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LEGISLAÇÃO

DE

TRÂNSITO
INDICE
Introdução..................................................................................................................5
Histórico ....................................................................................................................6
UNIDADE I - Legislação de Trânsito.....................................................................10

1.1- Hierarquia das Normas................................................................................10

1.2- Circunscrição...............................................................................................10

1.2.1- Da Administração Pública........................................................................11

1.2.2- Poder de Polícia........................................................................................13

1.3 – Competência ..............................................................................................15

1.3.1- Dos órgãos integrantes do SNT................................................................15

1.3.2- Da Polícia Rodoviária Federal .................................................................19

UNIDADE III -Classificação de Veículos ..............................................................33


UNIDADE IV – Documentos de Porte Obrigatório................................................39

4.1– Do Condutor ...............................................................................................39

4.1.1- C.N.H: ......................................................................................................39

4.1.2 - Permissão para Dirigir:............................................................................41

4.1.3 – Casos específicos ....................................................................................42

4.2 – Do veículo..................................................................................................42

UNIDADE V – Equipamentos Obrigatórios ...........................................................45

5.1- Para os veículos automotores e ônibus elétrico:..........................................45

5.2 - Para os reboques e semi-reboques:.............................................................48

5.3 - Para os ciclomotores: .................................................................................48

5.4 - Para as motonetas, motocicletas e triciclos: ...............................................49

5.5- Para os quadriciclos:....................................................................................49

5.6 - Nos tratores de rodas e mistos:...................................................................49

5.7 - Tratores de esteira: .....................................................................................50

5.8 -Veículos automotores fabricados a partir de 1999: .....................................50

3
5.9 - Bicicletas ....................................................................................................50

6.1- Condutor......................................................................................................53

6.1- Veículo ........................................................................................................54

UNIDADE VII- Sinalização....................................................................................62

7.1- Tipos............................................................................................................62

7.2- Classificação................................................................................................63

UNIDADE VIII- Medidas Administrativas ............................................................76

8.1- Classificação................................................................................................76

UNIDADE – IX: DAS PENALIDADES ................................................................81

9.1- Classificação................................................................................................81

UNIDADE X - INFRAÇÕES ...............................................................................88

10.1- Normas de Circulação e Conduta..............................................................88

10.2- As Vias ......................................................................................................89

10.3 - Infrações ...................................................................................................90

Unidade XI – Auto de Infração ...............................................................................93

11.1 – Requisitos do Auto de Infração: ....................................................................... 94

UNIDADE XII – Normas de Circulação Internacional...........................................98

12.1 – Fiscalização de Documentos....................................................................98

Unidade XIII – Legislação Complementar...........................................................119

13.1 - Resoluções..............................................................................................119

UNIDADE XIV – Operacionalização da Fiscalização de Trânsito ......................134


BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................136

4
Introdução

A finalidade desta apostila de Legislação de Trânsito é tornar mais fácil e efetivo o


aprendizado das leis e resoluções que formam a base e regulamentam todas as atividades da
Polícia Rodoviária Federal.
As leis de Trânsito, de uma maneira geral, determinam e prevêem o maior número
possível de situações criadas pela necessidade humana de se deslocar, e pelo inalienável
direito de ir e vir.

As necessidades e relações do homem com o trânsito se tornam de tal forma


complexa, que exigem constante visão e aperfeiçoamento, para acompanhar os desafios
impostos pelo constante crescimento da nossa sociedade, foi criado e aprovado o Código de
Trânsito Brasileiro.

É importante salientar que antes de entrarem em vigor, as leis são aprovadas pelo
Congresso Nacional e pelos nossos representantes políticos, depois de debatidas, revisadas e
sancionadas pelo Presidente da República.

As leis não são perfeitas e necessitam de aprimoramento constante, mas o que está
em vigor precisa ser cumprido, até que venha a ser modificado.

Nas próximas páginas, você vai conhecer a síntese dos conhecimentos necessários
para aplicação da Legislação de Trânsito durante o exercício do cargo de Policial Rodoviário
Federal, lembrando somente que o bom profissional é aquele que procura se aperfeiçoar dia a
dia e está sempre se atualizado, nas mudanças e evoluções da Legislação.

5
Histórico

A legislação de trânsito brasileira teve início, com a edição do Decreto-Lei n.º


3.651, de 25 de setembro de 1941, que instituiu o primeiro Código Nacional de Trânsito a
vigorar em nosso País.

A Lei n.º 5.108, de 21 de setembro de 1966, veio a ser aprovada como o segundo
Código Nacional de Trânsito, a qual teve sua regulamentação aprovada pelo Decreto n.º
62.127, de 16 de janeiro de 1968, que, com inúmeras alterações, teve vigência até o dia 23 de
janeiro de 1998, data em que entrou em vigor o atual Código de Trânsito Brasileiro, instituído
pela Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Ressalta-se que o Código anterior e seu regulamento, apesar das lacunas e


omissões, foi bastante eficiente no seu contexto histórico. A ineficácia de sua aplicação pode
ser atribuída a princípio à falta de cultura dos brasileiros em cumprimento as normas de
trânsito e às dificuldades que as autoridades tinham em executa-lo.

A atual Legislação de Trânsito brasileira consiste não só na Lei n.º 9.503/97, mas
em Decreto-Lei, Leis, Decretos, Portarias, Resoluções e Deliberações do CONTRAN. Torna-
se impossível o estudo do Código de Trânsito Brasileiro sem a citação ou a correlação dessas
Legislações complementares que não só regulamentam, mas preenchem algumas lacunas
deixadas no citado Código.

O nosso estudo seguirá a seguinte metodologia: apresentação dos artigos que


contêm os aspectos de maior relevância para a Polícia Rodoviária Federal, e aqueles de maior
aplicabilidade nas vias rurais, seguidos de comentários demonstrando a jurisprudência e
doutrina mais admitida atualmente, posteriormente nos capítulos das infrações será
apresentada a sua aplicabilidade segundo as determinações do Departamento de Polícia
Rodoviária Federal.

O Código de Trânsito Brasileiro, sancionado pelo Presidente da República em 23


de Setembro de 1997, entrou em vigor em Janeiro de 1998, através da Lei nº 9.503. É formada
por 341 artigos, distribuídos entre 20 capítulos, 2 anexos e diversas resoluções
complementares.

6
O Código determina as atribuições das diversas autoridades e órgãos ligados ao
trânsito, fornece as diretrizes para a Engenharia de Tráfego e estabelecem os padrões de
conduta, as infrações e as penalidades para os diversos elementos que compõem este
complexo sistema.

O Código preconiza a tripartição autonômica de competência, posto que o trânsito


inovou tecnicamente trazendo a municipalização. Isso quer dizer que, os municípios podem
normatizar alguns detalhes do trânsito, desta forma oferecendo tênues discrepâncias nos
procedimentos municipais, exigindo, pois, maior atenção por parte dos condutores e dos
agentes fiscalizadores.

Nesta obra nos ativemos em analisar e interpretar as leis e resoluções sob o ponto
de vista dos órgãos de fiscalização das vias, com ênfase para a Polícia Rodoviária Federal, e a
atividade de fiscalização e patrulhamento de trânsito.

É importante não perder de vista a razão principal da existência do Código de


Trânsito Brasileiro, que permeia todo o seu conteúdo: a segurança no trânsito, o respeito pela
vida e a preservação do meio ambiente.

A verdadeira cidadania consiste no conhecimento e na prática dos nossos direitos


e deveres. No cotidiano do trânsito isso fica mais evidente, pois é no dever de conhecer e
obedecer a Legislação de Trânsito que exercemos nosso direito a um trânsito mais humano e
seguro.

O C.T.B. possui 341 artigos, divididos em 20 capítulos:

Disposições preliminares

Do sistema nacional de trânsito

Das normas gerais de circulação e conduta

Dos pedestres e condutores de veículos não motorizados

Do cidadão

Da educação para o trânsito

Da sinalização para o trânsito

Da engenharia de tráfego, da operação, da fiscalização e do policiamento


ostensivo

Dos veículos

7
Dos veículos em circulação internacional

Do registro de veículos

Do licenciamento

Da condução de escolares

Da habilitação

Das infrações

Das penalidades

Das medidas administrativas

Do processo administrativo

Dos crimes de trânsito

Das disposições finais e transitórias

Neste estudo trataremos dos capítulos necessários para a aplicação da legislação de


trânsito pelo Policial Rodoviário, nas rodovias e estradas federais. Ressaltamos que os demais,
apesar de não terem aplicabilidade pela PRF, têm sua importância no contexto geral da
Legislação e o bom profissional necessita de uma visão ampla de todo o processo que envolve
o trânsito desde a habilitação, registro do veículo até uma provável cassação ou baixa do
veículo. Entretanto não nos cabe neste momento detalhar estes aspectos para o novo Policial.

8
UNIDADE I
LEGISLAÇAO
DE TRÂNSITO

9
UNIDADE I - Legislação de Trânsito

1.1- Hierarquia das Normas

A atual Legislação de Trânsito consiste não só na Lei n.º 9.503/97 – Código de


Trânsito Brasileiro, mas em Leis, Decretos, Decreto-Lei, Resoluções, Deliberações, Portarias,
Decisões, Instruções Normativas/DPRF, e outras. Torna-se inviável o estudo do Código de
Trânsito Brasileiro, sem a citação ou a correlação dessas Legislações complementares que não
só regulamentam, mas preenchem algumas lacunas deixadas no citado Código.

È importante ter em mente que as Resoluções não podem modificar, reduzindo ou


ampliando, o sentido da norma. A delegação legislativa é matéria estrita e a regulamentação
da norma não pode ser feita de maneira que modifique o seu sentido.

Há um escalonamento de normas, a lei se submete à Constituição, o regulamento


ou a resolução se submete à lei. Portanto, há uma hierarquia de atos normativos e, no ápice do
sistema, está a Constituição.

1.2- Circunscrição

Circunscrição é a divisão territorial administrativa criada ou mantida pelo Poder


Público competente, onde o mesmo exerce a competência que a lei que o criou lhe confere.
No que diverge do conceito de Jurisdição, termo comumente utilizado por leigos, que em
sentido amplo é o poder de julgar. Em sentido mais estrito, em que se exclui a jurisdição
administrativa e a chamada jurisdição graciosa, é a função da soberania do Estado, exercida
pelos juizes, consistente em dirimir litígios entre particulares ou entre o Estado e particulares.

A legislação de trânsito aplica-se a todas as vias terrestres abertas à circulação,


definidas como urbanas ou rurais, trata-se aqui a territorialidade da lei. Os tipos de vias serão
definidos na próxima unidade, entretanto, cabe-nos esclarecer que vias públicas são as ruas, as
avenidas, as artérias por onde se fizerem o trânsito de veículos; são as estradas e as rodovias,

10
os caminhos que dão acesso a determinadas localidades, praça rotatória de rodovia1, rua ou
passagem interna de área comum de condomínio constituído de unidades autônomas2 .

Não constitui via pública, pátio de posto de gasolina3 via interna de fábricas ou
empresas, ou interior de uma propriedade privada, à qual não tenha acesso o público estranho
a ela 4 os canteiros de obras na construção civil5.

Nas vias onde a administração não pertence ao Estado não se aplicam as normas
gerais de circulação estabelecidas pelo CTB, ficando inclusive a colocação de sinalização sob
responsabilidade dos proprietários. Ex. estacionamento de shopping center, condomínios
fechados.

A confecção de boletim de ocorrência para acidentes ocorridos no pátio de postos


de gasolina ou estacionamento de shoppings às margens da rodovia não é de competência da
Polícia Rodoviária Federal, nestes casos o proprietário deverá comunicar à Polícia Civil com
circunscrição sobre a área para realização de ocorrência de danos materiais. Nos casos de
delitos penais praticados dentro destas áreas, o PRF aplica a legislação penal e utiliza seu
poder de polícia.

1.2.1- Da Administração Pública

Os princípios básicos da Administração Pública direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, previstos no Art. 37-CF
são: princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência .

- Princípio da legalidade (Estado Democrático de Direito), trata-se, aqui, do


princípio da legalidade ou da supremacia da lei escrita. O objetivo de tal princípio é evidente:
evitar o arbítrio dos governantes. Não se confundem a legalidade e a legitimidade. A
legalidade é a situação de conformidade com o direito positivo, independentemente do
consenso social, de maneira que norma, embora formalmente perfeita, pode ser ilegítima, se
não tiver, na sua origem, órgãos autênticos da representação popular. Por outro lado, citado

1
(Julgados do Tribunal de Alçada Criminal -SP,54/190)

2
(JTACrim-SP, Acrim 460.741, RT, 632/312).

3
(TACrim-SP, Acrim 457.435, 5ª C., j.23/9/87, rel. Paulo Franco)

4
(RT, 382/210; JTACrim-SP, 33-356)

5
(Resolução 67/98, do Contran).

11
por José Afonso da Silva, o publicista D’Entrõve adverte: “Legalidade e legitimidade cessam
de identificar-se no momento em que se admite que uma ordem pode ser legal mas injusta”6.

Nem se confundam, ademais, legalidade e licitude. Pelo simples fato de uma


conduta não estar expressamente autorizada pela lei isto não significa que esteja
implicitamente proibida.

A legalidade, como princípio da administração, significa que o administrado


público estar, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às
exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato
inválido e expor-se à responsabilidade disciplina, civil e criminal, conforme o caso.

Na Administração Pública não há liberdade, nem vontade pessoal. Enquanto ao


Administrado é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, à Administração só é permitido fazer o
que a lei autoriza.

- O Princípio da Moralidade não está relacionado à moralidade em sentido comum,


mas a um sentido jurídico, que se extrai do conjunto de normas de conduta da disciplina de
Administração Pública. O conceito de moralidade Administrativa está intimamente
relacionado com a lisura requerida no atuar da administração.

- O Princípio da Impessoalidade impõe ao administrador público que só pratique o


ato para o seu fim legal, aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como
objetivo do ato, de forma impessoal.

O tão alardeado fim legal jamais poderá afastar-se do objetivo maior da


administração, que nada mais é que o interesse público. Toda estrutura governamental existe
em razão da coletividade e para atender os interesses desta.

- O Princípio da Eficiência é o mais moderno princípio que rege as atividades da


Administração Pública, e traduz-se na exigência de que a atividade administrativa se
desenvolve com presteza, perfeição e rendimento profissional, apresentando resultados
positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e
dos seus membros.

6
Curso de Direito Constitucional Positivo, São Paulo, Revista dos Tribunais, 5ª ed., 1989, pp. 365/366, obra atualizada nos
termos da atual CF.

