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Conduta Nutricional na

Gastrite INSTITUTO
ANA PAULA PUJOL
Gastrite
A gastrite crônica, definida como a presen- ção crônica está presente como uma faixa den-
ça de um infiltrado inflamatório crônico misto sa na lâmina própria superficial, acompanhada
(principalmente linfócitos e plasmócitos) na lâ- de infiltração neutrofílica do epitélio gástrico.
mina própria e, ocasionalmente, no epitélio do POLYDORIDES, Alexandros D.. Pathology and dif-
ferential diagnosis of chronic, noninfectious gastri-
estômago, é um achado comum nas biópsias
tis. Seminars In Diagnostic Pathology, [s.l.], v. 31,
endoscópicas da mucosa. n. 2, p.114-123, mar. 2014.

A maioria dos casos é devida à infecção Também pode ser provocada por diferen-
pelo Helicobacter pylori (e, menos frequente- tes fatores, entre eles: uso de medicamentos
mente, pela espécie associada Helicobacter que agridem estômago (principalmente os an-
heilmannii), especialmente quando a inflama- ti-inflamatórios, antibióticos, AAS), consumo de

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bebidas alcoólicas, alimentação inadequada
e gastrite autoimune, quando o sistema imu-
ne produz anticorpos que agridem o próprio
organismo.
Os sintomas são dor e/ou queimação
em região epigástrica (“boca do estômago”),
perda do apetite, náuseas, vômitos e sensa-
ção de estômago cheio mesmo quando co-
me-se pouco.

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Conduta nutricional
• Fazer bem detalhadamente uma anam-
nese e o recordatório alimentar.
• Verificar a presença de disbiose intestinal
e intervir com a utilização de probióticos.

Image by rawpixel.com / Freepik


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Os possíveis mecanismo de atuação dos pro- probióticos, as culturas vivas são introduzidas de
bióticos no H. pylori (uma das causas da gastri- volta ao sistema para restaurar o equilíbrio da
te) são através da inibição da colonização do H. microbiota normal competindo por nutrientes e,
pylori na mucosa do estômago. A infecção ocor- assim, inibindo o crescimento de outras bacté-
re tipicamente a partir da proliferação de bacté- rias patogênicas. Causando redução dos efeitos
rias que liberam toxinas que irritam os revesti- colaterais associados ao tratamento.
mentos internos da parede intestinal. Ao tomar

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Sugestão de formulação
Componentes da fórmula:
Lactobacillus reuteri — 100 milhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 4 bilhões de UFC
Bifidobacterium animalis subsp. lactis – 10 bilhões
de UFC
Aviar X doses em cápsulas qsp*.
Posologia: Consumir 1 dose ao dia, 30 minutos an-
tes do almoço.
reepik

*Cápsulas vegetais, transparentes, isentas de açú-


Image by F

car, corantes, edulcorantes artificiais e lactose.

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Conduta nutricional
tal gástrica. Embora haja diferenças farmaco-
• Verificar se o paciente está fazendo uso de cinéticas, todos os representantes dessa classe
medicamentos inibidores da bomba de prótons são similares entre si, reduzindo em até 95% a
(Omeprazol ou similares). Se sim, solicitar exames produção diária de ácido gástrico.
bioquímicos para avaliação do estado nutricional. Devido a sua potência em inibir a secre-
ção de HCl, eles são usados para alívio rápido
Os inibidores da bomba de prótons (IBPs), de dores e problemas gástricos, com a possibi-
suprimem a secreção de ácido gástrico por lidade de tratamento intermitente. Neste sen-
meio de inibição específica da enzima H+ /K+ tido, o uso crônico traz preocupação, pois os
-ATPase na superfície secretora da célula parie- IBPs inibem irreversivelmente a enzima H+ /K+

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-ATPase. Os IBPs são absorvidos e, do sangue,
entram nas células parietais, depois nos canalí-
culos. Sua meia-vida é de cerca de 1 hora e uma
única dose diária afeta a secreção de ácido por
2-3 dias porque se acumula nos canalículos se-
cretores. Com a dosagem diária, há efeito an-
ti-secretor crescente por até 5 dias, depois do
que se atinge um platô estável, se o uso regular
do medicamento for mantido.
LIMA, A. P. V.; NETO FILHO, M. A. Efeitos em lon-
go prazo de inibidores da bomba de prótons.
Vol.5,n.3,pp.45-49 (Dez 2013 - Fev 2014).

