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Católicos Romanos
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SUMÁRIO
Quem são?
4 Sig. Comércio da fé, seja através da venda dos sacramentos e/ou relíquias, ou perdão dos pecados. Mercantilismo religioso.
5 Dia 28 de fevereiro de 2019.
6 Cerca de 172,2 milhões de católicos batizados, segundo dados de 2015 - https://pt.aleteia.org/2017/04/11/brasil-e-o-pais-com-o-maior-numero-
de-catolicos-do-mundo/
Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra;
E em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor,
Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da virgem Maria,
Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado;
Desceu aos infernos, ressuscitou ao terceiro dia;
Subiu ao Céu, está assentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
De onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
Na santa Igreja Cristã, na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna.
Amém.
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* O Bom Pastor – uma das primeiras gravuras sacra paleocristã, achadas nas catacumbas romanas.
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Deus é o Autor da Sagrada Escritura
“A verdade divinamente revelada, que os livros da Sagrada Escritura contêm e apresentam,
foi registrada neles sob a inspiração do Espírito Santo. Com efeito, a santa Mãe Igreja, segundo a fé
apostólica, considera como sagrados e canónicos os livros completos do Antigo e do Novo Testamento
com todas as suas partes, porque, escritos por inspiração do Espírito Santo, têm Deus por autor, e como
tais foram confiados à própria Igreja”.
(Catecismo da Igreja Católica, Art.3º, II, 105)
Nenhum livro foi tão amado e tão odiado quanto este: a Bíblia. Perseguido por
alguns, protegido com a própria vida por outros; não é incorreto afirmar que a Bíblia revolucionou sociedades, derrubou
impérios, ergueu países, transformou a História. Desprezado por muitos, querido por outros tantos, a leitura deste livro
atesta de sua origem especial e de seu poder para transformar os seres humanos. O que será que existe neste livro 8
antigo, a ponto de alguns países proibirem sua leitura, enquanto outras sociedades utilizam seus escritos para
ressocializar criminosos?
Escrita na antiguidade, a Bíblia, do grego βιβλίον (bíblion), que significa conjunto de livros, foi escrita por
cerca de 40 autores, em épocas diferentes, num período de cerca de 1.600 anos. Este antigo livro possui 66 livros, sendo
39 livros no Antigo Testamento (ou Escrituras Hebraicas), e 27 livros no
Novo Testamento (ou Escrituras Gregas).
Segundo o relato da própria Bíblia, os seus escritores foram
pessoas de diferentes locais, níveis de escolarização e profissões
variadas. Alguns eram pastores de ovelhas, outros agricultores, e alguns
ainda pescadores. Houve também boiadeiros, médicos, escribas,
sacerdotes, linguistas, músicos, cobradores de impostos, estadistas e até
mesmo reis! A maioria destes escritores jamais se conheceu
pessoalmente. Alguns moravam na Palestina, outros residiram na
Babilônia, na Pérsia, na Ásia Menor, na Grécia e até em Roma. Ainda
assim, existe completa harmonia entre todos os seus livros, o que atesta
sua origem divina.
Prisão de Patmos: local onde João escreveu o Apocalipse Originalmente, a Bíblia foi escrita em 3 línguas: Antigo
Testamento em hebraico e aramaico, e o Novo Testamento em grego. As
Escrituras também foram divididas em livros, apenas. Nos tempos modernos, a Bíblia foi dividida em (a) livros, (b)
capítulos (números grandes) e (c) versículos (números pequenos), exatamente para facilitar a pesquisa e estudo das
suas mensagens. Por fim, vale destacar que ela também é conhecida como Palavra de Deus, Livro de Deus, Escrituras
Sagradas e Carta de Amor de Deus para os homens.
1. Que meio Deus usou para falar com os homens? Hebreus 1:1
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas”. Hebreus 1:1
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2. Para quem Deus olha com carinho? Isaías 66:2
“A minha mão fez todas essas coisas, e assim todas elas vieram a existir, diz o Senhor; mas eis para quem olharei:
para o humilde e contrito de espírito, que treme da minha palavra”. Isaías 66:2
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3. Qual foi o objetivo de Deus ao conceder a Bíblia? João 20:31
“Estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais
vida em seu nome”. João 20:31
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4. Por quanto tempo durará a Bíblia? Lucas 21:33
“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão”. Lucas 21:33
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5. O Antigo Testamento ainda é válido nos dias atuais? Romanos 15:4
“Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela
consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança”. Romanos 15:4
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Obs.: A ideia de chamar as Escrituras Hebraicas de “Antigo Testamento” e as Escrituras Gregas de “Novo Testamento”,
não nasceu com os apóstolos. Essa ideia vem da heresia marciana, que tinha o objetivo de combater as Escrituras
Hebraicas. Isso é um erro terrível. Foi próprio Espírito Santo quem deu a Bíblia (2 Pedro 1:20-21). Jesus usou a Bíblia
Hebraica várias vezes (Mateus 4:1-10), era seu costume ler a Bíblia Hebraica (Lucas 4:16-18), e era a Bíblia Hebraica
que Ele utilizava para ensinar (Lucas 24:27, 44). Por sinal, os santos apóstolos pregavam para os estrangeiros com a
Bíblia Hebraica (Atos 17:11), e recomendavam a Bíblia Hebraica para a igreja cristã estrangeira (2 Timóteo 3:15-17).
Logo, a Bíblia Hebraica também é válida ainda hoje. O Catecismo afirma:
“O Antigo Testamento é uma parte da Sagrada Escritura de que não se pode prescindir. Os seus livros são
divinamente inspirados e conservam um valor permanente, porque a Antiga Aliança nunca foi revogada. ... neles
encontram-se sublimes doutrinas a respeito de Deus, uma sabedoria salutar a respeito da vida humana, bem como
admiráveis tesouros de preces; neles, em suma, está latente o mistério da nossa salvação. Os cristãos veneram
o Antigo Testamento como verdadeira Palavra de Deus. A Igreja combateu sempre vigorosamente a ideia de
rejeitar o Antigo Testamento, sob o pretexto de que o Novo o teria feito caducar (Marcionismo).” 9
(Catecismo da Igreja Católica, Art. 3º., IV, 122 e 123)
_______________________Saiba Mais
Foi a igreja quem criou as Escrituras? Não. O Antigo Testamento já havia sido encerrado 400 anos antes
da encarnação de Jesus Cristo, na virgem Maria. O apóstolo São Paulo relata que os cristãos estrangeiros usavam a
Bíblia dos judeus (Romanos 3:2). Além disso, o Concílio de Jãnia, no ano 90 d.C., fechou o cânon das Escrituras
hebraicas. Nesta época, o apóstolo São João ainda estava vivo. Quanto ao Novo Testamento, o mesmo já era conhecido
e lido nas igrejas cristãs enquanto os apóstolos ainda viviam (1 Tessalonicenses 2:13; 1 Pedro 1:25; 2 Pedro 3:15-16). O
Concílio de Nicéia, realizado em 325 d.C., apenas confirmou os livros canônicos, devido à heresia ariana, que negava
os escritos de São João e algumas cartas de São Paulo que ensinam que Jesus Cristo é Deus – doutrina que os arianos
não aceitavam. Logo, a igreja não criou a Bíblia. A igreja passou a existir porque a Bíblia veio primeiro.
____________Perguntas Para Reflexão
1) Você costuma estudar a Bíblia?
2) Quanto tempo você dedica ao estudo da Bíblia, diariamente?
3) Como você se sente ao saber que o cristão não poderá ser salvo fora da Bíblia?
Khirbet Qumran, Jordânia
A Tradição da Igreja
“A esta transmissão (dos ensinos dos bispos da Igreja) ... denomina-se Tradição,
enquanto distinta da Sagrada Escritura, embora estreitamente a ela ligada. Pela Tradição, a Igreja, na sua
doutrina, vida e culto, perpetua e transmite a todas as gerações tudo aquilo que ela é e tudo em que
acredita. Afirmações dos santos Padres testemunham a presença vivificadora desta Tradição, cujas
riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente e orante”.
(Catecismo da Igreja Católica, Art.2º, I, 78)
O testemunho das Escrituras Sagradas já foi alvo de muitas suspeitas e
críticas. Todavia, com o desenvolvimento de uma nova ciência no campo da História, o cenário começou a mudar e,
muitos agora admitem: “Realmente, a Bíblia não errou”. A arqueologia é uma ciência humana histórica que busca
reconstruir o passado, com base em artefatos e documentos históricos que comprovem a veracidade dos fatos 11
apresentados. Na arqueologia Sírio-Palestina, as descobertas feitas têm servido para confirmar as histórias da Bíblia, e
para solidificar a verdadeira fé cristã, ao mesmo tempo em que derruba muitas crenças e ensinos ditos bíblicos, mas que
na verdade não o são.
Antigo Testamento: Em 1947, na região de Khirbet Qunram, na Jordânia, foram descobertos mais de
3.000 pergaminhos em cavernas, contendo cópias de todo o Antigo Testamento (a exceção de Ester), além de outros
textos que explicavam as Escrituras Hebraicas. Estes pergaminhos foram preservados pelos essênios, um grupo
religioso do tempo de Jesus, que viveram na região de Massada, até o ano 70 d.C. Tais pergaminhos são datados do
século 2 a.C até o século 1º d.C. Hoje, os famosos Manuscritos do Mar Morto estão à disposição para estudo no Museu
de Arqueologia Hebraica de Jerusalém, além de estarem dispostos para pesquisa na internet, através do site:
http://dss.collections.imj.org.il/, provando a confiança das Bíblias atuais. O arqueólogo Dr. William Albright afirma:
"O leitor pode ter certeza de que nada foi encontrado por arqueólogos
para perturbar uma fé razoável, e nada foi descoberto que pode
refutar uma única doutrina teológica. Nós já não nos preocupamos
com tentativas de ‘harmonizar’ a religião e a ciência, ou a 'provar' a
Bíblia. A Bíblia pode suportar por si mesma. ... Não pode haver dúvida
de que a arqueologia confirmou a historicidade substancial da
tradição do Antigo Testamento." (ALBRIGHT, William Foxwell.
Archaeology and the Religions of Israel. Johns Hopkins University
Press, Baltimore, p. 176, 1956).
Novo Testamento: Quando se trata da Bíblia, existem mais de
Papiro John Rylands P52 5 mil manuscritos gregos que sustentam o Novo Testamento e asseguram
a precisão destes escritos. Algumas das cópias mais antigas estão separadas dos documentos
originais por uma diferença de apenas 25 anos, como é o caso do Papiro P52, descoberto por Bernard Grenfell, em
1920. O artefato, também conhecido como Papiro John Rylands (foto acima), contém Evangelho de João, e foi
escrito 25 após a morte de João. Além dele, foram encontrados mais de 5.300 manuscritos gregos do Novo
Testamento. Se somar a esse número os 10 mil manuscritos em latim e as 9.300 porções antigas do Novo Testamento,
além das cópias coptas e aramaicas, têm-se mais de 24 mil cópias manuscritas de trechos do Novo Testamento.
Nenhum outro documento antigo possui tantas cópias.
“É reconfortante no final descobrir que o resultado geral de todas essas descobertas e de todo esse estudo
é fortalecer a prova da autenticidade das Escrituras e a nossa
convicção que temos em nossas mãos, em integridade substancial, a
autêntica Palavra de Deus”. (KENYON, Frederick. The Story of the
Bible. 1967, p.113)
Cristianismo Primitivo: No que diz respeito às práticas cristãs
dos tempos apostólicos, novas descobertas têm mostrado que há grande
divergência entre aquilo que os cristãos do 1º século acreditavam, e muito
daquilo que os cristãos de hoje ensinam. Um achado arqueológico muito
importante, descoberto na Jordânia em 2005, foi um livro feito de chumbo,
contendo 70 páginas, e que descreve as crenças dos primeiros cristãos. O
livro foi produzido nos tempos dos apóstolos. Cristo e os santos apóstolos
falaram a respeito da tradição, na experiência da Igreja. Veja:
Manuscritos de Chumbo, escrito no 1º século
1. Pra que é importante conhecer as doutrinas bíblicas? Jo. 7:16-17
“Jesus respondeu, e disse: ‘A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer
a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo’”. João 7:16-17
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2. A fé verdadeira se fundamenta na Tradição ou na Bíblia? Isaías 8:20
“À lei e ao mandamento! Se eles não falarem segundo a palavra, é porque não há luz neles”. Isaías 8:20
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3. Como Jesus considera a tradição que não está de acordo com a Bíblia? Mateus 15:3, 6-9
“Ele, porém, respondendo, disse-lhes: ‘E vós, por que transgredis o mandamento de Deus por causa da vossa
tradição? E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus. Hipócritas! Bem profetizou Isaias
12
a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. Mas em
vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem’”. Mateus 15:3, 6-9
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4. Como os santos apóstolos consideravam a Tradição? 1 Pedro 1:18
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira
de viver que por tradição recebestes dos vossos pais”. 1 Pedro 1:18
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Obs.: Algumas pessoas usam 2 textos bíblicos para defender a Tradição, dizendo que a mesma foi criada pelos santos
apóstolos, e que por tanto, tem a mesma autoridade de ensino que a Bíblia. Contudo, a leitura do contexto explica a que
tipo de tradição se referia. Em 1 Coríntios 11:2, fala-se que a tradição do uso do véu, que é abolido por São Paulo (1
Coríntios 11:3-16). E em 2 Tessalonicenses 2:15, São Paulo se refere ao que ele havia dito sobre o anticristo (2
Tessalonicenses 2:4-14), e disse que preferiu escrever, pois as pessoas estavam se confundindo com o que ele havia
dito oralmente, ou seja, na tradição (2 Tessalonicenses 2:1-5). Logo, o próprio apóstolo viu que a tradição oral era falha
e podia levar ao erro! A carta aos Tessalonicenses foi escrita para corrigir erros da tradição (2 Tessalonicenses 3:14).
Além disso, São Paulo afirmou que o que ele recebeu do Senhor Jesus, ele entregou em carta (1 Coríntios 11:23), e
destacou: “não vão além daquilo que está escrito” (1 Coríntios 4:6), pois “se mesmo um anjo vos anunciar alguma coisa
além daquilo que já foi anunciado, seja considerado amaldiçoado” (Gálatas 1:8). Logo, existe segurança na Tradição?
5. De acordo com o Senhor Jesus, em que ponto muitos cristãos erram? Mateus 22:29
“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”. Mt. 22:29
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6. O que a Bíblia diz sobre as doutrinas humanas? Colossenses 2:22-23
“Todas estas regras estão destinadas a desaparecer pelo uso, pois se baseiam em ordenanças e ensinos
meramente humanos. Esses regulamentos têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade,
falsa humildade e rígida disciplina para com o corpo, mas não têm valor algum para refrear as paixões da carne”.
Colossenses 2:22-23 (Versão King James)
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7. Satanás pode usar a Bíblia? Mateus 4:5-6
“Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: ‘Se tu és Filho de Deus,
lança-te daqui abaixo; porque está escrito ...’”. Mateus 4:5-6
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Obs.: A tática de Satanás é muito simples. Ele conhece a Bíblia, e por isso usa a mesma, mas tirando os textos dos seus
contextos. Infelizmente, hoje é possível encontrar os mais assombrosos ensinos dentro do cristianismo, afirmando serem
baseados na Bíblia, mas sempre usando versos descontextualizados. É importante lembrar que Satanás é o pai da
mentira (João 8:44) e que ele mistura mentiras com verdades bíblicas (Atos 16:16-18). Uma doutrina que mistura mentiras
com verdades não provém de Deus (1 João 1:5).
Princípios que se deve seguir ao estudar a Bíblia:
Não se deve dar interpretações pessoais ao texto bíblico (2 Pedro 1:20-21);
Não se pode acrescentar e nem tirar palavras ou textos da Bíblia (Apocalipse 22:18-19);
Deve-se considerar tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos (2 Timóteo 3:16-17);
Deve-se ler os textos dentro dos seus contextos (1 Coríntios 4:6);
Deve-se tomar cuidado com textos mais difíceis (2 Pedro 3:15-16);
Deve-se comparar todos os textos bíblicos que falam do mesmo assunto, em todos os livros da Bíblia
(Isaías 28:10 e 13; Lucas 24:27, 31-32, 44-45);
Deve-se pedir a Deus que envie o Espírito Santo para compreender a Bíblia (Efésios 1:17-19);
É impossível imaginar que tudo o que existe, bem como todas as leis que
regem o universo, passaram a existir por acaso. Por trás de toda arte existe um artista. Logo, por trás da grandeza
universal, certamente existe Deus – um Ser absoluto, soberano, cuja grandeza e glória enchem os Céus e a Terra (Isaías 14
6:3) – essa é uma das definições de Deus.
O Criador, aquele que mantém os mundos no espaço infinito,
mas que ao mesmo tempo observa com carinho e cuidado um simples
pardal. Um Ser cuja majestade causa reverência, temor e contemplação por
todos os mundos, mas que ao mesmo tempo aproxima-se do homem como
um pai que vela por seus filhos.
O Autor da vida de cuja face irradia luz, mas cuja maior
grandeza reside em revelar amor ao pecador. Esse é Deus. "Deus é amor."
(1 Jo. 4:16). "O Alto, o Sublime, que habita a eternidade" (Isa. 57:15), "cujos
caminhos são eternos" (Habacuque 3:6), não muda. NEle "não há mudança,
nem sombra de variação" (Tiago 1:17). Toda manifestação do poder criador
é uma expressão de amor infinito. A soberania de Deus compreende a
plenitude de bênçãos a todos os seres criados. No entanto, são muitos os
A Criação revela a existência de Deus
cristãos que possuem uma visão errônea de Deus, Seu caráter, Sua natureza e Seu amor.
O que a Bíblia ensina sobre este tema?
4. Quais os sentimentos que Deus tem pela humanidade? Jeremias 31:3; João 3:16
“De longe o Senhor me apareceu, dizendo: ‘Pois que com amor eterno te amei, também com benignidade te
atraí’”. Jeremias 31:3
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16
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5. Quais são os planos de Deus para com os homens? Jeremias 29:11
“‘Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós’, diz o Senhor; ‘planos de paz, e não de mal, para vos
dar um futuro e uma esperança’”. Jeremias 29:11
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6. Qual a relação de Deus para com os homens? 1 João 3:1
“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus; e nós o somos. Por
isso o mundo não nos conhece; porque não conheceu a Ele”. 1 João 3:1
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Obs.: De acordo com João 1:12, apenas recebendo a Jesus como Salvador é possível ser filho de Deus.
Nascer do sol nas montanhas, Canadá 8. Quais evidências apontam para a existência de uma única
Divindade, porém composta por mais de uma pessoa? Gênesis 1:26-
27; 3:22-23; 11:7-8; Salmo 45:7
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os
peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que
se arrasta sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher
os criou”. Gênesis 1:26-27
“Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado como um de nós, conhecendo o bem e o mal.
Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente. O Senhor
Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra, de que fora tomado”. Gênesis 3:22-23
“Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro.
Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade”. Gênesis 11:7-8
“Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que
a teus companheiros”. Salmo 45:7
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Obs.: Perceba que os verbos estão no plural (façamos, desçamos), contudo o substantivo está no singular (Deus fez).
Isso se dá porque o original hebraico usa o termo “Elohim” (deuses) como substantivo composto para uma sentença
singular, o que mostra a existência de mais de uma Pessoa dentro da Divindade Única. Elohim é usado para Deus (Jó
1:6), e até mesmo deuses pagãos sempre no plural (Gênesis 35:2). Uma grande evidência de que a Divindade Única é
composta por 3 Pessoas, reside no fato de que Abraão viu 3 homens, e chamou aos 3 de Senhor e Deus, embora os 3
respondessem como Um só (Gênesis 18:1-3, 16, 21-22). Segundo João 8:56-58, quem falava com Abraão era o próprio
Jesus. Finalmente o Salmo 45:7 apresenta um diálogo entre Deus e “o teu” Deus, ou seja, 2 Pessoas diferentes.
9. Existe referência à Trindade no Antigo Testamento? Isaías 48:15-16; 61:1; Lucas 4:16-19
“Eu, eu o tenho dito; também já o chamei; eu o trouxe, e o seu caminho será próspero.
Chegai-vos a mim, ouvi isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que aquilo se fez, eu
estava ali; e agora o (1) Senhor Deus (2) me enviou juntamente (3) com o Seu Espírito”. Isaías 48:15-16
“O (1) Espírito do Senhor Deus está sobre (2) mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos
mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão
aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do (3) nosso Deus; a consolar todos os
tristes”. Isaías 61:1-2
“Foi entregue a (1) Jesus o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito: ‘O (2)
Espírito do Senhor está sobre mim (1), porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para
proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para
proclamar o ano aceitável do (3) Senhor”. Lucas 4:16-19
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10. O Novo Testamento faz referência à Trindade? 2 Coríntios 13:13 (14)
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém”.
2 Coríntios 13:14 (NVI)
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Obs.: Tanto no Antigo Testamento, quanto no Novo Testamento, existem inúmeras referências à Trindade. Veja, por
exemplo: Mateus 3:16-17; Mateus 28:19; 1 Pedro 1:2. Um único Deus majestoso, criador, santo e imortal em cuja unidade
está presente 3 Pessoas distintas e divinas. Essa é concepção cristã da Trindade.
________________________Saiba Mais
A Igreja Católica criou o dogma da Trindade? Não. Alguns grupos ditos cristãos afirmam que o dogma da 16
Santíssima Trindade foi criado por Constantino, no ano de 325 d.C., quando foi realizado o Concílio de Niceia. Isso não
é verdade. O Concílio de Nicéia foi realizado por 318 bispos de várias localidades. Eles analisaram a crença de outro
bispo, Ário de Alexandria, que se colocou contra a crença na Trindade. Ora, se Ário se colocou contra, era porque essa
crença na Trindade já existia! Os bispos, no Concílio de Niceia, apenas reafirmaram a crença trinitariana, e rejeitaram a
crença ariana. Constantino não criou ou votou a respeito desse dogma por 2 motivos: (1) ele não era bispo e nem batizado,
na época; (2) ele era analfabeto, e não poderia estudar sobre o tema, nas Escrituras. Além disso, existem declarações
muito anteriores a este Concílio, que confirmam que Igreja já nasceu trinitariana. Exemplos:
“O Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma só pessoa” (Inácio de Antioquia, Epístola aos Tralianos, VII
– ano 105 d.C).
“Já que somos considerados ‘ateus’, nós admitimos nosso ateísmo em relação a estes [vários] tipos
de deuses [do politeísmo]. Mas, no que diz respeito ao verdadeiro Deus, o Pai da justiça e temperança
…, ao Filho, … e ao Espírito Profético, [saibam que] nós os adoramos e reverenciamos”. (Justino
Mártir, I Apologia, VI – ano 160 d.C).
“A Terra é movida por estes três: o Pai, o Filho e o Espírito Santo” ... “qualquer um que omitir um
destes três, falha em glorificar a Deus de um modo perfeito. Pois é por meio desta Trindade (Triados)
que o Pai é glorificado”. (Hipólito, Contra Noeto, 14 – ano 205).
______________Pergunta Para Reflexão
1) Você crê realmente na Trindade?
2) Você consegue explicar o conceito bíblico da Trindade para crianças?
O Criador
“A criação é o fundamento de ‘todos os desígnios salvíficos de Deus’, ‘o princípio da
história da salvação’, que culmina em Cristo. Por seu lado, o mistério de Cristo derrama sobre o mistério
da criação a luz decisiva; revela o fim, em vista do qual ‘no princípio Deus criou o céu e a terra’ (Gn 1, 1):
desde o princípio, Deus tinha em vista a glória da nova criação em Cristo. ... A catequese sobre a criação
reveste-se duma importância capital. Diz respeito aos próprios fundamentos da vida humana e cristã,
porque torna explícita a resposta da fé cristã à questão elementar que os homens de todos os tempos têm
vindo a pôr-se: ‘De onde vimos?’, ‘Para onde vamos?’, ‘Qual a nossa origem?’, ‘Qual o nosso fim?’, ‘Donde
vem e para onde vai tudo quanto existe?’. As duas questões, da origem e, do fim, são inseparáveis. E são
decisivas para o sentido e para a orientação da nossa vida e do nosso proceder”.
(Catecismo da Igreja Católica, cap. 1º, Art.1º, §4º, 280 e 282) 17
(b) O DNA, que é a informação genética que todo ser humano possui. De
acordo com a biologia, a existência do DNA só é possível a partir da
informação genética de outra pessoa já existente, ou seja, cada ser humano
O DNA contém bilhões de cadeias de informações só vêm à existência a partir de um DNA anterior, o que é mais uma evidência
de que o homem não surgiu a partir do absoluto nada.
(c) Os fósseis são esqueletos de animais pré-históricos, que possibilitam
a compreensão de como eram os animais do passado. As descobertas de
fósseis têm comprovado que praticamente não houve mudanças entre os
seres pré-históricos e os animais atuais, o que também vai contra a teoria
da evolução. Outro detalhe é a existência de milhares de fósseis entre
camadas sedimentares, o que mostra que seria impossível que dinossauros
levassem bilhões de anos (em agonia) até morrerem. Por fim, jamais foi
achado um único fóssil em transição, ou seja, em estado de evolução de
uma espécie para outra. E existem muitos outros exemplos.
Hoje, o número de criacionistas tem crescido, usando a
Fóssil de um jacaré pré-histórico. ciência como uma ferramenta que comprova que as narrativas bíblicas são verdadeiras,
inclusive a possibilidade de que a criação do Gênesis como sendo completamente real.
“’Deus é amor’ (1 João 4:8) está escrito sobre cada botão que desabrocha,
sobre cada haste de erva que brota. Os amáveis passarinhos, a encher de música o ar, com seus alegres trinos; as flores
de delicados matizes, em sua perfeição, impregnando os ares de perfume; as altaneiras árvores da floresta, com sua 20
luxuriante ramagem de um verde vivo - todos testificam da terna e paternal solicitude de nosso Deus, e de Seu desejo de
tornar felizes os Seus filhos” (Caminho a Cristo, p. 10).
Esta descrição do amor de Deus é realmente tocante e profunda. Deus manifesta um amor tão grande
intenso pelo homem, a ponto de apresentar-Se como um Pai de
incomparável ternura. Amor, graça, bondade e misericórdia emanam do
trono divino. Mas, se Deus é tão bom assim, de onde vem todo o sofrimento
humano que pode ser presenciado diariamente? Quem é o culpado por
todas as tragédias e mortes que ocorrem no mundo?