12
Poderes e deveres do Administrador Público

O Poder tem para o agente público o significado de dever para com a comunidade e
para com os indivíduos, no sentido de quem o detém está na obrigação de exercitá-lo.
Podemos relacioná-los como: Dever de Agir, de eficiência, de probidade, de prestar contas

O uso do poder é prerrogativa da autoridade, com fulcro nos ditames legais.

O abuso do poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o


ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia de sua finalidade.

O abuso de poder ou abuso de autoridade, como gênero, apresenta duas espécies: o


excesso de poder e o desvio de finalidade. O primeiro ocorre quando a autoridade embora
competente, exorbita no uso de suas faculdades administrativas invalidando o ato, porque
ninguém pode agir em nome da Administração fora do que a lei lhe permite. O segundo
verifica-se quando a autoridade, embora atuando dentre dos limites das suas atribuições,
pratica o ato por motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo
interesse público.

Os chamados poderes administrativos são: Poder Vinculado e Discricionário


(tocam aos atos administrativos), Hierárquico e Disciplinar (tangem à administração pública);
Regulamentar e de Polícia. Neste caso, trataremos, exclusivamente, do poder de polícia.

1.2.2- Poder de Polícia

De acordo com o Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de


1966:

"Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e
do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder
Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
(Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 28.12.1966)".

Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo
órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de
atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder".

É, portanto, a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e


restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade

13
ou do próprio Estado. É o mecanismo de frenagem de que dispõe a administração para conter
os abusos do direito individual.

A Polícia Administrativa não se confunde com a Polícia Judiciária (Civil e


Federal), tampouco com a polícia de Manutenção da Ordem Pública (PM). Enquanto estas
atuam sobre pessoas, individualmente ou indiscriminadamente, a Polícia Administrativa atua
sobre bens, direitos e atividades, art.78 do Código Tributário Nacional.

O objetivo do poder de polícia administrativa é todo bem, direito ou atividade


individual que possa afetar a coletividade ou por em risco a segurança nacional, exigindo, por
isso mesmo, regulamentação controle e contenção pelo Poder Público.

A sua finalidade é a proteção do interesse público no seu sentido mais amplo, não
se restringe apenas a valores materiais, mas também a convicções morais e espirituais do
povo.

A sua extensão é hoje muito ampla, abrangendo desde a proteção moral e aos bons
costumes, a preservação da saúde pública, o controle de publicações, a segurança das
construções e dos transportes, até a segurança nacional em particular. Onde houver interesse
relevante da coletividade ou do próprio Estado haverá, correlatamente, igual poder de polícia
administrativa para a proteção desses interesses. É a regra, sem exceção.

O poder de polícia administrativa tem atributos específicos e peculiaridades ao seu


exercício, sendo eles: a discricionariedade, a coercibilidade e a auto-executoriedade.

Quanto à discricionariedade, que trata da oportunidade e conveniência de exercer


o poder de polícia, podendo ser temos a aberta se não houver parâmetros pré-estabelecidos, e
a vinculada se a norma legal que o rege estabelecer o modo e a forma de sua realização. È
executar diretamente a sua decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário.

Quanto a coercibilidade trata da imposição coativa das medidas adotadas pela


Administração.

Os meios de atuação são preventivos, que agem através de ordens e proibições, e


sobretudo por meio de normas limitadoras e sancionadoras da conduta.

As Sanções podem ser: Multas, interdição de atividades, o fechamento de


estabelecimentos, a demolição de construção, o embargo administrativo de obra, a destruição
de objetos, etc.

14
As condições de validade dos atos administrativos são: Competência, finalidade e a
forma.

1.3 – Competência

Requisito que impõe a necessidade do agente reunir competência legal ou


regulamentar para a prática do ato. A norma deve atribuir-lhe a possibilidade (ou dever) de
editar o ato, fixando seus limites. A lei define atribuição fixa seus limites, conferindo, pois, a
competência7.

1.3.1- Dos órgãos integrantes do SNT

A composição do Sistema Nacional de Trânsito, de acordo com as características


de seus órgãos, segue a seguinte distribuição:

a) Órgãos Consultivos, Normativos e Coordenadores:

I- o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão


máximo normativo e consultivo, integrado pelos ministros: da Justiça que o preside, dos
Transportes, da Ciência e Tecnologia, do Exército, da Educação e do Desporto, do Meio
ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal e da Saúde. Os Secretários-executivos
dos Ministérios civis de que trata este artigo e o Secretário-Geral do Ministério do Exército
são suplentes de seus respectivos Ministros (Decreto n.º 2.327, de 23/09/1997). O novo
Regimento do CONTRAN foi publicado no D.O.U de 26/01/98.

II- os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de Trânsito do


Distrito Federal - CONTRANDIFE;

b) Órgãos Executivos de Trânsito:

I – Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, que exerce as


competências de órgão máximo executivo de trânsito de União previsto no art.19 do CTB, sua
coordenação é de competência do Ministério da Justiça, conforme art.1º do Decreto n.º 2.327,
de 23/09/97.

7
ROSA, Márcio Fernando Elias. Direito Administrativo. Ed. Saraiva, 3ª ed., São Paulo: 2002, p.70.

15
II - os órgãos e entidades executivos de trânsito: dos Estados – DETRAN, do
Distrito Federal – DETRAN/DF, dos Municípios8, e as Polícias Militares dos Estados e do
Distrito Federal.

A Resolução do Contran n.º 66/98, instituiu a tabela de distribuição de


competência, fiscalização de trânsito, aplicação das medidas administrativas, penalidades
cabíveis e arrecadação das multas aplicadas dos órgãos executivos de trânsito, referentes às
infrações cometidas em áreas urbanas.

A Resolução n.º 379/67, dispõe sobre a criação das Circunscrições Regionais de


Trânsito nos Estados – Ciretrans, que são subordinadas aos Detrans.

c) Órgãos Executivos Rodoviários:

I- da União:

-Departamento Nacional de Estradas e Rodagem – DNER, que foi reconhecido


pela Resolução n.º 83/98, entretanto com a sua extinção ainda não foi publicada nenhuma
orientação acerca da transmissão de suas atribuições para o órgão remanescente que é o DNIT.

II- dos Estados- Departamento de Estradas e Rodagem – DER;

III- dos Municípios.

d) Órgão Executivo de Fiscalização:

-Departamento de Polícia Rodoviária Federal – DPRF

e)As Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.

Sobre as competências dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito,


passaremos a tratar diretamente das competências dos órgãos executivos de trânsito e
rodoviários que vêm despertando maior polêmica e que atingem diretamente a Polícia
Rodoviária Federal.

Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

...

III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de


controle viário;

8
Vide Resoluções n.º 50/98, 66/98, 75/98, 106/99, 121/01 e 120/01

16
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar9, aplicar as penalidades de advertência, por escrito,
e ainda as multas e medidas administrativas cabíveis, notificando os infratores e arrecadando as multas
que aplicar;

XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os
requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos.10;

Existe dentro do inciso III deste artigo um conflito de competência entre a Polícia
Rodoviária Federal e o DNER(em extinção), haja vista que o segundo foi através da Resolução
n.º 83/98, definido como órgão executivo rodoviário da União com a mesma área de
circunscrição e com algumas atribuições semelhantes.

A polêmica maior gira em torno da utilização de radares eletrônicos tanto pelo


DNER quanto pela Polícia Rodoviária nas rodovias o que poderia ocasionar uma dupla
penalização para o usuário, denominado juridicamente bis in idem, entretanto só se
caracterizaria, neste caso, se as duas infrações fossem praticadas pelo mesmo órgão e para o
mesmo usuário.

Já existe jurisprudência nos Estados do Paraná e Santa Catarina estabelecendo que


as multas de radares eletrônicos só podem ser cobradas pela Polícia rodoviária Federal, não
cabendo ao DNER (em extinção) a cobrança ou o recolhimento das multas.

Art.22 – Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal, no âmbito de sua circunscrição:

...

II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento, reciclagem e


suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e
Carteira Nacional de Habilitação, mediante delegação do órgão federal competente;

Dentro das competências dos órgãos ou entidades executivas de trânsito dos


Estados e do Distrito Federal, estabelecidas pelo art.22, aquela que gera maior polêmica está
prevista no inciso II, porque a aplicação das penalidades de apreensão, cassação e suspensão
do direito de dirigir somente são citadas neste artigo, sendo privativas do DETRAN.

Assim, na prática, a aplicação dessas sanções, quando previstas, são de difícil


execução por que a autuação e a arrecadação das multas são praticadas pelo órgão autuador.

9
Ver Resolução 01 e Portaria 01/98 do DENATRAN

10
Ver Resolução 68/98;

17
III – vistoriar11, inspecionar quanto às condições de segurança veicular12, registrar, emplacar,
selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certificado de Registro e o Licenciamento Anua13l,
mediante delegação do órgão federal competente;

De acordo com a Resolução nº.05/98, as vistorias serão realizadas sempre por


ocasião de transferência de propriedade do veículo, alteração do domicílio do proprietário,
mudança de categoria ou alteração das características do veículo. A inspeção técnica de
segurança, prevista na Resolução n.º 84/98, será realizada para averiguar as condições dos
itens de segurança da frota em circulação e será realizada obrigatoriamente em veículos com
mais de 03 anos de circulação, tendo periodicidade semestral para veículos de transporte
escolar e anual para os demais veículos.

Em alguns Estados o DETRAN só fornece o Certificado de Licenciamento Anual


ao proprietário do veículo que está com a sua vistoria ou inspeção regularizada. Cabe a PRF
fiscalizar se os veículos que circulam nas vias rurais estão com o CLA e vistorias em dia, de
acordo com o calendário nacional previsto na Res.n.º 110/2000.

V - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis


pelas infrações previstas neste Código, excetuadas àquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art.
24, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito;

VI - aplicar as penalidades14 por infrações previstas neste Código, com exceção daquelas
relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando os infratores e arrecadando as multas que
aplicar;

VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a cassação do direito de


dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação15;

X - credenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades previstas na legislação de


trânsito, na forma estabelecida em norma do CONTRAN16;

A Resolução n.º 66/98, alterada pela Res. n.º 121/2001, trata da tabela de
distribuição de competência, fiscalização de trânsito, aplicação das medidas administrativas,

11
Ver Resoluções 05, 84, 101 e 107

12
Ver Resolução 77

13
Ver Resolução 16 , 130

14
Ver Resoluções 66/98 e 121/2001;

15
Ver Resolução 54/98;

16
Ver Resoluções 74/98 e 80/98;

18
penalidades cabíveis e arrecadação das multas aplicadas, referentes a infrações cometidas em
áreas urbanas, dirimiu em tese o conflito de competência gerado pelo CTB quanto à aplicação
de algumas penalidades, quando estabeleceu o que seria de competência do Estado e que seria
de competência exclusiva do Município (art.22, inciso VI, e 24, incisos VII, VIII) aplicar as
penas de advertência por escrito e multa, por infrações de circulação, estacionamento e parada;
fiscalizar , autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis relativas a
infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos. .

Alguns estudiosos do CTB defendem a tese de que ao DETRAN só é lícito autuar e


aplicar as penalidades decorrentes de irregularidades por falta, defeito, alterações de
características e componentes de segurança obrigatórios dos veículos, bem como
irregularidades no registro, licenciamento anual, emplacamento e habilitação do condutor,
neste caso, somente sobraria ao Município às infrações referentes a estacionamento e paradas.

XV - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído17 produzidos pelos veículos automotores


ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às
ações específicas dos órgãos ambientais locais;

O art.66 do CTB foi vetado, restando apenas a fiscalização quanto à emissão de


ruídos na forma estabelecida nas Res. n.º 35 e 37/98.

1.3.2- Da Polícia Rodoviária Federal

A Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente e integrante do Ministério da


Justiça, tem suas atribuições e competências definidas pela Constituição Federal (Art. 144),
pela Lei nº 9. 503(CTB), pelo Decreto 1.655/95, e pelo Regimento Interno, aprovado pela
Portaria Ministerial nº' 166, de 16/02/2001.

Com o advento da Constituição de 1988, a Polícia Rodoviária Federal foi


institucionalizada e integrada ao Sistema Nacional de Segurança Pública, Capítulo III, Item II,
Art. 144, caput, inciso 11 e §20, que estabelecem:

- Constituição Federal:

"Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos
seguintes órgãos":

...

17
Ver Resoluções 35 e 37

19
II - polícia rodoviária federal;

δ2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma
da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. (com redação determinada pela EC n.º19/98)“.

Código de Trânsito Brasileiro:

“Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federa, no âmbito das rodovias e estradas federais:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança
pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de
terceiros;

O CTB em seu anexo I definiu o conceito de patrulhamento, como sendo atividade


exclusiva da policia rodoviária federal e policiamento ostensivo de trânsito como atividade
exercida pela polícia militar, ambas possuem, entretanto o mesmo sentido dentro de sua área
de atuação. O exercício regular do poder de polícia foi estabelecido pelo art.144 da
Constituição Federal.

III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas
decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de
cargas superdimensionadas ou perigosas;
IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro
e salvamento de vítimas;

Sobre levantamento de locais de acidentes a Resolução n.º 25/98, estabelece do


art.9º ao 11º, as três categorias que deverão ser especificadas no Boletim de Ocorrência de
Acidente de Trânsito, a saber:

- dano de pequena monta, quando o veículo sofrer danos que não afetem a
estrutura ou sistema de segurança; dano de média monta, quando o veículo sinistrado for
afetado nos seus componentes mecânicos estruturais, mas que possa voltar a circular; dano de
grande monta ou perda total, quando o veículo for sinistrado com laudo de perda total,
enquadrado no inciso I do art. 1º da Resolução 11/98 do CONTRAN.

V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos


serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível;
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a
adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança,
promovendo a interdição de construções e instalações não autorizadas;

Sobre a competência prevista no inciso VI, vale ressaltar que a polícia tem o dever
de notificar o órgão executivo rodoviário ou a concessionária de serviço público responsável

20
pela conservação da via sobre seu estado de manutenção, informando sobre seus os riscos. E,
ainda, observar e guardar as áreas de domínio às margens da rodovia, quanto a invasões ou
construções não autorizadas.

VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas,
adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;
VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;
IX - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as
diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de
arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do
licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de
uma para outra unidade da Federação;

XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzido pelos veículos automotores ou


pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações
específicas dos órgãos ambientais.

Vale ressaltar a impossibilidade da fiscalização do nível de emissão de poluentes


prevista no inciso XI, em razão do veto do art.66, quanto ao nível de ruídos, a fiscalização
somente poderá será realizada mediante a utilização de equipamento específico definido
através das Resoluções CONTRAN nºs: 35 e 37/98.

A aplicabilidade dessas resoluções para a Polícia Rodoviária, restringe-se aos arts.


