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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÓMICAS

CURSO: DIREITO

TEMAS: ESTADO E PODER POLITÍCO

CUMBA ABRIL DE 2019


FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÓMICAS

CURSO: DIREITO

TEMAS: ESTADO E PODER POLITÍCO

trabalho de IEDO e PJ de caracter

Avaliativo, a ser avaliado por dra:

Discentes Ana Arone


Albertina

Benilde jantar

Cassimo Daniel limbichile

Faustino Rafael

Monica

Saulino Rafael Amine

CUMBA ABRIL DE 2019


ÍNDICE
ESTADO.......................................................................................................................................... 5
Origem do estado .......................................................................................................................... 5
Formação do estado...................................................................................................................... 5
Evolução histórica do estado ........................................................................................................ 6
As funções do estado .................................................................................................................... 8
Os elementos do Estado são: ........................................................................................................ 8
Poder Político ............................................................................................................................ 9
A origem do poder político ..................................................................................................... 10
Função do poder político ........................................................................................................ 10
O exercício do poder político .................................................................................................. 11
Quem exerce o poder politico? ............................................................................................... 11
Características do poder político ............................................................................................ 12
Conclusão……………………………………………………………………………………………………………………………...13

Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………………………..14
Introdução

Neste presente trabalho vamos abordar sobre o estado e poder político, vamos abordar
noção do estado e os elementos que formam um estado e como se forma um estado
partindo das ideias antigas sobre sua formação e por fim vamos falar sobre o poder
politico onde falaremos também da sua noção, origem, o exercício do mesmo.
ESTADO
Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente ocupando
um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e
dirigida por um governo, também possuindo soberania reconhecida internamente e
externamente.

O estado corresponde ao conjunto de instituições no campo político e administrativo


que organiza o espaço de um povo ou nação. Para o Estado existir, é necessário que ele
possua o seu próprio território e que exerça sobre este a sua cidadania, ou seja, o Estado
deve ser a autoridade máxima na área a ele correspondente.
Os elementos essenciais para a formação do Estado são o território, a população e a
soberania, que é garantida por meio das leis e do estabelecimento de suas fronteiras.
Assim, ele representa tudo o que é público dentro de um país, incluindo uma série de
instituições, tais como as escolas, os hospitais, as forças armadas, as prisões, a polícia,
os órgãos de fiscalização, as empresas estatais, entre outras.

Origem do estado
Sob o aspecto da época do surgimento do Estado existem três posições fundamentais:

1- O Estado, assim como a própria sociedade, sempre existiram visto que o homem
desde que vive na terra está integrado numa organização social, dotada de poder
e com autoridade para determinar o comportamento social de todo o grupo;
2- Outros autores defendem que a sociedade existiu sem o Estado durante um certo
período e depois, por diversos motivos, foi se constituindo o Estado para atender
às necessidades dos grupos sociais;
3- Alguns autores somente admitem como Estado a sociedade política dotada de
certas características bem definidas, o que só ocorreu a partir do século XVII.

Formação do estado
Existem duas teorias sobre a formação originária do Estado: a formação natural, que
afirma que o Estado se formou naturalmente e não por ato voluntário; a formação
contratual, afirmando que um acordo de vontades de alguns homens ou de todos que
levou à criação do Estado.
Quanto às causas determinantes do aparecimento do Estado existem as
seguintes teorias:
a) Origem familiar; cada família primitiva se ampliou e deu origem a um
Estado;
b) Origem em actos de força, de violência ou conquista; a superioridade de
força de um grupo social permitiu-lhe submeter um grupo mais fraco, nascendo
o Estado dessa conjunção de dominantes e dominados;
c) Origem em causas económicas ou patrimoniais; o acúmulo de riquezas
individuais deteriorou a convivência harmónica, surgindo assim a necessidade
do reconhecimento de novas formas de aquisição da propriedade, que se
desenvolviam umas sobre as outras, num acúmulo acelerado de riquezas que
dividia a sociedade em classes, sendo a classe possuidora exploradora da não-
possuídora, dominadora, nascendo a instituição Estado;
d) Origem no desenvolvimento interno da sociedade; é o próprio
desenvolvimento

