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A INVOLUÇÃORELATIVA
eo ( 230 ) DA ECONOMIA ALAGOANA
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ços constantes,foi de 5,4% para o Nordeste contra 4,6%
duais. Com base na manipulação do banco de dados do Mi-
para a economianacional. No crescimentoacumulado, to-
nistério do Trabalho e Emprego, especificamentetomando mandopor base o ano de 2002, também se verifica que a
as estatísticasda Rais e do Caged, pode-se verificar que os dinâmicado Nordesteé superior à brasileira [ver à frente
Impactos na criação de novos empregos e crescimento do seu Tabela 2]. Em 2010, esse dinamismonão se modificou se-
estoque têm sido muito variados de estado para estado. No gundo estimativas de várias consultorias especializadas,
caso de Alagoas, podemos afirmar que os impactos do cresci- mesmoconsiderandoa desaceleraçãoeconômica do País,
mento regional recente, determinados, principalmente, pe- em 2009, em razão da crise econômica internacional que se
Ias políticas de abrangência nacional, se refletiram, especial- aprofundousobremaneiraa partir do último trimestre de
mente, nos setores de comércio, serviços e construção civil. 2008, com a concordata declarada do megabanco norte-
Ao final, conclui-se que a economia alagoana tem cres- -americano Lehman Brothers.
cido basicamente em razão das implicaçõesda nova diná- Entretanto, apesar de o forte dinamismo económico nor-
mica regional, influenciada pelas políticas do Governo Fe- destinoter superadoa média nacional no período conside-
deral, com ampliação dos investimentos públicos, aumento rado, este movimento não foi homogêneo entre todas as
das transferências intergovernamentais e expansão dos pro- economiasda região. A situação intrarregional apresentou
gramasde assistência social. Mesmo levando em conta esses diferençassubstanciais. Considerando as taxas médias de
importantes fatores, a economia alagoana parece não rea- crescimentopara 2004-2008, algumas economias da região
gir de forma mais dinâmica que possa aumentar a sua par- superarama média regional, outras ficaram entre a média
ticipação na riqueza regional. Pelo contrário, como se verá nacional e a nordestina e apenas duas apresentaram taxas
mais adiante, Alagoas vem perdendo espaço gradualmente de crescimentomuito inferiores. No primeiro bloco, desta-
para outros-estados do Nordeste até então considerados os carn-seMaranhão, com 8,1 % :cWcfescimento em média,
mais pobres no ranking regional. Com isso, concluir-se-á Paraíbae Piauí, ambos com 7%, e Ceará e Rio Grande do
que a economia alagoana, paradoxalmente, tem apresenta- Norte, com 5,8%. No segundo bloco, figuraram Sergipe e
do um quadro de involução económica relativa. Pernambuco.com5,3% e 5,2%, respeCtivamente.Por últi-
mo, as economias com menores taxas de crescimento na
1. Características e tendências do crescimento econó- média, para aquele período, foram: Bahia, com 4,2%, mui-
mico recente to próximo do desempenho da média nacional, que foi de
1.110 modelo de crescimento económico 4,6%; e Alagoas apresentando um desempenho bem abaixo
com apenas 3,8% de crescimento. Em 2009, o resultado foi
A economia nordestina nos últimos seis anos tem cres- desfavorávelsomente para as economias da Bahia e do
cido economicamente acima da taxa média do Brasil. Con- Maranhão, que apresentaram taxas de crescimento do PIB
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mente. As demais economias da região cresceram com ta- limitado e adiado no tempo se elas pudessem somente con-
xas maiores que a brasileira com destaquepara tar com a renda líquida presente, ou seja, elas jamais pode-
Piauí (6,2%), Sergipe [4,4%), Pernambuco (2,6%), Alagoas riam acessar bens de consumo duráveis modernos. Em 2009,
[2,1 Paraíba Rio Grande do Norte [1,5%). so- somenteo Banco Nacional de Desenvolvimento Económico
mente o Ceará não obteve crescimento no período, ficando e Social [BNDES)aportou para investimentos no Nordeste
estagnado. 16% de recursos de sua carreira total, o que significou cer-
As consequênciasmais gerais que refletemos resulta- ca de 22 bilhões de reais, superando a média histórica de
dos do recente crescimento da economia nordestina podem 6% de recursos destinadosao ano. Em relação ao crédito
ser explicadas por uma ordem de fatores inter-relaciona- para o consumidorbrasileiro,em 2010, 18% do PIB foi o
dos, os quais foram responsáveis pelo estímulo à ampliação nível de recursos disponibilizados pelo sistema financeiro
dos investimentosna região e a expansão da renda e do nacional.