É preciso esclarecer que a origem das dores e sofrimentos
humanos não tem sua fonte em Deus (Jó 34:10-12). Também não é da
vontade de Deus que Seus filhos sofram (Tiago 1:13). Logo, o mal que
existe neste mundo é derivado de outro poder que se opõe ao poder de
Deus. Surpreendentemente, a Bíblia explica que existe um conflito entre dois
poderes – o bem e o mal – que se desenrola no mundo espiritual, e cujas
Atentado Terrorista na Síria, 2018 consequências atingem a todos os seres humanos (Jó 1:6-19). O que diz a Bíblia?
5. Qual foi o pecado que Lúcifer cometeu? Isaías 14:13-14; Ezequiel 28:16-17
“E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; e no monte
da congregação me assentarei, nas extremidades do norte; subirei acima das alturas das nuvens, e serei
semelhante ao Altíssimo”. Isaías 14:13-14
“Pela abundância do teu comércio o teu coração se encheu de violência, e pecaste; pelo que te lancei,
profanado, fora do monte de Deus, e o querubim da guarda te expulsou do meio das pedras afogueadas. Elevou-
se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por
terra te lancei; diante dos reis te pus, para que te contemplem”. Ezequiel 28:16-17
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6. O que Lúcifer causou no Céu? Apocalipse 12:7
“Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos
batalhavam”. Apocalipse 12:7
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7. O que Lúcifer fez com as estrelas? Apocalipse 12:3-4
“Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre
as suas cabeças sete diademas; a sua cauda levava após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as
sobre a terra ...”. Apocalipse 12:3-4
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Obs.: Em profecia, “dragão” é símbolo de Satanás (Apocalipse 12:9). Estrelas são símbolos de anjos (Apocalipse 1:20).
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Cauda é símbolo de mentira (Isaías 9:15) e de oposição à Lei de Deus (Deuteronômio 28:13). Lúcifer pecou (Ezequiel
28:16). Como só há pecado se existir uma Lei (Romanos 7:8), Lúcifer transgrediu a Lei de Deus. Ele invejou e cobiçou
o lugar de Deus (Isaías 14:13-14; Ezequiel 28:17), encheu-se de desejo homicida (Ezequiel 28:16), mentiu (João 8:44)
e espalhou sua mentira entre os anjos (Apocalipse 12:3-4), ao se opor à Lei de Deus. De fato, todo aquele que se opõe
à Lei de Deus é mentiroso (1 João 2:3-4) e comete pecado (1 João 3:4).
Definir o amor de Jesus é uma tarefa impossível. Este amor a tudo transcende. É mais vasto que o céu,
mais profundo que o mar. Qualquer poesia seria insuficiente para o alcançar. Os gregos usaram a expressão “ágape”,
para dizer que se trata de um amor incondicional. Mas, mesmo este termo é
pequeno diante de tamanha grandeza. Misericórdia, graça e bondade não
são expressões para este amor. São apenas consequências da realidade de
um amor “louco”, que deixa a glória para viver a miséria mais baixa deste
mundo, e morrer da forma mais pavorosa que existe, para salvar gente
perversa, ingrata e cruel como você e eu. Bendito amor glorioso! Trocou de
lugar com o homem mau, a fim de o salvar. Como definir amor maior que
este? Graça do dom sem par!
9. O que motivou Deus a enviar Seu Filho a este mundo? João 3:16
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16
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10. Sobre Quem recaiu as dores e a culpa dos pecados do mundo? Isaías 53:4-6
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o
reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e
esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas
fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas
o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”. Isaías 53:4-6
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“A cruz é o único sacrifício de Cristo, mediador único entre Deus e os homens. Mas porque, na sua pessoa
divina encarnada, ‘Ele Se uniu, de certo modo, a cada homem’, ‘a todos dá a possibilidade de se associarem
a este mistério pascal, por um modo só de Deus conhecido’. Convida os discípulos a tomarem a sua cruz
e a segui-Lo porque sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos. De fato,
quer associar ao seu sacrifício redentor aqueles mesmos que são os primeiros beneficiários”.
(Catecismo da Igreja Católica, Art. 4º, §2º, III, 618)
Mateus 6:9-13
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e debilitado pecador pode se achegar diretamente ao trono da graça, para receber de Deus auxílio para a hora da prova
(Hebreus 4:16). A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que seja necessário, a fim de tornar
conhecido a Deus o que o homem é; mas sim para habilitar o homem a recebê-Lo no coração. A oração não faz Deus
baixar aos homens, mas eleva os homens a Ele. Quando Jesus andou na Terra, ensinou a Seus discípulos como deviam
orar. Instruiu-os a apresentar suas necessidades cotidianas a Deus, e lançar sobre Ele todos os seus cuidados. E a
certeza que lhes deu, de que suas petições seriam ouvidas, constitui também para todos os cristãos a certeza de que
suas preces serão respondidas.
O falar com Deus é uma forma de unir a Terra ao Céu. Se Satanás vê que está em perigo de perder uma
alma, ele se ativa ao máximo para conservá-la. E quando o indivíduo é despertado para o perigo em que se encontra, e
aflita e fervorosamente, busca forças em Jesus, o inimigo teme perder um
cativo, e chama um reforço de seus anjos a fim de encurralarem a pobre
alma, formando um muro de trevas em torno dela, de modo que a luz do Céu
não chegue até onde ela está. Se, porém, a pessoa em perigo persevera, e
em sua impotência se lança sobre os méritos do sangue de Cristo, o
amorável Salvador escuta a fervorosa oração da fé, e envia reforço daqueles
anjos magníficos em poder, a fim de a libertar. Satanás não suporta que se
apele para seu poderoso rival, pois teme e treme diante de Sua força e
majestade. Ao som da fervorosa oração todo o exército de Satanás treme.
Ele continua a chamar legiões de anjos maus para conseguir seu fim. E
quando os anjos todo-poderosos, revestidos com a armadura celeste,
Oração – o privilégio de falar com Deus chegam em auxílio da fraca e perseguida alma, o inimigo e seus anjos recuam,
sabendo muito bem que sua batalha está perdida. Por isso, abra o coração a Deus em oração, pois ela é a chave para
abrir os portais do Céu, e é o elo que liga o homem a Deus.
7. A quem nós devemos orar? Em nome de Quem devemos finalizar a oração? João 16:23-24
“Na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora nada
pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra”. Jo 16:23-24
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8. Quem é nosso único intercessor enquanto oramos? 1 Timóteo 2:5; Hebreus 7:25
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. 1 Timóteo 2:5
“Portanto, Jesus pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para
interceder por eles”. Hebreus 7:25
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Que diz o Catecismo da Igreja Católica?
“A intercessão é uma oração de petição que nos conforma de perto com a oração de Jesus. Jesus é o
único intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, em particular dos pecadores. Ele ‘pode
salvar de maneira definitiva aqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus, uma vez que está
sempre vivo, para interceder por eles’ (Heb 7, 25). O próprio Espírito Santo ‘intercede por nós [...]
intercede pelos santos, em conformidade com Deus’ (Rm 8, 26-27)”.
(Catecismo da Igreja Católica, 4ª Parte, Art. 3º, III, § 2634)
Condições Para as Orações Sejam Atendidas:
Pedir ao Pai, em nome de Jesus (João 15:16)
Pedir somente a Deus (Jó 22:27; 1Timóteo 2:5)
Pedir com fé, sem duvidar (Tiago 1:6-8)
Pedir para coisas boas (Tiago 4:3)
Pedir sem arrogância (Mateus 6:5)
Pedir de acordo com a vontade de Deus (1 João 5:14-15)
Estar reconciliado com as pessoas (Marcos 11:25)
Não estar em pecado (Salmo 66:18) – exceção: oração de confissão dos pecados.
Não se recusar a obedecer à Lei de Deus (Provérbios 28:9)
Não se recusar a ajudar o pobre (Provérbios 21:13) – a menos que não tenha como ajudar. 30
9. Que promessa maravilhosa Cristo faz? Isaías 65:24; Mateus 7:7-8; Mateus 21:22
“Antes de clamarem, eu responderei; ainda estarão falando, e eu os ouvirei”. Isaías 65:24
“Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão, batam e a porta será aberta para vocês. Porque todos
aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham, e a porta será aberta para quem bate”. Mateus 7:7-
8 (NTLH)
“Se crerem, receberão tudo o que pedirem em oração”. Mateus 21:22 (NTLH)
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10. Que condição Deus nos pede, para atender nossas orações? Tiago 1:6
“Peça-a, porém, com fé, não duvidando”. Tiago 1:6
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11. O que é a fé? Por que ela é necessária? Hebreus 11:1, 6
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem ... Ora, sem
fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que
é galardoador dos que o buscam”. Hebreus 11:1, 6
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12. Como é possível desenvolver a fé? Romanos 10:17
“Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir vem pela palavra de Deus”. Romanos 10:17
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13. Que capacidade tem a fé? Mateus 17:20
“Por que a fé que vocês têm é pequena. Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de
mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada lhes será impossível”. Mateus 17:20
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_____________Perguntas Para Reflexão
1) Quanto tempo você dedica à oração diariamente?
2) Sua oração é um “abrir o coração a Deus” ou é repetitiva? Você realmente tem fé?
Graça e Justificação:
“A graça do Espírito Santo tem o poder de nos justificar, isto é, de nos lavar dos nossos pecados e
de nos comunicar ‘a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo’ e pelo Batismo: ‘Se morremos com Cristo,
acreditamos que também com Ele viveremos, sabendo que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já
não morre: a morte já não tem domínio sobre Ele. Porque, na morte que sofreu, Cristo morreu para o pecado
de uma vez para sempre: mas a sua vida é uma vida para Deus. Assim vós também, considerai-vos mortos
para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus’ (Rm 6, 8-11). Pelo poder do Espírito Santo, nós
tomamos parte na paixão de Cristo, morrendo para o pecado, e na sua ressurreição, nascendo para uma
vida nova. Somos os membros do seu corpo, que é a Igreja, os sarmentos enxertados na videira, que é Ele
próprio: ‘É pelo Espírito que nós temos parte em Deus. [...] Pela participação no Espírito, tornamo-nos
participantes da natureza divina’”.
(Catecismo da Igreja Católica, 3º Cap, Art. 2º, I, § 1987 e 1988) 31
10. E se o cristão cair, existe esperança se ele se arrepender e se voltar para Jesus? 1 João 2:1-2
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado
para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos,
mas também pelos de todo o mundo”. 1 João 2:1-2
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11. Qual o tamanho do perdão e da misericórdia de Deus? Salmo 86:5
“Pois tu és bondoso e mui perdoador, Senhor. Rico em graça e misericórdia para com todos os que Te invocam”.
Salmo 86:5
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12. O que Deus fará com os pecados daqueles que estão arrependidos? Hebreus 10:17
“E acrescenta: ‘Dos seus pecados e iniquidades não me lembrarei mais’”. Hebreus 10:17
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“Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da
caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito’ (Mt 5,
48). ... O progresso espiritual tende para a união cada vez mais íntima com Cristo. Deus chama-nos todos
a esta íntima união com Ele, mesmo que graças especiais ou sinais extraordinários desta vida mística
somente a alguns sejam concedidos, para manifestar o dom gratuito feito a todos. ... O caminho desta
perfeição passa pela cruz. Não há santidade sem renúncia e combate espiritual”.
(Catecismo da Igreja Católica, 3º Cap, Art. 2º, IV, 2013 a 2015)
6. Por que o cristão não deve ir ao cinema ou ver alguns tipos de filmes e novelas? Mateus 6:22-23
“A candeia [lâmpada] do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz;
se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em há ti são trevas, quão
grandes são tais trevas”. Mateus 6:22-23
_________________________________________
Obs.: O cristão não frequenta todo e qualquer ambiente
(Salmo 1:1; 1Tessalonicenses 5:22). É importante salientar
que quando um cristão frequenta cinemas, além de estar
aberto às cenas de imoralidade, ateísmo, espiritismo,
pornografia e violência, ainda paga uma entrada que financia
a produção de novos filmes que se opõe ao Evangelho. O
cristão evita todas as cenas que são más (Salmo 101:3),
principalmente as que falam de adultério e sangue (Isaías
33:15-16). O cristão é transformado por aquilo que contempla
(2 Coríntios 3:18), logo, não verá de tudo o que passa na tela.
7. O cristão pode participar de jogos de azar? 1 O cristão pensa e age de acordo com os princípios do Céu
Timóteo 6:9-10
“Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas,
as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e
nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. 1 Timóteo 6:9-10
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Obs.: Jogos de azar são mantidos pela cobiça. Muitos retiram do sustento de suas famílias para aplicar em jogatinas. Os
jogos de azar são viveiros de vícios e muitas vezes desviam dinheiro público ou sonegam impostos. Isso é pecado
(Provérbio 13:11). O cristão se afastará de toda forma de lucro ilícito (Hebreus 13:5), e não apenas da jogatina.
8. Como é a música que o cristão deve ouvir? 1 Coríntios 10:31 e Efésios 5:19
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus”. 1Co 10:31
“Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor”. Efésios 5:19
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Obs.: A música deve ser pura, honesta, de boa fama, virtuosa e elevada (Filipenses 4:8). Deus não aprova música
barulhenta (Amós 5:23). Ele não aceita mistura de estilo profano com letra sagrada (Ezequiel 44:23).
11. Qual é a responsabilidade de todo cristão? Mateus 5:14 e 16; 1 Pedro 1:15
“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte ... Assim resplandeça
a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos
céus”. Mateus 5:14 e 16
“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”.
1 Pedro 1:15
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“Quem crê em Cristo torna-se filho de Deus. Esta adoção filial transforma-o, dando-lhe a possibilidade de seguir o
exemplo de Cristo. Torna-o capaz de agir com retidão e de praticar o bem. Na união com o seu Salvador, o
discípulo atinge a perfeição da caridade, que é a santidade. Amadurecida na graça, a vida moral culmina na vida
eterna, na glória do céu. ... Na vida cristã, o próprio Espírito Santo realiza a sua obra mobilizando todo o ser ... Em
Cristo, os sentimentos humanos podem alcançar a sua consumação na caridade e na bem-aventurança divina”.
(Catecismo da Igreja Católica, 3º parte, Cap. 1º, Art. 1º, § 1709 e Art.5º, § 1769)
1. Quem criou a “ideia” da família? Onde foi criada a família? Gênesis 1:26-28 e Gênesis 2:22-24
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes
do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a
terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os
abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes
do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”. Gênesis 1:26-28
“E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão:
‘Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi
tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma
carne’”. Gênesis 2:22-24
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Obs.: O conceito bíblico de família envolve a união entre 2 pessoas - homem e mulher (Gênesis 2:22-24; Mateus 19:4-
6), na relação matrimonial do casamento (1 Timóteo 4:3; Hebreus 13:4-6), e não admitindo a poligamia, ou seja, a
presença de uma terceira (ou mais) pessoa dentro da relação de casamento (1 Timóteo 3:2 e 12; Tito 1:6).
8. O que a Bíblia ensina sobre o divórcio e o novo casamento? Malaquias 2:16 e Mateus 19:3-6, 9
“Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio. ...” Malaquias 2:16
“Alguns fariseus foram ter com Jesus, para o experimentar, e perguntaram-lhe: ‘Permites o divórcio?’ Ele
respondeu: ‘Não lêem as Escrituras? Nelas está escrito que, no princípio, Deus criou o homem e a mulher, e que
o homem deve deixar seu pai e sua mãe e unir-se para toda a vida à mulher que escolheu. Assim os dois passam
a ser um; não serão mais dois, mas um só. E nenhum homem tem direito de separar o que Deus juntou. ... E agora
vos digo que todo aquele que se divorciar da sua mulher, salvo em caso de infidelidade conjugal, e se casar
com outra, comete adultério’”. Mateus 19:3-6, 9 (versão O Livro)
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Obs.: O divórcio é desaconselhado pela Bíblia, a exceção de no caso de infidelidade conjugal – que libera para um novo
casamento (Mateus 19:9), caso não seja possível a reconciliação. Em caso de violência, situação de risco ou outro motivo,
é permitido o divórcio, mas a pessoa divorciada deve se manter solteira (1 Coríntios 7:10-12).
12. Que promessa a Bíblia faz para aqueles que já se mancharam sexualmente? Isaías 1:18
“Venham então ter comigo e conversemos! - diz o Senhor. Por mais profundas que sejam as manchas do vosso
pecado, eu poderei tirá-las, e tornar-vos tão limpos como a neve ao cair. Ainda que essas manchas sejam
vermelhas como o carmezim, poderei tornar-vos brancos como a mais branca lã!” Isaías 1:18 (versão O Livro)
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“A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai e do Filho, no Espírito
Santo. A sua atividade procriadora e educativa é o reflexo da obra criadora do Pai. É chamada a partilhar da oração
e da comunhão de Cristo. A oração quotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortalecem nela a caridade. A família
cristã é evangelizadora e missionária”.
(Catecismo da Igreja Católica, 3º parte, Cap. 2º, Art. 4º, I § 2205)
Os cristãos sempre consideraram o “trabalho” como um meio de glorificação a
Deus. A diligência, o zelo, a ética e a criatividade cristãs eram virtudes tão notórias, que mereceram destaque nas
investigações do sociólogo Max Weber. Tais fiéis viviam sob o princípio de que toda ação criativa deveria ser Coram Deo,
ou seja, “perante Deus”, no sentido de que Deus é o supremo pastor e suprema testemunha de todos os feitos humanos.
Em outras palavras, trabalho é um altar onde Deus é cultuado. Logo, é urgente uma retomada da visão cristã do trabalho,
que não é apenas a do labor, mas de uma atuação cultural enraizada em Cristo, admitindo-o como Senhor sobre todas
as ações criativas do cristão. Sem dúvida, uma visão do trabalho nestes termos libertaria o cristão do cativeiro imposto
por cosmovisões não-cristãs, e o reintroduziria como jardineiro no mundo de Deus.
7. Que ideia o homem empreendedor deve ter sempre em mente? Provérbios 13:11 41
“O dinheiro ganho com desonestidade diminuirá, mas quem ajunta aos poucos terá cada vez mais”. Provérbios
13:11 (Nova Versão Internacional)
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Obs.: Vá com calma! É importante ser empreendedor e estudar. Na verdade, é muito importante. Mas o lucro desonesto
ou a loucura para ficar rico é um mal. A Bíblia ensina a ajuntar “devagar e sempre”, pois juntando sempre se vai longe.
Lembre-se: "O inexperiente acredita em qualquer coisa, mas o homem prudente vê onde pisa” (Prov 14:15). E ainda: “O
homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo” (Provérbios 28:20).
“Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas” (Mateus 10:16).
como moeda anéis fabricados a partir de conchas. Tais anéis eram presos a um cordão e permitiam trocas de pequeno
valor8. Este item de aceitação generalizada é o que se denomina atualmente "moeda". No entanto, a moeda, em seu
formato atual de disco metálico, teve uma origem um pouco mais precisa e recente. Segundo a maior parte dos
estudiosos, ela surgiu no século VIII a.C., na Lídia, atualmente território turco (GALBRAITH, 1983, p.8)
Na época de Jesus, já era comum o dinheiro em formato de moedas (Mateus 17:24-27). Na verdade, o
próprio Cristo usou o exemplo das moedas, em uma das suas parábolas
(Lucas 15:8-10). Falando a respeito do dinheiro, Cristo foi muito claro ao se
posicionar a favor do pagamento dos impostos (Marcos 12:17; Lucas 20:25),
e afirmou que dificilmente os ricos entrariam no reino dos Céus, devido à
maioria deles serem egoístas (Mateus 19:21-23). A postura de Cristo é de
que o cristão deve investir numa riqueza superior – a riqueza espiritual e
celestial (Mateus 6:28-32), pois as riquezas terrestres são passageiras
(Mateus 6:19-20). Cristo não se opôs à riqueza secular desde que esta fosse
usada em benefício dos que realmente necessitam (Lucas 12:33). Contudo,
Ele combateu a ostentação luxuosa (Lucas 20:46-47) e o apego aos bens
Cristo – exemplo de humildade e simplicidade materiais (Lucas 12:15). O próprio Cristo, sendo rico, deixou de lado a
ostentação da riqueza (Filipenses 2:5-8), e escolheu viver uma vida simples e
humilde (Mateus 8:20), afim de dar exemplo de uma vida de simplicidade para os cristãos (João 13:15-16).
Ser rico honestamente não é pecado (Eclesiastes 5:19), mas fazer da riqueza um ídolo, constitui um terrível
erro (Mateus 6:24). Foi por isso que Jesus disse: “Dai a César, o que é de César. E dai a Deus, o que é de Deus” (Mateus
22:21). Mas o que isso quer dizer? Existe algo que deve ser dado a Deus?
7 Para maiores informações sobre o uso de grãos específicos e tabelados como forma de primeiras moedas de câmbio comercial, vide:
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/cevada
8 A criação de pequenos artefatos que serviam de moedas tabeladas pode ser observada através da pesquisa:
http://genealogiadoalgarve.blogspot.com/2009/01/moeda-ao-longo-da-histria.html
“Então, passando eu por ti, te vi, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a minha aba, e
cobri a tua nudez; e dei-te juramento de fidelidade, e entrei num pacto contigo, diz o Senhor Deus, e tu ficaste
sendo minha”. Ezequiel 16:8
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Obs.: Apesar de Cristo firmar pacto de fidelidade para com Seu povo, Sua igreja muitas vezes tem agido de modo infiel
(Ezequiel 16:15). Ainda assim, Cristo se mantém fiel para com Sua igreja (2 Timóteo 2:13).
3. Qual é a relação disso com a fidelidade cristã? Malaquias 3:9-10 e Ageu 1:4-5
“Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda.
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim,
diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela
vos advenha a maior abastança”. Malaquias 3:9-10
“Será no entanto o tempo para vocês se porem a viver como vivem, em casas luxuosas, deixando o templo
continuar em ruínas? E afinal que ganham com isso? Reflitam cuidadosamente no vosso comportamento: O que
acontece é afinal que semeiam muito para colher pouco. Comem, mas não se fartam; bebem, mas não se saciam.
A roupa que vestem não chega para vos aquecer. O vosso salário desaparece como se fosse metido em bolsos
sem fundo!” Ageu 1:4-5 (versão O Livro) 44
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4. Quem é o Dono de todas as coisas? Salmo 24:1
“Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam”. Salmo 24:1
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Obs.: Tudo o que o cristão possui vem de Deus (Deuteronômio 8:17-18; Salmo 50:10-12). Nada pertence a si mesmo -
sequer a vida (1 Coríntios 6:19-20). O cristão reconhece a soberania de Deus ao compreender que Ele é dono de tudo,
inclusive de seus bens (1 Crônicas 29:11-12). Como tal, ele devolve a Deus aquilo que Ele lhe deu (1 Crônicas 29:13-
14); isto representa sinceridade e fidelidade a Deus (1 Crônicas 29:16-17). A fidelidade nos dízimos e ofertas foi
estabelecida para “provar os corações” (1 Crônicas 29:17). Foi Deus quem
instituiu os dízimos e ofertas (Lev. 27:30).
9. Que promessa Deus faz aos que são fiéis dizimistas e ofertantes? 2 Coríntios 9:8-11
“E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a
suficiência, abundeis em toda boa obra; conforme está escrito: ‘Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece
para sempre’. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a
vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça, enquanto em tudo enriqueceis para toda a liberalidade,
a qual por nós reverte em ações de graças a Deus”.
___________________________________________________________________________
“Os fiéis [devem] prover às necessidades de Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o
culto divino, para as obras de apostolado e de caridade, e para a honesta sustentação dos seus ministros”.
(Código de Direito Canônico, Parte 1, Título 1, Art. 222 § 1º)
_____________ A chamada “Teologia da Prosperidade” encontra apoio bíblico? Não.
Jesus era pobre de bens materiais nesta Terra: Mateus 8:20; 2Coríntios 8:9
Jesus não ensinou prosperidade material: Mateus 6:19-21, 31-33; Lucas 6:20-26
Jesus ensinou renúncia e não riqueza: Mateus 16:24-25; Lucas 9:23-24
Jesus afirmou que as bênçãos materiais seriam dadas no Céu: Mateus 19:28-29; Marcos 10:29-30
Os apóstolos eram pobres de bens materiais: 1 Coríntios 4:11; 2Coríntios 9:8; 11:9 e 27
Os apóstolos não ensinaram prosperidade material: Filipenses 3:8; 4:11-13; 1Timóteo 6:5-8
Os cristãos também passarão por dificuldades: Atos 14:22; Romanos 5:3; Apocalipse 2:9
Os cristãos receberão riquezas no Céu, e não na Terra: Romanos 8:17;
A Bíblia proíbe o “mercado da fé” ou mercado religioso: 1 Timóteo 6:3-8; 2Coríntios 4:2; 2Pedro 2:1-3
A igreja cristã era conhecida por vender os bens e repartir, e não por fazer riquezas: Atos 4:34-37; 5:1-5
__________________Pergunta Para Reflexão
1) Você tem sido fiel a Deus em todos os aspectos de sua vida, inclusive nas finanças?
2) Sua igreja tem empregado corretamente os recursos adquiridos através dos dízimos e ofertas?
Quando Deus criou o ser humano, Ele o fez o homem dotado de superioridade
sobre toda a criação (Gênesis 1:28-31). Dotado de grande intelecto e força, o homem é a imagem de Deus (Gênesis
1:27), e recebeu dignidade e integridade que santificava todo o seu ser. O lar da primeira família humana era perfeito
(Gênesis 1:31), e nele o homem colocado para trabalhar, o que lhe propiciaria exercício físico e saúde (Gênesis 2:15). O
homem foi criado santo e inocente (Gênesis 2:9, 16-17; 3:5). Adão foi formado da união entre o pó da terra e o sopro de
vida, passando a ser uma alma vivente (Gênesis 2:7), e como tal, Deus escolheu fazer do corpo do homem um “templo”
onde Ele mesmo – o próprio Espírito de Deus – pudesse “morar” (1 Coríntios 6:19-20).
Mesmo tendo caído em pecado (Gênesis 3:1-6) e com sua descendência possuindo uma natureza tendente
para o mal (Salmo 51:5), é privilégio do homem, através de Cristo, ser restaurado à imagem divina (2 Coríntios 5:17), e
seu corpo ser um templo – uma morada para o Espírito Santo (1 Coríntios 3:16-17).