2º e 4º, por que proíbem a utilização de buzina ou dispositivo sonoro que produzam sons
semelhantes aos utilizados por veículos de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de
operação e fiscalização de trânsito e ambulância

- Decreto n° 1.655, de 03 de outubro de 1995:

“Art. 1° À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da estrutura regimental do


Ministério da Justiça, no âmbito das rodovias federais, compete”:

I - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança


pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de
terceiros;

II - exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito, cumprindo e fazendo cumprir a


legislação e demais normas pertinentes, inspecionar e fiscalizar o trânsito, assim como efetuar convênios
específicos com outras organizações similares;

III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito e os valores decorrentes da
prestação de serviços de estadia e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas
excepcionais;

21
IV - executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e salvamento de vítimas nas
rodovias federais;

V - realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências, investigações, testes de


dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à
elucidação dos acidentes de trânsito;

VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos


serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis;

VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a
adoção de medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao
direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções, obras e instalações não autorizadas;

VIII - executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos deslocamentos do Presidente


da República, Ministros de Estado, Chefes de Estados e diplomatas estrangeiros e outras autoridades,
quando necessário, e sob a coordenação do órgão competente;

IX - efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores nas rodovias federais, adotando as


providências cabíveis contidas na Lei n° 8.069 de 13 junho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);

X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o


patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes
e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis.

Art. 2° O documento de identidade funcional dos servidores policiais da Polícia Rodoviária


Federal confere ao seu portador livre porte de arma e franco acesso aos locais sob fiscalização do órgão,
nos termos da legislação em vigor, assegurando - lhes, quando em serviço, prioridade em todos os tipos
de transporte e comunicação.

Art.3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.”

22
UNIDADE II

CONCEITOS E

DEFINIÇÕES

23
UNIDADE II- Conceitos e Definições

2.1- Principais Conceitos

Passaremos a estudar os principais conceitos adotados para efeito da Legislação e


para a atividade de fiscalização e policiamento de trânsito:

AUTORIDADE POLICIAL – é toda pessoa que exerce cargo, emprego ou função pública de
natureza civil ou militar investida em consonância com as normas legais relativas à polícia.

AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela


autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de
trânsito ou patrulhamento.

É, na verdade, aquele que exerce a fiscalização de trânsito, ou seja, o funcionário


civil ou militar, de qualquer tipo, que na via pública, tem como atividade principal fiscalizar e
autuar infratores.

AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou entidade executivo integrante do


Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada.

É a Autoridade Administrativa, que detém cargo administrativo de dirigente do


órgão com circunscrição sobre a via, ou aspectos determinantes do trânsito (ex. Diretor do
DENATRAN), tendo poderes para impor penalidades por infrações de trânsito, relevar
infrações, arbitrar valor de multa, homologar ação de agentes, entre outras; ou a Autoridade
de Trânsito de Manutenção na Ordem Pública, que é aquela detentora de cargo na Polícia
Militar, responsável pelo planejamento e execução do policiamento ostensivo de trânsito
rodoviário.

FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação de


trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e
entidades executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste Código.

Sendo uma função de vigilância e inspeção tem por si só um aspecto atitudinal,


onde o interesse, a postura, a segurança e a definição das ações, o espírito de iniciativa, a
apresentação pessoal, além da responsabilidade e zelo pelo trabalho do agente terão aspectos
absolutos e decisivos para a manutenção da segurança.

24
PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de garantir
obediência às normas de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.

Num sentido mais amplo é o ato de realizar fiscalização, seja em comandos ou em


rondas, etc., com a finalidade de orientar, dirigir e fiscalizar o trânsito nas vias terrestres,
destinando-se não só a dar assistência aos usuários, como também a reprimir os infratores das
leis de trânsito, auxiliando as autoridades na captura de criminosos, cumprimento de
mandados judiciais e assegurando um tráfego coordenado, seguro e eficiente.

OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico baseado nos conceitos de Engenharia de


Tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais
como veículos quebrados, acidentados, estacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros
imediatos e informações aos pedestres e condutores.

AUTUAÇAO – é o ato administrativo realizado pelo agente da autoridade de trânsito comunicando


a respectiva autoridade, a constatação de uma ou mais infrações a legislação, de trânsito ou de transporte, cujo
ato deve ser escrito e formal, através de talões numerados e controlados.

INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às normas emanadas do


Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade
executiva do trânsito.

Para melhor análise, necessário se faz identificar aquelas decorrentes da


inobservância de preceito do CTB e da Legislação Complementar sendo que, para cometê-la,
independe, o agente demonstrar, ou não, seu desejo em produzir o resultado bastando a
voluntariedade, ou seja, que tenha praticado o ato de forma livre e consciente, sem que haja
efetiva necessidade de serem investigados os motivos que o levaram a transgressão. Mesmo
assim, não podemos deixar de observar as regras de exclusão de ilicitude estabelecidas no
artigo 23 do Código Penal.

"Art.23- Não há crime quando o agente pratica o fato:

I- em estado de necessidade;

II- em legítima defesa;

III- em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito."

Já a infração decorrente de norma prevista em resolução do CONTRAN, deve ser


cautela e cuidadosamente tratada, pois a autoridade ou órgão administrativo, no exercício de
sua atribuição de regulamentar a lei, não pode definir fato como infração administrativa de
trânsito, prevendo punição disciplinar em razão da inobservância de resolução.

25
NOTIFICAÇAO – é a comunicação da penalidade aplicada pela autoridade de transito, a partir do
conhecimento de uma autuação, ao responsável pela infração .

No caso de autuação, a assinatura no auto de infração, configura-se notificação,


pois esta é obrigatória tanto que, se não for expedida em 30 dias a autuação será tida por
insubsistente.

Será feita por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que
assegure ciência do infrator. Em caso de impossibilidade de identificá-lo a notificação será
endereçada ao proprietário, responsável pelo pagamento da multa, tendo este o lapso temporal
de 15 dias da data grafada no documento para indicá-lo ou oferecer defesa.

Quando o veículo estiver registrado em nome de sociedade de arrendamento


mercantil, o órgão executivo de trânsito encaminhará diretamente ao arrendatário.

BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano vertical passando pelos centros das rodas traseiras
extremas e o ponto mais recuado do veículo, considerando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo.

BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo
que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos.

CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação
de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano,
sinalização, vegetação e outros fins.

É o caminho comumente revestido, em nível superior ao da via pública, para uso


de pedestres, geralmente limitado pela guia ou meio-fio.

CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento,
eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício).

CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo peso que a unidade de tração é capaz de


tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de geração e multiplicação de
momento de força e resistência dos elementos que compõem a transmissão.

CONVERSÃO - movimento em ângulo, à esquerda ou à direita, de mudança da direção original do


veículo.

CRUZAMENTO - interseção de duas vias em nível.

Devemos observar as preferências, quando da proximidade aos cruzamentos,


adotando normas de cautela por tratar-se de uma zona comum a duas ou mais pistas de
rolamento que se aproximam, sob qualquer ângulo, na qual existem pontos de conflitos. Via
de regra, nos cruzamentos não sinalizados, a preferência é do veículo que vem da direita ou do
que chegar primeiro ao cruzamento, ou daquele que vier à sua direita, desde que esteja

26
próximo do cruzamento. Exceto no caso em que o veículo da direta for convergir,
caracterizado sua intenção (ex.luz indicativa de mudança de direção), e o outro não.

DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer elemento que tenha a função específica de


proporcionar maior segurança ao usuário da via, alertando-o sobre situações de perigo que possam colocar em
risco sua integridade física e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o veículo.

ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque


ou desembarque de passageiros.

FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser
subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma largura suficiente para
permitir a circulação de veículos automotores.

FOCO DE PEDESTRES - indicação luminosa de permissão ou impedimento de locomoção na


faixa apropriada.

FREIO DE ESTACIONAMENTO - dispositivo destinado a manter o veículo imóvel na ausência do


condutor ou, no caso de um reboque, se este se encontra desengatado.

LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obrigações do proprietário de veículo,


comprovado por meio de documento específico (Certificado de Licenciamento Anual).

LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta,
expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os veículos de passageiros.

LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma grande distância do
veículo.

LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar
ofuscamento ou incômodo injustificável aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido
contrário.

MANOBRA - movimento executado pelo condutor para alterar a posição em que o veículo está no
momento em relação à via.

NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol.

OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - imobilização do veículo, pelo tempo estritamente


necessário ao carregamento ou descarregamento de animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou
entidade executivo de trânsito competente com circunscrição sobre a via.

PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para
efetuar embarque ou desembarque de passageiros.

PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de
bonde com pista própria.

PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento de passagem à frente de outro veículo que se
desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via.

27
PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível
subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos.

PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de


pedestres.

PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou
elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e,
excepcionalmente, de ciclistas.

PERÍMETRO URBANO - limite entre área urbana e área rural.

PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da soma
da tara mais a lotação.

PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso máximo transmitido ao pavimento pela combinação
de um caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do caminhão mais o seu reboque ou reboques.

PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por
elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.

POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas Polícias Militares com o


objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às normas
relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.

Deverá ser realizado nas vias estaduais, rurais e urbanas, cuja execução deverá
contemplar o estabelecido, em conjunto, com órgãos executivos de trânsito e rodoviário dos
Estados e Distrito Federal, dos Municípios, donde se depreende que nas vias federais.

PONTE - obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma superfície líquida
qualquer.

REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de sinalização de regulamentação pelo órgão ou


entidade competente com circunscrição sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de
estacionamento, horários e dias.

RENACH - Registro Nacional de Condutores Habilitados.

RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores.

RETORNO - movimento de inversão total de sentido da direção original de veículos.

TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do combustível,
das ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento,
expresso em quilogramas.

TRÂNSITO - movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres.

TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS - passagem de um veículo de uma faixa demarcada para outra.

28
ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo
sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem.

UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada.

VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a
calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.

São as ruas, avenidas, as artérias, por onde se fizerem o trânsito de veículos; são as
estradas e rodovias que dêem acesso a determinadas localidades, incluindo-se , neste contexto,
praça rotatória de rodovia, rua ou passagem interna de área comum de condomínio, ou seja, é a
faixa do terreno preparada para o trânsito. Podem ser urbanas e rurais.

VIA RURAL - estradas e rodovias.

RODOVIA - via rural pavimentada.

ESTRADA - via rural não pavimentada.

VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública,
situada na área urbana, caracterizada principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua
extensão.

VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.

VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as
regiões da cidade.

VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de
entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.

VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas
ao acesso local ou a áreas restritas.

VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou conjunto de vias destinadas à circulação prioritária de


pedestres.

ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou


estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver
local apropriado para esse fim.

São faixas paralelas às rodovias, servindo de suporte ao pavimento. É evidente e


imprescindível que deverá encontrar-se, sempre, desimpedido, pois serve para eventual fuga
de emergência, , ante o perigo de acidente na via.

LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou


estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer, calçadões.

29
INTERSEÇÃO - todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas
formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.

Refúgio: inobstante o anexo I defina como sendo área destinada a pedestres,


admite-se a expressão também para os locais destinados a veículos, como é o caso das vias
dotadas de acostamento reduzido que possuem estas ao longo das mesmas;

CARREATA - deslocamento em fila na via de veículos automotores em sinal de regozijo, de


reivindicação, de protesto cívico ou de uma classe.

Este evento se apresenta nas rodovias de várias formas, imprevisíveis quanto as


suas conseqüências, uma vez que é uma anomalia capaz de prevalecer sobre algumas regras de
trânsito, cujo fato é temporário, podendo ou não ser autorizados pelas autoridades de trânsito.

Catadióptricos: toda sinalização e equipamento, regulamentar, que tenha como


função, através da reflexão e refração da luz, alertar os demais usuários das vias, tais como
tachões, pinturas de faixas longitudinais, faixas retrorefletivas em veículos de carga etc.

Ciclovia e ciclofaixas: a primeira refere-se aos locais construídos e destinados


exclusivamente aos ciclos e a segunda aos locais delimitados dentro de uma área de
circulação, que se destina aos ciclos.

Dispositivo de segurança: entende-se que o Código buscou zelar, de todas as


formas, pela segurança dos usuários, aceitando todo tipo de sinais que possam corroborar para
a mesma, tais como: galhos de vegetação para sinalizar perigo, sinais de alerta luminoso ou
refletivos (meios de fortuna) etc.

Faixa de domínio: previstas em leis, de propriedade do Estado, e, destina-se ao uso


autorizado em benefício dos usuários da via, bem como aos órgãos rodoviários para fins de
ampliação e infra-estrutura do complexo viário, tais como duplicação, acessos, e obras de arte,
etc. Sendo assim, deve ser vista como um espaço reservado e restrito, compreendendo, a área
desapropriada em favor do órgão responsável pela área circunscricionada, limítrofes da via,
cabendo, in casu, Polícia Rodoviária Federal, zelar pela destinação evitando esbulho e
promovendo a interdição de obras e construções não autorizadas.

Ilha: pode ser caracterizado por meio-fio, blocos de concretos fixos no solo, ou
marcas viárias, que tem a função de direcionamento do fluxo de veículos, seja nos
cruzamentos ou outras áreas específicas de entroncamento e transposição de vias, confluências
e convergências, não podendo ser compreendidos como separador de pista, cuja função é dos
canteiros.

30
Lote lindeiro: são todas as áreas adjacentes ao longo das rodovias, excluídas as
faixas de domínio.

Faixas de trânsito: compreende-se, portanto, cada faixa como sendo um único fluxo
apenas de veículos, diferenciando da rodovia, cuja denominação está para todas as faixas de
trânsito.

Interrupção de marcha: dá-se quando o condutor do veículo se obriga a imobilizar


seu veículo, face a situações de necessidade e preferências, para fins de fluidez de trânsito.

VIADUTO - obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de terreno ou servir de
passagem superior.

31
UNIDADE III

CLASSIFICAÇAO

DE VEÍCULOS

32
UNIDADE III -Classificação de Veículos

O Código de Trânsito Brasileiro em seu artigo 96 classificou os veículos quanto à


tração, espécie e categoria.

Quanto à tração, os veículos podem ser classificados como automotor, elétrico, de


propulsão humana, de tração animal, reboque ou semi-reboque.

Quanto à espécie podemos classificá-los como sendo de passageiros, as bicicletas,


ciclomotores, motonetas, motocicletas, triciclos, quadriciclos, automóveis, microônibus,
bondes, reboques, semi-reboques ou charretes; de carga, subdivididos em motonetas,
motocicletas, triciclos, quadriciclos, caminhonetes, caminhões, reboques ou semi-reboques,
carroças e carros de mão, misto, subdivididos em camioneta, utilitários e outros, de
competição, de tração, subdivididos em caminhão-trator, trator de rodas, trator de esteiras e
trator misto, especial e de coleção.