consumo, sobretudo naquelas fáixas de população que apre- Outro fator que impulsionou o crescimento nordestino
sentavam, historicamente, baixo poder aquisitivo. e a geração de emprego e renda foi a política económica
Pode-se destacar, primeiramente, o impacto que o Pro- anticíclica implementada pelo Governo Federal, como ma-
grama Bolsa Familia exerceu no Nordeste em virtude de, neira de enfrentar as turbulênciasda crise financeira inter-
nesta parte do País, encontrar-seo maior númerode famí- nacional e manter o ritmo de crescimentoda economia bra-
lias dependentes do Progama, contingentes multo superlo- sileira. Foi neste contexto que nasceu o Programa Minha
dessa
res de famílias em estado de pobreza ou muito abaixo Casa Minha Vida, contribuindopara a construção civil no
linha, herança histórica de um passado colonial e escravista. Brasil tomar um novo ritmo de crescimento. No Nordeste,
Em 2010, cerca de 6,4 milhões de famílias foram aten- esse efeito foi ainda mais extraordinário. Os programas de
seja, apro-
didas no Nordeste com o respectivo Programa, ou reconstrução das casas e estabelecimentos comerciais des-
ximadamente 50% de todo o País. Outro elemento estimu- truídos, em razão das fortes chuvas que marcaram algumas
lante do crescimento do consumo na região tem sido a sub-regiões, também contribuíram para reacender o setor e
elevação real do salário mínimo, que afeta tanto os traba- aquecer o mercado de trabalho. Para efeito de registro, o
aposentados
lhadores da ativa quanto a grande maioria de estoque de empregos na construção civil no Nordeste, entre
Bolsa Família 2005 e 2010, cresceu quase uma vez e meia, passando de
e pensionistas do INSS. Juntando o Programa
rendá condi- 233.401 para 570.023 contratos formais.
com os demais programas de iransferêrhcia de
salário míni-
cionados, somado ao crescimento relativo do
Por fim, e não menos importante, deve-se destacar como
responsável grandes impulsionadores do crescimento económico regio-
mo, tem-se uma verdadeira demanda efetiva
pela explósão do consumo das famílias da região. nal os Programas de Aceleração do Crescimento I e II, Ian-
Para incrementar ainda mais essa expansão do consu- çados pelo Governo Federal em 2007 e 2011, respectiva-
crédito, de diver- mente. Para efeito de registro, dos RS 619 bilhões previstos
mo, a possibilidade ampliada de acesso ao
para serem executadosnos diversospacotesde investimentos
sas modalidades, ampliou o horizonte das famílias brasileiras
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-—em—âmbito--nacional-fl ogística;-in fraestrutura-so cia 27,8% da população brasi-
na e energia] pelo PAC I [2007/2010],o Nordeste foi con-
leira, somente ficando atrás do Sudeste com 42,1% da po-
templado com mais de um sexto do total, RS 116 bilhões.
pulação, mas com 56% do PIB nacional. Essa estagnação
relativa ainda mantém as características das desigualdades
Quadro 1. Padrão recente de crescimento económico no Nordeste regionais no País. Isso ainda é mais importante quando per-
cebemos que a dinâmica intrarregional no Nordeste parece
promover uma mudança na posição hierárquica entre as
economias estaduais, mais precisamentedas que se encon-
tram nas faixas intermediárias para baixo no ranking re-
gional [Tabela II.
