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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA
NUPEA – NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO EM ENERGIAS ALTERNATIVAS
2. Objetivo:
3. Introdução Teórica:
Seja a LT da Figura 1:
Transmissor Receptor
[km]
Fig. 1 - Modelo bifilar da linha de transmissão.
- indutância L [H/km];
- capacitância C [F/km];
- resistência r [Ohm/km];
- condutibilidade g [Siemens/km] (representam as perdas nos dielétricos).
Devemos notar que nas Figuras 3, 4 e 5 as unidades resultantes r.x [Ohms], L.x
[Henry], g.x [Siemens] e C.x [Farad], são de parâmetros concentrados para o elemento x.
De maneira análoga aos circuitos das Figuras 4 e 5, podemos obter circuitos equivalentes
Tee e Pi para uma LT com comprimento [km]. Nas Figuras 4 e 5 deveríamos substituir x por
. Assim obteríamos r. [Ohms], L. [Henry], g. [Siemens] e C. [Farad], ou seja, valores
totais de resistência, indutância, condutibilidade e capacitância da linha entre os terminais de
transmissor e receptor. Teríamos assim um circuito a parâmetros concentrados da LT.
Quando através de modelos elétricos, se deseja analisar fenômenos transitórios e
permanentes, os circuitos T e 𝜋 equivalentes (parâmetros concentrados) são inapropriados, pois
neste caso, o efeito real da distribuição dos parâmetros ao longo da linha é importante.
Diante da inviabilidade de se utilizar infinitos elementos x, recorre-se então às
chamadas linhas artificiais, compostas de um número relativamente grande de células, ligadas
em série. Cada célula poderá representar o circuito Pi nominal (parâmetros distribuídos) de um
trecho de comprimento determinado, como é mostrado na Figura 6.
O circuito 𝜋 é a representação mais adequada de uma LT em CA pelo fato de não
introduzir nós adicionais na representação da linha, além do transmissor e receptor na Fig. 1. Já o
circuito T (Tee) apresenta um nó adicional no meio da LT.
Sendo assim para o circuito 𝜋 na Figura 5 temos:
z y
zl e yl
n n
Cada célula neste caso, será calculada para representar de 20 a 25 [km] de linha. Para a
nossa linha artificial do laboratório, com 345 [km], teremos 15 células representando cada uma
23 [km] de linha.
4. Seção de Cálculos:
= 345 [km], f = 60 Hz
r = 0,0852 [Ohm/km] L = 0,9187 x 10-3 [Henry/km]
g = 0 [Siemens/km] C = 0,01339 x 10-6 [Farad/km]
4.1 – Representar a LT do laboratório (comprimento total) pelos seus circuitos Tee (T) e Pi () a
parâmetros concentrados. Lembrar que:
4.2 – Representar uma célula (23 [km]) da LT do laboratório pelo seu circuito Pi () a
parâmetros concentrados.
5. Equipamento Necessário:
6. Procedimento:
A linha de transmissão quando opera com pouca carga em seu receptor apresenta um
comportamento capacitivo conhecido como Efeito Ferranti. O seu efeito máximo se dá quando
ela está a vazio (sem carga no receptor).
Para verificarmos o efeito Ferranti (elevação da tensão no receptor com relação à tensão
no transmissor) a linha de transmissão é energizada a vazio (sem carga no receptor). A tensão no
transmissor U1 é mantida constante e igual a 220 V , fase-neutro. Medimos a tensão U2 junto ao
receptor.
Devemos também medir a corrente de carga I1 (corrente da linha quando esta funciona a
vazio).
O experimento também será feito para 2 linhas (2 bancadas) ligadas em série e
finalmente para 3 linhas (3 bancadas) ligadas em série para simular o aumento do comprimento
físico da linha de transmissão.
Pode-se então verificar que com o aumento do comprimento físico da linha de
transmissão maior será o efeito capacitivo resultando em tensões mais elevadas no receptor.
7. Parte Experimental:
= 345 [km]
220 0
= 690 [km]
220 0
= 1035 [km]
220 0
8. Conclusão:
8.1 - Por que em Sistemas de Energia Elétrica o circuito 𝜋 da LT em CA é mais utilizado do que
o circuito Tee?
8.2 - O que você verificou com o funcionamento da linha de transmissão a vazio? Explique.
- Compare as tensões no transmissor com a do receptor para os 3 comprimentos de linha;
- Compare as correntes no transmissor com a do receptor para os 3 comprimentos de linha.