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LICEU NÓBREGA DE ARTES E OFÍCIOS

QUÍMICA NUCLEAR

RECIFE

20.08.2019
LICEU NÓBREGA DE ARTES E OFÍCIOS

QUÍMICA NUCLEAR
RADIOATIVIDADE

TRABALHO SOLICITADO PELO DOCENTE GIOVANNI FALANGOLA, NO


PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM, COM O OBJETIVO DE OBTER
NOTAS DA III UNIDADE.

ALUNOS(AS):

MICHELE MACEDO;

JOÃO GABRIEL;

CAROLYNE SOBREIRA;

LARISSA GEOVANA;

VITOR RAFAEL;

VITOR DIAS

TURMA: 3º ANO ‘C’

RECIFE

20.08.2019
INTRODUÇÃO

A radioatividade vem da energia dos átomos, podendo ser utilizada tanto para
o bem quanto para o mal, embora seus resíduos sejam um problema enorme.

Radioatividade é qualquer fenômeno nuclear oriundo da emissão de energia


por átomos. É resultante da desintegração, assim como instabilidade, de
alguns elementos químicos. Um átomo pode se transformar em outro átomo, e
então ele será denominado como radioativo.

Esse é um fenômeno que causa medo em muita gente, pois foi responsável por
grandes tragédias que atingiram o mundo inteiro. Mas a radioatividade é
benéfica para à humanidade, a exemplo dos avanços na medicina e na
produção de energia elétrica.
RADIOATIVIDADE

O físico alemão Wilhelm Röentgen iniciou o estudo da radioatividade em 1895,


quando esse pesquisava o efeito da luminescência. Outro cientista importante
para o desenvolvimento da radioatividade foi o físico francês Antoine-Henri
Becquerel, que percebeu, em 1896, marcações feitas em um filme fotográfico
por uma amostra de sal de urânio, o físico publicou sobre a descoberta da
radioatividade. Seus estudos causaram grande alvoroço no mundo, inclusive
lhe rendendo o Prêmio Nobel de Física em 1903.

No entanto, foi o casal Curie que utilizou o termo radioatividade pela primeira
vez. Em 1987, a polonesa Marie Curie deu seguimento aos estudos relativos à
radioatividade e fez descobertas valiosas para a área, como a descoberta de
dois novos elementos radioativos: o polônio (Po) e o rádio (Ra). Por tal razão
também foram contemplados com o Nobel de 1903, ao lado de Becquerel.

Posteriormente, Ernest Rutherford descobriu a noção de meia-vida radioativa.


Com isso se firmou o entendimento de que a radioatividade transmuta o
elemento químico em outro. Separou e nomeou as radiações do tipo alfa (α) e
beta (β), o que permitiu melhores explicações para seu modelo atômico, bem
como o avanço das pesquisas relacionadas à radioatividade. Merece menção
também Frederick Soddy, que deu nome às leis da radioatividade.

DIVERSIVIDADE RADIOATIVA

A emissão de partículas α ou β é o modo encontrado pelo núcleo para aliviar


essa instabilidade.

A Alfa (α) são partículas pesadas que contém carga positiva, As partículas alfa
são constituídas por 2 prótons e 2 nêutrons, isto é, o núcleo de um átomo de
hélio . São simbolizadas por . Quando um núcleo as emite, perde 2
prótons e 2 nêutrons. Isso que dizer que sua radioatividade é muito branda,
podendo ser interrompida por qualquer barreira.

A Beta (β) são partículas de carga negativa, só que não contém massa. A sua
radioatividade pode passar por uma superfície mais fina, mas não por uma
grossa. Por ser mais forte que a Alfa, passa por uma folha de árvore, porém
não por uma placa de metal. As partículas β são elétrons emitidos pelo núcleo
de um átomo instável, sendo representadas por .

Por fim a Gama (γ) são ondas leves que apresentam frequência bem alta,
entretanto não possuem massa. Tem uma força de penetração muito intensa,
já que é capaz de passar por metais densos. Ao contrário das radiações α e β
que são constituídas por partículas, a radiação γ é formada por ondas
eletromagnéticas emitidas por núcleos instáveis logo em seguida à emissão de
uma partícula α e β.
ESTUDO DAS LEIS

 1ª lei da radioatividade

De acordo com Soddy, quando um átomo (X) emite uma partícula alfa de seu
núcleo, forma-se um novo átomo (Y). Esse novo átomo formado possui número
de massa quatro unidades menor, e o número atômico passa a ser duas
unidades menor com relação ao átomo de origem.