“O corpo do homem participa da dignidade da ‘imagem de Deus’: ele é corpo humano precisamente 46
porque é animado pela [vida] espiritual e é a pessoa inteira que está destinada a tornar-se, no Corpo
de Cristo, o Templo do Espírito. Corpo e alma, mas realmente uno, o homem, na sua condição
corporal, reúne em si mesmo os elementos do mundo material, que assim nele encontram a sua
consumação e nele podem louvar Livremente o seu Criador. Por isso, não é lícito ao homem
menosprezar a vida do corpo. Pelo contrário, deve estimar e respeitar o seu corpo, que foi criado
por Deus e que há de ressuscitar no último dia”.
(Catecismo da Igreja Católica, 1ª Parte, 2ª Seção, Cap. 1º, § 6, II, Art. 364)
Diante deste fato de que corpo e alma (do hebraico “ruach”, que significa “vida”) estão interligados, é dever
moral de todo homem cuidar do seu corpo como parte da integridade humana, zelando por sua saúde pois, tendo em
vista que o homem é um ser indivisível, aquilo que afeta o corpo, afeta a alma (vida). E aquilo que afeta a vida espiritual,
destrói a saúde do corpo (1 Tessalonicenses 5:23). Se o cristão deseja ter vida em abundância (João 10:10), é seu dever
zelar pela saúde. Logo, o que a Bíblia ensina sobre a saúde? Qual a importância desse assunto hoje?
1. Como é possível glorificar a Deus? 1 Coríntios 6:20
“Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo”. 1 Coríntios 6:20
___________________________________________________________________________
Obs.: Glorificar a Deus envolve tanto o alimento quanto a bebida, ou seja, aquilo que é ingerido (1 Coríntios 10:31).
Adoração e santidade estão ligadas à forma como se trata o corpo. Para o crente, o corpo é seu “sacrifício vivo” de
adoração a Deus (Romanos 12:1-2). Logo, a santidade deve ser preservada no corpo integralmente (1 Tessal. 5:23).
2. O verdadeiro cristão cuida do corpo? 1 Coríntios 6:19-20; Efésios 5:29
“Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte
de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso
corpo”. 1 Coríntios 6:19-20
“Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo
faz com a igreja”. Efésios 5:29 (NVI)
___________________________________________________________________________
Obs.: O cristão cuida do corpo porque compreende que o mesmo é um templo onde o Espírito Santo mora (1 Coríntios
6:19). Deus deseja que o cristão tenha saúde (3 João 1:2). Mas esta saúde é condicional à obediência às orientações
dietéticas divinas (Êxodo 15:26). Logo, os cristãos não devem fazer uso daquilo que é prejudicial ao corpo (1 Coríntios
3:16-17). Ao mesmo tempo, os crentes devem praticar exercícios físicos (I Coríntios 9:24-26).
8. O que a Bíblia diz sobre a ingestão de carne sufocada e sangue? Atos 15:29
“Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da
prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá”. Atos 15:29
___________________________________________________________________________ 48
9. Qual foi a dieta recomendada por Deus? Gênesis 1:29; Romanos 14:21
“Disse Deus: ‘Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas
as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês’”. Gênesis 1:29
“Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer coisa que cause escândalo”. Romanos 14:21
___________________________________________________________________________
Obs.: A dieta original dada por Deus era vegetariana. Até o dilúvio, a alimentação liberada por Deus não tinha traços
cárneos (Gênesis 9:3). Como consequência disso, os antediluvianos viviam muitíssimo (Gênesis 5:5, 8 e 27). Outro fator
curioso é que a descendência de Enos não comia carne (Gênesis 3:18), mas a descendência de Caim comia (Gênesis
4:11, 12 e 19). Foi o desrespeito às leis de saúde que diminuiu a expectativa de vida da humanidade (Isaías 24:4-6).
Comer carnes limpas não é pecado (Gênesis 9:3-4). Até Jesus comeu (Lucas 24:42-43). Contudo, o consumo
exagerado de carne é pecado (Provérbios 23:2). A Bíblia, contudo, sugere uma dieta vegetariana (Daniel 1:8-16). Por
sinal, na peregrinação rumo à Terra Prometida, Deus ensinou uma alimentação sem carne (Êxodo 16), mas diante da
teimosia do povo (Êxodo 16:3), Deus permitiu o consumo de carne, mas com consequências danosas (Números 11:18-
21, 33-34). A orientação divina ainda é uma dieta equilibrada e vegetariana (Salmo 104:14). A dieta bíblica seguida por
um grupo de cristãos vegetarianos colocou-os entre os mais longevos do mundo, segundo pesquisa de saúde dos Estados
Unidos divulgado no Projeto Zonas Azuis10.
10. Existe alguma relação entre a alimentação e a vida espiritual? 1 Coríntios 10:31
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”. 1 Cor. 10:31
___________________________________________________________________________
“A vida e a saúde física são bens preciosos doados por Deus. Devemos cuidar delas com equilíbrio,
levando em conta as necessidades alheias e o bem comum”. (Catecismo da Igreja Católica, Art. 2288)
__________________Perguntas Para Reflexão
1) Seu estilo de vida tem glorificado a Deus integralmente?
2) Você tem priorizado a sua saúde? Se não, o que pode ser feito para mudar isso?
Salmos 91:1-7
49
50
“Tira as sandálias, pois o lugar onde estás é terra santa” (Êxodo 3:5). Foram
estas a primeiras palavras que Moisés ouviu do Anjo do Senhor, ao se aproximar da sarça ardente. De fato, a presença
de Deus santifica o lugar. A glória e a majestade de Deus enchem os Céus e a Terra (Isaías 6:1-3), e o Seu caráter
revelado toma os homens de assombro e contemplação (Êxodo 34:5-8). Isso é reverência! Eis o motivo pelo qual até o
lugar onde Deus Se encontra com Seus filhos deve ser tratado com respeito e reverência: “Reverenciem o meu santuário.
Eu sou o Senhor” (Levítico 26:2 - NVI). Mas o que o santuário?
Ao criar este planeta, Deus visitava o homem diariamente, na viração do dia (Gênesis 3:8). Deus lhe falava
face a face, e a comunhão com Deus era direta. Contudo, com a entrada do pecado neste mundo, essa comunhão foi
interrompida e o homem perdeu o privilégio de ter a companhia visível do Criador (Gênesis 3:22-24), pois o pecador que
olhar para Deus não suportará Sua glória, e morrerá (Êxodo 33:20). Foi para poder estar perto do homem que Deus
mandou que se lhe construíssem uma casa, a qual Ele chamou de Santuário (templo, tabernáculo, tenda), onde Ele 51
pudesse estar no meio do Seu povo (Êxodo 25:8-9). É sobre o santuário que o estudo de hoje falará.
1. Segundo a Bíblia, onde Deus mora? 1 Reis 8:43
“Ouve dos céus, lugar da tua habitação, e atende o pedido do estrangeiro, a fim de que todos os povos da terra
conheçam o teu nome e te temam, como faz Israel, teu povo, e saibam que este templo que construí traz o teu
nome”. 1 Reis 8:43 (NVI)
____________________________________________________________________
2. Por que Deus escolheu morar num templo [santuário]? Êxodo 25:8
“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles”. Êxodo 25:8
____________________________________________________________________
“O santuário para o qual ele se dirige deve tornar-se por excelência ‘a tenda do encontro’, como a
Bíblia chama ao ‘tabernáculo da aliança’. Estas palavras unem diretamente a reflexão sobre a
peregrinação àquela sobre o santuário, que é normalmente a meta visível do itinerário dos
peregrinos: ‘Sob o nome de santuário, entende-se a igreja ou outro lugar sagrado, aonde os fiéis em
grande número, por algum motivo especial de piedade, fazem peregrinações’”.
(Conselho Pontifício Para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, O Santuário, § 1º)
________________ O Santuário Terrestre
O Santuário Terrestre
52
1. Altar dos Sacrifícios – local onde os sacrifícios de animais eram realizados e queimados;
2. Pia de Lavar – local onde os sacerdotes se lavavam, após realizarem os sacrifícios;
3. Candelabro de 7 Braços – suas lâmpadas jamais podiam ficar apagadas;
4. Mesa dos 12 Pães – os pães deveriam ser sem fermento, 1 para cada tribo de Israel;
5. Altar de Incenso – local onde o sacerdote intercedia/orava pelo povo diariamente;
6. Arca da Aliança – local onde estavam guardadas as tábuas dos 10 mandamentos;
7. Propiciatório – tampa da arca da aliança sobre a qual o próprio Deus aparecia.
6. Quem eram os responsáveis por cuidar e realizar os serviços do santuário? Êxodo 28:1 e 29:44
“Chame seu irmão Arão e separe-o dentre os israelitas, e também os seus filhos Nadabe e Abiú, Eleazar e
Itamar, para que me sirvam como sacerdotes”. Êxodo 28:1 (NVI)
“E santificarei a tenda da congregação e o altar; também santificarei a Arão e seus filhos, para que me
administrem o sacerdócio”. Êxodo 29:44
____________________________________________________________________
Obs.: O chefe dos sacerdotes era chamado de sumo sacerdote e seu cargo era vitalício (Números 35:25).
7. Quando alguém cometia um pecado, o que deveria trazer ao santuário? Levítico 5:6
“E, pelo pecado que cometeu, trará ao Senhor uma ovelha ou uma cabra do rebanho como oferta de reparação;
e em favor dele o sacerdote fará propiciação (expiação) pelo pecado”. Levítico 5:6 (NVI)
____________________________________________________________________
8. Que serviços eram realizados diariamente no santuário? Êxodo 29:37-38 e Hebreus 9:6
“Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de um ano, diariamente, continuamente. Um
cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tarde”. Êxodo 29:37-38
“Estando tudo assim preparado, os sacerdotes entravam regularmente no Lugar Santo do tabernáculo, para
exercer o seu ministério”. Hebreus 9:6 (NVI)
____________________________________________________________________
Obs.: Todos os sacerdotes poderiam realizar este serviço diariamente (Êxodo 29:44).
9. Que serviço era realizado apenas 1 [uma] vez ao ano, no santuário? Levítico 16:2 e Hebreus 9:7
“O Senhor disse a Moisés: "Diga a seu irmão Arão que não entre a toda hora no Lugar Santíssimo, atrás do
véu, diante da tampa da arca, para que não morra; pois aparecerei na nuvem, acima da tampa”. Levítico 16:2
“No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, apenas uma vez por ano, e nunca
sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido
por ignorância”. Hebreus 9:7 (NVI)
____________________________________________________________________
______________________ O Simbolismo
13. A quem representava o sumo sacerdote? O que este sumo sacerdote faz? Hebreus 7:22-25
“Jesus tornou-se, por isso mesmo, a garantia de uma aliança superior. Ora, daqueles sacerdotes tem havido
muitos, porque a morte os impede de continuar em seu ofício; mas, visto que vive para sempre, Jesus tem um
sacerdócio permanente. Portanto ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-
se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles”. Hebreus 7:22-25 (NVI)
____________________________________________________________________
“Aquele que no Antigo Testamento é o Templo de Jerusalém, no Novo Testamento encontra o seu
cumprimento mais alto na missão do Filho de Deus, que Se torna o novo Templo, a habitação do
Eterno entre nós, a aliança em pessoa”.
(Conselho Pontifício Para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, O Santuário, § 1º, p.5)
15. Onde Cristo atua como sumo sacerdote, nos dias de hoje? Hebreus 8:1-2
“Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do
trono da majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem”.
Hebreus 8:1-2
_____________________________
Obs.: O antigo santuário era apenas um símbolo e não uma realidade
definitiva (Hebreus 8:1-6). O escritor de Hebreus chama-o de
“santuário terrestre” (Hebreus 10:1), e afirma que o mesmo perdeu o
seu valor quando Cristo morreu pelos pecados do mundo (Hebreus
9:1-15), e adentrou no verdadeiro santuário que Deus construiu, o
santuário celestial (Hebreus 9:21-24). O santuário terrestre era uma
cópia do santuário celestial (Êxodo 25:9 e Hebreus 8:1-2). O
verdadeiro santuário está no céu (Hebreus 8:1-2).
17. Por que é importante estudar o assunto do santuário celestial? Salmo 77:13
“O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Quem é Deus tão grande como o nosso Deus?” Salmo 77:13
____________________________________________________________________
Obs.: O santuário celestial aponta para Cristo, o sumo sacerdote e intercessor de toda a humanidade (Hebreus 7:23-27).
O caminho da salvação vem do santuário (Salmo 77:13). É por isso que o anticristo se opõe ao santuário (Daniel 8:11-
12), e a besta blasfema do santuário celestial (Apocalipse 13:6). Hoje, milhares de cristãos, inclusive católicos,
desconhecem o ensino do Santuário Celestial, e a obra de mediação e intercessão de Cristo, o sumo sacerdote, no templo
do Céu. Se o caminho da salvação está ligado a este assunto, então quão importante é conhece-lo!
10. O que se fazia com o santuário no dia do juízo? E com o bode para Azazel? Levítico 16:16, 20-22
“Assim fará purificação pelo Lugar Santíssimo por causa das impurezas e das rebeliões dos israelitas, quaisquer 57
que tenham sido os seus pecados. Fará purificação em favor do santuário, que está entre eles no meio das
suas impurezas. ... Quando Arão terminar de fazer purificação pelo Lugar Santíssimo, pelo santuário e pelo altar,
trará para a frente o bode vivo. Então colocará as duas mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessará todas
as iniquidades e rebeliões dos israelitas, todos os seus pecados, e os porá sobre a cabeça do bode. Em seguida,
enviará o bode para o deserto aos cuidados de um homem designado para isso. O bode levará consigo todas as
iniquidades deles para um lugar solitário. E o homem soltará o bode vivo no deserto”. Levítico 16:16,
20-22
___________________________________________________________________
Obs.: No dia do juízo, ou dia da expiação, o santuário era purificado. O bode para Azazel sequer
entrava no santuário. Ele não era sacrificado e tinha a função de levar a condenação dos pecados já
haviam sido perdoados (Lev. 16:20-22). Como “sem derramamento de sangue não há remissão
dos pecados” (Hebreus 9:22), e o bode Azazel não era sacrificado (Lev. 16:20-22), então Azazel não
representava Jesus, pois Cristo foi sacrificado pelos pecados do povo (1 Pedro 1:18-20). Logo, a
quem ele representa? De acordo com o Dicionário Bíblico11, Azazel é o nome do “demônio do
deserto”. O próprio Cristo faz referência ao demônio do deserto como um ser real (Mateus 12:43).
Azazel representa Satanás levando sobre si os pecados que ele originou. Jesus só paga o preço dos
pecados dos filhos de Deus, mas não paga o preço dos pecados de Satanás. Satanás deu
origem ao pecado dentro do santuário celestial (Isaías 14:13 e Ezequiel 18:14-15), e é no
Azazel, na capa da Bíblia Satânica
serviço do Santuário Celestial que ele será destruído (Ezequiel 28:18). É por isso que ele
odeia o Santuário Celestial e contra ele blasfema (Apocalipse 13:6). Veja o Catecismo no parágrafo 394:
“A Escritura atesta a influência nefasta daquele que Jesus chama de ‘o homicida desde o princípio’ (Jo
8,44) e que até chegou a tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai. ‘Para isto é que o Filho de Deus
se manifestou: para destruir as obras do Diabo’ (1Jo 3,9). A mais grave dessas obras, devido às suas
consequências, foi a sedução mentirosa que induziu o homem a desobedecer a Deus”.
11STEINBERG, Paul; POTTER, Janet Greenstein (2007). Celebrating the Jewish Year. The fall holidays, Rosh Hashanah, Yom Kippur, Sukkot (em
inglês). 1. Filadélfia: Jewish Publication Society. p. 68
COMPREENDENDO:
De uma maneira muito interessante, o juízo era exemplificado no yom kippur – o dia do perdão. O
rabino Moshê ben Maimon escreveu este "é o dia de arrependimento para todos, para o indivíduo e para a
comunidade; é o tempo do perdão para Israel. Por isso todos são obrigados a se arrepender e a confessar os erros
em Yom Kipur." (MAIMON, Comentário Sobre a Mishná). O caráter do juízo estava presente na cerimônia do perdão,
onde os pecados eram confessados e o pecador era declarado inocente. Logo, o yom kippur também era um dia de
juízo:
“Yom Kipur, ou o ‘Dia da Expiação’, é considerado como o dia mais sagrado do ano judaico e bíblico, e fornece uma
visão profética a respeito da Vinda do Messias, a restauração da nação de Israel, e o derradeiro julgamento do mundo.
É também um dia que revela o ofício Sumo Sacerdotal do Messias como nosso Kohen Gadol (Sumo Sacerdote),
segundo a ordem de Malchi-Tzedek” (LIMA, Magno. 2011).
A Bíblia indica o caráter judicial do yom kippur, ou dia da expiação. No livro de Levítico 23:26-31 é
apresentada a ordenança de celebrar o yom kippur, sempre no 7º dia do 10º mês do calendário judaico. Neste dia, os
trabalhos cessavam, e as pessoas se entregavam ao jejum e exame do coração. No entanto, em Levítico 16:16, 20-
22, 29-31, Moisés esclarece o teor de juízo do dia, e usa um termo que chama a atenção: a purificação do santuário
(Levítico 23:33). Em outras palavras, o dia da expiação, além de ser um dia de juízo, era o dia da purificação do
santuário. Ora, Mateus 27:50-51 afirma que o santuário terrestre perdeu sua validade. Contudo, Hebreus 8:1-6; 9:21-
24; Apocalipse 11:19; 15:5 afirmam que existe um santuário no Céu, onde Cristo exerce o verdadeiro sacerdócio
segundo a ordem de Melquisedeque (Hebreus 7). Finalmente, Hebreus 9:8-12 afirma que tudo o que ocorria no
santuário terrestre era uma ilustração do que ocorre no Santuário Celestial, onde Cristo comparece como Sumo
Sacerdote perante Deus, e apresenta o Seu próprio sangue, como o sangue de um cordeiro, para assim, interceder
pelo Seu povo. Logo, se o dia do juízo ocorria durante o dia da expiação no santuário terrestre, consequentemente, o
dia do juízo ocorrerá durante o dia da expiação no santuário celestial, onde Cristo apresentará Seu próprio sangue
para benefício do Seu povo.
11. Que obra caracterizava o dia do juízo no santuário terrestre? Levítico 16:33 58
“Assim fará purificação do santuário; também fará purificação da tenda da congregação e do altar;
semelhantemente fará purificação dos sacerdotes e de todo o povo da congregação”. Levítico 16:33
___________________________________________________________________
Obs.: A purificação do santuário é uma referência ao dia do juízo.
_____ A Profecia que Indica o Tempo do Juízo
Contudo, também foi observado que o ensino bíblico do santuário terrestre, feito no passado, incluiu
cerimônias que apontavam para a obra que Cristo realizaria quando iniciasse Seu ministério terrestre e, depois, o celestial.
Em Cristo se cumpre:
A festa da páscoa, pois Cristo é o cordeiro pascoal que morreu numa páscoa, para salvar os homens
(Levítico 23:4-5; Mateus 27; João 1:29);
A festa dos pães asmos (que ocorria no dia seguinte à páscoa), pois Cristo é o pão da vida, e
permaneceu oculto na morte, como mostrava a cerimônia do santuário (Levítico 23:6; João 6:35);
A festa das primícias (que ocorria no dia seguinte à festa dos pães asmos), pois Cristo ressuscitou ao
terceiro dia como “as primícias dos que dormem”, como acontecia no santuário (Levítico 23:9-12; 1 Coríntios
15:20; Colossenses 1:18);
A festa do pentecoste (ou festa da colheita, que acontecia 50 dias depois da festa das primícias), pois
50 dias após à ressurreição de Jesus, durante a festa do pentecoste, o Espírito Santo desceu sobre a igreja, e
colheu os primeiros frutos da pregação do Evangelho (Levítico 23:15-17; Atos 2);
A festa das trombetas (que anunciava a proximidade do ano novo), pois as 3 mensagens angélicas
anunciam a proximidade da vinda de Cristo e a breve chegada ao reino celeste (Levítico 23:23-25; Mateus
24:30-31; Apocalipse 14:6-14);
O dia da expiação (que acontecia após à festa das trombetas), indicando a obra que Jesus realizaria
com a purificação do santuário celestial, ou seja, o início do juízo; além de convocar os cristãos ao
arrependimento e consagração, e indicar o tempo do fim e o tempo da destruição do pecado (Levítico 23:26-
32; Hebreus 9:23-24; Hebreus 14:6-7, 14-21; Apocalipse 20);
A festa dos tabernáculos (que ocorria no ano novo, após o dia da expiação), que indica a volta de Jesus
e a nova morada nos salvos no céu (Levítico 23:34-37; Apocalipse 21).
Todas estas festas cerimoniais eram proféticas, e todas possuem seu cumprimento em Cristo. A maioria
delas já se cumpriram (sacrifício, morte, ressurreição de Cristo, pentecostes e proclamação da vinda do Salvador). Mas
e as outras duas? Sabe-se que a última, que representa a segunda vinda de Cristo e a Nova Terra, ainda não se cumpriu.
Contudo, a festa do Dia da Expiação, ou seja, o DIA DO JUÍZO, quando se cumprirá? A purificação do santuário celestial,
como foi visto na lição anterior, aponta para o dia do juízo. A Bíblia não diz o dia em que Jesus virá (Marcos 13:32),
contudo, diz quando o juízo começa. Este será o tema da lição de hoje.
da volta de Jesus. Os cristãos estão vivendo no tempo do juízo, porém, o mesmo será concluído antes que Jesus venha.
Lembre-se que a Bíblia afirma que a volta de Jesus ocorre depois do juízo (Daniel 7:9-14; Apocalipse 14:7, 14-20), e
não antes. É possível saber a data em que o juízo começou. Mas a Bíblia não informa quando o mesmo terminará, por
isso, é necessário fazer desse período um tempo de arrependimento, exame do coração e consagração.
“Dois adventos de Cristo têm sido anunciados: um, no qual Ele veio como sofredor, despido de sua glória,
honra, e foi crucificado; mas a outra, na qual Ele virá do céu com glória, quando o homem da apostasia,
que fala coisas altivas contra o Altíssimo, se atrever a cometer iniquidades contra nós, os cristãos”.
(MÁRTIR, Justino. Diálogo com Trifão, cap. 110)
A segunda vinda de Jesus é a grande esperança dos cristãos (Tito 2:13).
Desde os tempos apostólicos, essa esperança acalentava cada fiel na certeza de que a história do mal e do pecado terão
um fim. O próprio credo apostólico reza: “Subiu ao céu, onde está assentado à direita de Deus Pai, e de onde há de vir
para julgar os vivos e os mortos” (Credo Apostólico). O credo niceno-constantinopolitano dá um detalhe:
“Ele virá novamente em Sua glória”.
Jesus Cristo voltará! Essa promessa foi e é a motivação dos sinceros cristãos de todos os tempos! Se 63
Cristo prometeu que viria nascer nesta Terra, e nasceu; Se Ele prometeu que morreria, e morreu; Se Ele prometeu que
ressuscitaria, e ressuscitou; Se Ele prometeu que voltaria para o Céu, e voltou; Por que Ele falharia em sua promessa de
regressar para levar Seus filhos para o Lar? Ele não falhará! A volta de Jesus é o tema mais comentado na Bíblia e hoje
será o assunto deste estudo especial.
7. Que evidência existe de que a vinda de Cristo não será secreta? Mateus 24:27, 30
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do
Filho do homem. ... Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão,
e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”. Mateus 24:27, 30
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8. A vinda de Cristo será dividida em 2 partes (1 secreta e 1 visível)? Hebreus 9:27-28
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo,
oferecendo-se uma só vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o
esperam para salvação”. Hebreus 9:27-28
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Obs.: Não existe nenhum texto bíblico que afirme que a vinda de Cristo será dividida em 2 eventos (um secreto e outro
visível), num período de 7 anos entre os mesmos. Daniel 9:27 se refere à profecia da reconstrução de Jerusalém (Daniel
9:21-27) – algo que aconteceu no passado. Nada no texto de Daniel se refere à 2ª vinda de Jesus e a uma divisão de 7
anos entre um evento secreto e outro visível. Hebreus afirma categoricamente que as pessoas só morrem 1 vez, Cristo
morreu 1 vez, e Sua segunda vinda não será diferente: apenas 1 vez. Detalhe: o termo “aparecerá” é a tradução da
palavra grega “επιφανεια” (epiphaneia) que significa “aparição gloriosa”. A Didaquê, que foi o primeiro credo apostólico,
escrito entre os anos 60 e 70 d.C., ou seja, quando alguns apóstolos ainda viviam, afirma:
“De fato, nos últimos dias se multiplicarão os falsos profetas e os corruptores, as ovelhas se
transformarão em lobos e o amor se converterá em ódio. Aumentando a injustiça, os homens se
odiarão, se perseguirão e se trairão mutuamente. Então o sedutor do mundo aparecerá, como se
fosse o Filho de Deus, e fará sinais e prodígios. A terra será entregue em suas mãos e cometerá
crimes como jamais foram cometidos desde o começo do mundo. Então toda criatura humana
passará pela prova de fogo e muitos, escandalizados, perecerão. No entanto, aqueles que
permanecerem firmes na fé serão salvos por aquele que os outros amaldiçoam. Então aparecerão
os sinais da verdade: primeiro, o sinal da abertura no céu; depois, o sinal do toque da trombeta; e,
em terceiro, a ressurreição dos mortos. Sim, a ressurreição, mas não de todos, conforme foi dito: ‘O
Senhor virá e todos os santos estarão com ele’ (Judas 1:14). Então o mundo assistirá o Senhor
vindo em glória, chegando sobre as nuvens do céu”.
(DIDAQUÊ, 16:3-8)
Argumento: Será rápida como um relâmpago (Mateus 24:27). Resposta: O texto não enfatiza a rapidez, e sim
o “se mostrar” (Mateus 24:27). Além disso, Lucas dá o detalhe de que será “brilhante como o relâmpago que sai
do oriente e é visto no ocidente” (Lucas 17:24). Nada é dito sobre ser tão rápido a ponto de ninguém ver.
Argumento: Será rápida como um “abrir e fechar de olhos” (1 Coríntios 15:51). Resposta: O texto diz que o que
será rápido como um abrir e fechar de olhos, não é vinda de Cristo, e sim a transformação dos corpos dos justos
vivos (1 Coríntios 15:51-52).