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Ele é indicado para tratar certas condições son, que ocorre quando o estômago passa a
em que ocorra muita produção de ácido no es- produzir ácido em excesso. Também é utilizado
tômago. É usado para tratar úlceras gástricas para tratar dispepsia, condição que causa aci-
(estômago) e duodenais (intestino) e refluxo dez, azia, arrotos ou indigestão. Pode ser usado
gastresofágico (quando o suco gástrico do es- também para evitar sangramento do trato gas-
tômago volta para o esôfago). Muitas vezes o trintestinal superior em pacientes seriamente
Omeprazol é usado também na combinação doentes. Este medicamento atua diminuindo a
com outros antibióticos para tratar as úlceras quantidade de ácido produzida pelo estômago.
ANVISA. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/
associadas às infecções causadas pela bactéria
datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNu-
H. pylori. Esse medicamento também pode ser Transacao=1788392018&pIdAnexo=10478233.
Acesso em: 17/01/2019.
usado para tratar a doença de Zollinger-Elli-

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A secreção do ácido gástrico, por “feed- uma compensação pela baixa cloridria através
back”, inibe a secreção endócrina da gastrina da “aceleração da produção” de células parie-
pelas células G, localizadas nas glândulas an- tais, com crescimento excessivo dessas célu-
trais (pilóricas). Se a acidez gástrica é nitida- las no estômago. Então, quando a produção
mente reduzida, as células G secretam quan- de ácido deixa de ser bloqueada pelos IBPs, o
tidades aumentadas de gastrina, levando à mecanismo de produção de ácido funciona de
hipergastrinemia. Como a gastrina é um hor- modo ainda mais intenso. Assim, a utilização
mônio trófico, a estimulação da proliferação em longo prazo de Omeprazol em humanos
e crescimento de células e tecidos pode ser pode então relacionar-se com a proliferação
ativada indiretamente pelos IBPs. Há também de células e tumores carcinoides.

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Além disso, a redução da acidez estoma-
cal pode produzir implicações negativas para
a absorção de nutrientes que o corpo obtém
da dieta, como é o caso do tratamento crôni-
co com Omeprazol, que diminui a absorção de
vitamina B12.
LIMA, A. P. V.; NETO FILHO, M. A. Efeitos em lon-
go prazo de inibidores da bomba de prótons.
Vol.5,n.3,pp.45-49 (Dez 2013 - Fev 2014).

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A vitamina B12
A vitamina B12 (cobalamina) é uma vitamina
solúvel em água obtida através da ingestão de
peixe, carne e produtos lácteos, bem como ce-
reais fortificados e suplementos. É coabsorvida
com o fator intrínseco, um produto das células versão do ácido metilmalônico em succinil coen-
parietais do estômago, no íleo terminal após ser zima A; a conversão de homocisteína em metio-
extraído pelo ácido gástrico (figura 1). A vitamina nina; e a conversão de 5-metiltetra-hidrofolato
B12 é crucial para a função neurológica, produ- em tetra-hidrofolato.
LANGAN, R. C.; GOODBRED, A. J. Vitamin B12 De-
ção de glóbulos vermelhos e síntese de DNA e é
ficiency: Recognition and Management. Am Fam
um cofator para três reações principais: a con- Physician. 2017 Sep 15;96(6):384-389.

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Figura 1: Absorção Adaptado de: LANGAN,
R. C.; GOODBRED, A. J.
de transporte da Vitamin B12 Deficien-
vitamina B12. cy: Recognition and
Management. Am
Fam Physician. 2017
Sep 15;96(6):384-389.

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Sugestão* de solicitação de exames
• 25 (OH)D
• Cálcio iônico
• Ferritina
• Vitamina B12
• Ácido fólico
• Hemograma completo
• Homocisteína
Image by Freepik

*Essa é apenas uma sugestão. Caso você verifique


em sua anamnese e recordatório possíveis carên-
cias/deficiência. Complemente a lista para fazer uma
análise mais completa.

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Valores ideais
Exame Valores ótimos
Se encontrada alguma carên-
25 (OH)D 40 a 65 ng/ml
Cálcio iônico 9,4 a 10 mg/dL cia nutricional, inicie a suple-

Ferritina Homens: > 45 a 200 ng / mL mentação. No caso da vita-

Mulheres: > 45 a 110 ng/mL mina B12 em específico, faça


a suplementação sublingual
Vitamina B12 > 350 pg/mL
para não depender da secre-
Ácido fólico Conforme referência do laboratório
ção gástrica e fator intrínseco
Hematócrito Mínimo 36%
para ser absorvida.
Hemoglobina > 13,4g/dL
Homocisteína 4,44 a 10 µmol/L
Zinco eritrocitário >96 µg/dL
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Doses
Ácido fólico Vitamina B12 Cálcio