Tabela l. Evolução do PIB do Nordeste,2002/2011 [RS milhõesa preços
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s冖sua3 Civil
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per capita absoluto do Nordeste, acompanhado da Bahia, sergipano decresceu fortemente. Depois desse ano, essa
do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. Abaixo da mé- participação declinou, mas foi se recuperando gradativa-
dia regional, encontram-se Ceará, Paraíba, Alagoas,Mara- mente até 2011, mantendo uma média simples de um PIB
nhão e Piauí. Se observarmos o fato de que Bahia e Alagoas per capita de 20% superior ao Nordeste [Gráfico 1].
foram os dois estados em que a população cresceunum rit- Por sua vez, Pernambuco, a partir de 2008, iniciou um
mo menor nos últimos quatro censos, chegamos à conclu- processo de recuperação de sua participação, e isso tem,
são de que a Bahia ficou ligeiramenteem vantagemcom certamente, relação com a desenvoltura não somente das
relação a Alagoas, apesar de as duas economiasapresenta- atividades comerciais e de serviços, mas da construção civil
rem taxas muito baixas de crescimentodo PIBper capita. e, sobretudo, com a retomada de grandes blocos de investi-
No caso baiano, o forte declíniopopulacionalpermitiu mentos industriais no estado, com destaque para o desen-
ligeira vantagem. Para Alagoas, o baixo crescimento do volvimento do Polo de Suape.
produto durante o período verificado não permitiu que a No caso do Ceará, apesar da tendência de queda até
economia do estado se aproveitasse das janelas de oportuni- 2007, a partir do ano subsequente a participação de sua
dades criadas pelo processo de transição demográfica, quan- riqueza per capita no Nordeste retomou trajetória altista
do a população cresce em ritmo bem mais lento e isso pode chegando, em 2011, a superar o nível verificado uma déca-
promover aumentos no PIB per capita, caso a taxa de cres- da anterior. Certamente, os impactos dos avanços nos seg-
cimento económico seja superior ao da população. mentos de comércio, serviços e construção civil também
colaboraram com esses resultados. Mas a economia cearense
Tabela 4. Evolução do PIB per capita, 2002-201 1 (preços correntes,
RSI também foi contemplada com investimentos industriais e de
'r infraestrutura importantes na última década, a exemplo da
UN 21"2 210,4 21 210,8 201
expansãodo complexo industriale portuário de Pecém.
4324
4.771 3287
7.111
11.776
10.114
Até 2010, a participaçãodo PIBper capita baiano no
soss
MA 3.111 627 s.16S 629 7382
11286
nordestino apreseng,nyacomportamento muito irregular, com
4626 8269 s.9S0 760' *2112 8,89)
4209 44,91 7617 N 481 9348
9.079
tendência de decréscimo. Em 2011, em razão da melhoria
Al. 4.124
\ 711 1206
7.06
do mercado internacional de commoclities industriais e agrí-
3.297 5.172 6,081
2844 2.977
S4Y8 K748 7.487 R. 167 9361 10379 colas, bem como a retomada muito forte da construção ci-
10692 14A64 | 8.989
própria.
vil no estado, essa participação se elevou, ficando 21% su-
perior à média da região. Mudanças no cenário internacional
devem ter afetado mais diretamente os setores agrícolas e
Das economias estaduais que apresentam níveis de ren-
da per capita elevados em relação à média regional, Sergipe
industriais, pois as vendas de tais segmentos no estado são
tem-se destacado em aumento da participação, notadamente
muito dependentes desse mercado.
entre 2005 e 2008, quando novamente apresenta um movi-
mento ascendente em recuperação aos níveis alcançadosem
42 43
Gráfico 1. Evolução da participação do PIB per capita dos estadosda Bahia, Gráfico 2: Evolução da art1Ci Piauí no PIB per cap:ta do
o orte, aran 50, Paraft'a, Alagoas e
Nordeste, 2002-2011 10/01
toe
70
0.)