Argumento: Será imperceptível, como “o ladrão que vem de surpresa” (Mateus 24:43-44). Resposta: O texto
não diz que será imperceptível (Mateus 24:50-51). O dia do Senhor só será como um ladrão que chega de
surpresa para os ímpios, não para os justos (1 Tessalonicenses 5:1-5). Além disso, o dia que virá como ladrão
será com grande estrondo, com os elementos se desfazendo, com a Terra sendo queimada, e com fogo
descendo do céu (2 Pedro 3:10-14). Não há nada de secreto nisso.
Argumento: Os que ficarem para trás terão nova oportunidade (não há texto bíblico sequer fora de contexto).
Resposta: Não. Tanto a parábola do trigo e joio (Mateus 13), quanto a parábola das 10 virgens (Mateus 25:1-
11) deixam claro que não haverá nova oportunidade para os que não forem levados por Cristo. Além disso,
Mateus 24:29-31 diz que os justos serão separados dos ímpios diante de todas as nações.
12. Os justos passarão pela grande tribulação? Mateus 24:19-22 e Apocalipse 7:13-14
“Como serão terríveis aqueles dias para as grávidas e para as que estiverem amamentando! Orem para que
a fuga de vocês não aconteça no inverno nem no sábado. Porque haverá então grande tribulação, como nunca
houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá. Se aqueles dias não fossem abreviados,
ninguém sobreviveria; mas, por causa dos eleitos, aqueles dias serão abreviados”. Mateus 24:19-22 (NVI)
“E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde
vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e
lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro”. Apocalipse 7:13-14
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Obs.: Não existe nenhum texto bíblico que ensine que os salvos não estarão na Terra, quando ocorrer a grande tribulação.
Apocalipse 3:10 não faz referência aos cristãos dos últimos dias, e sim, aos cristãos da igreja que ficava na cidade de
Filadélfia (Apocalipse 3:7). Além disso, o texto não diz que estes cristãos seriam retirados da Terra durante a tribulação,
mas que seriam “guardados da provação” (Apocalipse 3:10). Cristo não pediu para que os cristãos fossem retirados do
mundo, mas que fossem guardados do mal (João 17:15). Os cristãos passarão pela tribulação sim, por serem perseguidos
por sua fé em Cristo (Lucas 21:12-18). Daniel 12:1-2 confirma que os salvos estarão na Terra, quando ocorrer o que ele
chama de “tempo de angústia qual nunca houve, desde que há nações sobre a Terra”, mas neste tempo “se levantará
Miguel, em defesa do Teu povo” (Daniel 12:1).
“Antes da vinda de Cristo, a Igreja deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos
crentes. A perseguição, que acompanha a sua peregrinação na Terra, porá a descoberto o ‘mistério
da iniquidade’, sob a forma duma impostura religiosa, que trará aos homens uma solução aparente
para os seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A suprema impostura religiosa é a do
Anticristo, isto é, dum pseudo-messianismo em que o homem se glorifica a si mesmo, substituindo-
se a Deus e ao Messias Encarnado”.
(Catecismo da Igreja Católica, 1ª parte, 2ª seção, cap. 2º, art. 7º, I, 675)
_________ A Segunda Vinda de Cristo
“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra
se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”. Apocalipse 1:7
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Obs.: Muitos perguntam: “Mas como será possível todos verem Jesus voltar, ao mesmo tempo?” O próprio Cristo indicou
que Sua vinda não seria em partes, mas de uma única vez (Mateus 24:26-28; Hebreus 9:27-28). A vinda de Cristo será
visível a todos ao mesmo tempo, porque será precedida de um terrível terremoto que destruirá todas as cidades, e fará
desaparecer todas as montanhas e ilhas (Apocalipse 16:17-21). Este terremoto rompe os alicerces da Terra, fazendo
com que a mesma fique plana (Isaías 24:18-23), e assim, todos possam ver Jesus voltar.
Saiba Mais:
A segunda vinda de Jesus será poderosa, gloriosa e majestosa - Lucas 21:27
A segunda vinda de Jesus será marcada por sons de trombetas - Mateus 24:31
A segunda vinda de Jesus será acompanhada de todos os anjos do céu - Mateus 16:27
Os que morreram em Cristo ressuscitarão - 1 Tessalonicenses 4:15-17
Os que estiverem vivos serão glorificados e transformados - 1 Coríntios 15:51-54
Os ímpios que estiverem vivos serão mortos pelo esplendor de Sua vinda - Apocalipse 6:14-17 e
2 Tessalonicenses 2:8
estudar os “sinais” (Mateus 24:3) que Cristo deixou, como evidência da proximidade de Sua vinda.
Saiba Mais:
A respeito do mundo religioso, a Bíblia ensina que nos últimos dias:
Líderes religiosos vão adulterar a Palavra de Deus – 2 Coríntios 4:2
Líderes religiosos pregarão heresias (ensinos falsos) – 2 Pedro 2:1
Líderes religiosos farão comércio da fé – 2 Pedro 2:2-3
Surgirão inúmeros ensinos religiosos falsos criados por demônios – 1 Timóteo 4:1
Muitos cristãos vão acreditar em doutrinas falsas – 2 Timóteo 4:3-4
Muitos cristãos vão esfriar na fé – Mateus 24:12 e 2Timóteo 3:4-5
Ateus e incrédulos vão debochar da fé cristã – 2 Pedro 3:3
Saiba Mais:
A visão do profeta Daniel indica uma sucessão de reinos que dominariam o mundo, até o tempo do fim.
Na sequência, 4 reinos foram apresentados. Historicamente falando, isso aconteceu literalmente a partir
de Babilônia – reino do qual Nabucodonosor era rei. Segundo o próprio profeta, após o reino de Babilônia
cair, um outro reino dominaria. Daniel 8:20 diz que este reino era a Média-Pérsia, e isto aconteceu com
precisão. De acordo com a profecia, com a caída do segundo reino, um outro reino se levantaria dominando
o mundo. Daniel 8:21 diz que este reino era a Grécia. Daniel fez esta profecia quando a Grécia sequer
existia. Finalmente, após à caída do terceiro reino, um quarto reino dominaria o mundo. Histericamente,
Roma dominou o mundo após à queda da Grécia. O interessante é que Roma, após ser invadida pelos
bárbaros, foi dividida em 10 reinos pequenos que se tornaram a Europa Ocidental.
13. O que iria ocorrer nos dias dos “pés de barro e ferro”? Daniel 12:44-45
“Na época desses reis, o Deus dos céus estabelecerá um reino que jamais será destruído e que nunca será
dominado por nenhum outro povo. Destruirá todos esses reinos e os exterminará, mas esse reino durará para
sempre. Esse é o significado da visão da pedra que se soltou de uma montanha, sem auxílio de mãos, pedra que
esmigalhou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Deus poderoso mostrou ao rei o que acontecerá no
futuro. O sonho é verdadeiro, e a interpretação é fiel”. Daniel 2:44-45 (Nova Versão Internacional)
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Obs.: 10 reinos bárbaros são apresentados pela profecia. São estes: (1) Alamanos [Alemanha]; (2) Anglo-saxões
[Inglaterra]; (3) Burgúndios [Bélgica]; (4) Francos [França]; (5) Hérulos [Áustria]; (6) Lombardos [norte da Itália]; (7)
Ostrogodos [sul da Itália]; (8) Suevos [Portugal]; (9) Vândalos [Tunísia]; (10) Visigodos [Espanha]. Segundo a profecia,
uma pedra cairia nos dias dos últimos reis/reinos. “A pedra é Cristo” (1 Coríntios 10:4), e ela caindo do céu e destruindo
os reinos da terra, é símbolo da volta de Jesus (Apocalipse 11:15-17). Curiosamente, hoje estamos vivendo nos dias dos
3 últimos reinos – Inglaterra, Bélgica e Espanha – sendo que a Espanha estuda a possibilidade de se tornar uma república.
Logo, em que tempo a “pedra” cairá? Nos dias dos últimos reinos - nos dias de hoje. Vide gráfico:
______ Babilônia
605 a 562 a.C.
_ Média-Pérsia
562 a 539 a.C.
_______ Grécia
539 a 168 a.C.
70
________ Roma
168 a.C. a 476 d.C.
________ Europa
476 d.C. a “?”
14. Que profecia indica que é chegada a hora da volta de Jesus? Mateus 24:14
“E este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o
fim”. Mateus 24:14
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Obs.: Dos 231 países reconhecidos pela ONU, o Evangelho já está presente em 216.
12 Didaquê 16:6-8 (escrita entre os anos 60 e 70 D.C., ou seja, enquanto alguns dos apóstolos ainda estavam vivos).
13 Carta de Inácio a Policarpo, 7:1
14 Clemente aos Coríntios 14:3-4
15 Epístola de Barnabé 20:1 e Epístola de Policarpo aos Filipenses 2:1-3
1. Como Deus criou a vida humana? Gênesis 2:7
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito
alma vivente”. Gênesis 2:7
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2. O ser humano “é” uma alma vivente ou “possui” uma alma? Deuteronômio 10:22
“Com setenta almas teus pais desceram ao Egito; e agora o Senhor teu Deus te pôs como as estrelas dos céus
em multidão”. Deuteronômio 10:22
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Obs.: A maioria das Bíblias antigas traduz a palavra hebraica “( ”הנפשnephesh) por “alma viva” ou por “vida”. De fato, o
texto fala que 70 almas vivas desceram ao Egito (Atos 7:14), e estas representam a família de Jacó. O ensino de que
pessoas vivas “são” almas é reforçado em outras passagens das Escrituras: Ex.: Êxodo 12:4; Levítico 17:12; 22:3;
Deuteronômio 13:6; 1Samuel 25:26; 2Samuel 5:8; 11:11; 14:19; 1Reis 11:37; Lucas 12:19; Atos 14:22, etc. Observe:
“ALMA: originalmente significa vida (Gên 2.7; 9.4; Lev 17.10-14; Rom 11.3; 16.4). Refere-se também à
fonte dos apetites físicos (Números 21.5; Deuteronômio 12.15; 20-24) e das emoções (Jó 30.25; Salmo
86.4). Depois significou a fonte da vontade e da ação moral (Deuteronômio 4.29; Salmo 24.4; 25.1). Desse
modo, a salvação da alma (Hebreus 10.39; 1Pedro 1.9-10) é a salvação da pessoa inteira. Alma e corpo
não se distinguem na Bíblia como se diferenciam na filosofia grega” (Bíblia de Estudo Almeida Revista e
Atualizada, Sociedade Bíblia Brasileira, Dicionário Bíblico, artigo “ALMA”).
Os mortos não estão no Céu pois eles não sabem da existência de Deus - Salmo 6:5 e 115:17. A Bíblia afirma
que nem mesmo Jesus subiu ao Céu, por ocasião da Sua morte (João 20:17). No livro de Atos 2:31 é dito que
Cristo ficou no “Hades”, palavra grega para “sepultura”. Semelhantemente, Davi também não subiu ao Céu,
quando morreu (Atos 2:29-30). Logo, os mortos não estão no Céu.
Todos mortos estão no inferno - Jó 3:9-19 e Jonas 2:1-7. A Bíblia afirma que bons e maus estão no mesmo
lugar (Jó 3:16-21; João 5:28-29). A palavra grega “Hades” e a palavra hebraica “Sheol” significam sepultura.
As Bíblias em português traduzem “hades” e “sheol” como “inferno”. Logo, o inferno é apenas a sepultura.
Os supostos “espíritos dos mortos” que aparecem aos homens são espíritos de demônios – 2 Coríntios 11:14-
15 e Apocalipse 16:13-14. A Bíblia proíbe o espiritismo e a prática de consultar os mortos (Levítico 19:31;
20:27; Deuteronômio 18:9-14; 2Crônicas 33:1-9; Isaías 8:19-20), bem como o costume de rezar pelos mortos
(Hebreus 9:27). É importante lembrar de que a crença de que o ser humano não morrerá foi ensinada por
Satanás (Gênesis 3:1-4) e não por Deus (Gênesis 2:17).
Argumento: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). Resposta: O texto no original não possui vírgulas,
logo, houve um acréscimo na tradução. O original diz: “Em verdade te digo hoje estarás comigo no paraíso”. Colocar uma
vírgula muda o sentido da frase. Além disso, o contexto diz o sentido correto da frase: “Lembra-te de mim quando vieres
no Teu Reino” (Lucas 23:42). A ideia apresentada pelo texto é “quando vieres no teu Reino”, ou seja, na volta de Jesus
(Apocalipse 11:15). Ademais, João 19:30-34 afirma que o ladrão não morreu no mesmo dia em que Jesus morreu! E
mais: João 20:17 afirma que, ao ressuscitar, Jesus disse que ainda não tinha ido ao Pai, nem ido ao Céu.
Argumento: “Partir e estar com Cristo” (2 Coríntios 5:8 e Filipenses 1:23). Resposta: O contexto de fato fala sobre
a morte, mas o apóstolo Paulo não esperava morrer para estar com Cristo. Ele afirma que queria ter seu corpo revestido
de imortalidade sem passar pela morte (2Coríntios 5:4), e isto no dia do juízo (2 Coríntios 5:10). É só ler o contexto.
Além disso, ele mesmo esperava partir e estar com Cristo apenas na vinda do Senhor (2Timóteo 4:6-8), e não quando
morresse (1Coríntios 15:51-52). Logo, de acordo com Paulo, o “estar com Cristo” só se dá naquele dia, o dia da Sua
vinda. Assim, estes textos não defendem a imortalidade da alma, pois seu contexto diz exatamente o contrário.
Argumento: “Pregou aos espíritos em prisão” (1 Pedro 3:19). Resposta: O problema do texto é resolvido lendo o
versículo seguinte. Os espíritos em prisão eram os antediluvianos vivos que ouviram a pregação de Noé (1 Pedro 3:20)
que estava cheio do Espírito de Cristo (Gênesis 6:1-4). Não há 2ª chance após à morte (Hebreus 9:27).
Escatologia (do grego antigo εσχατος [escatos] - "último", mais o sufixo -
logia) é uma parte da teologia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano,
comumente denominado como fim do mundo. Em muitas religiões, o fim do mundo é um evento futuro profetizado no
texto sagrado ou na crença popular. De forma ampla, a escatologia costuma relacionar-se com conceitos tais como
Messias ou Era Messiânica, e o Governo de Deus.
O livro do Apocalipse é escatológico, ou seja, trata dos eventos que se desenrolam ao longo da História
até finalizar com a destruição do mal e do pecado, e o estabelecimento total e definitivo do Reino Deus, com a soberania
de Cristo e a vitória que Ele concederá ao Seu povo. Os últimos eventos escatológicos do Apocalipse referem-se à
segunda vinda de Jesus, ao período de mil anos, ao juízo final, ao lago de fogo e enxofre, e à Nova Terra – livre de
pecado, miséria, dor e morte (Apocalipse 21:4). A escatologia do Livro das Revelações (Apocalipse 1:1) é que será
analisada neste estudo. 75
Obs.: No final do milênio a Nova Jerusalém descerá do Céu (Apocalipse 3:12 e 21:1-2), e repousará sobre o monte das
Oliveiras (Zacarias 14:4), onde todas as nações serão reunidas para o juízo final (Zacarias 14:3). Quando isso ocorrer,
os mortos ímpios ressuscitarão (Apocalipse 20:5-6), e Satanás sairá a enganá-los na tentativa de invadir a Nova
Jerusalém (Apocalipse 20:9). Gogue e Magoge são símbolos de inimigos de Deus e do Seu povo (Ezequiel 38). O
Catecismo da Igreja Católica entende o “inferno” como o eterno lugar de tormento. Mas a Bíblia afirma o contrário. Veja:
12. Qual evidência de que o fogo é simbólico e não queimará para sempre? Apocalipse 20:14 e 21:8
“E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo: esta é a segunda morte”. Apocalipse 20:14
“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e
aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre: que
é a segunda morte”. Apocalipse 21:8
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Obs.: O lago de fogo e enxofre vai ser real, mas vai matar, pois é a segunda morte. A Bíblia informa que até Satanás
será destruído (Ezequiel 28:16-19). Os ímpios também serão destruídos (Salmo 37:20; Malaquias 4:1-3). O texto diz
que o inferno (grego “αδης” - hades), é lançado no lago de fogo. Se o inferno e o lago de fogo fossem a mesma coisa,
não haveria sentido em se lançar o lago de fogo dentro do lado de fogo. “αδης” (hades) é a sepultura. Veja a tradução da
Bíblia Versão Católica: “A morte e a morada subterrânea foram lançadas no tanque de fogo. A segunda morte é esta:
o tanque de fogo”. Logo, tanto inferno quanto hades significam o mesmo: a morada subterrânea, sepulcro, túmulo.
13. O que o próprio Senhor Jesus ensina sobre o fogo eterno? Mateus 10:28
“Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que
pode destruir tanto a alma como o corpo no fogo”. Mateus 10:28
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Obs.: Quando Cristo faz referência ao “fogo do inferno, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga” (Marcos
9:48), Ele está citando Isaías que diz que diz: “E sairão, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra
mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e serão um horror a toda a carne”. Isaías 66:24.
Não se trata de pessoas vivas, mas de cadáveres. Seria injusto da parte de Deus colocar um simples pecador para
queimar pelo mesmo tempo e da mesma forma que Satanás (Mateus 25:41). Isso não condiz com o caráter de Deus (1
João 4:8) que não tem prazer na morte do pecador (Ezequiel 33:11), nem em que o perverso sofra (Jeremias 32:35). O
castigo será proporcional às obras de cada um – quem pecou muito, sofrerá mais; quem pecou pouco, sofrerá menos
(Lucas 12:47-48), e ao fim da pena de cada um, todos serão destruídos (Malaquias 4:1-2).
Saiba Mais:
O fogo e enxofre é destinado para Satanás e seus anjos, não aos homens – Mateus 25:41.
Os que vão se perder, se perderão por sua própria escolha – Deuteronômio 30:19.
Não é o objetivo de Deus que ninguém se perca – 1 Timóteo 2:4 e 2Pedro 3:9.
Quando a Bíblia se refere ao “lago de fogo e enxofre”, a palavra original utilizada é “Geena”, e não
inferno ou hades (Mateus 5:22 e 29-30; 10:28; 18:9; 23:15 e 33; Marcos 9:43, 45, 47; Lucas 12:5; Tiago
3:6). Hades, Infernus e Sheol são palavras que significam sepultura (Atos 2:29-31). Logo, há um erro
em algumas Bíblias em traduzir “inferno” como sendo o “local de fogo”, no caso, a “geena”.
O lago de fogo e enxofre (a geena) não queimará as pessoas para sempre – Apocalipse 20:14.
A destruição dos perdidos no “lago de fogo” é chamada de “o estranho ato de Deus” – Isaías 28:21.
“Pela Sua morte e ressurreição, Jesus Cristo ‘abriu-nos’ o céu. A vida dos bem-aventurados consiste
na posse em plenitude dos frutos da redenção operada por Cristo, que associa à sua glorificação
celeste aqueles que n'Ele acreditaram e permaneceram fiéis à sua vontade. O céu é a comunidade
bem-aventurada de todos os que estão perfeitamente incorporados n'Ele”.
(Catecismo da Igreja Católica, 1ª parte, 2ª seção, cap. 3º, art.12, § II, 1026)
Certa feita, um jovem cristão, desanimado com os problemas da vida, e à beira
de perder a fé diante das investidas de Satanás, abriu seu coração em angústia a Deus, em busca de encontrar conforto
e esperança para continuar na caminhada cristã. Ao se deparar com as promessas contidas no fim do Apocalipse, ele
recobrou as forças e disse: “não sei como Deus resolverá meus problemas, mas estou tranquilo – Ele já me garantiu que
vou vencer!”
As promessas do Apocalipse são a garantia de 79
vitória sobre o mal. Neste livro, Deus revela que Seu povo
sairá vencedor da grande tribulação (Apocalipse 7:13-17), da
besta, sua imagem e seu número (Apocalipse 15:2), e do
próprio Satanás (Apocalipse 12:11). Sim! A vitória é certa e
ela é a garantia de que a escatologia bíblica não se encerra
com o lago de fogo e enxofre, mas com o Eterno Lar do
redimidos pelo Seu amor.
Longe da ideia popular de que o é um livro
oculto e tenebroso, a “revelação de Jesus Cristo” (Apocalipse
1:1), é a certa de que a história do mal e do pecado estão com
O eterno Lar dos redimidos por Jesus os dias contados.
“No fim dos tempos, o Reino de Deus chegará à sua plenitude. Depois do Juízo final, os justos
reinarão para sempre com Cristo, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo será renovado:
Então a Igreja alcançará ‘na glória celeste, a sua realização acabada, quando vier o tempo da
restauração de todas as coisas e, quando, juntamente com o género humano, também o universo
inteiro, que ao homem está intimamente ligado e por ele atinge o seu fim, for perfeitamente
restaurado em Cristo’”.
(Catecismo da Igreja Católica, 1ª parte, 2ª seção, cap. 3º, art.12, § VI, 1042)
Você deseja morar no Lar que Cristo foi preparar (João 14:1-3)?
2. Onde está a cidadania dos salvos? Onde eles morarão? Filipenses 3:20; Hebreus 11:16 e 12:22
“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo”. Filipenses 3:20 (NVI)
“Em vez disso, esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Por essa razão Deus não se
envergonha de ser chamado o Deus deles, pois preparou-lhes uma cidade”. Hebreus 11:16 (NVI)
“Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de
anjos”. Hebreus 12:22
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Obs.: João viu a multidão dos salvos de todos os tempos, vencedores sobre o pecado e sobre as forças do mal, louvando
a Cristo no Monte Sião, na Jerusalém Celestial (Apocalipse 7:9-12).
3. Por quanto tempo os salvos morarão no Céu e o que eles farão lá? Apocalipse 20:4, 11-13
“Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que
foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta
nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram
com Cristo durante mil anos. ... Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e
o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles. Vi também os mortos, grandes e pequenos,
de pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de
acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros. O mar entregou os mortos que nele
havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que
tinha feito”. Apocalipse 20:4, 11-13 (NVI)
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_____________ A Herança dos Salvos
4. O que acontecerá com a Jerusalém Celeste após os mil anos? Apocalipse 21:1-2 80
“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa
ataviada para o seu marido”. Apocalipse 21:1-2
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Obs.: A mesma ideia de que a Cidade Santa descerá do Céu, para esta Terra, é repetida em Apocalipse 3:12 e 21:10.
De fato, Judas 1:14-15 afirma que Jesus vem novamente, mas desta vez com seus milhares de santos, para exercer juízo
contra os ímpios. O juízo e vinda com todos os santos é repetida em Zacarias 14:3-9, onde se afirma que o Messias
descerá sobre o Monte das Oliveiras, e ao pisar no mesmo, o Monte irá fender, dando espaço para a Cidade Santa
pousar, e assim, ser estabelecido o juízo final. João informa que quando a Cidade Santa descer do Céu, os ímpios,
liderados por Satanás, tentarão invadir a Cidade Santa, mas descerá fogo do Céu, e os destruirá (Apoc. 20:8-9).
5. O que acontecerá com esta Terra após as chamas do juízo? Atos 3:21 e Romanos 8:19-21
“É necessário que ele permaneça no céu até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as coisas,
como falou há muito tempo, por meio dos seus santos profetas”. Atos 3:21 (NVI)
“A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi
submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na
esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para
a gloriosa liberdade dos filhos de Deus”. Romanos 8:19-21 (NVI)
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Obs.: Deus não criará um novo planeta. Ele fará novas todas as coisas (Apocalipse 21:5), ou seja, restaurará a glória
deste planeta (Atos 3:21). Mais uma vez, a ideia de “restauração de todas as coisas” é observada em Mateus 19:28. Um
dos pontos mais interessantes da restauração é o fato de que os salvos receberão corpos glorificados (Filipenses 3:20-
21), porém, reconhecerão amigos e familiares (Mateus 8:11).
Salmos 23
“Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. ... Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse
é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele” João
14:15, 21
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11. Quem realmente está em Cristo? Quem fala a verdade? 1 João 2:3-4
“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e
não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade”. 1 João 2:3-4
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12. O que Jesus realmente pensa sobre a Lei? Romanos 13:8 e 10
“Pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei. ... o cumprimento da lei é o amor” Romanos 13:8,10
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_________________O Evangelho e a Lei
13. Qual é a função da Lei? Guardar a Lei é pecado? Romanos 3:20; 7:7
“Porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois pela lei é que vem o pleno
conhecimento daquilo que é pecado”. Romanos 3:20
“Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei;
porque eu não conheceria a cobiça, se a lei não dissesse: ‘Não cobiçarás’”. Romanos 7:7
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Obs.: A lei jamais pôde salvar o pecador (Romanos 8:3; Gálatas 2:16). Sua função é mostrar o pecado e guiar a Cristo
(Gálatas 3:24). Mesmo no Antigo Testamento a salvação era pela fé (Romanos 4:3, 16, 21, 22; Hebreus 11).
17. O que o Novo Testamento diz sobre a Lei? Romanos 3:31; 7:12; 7:22
“Anulamos, pois, a lei pela fé? De modo nenhum; antes estabelecemos a lei”. Romanos 3:31
“De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom”. Romanos 7:12
“Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus”. Romanos 7:22
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18. Na Nova Aliança, onde Deus escreve a Sua Lei? Hebreus 8:8-10
“Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa
de Judá estabelecerei uma nova aliança, ... Porque esta é a nova aliança que depois daqueles dias farei com a
casa de Israel, diz o Senhor; ‘Porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; e eu
lhes serei por Deus, e eles me serão por povo’”. Hebreus 8:8-10
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__________________Perguntas Para Reflexão
1) A quem você realmente está servindo, em sua vida? Você realmente ama a Jesus?
2) Se a fé é morta sem as obras, e as obras estão ligadas à lei, sua fé realmente é viva?
Possivelmente uma das maiores incompreensões, por parte da maior parte dos
cristãos, reside na ideia de que o Novo Testamento aboliu a Lei de Deus, não sendo mais necessária a sua observância.
Este argumento vem da compreensão dispensacionalista, uma teololgia que afirma que Deus atua com o homem de
modo diferente. Segundo ela, no Antigo Testamento, o homem seria salvo por sua obediência à Lei; mas no Novo
Testamento, o homem passou a ser salvo pela graça. Para ficar mais claro, o dispensacionalismo ensina que os judeus
são salvos pela obediência, mas os cristãos são salvos pela graça. Contudo, esta compreensão não encontra apoio na
Bíblia! O próprio Deus diz que que “não faz acepção [diferença] de pessoas” (Romanos 2:11).