Dose usual: 400µg Dose usual: 200µg Dose usual: 500mg


Dose mínima: 400µg Dose mínima: 200µg Dose mínima: 100mg
Dose máxima: 1mg Dose máxima: 1000µg Dose máxima: 1500mg
Ferro Vitamina D Zinco

Dose usual: 30mg Dose usual: 800UI Dose usual: 15mg


Dose mínima: 8mg Dose mínima: 200UI Dose mínima: 7mg
Dose máxima: 60mg Dose máxima: 2000UI Dose máxima: 30mg

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Formas mais biodisponíveis
Ácido fólico Ácido Fólico OU Ácido Folínico OU Metil–Tetra-Hidrofolato (5-MTHF) OU
Quatrefolic® ((6S)-5 - methyltetrahydrofolate glucosamine salt)
Vitamina B12 Metilcobalamina

Cálcio Cálcio Quelato OU Cálcio Quelato Taste Free OU Cálcio D Glucarato

Ferro Ferro Quelato OU Ferro Quelato Taste Free

Vitamina D Colecalciferol

Zinco Zinco Quelato OU Zinco Quelato Taste Free OU L-OptiZinc®

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Ativos patenteados

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Stomazinc®
StomaZinc é um complexo formado pelo cesso digestivo ou na absorção de nutrientes.
mineral zinco e pelo peptídeo L-carnosina (com- O complexo formado por StomaZinc é su-
posto pelos aminoácidos β-alanina e histidina) perior à suplementação isolada de zinco ou ain-
através de uma ligação molecular polimérica. da a uma mistura simples de zinco e carnosina,
StomaZinc é indicado para todos os casos de pois a ligação molecular existente entre o mine-
dispepsia (funcional, orgânica e associada ao ral e os aminoácidos do composto permitem a
H. Pylori), devido a sua capacidade de prevenir lenta dissociação do zinco no estômago, man-
lesões na mucosa gástrica, promover a cicatri- tendo-o em contato com a mucosa por mais
zação de úlceras e ainda inibir o crescimento tempo e com isso aumentando a sua eficácia.
da H. pylori. Não provoca interferências no pro- StomaZinc tem características aderentes e

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penetráveis, garantindo sua eficácia na prote- do uma característica de ligação bastante forte
ção da mucosa gástrica e ação cicatrizante. Sua entre estes nutrientes, o que também contribui
característica molecular polimérica permite a para maior tempo de ação do produto no teci-
lenta taxa de dissociação do complexo no suco do alvo.
gástrico, proporcionando maior tempo de con-
tato entre StomaZinc e a parede do estômago, StomaZinc
sendo este fator de extrema importância para 150mg ao dia, preferencialmente após a refeição.
sua ação cicatrizante de mucosa. Além disso, a Não deve ser colocado em cápsula gastrorresis-
capacidade de adesão de StomaZinc à pare- tente.
de do estômago é atribuída às novas ligações
químicas formadas entre ele e outras proteínas Lâmina Infinity pharma. Disponível em: <https://
infinitypharma.com.br/uploads/insumos/pdf/s/
corporais, principalmente a albumina, conferin-
Stomazinc%20-%20Literatura.pdf>. Acesso em:
25.06.2019.
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Mucosave Food®
Mucosave Food® é composto por: Polissa- de patologias gástricas, aliviando os sintomas
carídeos do cladódio de Opuntia ficus indica (en- causados pela alteração na função da mucosa,
tre 32 a 35%), que formam uma película prote- como azia, refluxo e enjôos.
tora que auxilia o processo de cicatrização dos
ferimentos na mucosa, como as úlceras de esô- Possui benefícios:
fago ou estômago; Biofenóis da folha de Olea - Forma um filme protetor na superfície da
europaea (entre 23 a 25%), que possuem fun- mucosa gástrica;
ção calmante e anti-inflamatória. Assim, atra- - Auxilia na recuperação da função barreira
vés da sinergia na ação destes componentes, da mucosa;
Mucosave Food® previne e auxilia no cuidado - Apresenta atividades calmantes e anti-in-

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flamatórias; - Para ser manipulado em diversas formas
- Produto natural e seguro; farmacêuticas, como sachês, cápsulas, suspen-
- Não causa efeitos colaterais. sões e emulsões orais.

