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A importância dos Primeiros Socorros, abc dos primeiros socorros, afogamento,

Afogamento - cadeia de sobrevivencia, Afogamentos - graus e condutas, Alergias,


aranha, aulas, BUSCAR reconhecer as lesões e a gravidade - Exame SECUNDÁRIO,
caimbras, cobra, Como ajudar, Como melhorar?, Como saber se estou com insolação?,
como tratar, CONDUZIR um diagnóstico e tratar antes do hospital - Exame
TERCIÁRIO, Conjuntivite - Olho vermelho, Curso, curso de primeiros socorros, david
szpilman, DEA, DEA – Desfibrilador automático, derrames e outros), desidratação,
Doenças transmissíveis durante socorro, Dor, Dor no peito (Infarto do miocárdio),
emergencia, EMERGÊNCIAS CLÍNICA, Emergências térmicas, Emergências
Traumáticas, Enfermeiro José Márcio da Silva Silveira, entorses, Envenenamento e
intoxicações, escorpião, Febre, Feridas, Fraturas, Hemorragias, hipotermia, insolação,
intermação, luxação, mitigação, Mordedura e Picadas, Mordeduras e Picadas, O que
acontece na insolação? AGIR imediatamente, O que fazer?, O que se deve fazer em
caso de insolação?, Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE), outros
traumas, Perda de consciência (convulsão, pois existe risco de morte - Exame
PRIMÁRIO, Posição Lateral de Segurança, prevenção, Primeiros Socorros, Qual o
tratamento para insolação?, queimaduras, raiva, RCP, resgate, Responsabilidades legais
de quem presta socorro, ressuscitação, Resumo Suporte Básico de Vida, Salvamento,
SBV no AFOGAMENTO – diferenças, SBV no Trauma.
PRIMEIROS SOCORROS

Tratam-se de procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a vítimas de


acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais,
procurando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra. É uma ação
individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, até que
o socorro avançado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e
definitiva.

O socorro deverá ser prestado sempre que a vítima não tiver condições de cuidar de si
própria, recebendo um primeiro atendimento e logo acionando-se o atendimento
especializado, o qual encontra-se presente na maioria das cidades e rodovias principais,
e chega ao local do fato em poucos minutos.

O profissional em atendimento de emergência é denominado de Socorrista, este possue


formação e equipamentos especiais, assim como os Paramédicos, e uma pessoa que
realiza um curso básico de Primeiros Socorros é chamado de Atendente de emergência.

Tipos de acidentes

Para cada caso existe uma atitude, e um socorro diferente, veja à seguir alguns exemplos
que exigem primeiros socorros:

- Choque elétrico

- Infarto e parada cardiorrespiratória

- Envenenamento

- Picada de cobra

- Corpos estranhos e asfixia

- Queimaduras

- Sangramentos

- Transporte de vítimas

- Fraturas, luxações, contusões e entorces

- Acidentes de trânsito

É importante aplicar primeiros socorros?

É de vital importância a prestação de atendimentos emergenciais. Conhecimentos


simples muitas vezes diminuem o sofrimento, evitam complicações futuras e podem
inclusive em muitos casos salvar vidas. Porém deve-se saber que nessas situações em
primeiro lugar deve-se procurar manter a calma, verificar se a prestação do socorro não
trará riscos para o socorrente, saber prestar o socorro sem agravar ainda mais a saúde
da(s) vítima(s), e nunca esquecer-se que a prestação dos primeiros socorros não exclui a
importância de um médico.

O que se deve fazer?

A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém quando acontecem ,
geralmente eles vem acompanhados de inúmeros outros fatores, como por exemplo:
nervosismo, cenas de sofrimento, pânico, pessoas inconscientes, etc.. Este é o quadro
em maior ou menor extensão que depara-se quem chega primeiro ao local, e
dependendo da situação exigem-se providências imediatas.

Sempre que possível devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre
deixando que o indivíduo com maior conhecimento e experiência possa liderar, dando
espaço para que o mesmo demonstre à cada uma, com calma e firmeza o que deve ser
feito, de forma rápida, correta e precisa.