Paulo, escrevendo aos Romanos, afirma que a Lei jamais salvou alguém (Romanos 8:3), e que se ela tivesse
poder para salvar, Deus se tornaria devedor de favores e submisso ao homem (Romanos 4:4-5). Para piorar a situação,
a Bíblia afirma que todos pecaram (Romanos 5:12), e que não há nenhum justo que faça o bem e nunca peque (Romanos
3:10-12). Assim, mesmo os grandes homens do passado como Davi, Moisés, Abraão, etc, estariam perdidos, pois todos
eles pecaram! Logo, como as pessoas eram salvas no Antigo Testamento? Pela graça (Romanos 4:3, 6-9; Tiago 2:23). 89
6. Há mais alguma evidência que comprova a distinção das duas leis? Hebreus 9:19
“Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos
bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo”.
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Obs.: Deuteronômio 31:24-26 diz que a lei que Moisés escreveu num livro foi a cerimonial. Esta lei, escrita num livro, foi
posta do lado da arca da aliança. Já Êxodo 31:18 afirma que os 10 mandamentos não foram escritos por Moisés, e sim,
por Deus – e não em livro, mas em duas tábuas de pedras. 1 Reis 8:9 afirma que dentro da arca da aliança só estavam
as duas tábuas de pedras dos 10 mandamentos de Deus, e não o livro da lei. Logo, não se trata de uma única lei.
“Uma vez que exprimem os deveres fundamentais do homem para com Deus e para com o próximo,
os Dez Mandamentos revelam, no seu conteúdo primordial, obrigações graves. São basicamente
imutáveis e a sua obrigação impõe-se sempre e em toda a parte. Ninguém pode dispensar-se dela.
Os Dez Mandamentos foram gravados por Deus no coração do ser humano”.
(Catecismo da Igreja Católica, 3ª parte, 2ª seção, 2072)
7. Que texto deixa claro que os 10 mandamentos não fazem parte da lei cerimonial? 1 Cor. 7:19
“A circuncisão não significa nada, e a incircuncisão também nada é; o que importa é obedecer aos mandamentos
de Deus”. 1 Coríntios 7:19
Lei Moral (10 Mandamentos) Lei Cerimonial (Sacrifícios de Animais)
Chamada de lei real – Tiago 2:8 Chamada de lei das ordenanças – Efésios 2:15
Escrita por Deus – Êxodo 31:18 Escrita por Moisés – João 1:17
Dada por Deus – Êxodo 31:18 Dada por medianeiro e por anjos – Gálatas 3:19
Escrita em tábuas de pedra – Êxodo 24:12 Escrita num livro – Deuteronômio 31:24
Repetida em tábuas de pedra – Êxodo 34:1 Repetida num livro – 2 Crônicas 35:12
Colocada dentro da arca – Êxodo 40:20; 1Reis 8:9 Colocada fora da arca – Deuteronômio 31:24-26
Perfeita – Salmo 19:7 Imperfeita – Hebreus 7:19; 9:9
Eterna – Romanos 3:31; Salmo 111:7-8 Temporária – Colossenses 2:14
Confirmada por Cristo – Mateus 5:17 Abolida por Cristo – Efésios 2:15
Engrandecida por Cristo – Isaías 42:21 Removida por Cristo – Colossenses 2:14
Mostra o pecado – Romanos 7:7; 8:30 Reforça o pecado – Gálatas 3:19
É símbolo de bênção – Deuteronômio 28:1-3 É símbolo de maldição – Gálatas 3:10 e 13
É espiritual – Romanos 7:14 É carnal – Hebreus 7:16
1. De acordo com Jesus, quem deve estar em primeiro lugar na vida do cristão? Mateus 22:36-38
“Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento”. Mateus 22:36-38
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2. Que risco os cristãos estão correndo? 1 Coríntios 10:6-7, 11
“Essas coisas ocorreram como exemplos para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram. Não
sejam idólatras, como alguns deles foram, conforme está escrito: ‘O povo se assentou para comer e beber, e
levantou-se para se entregar à farra’ ... Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como
advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos". 1 Coríntios 10:6-7, 11 (NVI)
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3. Que ordem os apóstolos dão? 1 Coríntios 10:14; 1João 5:21
“Por isso, meus amados irmãos, fujam da idolatria". 1 Coríntios 10:14 (NVI)
“Filhinhos, guardem-se dos ídolos”. 1 João 5:21 (NVI)
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Obs.: Veja no Dicionário Online da Língua Portuguesa o significado de “idolatria”.
Significado de Idolatria
Substantivo Feminino - Ação de cultuar ídolos; o culto que se faz aos ídolos.
[Figurado] Excesso de amor; admiração demonstrada de maneira exagerada.
[Religião] O culto das imagens e/ou das esculturas de santos.
Etimologia (origem da palavra idolatria). Do grego eidololatreía. as.
(Dicionário Online da Língua Portuguesa. Verbete: Idolatria)
5. Que garantia existe de que a idolatria significa o uso de imagens para o culto religioso? Lev 26:1
“Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra com
figura humana na vossa terra, para ajoelhar-se diante dela; Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Levítico 26:1
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6. O que diz o segundo mandamento da Lei de Deus? Êxodo 20:4-6
“Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de escultura de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas
águas debaixo da terra. Não te ajoelharás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus,
sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que
me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos”.
Êxodo 20:5-6 (NVI)
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Obs.: É importante destacar que o mandamento, ao fazer menção às imagens, não diz respeito à prática da adoração,
mas frisa os seguintes pontos: 1) fazer, 2) ajoelhar-se diante, 3) servir/venerar/cultuar. Estes 3 verbos deixam claro que
a proibição divina vai muito mais além que o ato de adorar. Além disso, o destaque é dado ao que está no Céu.
“O mandamento condena o politeísmo. Exige do homem que não acredite em outros deuses além
de Deus, que não venere outras divindades além da única. A Sagrada Escritura está constantemente 94
a lembrar esta rejeição dos ‘ídolos, ouro e prata, obra das mãos do homem, que ‘têm boca e não
falam, têm olhos e não vêem...’. Estes ídolos vãos tornam vão o homem: ‘sejam como eles os que
os fazem e quantos põem neles a sua confiança’ (Sl 115, 4-5.8). Deus, pelo contrário, é o ‘Deus
vivo’ (Js 3, 10), que faz viver e intervém na história”.
(Catecismo da Igreja Católica, 3ª parte, 2ª seção, cap. 1º, art. 1º, § III, 2112)
7. O que Deus pensa sobre a confecção e o uso de imagens de escultura? Deuteronômio 27:15
“Maldito o homem que fizer imagem de escultura, ou ídolo de fundição, abominação ao Senhor, obra da mão do
artesão, e a puser em um lugar escondido. E todo o povo, respondendo, dirá: Amém”. Deuteronômio 27:15
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8. Deus permitiu o uso de imagens que representam o próprio Deus? Deuteronômio 4:15-16, 23
“No dia em que o Senhor lhes falou do meio do fogo em Horebe, vocês não viram forma alguma. Portanto,
tenham muito cuidado, para que não se corrompam e não façam para si um ídolo, uma imagem de qualquer
forma semelhante a homem ou mulher ... Tenham o cuidado de não esquecer da aliança que o Senhor, o seu
Deus, fez com vocês; não façam para si ídolo algum ou imagem de escultura com a forma de qualquer coisa que
o Senhor, o seu Deus, proibiu”. Deuteronômio 4:15-16, 23
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Obs.: O próprio Deus proibiu que se confeccionasse imagens que representem a Divindade (Isaías 40:18-20). De fato,
quando o povo de Israel fez a imagem do “Bezerro de Ouro”, eles o fizeram para prestar culto a Deus (Êxodo 32:5-6).
O resultado foi a apostasia, ou seja, o abandono da verdade e a separação entre o povo e Deus (Êxodo 32:7-8).
9. Por que Deus proíbe que os cristãos façam imagens sacras? Salmo 115:4-8
“Os ídolos deles, de prata e ouro, são feitos por mãos humanas. Têm boca, mas não podem falar, olhos, mas não
podem ver; têm ouvidos, mas não podem ouvir, nariz, mas não podem sentir cheiro; têm mãos, mas nada podem
apalpar, pés, mas não podem andar; nem emitem som algum com a garganta. Tornem-se como eles aqueles
que os fazem e todos os que neles confiam”. Salmo 115:4-8
10. Como Deus considera as pessoas que servem às imagens sacras? Romanos 1:18-23
“Portanto, a ira de Deus é revelada do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade
pela injustiça, pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois
desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos
claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis;
porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus
pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-
se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem
como de pássaros, quadrúpedes e répteis”. Romanos 1:18-23
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11. Qual é o grande perigo de se utilizar imagens sacras? 1 Coríntios 10:19-20
“Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que é ofertado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas
que os gentios ofertam, as ofertam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os
demônios”. 1 Coríntios 10:19-20
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12. O cristão deve ter medo de abandonar as imagens sacras? Jeremias 10:3-5
“Os costumes religiosos das nações são inúteis: corta-se uma árvore da floresta, um artesão a modela com seu
formão; enfeitam-na com prata e ouro, prendendo tudo com martelo e pregos para que não balance. Como um
espantalho numa plantação de pepinos, os ídolos são incapazes de falar, e têm que ser transportados porque não
conseguem andar. Não tenham medo deles, pois não podem fazer nem mal nem bem". Jeremias 10:3-5
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Você deve estar se perguntando: Ora, porque a Igreja faz uso das imagens sacras nas missas e serviços religiosos,
se a Bíblia as proíbe? O Catecismo da Igreja Católica dá a seguinte justificativa:
“No Antigo Testamento Deus ordenou ou permitiu a instituição de imagens, que conduziriam
simbolicamente à salvação pelo Verbo encarnado: por exemplo, a serpente de bronze a arca da
Aliança e os querubins”. 95
(Catecismo da Igreja Católica, 3ª parte, 2ª seção, cap. 1º, art. 1º, § IV, 2130)
Segundo o Catecismo, a justificativa que a Igreja apresenta lança sua base em 3 pontos:
Deus não havia Se revelado fisicamente, mas vindo Jesus Cristo, que é o Verbo encarnado, houve uma
revelação física, e por tanto, a Igreja agora podia representa-lo através de uma imagem.
No Antigo Testamento, Cristo e os anjos foram representados por imagens – a serpente de bronze e os 2
querubins da arca.
O culto não é prestado às imagens, mas àqueles a quem elas representam.
No entanto, algumas questões precisam ser consideradas.
a) Cristo não deu nenhuma ordem ou autorização para ser representado sob a forma duma imagem de escultura.
Lê-se no Novo Testamento a contínua proibição da fabricação de imagens de escultura (1 Coríntios 10:14; 1João 5:21).
b) A imagem da serpente de bronze simbolizava a Cristo (João 3:14). Contudo, no momento em que o povo de Deus
começou a se ajoelhar diante da imagem da serpente que representava a Cristo, Deus mandou destruir a imagem (2 Reis
18:4). Logo, imagens que representam a Cristo, também são proibidas por Deus.
c) Com relação às imagens dos querubins (Êxodo 25:18), estes ficavam grudados à tampa da arca da aliança (Êxodo
25:21). A arca, por sua vez, ficava no lugar santíssimo do santuário (Êxodo 26:33), e apenas o sumo sacerdote – uma
única vez ao ano – poderia entrar neste lugar (Hebreus 9:3-7), sem contudo, olhar para os querubins, e sem tocar ao se
ajoelhar diante deles (Levítico 16). Assim exposto, fica evidente que aqueles querubins não eram relíquias, ou objetos de
veneração ou culto, mas apenas figuras da mobília do santuário, que tinham um significado simbólico, como todos os
outros móveis do lugar (Hebreus 8:1-5 e 9:1-7). Isso significa que imagens sacras e amuletos (como terços, rosários,
fitinhas bentas e escapulários) também são condenados pela Bíblia (leia: Ezequiel 13:18, 20-21; Isaías 3:18-20).
d) O culto é prestado às imagens, e não apenas àqueles a quem elas representam. Observe esta declaração do
Catecismo da Igreja Católica:
A fotografia foi retirada do próprio Catecismo. Observe, o próprio Catecismo usa a expressão “culto dos
ícones” e “culto cristão das imagens”. Assim, há uma admissão de que de fato se presta culto às imagens. No entanto, o
mandamento de Deus proíbe que se preste culto às imagens (Êxodo 20:4-5). Questionado sobre a questão do prestar
culto, Jesus disse:
“E [Satanás] lhe disse: ‘Tudo isto lhe darei, se você se prostrar e me adorar’. Jesus lhe disse: ‘Retire-
se, Satanás! Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto’". Mateus 4:9-10
Para Jesus, os atos de “se ajoelhar diante” e “prestar culto”, correspondem à adoração. Esta mesma ideia
é repetida num trecho apócrifo do livro de Daniel, que existe somente nas Bíblias católicas, como a Ave Maria. Veja:
Esta fotografia foi retirada da Bíblia Ave Maria (versão online). Veja que prestar culto corresponde a adorar. 96
Mas, um detalhe curioso é acrescentado: venerar também corresponde a adorar! A justificativa de que não se adora,
mas apenas se venera, é falha. A própria Bíblia Ave Maria diz que adorar e venerar correspondem à mesma coisa. Assim,
o usa dos termos hiperdúlia (veneração) e latria (adoração) correspondem ao mesmo ato de prestar culto e adorar.
Finalmente, a leitura atenta do Catecismo mostra outro detalhe pouco apercebido. Segundo o parágrafo
2131, a Igreja só aderiu ao culto das imagens (de Cristo, da Virgem Maria, dos santos e dos anjos) no ano 787 d.C. Em
outras palavras, por quase 800 anos após à morte e ressurreição de Cristo (e após à morte dos apóstolos e dos cristãos
primitivos), a Igreja não fazia uso de imagens nas missas e cultos religiosos.
14. O que a Bíblia diz dos amuletos (terços, rosários ou escapulários) e rezadeiras? Ezeq. 13:18, 20
“Diz-lhes que o Senhor Deus lhes comunica o seguinte: ‘Ai dessas mulheres que andam destruindo a alma do
meu povo, tanto de velhos como de novos, atando-lhes amuletos nos braços, fornecendo-lhes véus mágicos e
vendendo-lhes indulgências. Até mesmos os auxílios que fornecem é sempre tendo em vista algum benefício
pessoal ... Assim diz o Senhor: Esmagar-vos-ei porque andam caçando a alma do meu povo com esses colares
e pulseiras encantadas. Liquidarei esses encantamentos e libertarei o meu povo, como se fossem pássaros
saindo duma gaiola". Ezequiel 13:18 e 20 (versão O Livro)
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1) Você sabia que a Lei de Deus proibia o uso de imagens?
2) Você sabia que por quase 800 anos, a igreja não admitiu oficialmente o uso de imagens sacras?
3) O Catecismo libera o uso das imagens. A Bíblia proíbe. A quem você obedecerá?
Ela foi escolhida por Deus para ser mãe do Seu amado Filho. Jovem pura,
honesta, dedicada e íntegra. Serva do Deus altíssimo, de coração consagrado a Deus e com preciosos traços de caráter.
A escolha não foi aleatória e nem por acaso. Olhando desde o Céu, o próprio Soberano Criador encontrou em Maria os
elementos da virtude e de caráter essenciais para a maior missão de todos os tempos – gerar, dar à luz, amamentar, criar
e educar o seu próprio Salvador.
Considerar a beleza e grandeza do caráter de Maria não é idolatria. Afinal de contas, os cristãos também
consideram com grande estima as grandezas, vitórias e ensinos de Moisés, Davi, Daniel e muitos outros homens e
mulheres que serviram a Deus no passado. E no caso de Maria, a escolha e o chamado feitos por Deus mostram que,
de todas as mulheres da terra, não havia uma serva mais humilde e dedicada que ela. Não é atoa que a Bíblia afirma que
ela “será chamada bem-aventura, por todas as gerações” (Lucas 1:48). A fé que Maria teve é exemplo claro da segurança
e confiança que os cristãos devem nutrir para com Deus. O Catecismo diz:
“Só a fé pode aderir aos caminhos misteriosos da omnipotência de Deus. Esta fé gloria-se nas suas 97
fraquezas, para atrair a si o poder de Cristo. Desta fé é modelo supremo a Virgem Maria, pois
acreditou que ‘a Deus nada é impossível’ (Lc 1, 37) e pôde proclamar a grandeza do Senhor: ‘O
Todo-Poderoso fez em mim maravilhas’; 'Santo – é o seu nome’ (Lc 1, 49)”.
(Catecismo da Igreja Católica, 1ª parte, 2ª seção, cap. 1º, art. 1º, § 3º, 273)
Maria tinha a compreensão correta de quem era ela e de qual era o seu chamado. Todavia, alguns cristãos
sinceros cometem exageros no que diz respeito à forma de enxergar e tratar a doce mãe do Cristo. Talvez isso aconteça
devido ao fato de que já se passaram mais de 2.000 anos que esta sublime história aconteceu, e todos os que estiveram
envolvidos na mesma, aguardam o dia da ressurreição. De lá para cá, muitas outras pessoas que não conheceram a
virgem Maria pessoalmente, deram suas interpretações e significados pessoais à pessoa de Maria, o que acabou
ofuscando o verdadeiro brilho do caráter da mãe de Jesus.
De fato, o chamado feito à Maria foi para ser mãe. Jamais foi para ser o elo entre Deus e os homens. Neste
caso, o estudo de hoje tem como objetivo analisar a beleza do verdadeiro caráter de Maria, descrito na Bíblia. Também
serão analisadas as declarações feitas por ela mesma, afinal de contas,
quem melhor que a própria virgem Maria, para falar de si própria?
Finalmente, serão vistos os conselhos que a mãe do Salvador deixou para
os cristãos. Mas para iniciar, faça esta oração:
“Querido Deus e Pai, muito obrigado por ter enviado o Senhor Jesus
em nosso socorro. Obrigado por ter escolhido Maria, para ser a mãe
do nosso Salvador. Te somos gratos, pois devido à educação que ela
deu a Jesus, podemos encontrar um exemplo de fé e consagração.
Nossa oração, é que nossas vidas demonstrem a mesma fé e a
consagração que ela demonstrou. Nosso desejo, é que sejamos cheios
Maria, exemplo de mãe e de mulher do Espírito Santo, como ela também foi. Pedimos que nosso coração
ame a Jesus, da mesma forma que Maria O amou. Em nome de Jesus. Amém”.
1. Que pessoa especial é relatada na Bíblia? Lucas 1:26-28, 30, 42
“No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galiléia, a uma virgem prometida em casamento
a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria. ... Mas o anjo lhe disse: "Não
tenha medo, Maria; você foi agraciada por Deus! ... E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as
mulheres, e bendito o fruto do teu ventre". Lucas 1:26-27, 30, 42 (Nova Versão Internacional)
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Obs.: Os cristãos devem amar, respeitar e considerar com muito carinho a doce mãe do Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Maria era uma jovem virgem (Mateus 1:20-24; Lucas 1:27), quando foi escolhida para ser a mãe do Salvador. Foi
escolhida exatamente por ser a serva do Senhor (Lucas 1:38). Maria foi cheia do Espírito Santo (Lucas 1:35) e de graça
(Lucas 1:30), bendita entre as mulheres (Lucas 1:42), bem-aventurada (Lucas 1:48) e bendito foi o fruto do seu ventre
(Lucas 1:42). Contudo, apenas parte da oração da “Ave Maria” está relatada na Bíblia, o que deve levar os cristãos a
refletirem na seguinte pergunta: por que o restante da oração não consta nas Escrituras? Estaria o restante correto?
“A doutrina que defende que a beatíssima Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado
original desde o primeiro instante da sua concepção, por singular graça de privilégio de Deus
omnipotente e em atenção aos merecimentos de Jesus Cristo salvador do gênero humano, foi
revelada por Deus e que, por isso deve ser admitida com fé firme e constante por todos os fiéis”.
(Dogma da Imaculada Conceição, Bula “Ineffabilis Deus”)
A Igreja estabeleceu esta crença quase de 1.900 anos após à morte de Maria, para afirmar que Maria é a
nova “Eva” que venceu a serpente. A Bíblia fala do novo “Adão” que é Cristo (Romanos 5:12-21), todavia, não menciona
a existência de uma nova “Eva” e muito menos que esta seja Maria.
A Igreja ainda afirma que Maria foi concebida sem pecado, porque Cristo não poderia nascer num ventre
com pecado original, pois Ele teria natureza humana tendente para o pecado. Ora, a Bíblia nada fala que Maria foi
concebida sem pecado, mas fala que Cristo nasceu com natureza humana com semelhança de carne sujeita a pecar
(Romanos 8:3), contudo, Cristo nunca pecou (Hebreus 4:15; 7:25-26). Assim, o dogma da imaculada conceição da
virgem Maria perde sua validade, pois Cristo nasceu com carne sujeita ao pecado (mas nunca pecou). Além disso, nem
mesmo Cristo e nem a Bíblia ensinam qualquer coisa sobre a imaculada conceição de Maria. E mais, entre a Bíblia,
escrita no tempo em que Maria estava viva, e a Bula “Ineffabilis Deus”, escrita quase 1900 anos depois de Maria – quem
tem mais maiores chances de estar com a razão: Lucas, que conheceu Maria, ou o papa que não a conheceu?
4. De acordo com a própria Maria, os cristãos devem considera-la uma santa? Lucas 1:46, 48
“Então disse Maria: ‘Minha alma engrandece ao Senhor ... pois atentou para a humildade da sua serva. De agora
em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada’”. Lucas 1:46, 48
___________________________________________________________________________
Obs.: Maria não se considerava santa, mas tão somente “serva” e “bem-aventurada”, ou seja, feliz (Lc 1:48; Mt. 5:1-12).
5. Para quem a bem-aventurada Maria desejava atrair a atenção das pessoas? Lucas 1:46-49
“Então disse Maria: ‘Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois
atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
pois o Poderoso fez grandes coisas em meu favor; santo é o seu nome'”. Lucas 1:46-49
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6. Maria permaneceu virgem após o nascimento de Jesus? Mateus 1:24-25
“Ao acordar, José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha ordenado e recebeu Maria como sua esposa. Mas não teve
relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus”. Mateus 1:24-25
___________________________________________________________________________
Obs.: Quando Maria recebeu o chamado divino para ser mãe do Salvador, ela era uma virgem (Mateus 1:23). Todavia,
ao usar a expressão “contudo, não a conheceu, até que ela deu à luz”, a Bíblia denota que a virgindade de Maria não foi
eterna/perpétua. A palavra “conhecer” significa intimidade sexual (Gênesis 4:1). O termo “até”, implica que a partir daquele
momento, ela foi mulher de José, seu esposo. Outras Bíblia usam a expressão “enquanto”, o que mostra que depois,
houve intimidade entre o casal.
7. Maria teve outros filhos após o nascimento de Jesus? Marcos 6:3; João 2:12; 7:3-5; Atos 1:14
“‘Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão? Não estão aqui conosco as
suas irmãs?’ E ficavam escandalizados por causa dele”. Marcos 6:3
“Depois disso ele desceu a Cafarnaum com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos. Ali ficaram durante
alguns dias”. João 2:12
“Os irmãos de Jesus lhe disseram: ‘Você deve sair daqui e ir para a Judéia, para que os seus discípulos
possam ver as obras que você faz. Ninguém que deseja ser reconhecido publicamente age em segredo. Visto que
você está fazendo estas coisas, mostre-se ao mundo’. Pois nem os seus irmãos criam nele”. João 7:3-5
“Todos eles se reuniam sempre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os
irmãos de Jesus”. Atos 1:14
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Obs.: Alguns católicos justificam que no hebraico a mesma palavra usada para “irmão” também pode significar “primo”.
Contudo, o Novo Testamento não foi escrito em hebraico, e sim, em grego. Na língua grega, a palavra para irmão é
“αδελφός” (adelfós), já a palavra para primo é “ξάδερφος” (xáderfos). Claramente, no texto grego, informa-se que Jesus 99
tinha “irmãos” e não “primos”. Além disso, a Bíblia diz que Jesus era o filho primogênito de Maria (Lucas 2:7). Primogênito
significa “primeiro filho”, diferente de “unigênito”, que significa “único filho”. Jesus foi o primogênito de Maria (Lucas 2:7),
mas foi o unigênito do Pai (João 3:16). Logo, Maria teve outros filhos.
__________ A Intercessão de Maria e dos Santos
“As orações dos santos” – Apocalipse 8:4? Mais uma vez estamos diante de um texto simbólico. O verso anterior
dá uma explicação interessante: Apocalipse 8:3 diz que as orações dos santos é o “incenso” que o anjo coloca no incensário
que fica na presença de Deus (Apocalipse 8:3-5). Não se trata da intercessão de pessoas mortas, mas de pessoas vivas,
pois: “Daqueles sacerdotes tem havido muitos, porque a morte os impede de continuar em seu ofício de interceder pelo povo;
mas, visto que [Jesus] vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio permanente. Portanto ele é capaz de salvar definitivamente
aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles”. Hebreus 7:23-25
12. Maria ou os outros santos podem ser intercessores dos fiéis? 1 Timóteo 2:5 e Salmo 73:25-26
“Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus” 1 Timóteo 2:5
“A quem tenho eu no céu senão a Ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti. A minha carne e o meu
coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre”. Salmo 73:25-26
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Obs.: A Bíblia declara claramente que só existe um intercessor, que é Jesus Cristo, visto que outros intercessores são 100
impedidos de interceder devido à morte (Hebreus 7:25-26). De fato, também só existe um advogado, que também é
Jesus Cristo (1 João 2:1). Visto que os mortos não se lembram de Deus (Salmo 6:5), não louvam a Deus (Salmo 115:17),
não possuem pensamentos (Salmo 146:4) e não possuem recordações (Eclesiastes 9:5-6), e não estão no Céu (João
20:17 e Atos 2:29, 34), é impossível que os homens e mulheres santos do passado possam interceder pelos vivos, diante
de Deus. É por este motivo que a Bíblia informa que não há mais oportunidades de salvação após à morte (Hebreus
9:27). Finalmente, a Bíblia explica que é Satanás quem aparece personificado como anjo de luz ou um santo (2 Coríntios
11:14-15). Por este motivo, a Bíblia proíbe a tentativa de comunicação com os mortos (Isaías 8:19).
