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Reino Animalia

Características que distinguem os animais


O Reino Animalia é definido segundo características comuns a todos os
animais: organismos eucariontes, multicelulares, heterotróficos, que obtêm
seu alimento por ingestão de nutrientes do meio.

Mesmo dentro de critérios assim tão amplos, podemos encontrar exceções, em


funções de fatores diversos, como a adaptação de organismos a meios de vida
especiais. é o que ocorre, por exemplo, com alguns endoparasitas que
perderam a capacidade de ingestão de nutrientes, obtendo-os por absorção
direta dos líquidos do corpo dos organismos parasitados. Todos os animais
começam seu desenvolvimento a partir de uma célula-ovo ou zigoto, que surge
da fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Assim, a reprodução sexuada
sempre está presente nos ciclos de vida dos animais. Isso não significa que a
reprodução assexuada não aconteça; ela ocorre e é muito importante em
alguns grupos.

A partir do zigoto, inicia-se o desenvolvimento embrionário, que passa pelas


fases de mórula, blástula e gástrula. São vários os tipos de desenvolvimento
embrionário, mas, apenas para exemplificação, vamos representar a seguir
todas essas fases, desde o zigoto até a gástrula, considerando o padrão mais
fácil para o entendimento básico de como elas ocorrem.
Alguns animais desenvolvem-se até um conjunto de células que não chega a
formar tecidos verdadeiros, enquanto a maioria atinge niveis de organização
superiores a tecidos, tais como órgãos e sistemas. é possivel, assim, distinguir
dois grandes grupos:

 Parazoa (parazoário; pará = ao lado, zoa = animal): representado pelos


Porifera (esponjas), no qual não há a formação de tecidos verdadeiros.
 Eumetazoa (eumetazoários; eu = verdadeiros, metazoário = animal):
representados por todos os outros animais que possuem tecido
diferenciado.

Dentre os Eumetazoa distinguem-se dois outros grupos: o dos organismos que


não passam do nível de organização superior a tecidos, do qual fazem parte os
cnidários, e o dos organismos que já apresentam os órgãos em sistemas
definidos, compreendendo a maioria dos Eumetazoa.

O ramo da biologia qe estuda os animais é denominado Zoologia (zoo =


animal, logus = estudo).

é muito comum, em Zoologia falar-se em animais invertebrados e


animais vertebrados.
Os invertebrados são todos os animais que não possuem vértebras e,
consequentemente, coluna vertebral. A maior parte dos animais é formada
pelos invertebrados, caso das esponjas, medusas, planárias, vermes,
minhocas, insetos, siris, estrelas-do-mar e outros.

O termo invertebrado não tem nenhum valor taxonômico e não corresponde a


grupos como filo, classe, ordem ou outros; é simplismente um termo vulgar
aplicado a todos esses animais.

Os vertebrados correspondem a todos os animais que possuem


vértebras, caso dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Os
vertebrados correspondem a um subfilo dentro do filo dos cordados. Dentre os
cordados, existem animais invertebrados, como é o caso do anfioxo, que vive
enterrado na areia, no ambiente marinho.

Simetria e Locomoção
Animais de organização mais simples, como diversas esponjas, possuem
formas irregulares, sendo, por isso, chamados assimétricos.

Em outros animais, podemos passar por seus corpos diversos planos verticais
de simetria que passam pelo eixo central longitudinal (como nos tipos de
esponjas que crescem com a forma aproximada de vaso, nos cnidários e na
maioria dos equinodermos, por exemplo); cada plano permite a separação do
animal em metades equivalentes. São os chamados simétricos radiais, em
geral animais cilíndricos ou em forma de sino. Os animais simétricos radiais,
em sua maioria, são fixos ao substrato (esponjas adultas, pólipos de cnidários
etc.), ou movem-se com lentidão (medusas, estrelas e ouriços-do-mar etc.).
No entanto, a simetria predomina no reino animal é a bilateral. Os animais
bilaterais possuem lados esquerdo e direito, faces ventral e dorsal e
extremidades anterior e posterior. A extremidade anterior é aquela em que fica
localizada a cabeça, que contém o centro de comando nervoso.

A extremidade posterior é aquela em que, na maioria das vezes, situa-se o


ânus e os orifícios reprodutores.

Nesse tipo de simetria existe um plano sagital que divide o animal em duas
metades equivalentes. De modo geral, a simetria bilateral é relacionada ao
modo de vida de "ir em busca" do alimento de uma forma mais dirigida.

Filo Mollusca
Por: Paula Louredo Moraes





 CURTIDAS 25
Os moluscos possuem representantes terrestres, marinhos e de água doce

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Mollusca0:00AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
Segundo maior filo do Reino Animalia em número de espécies, o filo Mollusca possui
representantes marinhos, terrestres e de água doce. Algumas espécies são muito
empregadas na nossa culinária, como as ostras, lulas, polvos e mexilhões.