Atitudes corretas

1) A calma, o bom-senso e o discernimento são elementos primordiais neste tipo de


atendimento.
2) Agir rapidamente, porém respeitando os seus limites e o dos outros.
3) Transmitir á(s) vítima(s), tranqüilidade, alívio, confiança e segurança, e quando
estiverem conscientes informar-lhes que o atendimento especializado está a
caminho.
4) Utilize-se de conhecimentos básicos de primeiros socorros, improvisando se
necessário.
5) Nunca tome atitudes das quais não tem conhecimento, no intuito de ajudar,
apenas auxilie dentro de sua capacidade.

Omissão de Socorro

É importante saber que a falta de atendimento de primeiros socorros e a omissão de


socorro eficientes são os primeiros motivos de mortes e danos irreversíveis às vítimas
de acidentes de trânsito. Os momentos subsequentes a um acidente, principalmente as
duas primeiras horas são os mais críticos e importantes para garantir a recuperação ou
sobrevivência das pessoas envolvidas.

1.CONHECENDO O AMBIENTE

Segundo a *Norma Regulamentadora (NR) 32, Serviço de Saúde deve ser entendido
como “qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e
todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em
qualquer nível de complexidade”1.
Todos os trabalhadores que exercem suas atividades, quaisquer que sejam elas, neste
ambiente, estão sujeitos às implicações técnicas definidas por esta norma. Ela
recomenda para cada situação de risco a adoção de medidas preventivas e a capacitação
dos trabalhadores para o trabalho seguro, a fim de minimizar os riscos provenientes do
exercício1. Levar este conhecimento ao trabalhador deve fazer parte das medidas de
proteção.

Este manual tem o objetivo de ajudar o funcionário, servidor ou estudante que atuam em
ambientes de saúde a:

 Aprender a entrar em contato com o serviço de urgência;


 Atender uma situação de urgência, prevenindo complicações até a chegada do
atendimento especializado.

Procedimentos para ajudar a vítima de acidente

Quando começamos a trabalhar em um ambiente de risco como um laboratório,


ambulatório, hospital e outros serviços de saúde, deveram conhecer algumas
informações essenciais5.

1. A quem devo chamar em caso de urgência? (Serviço médico, Hospital,


Ambulância, Bombeiros, Policia Militar);
2. Quais são os telefones de contato em caso de urgência? O local onde estão
afixados os telefones é visível a todos?
3. Existem pessoas treinadas para ajudar em caso de acidentes? Como fazer
contato com seus representantes?
4. Quais os equipamentos de segurança e materiais para atendimento à vítima e
onde se localizam?
5. Existe rota de evacuação e qual a sua localização?
6. Qual a localização dos EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva), por ex: o
chuveiro e ou lava olhos?

3.CONDUTAS EM URGÊNCIAS

3.1 Chamando Ajuda

Existem alguns serviços de urgência em Belo Horizonte disponíveis 24hs, cujos


telefones devem ser conhecidos. Por exemplo: Corpo de Bombeiros (193), Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência - SAMU (192), Policia Militar (190).

Dentro da UFMG, temos o Departamento de Atenção à Saúde do Trabalhador - DAST


(telefone 3409 4499). Este atendimento está disponível para casos de
urgência/emergência em dias úteis, das 7 às 22h. Em casos específicos deverá ser
acionada a Divisão de Segurança Universitária - DSU (telefone 3409-4383), que
funciona 24hs.
Para acionar o SAMU ou solicitar atendimento de urgência ao DAST, é preciso fornecer
algumas informações importantes, que serão fundamentais para a sua localização e para
que os casos de maior gravidade sejam atendidos com a rapidez necessária2.

É possível avaliar a gravidade de uma vítima e a forma adequada de atendimento por


meio de perguntas objetivas, dirigidas diretamente ao paciente ou à pessoa que ligou
solicitando ajuda2, tais como:

1. Nome de quem está ligando e telefone de contato;


2. Qual a localização da vítima? (endereço completo, ponto de referência e
outros);
3. Condições da vítima: sexo, idade aproximada, nível de consciência,
descrição dos sintomas, padrão respiratório, onde está localizada a lesão,
como foi o acidente, etc.