Quanto à categoria os veículos são classificados oficiais, de representações


diplomáticas, de repartições consulares, de carreira ou organismos internacionais acreditados
junto ao governo brasileiro; particular; de aluguel, e de aprendizagem.

Além destas, podemos inferir mais duas diferenciações para os veículos:

3.1) Veículos Leves – são considerados veículos leves os automóveis (veículos de


passageiros com capacidade para até 9 pessoas); Camionetas (veículo de transporte de carga
até 1.500 kg) e reboques com PBT até 750 kg (veículo com um ou mais eixos, que se move
tracionado por automotor).

3.2) Veículos Pesados- são considerados veículos pesados os microônibus (veículo


de transporte coletivo com capacidade de até 20 passageiros), ônibus (veículo de transporte
coletivo com capacidade para mais de 20 passageiros), misto (veículo destinado ao transporte
de carga e passageiro), reboque com PBT acima de 750 kg (veículo de um ou mais eixos, que
se move tracionado por veículo automotor), semi-reboque (veículo de um ou mais eixos
traseiros que move articulado e apoiado na unidade tratora).

Vejamos a classificação destes veículos:

33
a) Veículo articulado – combinação de veículos acoplados, sendo um deles
automotor.

Ex: 2s3

b) Veículo de carga – é destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois


passageiros, exclusive o condutor.

Ex: 2c

Nos veículos de carga fez-se uma diferenciação legal: dizemos legal, porque
segundo os melhores dicionaristas "camioneta é o mesmo que caminhonete, sendo que a
primeira é um vocábulo aportuguesado da língua francesa que equivale à segunda". No
entanto, no CTB, foi definido caminhonete como sendo o veículo destinado ao transporte de
carga com peso bruto total de até 3.500kg (S-10) e camioneta veículo misto destinado ao
transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento (BLAZER).

c) Veículo conjugado – combinação de veículos, sendo o primeiro automotor e os


demais semi-reboques, reboques ou equipamentos de trabalho agrícola, construção,
terraplanagem ou pavimentação.
Ex: 3s3

d) Veículo de grande porte - automotor destinado ao transporte de carga, com peso


bruto total máximo superior a dez mil quilogramas, e de passageiros superior a 20 pessoas.
Ex: 2s3

34
EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VEÍCULOS PESADOS

SILHUETA N. de Eixosº DE EIXOS

2C
d12
E1 E2

3C
d12 d23
E1 E2 E3

2s1
d12 d23
E E2 E3
1

4C
d12 d23d34
E1 E2 E E4
3

4C
d12 d2 d34
E1 E2 E E4
3
3

d) Veículo de passeio – é destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens.

Ex: Escort

e) Veículo misto – automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e


passageiro.

Ex: Blazer

g) Utilitário – veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive


fora de estrada.

Ex: Fiat Fiorino

35
Podemos definir veículo automotor como sendo todo veículo de propulsão que
circule por seus próprios meios, e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e
coisas, ou para tração viária de veículos (trailler).

Ônibus elétricos, são veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam
sobre trilhos.

Por ciclo (biciclo ou triciclo), entende-se todo veículo de pelo menos duas rodas,
acionados exclusivamente pelo esforço muscular da pessoa que o ocupa, especialmente
mediante pedais ou manivelas.

Devemos observar, no entanto, que existem Triciclo e Quadriciclo motorizados,


numa inovação do CTB, os mesmos foram inseridos entre as espécies de veículos de
passageiros. Nessa condição a circulação do triciclo automotor de cabine fechada está restrita
as vias urbanas sendo proibida sua circulação em rodovias federais. Vale lembrar que de
acordo com a Resolução CONTRAN nº: 129/2001, dispensa-se a obrigatoriedade do uso de
capacete para o condutor e passageiro do triciclo automotor de cabine fechada quando em
circulação em vias urbanas.

Ex.

Motocicleta é todo veículo de duas rodas, com ou sem side car, provido de um
motor de propulsão, observando-se aí que o termo motocicleta não inclui os ciclomotores.

Ex.:

Ciclomotores são veículos, de duas ou três rodas, providos de um motor de


combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 cm3 , e cuja velocidade máxima de
fabricação não exceda a 50 quilômetros por hora. .

Para dirigir o ciclomotor, é necessária a autorização para dirigir, na forma


regulamentada pelo CONTRAN, nos termos do art.141 do CTB. Diante disto, o art. 309 prevê

36
sanção criminal para quem dirigir veículo em via pública sem a devida permissão para dirigir
ou habilitação, ou ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano, mas não
aludiu a falta de autorização; portanto não é necessária a CNH para dirigir ciclomotor.

Entende-se por veículo de coleção aquele que, mesmo tendo sido fabricado há
mais de 30 anos, conserva suas características originais de fabricação e possui valor histórico
próprio. Estão dispensados de realizar a inspeção veicular (Res. 84/98). A Resolução nº:
56/98, disciplina a identificação e emplacamento dos veículos de coleção, conforme dispõe o
art.97, e esclarece que os arts. 104 e 105 não são aplicados aos mesmos.

37
UNIDADE IV

DOCUMENTOS DE

PORTE OBRIGATÓRIO

38
UNIDADE IV – Documentos de Porte Obrigatório

O Código de Trânsito Brasileiro prevê que o condutor de veículo em trânsito


deverá portar alguns documentos para comprovar a sua identificação, e do veículo em que se
encontra. Ao abordar um veículo durante uma fiscalização de trânsito, o policial deverá
verificar se o condutor está portando esses documentos de porte obrigatório, segundo a
Resolução n.13, de 06/02/98, do CONTRAN (salvo Resolução n.4/98), sendo eles:

I- Autorização, Permissão para dirigir ou Carteira Nacional de Habilitação, válidos


exclusivamente no original (art.159, § 1º);

II- Certificado de Registro e Licenciamento Anual – CRLV (Certificado de Licenciamento de


Anual, art.133 – CTB), no original ou em cópia autenticada;

III- Comprovante de pagamento atualizado do Imposto sobre Propriedade de Veículos


Automotores (IPVA), conforme normas estaduais, inclusive Distrito Federal;

IV- Comprovante de pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos
Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), no original, ou cópia autenticada;

Todos condutores de veículos automotores e ônibus elétricos deverão possuir


CNH ou permissão para dirigir de acordo com a categoria do veículo que esteja conduzindo e
sua obrigatoriedade, sob pena de sofrer as sanções previstas no CTB e suas regulamentações.

4.1– Do Condutor

As condições para conduzir veículos foram divididas em habilitação para dirigir


veículos automotores e elétricos, cujo processo é de responsabilidade do DETRAN, e
autorização para dirigir ciclomotores, veículos de propulsão humana e tração animal, sendo
de responsabilidade dos Municípios e do Distrito Federal.

4.1.1- C.N.H:

Criou-se com o advento do CTB um modelo único de habilitação de condutor,


cujo documento passou a ter validade para identificação civil do seu titular sendo aceita, em
todos os casos, se apresentada na sua forma original. Cabe salientar ainda, que a validade dos
exames, conforme o artigo 147 do CTB, passou a ser de 05 anos para o condutor com idade
até 65 anos e, de 03 anos para os demais, admitindo-se ainda restrições, a critério do perito

39
examinador, diminuindo os prazos estabelecidos por este dispositivo, independentemente da
idade limite.

Aquele condutor que possuir CNH de modelo “antigo” deverá,


além dela, apresentar a Carteira de Identificação Civil para
comprovação de sua titularidade.

DAS CATEGORIAS

Situação Categoria Condições

Condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com A MAIOR de 18 anos


ou sem lateral.

Para dirigir veículos motorizados, cujo peso máximo não B MAIOR de 18 anos
exceda 3.500 kg e cuja lotação não exceda 08 (oito)
lugares, excluído o do motorista.

Para dirigir veículos motorizados acima de 3.500kg, C MAIOR de 18 anos


utilizado em transporte de carga.
1 ano na CAT B

Para dirigir veículos motorizados usados no transporte de D MAIOR de 21 anos


passageiros com lotação acima de 08 (oito) lugares, 2 anos na CAT. B
excluído o do motorista.
1 ano na CAT. C

Para dirigir veículos acoplados, cuja unidade tratora esteja


compreendido em qualquer das categorias “B” “C” ou “D”,
e cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque, ou MAIOR de 21 anos
articulada, tenha P.B.T. de 6,0 toneladas ou cuja lotação E
1 ano na CAT. C
seja superior a 08 (oito) lugares, ou seja, trailer.
1 ano na CAT .D
Para a combinação de veículos com mais de uma unidade
tracionada, independentemente da capacidade de tração ou
peso bruto total, é exigida categoria E.

40
REGRA PARA CONFERÊNCIA DA AUTENTICIDADE DE DOCUMENTOS

1) Carteira Nacional de Habilitação:

Ex.: (36.789.396-7)

(3 X 2)+(6 X 3)+(7 X 4)+(8 X 5)+(9 X 6)+(3 X 7)+(9 X 8)+(6 X 9) =

TOTAL = 293 : 11 (RESTO = 7)

2) Registro Geral - válido somente para os registros com 9 dígitos.

Ex.: (21.471.421-4)

(2x2)+(1x3)+(4x4)+(7x5)+(1x6)+(4x7)+(2x8)+(1x9)=

TOTAL =117x10=1170:11=(resto =4)

3) CPF (421.936.488-91)

(4x10)+(2x9)+(1x8)+(9x7)+(3x6)+(6x5)+(4x4)+(8x2)=

TOTAL =233x10=2330:11 (RESTO=9)

- 9º DÍGITO DO CPF = UNIDADE DA FEDERAÇÃO

9º DÍGITO UF
1 DF GO MT MS TO
2 PA AM AC RO RR
3 CE MA PI
4 PE RN PB AL
5 BA SE
6 MG
7 RJ ES
8 SP
9 PR SC
0 RS DF

4) CGC (33.060.740/0001-72

(3 X 5)+(3 X 4)+(0 X 3)+(6 X 2)+(0 X 9)+(7 X 8)+(4 X 7)+(0 X 6)+(0 X 5)+(0 X 4)+(0 X 3)+(1 X 2)=

TOTAL = 125 X 10 = 1250 : 11 (RESTO = 7) (1º DÍGITO DE CONTROLE)

4.1.2 - Permissão para Dirigir:

Criou-se um controle para acompanhamento dos atos e condutas dos novos


motoristas, onde o mesmo passa por um período de prova, ou seja, o primeiro ano este
condutor recebe apenas uma permissão para dirigir e no seu prontuário é anotado todo o seu
comportamento irregular, não podendo, por exemplo, sofrer infrações graves ou gravíssimas ,

41
nem ser reincidente nas infrações médias, ao final deste período recebem sua CNH de
condutor.

4.1.3 – Casos específicos

Em alguns casos devido à natureza do transporte é obrigatório ao condutor à


apresentação de:

a) Certificado de participação em Curso de Habilitação para a Condução de


Veículos transportadores de Produtos Perigosos exigidos no Decreto 96.044/88, quando
estiver na direção destes veículos.

b) Certificado de participação no curso de Formação de Condutores de Transporte


Escolar, conforme preceitua a Resolução 789/94 c/c a Resolução 50/98.

4.2 – Do veículo

Necessário se faz o porte dos documentos


do veículo elencados na resolução n º 13/98,
sendo:

- o DPVAT – (seguro obrigatório de


Danos Pessoais causados por Veículos
automotores nas vias terrestres) – Lei 6.194/74;

- o IPVA (Imposto sobre Propriedade de


Veículos Automotores);

- o CLA (Certificado de Licenciamento


Anual) , face o artigo 133 do CTB, também
denominado de CRLV (Certificado de Registro
e Licenciamento de Veículos), conforme
esclarece a resolução n º 61/98 do Contran.

Ressaltamos que a comprovação do recolhimento do DPVAT e IPVA poderá estar


inserida num mesmo documento, ou seja, no CRLV atualizado pelo calendário vigente.

Em alguns casos, devido à natureza do transporte, é obrigatória a apresentação dos


seguintes documentos:

42
a) Para os veículos destinados ao transporte de Produtos Perigosos, exigidos pelo
Decreto nº: 96.044/88 (vide Apostila da Disciplina de Fiscalização de Produtos Perigosos).

b) Para os veículos destinados ao transporte escolar, autorização emitida pelo


Órgão ou Entidade Executivo de Trânsito, afixada na parte interna do veículo, em local
visível.

c) AET (Autorização Especial de Trânsito), emitida pelo Órgão Executivo de


Trânsito Rodoviário, quando a capacidade do veículo exceder aos limites de peso e dimensões
estabelecidos pelo CONTRAN e, ao estabelecido na Resolução nº: 12/98 que trata também
AED - Autorização Específica Definitiva e AEA - Autorização Específica Anual (vide apostila
de Fiscalização de Peso).

43
UNIDADE V

EQUIPAMENTOS

OBRIGATÓRIOS

44
UNIDADE V – Equipamentos Obrigatórios

De acordo com a Resolução CONTRAN nº: 14, 06/02/1998, para circular em vias
públicas, os veículos deverão estar dotados dos seguintes equipamentos obrigatórios, a serem
constatados na fiscalização em condições de funcionamento.

Ineficiente – não eficiente, sem eficiência

Inoperante – que não produz o efeito necessário

Sem – indica falta,ausência,exceção,privação (antônimo de com)

***Novo Aurélio – Século XXI 4ª impressão Ed. Nova Fronteira/RJ.

5.1- Para os veículos automotores e ônibus elétrico:

1) pára-choques, dianteiro e traseiro;

2) protetores das rodas traseiras dos caminhões;

3) espelhos retrovisores interno e externo;

4) limpador de pára-brisa;

5) lavador de pára-brisa:

a) em automóveis e camionetas fabricados a partir de 1 de janeiro de 1974;

b) em utilitários, veículos de carga, ônibus e microônibus fabricados a partir de 1


de janeiro de 1999;

6) pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor;

7) faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela;

8) luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela;

9) lanterna de posição traseiras de cor vermelha;

10) lanternas de freio de cor vermelha;

45
11) lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras de cor
âmbar ou vermelha;
12) lanterna de marcha à ré, de cor branca; para veículos fabricados a partir de 1 de
janeiro de 1990.
13) retrorefletores (catadióptricos) traseiros, de cor vermelha; para veículos
fabricados a partir de 1 de janeiro de 1990.

14) lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca;

15) velocímetro, exceto nos veículos dotados de registrador instantâneo de


velocidade e tempo, integrado;

16) buzina;18

17) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes;

18) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança19;

19) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, independente


do sistema de iluminação do veículo20;

20) extintor de incêndio21;

21) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veículos de


transporte e condução de escolares, nos de transporte de passageiros com mais de 10 lugares e
nos de carga com capacidade máxima de tração superior a 19 T;
a) nos veículos de carga fabricados a partir de 1 de janeiro de 1991, excluídos os de
transporte de escolares, de cargas perigosas e de passageiros (ônibus e microônibus), só a
partir de 1 de janeiro de 1999;

b) estão isento os veículos de transporte de passageiros ou de uso misto, registrados


na categoria particular e que não realizem transporte remunerado de pessoas;

22) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo22:

18
Ver Resolução n.º 35/98;

19
Ver Resolução nº 558/80;

20
Ver Resoluções nos 827/96 36/98;

21
Ver Resolução n.º 560/98

22
Ver Resolução n.º 48/98;

46
a) para os passageiros, nos ônibus e microônibus fabricados a partir de 1 de janeiro
de 1999. Os cintos poderão ser do tipo sub-abdominal.

b) Para o condutor e tripulantes, nos ônibus e microônibus, só a partir de 1 de


janeiro de 1999.

c) Estão isentos os veículos de transporte de passageiros, em percurso que seja


permitido viajar em pé.

23) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dotados de motor


a combustão;

24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câmara de ar,
conforme o caso;

25) macaco, compatível com o peso e carga do veículo;

26) chave de roda;

Pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda (itens 24, 25 e 26) não são
exigidos nos:

a) veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar, ou aqueles equipados
com dispositivo automático de enchimento emergencial;

b) ônibus e microônibus que integram o sistema de transporte urbano de


passageiros, nos municípios, regiões e microrregiões metropolitanas ou conglomeradas
urbanos;

c) caminhões dotados de características específicas para transporte de lixo e de


concreto;

d) veículos de carroçaria blindada para transporte de valores;

Para os veículos relacionados nas alíneas "b", "c" e "d", será reconhecida a
excepcionalidade, somente quando pertencerem ou estiverem na posse de firmas individuais,
empresas ou organizações que possuam equipes próprias, especializadas em troca de pneus ou
aros danificados.

27) chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para remoção de calotas;

28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quando suas
dimensões assim o exigirem;

47
29) cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de transporte
coletivo e de carga.

5.2 - Para os reboques e semi-reboques:

Os Equipamentos Obrigatórios dos veículos destinados ao transporte de produtos


perigosos, bem como os equipamentos para situações de emergência são indicados em
legislação pertinente.

Da mesma forma se comportam os casos de veículos destinados ao transporte


escolar e serão estudados em unidade em separado,neste mesmo material didático.

1) pára-choque traseiro;

2) protetores das rodas traseiras;

3) lanternas de posição traseira de cor vermelha;

4) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes, para veículos


com capacidade superior a 750 quilogramas e produzidos a partir de 1997;

5) lanterna de freio, de cor vermelha;

6) iluminação da placa traseira;

7) lanternas indicadoras de direção traseiras, de cor âmbar ou vermelha;

8) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

9) lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando suas dimensões assim o exigirem.

5.3 - Para os ciclomotores:

1) espelhos retrovisores, de ambos os lados;

2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela;

3) lanterna, de cor vermelha na parte traseira;

4) velocímetro;

5) buzina;

6) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

7) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.

48
5.4 - Para as motonetas, motocicletas e triciclos:

1) espelhos retrovisores, de ambos os lados;

2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela;

3) lanterna, de cor vermelha na parte traseira;

4) lanterna de freio, de cor vermelha;

5) iluminação da placa traseira;

6) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e traseiro;

7) velocímetro;

8) buzina;

9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.

5.5- Para os quadriciclos:

1) espelhos retrovisores, de ambos os lados;

2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela;

3) lanterna, de cor vermelha na parte traseira;

4) lanterna de freio, de cor vermelha;

5) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros;

6) iluminação da placa traseira;

8) velocímetro;

9) buzina;

10) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

11) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor;

12) protetores das rodas traseiras.

5.6 - Nos tratores de rodas e mistos:

1) faróis dianteiros, de cor branca ou amarela;

2) lanternas de posição traseira, de cor vermelha;

49
3) lanterna de freio, de cor vermelha;

4) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros;

5) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

6) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.

5.7 - Tratores de esteira:

1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela;

2) lanternas de posição traseira, de cor vermelha;

3) lanternas de freio, de cor vermelha;

4) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros;

5) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.

5.8 -Veículos automotores fabricados a partir de 1999:

1) espelhos retrovisores externos, em ambos os lados;

2) registrador instantâneo de velocidade e tempo, para os veículos de carga, com peso


bruto total superior a 4.536 Kg;

3) encosto de cabeça, em todos os assentos dos automóveis, exceto nos assentos centrais;

4) cinto de segurança graduável e de três pontos em todos os assentos dos automóveis.


Nos assentos centrais, o cinto poderá ser do tipo sub-abdominal.

Os Equipamentos Obrigatórios dos veículos destinados ao transporte de produtos


perigosos, bem como os equipamentos para situações de emergência são indicados em
legislação pertinente.

Da mesma forma se comportam os casos de veículos destinados ao transporte


escolar e serão estudados em unidade em separado,neste mesmo material didático.

5.9 - Bicicletas

Os equipamentos para bicicletas com aro superior a vinte são obrigatórios desde
01/01/2000 conforme dispõe a Resolução Contran n. 46/98 e se compõem de:

I-Campainha, entendido como tal dispositivo sonoro mecânico,eletromecânico,elétrico


ou pneumático capaz de identificar uma bicicleta em movimento;

50
II- Espelho retrovisor do lado esquerdo, acoplado ao guidom (do francês guidon) e sem
haste de sustentação;

III- Sinalização refletiva, composta de retrorefletores, com alcance mínimo de


visibilidade de trinta metros, com a parte prismática protegida contra a ação das intempéries,
nos seguintes locais: dianteira nas cores branca ou amarela; na traseira na cor vermelha sendo
que nas laterais ou nos pedais são a critério do proprietário sendo usualmente na cor âmbar.

Ressalte-se que dispensam-se destes critérios as que são destinadas a prática de


esporte mountain bike; down hill; free style ou destinadas aos velódromos.

Urge rememorar que o Art 129 CTB estabelece que o registro e o licenciamento
dos veículos de propulsão humana (bicicletas), dos ciclomotores e dos veículos de tração
animal (carroças e similares) obedecerão a regulamentações estabelecidas em legislação
municipal do domicílio ou residência de seus proprietários. Corrobora nosso posicionamento
situar-nos em um conceito mundial de que a utilização da bicicleta é uma tendência e que o
governo procura facilitar a utilização de bicicletas para locomoção, visto que a modicidade de
seu preço e o fato de não ser poluente.

Ver Res. 549/79 que permite o transporte de bicicletas nas partes externas de
veículos.e Art. 59 CTB que permite a circulação de bicicletas nos passeios desde que haja
autorização e sinalização. A condução não permitida ou agressiva será punida com multa,
removendo-se a bicicleta mediante recibo, para pagamento da multa Art 255 CTB.

O ciclista desmontado equipara-se ao pedestre (Art 68 § 1º.) .

51
UNIDADE VI

CONDUÇÃO

DE

ESCOLARES

52
UNIDADE VI - Condução de Escolares

6.1- Condutor

Em mais uma demonstração explícita de preocupação, o Código de Trânsito


Brasileiro impôs várias condições para o transporte coletivo de escolares, que visam a elevar o
nível de segurança deste tipo de transporte, e a responsabilidade daqueles que o
exploram.Desta forma, conforme o preceituado no art. 138, da Lei nº 9.503/97, o condutor de
veículo destinado à condução de escolares deve satisfazer os seguintes requisitos:

I - Ter idade superior a vinte e um anos;

II - Ser habilitado na categoria D; (Art. 143, IV - Categoria D - condutor de veículo motorizado


utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista );

IV - Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em


infrações médias durante os doze últimos meses;

Tendo em vista que a legislação não prevê o início da contagem destes doze meses,
e que a não vinculação da exigência a uma obrigação do permissionário a tornaria inócua,
entendemos que este período será, sempre, aquele que antecede a inspeção prevista no art.
136, II do C.T.B.

V - Ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação do CONTRAN.

Previsto na Resolução nº: 789/94, somente pode ser ministrado por instituições
vinculadas ao Sistema Nacional de Formação de Mão-de-Obra, estabelecimentos ou empresas
legalmente instaladas na forma da legislação locais, e cujo funcionamento tenha sido
autorizado pelo DETRAN.

Sua principal finalidade consiste em formar especialistas na respectiva área de


atuação, em virtude da responsabilidade desse tipo de transporte, tornando o condutor capaz de
permanecer atento ao que ocorre dentro e fora do veículo; ter iniciativa e agir, pronta e
corretamente, em caso de imprevistos; proporcionar segurança a si próprio e aos seus
passageiros; manter um relacionamento harmonioso com as crianças e seus familiares, além de
conhecer e aplicar os procedimentos de segurança preventivos e corretivos, quando for o caso.

É composto pelas seguintes disciplinas:

53
a) Direção defensiva

b) Prevenção de acidentes

c) Elementos básicos sobre legislação.

Com o advento da Resolução nº: 50/98, foram acrescentadas as disciplinas meio-


ambiente e cidadania.

Observemos, ainda , que o condutor de transporte de escolar, para exercer suas


atividades, deverá apresentar, previamente, certidão negativa do registro de distribuição
criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores,
renovável a cada cinco anos, junto ao órgão responsável pela respectiva concessão ou
autorização, conforme o expresso no art. 369, do Código de Trânsito Brasileiro.

6.1- Veículo

A condução de escolares é uma atividade diferenciada, principalmente, pela grau


de responsabilidade e compromisso que dela advém. Desta forma, também o veículo,
especialmente, destinado a exploração desta atividade, deve oferecer, além de condições
mínimas de segurança e trafegabilidade, os equipamentos obrigatórios já verificados na
Unidade V, as exigências abaixo elencadas, em conformidade com o art. 136, da Lei nº:
9.503/97:

I - Registro como veículo de passageiros

II - Inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de


segurança;

Inspeção técnica de veículos torna-se imprescindível, e tem por objetivo


inspecionar e atestar as reais condições dos itens de segurança da frota em circulação e será
executada conforme o disposto na Resolução nº: 84/98, e em normas estabelecidas pela ABNT
- Associação Brasileira de Normas Técnicas, que deverá abranger os seguintes aspectos:

I - Identificação do veículo

a) autenticidade da identificação e de sua documentação;

b) legitimidade da propriedade,

c) preservação das características de fábrica dos veículos e seus agregados.

II - Equipamentos obrigatórios e proibidos, constantes do Anexo I, da citada


resolução.

54
III - Sistema de sinalização

a) lanternas;

b) luzes intermitentes de advertência,

c) retro-refletores;

IV - Sistema de iluminação

a) faróis principais;

b) faróis auxiliares;

c) lanterna de iluminação de placa traseira,

d) luzes do painel

V - Sistema de freios

a) freios de serviço;

b) freios de estacionamento;

c) comandos;

d) servofreio;

e) reservatório do líquido de freio;

f) reservatório de ar/vácuo;

g) circuito de freio,

h) discos, tambores, pratos e componentes.

VI - Sistema de direção;

a) alinhamento de rodas;

b) volante e coluna;

c) funcionamento;

d) mecanismo, barras e braços;

e) articulações;

f) servodireção hidráulica,

g) amortecedor de direção

55
VII - Sistema de eixo e suspensão

a) funcionamento da suspensão;

b) eixos;

c) elementos elásticos;

d) elemento de articulação,

e) elemento de regulagem

VIII - Pneus e rodas

a) desgaste da banda de rodagem;

b) tamanho e tipo dos pneus;

c) simetria dos pneus e rodas;

d) estado geral dos pneus,

e) estado geral das rodas ou aros desmontáveis

IX - Sistemas de componentes complementares

a) portas e tampas;

b) vidros e janelas;

c) bancos;

d) alimentação de combustível;

e) estado geral da carroçaria,

f) chassi e estrutura do veículo

A aprovação na inspeção técnica de veículos será comprovada perante os órgãos


estaduais de trânsito por meio de relatório de inspeção e do selo de controle23, de acordo com
modelo, forma e condições definidos pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, e tem
validade em todo território nacional, sendo obrigatória para veículos com mais de três anos da
fabricação, cadastrados no RENAVAM, e, neste caso específico, de transporte de escolares,
deverá ser realizada a cada 06 (seis) meses.

23
VER ANEXO

56
III - Pintura de faixa horizontal na cor amarela, com 40(quarenta)
centímetros de largura, à meia altura, em toda a extensão das partes
laterais e traseira da carroçaria, com o dístico(legenda) ESCOLAR, em
preto, sendo que, em caso de veículo de carroçaria pintada na cor
amarela, as cores aqui indicadas devem ser invertidas; sendo esta a
única exceção admitida.

IV - Equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e


tempo;

Conhecido, comumente, como tacógrafo, é um instrumento que controla,


com precisão, a velocidade, o tempo e a distância percorrida por um determinado veículo,
razão pela qual sua correta utilização, e obrigatoriedade, neste tipo de transporte visa prevenir,
resguardar e proteger os passageiros, conquanto, em sua maioria são crianças ou adolescentes.

Dada sua relevante importância, em caso de acidente com vítima, envolvendo


veículo equipado com registrador instantâneo de velocidade e tempo, somente o perito oficial
encarregado do levantamento pericial poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do
registro, conforme preceitua o Código de Trânsito Brasileiro, em seu art. 279.

V - Lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas nas extremidades da parte


superior dianteira e lanternas de luz vermelha dispostas na extremidade superior da parte
traseira;

Destacamos, neste item, que não existe possibilidade de inversão de disposições ou


de cores, das citadas lanternas.

VI - Cintos de segurança em número igual à lotação;

VII - Outros requisitos e equipamentos obrigatórios estabelecidos pelo CONTRAN

57
Supridas as exigências aqui tratadas, órgão ou entidade executiva de trânsito dos
Estados e do Distrito Federal emitirá uma AUTORIZAÇÃO, conforme modelo apenso24,
sendo que, somente esta lhes confere o direito de circular nas vias, devendo encontrar-se
afixada na parte interna do veículo, em local visível, com inscrição da lotação permitida, sendo
vedada a condução de escolares em número superior à capacidade estabelecida pelo fabricante.

Por fim, importante se faz conhecer que nenhuma destas disposições exclui a
competência municipal de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos, para o
transporte de escolares.

