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CURSO: DIREITO
CURSO: DIREITO
Benilde jantar
Faustino Rafael
Monica
Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………………………..14
Introdução
Neste presente trabalho vamos abordar sobre o estado e poder político, vamos abordar
noção do estado e os elementos que formam um estado e como se forma um estado
partindo das ideias antigas sobre sua formação e por fim vamos falar sobre o poder
politico onde falaremos também da sua noção, origem, o exercício do mesmo.
ESTADO
Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente ocupando
um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e
dirigida por um governo, também possuindo soberania reconhecida internamente e
externamente.
Origem do estado
Sob o aspecto da época do surgimento do Estado existem três posições fundamentais:
1- O Estado, assim como a própria sociedade, sempre existiram visto que o homem
desde que vive na terra está integrado numa organização social, dotada de poder
e com autoridade para determinar o comportamento social de todo o grupo;
2- Outros autores defendem que a sociedade existiu sem o Estado durante um certo
período e depois, por diversos motivos, foi se constituindo o Estado para atender
às necessidades dos grupos sociais;
3- Alguns autores somente admitem como Estado a sociedade política dotada de
certas características bem definidas, o que só ocorreu a partir do século XVII.
Formação do estado
Existem duas teorias sobre a formação originária do Estado: a formação natural, que
afirma que o Estado se formou naturalmente e não por ato voluntário; a formação
contratual, afirmando que um acordo de vontades de alguns homens ou de todos que
levou à criação do Estado.
Quanto às causas determinantes do aparecimento do Estado existem as
seguintes teorias:
a) Origem familiar; cada família primitiva se ampliou e deu origem a um
Estado;
b) Origem em actos de força, de violência ou conquista; a superioridade de
força de um grupo social permitiu-lhe submeter um grupo mais fraco, nascendo
o Estado dessa conjunção de dominantes e dominados;
c) Origem em causas económicas ou patrimoniais; o acúmulo de riquezas
individuais deteriorou a convivência harmónica, surgindo assim a necessidade
do reconhecimento de novas formas de aquisição da propriedade, que se
desenvolviam umas sobre as outras, num acúmulo acelerado de riquezas que
dividia a sociedade em classes, sendo a classe possuidora exploradora da não-
possuídora, dominadora, nascendo a instituição Estado;
d) Origem no desenvolvimento interno da sociedade; é o próprio
desenvolvimento
Poder Político
O Poder Político, por conseguinte, está atrelado tanto ao conceito de Poder Social que
envolve as relações humanas em sociedade quanto à função de mediação de conflitos da
política. Isso, entretanto, está inserido em um contexto específico no Estado moderno: o
monopólio do uso da força. De maneira concisa, isso quer dizer que o poder político do
Estado moderno sustenta-se no domínio exclusivo do uso da violência de forma
legítima, o que, em contrapartida, não quer dizer que o poder político configura-se pela
utilização da violência, mas, sim, pelo controle da utilização dessa força como forma
coactiva. Em outras palavras, o poder político configura-se pela exclusividade do uso da
força em relação a um conjunto de grupos que formam um mesmo contexto social.
Essa exclusividade, todavia, deve ser resultado de um processo que deve ocorrer em
toda a sociedade organizada, em que todo o poder de coação individual seja relegado ao
Estado. Dessa forma, a disputa política ocorre pelo controle desse poder agregado na
figura da instituição, que, por ter sido legitimada pela população que aceita viver sob
suas determinações, passa a ser a fonte de todo poder de acção legítima. O Estado é,
portanto, a única entidade que possui o poder genuíno de lançar mão do uso da força
como forma de intervenção, caso se verifique a necessidade, nas acções dos sujeitos que
estão submetidos à sua jurisdição. O Poder Político pode ser entendido, portanto, como
a capacidade de influenciar as acções dos sujeitos inseridos em um contexto social por
meio das instituições políticas que regimentam as relações desse espaço. Essa,
entretanto, é apenas uma das inúmeras interpretações do conceito de Poder Político.
b) A função do poder político Um ponto que não pode deixar de ser referido, a
propósito da origem do poder político, é o do papel ou função desse poder. Para que
serve? O poder político existe, antes de mais, porque se verificou ser historicamente
indispensável à imposição e manutenção da paz em sociedade. Um Estado que não
consiga garantir um grau mínimo de segurança interna torna-se num «Estado falhado»
e, portanto, deixa de existir como Estado. A garantia da paz é, assim, o primeiro fim do
Estado, no sentido de que é aquele fim cujo não cumprimento acarreta a própria
destruição do Estado. Todos os Estado adoptaram, ainda, como fim a administração da
justiça em sociedade, provavelmente pela sua ligação estreita à manutenção da paz
social. Na verdade, os tribunais e, depois, os tribunais do Estado, surgem historicamente
como alternativa à realização da justiça «pelas próprias mãos». Não é difícil
compreender como esta podia colocar em causa a ordem pública e, portanto, o fim
primário do Estado. A garantia da paz interna e externa e a administração da justiça
implicaram a instituição de serviços públicos policiais, militares, jurisdicionais e, ainda
e compreensivelmente, fiscais. Ao longo da história os Estados não se ficaram por este
«Estado mínimo», acabando por prosseguir fins adicionais diversos que se podem
resumir na expressão «bem-estar»: os Estados tentam garantir o bem-estar dos
governados.
O poder é exercido, naturalmente, pelos seus titulares. Mas quem são os titulares do
poder político? A nossa Constituição afirma o princípio da soberania popular, do qual
decorre que o povo é o detentor da soberania. Ora, a soberania é o poder político
exercido com supremacia e independência sobre o povo contido num território. Assim,
o povo é, ao mesmo tempo, sujeito e súbdito do poder político, o que já tinha sido
prognosticado por Rousseau. Mesmo nos regimes não democráticos, o consentimento
do povo é condição do exercício do poder. Isto se aceitarmos como boa a asserção de
que, em geral, o poder político só é eficaz se obedecido e só é obedecido se for aceite
ou, pelo menos, tolerado, pelo povo.
Características do poder político
Ex: quando existe a formação de grupos armados, como os black blocs, os detentores do
poder político não permitem e agem com o intuito de subjugar e desfazer toda e
qualquer formação de grupos armados e independentes.
Universalidade:
Tomar decisões apropriadas e efectivas para toda a comunidade no que toca à
distribuição e destino dos recursos.
O estado toma decisões em nome de toda a colectividade.
Quando o estado determina o investimento dos recursos públicos, em segurança, saúde,
educação etc., sabendo que esses recursos são fruto dos impostos dos contribuintes, a
distribuição desses serão efectivada sendo em nome de toda a colectividade mesmo que
as acções não possuam abrangência total, no entanto a forma de distribuir pertence ao
estado.
Inclusividade:
Intervir imperativamente em toda a esfera a esfera de acção dos membros do grupo.
Nenhuma esfera da vida social se encontra isenta de interferência estatal.
Conclusão
Contudo concluímos o trabalho, pois aqui dissemos que para se formar um estado é
necessário existir alguns elementos primordiais que são: a população, o território, e o
governo. Esses garantem a existência de um estado e falamos também que primeiro
existiu uma evolução de estado para se chegar á um conceito. E depois falamos também
sobre poder politica onde dissemos que o poder político pode ser entendido, portanto,
como a capacidade de influenciar as acções dos sujeitos inseridos em um contexto
social por meio das instituições políticas que regimentam as relações desse espaço,
origem do poder político, função, exercício e quem exerce.
BIBLIOGRAFIA