Ao discar o número 192, o cidadão ligará para uma central de regulação, que conta com
profissionais treinados para realizar o atendimento e médicos que darão as orientações
de primeiros socorros por telefone. São estes profissionais que definem o tipo de
atendimento, o tipo de ambulância e equipe adequada a cada caso. Há situações em que
basta somente uma orientação por telefone. O SAMU/192 atende pacientes na
residência, no local de trabalho, na via pública, ou seja, através do telefone 192 o
atendimento chega ao usuário onde ele estiver.2

De acordo com a situação do paciente, o médico regulador pode:

a) Orientar a pessoa a procurar uma unidade de atendimento ( centro de saúde ,


ambulatório de convênio,etc) ou Unidade de Pronto Atendimento ( UPA), por
meios próprios;
b) Atender a solicitação, enviando ao local uma ambulância com auxiliar de
enfermagem e socorrista;
c) Em casos graves, será enviada uma USA (Unidade de Suporte Avançado), com
Médico e Enfermeiro. Ao mesmo tempo será avisado ao hospital público mais
próximo, para que o tratamento tenha continuidade com mais rapidez.

Unidades de Pronto Atendimento UPAs

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são estruturas de complexidade


intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as Unidades Hospitalares. Junto a
estas, compõem a rede de Atenção às Urgências. As UPAs funcionam 24h e são
integrantes do componente hospitalar fixo. Devem ser implantadas em locais
estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e
classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com a Política Nacional
de Atenção às Urgências.

A estratégia de atendimento está diretamente ligada ao trabalho do SAMU, que organiza


o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado a cada
situação.
4.AVALIANDO O LOCAL DO ACIDENTE

Para iniciar os primeiros socorros à vítima acidentada ou em situação de urgência, o


socorrista (aquele que prestará os primeiros socorros à vítima) deverá assumir o controle
da situação rapidamente, obtendo todas as informações possíveis do ocorrido.

Para um atendimento tranqüilo, o socorrista deverá seguir algumas regras:

• Manter-se calmo;
• Usar bom senso;
• Pedir ajuda;
• Chamar por ajuda: Telefones de emergência: 193 (Bombeiro), 192 (SAMU),
190 (Polícia Militar) e outros
• Afastar os curiosos;
• Atender a vítima com mais uma ou duas pessoas;
• Trabalhar com segurança;
• Utilizar proteção (luvas), para evitar contato direto com sangue ou outras
secreções.

Quando se aproximar da vítima, tenha certeza de que tem segurança para o atendimento.
É importante observar rapidamente se existem perigos para o acidentado e para quem
estiver prestando o socorro nas proximidades da ocorrência. Por exemplo: Fios elétricos
soltos e desencapados; vazamento de gás; máquinas funcionando, etc.

4.MANOBRAS EM PRIMEIROS SOCORROS

5.1 Suporte Básico de Vida (SBV)

Os procedimentos de primeiros socorros, ou o Suporte Básico de Vida (SBV) podem


determinar a diferença entre a vida e morte. É um conjunto de medidas e procedimentos
técnicos com o objetivo de manter o suporte de vida à vítima até a chegada da equipe de
emergência8.

Os procedimentos de emergência visam manter as funções vitais e evitar o agravamento


de uma pessoa ferida, inconsciente ou em perigo de morrer, até que ela receba
assistência qualificada. Este atendimento imediato poderá ser realizado por qualquer
pessoa habilitada8.

Segundo o dicionário Aurélio, Urgência é a “qualidade do que é urgente; necessidade


imediata; aperto”. Em termos médicos é quando há uma situação que não pode ser
adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até
mesmo de morte9.

Emergência é a circunstância que necessita de intervenção imediata. Em situações de


emergência, a avaliação da vítima e seu atendimento devem ser prontamente realizados
de forma objetiva e eficaz.
O suporte básico de vida inclui o reconhecimento precoce de pacientes com os
primeiros sinais e sintomas de síndrome coronariana aguda, acidente vascular cerebral e
obstrução de via aérea. Inclui as manobras de reanimação cardiopulmonar nas vítimas
de parada e manobras de desobstrução de vias aéreas por corpo estranho.

