejam unicamente o que
é bom ?
Mênon :- Sim.
Sócrates :- E crês que estes desejam as coisas más porque as acham boas ? ou dizes, então, que
sabem que são más e não obstante isso as desejam ?
Sócrates :- Acreditas, pois, caro Mênon, que alguém que sabe que o mal é mal pode ainda
desejá-lo ?
Mênon :- Creio.
Sócrates :- Que entendes tu por desejar uma coisa má. Que nos aconteça algo de mau ?
Mênon :- Exatamente.
Sócrates :- Mas os que desejam o mal, crêem que ele é vantajoso ou pernicioso ?
Mênon :- Há os que pensam que as más coisas fazem o bem; mas há os outros, também, que
sabem perfeitamente que as coisas más só produzem o mal.
Sócrates :- Quanto as que pensam que o mal é vantajoso, o conhecem como sendo verdadeiro o
mal ?
Sócrates :- Por consequinte: estes não desejam o mal como tal, pois não o conhecem; desejam
apenas o que lhes parece um bem, bem que neste caso é mal. Donde podemos concluir que os
que desejam o mal e o consideram como bem, estão de fato a desejar unicamente o que é bom.
Não é o que pensa ?
Bibliografia :
"Como compositores criativos, algumas pessoas são mais bem-dotadas para viver do que outras.
Elas exercem influência sobre aqueles que as rodeiam, mas o processo para se chegar a isto,
porque não há uma maneira de descrever em termos técnicos o que elas fazem, está em grande
parte fora de sua consciência. Em algum momento no futuro, num tempo longíquo, quando a
cultura for completamente explorada, haverá um equivalente das notas musicais que poderá ser
aprendido por cada um dos vários tipos de homens e mulheres, em diferentes espécies de
trabalho, de relacionamento, no tempo espaço etc. Vemos pessoas que são bem-sucedidas e
felizes hoje, que têm trabalho compensador e produtivo. Quais são os instrumentos , os dados, e
os padrões que diferenciam a sua vida da de outras pessoas menos afortunadas ? Temos que
buscar um meio, um método, para fazer a vida menos acidental e mais proveitosa."
Muitas vezes costumamos ter em mente aquilo que não queremos ter ou ser, e por isso temos
necessariamente que passar pelo estado negativo antes de atingir o Objetivo.
Imagine comportando-se como se já o tivesse alcançado, quanto mais ricas suas descrições,
mais o cérebro terá dados para se direcionar.
Todo objetivo cuja base for colocada no outro tende a fracassar, você não pode esperar que o
outro faça você feliz.
Se o Objetivo for muito genérico, seja mais específico, procure fazer uma lista de prioridades.
Se o Objetivo for muito grande, divida-o em etapas, para saber se está caminhando na direção
certa.
5. Verifique : se esta indo em direção ao seu Objetivo, em qual contexto você quer
o Objetivo, como reconhecer que alcançou o Objetivo.
Quais os primeiros passos que indicaram que você está indo em direção ao seu Objetivo?
O que você vai ver, ouvir e sentir quando tiver alcançado o Objetivo ?
6. Limitações
Existe alguma parte dentro de você que se opõe a que você alcance seu Objetivo ?
7. Recursos
Que recursos adicionais serão necessários para você alcançar seus Objetivos ?
8. Flexibilidade
9. Verificação Ecológica
De que maneira o fato de você alcançar este Objetivo vai afetar sua Vida ?
Algumas Definições
Comportamento : conjunto de atitudes e reações (verbais e não verbais) pela quais interagimos
com as pessoas e o ambiente ao redor.
Crenças : são generalizações profundas sobre causas, significados, limites no mundo que nos
rodeia, em nossos comportamentos, nossas capacidades e em nossa identidade.
Distorção : processo mental pelo qual algo dentro da experiência interior é representado de
maneira incorreta e limitadora.
Estado interno : A maneira como a pessoa se sente, o seu humor. A soma de todos os processos
neurológicos e físicos de uma pessoa num determinado momento. O estado interno em que nos
encontramos afeta nossas capacidades e nossa interpretação da experiência.
Estrutura profunda : a representação lingüística completa que criamos, baseados nas nossas
experiências individuais. Esta representação é consciente e inconsciente e é a que utilizamos
para organizar e direcionar comportamentos. Dela deriva-se a estrutura superficial.
Estrutura superficial : são as palavras ou linguagens usadas para descrever ou expressar uma
representação interna mental ou mapa.
Generalização : processo mental pelo qual uma experiência específica passa a representar toda
uma classe de experiências.
Rapport : termo da língua francesa que significa harmonia, vínculo, relacionamento, empatia,
cooperação, confiabilidade. Condições fundamentais para uma boa comunicação.
Recurso : tudo o que se pode usar para atingir um objetivo: fisiologia, estados, pensamentos,
estratégias, experiências, pessoas, acontecimentos ou bens materiais.
pensa constantemente.
Anthony Robbins
Epíteto
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