2003
2005 2010
44 45
e ao Piãúl, por exem-
asianaamos aníénormente, que
das
PIO. Reforça-se,com isso, o argumento de que, apesar de a esses resultadosMoram alterados por causa do boom
população alagoana ser das que menos cresce na região, a exportaçõesalagoanas em 201 1, que permitiu o crescimen-
produção de riqueza no estado não vem crescendo a ponto to da indústria de transformação e, por consequência, do
de fazer o PIB per captta também evoluir. Isso ficou eviden- PIBestadual.Entretanto, até 2010, como a Tabela 5 e o
ciado quando as contas regionais registraram, em 2008, re- Gráfico 3 apontam, a tendência era de redução do PIB per
duçáo da particjpaçáo do PIB alagoano no PIB brasileiro de capita alagoano em comparação com todos os demais.
0,7% para 0,6%. Em 2009, tornou a recuperar a participação No casode Sergipe,entre 2002 e 2008, a tendência
no PIB regional sem grandes modificações importantes daí de diminuiçãona comparação da riqueza per captta alagoa-
em diante, ao contrário da evolução do Maranhão e do Piauí na em relaçãoa esseestado. Porém, a partir 2009, ocorreu
Assim, o desempenhoda economia alagoana, portan- recuperaçãoque parece não demonstrar fôlego, POIS em
to, significa um caso típico de involução económica ao nível 2011 houve inversão desse movimento tanto pela razão já
dc batxa produtividade do sistema económico. Em rermos apontada, como por questões internas à economia sergipana,
obJetrvos,entre as economias que se situam abaixo do nível como sua elevada dependência de seu setor industrial do
do produto per capita do Nordeste, destacam-seos desem- segmento de produção de petróleo e gás.
penhosdo Piauí e, principalmente,do Maranhão. Eles saem
de uma participação regional de 65,4% e 67,8%, em 2002, Tabela5. Parr•clpaçáo
do PIB per capttaalagoano
demais estados da regi.io Nordeste e do Brasil, no PIB per capita dos
para 75,5% e 75,7%, em 201 1, respectivamente. Em 2008, 2002-201 1 [ 07.,I
o PIB per capita maranhensealcançou 81,5%. A Paraíba,
em 2005, volta a recuperara sua participaçãoe continua
lentamente convergindo à média regional [Gráfico 21.
A perda de dinamismo da economia alagoana fica ain-
da mais evidente quando se amplia o escopo de análise numa
comparaçãosimples de participação do PIB per capita do ALA
'
estadoem relação aos demais estados nordestinos. Se obser
varmos,portanto, a relação do produto alagoano nos três
PIB per capita das maiores economias da região, percebere-
mos um empobrecimentode Alagoas. Em 2002, a riqueza Quandocomparamoso
per capita do estado correspondia a 74,5% da baiana, no que se refereà participaçãoproduto per capita alagoano
a no produto dos estados
77,9% da pernambucana e a 90,2% da
Em quase
apresentam níveis inferiores à que
dez anos, portanto em 2011, a distância cearense. mais cristalina a média nordestina, fica ainda
do Ceará [88,1%] e estacionouem aumentou no caso extraordinária deterioração
[77,10/01. Em comparação à relação a Pernambuco
Alagoas o desempenho económico da posição de
Bahia, o resultado é o mesmo exceçâo da Bahia e de regional. com
no período, mas esse nível
chegou a cair para 68%, em 2010. participação relativa emPernambuco, Alagoas vem perdendo
46 até mesmoem relação todos os demais estados da região,
às médias nordestina e brasileira.
47
ao lati', por exem- que
PIO. Reforça-se, com isso, o argumento de esses resultadosforam alterados por causa do boom das
que, apesar de a
população alagoana ser das que menos cresce na região, a exportaçõesalagoanas em 2011, que permitiu o crescimen-
produção de riqueza no estado não vem crescendoa ponto to da indústria de transformação e, por consequência, do
de fazer o PIB per capita também evoluir. Isso ficou eviden- PIB estadual.Entretanto,até 2010, como a Tabela 5 e o
ciado quando as contas regionais registraram, em 2008, re- Gráfico3 apontam, a tendência era de redução do PIB per
dução da participação do PIB alagoano no PIB brasileiro de capita alagoano em comparação com todos os demais.