ETAPAS:

• Reconhecimento imediato da Parada cardiorrespiratória (PCR) e


acionamento do Serviço de Emergência;
• A reanimação cardiopulmonar precoce, com ênfase nas compressões
torácicas;
• Rápida desfibrilação com uso do desfibrilador externo automático (DEA);
• Suporte Avançado de vida eficaz;
• Cuidados pós-PCR.

FERIDA

As feridas, sejam ela de origem traumática ou cirúrgica, cursam com ruptura de


um importante escudo de proteção do corpo: a pele. Sendo que, o entendimento dos
tipos de feridas é de extrema importância para a decisão da conduta a ser seguida.

O que é ferida?

As feridas são agressões que ocorrem em nosso maior órgão: a pele. A pele tem
funções específicas como proteger o organismo contra infecções, traumas, lesões,
radiação solar e por último controlar a temperatura corporal, evitando a perda excessiva
de líquidos.

As feridas podem ser classificadas quanto ao seu agente causador em:

1. Cortantes ou incisas: são aquelas provocadas por algum instrumento


cortante como armas brancas, instrumentos médicos como bisturi ou
lâminas;
2. Contusas: o instrumento que causa a ferida não possui um corte tão afiado,
mas a força com que ele atinge a pele causa a lesão penetrante;
3. Pérfuro-contusas: são aquelas causadas por arma de fogo;
4. Lacero - contusas: são causadas pela compressão ou tração dos tecidos;
5. Pérfuro-incisas: são causadas por instrumentos que possuem uma ponta
afiada e com o gume, ou corpo com face cortante, como por exemplo, um
punhal;
6. Escoriações: são lesões causadas por fricção da pele contra uma superfície
rígida e irregular;
7. Hematomas: são causadas pelo rompimento dos capilares, mas não há
rompimento da pele, deixando apenas uma coloração roxa no local.

Você pode classificar as feridas também pelo grau de contaminação em:


Limpas: são aquelas que foram produzidas em um ambiente com um grau de
contaminação muito baixo, em um centro cirúrgico, onde não houve manipulação em
sistemas digestivo, respiratório e urinário;

Limpas-contaminadas: são aquelas onde houve manipulação cirúrgica nos sistemas


digestivo, respiratório e urinário ou uma agressão por um objeto não cirúrgico como
uma faca comum. Pode ser considerada potencialmente contaminada;

Contaminadas: existe uma reação inflamatória ou que estiveram em contato com


material biológico como fezes, urina ou com elementos da natureza como terra;

Infectadas: Os sinais infecciosos aparecem, podendo levar o paciente a óbito.

O curativo é a forma mais eficiente de tratar uma ferida. São utilizados produtos
para atuar em cada tipo de lesão, mas o primordial é a avaliação correta do enfermeiro,
pois assim, a escolha do produto correspondente a fase em que se encontra a ferida
aumenta a possibilidade de cura.

Quais são os tipos de feridas?

Elas podem ser classificadas como abertas e fechadas, além de, categorizá-las em tipos
especiais de lesões.

Feridas Abertas:

São lesões que apresentam descontinuidade da pele. Podem variar em profundidade,


comprimento e forma a depender do objeto utilizado.

As feridas abertas podem ser divididas em:

Feridas cortantes:

São feridas produzidas por agentes cortantes, ué, como faca, bisturi, lâminas etc. Nessas
lesões há o predomínio do comprimento sobre a profundidade, bordas regulares e
nítidas, geralmente retilíneas e a hemorragia são quase sempre abundantes.

Feridas corto-contusas:

Nesse caso, o agente não tem corte tão acentuado, sendo que a força do traumatismo é
que causa a penetração do instrumento, tendo como exemplos o machado, a tesoura e os
dentes. São lesões normalmente graves e determinam uma variedade de ferimentos,
inclusive fraturas.

Feridas puntiformes:

São ocasionadas por agentes perfurantes, longos e pontiagudos, como prego e agulha.
Pode ser transfixante quando atravessa um órgão, estando sua gravidade na importância
deste órgão.

