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PALESTRA 1 – A PIEDADE PURITANA

Rev. Fillipe Mendes Cotta

PRIMÓRDIOS DO PURITANISMO: ANTECEDENTES


a. William Tyndale traduz a Bíblia para o inglês, desafiando a proibições de seu tempo, e inspira o amor pelas
Escrituras (1524).
b. Os protestantes se animaram ao ver a Inglaterra se livrar do catolicismo de Maria, a sanguinária (1553-1558),
subindo ao trono a rainha Elisabeth, que simpatizava com os protestantes.
c. O testemunho dos mártires durante o reinado de Maria (próximo de 300 mortes) inspirou gerações de cristãos
compromissados com a proclamação do evangelho. John Foxe publicou o “Livro dos Mártires” em 1570.
d. Os puritanos não podiam aceitar o arranjo “meio-reformado” da rainha Elisabeth (1558-1603).
e. Eles queriam reformar a Igreja da Inglaterra em vez de deixá-la, buscando maior fidelidade às Escrituras.
REFORMA DO CORAÇÃO E DA VIDA
a. Os puritanos buscavam um comprometimento pessoal e íntimo com a verdade do evangelho, não apenas
reformas externas na igreja.
b. Eles queriam aplicar a Reforma a tudo - a si mesmos, à igreja, ao país.
c. O desejo de reformar toda a vida poderia beirar, às vezes, o “legalismo”.
d. Eles possuíam um amor apaixonado pela Bíblia e pela pregação.
e. Eles exerceram essa paixão através do estudo bíblico exaustivo e o gosto por ouvir sermões.
A PREGAÇÃO BÍBLICA: O GRANDE FERMENTO DA REFORMA E DO NO PURITANISMO
“Os puritanos queriam reformar toda a vida sob a autoridade suprema da Bíblia”. (Michael Reeves, The Theology of the
Puritans, Ligonier)
a. Para os puritanos, segundo J.I. Packer (Gigantes de Deus), a Pregação das Escrituras era:
I. Primazia do intelecto – “toda graça entre por meio do entendimento”.
II. Suprema importância da pregação – “o sermão é o clímax litúrgico da adoração”.
III. Crença no poder que as Escrituras têm para dar vida.
IV. Crença na ação soberana do Espírito.
b. Um dos nomes mais importantes para o pleno florescimento da teologia puritana na pós-reforma é William
Perkins com sua pregação poderosa e eloquência santa.
c. O puritanismo instou as pessoas a experimentarem uma reforma interna, conclamando os pregadores para se
verem como médicos espirituais do coração.
d. Uma transformadora visão sobre a pregação.
"A pregação é Norma de Deus santificada para gerar fé, para abrir o entendimento, para atrair a vontade e as afeições
para Cristo". Willian Ames
A PIEDADE (PIETAS) PURITANA
a. A base da piedade puritana encontra-se na teologia de Calvino:
“Chamo piedade à reverência associada com o amor de Deus que nos faculta o conhecimento de seus benefícios." (João
Calvino, Inst. I.II.1)
“Ora, o âmago da verdadeira piedade não consiste em um temor que alegremente foge do julgamento de Deus, mas sendo
incapaz de fazê-lo, tem horror a ele. A verdadeira piedade consiste em um zelo puro e verdadeiro que ama a Deus
totalmente como Pai, o reverencia verdadeiramente como Senhor, abraça a sua justiça e teme ofendê-lo mais do que a
própria morte”. (João Calvino, Instrução na Fé, I.2))
“Toda a vida dos cristãos deve ser uma como que me- ditada prática da piedade, porquanto foram chamados à
santificação”. (João Calvino, Inst. III.XIX.2)
b. Joel Beeke (2012) afirma que a piedade de Calvino estava firmada na:
i. Na “Unio Mystica”, a união com Cristo do crente com o Senhor Jesus.
ii. Na comunhão com Cristo e na participação de seus benefícios.
iii. Na operação sobrenatural do Espírito Santo no crente, operando a fé no pecador.
iv. Na dupla graça purificadora: justificação pela fé (pureza imputada) e santificação (pureza atual).
v. Na piedade na vida eclesiástica: amor pela igreja; centralidade da Palavra; nutrição pelos
sacramentos; imersão nos salmos bíblicos.
vi. Na devoção prática e pessoal: oração como principal exercício da fé; arrependimento procedente
do temor; abnegação como fruto da união com Cristo; expectativa pela vida futura e obediência.
“E, primeiramente, deve ter-se em conta que, por quanto tempo Cristo estiver fora de nós e dele estivermos separados,
tudo quanto ele sofreu e fez para a salvação do gênero humano nos é improfícuo e de nenhuma relevância. Portanto, para

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que compartilhe conosco aquilo que recebeu do Pai, ele precisa tornar-se nosso e habitar em nós”. (CALVINO, Inst. III,
I, 1.)

