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MATERIAIS DIDÁTICOS Genética na Escola – ISSN: 1980-3540

Memória Genética O jogo da memória é muito antigo e acredita-se que


era praticado pelos povos do Antigo Egito. Outros
atribuem sua origem à China. Porém, indiscutivelmente,
este tipo de jogo é excelente para ser usado como técnica
para exercitar raciocínio e memorização. O jogo “Memória
Genética” é formado por um baralho de 60 cartas, com
30 figuras associadas a conceitos, funções ou curiosidades
a respeito de temas como divisão celular, estrutura e
organização dos cromossomos.

Fabilene Gomes Paim1, Viviani França de Sene1, Lígia Souza Lima Silveira da Mota2
1
Doutorandas em Ciências Biológicas, Departamento de Morfologia, Instituto de Biociências,
campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” – UNESP.
2
Departamento de Genética, Instituto de Biociências, campus de Botucatu,
Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” - UNESP.

Autor para correspondência: fabillene@ibb.unesp.br

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MATERIAIS DIDÁTICOS Genética na Escola – ISSN: 1980-3540

A PROPOSTA DIDÁTICA temas relacionados à divisão celular, organi-


zação e estrutura dos cromossomos.
A disciplina Experimentando Genética,
oferecida anualmente pela UNESP,
promove a interação de estudantes de pós- COMPONENTES DO JOGO
-graduação e do ensino básico da rede públi- O jogo é composto por 60 cartas divididas
ca com a intenção de difundir e popularizar em dois grupos de acordo com a figura apre-
a ciência. Um dos objetivos desta disciplina sentada em seu verso. No grupo 1, as cartas
é contribuir para a melhoria do ensino bá- apresentam no verso a figura de um cromos-
sico no Brasil por meio da atualização dos somo e, no grupo 2, da molécula de DNA
conhecimentos em Genética, bem como a (Figura 1). Na outra face (frente das cartas)
produção de material didático alternativo de do grupo 1 existem imagens que são relacio-
apoio ao ensino. Para atingir este objetivo, foi nadas com as cartas do grupo 2. Na frente
realizado como parte da disciplina, um curso das cartas do grupo 2, são apresentados con-
de férias voltado para os estudantes do ensi- ceitos e/ou funções e/ou curiosidades (Fi-
no médio. Durante o curso de férias de 2015 gura 2). Como o jogo apresenta um formato
foi desenvolvido o jogo da memória “Memó- de baralho comum, nossa sugestão é que as
ria Genética” com o propósito de esclarecer figuras sejam impressas e coladas nas cartas
muitos dos conceitos e das informações dos de um baralho comum, barateando o custo
quais os estudantes necessitam para a cons- final. Outra possibilidade é imprimir as car-
trução do conhecimento na área da Genética, tas e plastifica-las, para torná-las resistentes
levando em conta as premissas dos Parâme- ao manuseio. O jogo completo é apresentado
tros Curriculares Nacionais. O jogo aborda no apêndice.

Figura 2.
Cartas do grupo 1 (cromossomo
no verso) trazem na parte da
frente uma imagem relacionada
a conceito, função ou Como jogar o qual é guardado por ele. Se as cartas vi-
curiosidade da Genética e as radas não apresentarem correspondência,
cartas do grupo 2 (molécula de • Inicialmente, as cartas são organizadas so-
a jogada termina.
DNA no verso) apresentam um bre uma superfície plana em 6 (seis) colu-
Figura 1. texto que define um conceito, nas com o verso (cromossomo e molécula • As cartas voltam ao seu lugar com as fa-
Ilustração dos versos das cartas ou uma função ou uma
do jogo da memória “Memória curiosidade. A figura exemplifica
de DNA) voltadas para cima. A ordem ces viradas para baixo, dando sequência
PROPOSTA E como jogar, as quais foram testadas duran- Genética”. Os grupos de cartas dos jogadores é definida por sorteio ou ao próximo jogador. Os jogadores devem
um par formado pela associação
te o curso de férias e em escolas públicas da são simbolizados por um aleatoriamente. memorizar para as jogadas seguintes as
DINÂMICA DO JOGO região. cromossomo, grupo 1, ou por
entre a imagem do cientista
Thomas Morgan com o texto cartas que foram viradas.
A regra e dinâmica do jogo são semelhantes uma molécula de DNA, grupo 2. que descreve sua contribuição • O primeiro jogador vira uma carta do gru-
ao jogo tradicional de memória, embora ou- Proposta 1 – Jogo de memória científica. po 1 (cromossomo) e em seguida uma car- • O vencedor será aquele que conseguir, no
tros modos possam ser propostos mediante tradicional ta do grupo 2 (molécula de DNA). Todos decorrer do jogo, o maior número de pa-
a disponibilidade de tempo para o desenvol- Número de participantes: 3 a 6 partici- os jogadores devem visualizar as cartas res. Ao término da partida, a correção dos
vimento da atividade e do objetivo da aula. pantes viradas. Caso haja correspondência entre pares formados é analisada por todos os
Aqui são apresentadas três propostas de as cartas viradas, o jogador forma um par, participantes.