Evolução histórica do estado

O Estado Oriental, Antigo ou Teocrático; Antigas civilizações no Oriente ou do


Mediterrâneo. A família, a religião, o Estado, a organização económica formavam um
conjunto confuso, não se distinguindo o pensamento político da religião, da moral, da
filosofia ou outras doutrinas económicas, sendo marcas características a natureza
unitária e a religiosidade. O Estado aparece como uma unidade geral, sem divisão
interior, territorial ou de funções. A religiosidade denomina este Estado de Teocrático,
onde a autoridade dos governantes e as normas de comportamento individuais e
colectivos são a expressão da vontade de um poder divino. Em alguns casos o
governante é considerado representante do poder divino e, noutros, o poder do
governante é limitado pela vontade divina.

O Estado Grego; A característica fundamental é a cidade-estado, a polis, cujo ideal era


a auto-suficiência, a autarquia. Há uma elite que compõe a classe política, com intensa
participação nas decisões de carácter público do Estado, sendo restrita a autonomia
individual nas relações de carácter privado. Quando citado como governo democrático
significava que uma parte restrita da população – os cidadãos – é que participavam das
decisões políticas, pois, além destes, habitavam a cidade os Metecos (estrangeiros) e os
escravos, que não participavam do poder político.

O Estado Romano; A família é a base da organização, dando-se aos descendentes dos


fundadores do Estado privilégios especiais. O povo, que compreendia uma pequena
parte da população, participava directamente do governo que era exercido pelo
Magistrado. Com o tempo, novas camadas sociais surgiram, adquirindo e ampliando
direitos. Com a ideia do surgimento do Império, Roma pretendeu a integração dos
povos conquistados, mantendo um sólido núcleo de poder político para assegurar a
unidade e ascendência da Cidade de Roma. Com a liberdade religiosa assegurada por
Constantino (Edito de Milão) a noção de superioridade dos romanos desapareceu em
face do cristianismo.

O Estado Medieval; A caracterização se dá pelo Cristianismo, invasões dos bárbaros e


o feudalismo. O Cristianismo é a base da aspiração à universalidade, superando a ideia
de que os homens valiam diferentemente, de acordo com a origem de cada um, sendo
todos iguais, inclusive os ainda não convertidos. O alvo era que todos fossem cristãos e
adoptassem mesma norma de comportamento público e particular. Com este intuito o
Papa Leão III confere a Carlos Magno o título de Imperador, que tinha sua autoridade
contestada em face multiplicidade de centros de poder (os reinos, os senhorios, as
comunas, as organizações religiosas). O Próprio Imperador recusava-se a se submeter à
autoridade da igreja, terminando esta luta no Estado Moderno com a afirmação da
supremacia absoluta dos monarcas. A invasão dos bárbaros, iniciada no século III e
reiteradas até o século VI, com suas influências estimularam as regiões invadidas a se
afirmarem como unidades políticas independentes, originando vários Estados, mantendo
com os bárbaros relações económicas, caracterizando o Estado Medieval numa ordem
precária com indefinições das fronteiras políticas.

O Estado Moderno; A soberania, a territorialidade e o povo são as características do


Estado Moderno que se originou da necessidade de unidade, a busca de um único
governo soberano dentro do território delimitado.
As funções do estado
Função Legislativa – Exercido pelo Poder Legislativo que tem a função de
elaborar leis;

• Função Executiva – Exercida pelo Poder Executivo e tem como função


administrar o Estado visando seus objectivos concretos. Assim acontece quando
o Estado nomeia funcionários, cria cargos, executa serviços públicos, arrecada
impostos, etc.

• Função Judiciária – Exercida pelo Poder Judiciário, tem a função precípua de


interpretar e aplicar a lei nos dissídios surgidos entre os cidadãos ou entre os
cidadãos e o Estado. Em síntese, declara o Direito

Os elementos do Estado são:

População: entende-se pela reunião de indivíduos num determinado local, submetidos


a um poder central. O Estado vai controlar essas pessoas, visando, através do Direito, o
bem comum. A população pode ser classificada como nação, quando os indivíduos que
habitam o mesmo território possuem como elementos comuns a cultura, língua, a
religião e sentem que há, entre eles, uma identidade; ou como povo, quando há reunião
de indivíduos num território e que apesar de se submeterem ao poder de um Estado,
possuem nacionalidades, cultura, etnias e religiões diferentes.