É recomendado para: Mucosave Food


- Prevenção e cuidado das desordens gas- 400 a 1000mg ao dia, podendo ser divididos em
trointestinais; mais de uma administração
- Esofagite;
- Úlceras estomacais; Mucosave Food. Galena. Disponível em: <https://
www.galena.com.br/ativos/mucosave-food/>.
- Gastrites; Acesso em: 25.06.19
- Refluxo gastroesofágico;

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Conduta nutricional
nico misto no epitélio do estômago”, podemos
• Realizar o plano alimentar conforme tole- raciocinar que esse estômago estará sofrendo.
rância do paciente. Sendo assim, devemos facilitar a digestão dos
alimentos, evitar alimentos que promovam a ir-
Não há uma regra engessada para a con- ritação nessa mucosa e que estimulem a secre-
duta nutricional na gastrite, mas existem dife- ção gástrica. São eles:
rentes tipos de tolerâncias alimentares por par- • Alimentos muito quentes ou muito gelados;
te do paciente. • Alimentos ácidos (conforme tolerância)
Partindo do conceito de que a gastrite é – verificar tolerância à frutas cítricas.
“a presença de um infiltrado inflamatório crô- • Temperos e condimentos (vinagre,

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mostarda, pimenta-do-reino, pimenta vermelha • Coalhadas, chucrute e outros alimentos
noz-moscada, canela, cravo, páprica); fermentados;
• Alimentos muito fibrosos e muito gordu- • Pimentão;
rosos; • Alimentos defumados, curados ou muito
• Bebidas alcoólicas; salgados (incluindo aliche e sardinha);
• Bebidas gasosas (incluindo água com • Patês: comerciais ou preparados;
gás), refrigerantes, sucos concentrados; • Salgadinhos industrializados: Chips,
• Frutas em calda e doces concentrados amendoim, nozes salgadas;
(tipo goiabada); • Margarina ou manteiga;
• Frituras; • Leite e derivados, trigo e alimentos com
• Chá mate e preto, café, chocolate e outras fermento químico ou biológico.
bebidas com cafeína – são irritantes de mucosa.

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Deve-se orientar o paciente quanto ao con- quidos durante as refeições - beber grandes
sumo, preparo de alimentos e hábitos alimen- quantidades de água antes ou durante as re-
tares: feições pode diminuir a acidez do estômago e
• Feijões e leguminosas: deixar o feijão de inibir a digestão;
molho de 16 a 24 horas em água, gotas de li- • Prestar atenção na mastigação! Funda-
mão. Trocar a água 2 vezes durante o processo mental mastigar muito bem os alimentos;
e não utilizar essa água para o cozimento. Adi- • Fazer as refeições em horários regulares
cionar 1 sachê da enzima Digeliv® no alimento e sem pressa;
pronto e bem quente. Deixar agir por 2 minutos; • Os legumes podem ser preparados sob
• Consumir proteínas magras, grelhadas forma de purês, cozidos ou ao forno;
ou assadas; • Condimentos como cúrcuma e alecrim
• Evite beber grandes quantidades de lí- podem ter atividade antiulcerogênica.

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• Frutas que costumam ser bem toleradas
Podem ser utilizados chás, desde que se res-
na gastrite: Laranja lima, Banana, Maçã, Pera,
peite um espaço de tempo entre o consumo
Goiaba e Mamão;
de medicamentos e o consumo dos chás para
• O suco verde com salsinha, couve e maçã
que não ocorra interação.
é excelente!
• Pode-se consumir pão apenas torrado;
• Evitar massas pesadas e com molho.

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Chá de espinheira santa para gastrite
Ingredientes: • 5 colheres de chá de hortelã (3,5g) (Men-
• 1 litro de água; tha piperita L.) (folhas).
• 4 colheres de sobremesa (8,8g) de es- Modo de fazer:
pinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart.) (fo- Ferva 1 litro de água (100°C), retire do fogo.
lhas); Quando a água atingir 85°C adicione as ervas
• 1 colher de sopa (3,0g) de alecrim (Ro- e abafe por 10 min. Coar e consumir* 1 xícara
samrinus officianalis L.) (folha); (200ml).
*Atente-se à temperatura adequada.

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Contraindicações:
Alecrim (Rosamrinus officianalis L.): é con- Hortelã (Mentha piperita L.): não deve ser
traindicado na gravidez e na lactação, por ter utilizado em casos de obstruções biliares, da-
efeito abortivo. O uso de alecrim a noite pode nos hepáticos severos e durante a lactação. Na
alterar o sono. Em doses elevadas podem pro- presença de cálculos biliares, consultar profis-
vocar irritações gastrintestinais e nefrite. sional de saúde antes de usar.

Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart.):


o uso prolongado pode reduzir o leite materno
em mulheres que amamentam. É contraindica-
do na gravidez e na lactação.

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Muito Obrigada
Nós, do Instituto Ana Paula Pujol, estamos felizes em ter você como aluno IAPP+.
Sempre prezamos pela qualidade dos conteúdos disponibilizados para enrique-
cer sua prática clínica, e esperamos que você tenha gostado desse material.

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