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MATERIAIS DIDÁTICOS

Proposta 2 – Associação de • Com todos os pares formados e já expos-


figura-conceito tos sobre a mesa, inicia-se o jogo com as
cartas que não formaram pares;
Número de participantes: 3 a 5 participan-
tes • O jogador que cortou o baralho pega
uma carta aleatoriamente dentre as pre-
Como jogar
sentes no leque de cartas do jogador à
• Inicialmente, as cartas devem ser organi- direita. Se formar um par, o jogador o
zadas sobre uma superfície plana. As car- coloca sobre a mesa junto com os pares
tas do grupo 2 (molécula de DNA) devem anteriormente formados. Caso contrário,
ser organizadas com a frente voltada para o jogador adiciona a carta às demais de
cima, separadamente das cartas do grupo seu leque;
1 (cromossomo), com as figuras voltadas
• Os próximos jogadores fazem o mesmo
para baixo. Cada grupo de carta deve ser
procedimento até que um dos jogadores
organizado em cinco colunas e seis linhas.
fique com apenas uma única carta em sua
Também se deve definir a ordem dos joga-
mão. Essa carta não terá par, pois o par
dores por sorteio ou aleatoriamente.
dela estará sobre a mesa e é chamada de
• O primeiro jogador vira uma carta do gru- “mico”;
po 1, contendo uma figura e, em seguida,
• O vencedor será aquele que tiver feito o
deve associá-la a uma carta do grupo 2,
maior número de pares corretos;
formando um par. Se o jogador não sou-
ber o par correspondente, a sua jogada ter- • ATENÇÃO: O jogador que possuir o
mina; em seguida, ele torna a virar a carta mico não deverá contar seus pares for-
com a imagem para baixo e dar sequência mados. Além disso, caso algum jogador
ao próximo jogador. termine com duas cartas sem pares ou
dois jogadores acabem, cada um, com
• O vencedor será aquele que conseguir, no
uma carta não formando par, todos os jo-
decorrer do jogo, fazer o maior número de
gadores deverão verificar entre seus pares
pares.
se não há alguma combinação errada. O
• SUGESTÃO: Para que os jogadores te- jogador que não associou os pares cor-
nham o mesmo tempo para associar a retamente deverá ficar fora da contagem
carta figura ao conceito, o professor pode dos pares.
estabelecer um tempo máximo para cada
jogada como, por exemplo, 1 minuto. AGRADECIMENTOS
Proposta 3 - Carta desafio (mico) Aos estudantes de Ensino Médio que par-
ticiparam do curso de Férias e aos alunos e
Número de participantes: 3 a 4 participan- professores do Colégio Embraer – Casimiro
tes Montenegro Filho por testarem a proposta
Como jogar de jogo e contribuir para a melhoria do mes-
mo.
• Inicialmente, escolhe-se uma pessoa que
fará o papel de banca da mesa de jogo,
isto é, ele distribuirá as cartas para os jo- PARA SABER MAIS
gadores. As cartas são embaralhadas e o ALBERTS, B.; BRAY, D.; HOPKIN, K.;
BARALHO COMPLETO

monte de cartas é cortado mais ou menos JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.;
ROBERTS, K.; WALTER, P. Fundamentos
ao meio pelo jogador da direita. Este mes-
da Biologia Celular. 3ª Edição. Porto Alegre:
mo jogador retira uma carta e a coloca no
Editora Artmed, 2011.
centro da mesa com a frente voltada para
Verso das cartas

baixo; GRIFFITHS, A. J. F.; Wesslwer, S. R.; Carroll,


S. B.; DOEBLEY, J. Introdução à Genética.
• Em seguida, a banca distribui todas as 10ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara
cartas, uma a uma, entre os jogadores; Koogan, 2013.
• Os jogadores formam os pares e os colo- MALUF, S. W.; RIEGEL, M. Citogenética huma-
cam sobre a mesa, sem juntar os mesmos; na. Porto Alegre: Editora Artmed., 2011.

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Frente das cartas

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