13. Qual é a única ordem dada pela bem-aventurada Maria? João 2:5
“Sua mãe disse aos serviçais: ‘Façam tudo o que ele [Jesus] lhes mandar’” João 2:5
Saiba Mais:
Conheça a posição oficial da Igreja Católica Romana sobre a Virgem Maria.
“Vinde em minha ajuda, querida mãe, pois me recomendo a vós. Em vossas mãos coloco minha salvação eterna,
e a vós confio minha alma. Tende-me na conta dos vossos servos mais dedicados; tomai-me sob vossa proteção,
e isso me basta. Pois, se me protegeis, querida mãe, não temo nada: nem os meus pecados, porque para eles
obterei perdão; nem o Diabo, porque sois mais poderosa que todo o inferno junto; nem mesmo Jesus, meu juiz,
porque mediante uma oração vossa, Ele será apaziguado. Temo somente deixar, por negligência, de me
recomendar a vós, e assim causar a perdição da minha alma” (3ª Oração à Mãe do Perpétuo Socorro (3ª, 5ª e 9ª
semana) – Oração e Novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, pág. 19).
“Será que devemos ter escrúpulos em rogar a ela que nos salve, quando o ‘caminho da salvação não está aberto
para ninguém senão por intermédio de Maria?’ ... Muitas coisas se pedem a Deus, mas não são concedidas. Que
sejam solicitadas a Maria, e as obteremos. ... Sob a ordem de Maria, todos obedecem, até o próprio Deus” (Santo
Afonso de Liguori, As Glórias de Maria, págs. 169, 180 e 137).
3. O sábado já era santificado antes de a Lei ser dada no Sinai? Êxodo 16:23
“E ele disse-lhes: ‘Isto é o que o Senhor tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor’”. Êxodo 16:23
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Obs.: O sábado já era santificado antes da proclamação no Monte Sinai. O próprio texto de Êxodo 16:28-29 afirma que
o sábado já era conhecido como mandamento da Lei de Deus, antes mesmo dos judeus chegarem na região do Sinai. É
possível afirmar que Abraão já guardava o sábado, pois Gênesis 26:5 afirma que o patriarca era observador da Lei divina.
Além disso, a introdução do mandamento sabático “lembra-te” (Êxodo 20:8) sugere que eles já sabiam da ordem, mas
haviam esquecido. Não se pode lembrar daquilo que não se sabe.
6. De acordo com Jesus, por qual motivo Deus criou o sábado? Marcos 2:27-28
“E disse-lhes: ‘O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.
Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor’”. Marcos 2:27-28
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Obs.: No grego está “anthropos”, cuja tradução é “humanidade”. O sábado foi criado para o benefício da humanidade.
10. Jesus transgrediu o sábado por ter realizado curas? Mateus 12:9-13 103
“E, partindo dali, chegou à sinagoga deles. E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada (ressecada);
e eles, para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados?
E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se
num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois,
quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito
(permitido) fazer bem nos sábados. Então disse àquele homem: Estende a
tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra”. Mateus 12:9-13
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Obs.: Para Jesus, curar no sábado não era um ato trabalhista, haja vista que
Ele era carpinteiro, e não “curandeiro” ou médico (Marcos 6:3). Curar e salvar
vidas estão de acordo com a Lei sabática (Mateus 12:12-14; Lucas 6:6 a 10).
12. Jesus se preocupou que Sua igreja continuasse a guardar o sábado? Mateus 24:20-21
“E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; porque haverá então grande aflição, como
nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver”. Mateus 24:20-21
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Obs.: Prevendo como seria a grande tribulação, na qual os cristãos terão de passar (Mateus 24:21-22), Cristo afirmou
que estes orassem para não fugir no sábado. Alguns críticos afirmam que Jesus disse isso porque as portas de Jerusalém
eram fechadas no sábado, conforme indica Neemias 13:19. Contudo, isto aconteceu devido os comerciantes estrangeiros
que iam vender mercadorias em Jerusalém no sábado. Neemias informa que isso só aconteceu 1 ou 2 vezes, não se
repetindo mais (Neemias 13:16-21). Logo, essa justificativa não encontra apoio bíblico. Ademais, o contexto de Mateus
24:20 é relativo aos últimos dias (Mateus 24:20-31). Assim, a preocupação de Jesus, era de fato, com a santificação do
sábado por parte de Sua igreja, nos últimos dias. Uma curiosidade: a tradução siríaca/aramaica da Bíblia, a Peshitta
(tradução do 2º século), traz um verso em Mateus 5, que é omitido nas Bíblias em português – “Se não vos abstiverdes
das coisas imundas, não chegareis ao reino de Elohim, e se não santificardes verdadeiramente o sábado, não vereis ao
Pai” (Matitiyáhu 5:49/Mateus 5:49 [não consta nas traduções em português]). Interessante!
_________________O Novo Testamento e o Sábado
13. Existe alguma referência ao mandamento do sábado, no Novo Testamento? Lucas 23:56
“Então, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no sábado, em
obediência ao mandamento”. Lucas 23:56 (NVI)
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14. Existe alguma ordem no Novo Testamento para se guardar o sábado? Hebreus 4:4-11
“Pois em certo lugar ele falou sobre o sétimo dia, nestas palavras: ‘No sétimo dia Deus descansou de toda obra
que realizara’. E de novo, na passagem citada há pouco, diz: ‘Jamais entrarão no meu descanso’. Entretanto, resta
entrarem alguns naquele descanso, e aqueles a quem anteriormente as boas novas foram pregadas não entraram,
por causa da desobediência. Por isso Deus estabelece outra vez um determinado dia, chamando-o ‘hoje’, ao
declarar muito tempo depois, por meio de Davi, de acordo com o que fora dito antes: ‘Se hoje vocês ouvirem a sua
voz, não endureçam o coração’. ... Assim, ainda resta o descanso sabático para o povo de Deus; pois todo
aquele que entra no descanso de Deus, também descansa das suas obras, como Deus descansou das suas.
Portanto, esforcemo-nos por entrar nesse descanso, para que ninguém venha a cair, seguindo aquele exemplo
de desobediência”. Hebreus 4:4-11 (NVI)
___________________________________________________________________________
Obs.: Não, o descanso físico do cristão não é Cristo. O próprio Cristo precisou de descanso físico e disse o mesmo para
Seus discípulos (Marcos 6:31). Mateus 11:28-30 fala de descanso para as almas – e não de descanso físico. O
mandamento do sábado não tem contexto cerimonial, mas físico e trabalhista (Êxodo 20:9-10), por tanto não se aplica a
Cristo, pois se se aplicasse, Mateus o diria – mas não o disse. O texto de Hebreus é muito claro. Na verdade, o discurso
de Hebreus 4, é uma continuação de Hebreus 3, onde se fala da desobediência do povo hebreu no deserto (Hebreus 3:8-
10), e fala do repouso (Hebreus 3:11), e fala de não terem entrado no repouso por desobediência e incredulidade (Hebreus
3:15-19). Isso é uma alusão a Ezequiel 20:12-24, que afirma que os hebreus caíram mortos no deserto por não terem
entrado no repouso do sábado do sétimo dia, por desobediência e incredulidade. O contexto de Hebreus 4 é o mesmo: o
sétimo dia (4:4), o descanso sabático “σαββατισμος” [grego sabatismos] (4:9), repousar como Deus repousou das
obras dEle no sábado (4:10), e a queda pela desobediência (4:11). O repouso não é Cristo, pois eles já são cristãos
(Hebreus 4:1-3), nem é a Nova Terra, pois o dia é hoje (4:7). A ordem é clara: esforcem-se para entrar neste descanso,
sob pena de cair por desobediência (Hebreus 4:10-11). Precisa ser mais claro?
__________________Pergunta Para Reflexão
1) Você sabia que a Lei de Deus manda que se guarde o sábado? Você tem guardado o sábado?
A ressurreição de Cristo é a grande vitória do Novo Testamento, e a certeza
de que, se Ele vive, os que nEle creem também viverão (João 14:19). Cristo está vivo! Ele já ressuscitou! (Mateus 28:5-
7). A fé cristã não é vã (1 Coríntios 15:14). Cristo rompeu as cadeias da morte e destruiu o império das trevas
(Colossenses 2:13-14). Aleluia!
Contudo, na alegria da celebração da ressurreição, muitos cristãos permutaram o evento pelo dia. Aquele
que devia ser celebrado deu espaço a um novo culto onde, tomando
emprestada a justificativa da ressurreição, uma nova celebração foi
estabelecida. O domingo passa a ser o novo dia do Senhor, e sua
observância remete à ressurreição. Veja o que o Catecismo afirma:
“Jesus ressuscitou de entre os mortos ‘no primeiro dia da
semana’ (Mc 16, 2). Enquanto ‘primeiro dia’, o dia da ressurreição de
105
Cristo lembra a primeira criação. Enquanto ‘oitavo dia’, a seguir ao
sábado (90), significa a nova criação, inaugurada com a ressurreição
de Cristo. Este dia tornou-se para os cristãos o primeiro de todos os
dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor (Hê kuriakê
A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa vitória hêméra, dies dominica), o ‘Domingo’:
‘Reunimo-nos todos no dia do Sol, porque foi o primeiro dia [após o Sábado judaico,
mas também o primeiro dia] em que Deus, tirando das trevas a matéria, criou o mundo, mas também
porque Jesus Cristo, nosso Salvador, nesse mesmo dia ressuscitou dos mortos”.
(Catecismo da Igreja Católica, 3ª parte, 2ª seção, cap. 1º, art.3º, II, 2174)
Isso é bíblico? Não.
Os textos bíblicos que são utilizados para isso, não apoiam esta ideia. Mateus 28:1 e Marcos 16:1-2
chamam este dia de “primeiro dia da semana”, e afirmam ser um dia de compras, não de descanso ou adoração. Lucas
24:1 diz que o “primeiro dia da semana” é um dia de afazeres domésticos e ainda afirma que o dia de guarda é o sábado
(Lucas 23:56). João 20:1 e 19 diz que os discípulos estavam reunidos no primeiro dia da semana “trancados onde
estavam, por medo dos judeus”, e não porque acreditassem que Jesus ressuscitou, e estavam prestando-lhe culto. O
argumento de que Paulo fez uma santa ceia no primeiro dia da semana (Atos 20:7), desconsidera que a ceia era
celebrada diariamente (Atos 2:46). Além disso, o próprio texto de Atos 20:7 diz o porquê do culto, no primeiro dia –
Paulo tinha que sair de viagem imediatamente e nunca mais voltaria (Atos 20:7, 25). Finalmente, 1 Coríntios 16:1-2 diz
que a coleta do primeiro dia da semana, deveria ser feita em casa, e não na igreja.
Além disso, sem perceber, o Catecismo comete 2 erros: (1) afirma que o domingo é o oitavo dia, após o
sábado. Ora, Deus não manda guardar o oitavo dia, e sim o sétimo (Êxodo 20:9). O próprio catecismo admite isso no §
2168. E mais, se o domingo é o oitavo dia após o sábado, em que dia a semana se inicia? No oitavo dia? E vai retroagindo?
Confuso! (2) O Catecismo afirma que o domingo é o Dia do Sol. Esse termo era comum entre os cristãos gentios, pelo
fato de que eles não consideravam o domingo como Dia do Senhor, e sim, Dia do Sol – uma alusão a Mitra – deus romano
do Sol. Logo, qual era o dia de culto da igreja primitiva?
____________A Igreja Cristã Primitiva e o Sábado
1. Que dia era observado, mesmo depois da morte de Jesus? Lucas 23:54-56
“Era o Dia da Preparação, e estava para começar o sábado. As mulheres que haviam acompanhado Jesus desde
a Galiléia, seguiram José e viram o sepulcro, e como o corpo de Jesus fora colocado nele. Então, foram para casa
e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no sábado, em obediência ao mandamento”.
Lucas 23:54-56 (Nova Versão Internacional)
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2. Qual dia era observado pelos apóstolos? Atos 16:13; 17:2 e 18:3-4
“No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar para oração.
Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que se haviam reunido ali depois”. Atos 16:13 (NVI)
“Segundo o seu costume, Paulo foi à sinagoga e por três sábados discutiu com eles com base nas Escrituras”
Atos 17:2 (NVI)
“E, uma vez que tinham a mesma profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de
tendas. E todos os sábados ele debatia na sinagoga, e convencia judeus e gregos”. Atos 18:3-4 (NVI)
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Obs.: Estes textos têm muito a revelar. 1) Alguns críticos afirmam que Paulo trabalhava aos sábados. Contudo, Atos
18:3-4 afirma que Paulo trabalhava como fazedor de tendas durante a semana, mas no sábado ia à sinagoga.
Questionado sobre a possível transgressão à “Lei dos judeus”, Paulo mesmo afirmou: “Nada fiz de errado contra a lei dos
judeus, contra o templo ou contra César" (Atos 25:8 NVI). De fato, Atos 21:21 afirma que esta estória inverídica, de que
o apóstolo se colocou contra a Lei, já existia desde os dias em que ele estava vivo. Todavia, Atos 21:24 diz que “todos
saberão que não é verdade o que falam de você, mas que você continua vivendo em obediência à lei.” (NVI). Logo, Paulo
não trabalhava no sábado. 2) Alguns afirmam que Paulo só ia à sinagoga (igreja) aos sábados, para poder pregar para
os judeus. Contudo, Atos 17:2 afirma que Paulo ia por costume, e não pelos judeus - o texto também cita os gregos.
Assim, a justificativa de que era somente para ter contato com judeus é falha. 3) Finalmente, mesmo se não houvessem
judeus ou sinagoga na cidade em que os apóstolos estavam, Atos 16:13 afirmam que eles saíam da cidade, para uma
região na natureza, num local adequado para oração, e assim, santificavam o sábado.
3. Em qual dia a igreja cristã se reunia desde os tempos antigos? Atos 15:19-21
“Portanto, julgo que não devemos pôr dificuldades aos gentios que estão se convertendo a Deus. Pelo contrário, 106
devemos escrever a eles, dizendo-lhes que se abstenham de comida contaminada pelos ídolos, da imoralidade
sexual, da carne de animais estrangulados e do sangue. Pois, desde os tempos antigos, os livros de Moisés são
pregados em todas as cidades, sendo lidos nas sinagogas todos os
sábados”. Atos 15:19-21 (NVI)
____________________________________
Obs.: O contexto de Atos 15 é o Concílio de Jerusalém e as normas da igreja
para os cristãos gentios. Alguns dizem que este Concílio foi feito devido
questões judaicas que estavam sendo impostas aos gentios. A questão
levantada, contudo, foram apenas a circuncisão e os sacrifícios de animais
(Atos 15:5). Nada há sobre o sábado ter sido removido. Ainda assim, alguns
afirmam que “se fosse para guardar o sábado, o texto o diria”. Todavia, o
texto também não proíbe o furto, o homicídio, o desrespeito aos pais, etc.
No entanto, há uma chave especial para compreensão: os apóstolos
afirmam que as sinagogas (igrejas) dos gentios leem os livros de Moisés
todos os sábados, desde os tempos antigos, em todas as cidades gentias.
Sinagoga de Cafarnaum – lugar que Cristo frequentou Logo, qual era o dia em que os cristãos se reuniam nas igrejas gentias? O
sábado. Se eles já se reuniam aos sábados, porque lhes repetir a mesma lei? Eis o motivo do Concílio não tratar dessa
temática.
4. Qual era o dia de culto dos cristãos gentios? Atos 13:14-15, 42-46
“E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia, da Pisídia, e, entrando na sinagoga, num dia de sábado,
assentaram-se; e, depois da lição da lei e dos profetas, ... E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram
que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas. E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos
gentios religiosos seguiram Paulo e Barnabé; os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na
graça de Deus. E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus. Então os
judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo falava. Mas Paulo e
Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas,
visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.” Atos 13
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Obs.: Veja que os gentios religiosos guardavam o sábado. Paulo e Barnabé não foram à sinagoga por causa dos judeus,
pois os judeus não aceitavam a pregação deles. Pelo contrário! Eles os contradiziam e até blasfemavam, pois tinham
inveja deles. Quem aceitou a pregação foram os gentios. Um detalhe curioso – Antioquia da Pisídia era uma cidade pagã.
Mas em qual dia eles reuniram quase toda a cidade para ouvir a Palavra de Deus? O sábado. Os pagãos não guardavam
o sábado, mas sim os cristãos! Outro detalhe: qual era o dia da lição da Lei e dos Profetas? O sábado. Lição remete à
escola. Não se trata de escola dominical, mas de uma Escola Sabatina!
"Os cristãos primitivos professavam uma grande reverência pelo sábado, celebrando esse dia com oração e
reuniões de pregação. É fora de dúvida que eles derivaram este costume dos próprios apóstolos, como aparece
de outras passagens das Escrituras a ele referentes” (MOORER, Thomas H. Six Dialogues on the Lord's Day.
1701, pág. 189).
“O sábado foi religiosamente observado na Igreja do Oriente, durante mais de trezentos anos depois da paixão
do Salvador”. (BREREWOOD, Edward. Learned Treatise of the Sabbath, pág. 77).
Argumento: O apóstolo Paulo diz que podemos escolher qualquer dia para Deus (Romanos 14:5). Resposta: O texto não
está falando de dia de guarda, e sim dia de jejum (Romanos 14:1 a 5 e 6, 21). O texto nada tem a ver com o sábado, e usá-lo
para querer abolir a Lei de Deus é uma afronta à própria Palavra de Deus (Mateus 5:17).
Argumento: Paulo repreende os cristãos da Galácia por guardarem o sábado (Gálatas 4:10). Resposta: O texto não faz
referência ao dia de sábado, mas a “dias, meses, tempos e anos de guarda”. Ora, o mandamento do sábado não ordena a guarda
de dias, meses, tempos e anos, e sim de apenas um único dia – o sábado. Deve-se entender que o livro de Gálatas não menciona
sequer uma única vez o dia de sábado. Ao se referir a dias, meses, tempos e anos, Paulo se referia à Lei Cerimonial, que mandava
guardar dias, meses, tempos e anos (ler Levítico 23:23-41). Além disso, basta ler o contexto imediato para compreender isso.
O contexto informa que as práticas dos Gálatas contra a Lei de Deus – algo que Paulo condenou (Gálatas 4:8-9). Finalmente, o
problema dos Gálatas não era a Lei, mas querer usar a Lei para se justificar, deixando a fé de lado (Gálatas 5:4). 108
Argumento: Paulo afirma que o sábado passou pois era sombra de Cristo (Colossenses 2:16) Resposta: Este texto deve ser
lido de acordo com seu contexto. Ao falar desta lei, Paulo afirma ser ela “a lei de ordenanças” e “a sombra dos bens futuros”
(Colossenses 2:14 e 17). O próprio apóstolo explica isso se referindo à lei cerimonial (Hebreus 9:1) e aos sacrifícios de animais
(Hebreus 9:6 a 10). Ele ainda afirma que tal lei era constituída de “ordenanças” e era “sombra de Cristo” (Hebreus 10:1). A lei
cerimonial estabelecia dias de festas que eram chamados de sábados (Levítico 23:4, 5, 8, 11, 15, 16, 21, 22, 24, 25, 28, 32).
Todos estes dias de sacrifícios de animais eram chamados de “vossos sábados” devido seu caráter solene e porque não se
deveria trabalhar. Logo, os sábados de Colossenses 2:16 se referem aos sábados cerimoniais.
Argumento: Isaías 1:13 e Oséias 2:11 profetizam a abolição do sábado. Resposta: Não. Isaías 1:13 diz que Deus não suporta
mais os cultos, os sábados e os sacrifícios dos judeus, pois eles misturavam isso com práticas pecaminosas, ou seja, misturavam
santo e profano (Isaías 1:10-18). Já Oséias 2:11 repete a mesma ideia – a mistura do sagrado com o pecado. Motivo pelo qual
Deus iria destruir o povo, pois o povo caiu em idolatria (Oséias 2:1-13). Nada tem a ver com a remoção do Sábado.
Saiba Mais:
O dia que antecede o sábado (a sexta-feira) é chamado de “Dia da Preparação” – Lucas 23:54
No Dia da Preparação, os afazeres domésticos devem ser feitos em dobro, para não serem realizadas
atividades seculares no sábado – Êxodo 16:21-31
O sábado se inicia no pôr do sol da sexta-feira, e vai até o pôr do sol do sábado – Levítico 23:32 e
Neemias 13:15-21
Deus proíbe o comércio (compra e venda) no sábado – Neemias 13:15-21
Conversas banais, atividades trabalhistas e escolares não são permitidas no sábado – Êxodo 20:9-10
e Isaías 58:13-14
1. Antes de subir ao Céu, que promessa Jesus fez aos Seus discípulos? Marcos 16:17
“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas”.
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Obs.: O texto de Marcos evidencia que o dom de línguas seria um dos dons que caracterizariam o trabalho dos cristãos.
No grego, o termo traduzido como “novas línguas” em português é “γλωσσαις λαλησουσιν” (glossais lalisousin) que
significa literalmente “línguas faladas” e “καιναις” (kainós), que significa “novo novamente”, “algo renovado”. Em outras
palavras, o dom de línguas que Jesus prometeu são “línguas faladas” que seriam “novas” para os discípulos, mas já eram
existentes. É importante salientar que este dom foi prometido no contexto da missão de pregar o Evangelho a todos os
povos (Marcos 16:15-18). Logo, o dom de línguas deve cumprir o objetivo missionário.
4. Qual é a verdadeira evidência do batismo com o Espírito Santo? Mateus 7:16-18, Gálatas 5:22-23
“Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, 110
toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus
frutos; nem a árvore má dar frutos bons”. Mateus 7:16-18
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio
próprio. Contra essas coisas não há lei”. Gálatas 5:22-23
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5. Como é a vida de alguém guiado pelo Espírito Santo? Romanos 8:4-7
“Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para
as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto
a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser”.
Romanos 8:4-7
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6. A quem foi feita a promessa de receber o batismo no Espírito Santo? Atos 5:32
“E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que
lhe obedece”. Atos 5:32
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________________O Dom de Línguas
7. O dom de línguas é a evidência do batismo no Espírito Santo? João 20:22 e 1 Cor. 12:11 e 14:22
“E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo”. João 20:22
“Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”.
1 Coríntios 12:11
“De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os
infiéis, mas para os fiéis”. 1 Coríntios 14:22
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Obs.: Os discípulos não receberam o batismo no Espírito Santo no dia de Pentecostes, mas por ocasião da ressurreição
de Jesus. Todavia, nenhum falou em línguas, naquele momento. Paulo afirma em sua carta aos Coríntios que o Espírito
Santo concede o dom que Ele quer, a quem Ele quer dar. Mais ainda: Paulo esclarece que o Espírito não dará o mesmo
dom a todos os cristãos (1 Coríntios 12:12-20). Abaixo, veja uma lista de pessoas que foram batizadas com o Espírito
Santo e jamais falaram em línguas:
BEZALEL, em tempos remotos (Êxodo 31:1-3) JESUS CRISTO, o Salvador (Lucas 3:22)
GIDEÃO, juiz de Israel (Juízes 6:34) ESTEVÃO, o primeiro mártir cristão (Atos 6:5; 7:55)
SANSÃO, outro juiz (Juízes 15:14) Os sete DIÁCONOS (Atos 6:1-7)
SAUL, o primeiro rei de Israel (l Samuel 10:10) Os SAMARITANOS (Atos 8:17)
ZACARIAS, pai de João Batista (Lucas 1:67) O EUNUCO da rainha Candice (Atos 8:35 a 40)
MARIA, mãe de Jesus (Lucas 1:35) LÍDIA, vendedora de púrpura (Atos 16:15 e 16)
JOÃO BATISTA e sua mãe IZABEL (Lucas 1:15 e 41) O CARCEREIRO e toda a sua família (Atos 16:30 a 34)
Saiba Mais
É concedido conforme a vontade do Espírito Santo - 1 Coríntios 12:7-11;
Deve edificar toda a igreja - 1 Coríntios 14:5-6, 12 e 26;
Não edifica o cristão individualmente - 1 Coríntios 14:12-15;
Deve ser completamente compreensível/inteligível - 1 Coríntios 14:7-11;
Se for incompreensível, a pessoa estará falando para o ar (1 Coríntios 14:9) que é símbolo de
Satanás - Efésios 2:1-2;
Deve haver interpretação - 1 Coríntios 14:5, 13, 27-28;
Se não houver interpretação, devem ficar calados - 1 Coríntios 14:27-28;
Deve haver organização – no máximo 3 pessoas falam, uma de cada vez e com ordem – 1 Coríntios
14:27-28, 33, 40;
Não pode haver gritaria (Efésios 4:30-31; Romanos 12:1), pois o culto é silencioso e reverente -
Habacuque 2:20;
Deve-se evitar falar dentro da igreja - 1 Coríntios 14:23-24, 27-28;
O dom de línguas é um sinal para os infiéis – logo, não é evidência do batismo no Espírito Santo -
1 Coríntios 14:22.
Argumento: Falar línguas é falar mistérios (1 Coríntios 14:2). Resposta: Não. O contexto se refere a quando não há
interpretação (verso 3-9). Só é mistério só quando não há interpretação, pois ninguém entende (veros 13-14). Além
disso, a própria Bíblia proíbe que se fale em outra língua, se não houver interpretação (1 Coríntios 14:27-28).
Argumento: Falar línguas é evidência do batismo no Espírito Santo (Atos 10:44-46 e 19:6). Resposta: Não. O texto
afirma que o motivo das línguas era porque havia estrangeiros presentes e estes saíram a pregar para pessoas de
outras nações (Atos 10:27-28, 45-48; 19:1, 7-8). As línguas são sinais para infiéis (1 Coríntios 14:22).
“A graça é antes de tudo e principalmente o dom do Espírito que nos justifica e nos santifica. Mas a
graça compreende igualmente os dons que o Espírito nos concede, para nos a associar à sua obra,
para nos tornar capazes de colaborar com a salvação dos outros e com o crescimento do corpo de
Cristo, a Igreja. São as graças sacramentais dons próprios dos diferentes sacramentos. São, além
disso, as graças especiais, chamadas também "carismas", segundo a palavra grega empregada por
S. Paulo e que significa favor, dom gratuito, benefício. Seja qual for seu caráter, às vezes
extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas, os carismas se ordenam à graça
santificante e têm como meta o bem comum da Igreja. Acham-se a serviço da caridade, que edifica
a Igreja”.