24
MODELO DE AUTORIZAÇÃO PARA TRANSPORTE ESCOLAR

58
MODELO DE FICHA DE INSPEÇÃO TÉCNICA DO VEÍCULO

59
MODELO DE AUTORIZAÇÃO PARA CONDUÇÃO DE ESCOLARES

60
UNIDADE VII

SINALIZAÇÃO

61
UNIDADE VII- Sinalização

7.1- Tipos

A resolução do CONTRAN nº: 599/82, estabeleceu a interpretação, o uso e a


colocação das placas de sinalização, através da criação de um Manual de Sinalização, sendo
que, daquela data para cá, muitas alterações, adequações e inclusões foram feitas, como, por
exemplo, as Resoluções de nºs: 673/86 e 689/88.

Sinalização é o conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança


colocados na via pública, com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando
melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam.

Desta forma, é utilizada para orientar, advertir e disciplinar a circulação dos


elementos do trânsito ao longo das vias, devendo ser feita de maneira que fique perfeitamente
visível, ou legível, tanto durante o dia, como no período noturno, em distância compatível
com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do CONTRAN ( art. 80 §1º -
C.T.B), podendo, inclusive, autorizar a utilização, em caráter experimental, de sinalização não
prevista na legislação vigente.

Importante ressaltar, que tendo a Administração Pública, nas várias esferas, a


responsabilidade pela conservação da malha viária, em condições de utilização com plena
segurança, responderá pela reparação dos danos decorrentes de acidente causado por falta de
sinalização adequada, advertindo, por exemplo, sobre uma condição adversa de via, e esta
obrigação de indenizar decorre do preceito constitucional, que adotou a responsabilidade
objetiva do Estado, sob a modalidade do risco administrativo, em face da falha do serviço
público. Como exemplo de obrigação pública de restituir danos, temos a colisão em
cruzamento, que, comprovadamente, não decorreu de culpa subjetiva dos condutores dos
veículos envolvidos, mas ficou patenteada a ausência de sinalização de preferencial de uma
via sobre a outra.25

25
(Carride, Norberto de Almeida – C.T.B Anotado p. 713)

62
Observando-se aspectos de segurança pessoal, e conseqüentemente coletiva, é
proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar
confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do trânsito,
assim como afixar, sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos,
qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem com a
mensagem da sinalização, ficando, no entanto, condicionados à prévia aprovação do órgão ou
entidade com circunscrição sobre a via, razão pela qual também poderá, este órgão, retirar ou
determinar a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da
sinalização viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colocado.

Passemos agora para a classificação da sinalização, sua importância e finalidade.

7.2- Classificação

I – Sinalização vertical

É um subsistema da sinalização viária que se utiliza de placas, onde o meio de


comunicação está na posição vertical, fixado ou suspenso sobre a pista, transmitindo
mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, legalmente instituídas.

Classificadas de acordo com suas funções, são agrupadas nos seguintes tipos:

1 – Sinalização de regulamentação

Tem por finalidade informar aos usuários das condições; proibições, obrigações ou
restrições no uso da via. Suas mensagens têm caráter de obrigação, sendo que o desrespeito
constitui uma infração.

Com exceção das placas R-1 e R-2, as placas são redondas. A borda VERMELHA
indica OBRIGAÇÃO ou PROIBIÇÃO, sendo os detalhes em PRETO e o fundo BRANCO.

Ex:

63
1.a) Sinalização complementar de regulamentação

São informações adicionais às placas de regulamentação. Quando anexas à placa


principal, assinalam que a permissão ou proibição é restrita aos dados ali determinados.

Ex:

2 - Sinalização de advertência

Destina-se a alertar o usuário da via para condições, potencialmente, perigosas.

São colocadas antes dos perigos das vias, alertando os condutores e pedestres,
cujas mensagens têm caráter de recomendação.

Geralmente são quadradas, com cor de fundo AMARELA (que indica PERIGO), e as
indicações e os detalhes são em preto.

Ex:

2.a)- Sinalização complementar de advertência

Podem estar incorporadas à placa ou em uma placa retangular abaixo da principal.

Ex:

64
2.b) Placas de obras

São muito semelhantes às de sinalização de advertência, porém, como diferença


básica, temos o fundo alaranjado e o caráter temporário, sempre relacionado à realização de
obras na pista.

Ex:

3 - Sinalização de indicação

Visa fornecer informações úteis ao usuário; os destinos, locais; as distâncias e os


serviços auxiliares. Suas mensagens têm caráter meramente informativo ou educativo, não
constituindo imposição, subdividindo-se em:

3.a) Placas de localização e identificação de destino: posicionam o condutor ao


longo do seu deslocamento, ou com relação a distâncias, ou ainda, aos locais de destino, como
abaixo se lê:

Placas de identificação de rodovias

Placas de localização de cidades

Placas de identificação de zonas de interesse de tráfego

Placas de identificação nominal de pontes e viadutos

Placas de limite de município

Ex:

MARCO QUILOMÉTRICO

65
3.b) – Placas de orientação de destino

Indicam ao condutor a direção que o mesmo deverá seguir para atingir


determinados lugares, orientando seu percurso e distâncias.

Placas indicativas de sentido ( direção )

Placas indicativas de distância

Placas indicativas de via interrompida

Placas indicativas de sentido de circulação

Placas diagramadas ( pré-sinalização )

Ex:

3.c) Placas educativas:

Têm a função de educar condutores e pedestres quanto ao seu comportamento no


trânsito.

Ex:

66
3.d) Placas indicativas de serviços auxiliares e atrativos turísticos:

Indicam, aos condutores e pedestres, os locais onde os mesmos podem dispor de


serviços indicados, e localizar marcos referenciais de atrativos turísticos.

Ex:

II – Sinalização horizontal
I
É um subsistema da sinalização viária, também conhecido como marcas viárias,
que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o
pavimento das vias.

Tem como função organizar o fluxo de veículos e pedestres; controlar e orientar os


deslocamentos em situações com problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos, e
de complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência e indicação.

Caracterizam-se pela manutenção de padrões cuja mescla e a forma de coloração na


via, definem os diversos tipos de sinais, e, basicamente, podem ser englobadas dentro das
classificações elencadas a seguir.

II.1 - Quanto ao posicionamento em relação ao sentido de circulação dos veículos

a) Longitudinais: ordenam os deslocamentos laterais dos veículos, tendo poder de


regulamentação, dependendo da mensagem que estejam transmitindo, pois umas proíbem
ultrapassagens, outras a mudança de faixa de trânsito, ou ainda, delimitam acostamentos,
chamando a atenção de que este não se destina à circulação.

b) Transversais: ordenam os deslocamentos frontais dos veículos, e os


harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e pedestres, advertindo os condutores,
relativamente, sobre a necessidade de reduzir a velocidade e indicam a posição de parada, de
modo a garantir sua própria segurança e dos demais usuários da pista, estando entre elas, as
linhas de retenção, por exemplo, que indicam, aos condutores, o local-limite em que devem
parar.

67
Não são usadas isoladamente, sendo que os casos em que mais são utilizadas são os
em conjunto com faixa de pedestres; cruzamento de ciclovias ou ferrovias, ou com outras vias
de uso rodoviário.

II.2 - Quanto ao padrão de traçado, podem ser:

Contínua: linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão demarcando,
podendo estar apostas transversal ou longitudinalmente à via
Simples Contínua

Dupla Contínua

Tracejada ou seccionada: linhas seccionadas com espaçamentos de extensão


igual ou maior que o traço.
Simples tracejada ( permite ultrapassagem )

Dupla Contínua/Seccionada

Símbolos: informações escritas ou desenhadas no pavimento, com


indicação de sentido, manobras, fluxo e outras informações.

68
II.3 – Marcas de canalização: orientam os fluxos de tráfego em uma via,
direcionando a circulação de veículos pela marcação de áreas de pavimento não utilizáveis,
são colocadas no inicio e no fim de canteiros ou obstáculos centrais.

Ex:

Divide ou une faixas de mesmo Divide ou une faixas de sentidos

II.4 – Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada

III – Dispositivos de sinalização auxiliar

Têm como função, incrementar a visibilidade da sinalização ou de obstáculos à


circulação, alertando os condutores quanto às situações de perigo potencial, ou que requeiram
maior atenção de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via.

Ex:

69
IV – Sinalização luminosa

É composta de luzes, que são acionadas alternada ou intermitentemente, através de


sistema elétrico, ou eletrônico, com a finalidade e de controlar deslocamentos. Também
conhecida como sinalização semafórica, leva em consideração a forma e dimensão das lentes,
conforme o fim a que se destina, sendo dividida em:

IV.1- Sinalização luminosa de regulamentação

Sua principal função é a de efetuar o controle do trânsito num cruzamento, ou


seção de vias, através de indicações luminosas, alternando o direito a passagem dos vários
fluxos de veículos ou de pedestres.

Compõe-se de cores pré-estabelecidas, agrupadas num único conjunto, dispostas


verticalmente ao lado da via, ou suspensas sobre ela, podendo, nestes casos, permanecer na
posição horizontal.

As cores utilizadas variam de acordo com a finalidade, quais sejam:

- Para controle de fluxo de pedestres

• Vermelha, que indica a proibição em atravessar a via,


• Vermelha intermitente, informando que a fase em que os podem
passar está sendo finalizada, e
• Verde, permitindo a travessia segura

- Para controle de fluxo de veículos

• Vermelha, que indica a obrigatoriedade de parar,


• Amarela, indicando atenção, devendo o condutor parar o veículo,
observando as condições seguras para esta operação de parada, e
• Verde, permitindo que o condutor prossiga.

70
IV.1.2- Sinalização luminosa de advertência

Tem a função de advertir da existência de obstáculo ou situação


perigosa, devendo, o condutor, reduzir a velocidade, e adotar as
medidas de precaução compatíveis com a segurança.
Compõe-se de uma ou duas luzes de cor amarela, cujo funcionamento
é intermitente ou piscante alternado, em caso de duas luzes.

V – Sinalização sonora

Tipo de sinalização das mais usuais pelo agente da autoridade de trânsito, tendo
caráter de obrigação, de ordem, proibição ou permissão.

SINAL SIGNIFICAÇÃO EMPREGO

Um silvo breve ATENÇÃO, SIGA! No ato do guarda sinaleiro mudar a direção do


trânsito

Dois silvos breves PARE! Para a fiscalização de documentos do condutor


ou veículo, ou outros fins

Três silvos breves ACENDA A LANTERNA! Advertência

Um silvo longo DIMINUA A MARCHA! Quando for necessário fazer reduzir a marcha
dos veículos

Um silvo longo e um TRÂNSITO IMPEDIDO EM No ato da aproximação de uma ambulância,


breve TODAS AS DIREÇÕES! corpo de bombeiro, viatura da polícia, ou de
representação oficial

Três silvos longos MOTORISTA A POSTOS! Nos estacionamentos à porta de colégios, teatros,
cinemas, campos esportivos, etc.

71
VI – Gestos

1 - Do agente da autoridade de trânsito

Prevalecem sobre as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de


trânsito. Essas ordens estão assim codificadas:

• BRAÇO DIREITO LEVANTADO: ordem de parada para todos os veículos

• BRAÇO ESQUERDO OU DIREITO ESTENDIDO: ordem de parada para os


veículos que venham daquela direção

• BRAÇOS ABERTOS ESTENDIDOS: ordem de parada para todos os veículos


que venham de direções que cortem ortogonalmente ( retas opostas ) a direção indicada pelos
braços estendidos.

Ex:

2 – Do condutor

Os gestos dos condutores de veículos complementam a sinalização do próprio


veículo ( seta indicativa de mudança de direção ), ou quando esta não existir, têm o seguinte
significado:

• BRAÇO ESQUERDO ESTENDIDO: o condutor avisa que vai dobrar à


esquerda

• BRAÇO ESQUERDO CURVADO PARA CIMA: avisa que vai dobrar à direita

• BRAÇO ESQUERDO ESTENDIDO, BALANÇANDO: avisa que vai diminuir


a marcha ou parar.

72
Importante se faz observarmos dois artigos do Código de Trânsito Brasileiro, dada
sua relevância e efetiva aplicabilidade, voltada para a fiscalização, quais sejam:

Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao
trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e
horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação.

Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinalização específica e
adequada.

Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:

I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;

II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;

III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.

Reportemo-nos, por fim, à Resolução nº: 079/98, que estabelece a sinalização indicativa de
fiscalização.

Art.1 - Toda fiscalização de trânsito por meio mecânico, elétrico, eletrônico ou fotográfico, que
tenha como fato gerador o controle da velocidade, deverá ser indicada, por sinalização vertical, estabelecendo a
velocidade máxima permitida, conforme modelo "A" constantes do Anexo único, parte integrante desta
Resolução.

§ 1º - A sinalização deverá ser colocada ao longo da via fiscalizada, do lado direito do sentido do
trânsito, observada a engenharia de tráfego, e obrigatoriamente respeitando espaçamentos mínimos de 300
metros antes de cada equipamento de fiscalização, mantendo o usuário permanentemente informado.

§ 2º - A velocidade máxima da via somente será alterada quando da existência de áreas críticas
que justifiquem plenamente a medida.

§ 3º - Poderá ser utilizada a Sinalização Educativa prevista no item 1.3.3 do Anexo II do CTB, com
fundo branco, orla preta e legendas pretas, conforme modelo "B" do Anexo único, desta Resolução.

§ 4º. Quando a fiscalização for realizada com equipamento portátil, operado por agente de
fiscalização, a sinalização poderá ser do tipo removível respeitado o espaçamento constante no §1º.

No entanto, a Deliberação CONTRAN nº: 29, de 19 de dezembro de 2001, em seu


art. 9º, revogou este primeiro artigo da citada resolução, mantendo os demais, e estabelecendo
os requisitos técnicos mínimos para fiscalização da velocidade de veículos automotores,
elétricos, reboques e semi-reboques, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, consolidando
os demais que, no aspecto de sinalização, nos remetem aos seguintes artigos, da Deliberação
aqui referida.

Art. 5º - A fiscalização de velocidade só deve ocorrer em vias com sinalização de regulamentação de


velocidade máxima permitida (placa R-19).

73
R – 19

Velocidade Máxima
Permitida

§ 1º A sinalização deve ser colocada ao longo da via fiscalizada, do lado direito do sentido de
trânsito ou suspensa sobre a pista, observados os critérios da engenharia de tráfego, de forma a garantir a
segurança viária e informar adequadamente aos condutores dos veículos a velocidade máxima permitida para o
local.

§ 2º Em pistas com sentido único de circulação, com três ou mais faixas de trânsito, a sinalização
deve ser colocada preferencialmente em ambos os lados.

§ 3º A fiscalização de velocidade com medidor do tipo móvel só pode ocorrer em estradas, rodovias
e vias urbanas de trânsito rápido sinalizadas com a placa de regulamentação R-19, conforme legislação em
vigor e onde não ocorra variação de velocidade em trechos menores que 5 (cinco) Km.