MARCAS DA PIEDADE PURITANA:


1. Um casamento entre teologia e prática
“Teologia é a doutrina do viver para Deus (Theologia est doctrina Deo vivendi). William Ames
2. Uma correta e dolorosa visão do pecado
"Pecado é pior que o inferno (...) Há mais mal nele do que bem em toda a criação". Ralph Venning
“O vigor, o poder e o conforto de nossa vida espiritual dependem da mortificação dos feitos da carne”. John Owen
3. Uma necessária busca por santificação
“O Espírito grava no coração a impressão de Sua própria santidade, como o selo imprime sua semelhança na cera. O
Espírito de Deus, no coração de uma pessoa, a perfuma com santidade e faz em seu coração o mapa do céu”. Thomas
Watson
4. Uma vida centrada em Cristo
"A alma é a vida do corpo, a fé é a vida da alma, e Cristo a vida da fé". John Flavel
“Não amam a Cristo aqueles que ama algo a mais do que a Cristo, se perderes Cristo, perderá tudo”. Thomas Brooks
5. Uma mentalidade peregrina da vida
“Este livro fará de você um viajante do Senhor, se por seus conselhos você se guiar; E o levará à terra Santa, se você
compreender suas orientações: Sim, tornará os inertes ativos; e aos cegos fará ver prodígios”. John Bunyan
6. Uma prazerosa visão da oração
“A oração é nossa maneira de nos aproximarmos de Deus... temos acesso ao ouvido dele, que está sempre aberto à voz de
nossas súplicas. Temos acesso em todos os lugares, em todas as horas”. Matthew Henry
7. Uma encorajadora visão sobre evangelismo
“Chegar até a alma [de um homem mundano] e conquista-la; adaptar nossa linguagem às suas condições e ao seu
temperamento; escolher os assuntos mais apropriados, e acompanha-los com uma santa mistura de seriedade e terror,
amor e mansidão, e atrativos evangélicos. Ó! Quem está pronto para essas coisas? ”. Richard Baxter

BIBLIOGRAFIA:

1. AMES, William. Theologiæ medullæ liber primus, ed. James Stuart Candlish. London : James Nisbet, 1874.
2. BEEKE, Joel & JONES, Mark. Teologia Puritana: doutrina para a vida. São Paulo: Vida Nova, 2016.
3. BEEKE, Joel. Espiritualidade Reformada. São Paulo: Fiel, 2012.
4. BUNYAN, John. O Peregrino. Curitiba: RBC, 2014.
5. CALVINO, João. Institutas.v.1. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
6. _____________ . Institutas.v.3. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
7. _____________ . Instrução na Fé: princípios para a vida cristã. Goiânia: Logo, 2003.
8. HULSE, Errol. Quem foram os puritanos? São Paulo: PES, 2000.
9. REEVES, Michael. The Theology of the Puritans in: The Puritans and the Reformation – Ligonier. Study Guide.
2015.

PALESTRA 2 – PIEDADE E DEVOÇÃO A DEUS


Leonardo Verona

O CARÁTER PIEDOSO
a. O motivo certo
Devoção a Deus é o único motivo aceitável para ações que são agradáveis a Deus.
b. A fonte do poder
O poder ou a capacidade para uma vida piedosa vem do Cristo ressurreto.
c. Responsabilidade e Dependência
Embora o poder para ter o caráter de Cristo venha do próprio Cristo, é nossa responsabilidade de desenvolver e exibir esse
caráter.
d. Despir e vestir
O desenvolvimento do caráter piedoso requer tanto tirar quanto vestir.
e. Crescimento Equilibrado

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Temos de buscar o crescimento em todas as graças que são consideradas fruto do Espírito.
f. Crescimento é Progressivo
Crescimento em todas as áreas é progressivo e nunca termina.
g. Caráter e Conduta

DEVOÇÃO A DEUS
“Devoção significa uma vida dada ou dedicada a Deus. Ele é então o homem devoto (piedoso) que não vive mais pela sua
própria vontade, ou pelo modo e espírito do mundo, mas para a vontade exclusiva de Deus, que o considera em tudo, que
serve a Deus em tudo, que rende todas as partes da sua vida comum, partes de devoção (piedade), fazendo tudo em nome
de Deus e sob regras tais que são conforme à sua glória.” (William Law)

PALESTRA 3 – CULTIVANDO O ESPÍRITO


Moisés Nadú
A tradição reformada ao longo da história busca compreender as doutrinas sobre o Espírito.

ESPIRITUALIDADE DA PALAVRA

a. O Espírito Santo como único meio de fortalecer o homem interior.


b. A Palavra como principal meio de cultivar a vida espiritual.

SOBRE A ORAÇÃO

a. Greenham: “Tudo é nada sem oração”.


b. Perseverança na oração.
c. John Owen: o maior dos puritanos. A importância da oração no relacionamento com Deus.
d. “O Rei se agrada assentar-se conosco à sua mesa”.

COMUNHÃO

a. A importância da comunhão na vida cristã.


b. A comunhão reflete o relacionamento trinitariano.
c. Amizades firmadas no amor de Cristo são um meio de Graça.

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