São animais triblásticos, celomados, com simetria bilateral e cujo corpo é dividido em
cabeça, pé e massa visceral (que abriga os principais órgãos desses animais).

Na cabeça desses animais estão presentes os gânglios cerebrais e órgãos sensoriais, que
variam conforme as espécies de moluscos.

O pé dos moluscos é uma estrutura musculosa muito desenvolvida e que varia de acordo
com a espécie. Com ele, esses animais podem se deslocar, nadar, cavar ou capturar
presas.

A massa visceral dos moluscos é ligada ao pé e é revestida por uma dobra da epiderme
chamada de manto ou pálio, estrutura responsável pela produção da concha. Em alguns
animais, o manto vai além da massa visceral, formando uma cavidade (cavidade palial
ou cavidade do manto) onde ficam as aberturas dos sistemas digestórios e excretor, e as
brânquias ou os pulmões.

Os moluscos possuem uma epiderme que os reveste e que é rica em glândulas


produtoras de muco. A maioria das espécies também apresenta glândulas que fabricam a
concha – resistente e rica em carbonato de cálcio – que as protege e dá sustentação.

A concha dos moluscos é dividida em três camadas. Uma camada mais interna,
chamada de camada nacarada ou nácar, que antigamente era muito utilizado na
fabricação de botões; a camada prismática, camada intermediária e mais espessa
formada por cristais de carbonato de cálcio; e a camada externa e mais fina, chamada de
camada orgânica ou perióstraco. O perióstraco impede que o calcário da concha se
dissolva com a acidez da água do mar.

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O sistema digestório dos moluscos é completo, ou seja, o tubo digestório apresenta
cavidade bucal, esôfago, estômago e intestino. Alguns moluscos apresentam na
cavidade bucal uma estrutura semelhante a uma língua com pequenos dentes de quitina,
chamada de rádula. A rádula serve para o animal raspar algas e alimentos presos em
conchas ou pedras. Moluscos filtradores como a ostra e o mexilhão não apresentam
rádula. O sistema digestório também é composto por glândulas salivares que lubrificam
a rádula e envolvem o alimento ingerido com muco. No estômago desses animais há
glândulas digestivas que produzem enzimas para a digestão dos alimentos.

Os moluscos, em sua maioria, apresentam circulação aberta, sendo que os cefalópodes


apresentam circulação fechada. Geralmente o pigmento respiratório presente nesses
animais é a hemocianina, mas algumas espécies apresentam a hemoglobina, e outras não
apresentam nenhum tipo de pigmento respiratório.

A maioria dos moluscos apresenta respiração branquial, mas podemos encontrar


espécies com respiração pulmonar (moluscos terrestres) e outros com respiração cutânea
(alguns moluscos terrestres, como a lesma; e moluscos aquáticos, como os dentálios).
As brânquias desses animais se localizam na cavidade do manto. Nessa cavidade
encontramos cílios que se movimentam, fazendo a água circular, e retirando o oxigênio
dissolvido na água.

Nesses animais, a excreção é feita através de um rim formado por tubos chamados de
nefrídios, que lançam as excretas na cavidade palial pelo poro renal.

Os moluscos apresentam espécies monoicas e dioicas, com fecundação interna ou


externa e desenvolvimento direto ou indireto. Nas espécies monoicas raramente ocorre a
autofecundação, sendo mais comum a fecundação cruzada.

O filo dos moluscos se subdivide em algumas classes mais importantes, são elas:

 Classe Aplacophora;
 Classe Monoplacophora;
 Classe Polyplacophora;
 Classe Scaphopoda;
 Classe Bivalvia;
 Classe Gastropoda;
 Classe Cephalopoda.