(Catecismo da Igreja Católica, 3ª parte, 1ª seção, capítulo 3º, art. 2º, II, 2003)
5. O culto deve se centralizar na Bíblia ou em busca de revelações? Colos. 3:16 e 2 Timóteo 4:1-2 114
“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-
vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração”
Colossenses 3:16
“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua
vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes [ensine] a tempo e fora de tempo, redarguas [corrija],
repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina”. 2 Timóteo 4:1-2
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__ Compreendendo o Dom de Profecia
6. Como Deus fala com os profetas? Números 12:6
“E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei
conhecer, ou em sonhos falarei com ele”. Números 12:6
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7. Com qual objetivo o Espírito Santo concede o dom de profecia? 1 Coríntios 14:3-4
“Mas quem profetiza o faz para a edificação, encorajamento e consolação dos homens. Quem fala em língua a si
mesmo se edifica, mas quem profetiza edifica a igreja”. 1 Coríntios 14:3-4 (NVI)
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Obs.: O dom de profecia é concedido pelo Espírito Santo (1 Coríntios 12:7, 10 e 11), e sua função é muito clara: edificar
a igreja como um todo, e não pessoas individualmente (Efésios 4:11-14). Jamais foi uma prática cristã ir aos cultos em
busca de revelações para questões pessoais. A ordem Bíblia é “estude as Escrituras” (2 Timóteo 3:15-17) e você
encontrará a sabedoria (Provérbios 4).
8. Os profetas preveem o futuro? Daniel 8:16-17
“E ouvi uma voz de homem entre as margens do Ulai, a qual gritou, e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão.
E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, me amedrontei, e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende,
filho do homem, porque esta visão acontecerá no fim do tempo”. Daniel 8:16-17
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______________ Enganos Satânicos
9. Que alerta Jesus fez? O que estes profetas fariam? Mateus 24:11 e 24
“E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. ... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e
farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”. Mateus 24:11 e 24
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Obs.: Cristo advertiu que nos últimos dias haveria muitos falsos profetas, e que estes teriam poder de realizar sinais e
prodígios (coisas espantosas). Entre os sinais e prodígios, está expulsar demônios, fazer milagres, fazer curas, falar em
outras línguas (Mateus 7:21-23). Os falsos profetas também falariam doutrinas de demônio dentro das igrejas (2
Tessalonicenses 2:1-5 e 1 Timóteo 4:1-2). Satanás está por trás dos falsos profetas (Apocalipse 16:13-14).
b) Alguns profetas de Deus escreveram livros que não estão na Bíblia (1 Crônicas 29:29).
Obs.: A Bíblia relata a existência de livros escritos por profetas verdadeiros, mas que não estão nas Escrituras,
como o Livro do Justo (2 Sam. 1:18), o Livro dos Atos de Salomão (1 Reis 11:41), os livros dos profetas Natã, Ido,
Gate e Aías (1 Crônicas 29:29 e 2 Crônicas 9:29), o Livro de Semaías (2 Crônicas 12:15), Carta de Paulo aos
Laodicenses (Colossenses 4:15-16), etc.
15. O dom de profecia permanecerá na igreja de Deus até o fim dos tempos? Atos 2:17-18
“Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas
profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos. Sobre os meus servos e as minhas servas derramarei
do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão”. Atos 2:17-18 (NVI)
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Obs.: Até que aquele que é perfeito volte, o dom de profecia continuará na igreja até o fim dos tempos (1 Cor. 13:9-10).
Os profetas que viveram após os tempos bíblicos, não tinham a missão de escrever as Escrituras, muito menos de revogá-
las, ou de deixá-las de lado. Sua missão é guiar à Bíblia. Qualquer profeta que ensinar livros que substitua, diminua,
acrescente ou discorde da Bíblia, não é um profeta verdadeiro, mas um amaldiçoado (Gálatas 1:8-9).
16. Quais são algumas das características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17 e 19:10
“E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os
mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo”. Apocalipse 12:17
“E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus
irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”
Apocalipse 19:10
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Obs.: O testemunho de Jesus é o espírito de profecia (Apocalipse 19:10).
A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece a existência do dom de 116
profecia na vida e ministério de Ellen G. White (1827 – 1915). Vivendo uma
vida de piedade cristã, Ellen White se considerava uma mera serva do
Senhor, e recebeu cerca de 2.000 sonhos e visões, a maioria dos quais
diante de multidões. Nela, se manifestaram as características espirituais e
sobrenaturais do verdadeiro dom de profecia. Seus livros não substituem
ou são um acréscimo à Bíblia, mas conduzem às Escrituras e exaltam a
Cristo como Salvador do mundo. Suas profecias se cumprem e são
validadas até mesmo por cientistas não adventistas (ex.: Sistema de Saúde
Ellen Gold White
do Governo Americano, Blue Zone, USP, etc). Conheça mais no site: www.esperanca.com.br
17. Que conselhos Deus dá? 2 Crônicas 20:20; Provérbios 29:18 e 1 Tessalonicenses 5:20
“E pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, ao saírem, Jeosafá pôs-se em pé, e
disse: ‘Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede
nos seus profetas, e prosperareis’”. 2 Crônicas 20:20
“Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado”. Provérbios 29:18
“Não desprezeis as profecias”. 1 Tessalonicenses 5:20
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“Os carismas devem ser acolhidos com reconhecimento por aquele que os recebe, mas também por
todos os membros da Igreja. De fato, eles são uma maravilhosa riqueza de graças para a vitalidade
apostólica e para a santidade de todo o Corpo de Cristo; desde que se trate de dons verdadeiramente
procedentes do Espírito Santo e exercidos de modo plenamente conforme aos impulsos autênticos do
mesmo Espírito, quer dizer, segundo a caridade, verdadeira medida dos carismas”.
(Catecismo da Igreja Católica, 1ª parte, 2ª seção, capítulo 3º, art. 9º, § 2º, III, 800)
__________________Perguntas Para Reflexão
1) Com qual objetivo você vai à igreja: estudar a palavra de Deus ou buscar revelações?
2) Quais as consequências de se rejeitar o verdadeiro dom de profecia?
A Igreja – Instituída Por Jesus Cristo
“Pertence ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação do seu Pai; tal é o motivo
da sua ‘missão’. ‘O Senhor Jesus deu início à sua Igreja, pregando a boa-nova do advento do Reino
de Deus prometido desde há séculos nas Escrituras’. Para cumprir a vontade do Pai, Cristo
inaugurou na terra o Reino dos céus. A Igreja ‘é o Reino de Cristo já presente em mistério”.
(Catecismo da Igreja Católica, 1ª parte, 2ª seção, capítulo 3º, art. 9º, § 1º, II, 763)
“E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja,
e as portas do Hades não poderão vencê-la” (Mateus 16:18 NVI). Sim, Cristo tem uma igreja! Sim, Cristo fundou a igreja.
O pensamento atual, cada vez mais comum no meio “cristão”, é que Cristo não fundou uma igreja, e sim, Seus discípulos.
Este pensamento vai mais além: “a igreja é uma instituição humana, e Jesus jamais fundou uma instituição”. Tal
compreensão não é bíblica. Cristo chamou Seu povo para ser um reino de sacerdotes (Êxodo 19:6). Este mesmo 117
chamado é feito a todos os cristãos da Nova Aliança (1 Pedro 2:9). Assim, Cristo fundou a igreja – tanto no Antigo quanto
no Novo Testamento. E mais - a igreja cristã não é algo “à parte do judaísmo”, mas é a continuação da religião judaica,
porém: reformada, com a interpretação correta das Escrituras e santificada (Romanos 11:13-23). Logo, não existe um
plabo se salvação para os judeus, e outro para os cristãos. Em Cristo, as barreiras foram derrubadas (Efésios 2:11-14),
e todos fazem parte de uma mesma família – a família de Deus, que subsistiu em todos os tempos (Efésios 1:7-14). Sim,
os cristãos são herdeiros da promessa feita a Abraão (Gálatas 3:26-29). Isto é “igreja”.
Mas o que significa igreja? A palavra “igreja” vem do grego “εκκλησία” (ekklesia), e significa “ajuntamento”,
“assembleia”. A igreja é o ajuntamento de pessoas que se reúne para prestar
culto a Deus (Atos 2:42-47). Este ajuntamento podia ocorrer no templo (Atos
2:44, 46; 3:1, 11; 5:42), na sinagoga [espécie de salão de oração e leitura da
Bíblia] (Atos 13:14; 17:1-2; 18:4; Tiago 2:2), e nas casas dos cristãos (Atos
12:12; Romanos 16:5; 1 Coríntios 16:19; Colossenses 4:15; Filemom 1:2).
Porém, independente do local onde o culto acontecia, tudo era feito com
organização (1 Coríntios 14:40) e com reverência (Hebreus 12:28), pois os
cristãos compreendiam que não deveriam deixar de congregar “segundo o
costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando
vocês veem que se aproxima o Dia.” (Hebreus 10:25 – Nova Versão
A Igreja é o baluarte da verdade
Internacional).
3. Deus aceita a adoração que não é baseada na verdade? Mateus 15:3, 6-9 e João 4:24
“Ele, porém, respondendo, disse-lhes: ‘Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa
tradição? ... E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Hipócritas, bem profetizou Isaías
a vosso respeito, dizendo: ‘Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas
o seu coração está longe de mim’. ‘Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens’”.
Mateus 15:3, 6-9
“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. João 4:24
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__________ A Igreja do Deus Vivo
5. O reino das trevas pode deter o avanço desta igreja? Mateus 16:16-18
“Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’. Respondeu Jesus: ‘Feliz é você, Simão, filho de 118
Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. E eu lhe digo
que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la’”.
Mateus 16:16-18 (NVI)
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Obs.: Muitos católicos sinceros usam este texto para dizer que a Igreja que Cristo deixou na Terra, foi a que foi fundada
por ou sobre Pedro. Isso é um engano proveniente do desconhecimento da língua original em que o texto foi escrito – o
grego. Na língua original, o texto está escrito “πετροσ” e “πετρα” (Mateus 16:18). As palavras destacadas são “Petros”
e “Petra”. Petros foi aplicado ao discípulo e significa “Pedro”, conforme pode ser visto em João 1:42 e no Léxico Grego
Strong. Já Petra significa “rocha”, “pedra de esquina”, “pedra fundamental”. A Igreja não foi construída sobre um ser
humano pecador, pois 4 versículos depois, na mesma cena, Pedro se opõe a Cristo e fica possuído por Satanás (Mateus
16:22-23). Como Cristo fundaria Sua Igreja sobre um homem que instantes depois estava possesso? Um homem que o
negaria 3 vezes (Lucas 22:54-71)? Um homem cujo o amor por Cristo era falho (João 21:15-17)? Um homem que era um
baluarte na Igreja, mas cuja conduta ainda era repreensível (Gálatas 2:9, 13-14)? Não. Cristo não poderia correr este
risco. O próprio Pedro disse que a Pedra é Cristo (Atos 4:18-12; 1Pedro 2:4-8).
8. Quem são os líderes desta igreja? Efésios 4:11-12, Atos 15:6 e 1 Timóteo 3:10
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para
pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo
de Cristo”. Efésios 4:11-12
“Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto”. Atos 15:6
“Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como
diáconos”. 1 Timóteo 3:8
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Obs.: A palavra “ancião”, na língua grega é “presbítero” (πρεσβύτερος), e refere-se ao líder da igreja local, que auxilia
o pastor. O termo “diácono” vem do grego antigo διάκονος, "ministro", "servo", "ajudante". Anciãos e diáconos são
pessoas que auxiliam as atividades da igreja local. Na Bíblia, existe referência à Febe, como sendo uma diaconisa
(Romanos 16:1). O termo “bispo” (Atos 20:28), vem do grego “episkopos” (επίσκοπος), cuja tradução é “administrador”,
“presidente”. Logo, o chefe dos pastores (bispo) é o administrador ou presidente de várias comunidades da igreja. Veja,
contudo, que a Igreja não possui padres ou papas. Entre os líderes da Igreja, estão nomeados pastores e anciãos, mas
não padres e papas. Por que? Os termos padre (espanhol) e papa (italiano) significam “pai” e “papai”. Cristo, no entanto,
proibiu que os cristãos chamassem seus líderes espirituais de “pai” (Mateus 23:9), ou seja, de padre ou papa. Logo, a
Igreja de Cristo não possui padres e nem papas.
13. Como deve ser o culto na igreja cristã? Eclesiastes 5:1-2 e Habacuque 2:20
“Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer
sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se
apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim
sejam poucas as tuas palavras”. Eclesiastes 5:1-2
“Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra”. Habacuque 2:20
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Obs.: Deus se manifesta na reverência e no silêncio (1 Reis 19:11-13; Hebreus 12:28). Tudo deve ser feito como se a
presença de Deus fosse visível (Colossenses 3:23). Logo, o culto deve ser racional (Romanos 12:1) e não emocional. O 120
culto deve ser decente e organizado (1 Coríntios 14:40), e apresentar a instrução da Palavra de Deus (Atos 2:42-47). Os
cânticos devem ser espirituais, sacros e baseados na Palavra de Deus (Efésios 5:19). A música deve ser solene (Salmo
92:3) e deve apresentar o que há de melhor no louvor para Deus (Filipenses 4:8). Deus não gosta de música barulhenta
(Amós 5:23) e nem que se misture letra sagrada com estilo profano (Ezequiel 44:23).
1. Que símbolo é utilizado para representar a igreja? 2 Coríntios 11:2 e Efésios 5:22-25, 31-32
“Eu vos consagro um carinho e amor santo, porque dediquei a igreja em casamento a um único esposo, eu a
apresentei como virgem pura a Cristo”. 2 Coríntios 11:2 (Versão Católica)
“Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher,
como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a
igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos,
amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela. ... Por isso deixará
o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o,
porém, a respeito de Cristo e da igreja”. Efésios 5:22-25, 31-32
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2. Que grande sinal foi visto no Céu? Apocalipse 12:1-2
“E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de
doze estrelas sobre a sua cabeça. E estava grávida, e com dores de
parto, e gritava com ânsias de dar à luz”. Apocalipse 12:1-2
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Obs.: A mulher é símbolo da igreja (Isaías 54:1-6; Jeremias 3:1-8;
6:2; Ezequiel 16:26-29; Oséias 2:19-20). O sol é símbolo de Deus
(Salmo 84:11). A lua é símbolo da Palavra de Deus (Salmo 89:34-
37; 115:105). Os pés sobre a lua é símbolo do fundamento dos
profetas [Antigo Testamento] e dos apóstolos [Novo Testamento]
(Efésios 2:20). A coroa é símbolo de vitória (2 Timóteo 4:8). As dores
de parto representam perseguições e angústias (Romanos 8:22). O
bebê que nasce é símbolo de Cristo levado ao mundo (Salmo 2:7-9),
Cenas do filme: “A Noiva, a Besta e Babilônia” e da igreja “dando à luz o cristianismo” (Isa 66:6-8).
4. Por quanto tempo o dragão [satanás] persegue a mulher [igreja]? Apocalipse 12:6 e 14
“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante
mil duzentos e sessenta dias. ... E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o
deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da
serpente”. Apocalipse 12:6 e 14
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Obs.: Em profecia, 1 dia equivale a 1 ano (Levítico 25:8; Números 14:34; Ezequiel 4:6-7). Logo, 1.260 dias equivalem a
1.260 anos. Na profecia, 1 tempo equivale a 1 ano (Daniel 11:13). Assim, 3 tempos e meio, correspondem a 3 anos e
meio. Porém, 3 anos e meio possuem 1.260 dias, o que mais uma vez leva a 1.260 anos. Satanás perseguiria a igreja
por 1.260 anos, motivo pelo qual ela permaneceria escondida. Este período vai de 538 d.C., ano em que o Imperador
Justiniano decreta a soberania da Igreja de Roma, sobre o mundo, e vai até 1.798 d.C – ano em que o General Berthier
derruba o poder papal. Esta perseguição durou toda a Idade Média, onde o chefe da igreja medieval “se assentou na
igreja de Deus, parecendo Deus, querendo ser o substituto de Deus” (2 Tessalonicenses 2:3-5). Durante este período,
inúmeras verdades foram lançadas por terra e a igreja entrou em apostasia aberta (1 João 2:18-19; 4:3). Isso também
indica que até 1.798, a igreja de Deus estaria escondida.
_________ Uma Outra Mulher na Profecia
5. Que advertência o apóstolo Paulo fez? Atos 20:28-30
“Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para
pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Sei que, depois da minha partida, lobos
ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E dentre vocês mesmos se levantarão homens
que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos”. Atos 20:28-30 (NVI)
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6. Onde este poder se estabeleceria? 2 Tessalonicenses 2:3-4
“Não deixem que ninguém os engane de modo algum. Antes daquele dia virá a apostasia [abandono da verdade]
e, então, será revelado o homem do pecado, o filho da perdição. Este se opõe e se exalta acima de tudo o que se
chama Deus ou é objeto de adoração, a ponto de se assentar na igreja de Deus, proclamando que ele mesmo é
substituto de Deus”. 2 Tessalonicenses 2:3-4
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Obs.: De acordo com 1 João 4:3 e 2 João 1:7 este poder já operava desde os tempos apostólicos, e depois da morte dos
apóstolos, se estabeleceu dentro da igreja. Já Paulo, em 2 Tessalonicenses 2:8-12, diz que ele realizaria milagres.
Saiba Mais:
Mulher é símbolo de Igreja – Jeremias 3:1-8; 6:2; Ezequiel 16:26-29; Oséias 2:19-20; Efésios 5:22-32;
Em profecia, prostituta é símbolo de igreja que faz imagens de escultura – Ezequiel 16:17 e 23:37-38;
Mas esta mulher também é uma cidade que domina sobre a Terra – Apocalipse 17:18;
Águas são símbolo de domínio sobre muitos povos e nações – Apocalipse 17:15;
123
Besta é símbolo de reino com forte poder político e religioso – Daniel 7:17, 19, 23, 25;
7 cabeças são símbolos dos 7 montes onde a Igreja e a cidade estão construídas – Apocalipse 17:9, 18;
10 chifres são os 10 países europeus que surgiram do antigo território do Império Romano – Daniel 7:20, 24;
Daniel dá um detalhe: haveria um chifre pequeno que sairia de meio dos 10 chifres, representando o menor
país do mundo que sai de dentro de Roma – Daniel 7:20, 24-25;
Esta mulher [igreja] também é vista perseguindo e matando o povo de Deus, símbolo da Inquisição Medieval
– Daniel 7:21 e 25;
Daniel também afirma que este poder do mal mudaria a Lei de Deus e o calendário – Daniel 7:25.
9. Qual a condição espiritual desta mulher [igreja]? Qual é o apelo de Deus? Apocalipse 18:2-4
“E ele bradou com voz poderosa: ‘Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou habitação de demônios e antro de
todo espírito imundo antro de toda ave impura e detestável’. ... Então ouvi outra voz do céu que dizia: ‘Saiam dela,
vocês, povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela
não os atinjam!’” Apocalipse 18:2-4
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_______ Novamente o Santuário Celestial
2. Que ensino Jesus deixou para Sua Igreja? João 13:4-5, 7-10
“Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e
começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhes com a toalha com que estava cingido. ... Respondeu
Jesus, e disse-lhe: ‘O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois’. Disse-lhe Pedro: ‘Nunca me
lavarás os pés’. Respondeu-lhe Jesus: ‘Se eu te não lavar, não tens parte comigo’. Disse-lhe Simão Pedro:
‘Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça’. Disse-lhe Jesus: ‘Aquele que está lavado não
necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos’”.
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3. Os cristãos devem praticar o lava-pés? João 13:12-15
“Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra
vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? Vós me chamais
Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e
Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.
Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”.
João 13:12-15
_______________________
Obs.: 1 Timóteo 5:10 informa que a cerimônia do “lava-pés” era praticada
O Lava-pés representa a humildade cristã pelos primeiros cristãos. Todos devem participar, e não apenas alguns escolhidos.
4. O que Jesus pensa do cristão que não participa do lava-pés? João 13:6-8
“Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: ‘Senhor, tu lavas-me os pés a mim?’ Respondeu Jesus, e
disse-lhe: ‘O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois’. Disse-lhe Pedro: ‘Nunca me lavarás os
pés’. Respondeu-lhe Jesus: ‘Se eu te não lavar, não tens parte comigo’”. João 13:6-8
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______________ A Eucaristia [Santa Ceia]
8. Por que os cristãos não celebram a “missa” e sim a Santa Ceia? Hebreus 9:26 e 28
“Se assim fosse, Cristo precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do mundo. Mas agora ele apareceu uma
vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo ... assim também
Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não
para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam”. Hebreus 9:26 e 28
___________________________________________________________________
Obs.: O nome “missa” vem do latim “missae” que significa “sacrifício”. O Catecismo da Igreja Católica afirma que a
missa da eucaristia é o “Santo Sacrifício, porque atualiza o sacrifício de Cristo Salvador e inclui a oferenda da Igreja; ou
ainda o santo Sacrifício da Missa, ‘Sacrifício de louvor’ (Heb 13, 15), Sacrifício espiritual, Sacrifício puro e santo, pois
completa e ultrapassa todos os sacrifícios da Antiga Aliança” (Catecismo da Igreja Católica, parte 2, seção 2, cap. 2, art.
3º, III, 1330). Para a doutrina católica, a eucaristia se transforma literalmente no corpo e sangue de Cristo. Assim, a missa
é o sacrifício real de Jesus. Em outras palavras, a cada missa, Jesus é assassinado, para o perdão dos pecados do povo.
Isso é blasfêmia! Hebreus 9:26-28 diz que Cristo morreu única vez, não sendo necessário novos sacrifícios.
___________________ Outras Cerimônias
9. Que outra cerimônia é indicada aos que estão enfermos? Tiago 5:14-15
“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome
do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão
perdoados”. Tiago 5:14-15
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10. Que outra cerimônia diz respeito aos bebês e crianças pequenas? Lucas 2:22
“E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o
apresentarem ao Senhor”. Lucas 2:22
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Obs.: Seguindo o exemplo de Jesus, os cristãos não realizam o batismo de crianças, visto que Jesus não foi batizado
quando criança, e sim, somente após ser adulto (Mateus 3:16). Os cristãos levam seus bebês ao templo para serem
apresentados/dedicados ao Senhor. Não há na Bíblia nenhum exemplo de batismo infantil, pois a Escritura é clara ao
afirmar que só é permitido ser batizado se “se arrepender dos pecados” (Atos 3:19), e “se crer de todo o coração e
confessar a Jesus Cristo como Salvador” (Atos 8:37) – algo que crianças pequenas não podem fazer.
___________________ O Batismo Bíblico
11. Que ordem Jesus deu para todos os Seus seguidores? Mateus 28:19
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Mateus 28:19
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12. Qual é a condição para entrar no Reino dos Céus? Marcos 16:16 e João 3:3-5
“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Marcos 16:16 127
“Em resposta, Jesus declarou: ‘Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de
novo’. Perguntou Nicodemos: ‘Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda
vez no ventre de sua mãe e renascer!’ Respondeu Jesus: ‘Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de
Deus, se não nascer da água e do Espírito’”. João 3:3-5 (Nova Versão Internacional)
___________________________________________________________________
Obs.: Há casos em que é impossível passar pela experiência do batismo, como foi o do ladrão na cruz (Luc 23:40-43).
Diante de tudo o que você estudou, qual será a sua decisão? Leia Deuteronômio 30:19-20
Missão a Todas as Nações:
“Cristo enviou seus apóstolos para que "em seu Nome fosse proclamado a todas as nações. O
arrependimento para a remissão dos pecados" (Lc 24,47). "Fazei que todos os povos se tornem
discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). A missão de
batizar, portanto a missão sacramental, está implícita na missão de evangelizar”.
(Catecismo da Igreja Católica, 2ª parte, 1ª seção, capítulo 1º, art. 2º, § III, 1122)
11. De que forma é possível servir a Jesus na família? Efésios 5:21-25, 28-33 a 6:4
“Respeitem-se uns aos outros porque assim estão a respeitar Cristo e dessa forma também vocês, esposas,
devem sujeitar-se aos vossos maridos, como fazem em relação ao Senhor. Porque o marido é responsável pela
sua mulher, tal como Cristo é a cabeça da igreja, ao mesmo tempo que também é o seu salvador. De sorte que,
assim como a igreja se sujeita voluntariamente a Cristo, assim devem as mulheres sujeitar-se em tudo aos seus
maridos. E vocês maridos, amem as vossas mulheres da mesma forma que
Cristo amou a igreja e deu a sua vida por ela. ... É assim pois que os maridos
devem amar as suas esposas, como uma parte do seu próprio corpo, como
a si próprios. E ninguém despreza o seu próprio corpo, antes o alimenta e
cuida dele. É isso mesmo que Cristo faz com a igreja, o seu corpo, de que
nós fazemos parte integrante. Por isso as próprias Escrituras afirmam que o
homem deve deixar o seu pai e a sua mãe, para se unir à sua mulher, e serão
os dois como um só. ... Portanto repito: cada marido deve amar a sua mulher
como a si mesmo, e a esposa que respeite o marido. ... Vocês filhos, porque
são do Senhor, obedeçam aos seus pais, pois essa é a atitude justa. ‘Honra
o teu pai e a tua mãe’. Dos dez mandamentos de Deus, este é o primeiro que
tem ligado a si uma promessa: para que tenhas uma vida longa e cheia de
bênçãos. Vocês, os pais, não irritem os vossos filhos. Antes eduquem-nos
O lar cristão deve ser representação do Céu
seguindo os conselhos e a doutrina do Senhor”. Efésios 5:21-25, 28-33 a 6:4
(Versão O Livro)
_________________ Transforme o Mundo
12. Que última ordem Jesus deu aos discípulos, antes de subir ao Céu? Mateus 28:19-20
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias,
até a consumação dos séculos. Amém”. Mateus 28:19-20
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13. Em que estado se encontra a Obra de Deus? Lucas 10:2
“E lhes disse: ‘A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que
mande trabalhadores para a sua colheita’”. Lucas 10:2 (NVI)
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14. Qual deve ser a resposta do servo de Deus diante dessa situação? Isaías 6:8
“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: ‘A quem enviarei, e quem há de ir por nós?’ Então disse eu: ‘Eis-
me aqui, envia-me a mim”’. Isaías 6:8
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15. Por que é necessário pregar o Evangelho a todos? Romanos 10:13-15
“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois,
invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem
não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão,
se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que
anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas
coisas”. Romanos 10:13-15
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16. Que sentimento deve tomar conta de todo verdadeiro
cristão? Atos 20:24
“Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto
Vá e conte a todos o que Jesus fez por você! que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor
Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus”. Atos 20:24
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17. Existe alguma consequência por não se pregar o Evangelho? 1 Coríntios 9:16
“Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim,
se não anunciar o Evangelho!” 1 Coríntios 9:16
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18. Por que o cristão deve ser ativo na pregação do Evangelho? Mateus 10:32 132
“Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que
está nos céus”. Mateus 10:32
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19. Existe alguma bênção em se pregar o Evangelho? Isaías 52:7-8
“Como são belos nos montes os pés daqueles que anunciam boas novas, que proclamam a paz, que trazem boas
notícias, que proclamam salvação, que dizem a Sião: ‘O seu Deus reina!’ Escutem! Suas sentinelas erguem a voz;
juntas gritam de alegria. Quando o Senhor voltar a Sião, elas o verão com os próprios olhos”.