§ 4º A fiscalização de velocidade em vias onde ocorre redução de velocidade, só pode ser


executada, por medidores de velocidade fixos ou estáticos, se a sinalização de regulamentação de velocidade for
implantada com reduções a intervalos máximos de 20 (vinte) km/h, até atingir a velocidade regulamentada para
o local onde está instalado o equipamento.

§ 5º Para a fiscalização com medidor de velocidade fixo, estático ou portátil deve ser observada
uma distância entre a placa de regulamentação de velocidade máxima permitida e o medidor de velocidade,
conforme tabela do Anexo I desta Deliberação, facultada a repetição da mesma à distâncias menores.

§ 6º Na fiscalização de velocidade com medidor estático ou portátil é facultado o uso de placa de


regulamentação R-19, do tipo removível, para o cumprimento das distâncias estabelecidas no § 5º.

§ 7º A fiscalização de velocidade em vias não sinalizadas com regulamentação de velocidade


máxima permitida somente pode ocorrer com medidor estático ou portátil, sendo obrigatória a instalação de
placa R-19 do tipo removível, regulamentando a velocidade máxima com o mesmo limite estabelecido no §1º do
Art. 61 do CTB.

§ 8º É facultada ( grifo nosso ) à autoridade de trânsito a utilização da sinalização vertical de


indicação educativa, prevista no Anexo II do CTB, com fundo branco, orla e legendas pretas, informando a
existência de fiscalização eletrônica, bem como a associação desta informação à placa R-19.

74
UNIDADE VIII

MEDIDAS

ADMINISTRATIVAS

75
UNIDADE VIII- Medidas Administrativas

8.1- Classificação

As medidas administrativas são ações preventivas, possuindo caráter


complementar, não impedindo, portanto, a aplicação das penalidades impostas por infrações
estabelecidas na legislação de trânsito, objetivando, prioritariamente, a proteção à vida e à
incolumidade física das pessoas.

Desta forma, para adoção destas medidas, desnecessária se faz a prova inequívoca
de prática de infração disciplinar de trânsito, mas, obrigatoriamente, deverá ser constatado
risco concreto à vida, ou integridade física dos usuários das vias públicas, donde se depreende
que, por tratar-se de providência cautelar, podem ser adotadas de imediato, sem, no entanto,
deixar de ser observado o princípio do contraditório e da ampla defesa, insculpido na
Constituição Federal, assegurando àquele que por ela foi atingido, questionar sua necessidade,
validade ou legalidade, tanto na esfera administrativa, como pela via jurisdicional.

Podem ser adotadas por autoridades de trânsito ou seus agentes, no âmbito de suas
competências e obedecida a circunscrição territorial, como forma de combate às infrações de
trânsito.

Tais medidas são classificadas da seguinte forma:

I – Retenção do veículo

O veículo será retido quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração
e liberado tão logo seja regularizada a situação. Se a falha não puder ser sanada no local, o
veículo poderá ser liberado para condutor habilitado e recolhido o Certificado de
Licenciamento Anual, contra recibo, com prazo para a regularização. A critério do agente, não
se dará imediata, quando se tratar de veículo de transporte coletivo transportando passageiros,
ou veículo transportando produto perigo ou perecível, desde que não comprometa as condições
de segurança para circulação em via pública.

76
Exemplos:

Transitar com o farol desregulado

Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança

Dirigir veículos com validade CNH vencida há mais de 30 dias

II – Remoção do veículo

O veículo será removido pelo próprio condutor, a critério da autoridade de trânsito,


quando estacionado em desacordo com a Regulamentação. Quando o condutor estiver ausente,
o veículo será removido para deposito fixado pelo órgão ou entidade competente.

Exemplos:

Estacionar o veículo afastado do meio-fio

Estacionar o veículo ao lado de outro veículo em fila dupla

Estacionar o veículo nos viadutos, pontes e túneis

III – Recolhimento da CNH

Dar-se-á com recibo quando houver suspeita de sua inautenticidade ou


adulteração, além de outros previstos no CTB.

Exemplos:

Dirigir veículo com categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo

Dirigir sob a influencia de álcool em nível superior a seis decigramas por litro de
sangue

Demonstrar ou exibir manobra perigoso

IV – Recolhimento da Permissão para Dirigir

Dar-se-á contra recibo quando houver suspeita de sua inautenticidade ou


adulteração, além de outros previstos no CTB, sendo necessário, para este caso, constar a
causa ou natureza da adulteração do documento, para evitar a alegação de arbitrariedade do
agente, e impedir o recolhimento do documento sem nenhum indício de licitude.

Exemplos:

Dirigir veículo com categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo

77
Dirigir sob a influencia de álcool em nível superior a seis decigramas por litro
de sangue

Demonstrar ou exibir manobra perigoso

V – Recolhimento do Certificado de Registro

Ocorrerá quando houver suspeita de inautenticidade ou adulteração, , sendo


necessário, para este caso, constar a causa ou natureza da adulteração do documento, para
evitar a alegação de arbitrariedade do agente, e impedir o recolhimento do documento sem
nenhum indício de licitude ou, se alienado, o veículo, não for transferido de propriedade no
prazo de 30 dias.

VI – Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual

Ocorrerá quando houver suspeita de inautenticidade ou adulteração, , sendo


necessário, para este caso, constar a causa ou natureza da adulteração do documento, para
evitar a alegação de arbitrariedade do agente, e impedir o recolhimento do documento sem
nenhum indício de licitude; se o prazo de licenciamento estiver vencido ou se, após a retenção
do veículo, a irregularidade não puder ser sanada no local.

VIII – Transbordo do excesso de carga

Constitui condições para que o veículo possa prosseguir viagem com aplicação de
multa devida, consistindo na transferência de parte da carga e um veículo para outro, por
determinação de autoridade executiva de trânsito ou por seu agente.

Aqui, devemos nos reportar ao grande jurista Hely Lopes Meireles, pois que ele
nos diz que, a eficácia e validade de toda atividade administrativa está condicionada ao
atendimento da lei, sendo assim, a adoção de medidas administrativas deve-se pautar-se pela
obediência à princípios do direito, quais sejam, o da legalidade, o da finalidade, o da
razoabilidade e o da proporcionalidade, principalmente, para que não sejam cometidos
excessos.

A cautela aqui, reside no fato de o condutor ter a obrigação de retornar ao ponto de


evasão para fim de pesagem obrigatória, conforme expressa o art. 278, uma vez que é difícil a
operacionalização desta medida, ainda mais quando se tratar de rodovias interioranas, pois
adequado seria que a pesagem fosse feita no local mais próximo da abordagem do infrator,
mesmo porque ele, independentemente da aplicação da ação preventiva, já está sujeito às

78
penalidades previstas no art. 209 e, no caso de fuga do condutor à ação policial, a apreensão
do veículo dar-se-á tão logo seja localizado, incorrendo-se no estabelecido no art. 210.

IX – Realização de testes de dosagem de alcoolemia ou entorpecente

Consiste na verificação, através de reação química, com a utilização de sangue,


urina, ou ar expelido pelos pulmões e reagentes da ingestão de bebida alcoólica ou substância
entorpecente, tóxica ou de efeitos análogos.

O condutor flagrado na direção do veículo automotor com suspeita de


concentração de álcool acima do permitido, será submetido a testes de alcoolemia, exames
clínicos, perícia ou outro exame por meios técnicos ou científicos, através de aparelhos
homologados pelo CONTRAN que permitam certificar seu estado.

A concentração de seis decigramas de álcool por litro de sangue comprova que o


condutor se acha impedido de dirigir veículo automotor.

Em caso de suspeita de uso de substância entorpecente, tóxica ou de efeitos


análogos, o condutor será submetido a exames que comprovem seu estado, observando-se o
disposto na Resolução CONTRAN nº: 81/98.

X– Recolhimento de animais soltos nas vias e na faixa de domínio das vias de


circulação

Consiste na apreensão de animais soltos em vias, ou em faixas de domínio destas,


por autoridade executiva de trânsito ou por seu agente, buscando-se não só preservar a vida e a
integridade física dos condutores e passageiros dos veículos, mas, também, a própria dos
animais, que devem ser igualmente protegidos, uma vez que sabemos que a presença deles
soltas na via, ou em suas proximidades, pode causar graves acidentes, principalmente quando
a visibilidade se encontra prejudicada.

XI – Realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de


primeiros socorros e de Direção Veicular1

Quando o condutor for condenado por delito de trânsito, ou se envolver em graves


acidentes, deverá ser submetido a novos exames para voltar a dirigir, devendo, inclusive,
apresentar comprovação dos exames e testes realizados.

1
( acrescentada pela Lei nº: 9.602 de 21/01/98)

79
UNIDADE IX

PENALIDADES

80
UNIDADE – IX: DAS PENALIDADES

9.1- Classificação

As penalidades são conjuntos ou sistemas de penas impostas pela lei ao infrator,


face a infringência de dispositivos legais, com o fim de exemplá-los e evitar a prática de novas
infrações, ou seja, reside na gravidade da violação ao ordenamento jurídico.

Estas penalidades advêm do descumprimento das regras, normas e instruções


previstas na legislação pertinente, e portanto, são violações disciplinares de trânsito, e sua
imposição visa prevenir e reprimir tais práticas ilícitas e, numa segunda instância, reparar o
risco causado à comunidade, de acordo com a potencialidade lesiva da conduta reprovada.

Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito, no âmbito das respectivas


circunscrições, aplicar, às infrações, as penalidades conforme classificação a seguir.

I – Advertência por escrito

É aplicável pela autoridade de trânsito, considerando o prontuário do infrator e a


natureza da infração, desde que o mesmo não seja reincidente nos últimos 12 meses, admitida
apenas para infrações classificadas como leves ou médias; e a autoridade entender a
providência como educativa, em substituição à penalidade de multa, não sendo cominada a
nenhuma infração disciplinar de trânsito.

Conforme disposto no § 2º, do art. 267, também ao pedestre poderá ser aplicada
esta penalidade, podendo a multa ser transformada na participação do infrator em cursos de
segurança viária, a critério da autoridade de trânsito.

II – Multa

É uma pena pecuniária, administrativa por excelência, sendo a mais usual pelos
órgãos do SNT, uma vez que se tem maior facilidade na sua aplicação, visto estar diretamente
vinculada à placa do veículo. É um modelo punitivo que já vem sendo adotado desde o
surgimento das primeiras leis de trânsito, e que possui uma infra-estrutura previamente
organizada que aos poucos vai sendo adaptada à nova legislação.

A Resolução nº: 01/98 do CONTRAN e Portaria nº: 01/98 do DENATRAN


elencam todas as tipificações de infrações de trânsito, prevendo uma multa correspondente.

81
As infrações punidas com multas classificam-se, conforme art. 258 do CTB, de
acordo com sua gravidade, em 4 categorias como mostra a tabela a seguir. Por oportuno
destacamos que, apesar de os valores correspondentes às multas estarem expressas em UFIR,
no Código de Trânsito Brasileiro, a Medida Provisória nº: 1.973-67, de 26.10.00, extinguiu
esta unidade de referência fiscal, e levando-se em consideração o proferido no Parecer nº:
081/2002/CGIJF/DENATRAN, foi editada a Resolução CONTRAN nº: 136, de 02.04.02,
atualizando seus valores em reais:

INFRAÇÃO MULTA VALOR PONTUAÇÃO

(UFIR) ( R$ )

180 191,54

GRAVÍSSIMA 540 574,61 7

900 957,69

GRAVE 120 127,69 5

MÉDIA 80 85,13 4

LEVE 50 53,20 3

III – Suspensão do direito de dirigir

Penalidade adotada pelo CTB que têm como objetivo suspender, temporariamente,
um direito do cidadão para que, durante o período de cumprimento de sua penalidade, o
condutor procure se corrigir.

Para sua aplicação, leva-se em consideração a Resolução CONTRAN n º: 54/98.

Será aplicada pelo prazo mínimo de 01 mês, até o máximo de 01 ano. No caso de
reincidência, no período de 12 meses, seu prazo mínimo já será 06 meses, até o máximo de 02
anos.

Dar-se-á, também, sempre que o infrator atingir a contagem de 20 pontos no


cometimento das infrações previstas no CTB.

82
Há de se provocar o levante, entrementes, que a suspensão do direito de dirigir,
seja da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de Habilitação, constitui uma
penalidade restritiva de direito, e, sendo o infrator motorista profissional, ver-se-á ele,
também, privado do direito do exercício de sua profissão.

Exemplos:

Entregar a direção a pessoa não habilitada;

Dirigir alcoolizado ou sob efeito de tóxicos;

Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via publica, ou os


demais veículos,

Disputar corrida por espírito de emulação.

IV – Apreensão do veículo

Consiste no recolhimento do veículo a depósito indicado por autoridade executiva


de trânsito, por isto é conhecida como uma penalidade restritiva de direito, sendo em nada, no
entanto, ferir o princípio constitucional do direito de propriedade, pois que dela não resulta a
perda da propriedade, mas tão somente a impossibilidade, momentânea, de seu proprietário
utilizá-lo.

A Resolução CONTRAN nº: 53/98, estabeleceu critérios e prazos para esta


penalidade, enfocando que é indispensável que o agente da autoridade de trânsito que a
aplicou, o faça contra-recibo, indicando dados que permitam a identificação do veículo, além
de registrar danos no estado geral da lataria e pintura.

Permanecerá sob a responsabilidade do órgão apreendedor, com ônus para o seu


proprietário, pelo prazo de até 30 dias, devendo a restituição do veículo ocorrer mediante
prévio pagamento das multas, taxas e despesas com remoção e entrada, conforme preceitua o
art. 262, §2º do C.T.B, gerando, por conta disto, muitos questionamentos jurídicos, pois que o
Supremo Tribunal Federal julga ser “inadimissível a apreensão de mercadorias, como meio
coercitivo para pagamento de tributos26”.

26
Súmula 323, STF

83
No ato da apreensão do veículo, o agente de trânsito deverá recolher o Certificado
de Licenciamento Anual, em cumprimento a medida administrativa e, se por qualquer razão
não o fizer, deverá grafar o motivo no termo de apreensão.

Exemplos:

Conduzir o veículo que não esteja registrado e licenciado;

Falsificar ou adulterar documento de habilitação;

Disputar corrida por espírito de emulação;

Dirigir veículos sem possuir documentos de habilitação.

V – Cassação da carteira nacional de habilitação

É uma das penalidades de maior gravidade, uma vez que se aplica àquele infrator
que, por sua atitude reincidente, necessita de maior rigor da lei, como nos casos quando,
suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo; quando reincidente, no
prazo de 12 meses, das infrações previstas nos Incisos III do Art. 162 e nos arts. 163, 164, 164,
173, 174 e 175, e, finalmente, quando condenado judicialmente por delito de trânsito.