Território: espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de atuação


dos poderes do Estado. Vale dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu
poder num único território, e os indivíduos que se encontram num determinado
território estão obrigados a se submeterem.
Governo

É o conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da


administração pública. No magistério de Duguit, a palavra governo tem 12 dois
sentidos; colectivo e singular. O primeiro, como conjunto de órgãos que presidem a vida
política do Estado. O segundo, como poder executivo, “órgão que exerce a função mais
activa na direcção dos negócios públicos

Elemento constitutivo do Estado que tem a função executiva constitucional de


administração do Estado com autoridade e poder constitucionais. O poder Executivo
tem o princípio da Simetria, dividida em:

Federal: Presidente da Republica

Estadual: Governador do Estado

Municipal: Prefeito Municipal

Poder Político

O Poder Político, por conseguinte, está atrelado tanto ao conceito de Poder Social que
envolve as relações humanas em sociedade quanto à função de mediação de conflitos da
política. Isso, entretanto, está inserido em um contexto específico no Estado moderno: o
monopólio do uso da força. De maneira concisa, isso quer dizer que o poder político do
Estado moderno sustenta-se no domínio exclusivo do uso da violência de forma
legítima, o que, em contrapartida, não quer dizer que o poder político configura-se pela
utilização da violência, mas, sim, pelo controle da utilização dessa força como forma
coactiva. Em outras palavras, o poder político configura-se pela exclusividade do uso da
força em relação a um conjunto de grupos que formam um mesmo contexto social.
Essa exclusividade, todavia, deve ser resultado de um processo que deve ocorrer em
toda a sociedade organizada, em que todo o poder de coação individual seja relegado ao
Estado. Dessa forma, a disputa política ocorre pelo controle desse poder agregado na
figura da instituição, que, por ter sido legitimada pela população que aceita viver sob
suas determinações, passa a ser a fonte de todo poder de acção legítima. O Estado é,
portanto, a única entidade que possui o poder genuíno de lançar mão do uso da força
como forma de intervenção, caso se verifique a necessidade, nas acções dos sujeitos que
estão submetidos à sua jurisdição. O Poder Político pode ser entendido, portanto, como
a capacidade de influenciar as acções dos sujeitos inseridos em um contexto social por
meio das instituições políticas que regimentam as relações desse espaço. Essa,
entretanto, é apenas uma das inúmeras interpretações do conceito de Poder Político.

A origem do poder político


A questão da origem do poder político pode ser reconduzida a interrogações múltiplas,
relativas ao surgimento histórico desse poder, às funções que desempenha, à sua
legitimidade ou à determinação sociológica dos grupos que verdadeiramente o exercem.
Referir-nos-emos a duas questões: a da legitimidade e legitimação do poder político, e a
da função desse poder

O poder político consiste, originariamente, na possibilidade de impor pela força, aos


indivíduos membros de um grupo social (da cidade, ou polis), a adopção de um
determinado comportamento.

A legitimação e a legitimidade do poder político. Rigorosamente, nenhum regime


político, ainda que não democrático, pode subsistir duradouramente sem a obediência e,
portanto, aceitação, da maior parte da população. A relação de poder é sempre, de
algum modo, consentida. Esse consentimento pode exprimir-se em eleições ou,
simplesmente, na não revolta contra um regime autocrático. A origem do poder político
está, assim, em última instância, no consentimento (expresso ou tácito) dos destinatários
do poder em serem governados.