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20. O que você deve fazer? Marcos 5:19
“E disse-lhe [Jesus]: ‘Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como
teve misericórdia de ti’”. Marcos 5:19.
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“É do amor de Deus por todos os homens que a Igreja sempre tirou a obrigação e a força de seu clã
missionário: ‘Pois o amor de Cristo nos impele...’ (2Cor 5,14). Com efeito, ‘Deus quer que todos os
homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade’ (1Tm 2,4). Deus quer a salvação de
todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está na verdade. Os que obedecem à moção do
Espírito de verdade já estão no caminho da salvação; mas a Igreja, a quem esta verdade foi
confiada, deve ir ao encontro de seu anseio, levando-lhes a mesma verdade. Ela tem de ser
missionaria porque crê no projeto universal de salvação”.
(Catecismo da Igreja Católica, 1ª parte, 2ª seção, capítulo 3º, art. 9º, § 1º, II, 768)
“Assim como a chuva e a neve descem dos céus e não voltam para ele sem regarem a terra e fazerem-na brotar e
florescer, para ela produzir semente para o semeador e pão para o que come, assim também ocorre com a palavra que
sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei.”
Isaías 55:10-11
135
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O Purgatório:
A palavra “purgatório” vem do expressão “purgar”, “purificar”. A ideia do Purgatório vem do processo de purificação
ou castigo temporário, ao qual os pecadores que não alcançaram a santidade, mas não cometeram pecados para a morte,
passam após à morte, para os purificar e os pecados, e os tornar aptos para entrada nos Céus. Segundo a Tradição da
Igreja Católica, o tempo de permanência no Purgatório é indefinido, dependendo da quantidade de pecados, mas sua
saída de lá para o Céu é certa. Veja o Catecismo da Igreja Católica, 1030 a 1031.
Origem: A origem do dogma do purgatório não é bíblica. Ela é alicerçada na Tradição da Igreja Católica. De acordo
com a História, as primeiras menções a respeito do Purgatório encontram-se no Cânon do Segundo Concílio de Lion (ano
1274), no Concílio de Florença (anos 1438 a 1445) e no Concílio de Trento (anos 1543 a 1563).
Base Bíblica: Para dar base a esta crença, a Igreja usa as passagens de Mateus 5:25-26 e Lucas 12:42-48.
Contudo, nenhuma dessas passagens faz referência ao Purgatório. 136
Contestação: Em Mateus 5, o contexto fala a respeito de pessoas ofertando no templo, estando intrigadas
(Mateus 5:23-26), já em Lucas 12, o contexto faz referência ao castigo sobre os ímpios, no dia da volta de Jesus. Logo,
as passagens foram retiradas dos seus contextos e foram interpretadas à vontade, sem nenhuma preocupação com a
ideia das passagens. A base que a Igreja possui é 2 Macabeus 12:42-46, onde fala rezar pelas almas dos mortos. Ora,
já se comprovou nas lições iniciais que este livro não é canônico e por mais de 1500 anos foi desconsiderado pela própria
Igreja. Além disso, Hebreus 9:27 afirma que imediatamente após à morte vem o juízo, o que torna completamente inútil
rezar pelas almas no Purgatório, visto que seus casos são decididos imediatamente após à morte. Além disso, a Bíblia
afirma claramente que os mortos ficam inconscientes (Eclesiastes 9:5-6), dormindo (João 11:11-14) até o dia da
ressurreição (1 Tessalonicenses 4:13-18). Logo, verifica-se que este dogma é fruto apenas da Tradição, e não possui
fundamento na Escritura.
Celibato:
O celibato é a prática contínua condição de solteiro até o fim da vida. No celibato, as pessoas não casam, e vivem
uma vida de solteiro até à morte. A Igreja exige a como prática do celibato para os clérigos (freis, padres, bispos,
arcebispos, papa, etc) e para as mulheres que seguem a vocação das ordens ministeriais (freiras e madres).
Origem: A primeira menção ao celibato vem do Concílio de Elvira (anos 295 a 302, cânon 33), onde havia apenas
uma recomendação/sugestão para aqueles que desejavam seguir vida religiosa. No Primeiro Concílio de Nicéia (ano
325), foi proibido aos homens do clero que morassem com qualquer mulher, a exceção da mãe, irmã ou tia (cânon 3). No
Concílio da Calcedônia (ano 451) foi proibido o casamento de monges e virgens consagradas (cânon 16). Somente no
Primeiro Concílio de Latrão (ano 1123) e no Segundo Concílio de Latrão (ano 1139), foi que o celibato finalmente se
tornou obrigatório aos padres.
Base Bíblica: A Igreja Católica aponta para a declaração de Paulo em 1 Coríntios 7:7 e 32-35, onde Paulo
recomenda aos cristãos permanecerem solteiros.
Contestação: Contudo, o texto está isolado do seu contexto, pois 1 Coríntios 7:1-2, 8-9, e em todo o restante do
capítulo, Paulo se coloca a favor do casamento. A justificativa para a permanência do solteiro nesta condição, era devido
o tempo de perseguição que a Igreja estava vivendo (1 Coríntios 7:26). Além disso, Paulo disse que isso era uma
“concessão” e não um mandamento (1 Coríntios 7:6), e diz que o celibato não deve ser obrigação, e sim algo vivido por
dom (1 Coríntios 7:17). Finalmente, Paulo afirma que todos os apóstolos eram casados (1 Coríntios 9:5), e ordena que
bispos, pastores e líderes da igreja também sejam casados (1 Timóteo 3:1-5). Logo, a prática do celibato encontra sua
base na Tradição da Igreja, e não nas Escrituras.
Confissão Auricular:
Chama-se confissão auricular o ato de o fiel da Igreja ir ao confessionário, para expor confissão de seus pecados
particulares ao clérigo, geralmente um padre. Nesta confissão, questões de foro pessoal ou íntimo são apresentadas,
para que o padre lhe apresente uma penitência, onde ao fim da mesma, o fiel poderá receber o perdão dos pecados
cometidos. Dentro dos 5 mandamentos da Igreja, o 2º mandamento estabelece a prática da confissão auricular, pelo
menos 1 vez ao ano – veja Código de Direito Canônico, cân. 989.
Origem: A prática da confissão auricular tem início a partir dos padres da Igreja Oriental, com início no ano 758.
A Igreja Católica somente admitiu a prática da confissão auricular de forma oficial e obrigatória, no Quarto Concílio de
Latrão (ano de 1215), através do Papa Inocêncio III.
Base Bíblica: A Igreja Católica cita João 20:23 para afirmar que a confissão auricular foi um dos mandamentos
que Cristo ordenou aos apóstolos, para que os mesmos pudessem conceder perdão dos pecados aos cristãos. Contudo,
o referido texto, lido em seu contexto, mostra o contrário.
Contestação: João 20:23 não fala de uma confissão pessoal e individual, parente um sacerdote religioso, mas diz
respeito ao perdão conferido por todos os discípulos a “alguns”, ou seja, a algumas pessoas específicas. Ademais, o
sacerdote Esdras afirma que os pecados deveriam ser confessados somente para Deus (Esdras 10:11). Davi ensina que
os pecados devem ser contados tão somente para Deus (Salmo 32:5). O próprio apóstolo João ensina que a confissão
de pecados deve ser feita somente a Jesus (1 João 1:9 e 2:1). Quando a Bíblia fala a respeito da confissão dos pecados
aos seres humanos, ela mesma esclarece quais situações isso deve acontecer: (1) Pecados cometidos contra alguém
devem ser confessados à pessoa ofendida, e não ao sacerdote (Mateus 18:15-17). (2) Pecados cometidos contra a igreja
devem ser confessados diante da igreja, e não ao sacerdote (2 Coríntios 2:5-11). Os pecados são confessados de “uns
aos outros” [plural] (Tiago 5:16) e não ao sacerdote. Além disso, como pode um homem pecador (e muitas vezes em
pecado) libertar outro pecador da condenação do pecado? João Crisóstomo, considerado pai da Igreja, doutor e santo,
afirma:
“Não pedimos que confesse seus pecados a qualquer um de seus semelhantes, mas apenas 137
a Deus... Você não precisa de testemunhas para sua confissão. Reconheça secretamente
seus pecados e permita que somente Deus ouça a confissão”.
(João Crisóstomo, “De Paenitentia”, Vol. IV)
Maria – Mãe de Deus e Mãe dos Homens:
Maria é considerada a mãe dos homens e mãe de Deus pela Igreja Católica. Esse dogma é muito antigo, e com
base nele, a crença de que Maria é medianeira [mediadora], advogada e intercessora da humanidade são incentivadas e
promovidas dentro do catolicismo.
Origem: A origem do dogma de que Maria é “Mãe de Deus” [ do grego Theótokos] começou a ser utilizado por
Orígenes, cerca do ano 254. Atanásio também foi um dos que propagaram esta crença, por volta do ano 330. Já por volta
do ano 400, João Crisóstomo também defendeu este dogma. Contudo, somente no Concílio de Éfeso, realizado no ano
431, foi que a Igreja Católica oficialmente estabeleceu o dogma de que Maria é mãe de Deus, e mãe da humanidade.
Este dogma recebe o termo grego Theótokos [portadora de Deus].
Base Bíblica: A justificativa repousa no fato de que Maria é mãe de Jesus (Lucas 1:43), e Jesus é Deus (João
1:1-3) e se fez carne (João 1:14). Logo, ela é mãe de Deus. Quanto à crença de que Maria é mãe da humanidade, está
baseado no fato de que Jesus colocou Maria como mãe de João e João como filho de Maria (João 19:26-27), e se ela é
mãe de Deus, e Deus é o Pai da humanidade, então, por consequência, ela se torna mãe da humanidade.
Contestação: De fato, Jesus é Deus em toda sua plenitude (João 1:1-3; Colossenses 1:15-19; Filipenses 2:6;
Hebreus 1:2-10; 1João 5:20). E de fato, Jesus se fez um ser humano (João 1:14 e 1João 4:2-3). Todavia, ao se tornar
humano, Cristo “não usurpou ser Deus e esvaziou-se de Sua divindade, assumindo a completa condição humana”
(Filipenses 2:6-7). Logo, esvaziado de Sua divindade até à Sua ressurreição e glorificação (João 7:39; 17:4-5; 20:17; Atos
3:13), o Cristo que viveu entre os homens era o plenamente humano Filho de Deus. Ele não renegou Sua natureza divina
– Ele velou. Por este motivo, Maria não é “mãe de Deus”, ou “portadora de Deus”, ou “geradora de Deus” – algo que
inclusive contraria o credo niceniano-constantinopolitano. Maria é apenas mãe de Jesus. Quanto a ela ser mãe de toda a
humanidade, o texto de João 19:26-27 não afirma isso. Lá se diz que Jesus colocou Maria para ser mãe de João, e João
filho de Maria, para que este a recebesse em casa e cuidasse dela (João 19:27), visto que Maria seguia a Jesus (João
19:25), mas os irmãos de Jesus não acreditavam nEle (João 7:2-5), o que leva a entender que Maria havia ficado
desamparada – motivo pelo qual Jesus pediu a João que cuidasse dela (João 19:27). Não se pode ir além daquilo que
está escrito (1 Coríntios 4:6).
A Quaresma e a Páscoa:
A Quaresma é o espaço de 40 dias existentes entre o Carnaval e a Páscoa. Neste período, a Igreja incentiva os
fiéis a fazerem penitência, não comer alimentos cárneos e praticar o jejum, como forma de purificação dos pecados da
carne cometidos no período festivo do Carnaval, e ao mesmo tempo, fazerem preparação espiritual para a celebração
litúrgica da Páscoa, em memória do sacrifício de Jesus Cristo. A sexta-feira santa da Páscoa é o único dia no ano em
que a Igreja não celebra a missa. E a ressurreição é celebrada no domingo de Páscoa, após o “sábado de aleluia”.
Origem: A origem da Páscoa remota ao período da libertação do povo de Israel, da escravidão no Egito (Êxodo
12). A Páscoa celebrada pelos judeus comemorava a vitória de Deus sobre Faraó e a nação egípcia, além de ser um
anúncio da vinda e do sacrifício do Messias. Na Igreja Católica, a Páscoa foi oficializada apenas no Primeiro Concílio de
Nicéia (ano 325), mas não na mesma data estabelecida pela Bíblia, e sim, na primeira lua nova da primavera do hemisfério
norte, após o período de quarenta dias (quaresma) que se seguiam ao carnaval. Isso causou um sério problema entre as
Igrejas Católicas do Ocidente e as Igrejas Católicas do Oriente (que até hoje seguem a data bíblica da Páscoa).
Contestação: Não há base bíblica para a celebração da Páscoa por parte dos cristãos. Cristo instituiu a Santa
Ceia como lembrança do Seu sacrifício (Mateus 26:26-30; 1 Coríntios 11:20-34), e não a Páscoa. A Páscoa judaica fazia
parte do conjunto de leis cerimoniais do Templo (Levítico 23:4-32), e perdeu sua validade com a morte de Cristo na cruz
(Mateus 27:50-51; Colossenses 2:14-16). Além disso, ao Deus instituir a Páscoa judaica, Ele não estabeleceu um período
de penitência de 40 dias (quaresma), nem a abstinência da carne e nem o jejum (Levítico 23:4-5). Pelo contrário: na
Páscoa deveria ser comida a carne de um cordeiro, representando o sacrifício de Jesus Cristo (Êxodo 12:3-12; João
1:29). A Bíblia informa que a imposição da proibição de comer alimentos puros que Deus permitiu aos homens, bem como
a proibição de casamento, seriam características de um grupo religioso falso (1 Timóteo 4:3). Logo, os cristãos não
celebram a Páscoa, e não praticam a Quaresma, e muito menos o carnaval, cuja origem pagã é de celebração ao deus
Baco/Dionísio, considerado padroeiro da bebedeira e das orgias sexuais (2 Coríntios 6:14-18).
O Natal:
A celebração do natal (nascimento) de Jesus Cristo é uma prática cristã milenar. Ela comemora a chegada do
Messias ao mundo, Sua encarnação, Seu sacrifício, Sua humildade e o amor de Deus pela humanidade perdida. As 138
Igrejas Católicas que ficam no Ocidente comemoram o Natal em 25 de dezembro. Já as Igrejas Católicas que ficam no
Oriente, comemoram o Natal em 6 de janeiro.
Origem: A celebração do Natal cristão tem origem já no 2º século da era cristã, como Orígenes afirma. Já a data
de 25 de dezembro era um feriado romano dedicado ao deus do Sol chamado Mitra. O mitraísmo (religião pagã adotada
por Constantino) afirmava que nesta data (que é inverno no hemisfério norte) Mitra nascia vencendo a noite e as trevas
(25 de dezembro é o solstício de inverno, onde é o dia [parte clara] mais longo do ano), sendo a data chamada de “dies
natalis solis invicti”, ou “nascimento do sol invicto” – uma referência ao nascimento de Mitra. A data, por tanto, tem origem
pagã, mas o feriado foi tomado emprestado pela Igreja, para que os pagãos convertidos não sentissem uma ruptura tão
grande de suas antigas práticas, ao se tornarem cristãos.
Base Bíblica: A Igreja aponta para o relato de Lucas 2:1-14 como uma base para a celebração do Natal.
Contestação: A Bíblia não ordena a celebração do nascimento de Cristo. Contudo, a Bíblia também não proíbe.
Apesar de que o único dia santo citado pela Bíblia é o sábado (Êxodo 20:8-11), é fato incontestável que os anjos
celebraram o nascimento do Salvador (Lucas 2:12-14), e que os sábios do Oriente viajaram para celebrar a chegada do
Messias (Mateus 2:1-10), prestando adoração ao Filho de Deus (Mateus 2:11). Logo, o nascimento de Cristo é motivo de
adoração e celebração. Mas a adoração e a celebração devem ser a Cristo, e não à data (Mateus 2:11)! O 25 de dezembro
é uma data de origem pagã, e sua celebração corresponde à celebração de Mitra. Além disso, a Bíblia não informa a data
do nascimento de Cristo. Todavia, apresenta pontos que nos leva a compreender que Ele não nasceu em dezembro.
Exemplos: (1) Lucas informa que os pastores estavam nas colinas de Belém apascentando as ovelhas (Lucas 2:8). Ora,
dezembro é mês de inverno em Israel, e chega a nevar (2 Samuel 23:20; Jó 6:16; 37:6; Salmo 68:14; Provérbios 25:13;
Jeremias 18:4). Logo, é impossível que os pastores estivessem à noite, nas campinas, em pleno inverno. (2) Além disso,
João foi concebido quando seu pai, Zacarias, estava exercendo o sacerdócio no turno de Abias (Lucas 1:5, 8, 9). Ora,
segundo a Bíblia, o turno de Abias correspondia entre os meses de março e abril (1 Crônicas 24:1, 3-6, 10), e é dito que
Jesus nasceu 6 meses após o nascimento de João Batista (Lucas 1:26, 36, 56). Assim, a probabilidade é que Jesus tenha
nascido em algum dia entre os meses de setembro e outubro, mas jamais em 25 de dezembro. Quanto à árvore de Natal,
a mesma teve origem na Alemanha, em 1530, com Martinho Lutero – um dos mais famosos reformadores protestantes
da história. Já a lenda do “Papai Noel” é extraída de São Nicolau, um cristão que era arcebispo da cidade de Mira, na
Turquia, no século IV, e que é considerado santo pelas igrejas ortodoxas.
O Sábado:
O Catecismo da Igreja Católica admite a santidade do dia de sábado (Catecismo, 2168 a 2172), apesar de afirmar
possuir poder para mudar o dia de guarda do sábado para o domingo (Catecismo, 2177 a 2179). Todavia, uma evidência
de que o sábado continuava a ser guardado mais de 300 anos após à morte dos apóstolos, está no fato de que o Concílio
de Laodicéia apresenta a guarda do sábado como motivo de excomunhão de cristãos, e ainda ordena que tais cristãos
devam ser amaldiçoados:
“Os cristãos não devem judaizar e descansar no sábado, mas trabalhar nesse dia; devem
preferir o Dia do Senhor e descansar, se for possível, como cristãos. Se eles, portanto, forem
achados judaizando, sejam malditos de Cristo”.
(Cânon 29, CONCÍLIO DE LAODICÉIA de 364 d.C., Catholic Encyclopedia; New Advent)
Ora, se no ano 364 d.C., a Igreja teve que tomar essa medida, é porque muitos cristãos continuavam a santificar
o sábado, em obediência ao mandamento de Deus (Lucas 23:56). Sobre a guarda do sábado, a Bíblia Ave Maria diz:
Veja que mesmo a tradução oficial da Igreja Católica, admite que Hebreus 4:9-11 se refere ao sábado como sendo
o dia de guarda obrigatório aos cristãos.
As imagens são:
(1) Imagem de Jesus Crucificado – representando o altar de sacrifícios do antigo santuário;
(2) Pia batismal – representando a pia onde o sacerdote se lavava;
(3) Púlpito para homilia e queima de incenso – representando o altar de incenso;
(4) Mesa eucarística onde o pão (hóstia) é celebrado – representando a mesa dos 12 pães;
(5) Candelabros (o da fotografia é o do advento, mas há os 6 candelabros de ouro) – representando
o candelabro do antigo Israel, que era de 7 braços, e não de 6, que é símbolo de imperfeição;
(6) Lugar Santíssimo, (7) com os 2 querubins e altar das hóstias com lâmpadas vermelhas acesas,
que simbolizam a presença de hóstia consagrada, ou corpo de Cristo – representando o lugar
santíssimo do antigo santuário e a presença de Deus.
Observe que há uma tentativa de imitar o antigo santuário terrestre. Contudo, apesar de possuir o Lugar Santo,
apesar de possuir o Santíssimo, e os mesmos objetos do antigo santuário, falta 1 coisa: não há a arca da aliança com os
10 mandamentos. A arca da aliança foi retirada, e em seu lugar foi colocada o altar das hóstias. Todavia, veja
atenciosamente qual é o (9) símbolo que está descrito no altar das hóstias, ou santíssimo. É o mesmo símbolo que
também está presente no púlpito. Observe o mesmo símbolo no ostensório. Veja:
O ostensório carrega a imagem do “sol” com a sigla IHS, que a Igreja afirma ser o anagrama grego “Jesus
Salvador do Homens”. Contudo, IHS também é abreviatura da sigla egípcia para a tríade de deuses Ísis, Hórus e
Seth – um mito egípcio onde há uma luta por poder entre Hórus e seu irmão Seth, contudo Ísis, a mãe deles, apoia
Hórus, que vence Seth e estabelece a paz e a ordem no Egito. Hórus é representado pela imagem do sol.
A Bíblia proibiu imagens do sol dentro do Santuário, pois este era símbolo pagão de demônios
(Deuteronômio 4:19; 17:3; 2 Reis 23:4,5 e 11; Jeremias 8:2; Ezequiel 8:16; Amós 5:25-26). Logo, a utilização da
imagem do sol, dentro do santuário, corresponde à utilização de uma imagem pagã e de um culto prestado aos
demônios. Veja fotos do mitraísmo, a religião de culto ao sol, que havia em Roma:
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Logo, ao se utilizar uma imagem pagã de um deus que a Bíblia chama de demônio (2 Coríntios 6:14-17), muitos
cristãos sinceros adoram ao ostensório e à hóstia, crendo que ali realmente está presente a pessoa de Cristo, e que é o
corpo de Cristo. Todavia, sem perceber, estão prestando culto ao sol, e consequentemente, ao demônio! Isso é muito
forte e muito sério.
Para piorar a situação, é realizada a missa. Como já observado na lição, o nome “missa” vem do latim “missae”, e
significa “sacrifício”. Como a Igreja crê no dogma da transubstanciação, ou seja, que o pão (hóstia) se transforma
realmente no corpo de Cristo, e o vinho se transforma realmente no sangue de Cristo; a cada missa, ou seja, a cada
“sacrifício”, Jesus é assassinado para que se possa renovar o perdão dos pecados sobre os fiéis. Como o único dia do
ano em que não há missa é a sexta-feira santa da páscoa, logo, Jesus é sacrificado diariamente para que os pecados do
povo sejam perdoados. Isso contraria o que é dito em Hebreus 9:26-28 que afirma que o sacrifício de Cristo ocorreu de
uma vez por todas, e que se fosse necessário sacrificá-lo novamente, isso significaria que Seu sacrifício seria imperfeito.
A situação piora quando se observa que o vinho utilizado na eucaristia é alcoólico, o que foi proibido pela Bíblia,
que afirma que a fermentação (álcool) é símbolo do pecado (Mateus 16:6, 11-12 e 1Coríntios 5:6-8). Em outras palavras,
como o vinho é símbolo do sangue de Cristo (Mateus 26:26-28), estão afirmando que o sangue de Jesus é impuro e que
Ele é pecador – algo que a Bíblia condena (Hebreus 7:25). Na eucaristia, o pão é molhado no vinho, símbolo da traição
de Judas e da possessão demoníaca (João 13:21, 25-27).
Tudo se torna ainda mais dramático ao se observar que a missa gira em torno da liturgia do sacerdote, onde este
recebe a confissão auricular no confessionário, confere penitência aos fiéis, realiza o ato do sacrifício (eucaristia), propõe
o ato penitencial à comunidade eclesiástica presente, e finalmente concede o perdão. Isso é uma blasfêmia, pois somente
Deus pode perdoar pecados (Mateus 9:2-6). A Bíblia é clara ao afirmar que o ofício sacerdotal acabou (Hebreus 7), e que
no Novo Testamento, todos os cristãos recebem sacerdócio espiritual (1 Pedro 2:9). Na Nova Aliança, o único sacerdote
que existe entre Deus e os homens é Cristo (Hebreus 8:1-2) e o homem não tem espaço na intercessão (1 Timóteo 2:5).
É por isso que a imagem (8) está errada, pois rebaixou Cristo no Santíssimo, e colocou Maria em pé de igualdade.
A Besta e a Grande Babilônia:
Na Bíblia Ave Maria, no rodapé abaixo, há notas explicativas muito reveladoras. Dentre elas, há declarações claras
de que a Besta representa Roma. Veja este comentário a respeito do capítulo 17.
Na explicação da nota de rodapé da Bíblia Ave Maria, a Igreja Católica admite que a Besta (ou fera) é Roma, e
que esta representava muito mais que uma série de imperadores de Roma pagã, pois ela duraria “até o fim dos tempos”.
Ora, Roma pagã já não existe mais. Apenas Roma cristã, como religião, é que existe. Veja, contudo, que no primeiro
comentário, a prostituta Babilônia é identificada como a religião da idolatria, ou seja, que faz uso de imagens de escultura. 142
Além disso, o comentário de Apocalipse 13, traz uma explicação adicional. Veja:
Diante destas declarações da própria Bíblia Ave Maria, perguntas simples e reflexivas podem ser feitas: (1) Qual
é a religião que saiu de Roma e sobrevive até os dias de hoje? (2) Qual é a religião que possui extremo poder político?
(3) Qual é a religião que ficou caracterizada pela idolatria? (4) Qual é a religião que é defensora do sincretismo
(ecumenismo)? (5) Quem, então, é a Besta e a grande Babilônia? (6) O que fazer, ao agora que você sabe disso? Leia
Apocalipse 18:2-4. Que Deus te abençoe!
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