0,7% para 0,6%. Em 2009, tornou a recuperar a participação No caso de Sergipe, entre 2002 e 2008, a rendéncla foi
no PIB regional sem grandes modificações importantes daí de diminuição na comparação da riqueza per capita alagoa-
em diante, ao contrário da evolução do Maranhão e do Piauí. na em relaçãoa esse estado. Porém, a partir 2009, ocorreu
Assim, o desempenho da economia alagoana, portan- recuperaçãoque parece não demonstrar fôlego, pois em
to, significa um caso típico dc involuçâo económica ao nível 2011 houve inversão desse movimento tanto pela razão iá
dc batxa produtividadc do sistema económico. Em termos apontada, como por questões internas à economia sergipana,
obletivos, entre as economias que se situam abaixo do nível como sua elevada dependênciade seu setor Industrial do
do produto per capita do Nordeste, destacam-se os desem- segmento de produção de petróleo e gás.
penhos do Piauí e, principalmente, do Maranhão. Eles saem
de uma participação regional de 65,4% e 67,8%, em 2002, Tabela 5. Participaçãodo PIB per capita alagoano no PIB per captta dos
demais estados da regi.io Nordeste e do Brasil, 2002-2011 10,01
para 75,5% e 75,7%, em 201 1, respectivamente. Em 2008,
o PIB per capita maranhense alcançou 81,5%. A Paraíba, UN
2010
em 2005, volta a recuperar a sua participação e continua AL,'B,•,
Atm 74
lentamente convergindo à média regional [Gráfico 21.
A perda de dinamismo da economia alagoana fica ain- 82-2 82.2
63,7
2002 2003 2007 2008 2009 2010 2011 120
107.0
Comparando a participação do produto per capita de Ala-
goas com dos estados do RIO Grande do Norte e da Paraíba, 90
Tabela 7. medias dc de
| 9982010
AL
todos os estados, somente Alagoas 13,4%) e Paraíba 108,4
107,4 124', 129.1 1424
142.2
182.4
apresentaram dinamismo menor que a média para toda a ct 107.2
202.8
194.2
189.4
PB
região ITabela 71. PE 99.8 102.8
109.1
99,9 l.'S„s
160.1
mo 108.2 143,4
107.1 108,9 120.0 176.1
Tabela 7. Taxas médiasde crescimentodo númerode estabelecimentos SE
NE
116.9 177.4 192,) 228.)
industriais no Nordeste,1998-2010 Fonte MTVRais.Elaboraç,ioprópria.
1603 1990
Médias
Observe-se que, entre os períodos de 1999/2002 e 2003/
AL
BA 3-3 2006, as taxas médias de crescimento do estoque de empre-
4.6 gos industriais na economia alagoana alcançaram 8,5% e
PE 6.0 4.7 7,3%, respectivamente, muito superiores às médias registra-
RN das para a região Nordeste, 5,7% e 6,2%. Por sua vez, entre
SE 7 43
4,4 2007-2010, enquanto todos os estados nordestinos, com a
honrosa cxceção do Piauí, superavam a média do Nordeste
de 5,5%, o resultado na expansão do estoque de empregos
É importante ressaltar que a economia paraibana apre- industriais em Alagoas beirava a estagnação com apenas
senta uma estrutura industrial bem mais diversificada que a 1% de crescimento [Tabela 91.
de Alagoas. Esses resultados informam preliminarmente,
portanto, que se trata de uma assertiva relativamente equivo-
52 53
a bel t -9.—Taxts-médits-decresctmen
to-do estoque d e em pregos i nd u stria is——
no Nordeste, 1998-2010 ( 0/01
1999-2002
com a rigidez da dçmanda por mão de obra.