A equação a seguir representa a primeira lei da radioatividade:

ZX
A → 2α4 + Z-2YA-4

Se um átomo de tório-230 (90Th230) emitir uma partícula alfa, por exemplo,


haverá a formação de um átomo de rádio (cujo número atômico é 88), com
número de massa 226, conforme representado na equação:

90Th
230 → 2α4 + 88Ra226

 2ª lei da radioatividade

De acordo com Soddy, quando um átomo (A) emite uma partícula beta a partir
do seu núcleo, forma-se um novo átomo (B). Esse novo átomo formado possui
número de massa igual ao do átomo de origem, e o número atômico é uma
unidade maior.

A equação seguinte representa a segunda lei da radioatividade:

ZA
a → -1β0 + Z+1Ba

Obs.: O número de prótons no interior do núcleo do átomo aumenta com a


emissão de uma partícula beta porque, de acordo com o físico italiano Enrico
Fermi, um nêutron do núcleo sofre uma transmutação, formando um próton, um
neutrino e um elétron (radiação beta).

1 0n1 → 1p1 + neutrino + -1β0

Se um átomo de carbono-14 (6C14) emitir uma partícula beta, por exemplo,


haverá a formação de um átomo de nitrogênio (cujo número atômico é 7), com
número de massa 14, como representado na equação:

6C
14 → -1β0 + 7N14
APLICAÇÕES

Apesar da visão negativa que depositam sobre a radioatividade, ela


tem aplicações importantes no nosso cotidiano, por exemplo, na produção
de energia elétrica em usinas nucleares por meio da fissão de átomos
radioativos.

Atualmente, o Brasil não utiliza a energia nuclear como sua principal fonte de
energia, mas possui usinas nucleares (Angra 1 e 2) trabalhando no
fornecimento de energia elétrica para o país. Podemos citar também a datação
de materiais encontrados por arqueólogos utilizando carbono-14.

Outro papel fundamental que a radioatividade possui está relacionado com a


área da medicina, como nos exames de raios-X e nas tomografias, e também
em alguns tipos de tratamento de câncer.

DECAIMENTO RADIOATIVO

Isótopos instáveis têm seus núcleos rompidos (partidos) facilmente em razão


da instabilidade atômica.

Para demonstrar a desintegração nuclear tomemos como exemplo o isótopo


Urânio (U– 238): quando seu núcleo se rompe ele produz inicialmente Tório
(Th-234), em seguida este também se desintegra produzindo Protactínio (Pa-
234). E o processo não para, continua até completar 14 etapas e produzir
Chumbo (Pb-206). O Chumbo é estável e, portanto, a desintegração é
finalizada.

Para entender melhor este contexto é importante nos atentarmos para dois
fatores:

1. O núcleo atômico é carregado de prótons (partículas positivas), que ocupam


grande parte do pequeno espaço disponível. Como partículas de cargas iguais
se repelem, a tendência dos prótons é tentar tomar o maior espaço possível, o
que causa um rompimento do núcleo. A força que une as partículas não é
capaz de manter este atrito.

2. Todos os elementos instáveis possuem 84 prótons. Em alguns casos o


elemento possui menos prótons e também é radioativo por que a taxa
nêutron/próton é muito baixa, tornando-o instável.

Os cálculos envolvendo decaimento radioativo seguem as seguintes fórmulas:

 Fórmula para cálculo da massa restante após o tempo de meia-vida:


mf – massa final

mo – massa inicial

x – quantidade de meias-vidas decorridas

 Fórmula para o cálculo do tempo de desintegração de uma amostra radioativa:

t – tempo de desintegração

P – período de meia-vida

x – quantidade de meias-vidas decorridas

ELEMENTOS RADIOATIVOS

Os elementos químicos radioativos não são muitos. Se os encontramos na


natureza, a denominação é radioatividade natural, a exemplo do urânio, tório e
actínio.

Mas se são produzidos em laboratório, o nome é radioatividade superficial,


como o iodo-131 e fósforo-30.

São elementos radioativos: urânio, radônio, actínio, astato, polônio, carbono-


14, césio, criptônio, estrôncio, iodo, plutônio, rádio.