Feridas pérfuro-contusa:
São as lesões ocasionadas por projéteis de arma de fogo (PAF), devendo-se identificar o
orifício de entrada, o trajeto do projétil e o orifício de saída, mas sabemos que este pode
não existir.

A gravidade da ferida dependerá do dano causado às estruturas envolvidas no trajeto,


devendo em cada caso ser avaliada a necessidade de cirurgia exploratória.

Feridas lácero-contusas:

Pode ser ocasionada pela compressão da pele, onde esta é esmagada de encontro ao
plano subjacente. Também pode ser por tração, que apresenta rasgo ou arrancamento
tecidual.

As bordas são irregulares, com mais de um ângulo. Uma mordida de cão se encaixa
bem, né?

Feridas Fechadas/Ferimento:

São ferimentos que não apresentam perda de continuidade da pele, correspondendo às


contusões.

São dividas em:

1. Hematomas:

Hemorragia confinada dentro de um tecido. O sangue extravasa de um vaso calibroso,


não havendo sua difusão nas malhas dos tecidos moles, formando uma tumoração.

2. Equimoses:

Há rompimento dos capilares, porém não a o inchaço. Ou seja, é aquele velho ‘’roxo’’
que a gente tem um monte.

Feridas Limpas:

A limpeza deve ser feita com pinça de KELLY com gaze umedecida em soro
fisiológico, com movimentos semi circulares, de dentro para fora, de cima para baixo,
utilizando-se as duas faces da gaze.

O fechamento da ferida limpa poderá se dar com segurança em qualquer momento,


independente do tempo transcorrido do momento da lesão até o atendimento.

Feridas Contaminadas:
As lesões mais antigas, sujas de secreção e com corpos estranhos nos tecidos tendem a
ser contaminadas. A limpeza da ferida deverá ser realizada de fora para dentro, evitando
assim, a disseminação de possíveis patógenos para áreas íntegras.

O fechamento por primeira intenção da ferida deverá ser feito quando o tempo
transcorrido do momento do trauma até o atendimento for inferior a 6 horas; se superior
a esse tempo, recomenda-se a cicatrização por segunda intenção.

As soluções antissépticas mais utilizadas são a solução aquosa de PVPI A 10%.

Feridas Infectadas:

Alguns estudos apoiam a utilização de antissépticos, apresentando como vantagem a


não indução da resistência bacteriana que os antibióticos tópicos podem causar.

O fechamento por primeira intenção da ferida infectada deve ser retardado até que haja
melhores condições, caso contrário, evoluirá com complicações.

Quando houver necessidade de troca de vários curativos em um mesmo paciente, esta


deverá se iniciar pelas feridas limpas, seguindo-se das feridas abertas não infectadas,
depois os de ferida infectada, e por último as colostomias e fístulas em geral.

Fique ligado no nosso blog! Serão sempre postados mais informações para você ficar
constantemente atualizado.

PICADAS E MORDEDURAS

Objectivos:
- Identificar os animais que causam mais frequentemente picadas ou mordeduras
- Conhecer medidas para evitar algumas picadas ou mordeduras
- Saber actuar perante uma picada ou mordedura

Introdução:
- Algumas picadas e mordeduras são relativamente frequentes
- As consequências dependem do tipo de animal, da gravidade da mordedura e da
reacção do organismo

PICADAS
- Insectos:
Mosquitos, abelhas
- Animais terrestres:
Aranhas, carraças, escorpiões
- Animais aquáticos:
Alforrecas

MOSQUITOS

- Atacam preferencialmente as zonas descobertas do corpo


- Sugam sangue da vítima, injectando, por sua vez, uma secreção de saliva que provoca
a reacção cutânea
- Alguns podem transmitir doenças

COMO PREVENIR

• Repelentes
• Insecticidas

-O QUE FAZER

Extrair de imediato o insecto da pele

Limpar a picada (creme com anti-histamínico e corticoide).

