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Diagrama Elétrico Comentado II: GM Corsa

Por Ciclo Engenharia | 21 de junho de 2016

Nesta segunda entrega abordamos a montadora GM-Chevrolet,


com o veículo Corsa 1.8 Flex com injeção eletrônica Delphi Multec
H.

A central está localizada no vão do motor e conta com dois conectores que totalizam 6
terminais de contato, um preto (denominado A) e outro cinza (denominado B).

Alimentação
A central está aterrada na própria carcaça e no terminal B12. Nos terminais A02 e A18
uma alimentação positiva constante de bateria (+30) protegida pelo fusível do vão do
motor.

A partir desse momento, a central comanda um chaveamento interno que aterra o


terminal A26, permitindo que uma corrente elétrica percorra o enrolamento da bobina
do relé 10 (na central do vão do motor). O campo magnético gerado na bobina é
suficiente para atracar o contato 30/87 no interior do relé. A partir daí, vários sistemas
são alineados:

 A própria central de injeção (terminal A06);


 O aquecimento da sonda lambda;
 Os eletro-injetores;
 A bomba de combustível;
 A eletroválvula de purga do canister.
Caso não tenha sinal de rotação, a central desarma o relé e evita o funcionamento
desnecessário da bomba de combustível.

Sensores
O sensor de rotação e PMS está localizado na frente do motor e é do tipo indutivo.
Está ligado à central de injeção pelos terminais B21 e B06. O movimento da roda
dentada solidária ao virabrequim provoca a variação de campo magnético necessária
para a geração do sinal de rotação do motor. Uma malha de proteção contra
interferências electromagnéticas envolve a fiação e é aterrada.

Para calcular a massa de ar admitida, a central de injeção mede a pressão e a


temperatura do ar de admissão no coletor de admissão. Pelo terminal B31 a central
alimenta com uma tensão de referência 5V, o sensor de pressão. O terminal B16
serve como um massa de referência. No terminal B23 a central recebe um sinal de
tensão proporcional à pressão no coletor. O sensor de temperatura é um termistor do
tipo NTC instalado na parte traseira do cabeçote. A diferença entre os potenciais dos
terminais B27 e B16 revelam a temperatura em que se encontra o motor.

O sensor de posição da borboleta é na verdade um potenciômetro. O terminal B31


oferece a tensão 5V de referência em relação ao terminal B16. No terminal B07 a
central recebe um sinal de tensão crescente com a abertura da borboleta.

A sonda lambda é do tipo aquecida. A alimentação é feita através do relé 10 e


protegida pelo fusível 09. A central controla o aquecimento pelo terminal B19. Já a
sonda, propriamente dita, está ligada ao terminal B28, enquanto o outro terminal é
aterrado diretamente.

No bloco do motor, logo abaixo do coletor de admissão, entre o 2º e o 3º cilindros,


encontra-se o sensor de detonação. Um cristal piezoelétrico ligado eletricamente à
unidade de comando pelos terminais B03 e B16.

Como o sistema de injeção também controla o sistema de ar condicionado, existe um


sensor que transforma variações de pressão do gás refrigerante em variação de
tensão para a central de injeção. O sensor é alimentado pelo terminal A01 com 5V de
referência em relação ao terminal A17. O sinal proporcional à pressão é obtido em
A17.

Caso o veículo tenha ABS, o sinal de velocidade é enviado para a central de injeção
ao terminal A07. Caso não tenha ABS, mas tenha embreagem eletrônica, um sensor
de velocidade do tipo indutivo é fixado à roda dianteira esquerda. O sinal é enviado a
um módulo conversor de sinais e este por sua vez envia o sinal de velocidade ao
terminal A07 da central. No caso mais comum, sem ABS e sem embreagem
eletrônica, o veículo é provido de um sensor de velocidade do tipo hall, protegido pelo
fusível 32 com o sinal sendo enviado diretamente ao terminal A07 da central de
injeção.

Atuadores
Os injetores são alimentados positivamente através do relé 10 e protegido pelo fusível
09. A central comanda o funcionamento de cada um pelos terminais B09, B22, B08 e
B11 respectivos ao 1º, 2º, 3º e 4º cilindro.
A bobina de ignição é do tipo quádrupla e o sistema trabalha com a centelha perdida.
No terminal B01 a unidade controla a ignição nos cilindros 1 e 4. No terminal B17 a
ignição nos cilindros 2 e 3. O fusível 23 protege a alimentação elétrica da bobina.

O nível de combustível é informado à central de injeção ao terminal A21 e também à


central de controle da carroçaria (BCM). Essa informação é importante para acelerar o
processo de adaptação a um novo combustível após um processo de abastecimento.

A CAN-L está ligada entre a BCM terminal 99 e a unidade do motor, terminal A30. A
CAN-H estáligada entre a BCM terminal 75 e o terminal A14 da central do motor. Por
estes dos fios trafegam de forma multiplexada do motor para a BCM:

 Rotação do motor;
 temperatura do motor;
 Velocidade do veículo;
 pressão do óleo do motor;
 Indicadores de anomalias.
A eletroválvula do canister é alimentada através do relé 10 e protegida pelo fusível 09.
A central de injeção controla seu funcionamento pelo terminal B05.

O corretor de marcha-lenta é o tipo motor de passo e suas bobinas são comandadas


pelos terminais B29, B14, B13 e B30.

O sistema de arrefecimento e de ar condicionado é comandado pela central de injeção


pelos terminais A12, A27, A29 e A28, respectivamente: relé da 2º velocidade (R05),
relé da primeira velocidade (R01), relé duplo (R02) e relé do compressor (R04).

O imobilizador está localizado abaixo da coluna de direção e a comunicação é feita


através do terminal A15.

A lâmpada de anomalias no painel é comandada tanto pela central de injeção


(terminal A32), quanto pela central do imobilizador (terminal 02).

A tomada de diagnose para instalação do scanner está localizada no console central à


direita do painel de instrumentos e a comunicação com a central de injeção é feita
através da central do imobilizador.

A informação do interruptor da pressão do óleo é obtida em B04.

A partida a frio é controlada pela unidade de gerenciamento através do relé 12 (na


central do vão do motor). Ao chavear o terminal A13, a central aciona o relé que liga o
motor da partida a frio.

Finalmente, um eletro-injetor de partida a frio é comandada pelo terminal B04.

Agora faça o seguinte exercício: Compare a matéria do diagrama comentado do Fiat


Idea 1.4 Flex, com injeção Bosch ME7.9.9 com está matéria. O que existe em comum
entre elas? O que difere?
Categoria: Diagrama Elétrico ComentadoDiagramas Elétricos Informação
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3 thoughts on “Diagrama Elétrico Comentado II: GM Corsa”


1. Juliano12 de maio de 2017
Excelente conteudo, irei entrar em contato com o mecanico

2. Joel Fernando1 de outubro de 2018


Bom dia tenho um Corsa sedan frente meu Montana 2002/2003 ele era auto clutch aí
tirei o sistema todo e coloquei pedal só que depois disso fica a luz acesa de avaria e a
falha presente é falha sem comunicação com can bus U2106, e as can alta e baixa
está tudo certo

3. Ciclo Engenharia Post author 3 de outubro de 2018


Olá Joel, entre em contato conosco pelos nossos canais de atendimento do diagweb,
neste link: http://www.diagweb.com.br

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