2007-2010 Médias
AL Tabela IO. Taxas médias de crescimento do estoque de empregos industria:s
BA
CE
93
62
por atividade em Alagoas, 1998-2010 [ 0/0)
MA
Subgtoreseconómicos 1999-2cx)2 2003-2006 200.--2010
0.8 14,2
PI Extrat•va mtneral
Indústria de minera.' nio met'l.cos
st Indósrna metalúrvca 176
63 7.1 21.4 19.7
Indústria mec"n.ca
62 Indústna do material e de comunicações
_92 13.7
Fonte Ejaboraçio yopna_ Indúsrna do material de -3.1 4.6 14,8
54 55
ta' r a f..tn mjlhúcs foram no Norde«r. -A
tmpcto ii." por ditrtamrnre no ctrCU1tOdo consu
de mo. corno bem vñto no Quadro
atsgosn•. o importante para os setores do co
Na Tabc' A configura-se o mércto umulado das no
do numero dc dc c ampliado ordrm dc dc doa'. c
meta. d. verificada para a
essas na regiào orno!aram m
ao ver itw-ado p." a tridusttaa I do nórr,cro de
arte « Atou urn dc dota
tou da dc 11 .t urn
a din.ilruca
%• do womércyoampliado no
2ü)J-20cs led'» AL
BA 62
6.5 CE 49 7.3
7.5 43 MA 49
CE 6.9
45
7$ 42
49 6.7
72 36 6.9
127
4.0
60 SE 53 53
4.4 6.9
7.1
SE 42 própn.a
Fonte SITtm»s_
NE 70 6.9
Do ponto de vista da geração de empregos, o comporta- a economia alagoana em crescimento do emprego nesses
mento do crescimento acumulado foi muito próximo entre setores,é possível também verificar que os melhores resul-
os estados nordestinos no período analisado. com destaque tados de crescimento anual foram alcançados no período
para os estados do Maranhão, do Rio Grande do Norte e 2003-2006 (Tabela 141.
do Ceará, que obtiveram resultados superiores à média nor- A análisedo desempenhodo crescimentodo estoque
destina [Tabela 13]. de empregopor setor de atividade no comércio, serviços e
Observa-se, em toda a região, que as taxas médias construçãocivil revela realmentecomo tem sido a contri-
buição de cada um deles na dinâmica económica de Alagoas.
anuais de crescimento se elevam a partir do período 2003-
Como se pode observar na Tabela 15, para o período 1999-
2006, com surpreendentes resultados para o Maranhão, o
2002, o crescimentomédio anual do estoque de empregos
que coaduna com o excepcional desempenhodo crescimen-
no estado teve distribuição um pouco desigual com desta-
to do PIB per capita deste estado, verificado na primeira
que para os setoresda construção civil, comércio varejista,
parte [Tabela 141.
administraçãopública, serviços relacionados principalmente
Tabcla 13. índice de crescimento acumulado do estoquedc empregos
nos ao thadêturístico, comércio atacadista, os serviços indus-
Nordeste, 1998/2010 triais e de utilidade pública.
setorcsdc comércio, serviços e construção civil no
11998=1001 Entre 2003 e 2006, observa-se que todos os setores al-
2010
199 2101 21112 cançaram expressivas taxas médias de crescimento, com
171,7
126.9
115.4
1462
1645
163,7 196.7 destaquepara a evolução do estoque de empregos no setor
102-5 111,0
112.9 120' 127.1
1293
194' 21>4.7 de instituiçõesde crédito, seguros e capitalização, demons-
MA 169,7
103' '12.3 12u4 121.%
1435
14.4 I ss„s
1763 195.2 trando que a ampliação dessa atividade na economia alagoa-
uno
117.4
120,8
105.1
126.1 1345
IS9.l
150,2
1742 175.4 '91.3 na foi, certamente,uma resposta ao bom momento verifica-
103.4 107.4
127,1 1322 118.2 1435
133.3 143,1 182.0 1601, 1685 do nesteperíodo, já que tanto as atividades industriais e o
comércio e serviços cresceram também, demandando, por-
tanto, mais serviços de intermediação financeira e crédito.