ABELHAS E VESPAS

- Habitualmente, há reacção local com dor, edema e rubor


- Pode haver reacções de hipersensibilidade graves (anafilaxia)

- O QUE FAZER
. Retirar o ferrão raspando suavemente a superfície da pele até fazê-lo sair
(por exemplo, com um cartão)
. Não usar pinças nem puxar ou torcer para evitar que se espalhe mais veneno
. Desinfectar
. Aplicar gelo ou compressas frias no local
. (analgésico, creme com anti-histamínico e corticoide)

- QUANDO RECORRER AO SERVIÇO DE URGÊNCIA


. Picadas múltiplas (enxame)
. Pessoa alérgica
. Picadas na boca e/ou garganta (risco de asfixia)

ARANHAS
. Viúva negra
. Reclusa castanha
- Picada quase sempre imperceptível
- Eritema, equimose,bolha seguida de feridaprofunda, dor intensa
- Febre, náuseas,sensação de fraqueza, …

- O QUE FAZER
. Desinfectar
. (pomada com anti-histamínico)
. Procurar ajuda médica

CARRAÇAS

- Existem nas zonas de vegetação de baixa ou média altura (relva, ervas, arbustos)
- Mais abundantes na Primavera e Verão
- Parasitam diversos animais
Cães, Gatos, Coelhos…
- Fixam-se à pele para sugar o sangue
- Podem transmitir doenças

- COMO PREVENIR
. Usar repelente
. Manter os animais domésticos livres de parasitas
. Passeios no campo:
o Evitar áreas possivelmente infestadas de carraças
o Usar roupas de cores claras, cobrindo os braços e as pernas e enfiando as calças dentro
das botas ou meias
o Inspeccionar o corpo e as roupas e retirar com cuidado e sem esmagar qualquer
carraça encontrada (especial atenção à cabeça e pescoço das crianças)

- O QUE FAZER
. Humedecer a pele com álcool ou vaselina para facilitar que a carraça se despegue
. Usar uma pinça para prender a carraça o mais junto à pele possível e puxá-la para
cima, perpendicularmente
. Lavar com água e sabão
. Desinfectar
. Procurar ajuda médica se aparecerem sintomas sugestivos de “febre da carraça”

ESCORPIÕES

Não atacam deliberadamente, fazendo-o habitualmente após serem tocados


Injectam veneno com o ferrão que têm na ponta da cauda

Salvo raras excepções, o efeito do veneno não é fatal


A espécie existente no nosso país (Buthus occitanus) não é muito perigosa
Os sinais no local da picada podem ser mínimos mas a dor é muito intensa
o O membro fica edemaciado e parcialmente paralisado
o Os sintomas variam: ansiedade, arrepios, cãibras, hipotensão
o Sem acompanhamento médico, a dor manter-se-á várias horas e os outros sintomas
podem durar mais de uma semana

- O QUE FAZER
. Deitar a vítima
. Lavar o local com água e sabão
. Aplicar gelo ou cloreto de etilo
. O acompanhamento médico deve fazer-se o mais brevemente possível

ALFORRECAS
o Frequentes na costa portuguesa.
o O seu veneno está contido em células urticantes que se espetam na pele.
o Apesar de muito dolorosa, a picada geralmente não é grave.

NÃO TOCAR!!!

- O QUE FAZER
. Chamar o nadador-salvador!
. Lavar a ferida com água do mar sem tocar na área afectada
. Empapar a zona da picada com uma solução de vinagre e água durante cerca de 30
minutos
. Eliminar qualquer tentáculo que tenha ficado colado à pele com uma toalha húmida ou
usando luvas
. Analgésico, anti-histamínico, corticoide
. Procurar ajuda médica se:
- a pele continuar vermelha ou dorida após o tratamento inicial
- houver sinais de reacção alérgica

MORDEDURAS

 Cães
 Gatos
 Cobras
 Humanos

CÃES E GATOS

- PERIGO: Raiva (sobretudo nos cães)


. Vírus presente em altas concentrações na saliva do animal infectado
. Manifestações:
- alterações do comportamento
- paralisia
- morte
- Infecção da ferida
- Feridas desfigurantes

- O QUE FAZER
. Lavar com água e sabão
. Desinfectar
. Procurar ajuda médica
. Se houver arrancamento de pele, recorrer rapidamente ao médico sem tapar a ferida
Verificar vacina anti-tetânica da vítima
Verificar vacinação anti-raiva do cão
Quarentena?