LIXO RADIOATIVO

Uma questão que preocupa a humanidade atualmente é o que fazer com o


chamado lixo radioativo ou nuclear. É que os resíduos dos materiais radioativos
podem provocar doenças mortais nas pessoas, a exemplo do câncer.

Estima-se que a contaminação radioativa pode levar centenas de milhares de


anos para se dissipar. E o que fazer com esse material? Geralmente ele é
acondicionado em caixas de metal e enterrado entre grossas paredes de
concreto. Ainda assim, o monitoramento é constante.

Quando um acidente envolvendo a radioatividade ocorre, grandes áreas são


atingidas e a contaminação é catastrófica. No ano de 1986, a Usina Nuclear de
Chernobyl explodiu e contaminou a Ucrânia, impondo a retirada de milhares de
pessoas às pressas.

Outro exemplo é o incidente com o Césio-137 ocorrido em Goiânia, que


provocou a contaminação de muitas pessoas. É que uma clínica de
radioterapia desativada abandou um aparelho que continha uma cápsula de
material radioativo. Uma família a encontrou, abriu e se contaminou, em 13 de
setembro de 1987.

No dia 11 de março de 2011, um tsunami atingiu a Central Nuclear de


Fukushima I. Isso provocou uma falha que causou o derretimento de três
reatores nucleares da usina, lançando radiação na atmosfera.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA RADIOATIVIDADE

A radioatividade apresenta funções em diversas áreas. Ela pode ser utilizada


na medicina (como em tratamentos de queimaduras e câncer, por exemplo),
na esterilização de material cirúrgico, na conservação de alimentos, em
cálculos sobre a densidade de certos materiais, na busca por petróleo, o custo-
benefício do combustível, a promoção do desenvolvimento cientifico através do
uso de fontes alternativas, etc.

Mas, apesar de a radioatividade ter tantas funções úteis, ela também tem
muitas desvantagens. Como o alto poder de contaminação dos resíduos
nucleares implica cuidados muito específicos que, se não cumpridos, podem
causar danos graves a população e ao meio ambiente local, afetando-os por
gerações. O contato contínuo à radiação causa danos aos tecidos vivos, tendo
como principais efeitos a leucemia, tumores, queda de cabelo, diminuição da
expectativa de vida, mutações genéticas, lesões a vários órgãos, etc. Para
piorar a situação, o lixo produzido nas usinas pode durar até 100 mil anos,
sendo necessárias políticas de longo prazo.

Para que as vantagens se sobressaiam sobre as desvantagens, deve-se


priorizar a segurança em usinas nucleares. Assim, os acidentes nucleares
poderão ser evitados e ainda mais pessoas de beneficiarão com essa fonte de
energia.
CONCLUSÃO

A radiação nuclear é pelos leigos, apenas como matéria prima de bombas


atômicas ou como principal causa de acidentes catastróficos, porém, se bem
manuseada e armazenada, pode fornecer benefícios significativos à raça
humana. Por um lado cura e otimiza vidas, por outro, pode causar doenças e
perdas irreversíveis. Para acreditar na segurança da energia nuclear precisa-se
confiar na competência humana e isso não é fácil, diante de tantos exemplos
traumáticos do mau manuseamento dessa fonte hoje energética. Não podemos
negar que essa radiação tem muita utilidade, mas, ainda hoje não foi
totalmente domada e seu uso gera discussões mundiais em que o principal
tema se expressa na frase: “Vale a pena correr o risco da extinção humana em
nome de alguns benefícios preciosos?”
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 MANUAL DA QUÍMICA - LEIS DA RADIOATIVIDADE

https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/leis-radioatividade.htm

 BRASIL ESCOLA - RADIOATIVIDADE


https://brasilescola.uol.com.br/quimica/radioatividade.htm

 QUÍMICA SEM SEGREDOS - RADIOATIVIDADE, TIPOS DE


RADIAÇÃO, ESTUDO DAS EMISSÕES ALFA, BETA E GAMA

http://quimicasemsegredos.com/radioatividade-tipos-de-radiacao-estudo-
das-emissoes-alfa-beta-e-gama/

 CONHECIMENTO CIENTÍFICO - RADIOATIVIDADE - O QUE É,


CONCEITOS, TIPOS, USO E LIXO RADIOATIVO

https://conhecimentocientifico.r7.com/radioatividade/

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