58 59
Por sua vez. entre 2007 e 2010, observa-se claramente do,-isto- é-mu ito-posi ti vo-ptra-t-eco
-2-or—um-la
razão do impacto que
evo uçao o estoque e emprego na cons- nomia alagcana, principalmenteem
provocam num
trução civil, em razão dos motivos que já foram expostos os programas federais de assistência social
desigualdade de ren-
no Início. Em razão disso, o estoque de empregos cresceu sistema económico marcado pela forte
miséria. como
tambémnos setoresde comércio e administração imobiliá- da e riqueza, com elevados níveis de pobreza e
ria. Csmo também iá era de se esperar, as atividades co- está apontado em outro capítulo neste trabalho.
merclaisde vareio e atacadistas continuaram fortes na ge-
nos seto-
ração de empregos, acompanhandoa tendência regional. Tabela 15. Taxas médias de crescimento do estoque de empregos
res de comércio, serviços e construção em Alagoas, 1998/2010
O destaque negativo foi a redução considerável do cres-
cimento do estoque de empregos na administração pública.
A expansão média entre 2007 e 2010 foi de apenas 2%,
contra os 6,2%, em média. dos dois períodos anteriores. Aqui,
vale ressaltar que as hipóteses por trás dcssc tcsultado po-
dctn estar relacionadasa:
'l política deliberadade n.io contratação de novos scr-
vidores públicos na csfera estadual em substituição aos apo-
sentados e desligados em razão das demissõesvoluntárias
cfou afastados por motivos de doenças;
ii) impossibilidadede contratação, principahnentc dos Por outro lado, isso é luouvo de preocupações porque
entes municipais, cm razão dos lilnites impostos pela Lei de esses resultados demonstrain a forte dependência da econo-
Responsabilidade Fiscal; e
mia alagoana das politicas traçadas c executadas tora da
esfera de competência estadual. enquanto nesta esfera pa-
lii) enxugamento da nuiquina estatal como parte da
rece que os resultados dos planos de desenvolvitnentotêm
política neoliberal, característica do modelo governan)en-
alcançado efeitos muito parcos de mudanças significativas,
tal adotado pela gestão responsávelpelo Estado durante o
como se pôde perceber etn relação à expansão do estoque
período considerado.
de empregos na atividade industrial para o período 2007-
Em síntese, em relação ao comportamento geral das 2010, em relação ao desetnpenho verificado para outros
atividades de comércio, serviços e construção civil, a econo-
estados nordestinos. Como se observarána próxima seção
tnia alagoana não difere do resultado alcançado pelas de-
em relação aos dados da agricultura, esses argumentos ga-
mais econotnias do Nordeste. Isso implica concluir que, nham ainda mais relevância.
nesses setores, Alagoas tem-se aproveitado das externalida-
des positivas provocadas pela expansão do pacote de pro- 2.3. Agricultura
granias federais (sociais e de investimentosl, que têm dinami-
zado a região e ilupulsionado a geração de empregos, renda Entre os dois últimos censos agropecuários produzidos
e, por consequência, elevado o padrão de consumo das clas- pelo Instituto Brasileiro dc Estatística e Geografia IIBGFI
60
3 O o ο
-ι O O
η Ο
α-
Ο
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2.) η O
α- O O
Ξ o α Ο
o ο α- ο
oa« e.-le-vando-em-conxa-a-menor-área-ocupada— Ademais,
.com exceção de Sergipe], a concentração fundiária se apre- lho contabilizacomo trabalhador rural quem mora efetiva-
senta como uma das mais acentuadas. mentena zona rural. Os trabalhadores do corte da cana,
Na base dessas propriedades de menos que 10 ha reside como moram basicamenteem povoados e bairros periféri-
a maior parcela da população empregada na zona rural ala- cos de setores urbanos, não são contabilizados como traba-
goana, o nível de informalidade é extremamenteeleAio e lhadores rurais, mas contratados pela indústria de transfor-
a produção, apesar de ser extremamente importante como mação. Esse aspecto é ainda mais relevante para observar a
base alimentar do estado de Alagoas, carece de assistência queda acentuada do estoque de empregos formais nas zonas
técnica e financiamento adequado. De qualquer maneira, rurais, pois se poderia imaginar que isso era em razão das
essas atividades mantêm estruturas económicas com as demissões no setor sucroalcooleiro no estado.