Poríferos – esponjas

1-Classificação:
Ainda que, sob certos aspectos, as esponjas
sejam consideradas mais evoluídas que os
protitas aceculares, representam, sem dúvida, o
mais simples de todos os filos ou grupos
animais. Este grupo pode ser reconhecido na
classificação biológica como um filo do reino
animal , o filo Porífera, ou como um sub-reino à
parte, o Parazoa, assim denominado por serem
muitos os indícios que nos fazem supor tratar-se
de um grupo animal cuja linha evolutiva é cega,
portanto fora do ramo principal da evolução.
2-Características Gerais:
A-Introdução:
As esponjas são classificadas como animais
multicelulares inferiores, sem tecidos ou órgão
especializados, de aspecto externo semelhante
a certas plantas, sendo consideradas
erroneamente como tal por alguns leigos.
– normalmente, vivem em colônias;
– a maioria é marinha ( poucos de água doce );
-animais invertebrados, com o corpo repleto de
poros ( pequenos orifícios );
– por esses poros circula a água, de onde o
animal retira seus alimentos ( algas e
protozoários );
– um exemplar de tamanho de um punho
fechado, filtra cerca de 2000L de água por dia;
-corpo em forma de bolsa, com: -ósculo:
abertura superior para eliminação da água,
substâncias desnecessárias e detritos.
– átrio: cavidade interna
-não possuem órgão especializados para
digestão, respiração ou reprodução ( funções
essas, desempenhadas por diferentes células );
– esqueleto formado principalmente por calcário
e silício, que formam filamentos chamados
espículas;
– algumas esponjas não são constituídas por
espículas, mas por fibras macias chamadas
espongina;
– reprodução: – a maioria é hemafrodita
-assexuada ( por brotamento )
– sexuada ( pouco freqüente )
– as esponjas raramente são comidas por
outros animais pois a maioria tem esqueleto
duro, solta excreções e odores desagradáveis;
-poderosa fonte de iodo para os humanos;
-tem grande poder de regeneração

B-Habitat:
As 4.000 esponjas estimadas que integram este
grupo são todas aquáticas, aparecendo
geralmente nas águas rasas dos mares ou em
ambientes de água doce.
C-Alimentação, Respiração, Circulação,
Reprodução:
A presença de poros ou aberturas na superfície
do corpo é característica marcante do grupo,
pelo que é freqüente a substituição do nome
“esponjas” por “poríferos”
(Porífera- de porus = abertura e ferre = possuir
).
Em razão da ausência de órgãos ou tecidos
especializados, as funções fisiológicas são
desempenhadas independentemente pelas
células. Por isso, as esponjas poderiam ser
consideradas simples agregados ou
amontoados de células, cuja forma e simetria
são difíceis de serem definidas, ainda que exista
uma pequena divisão de trabalho entre as
células.
Desprovidas de partes móveis, todas as
esponjas são fixas, vivendo presas quase
sempre às rochas e outros substratos sólidos.
Entre as células de uma esponja aparece um
esqueleto interno de sustentação, constituídos
por espículas calcáreas ou por fibnras
orgânicas, ou ainda por ambos.
A reprodução neste grupo se faz sexuada ou
assexuadamente.
A entrada e a circulação de água no interior de
uma esponja representa, em última análise, o
único meio significativo de aquisição de
nutrientes, bem como excreção dos resíduos do
catabolismo.
O alimento das esponjas é representado por
organismos microscópicos do zoo e do
fitoplâncton, além de partículas orgânicas que
se encontram na água.
Os nutrientes que entram com a água são
filtrados pelos colarinhos dos coanócitos e
posteriormente digeridos nos vacúolos. Destas
células, passam para os amebócitos, tendo
sofrido ou não digestão, os quais os distribuirão
para as outras células do animal. A inexistência
de um sistema respiratório faz com que o
oxigênio dissolvido na água seja aproveitado
pelas células por um sistema de difusão através
das membranas celulares. Os resíduos
metabólicos são eliminados das células, assim
como o gás carbônico, na cavidade (
espongioncelo ) , chegando ao exterior pelo
ósculo.

Reprodução assexuada:
– regeneração: as esponjas são capazes de
sofrer regeneração, a partir de fragmentos que
se desprendem de seus corpos. Quando uma
esponja se desintegra, por ação mecânica ou
casual, “brotos”, ou massas de amebócitos são
capazes de originar uma nova esponja.
– gemulação: nas esponjas de água doce,
aparecem grupos de células no mesênquima,
que funcionam como gemulas de reprodução.
Cada gêmula é aglomerado de amebócitos
envolvidos por uma dupla membrana e
espículas, permanecendo assim em estado
latente. Nas condições propícias, os amebócitos
eclodem por uma abertura existente na dupla
membrana da gêmula, reorganizando uma nova
esponja.

Reprodução sexuada: na reprodução sexuada,


os gametas são originados a partir de
amebócitos modificados. Em sua maioria, as
esponjas são hemafroditas. O óvulo , que é
sempre retido dentro do genitor, quando
fecundado no mesênquima, dá origem a uma
blástula móvel ( flagelada ), que se dirige para o
exterior, fixando-se ao substrato e originando
uma nova esponja.
Cabe lembrar que a fecundação é do tipo
indireta, uma vez que o espermatozóide não
toca diretamente o óvulo. Nas esponjas
calcáreas, o coanócito capta o espermatozóide,
em torno do qual se forma um vacúolo
denominado espermacisto. O coanócitoperde
seu flagelo, e o colarinho, desprende-se, e por
meio de movimentos amebóides, aproxima-se
do óvulo, inoculando o espermatocisto.

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