COBRA

Em Portugal:
. cobra-rateira (Malpolon monspessulanus)
. víbora-cornuda (Vipera latasti)
. víbora de seoane (Vipera seoanei)

. Mordedura: dois orifícios separados por 6 a 8 mm


. Ao fim de 10 a 15 minutos: edema com mais ou menos dor
. Passadas horas: sudação, vómitos, dores de cabeça, falta de ar, …

- O QUE FAZER
. Lavar com água e sabão
. Desinfectar
. Procurar ajuda médica
. Verificar vacina anti-tetânica

- NUNCA:
. Fazer incisões na ferida
. Tentar aspirar o veneno
. Aplicar qualquer outra substância que não o desinfectante
. Colocar um torniquete

MORDEDURA HUMANA
o Tão ou mais perigosas do que as mordeduras dos animais pelo risco de infecção: a
boca humana contém mais bactérias que a de qualquer animal!!!

- O QUE FAZER

Parar a hemorragia aplicando pressão sobre a mordedura


Lavar a ferida suavemente com água e sabão
Aplicar uma ligadura ou gaze esterilizada
Consultar um médico imediatamente
Verificar a vacina anti-tetânica

Conclusões:
- Algumas picadas e mordeduras podem ser prevenidas por medidas simples;
- A gravidade da situação depende do tipo de animal causador, da própria
mordedura e da pessoa atingida;
- Desde situações banais até transmissão de doenças, infecção da ferida, reacções
alérgicas graves, feridas desfigurantes, …
- Algumas situações podem ser facilmente orientadas pelo próprio ou por uma
acompanhante, enquanto outras obrigam a observação médica imediata ou perante
sintomas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Prestar socorro não significa somente aplicar procedimentos e técnicas, mas


principalmente solicitar ajuda, verificar a situação da vítima e as condições do local
onde ela se encontra.

O treinamento em primeiros socorros não deve ficar focado apenas nos profissionais de
saúde, mas deve abranger os demais membros da Universidade, uma vez que qualquer
pessoa pode precisar de ajuda, seja no local de trabalho, no trânsito ou no próprio lar.

A capacitação do leigo para atendimento precoce em situações de urgência é


fundamental para salvar vidas e prevenir seqüelas, sendo esta a melhor maneira de
reduzir os índices de traumas e óbitos vivenciados.

A ferida em si pode ser considerada como uma complicação biológica, mas que tem
tendência à regressão espontânea e completa dentro de um prazo pré-estabelecido, com
poucas variações individuais.

- Quando interferem fatores estranhos à sua biologia, relacionados à patologia cirúrgica,


estado geral do pct e procedimento técnico, podem surgir complicações sistêmicas ou
locais.

- As complicações gerais que podem ser desencadeadas pela ferida operatória são
correspondentes às complicações devidas ao trauma cirúrgico: descompensação
cardiovascular e renal, choque, desequilíbrio hidroeletrolítico e nutricional,
insuficiência suprarrenal e falha na reabilitação.

- As complicações locais incluem 5-10% de todos os casos de cirurgia de médio e


grande vulto.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1. http://www.trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR32.pdf
2. http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/atendimento/samu
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5. http://www.iqm.unicamp.br/sites/default/files/manual_de_seguran%C3%A7
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ud e&pg=5571&tax=15383
7. http://www.jandaiadosul.ufpr.br/wp-
content/uploads/2015/12/Guia_Pr%C3%A1tico_Primeiros_Socorros.pdf
8. Ferreira AVS, Garcia E. Suporte básico de vida. Rev Soc Cardiol- Estado de
São Paulo. 2001;11(2):214-25.
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Heart Association 2015. Atualização das Diretrizes de RCP e ACE. [versão
em Português]. Disponível em: https://eccguidelines.heart.org/wp-
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Acesso em: 12/01/2018
11. http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/Vias_aereas_CTI_2010.pdf
12. http://www.escolaelectra.com.br/apostilas/novas/CQ%20-NR-
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13. Emergencias Clínicas: abordagem prática. Herlon Saraiva Martins, et. al 2ª
edição. Barueri São Paulo: Editora Manole.

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