características clássicas de uma economia de subsistência, ou
seja. com baixos níveis de produtividade, capacidade limitada Tabela 16. Indicadoresda cstrutura agrária do Nordeste. 2006
dc cmprcgo de mão de obra e graus de escolaridade ínfimos.
De acordo ccun os dados consolidadoç da Relação
Anuai de Informaçõcs Rociais III ais), do Ministério do Tra- .asy
micos. Deduz-se que esses 50% de trabalhadores ou contri- de (.lr•t 0.82S 0324 0$42
buíram para robustecer a informalidade no campo ou se Fonte. IBGL, Censo agropecuáno 2006. Elabotaçào
pró»"
64
65
—Gráfico-$.—froiuçãu-do-frrdice-de-crzscimento
-acurnuiado-do- estoque-a
empregos formais no setor agrícola nos estados
de Alagoas, Piauí e Tabela 17. Evolução do número de famílias atendidas e da área ocupáda
Maranhão [1998=100) com crédito fundiário
Famrlias Imil) Area lha)
aso
zoos 2.080
387, 4 3239
358
12998
350 1.954
2008
2009 78 542
300 67 799
2010
250
Fonte: MDAfDieese. Estatística do Meio Rural 2010/201 1. Elaboração própria.
200
150
100
3. Conclusões
3.8
mental [alinhamento de propostas locais com as nacionais) neiro: Contraponto-Centro Internacional Celso Furtado, 2009.
Teoria e política do desenvolvñnento económico. 10.' edição.
não permitem saída mais rápida para retomar o cresci:nen- São Paulo: Paz e Terra, 2000.
to económico de Alagoas, o seu desenvolvimento e a solução HIRSCHMAN, Albert O. fihe strategy ofeconomtc deve/opment.
de seus principais problejnas estruturais no âmbito social. New Haven, USA: Yale University Press, 1958.
IBGE. Pesquisa industrial —enzpresas 2009. Brasília, DF: IBGE,
Bibliografia 2009.
Pcsquisa nacional de serviços. Brasília, DF: IBGE, vol. 1 ] , 2009.
ALAGOAS. Alagoas te",'prcssa. .Maceió:Secretaria dc Estado do —. Pnad—Indicadores socioeconó;nicos2009. Brasília, DF: [BGE,
Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional, 201 1. 2010.
APOLINÁRIO, V. & SILVA, M. 1.. da. hnpactos dos grand--sproje- —-. Pnad 2007-2009. Brasília, DF: TBGE, Diretoria de Pesquisas,
federats sobre os cstüdos do Nordeste. Natal: EDUFR.N. 201 . Coordcnaçño dc Trabalho e Rendilncn:o, 2010.
B.ACEI \ R. Tánia. N0'destc: evolução econó"lica c as IPEA. Dñncnsão, evolução e da pn!'reza por região e por
ci.7dcs II Denunár10 da Rcdc Brasileira de Estudos so- estado no Brasil. Cadernos Ipea, n." 5 S. Rio de Janeiro,
2010.
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2010-2011. Brasília, DFy Nlinistério do Trabalho c Emprego, LIMA, A. A. A crise que vc171do verde da cana — inteppretação
i . Disponível cm <wwxv.mte.gov.br»; acessado ern 3-11-201 1. da crise financeira do estado de Alagoas r.o período
1988-
. Evolução do saldo de cinprego —2005 a 2010. Brasília,DF: 1996. Maceió: Edufal, 1998.
-\lTFJC.aged. 201 1. LIMA, Michelle C. Organização, institucion,21idade
e recursos; itina
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