Função do poder político

b) A função do poder político Um ponto que não pode deixar de ser referido, a
propósito da origem do poder político, é o do papel ou função desse poder. Para que
serve? O poder político existe, antes de mais, porque se verificou ser historicamente
indispensável à imposição e manutenção da paz em sociedade. Um Estado que não
consiga garantir um grau mínimo de segurança interna torna-se num «Estado falhado»
e, portanto, deixa de existir como Estado. A garantia da paz é, assim, o primeiro fim do
Estado, no sentido de que é aquele fim cujo não cumprimento acarreta a própria
destruição do Estado. Todos os Estado adoptaram, ainda, como fim a administração da
justiça em sociedade, provavelmente pela sua ligação estreita à manutenção da paz
social. Na verdade, os tribunais e, depois, os tribunais do Estado, surgem historicamente
como alternativa à realização da justiça «pelas próprias mãos». Não é difícil
compreender como esta podia colocar em causa a ordem pública e, portanto, o fim
primário do Estado. A garantia da paz interna e externa e a administração da justiça
implicaram a instituição de serviços públicos policiais, militares, jurisdicionais e, ainda
e compreensivelmente, fiscais. Ao longo da história os Estados não se ficaram por este
«Estado mínimo», acabando por prosseguir fins adicionais diversos que se podem
resumir na expressão «bem-estar»: os Estados tentam garantir o bem-estar dos
governados.

O exercício do poder político

Definimos poder político como o «poder exercido sobre os elementos de um grupo


social, implicando a possibilidade de manipulação da sua esfera jurídica, bem como de
execução pela força das obrigações assim impostas, de forma a condicionar o
comportamento desses indivíduos e, portanto, produzir resultados desejados pelos
titulares do poder». Dissemos que o Estado, para além do poder especificamente
político, usa igualmente o poder económico e o poder ideológico. Finalmente,
afirmámos que «nos Estados ocidentais contemporâneos, a legitimação, em cada
momento, do poder político em exercício depende, simultaneamente, da legitimidade e
da eficácia do exercício do poder».

Quem exerce o poder politico?

O poder é exercido, naturalmente, pelos seus titulares. Mas quem são os titulares do
poder político? A nossa Constituição afirma o princípio da soberania popular, do qual
decorre que o povo é o detentor da soberania. Ora, a soberania é o poder político
exercido com supremacia e independência sobre o povo contido num território. Assim,
o povo é, ao mesmo tempo, sujeito e súbdito do poder político, o que já tinha sido
prognosticado por Rousseau. Mesmo nos regimes não democráticos, o consentimento
do povo é condição do exercício do poder. Isto se aceitarmos como boa a asserção de
que, em geral, o poder político só é eficaz se obedecido e só é obedecido se for aceite
ou, pelo menos, tolerado, pelo povo.
Características do poder político

Dentre as características do Poder Político podemos elencar a Exclusividade,


Inclusividade e Universalidade.

Considerando que o poder político se caracteriza pela exclusividade do uso legitimo da


força, o Estado possui o monopólio da violência legitima, a qual pode ser aplicada a
todos os membros da sociedade. Assim, o estado é o único que tem o poder coercitivo,
com o qual ele tem autoridade constituída para o uso da força em detrimento da
protecção do povo contra ataques de bandos armados ou não.

Ex: quando existe a formação de grupos armados, como os black blocs, os detentores do
poder político não permitem e agem com o intuito de subjugar e desfazer toda e
qualquer formação de grupos armados e independentes.

Universalidade:
Tomar decisões apropriadas e efectivas para toda a comunidade no que toca à
distribuição e destino dos recursos.
O estado toma decisões em nome de toda a colectividade.
Quando o estado determina o investimento dos recursos públicos, em segurança, saúde,
educação etc., sabendo que esses recursos são fruto dos impostos dos contribuintes, a
distribuição desses serão efectivada sendo em nome de toda a colectividade mesmo que
as acções não possuam abrangência total, no entanto a forma de distribuir pertence ao
estado.

Inclusividade:
Intervir imperativamente em toda a esfera a esfera de acção dos membros do grupo.
Nenhuma esfera da vida social se encontra isenta de interferência estatal.
Conclusão

Contudo concluímos o trabalho, pois aqui dissemos que para se formar um estado é
necessário existir alguns elementos primordiais que são: a população, o território, e o
governo. Esses garantem a existência de um estado e falamos também que primeiro
existiu uma evolução de estado para se chegar á um conceito. E depois falamos também
sobre poder politica onde dissemos que o poder político pode ser entendido, portanto,
como a capacidade de influenciar as acções dos sujeitos inseridos em um contexto
social por meio das instituições políticas que regimentam as relações desse espaço,
origem do poder político, função, exercício e quem exerce.
BIBLIOGRAFIA

MENDES, castro. Introdução ao estudo de direito

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