O condutor somente poderá requerer sua reabilitação, depois de transcorridos 02


(dois) anos da cassação, submetendo-se a todas as etapas previstas no processo de primeira
habilitação, na mesma categoria que possuía à época da cassação, conforme disposto no art. 33
da Resolução CONTRAN nº: 50/98.

Ressaltamos que as penalidades de suspensão do direito de dirigir e cassação do


documento de habilitação, serão aplicadas em processo administrativo, assegurando ao infrator
amplo direito de defesa, por decisão fundamentada da autoridade de trânsito.

Exemplos:

Dirigir veículo com CNH ou Permissão para Dirigir suspensa;

Dirigir com CNH ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do


veículo que esteja conduzindo.

VI – Cassação da permissão para dirigir

Aplica-se nos mesmos moldes da cassação da Carteira Nacional de Habilitação.

84
VII – Freqüência obrigatória do curso de reciclagem

A submissão do infrator a curso de reciclagem, constitui sansão acessória, prevista


no inciso VII, do art. 256.

O infrator será submetido a esta penalidade, de acordo com o previsto no art. 258,
inciso I, do C.T.B, como se segue:

I - quando, sendo contumaz, for necessário à sua reeducação;

II - quando suspenso do direito de dirigir;

III - quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído, independentemente de
processo judicial;

IV - quando condenado judicialmente por delito de trânsito;

V - a qualquer tempo, se for constatado que o condutor está colocando em risco a segurança do
trânsito;

VI - em outras situações a serem definidas pelo CONTRAN.

A Resolução CONTRAN nº: 058/98, estabelece normas gerais para a concretização


desta penalidade, sendo que somente instituições autorizadas, e credenciadas, pelo órgão
executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal.

Tal curso terá por finalidade capacitar o condutor infrator, seja atualizando-o a
cerca da legislação vigente, seja conscientizando-o a respeito da importância e do direito do
cidadão ao trânsito seguro.

Envolverá as disciplinas de meio-ambiente e cidadania; primeiros socorros;


direção defensiva e legislação de trânsito, perfazendo uma carga horária de 20 horas, ao final
do que lhe será conferida certificação de conclusão, com validade em âmbito nacional, desde
que seja aprovado em avaliação escrita, com 10 ( dez ) questões mínimas. Em caso de primeira
reprovação, poderá realizar novo teste, porém, se reprovado pela segunda vez, terá que
retornar ao passo inicial, ou seja, realizar novo curso, integralmente.

À título elucidativo, os incisos V e VI, do art. 258, ficam comprometidos, pois que
não se pode permitir que, à seu critério, a autoridade de trânsito defina os contornos da

85
infração disciplinar de trânsito, uma vez que é o princípio constitucional da reserva legal27 tem
que ser obedecido, no que tange ao fato de que é necessário que a lei descreva a conduta
infracional de forma clara e precisa, não podendo, inclusive, o CONTRAN definir, por
resolução, infração disciplinar de trânsito não prevista no Código de Trânsito Brasileiro, pois
que cabe à União, através do devido processo legislativo, legislar sobre o trânsito.

27
Inciso XXXIX do art. 5º da CF e art. 1ºdo CP

86
UNIDADE X

INFRAÇÕES

87
UNIDADE X - INFRAÇÕES

10.1- Normas de Circulação e Conduta

O Capítulo III do CTB, estipula as normas de circulação e conduta que todos os


usuários das vias terrestres abertas à circulação, devem seguir para garantir a manutenção de
um trânsito seguro para si e para os outros.

Estas normas são de direito, não se confundindo com as regras de conduta moral.
Existem semelhanças e diferenças entre elas. Conforme sintetiza Vicente Ráo28 :

a) a Moral estabelece normas de conduta, norma éticas, de natureza


predominantemente interior, destinadas a estabelecer uma ordem (a ordem moral) entre os
tendentes à consecução do bem, como fim natural do homem.

b) o direito também estabelece normas de conduta, normas éticas, inspiradas


pela ordem moral, mas de natureza predominantemente exterior e destinadas a criar e a
manter a livre coexistência e o desenvolvimento das faculdades atribuídas ao homem e, por
via de conseqüência, a existência e o processo de comunhão social.

c) As normas de direito, a demais, ao contrário do que se sucede com as normas


morais, recebem, necessariamente uma sanção mais enérgica, exterior, material, que, por via
coercitiva, pode impor, ou impõe, o seu respeito.

d) E, uma vez sancionadas, as normas de Direito se destacam das normas morais,


que lhes serviram de fundamento, passando a operar dentro da ordem própria (a ordem
jurídica) por elas estabelecidas, sendo obedecidas sem necessidade de indagação sobre
objetivo da obediência.

Mas, esse destaque, ou seja, a formação de uma ordem própria, não rompe os laços
que sempre prende o Direito à moral. Basta recordar, para prová-lo, o respeito, que o Direito
impõe, dos bons costumes e da boa-fé e a exigência do caráter lícito do objeto dos atos
jurídicos, como condição da validade destes atos.

28
O Direito e a vida do Direito. Resenha Universitária. 1976, v.I, item 26, p.43).

88
As normas de circulação e conduta inseridas no capítulo III, ensejam condutas que
quando desobedecidas caracterizam uma infração, tipificada no capítulo XV do CTB (das
infrações), onde também está prevista a sanção cabível pela desobediência.

O legislador estabeleceu, quando em circulação os deveres dos condutores de


veículos, dos pedestres, dos ciclistas, dos passageiros e definiu que em ordem decrescente os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os
motorizados pelos não motorizados, e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Foi definido de forma inovadora, as regras e os conceitos de ultrapassagem,


passagem e transposição de faixas. E, também, a forma correta de execução de manobras, de
sinalização, de preferência, estacionamento, parada, operação de carga e descarga.

Durante o estudo das infrações, estudaremos mais detalhadamente as normas de


circulação que ensejam sanções aplicáveis nas rodovias e estradas federais.

10.2- As Vias

A Via Terrestre é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais,


compreendendo a pista de rolamento, o acostamento, a calçada ou passeio público, a ilha e o
canteiro central.

As vias podem ser: ruas, avenidas, logradouros, caminhos, passagens, estradas,


rodovias e praias abertas à circulação pública.

a) Classificação de Vias Rurais:

- Rodovias.

- Estradas.

b) Classificação das Vias Urbanas (art. 60):

Vias de trânsito rápido: são vias que não possuem cruzamentos diretos, portanto
também não possuem semáforos, nem passagens diretas para pedestres. O acesso nestas vias
se faz por pistas paralelas, que permitem entrar na via já com velocidade compatível.

Vias arteriais: são vias de ligação entre as regiões da cidade, que possuem
cruzamentos ou interseções, geralmente controlados por semáforos, com passagens para
pedestres em nível, ou seja, os pedestres atravessam caminhando sobre a pista de rolamento.

89
Vias coletoras: são vias que coletam e distribuem o trânsito dentro das regiões da
cidade, que dão acesso ás vias de maior porte e seus cruzamentos também são controlados por
semáforos.

Vias locais: são vias de trânsito local, cujos cruzamentos geralmente são têm
semáforos.

VELOCIDADE MÁXIMA NAS VIAS

A velocidade máxima geralmente é informada pela sinalização. Em


locais onde esta sinalização não existir, os limites são os seguintes:

Velocidade básica nas vias urbanas:

30 km/h nas vias locais.

40 km/h nas vias coletoras.

60 km/h nas vias arteriais.

80 km/h nas vias de trânsito rápido.

Na rodovias:

110 km/h para automóveis e camionetas.

90 km/h para ônibus e microônibus.

80 km/h para os demais veículos.

Na estradas:

- 60 km/h.

Velocidade mínima:

Não poderá ser inferior à metade da máxima permitida no local.

10.3 - Infrações

Constitui infração de trânsito, a inobservância de qualquer preceito do Código de


Trânsito Brasileiro, da legislação complementar ou das resoluções do CONTRAN, sendo que
o infrator ficará sujeito as penalidades e medidas administrativas existentes, conforme
preceitua o art. 161 do C.T.B.

90
Importante se faz ressaltar que é função da lei estabelecer regras de conduta,
prevendo o maior número de situações futuras, possibilitando ao homem viver em sociedade,
além de determinar o comportamento correto, estabelecendo punições para as transgressões.

Desta forma, em linhas gerais, toda infração advém da não obediência das normas
básicas de circulação e conduta, nas vias terrestres, razão pela qual, neste momento, iremos
verificá-las.

91
UNIDADE XI

AUTO DE INFRAÇÃO

92
Unidade XI – Auto de Infração

A comprovação da materialidade da infração disciplinar de trânsito, isto é, de sua


ocorrência, depende de declaração da própria autoridade de trânsito ou de seu agente, se um ou
outro presenciou sua prática, ou, então, pelo seu registro através de aparelho eletrônico (radar)
ou por equipamento audiovisual (gravação através de circuito de televisão) reações químicas
(combinação de vapores colhidos do condutor através de expiração, de seu sangue ou urina
provocando reações químicas destinadas a verificar a prévia ingestão de álcool ou de
substância entorpecente) ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, desde que
previamente regulamentado pelo CONTRAN.

"§ 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da autoridade
de trânsito, por aparelho eletrônico29 ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio
tecnologicamente disponível, previamente regulamentado pelo CONTRAN30.

§ 3º Não sendo possível a autuação em flagrante, o agente de trânsito relatará o fato à autoridade
no próprio auto de infração, informando os dados a respeito do veículo, além dos constantes nos incisos I, II e
III, para o procedimento previsto no artigo seguinte.

§ 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá ser
servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com
jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência31.

Ressaltamos que é preciso observar o fiel cumprimento das normas que regem os
atos administrativos, primando sempre pelos princípios e garantias constitucionais,
especialmente o direito da ampla defesa e do contraditório.

A inobservância de qualquer preceito legal, suscitadas no CTB e suas resoluções,


sujeita o seu infrator às penalidades e medidas administrativas nele previstas, sem prejuízo das
responsabilidades civil ou penal.

29
Ver Resoluções 795/95, 801/95 e 23/98

30
Ver Resoluções 01, 23, 79, 100 e 111 e Portaria 01/98 do DENATRAN

31
Ver Resolução 66

93
Desta forma, uma vez detectada a infração de trânsito, o Agente da Autoridade
lavrará auto de infração relatando o fato à Autoridade de trânsito que, por sua vez, notificará,
com as formalidades legais, o Infrator da penalidade aplicada.

11.1 – Requisitos do Auto de Infração

Para o correto preenchimento do auto de infração, devemos observar que nele


deverá constar um mínimo de informações imprescindíveis à sua compreensão:

a) A tipificação da infração – o auto deve conter a descrição da infração cometida,


embora de forma sumária, resumida, que coincida com o tipo infracional contido no CTB,
indicando o dispositivo legal violado.

Local, data e hora do cometimento da infração – É preciso que, além da descrição


do fato, seja ele localizado no tempo (data e hora do cometimento da infração) e no espaço
(indicação precisa do local).

Tais menções são necessárias para que a pessoa apontada como infratora possa
confirmar se todas as informações contidas são verdadeiras e exercer seu direito constitucional
de ampla defesa.

c) Identificação do veículo – o veículo deve ser perfeitamente identificado no auto


de infração, os caracteres da placa do veículo, marca e espécie do mesmo. De regra a autuação
dá-se mediante abordagem do veículo, momento que será identificado o seu condutor. Não
sendo possível a abordagem, o agente da autoridade de trânsito limita-se à identificação
externa do veículo, que vai gerar uma notificação ao responsável pelo mesmo, através dos
meios previstos no código, alhures mencionado.

d) Prontuário do Condutor – na realidade, o prontuário do condutor (se habilitado)


não é obrigado acompanhar o auto de infração. O prontuário se constitui na ficha, na pasta-
arquivo ou tipo de registro em que são anotados todos os dados relativos à habilitação, bem
como todos significativos e ocorrências em que tenha se envolvido o condutor.

e) Identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou


equipamento que comprovar a infração - É requisito indispensável à identificação do agente
autuador bem como o equipamento utilizado quando se tratar de infração detectada por
aparelho, tais como: radar, etilômetro, etc.

94
É preciso, ainda que seja mencionado o órgão em cuja circunscrição ocorreu a
prática infracional, para que o infrator possa verificar se o mesmo está dentro do seu limite
circunscricional, pois ultrapassado este, o auto não terá validade.

O equipamento que for utilizado para a comprovação da infração deve, também ser
perfeitamente identificado pelo nome do fabricante, marca, espécie, número de fabricação e
número de cadastro no órgão ou entidade. Isso para verificar-se se estava instalado ou
colocado no local, data e horário, mencionados no auto de infração, se estava operando e se foi
aferido pelo órgão competente.

f) Assinatura do infrator – São três as hipóteses em que o infrator pode não ter sua
assinatura colhida por ocasião da lavratura do auto de infração.

1- Quando ocorre à revelia do infrator, ou seja, quando ele não está presente no
momento da autuação, neste caso não é feita a abordagem.

2- Quando o condutor do veículo, após a prática infracional, evade-se do local.

Nas duas situações acima mencionadas, como o condutor não foi identificado, a
notificação será encaminhada para o proprietário do veículo, para que este informe o
responsável pela infração no prazo de 15 dias, sob pena de ser considerado o responsável
subsidiário pelo pagamento da multa, sendo-lhe também atribuído os pontos relativos à
infração cometida.

3- Quando o condutor se recusa a tomar ciência de sua autuação. Neste caso, não
há como obrigá-lo a assinar o auto de infração, a sua recusa não implica em irregularidade,
sendo o mesmo notificado por outros meios posteriormente.

Deve-se ter o cuidado para não conter rasuras ou quaisquer outras informações
imprecisas e irregulares capazes de gerar dúvidas, sob pena, de seu registro ser considerado
insubsistente.

95
Modelo do Auto de Infração e Notificação utilizado pelo DPRF:

96
UNIDADE XII

NORMAS DE

CIRCULAÇÃO

INTERNACIONAL

97
UNIDADE XII – Normas de Circulação Internacional

O Código de Trânsito Brasileiro, em seus artigos 118 e 119, condicionou a


fiscalização dos veículos e seus condutores ao cumprimento do estabelecido nos acordos e
convenções internacionais, conforme se lê.

Art. 118 - A circulação de veículo no território nacional, independentemente de sua origem, em


trânsito entre o Brasil e os países com os quais exista acordo ou tratado internacional, reger-se-á pelas
disposições deste Código, pelas convenções e acordos internacionais ratificados.

Art. 119 - As repartições aduaneiras e os órgãos de controle de fronteira comunicarão


diretamente ao RENAVAM a entrada e saída temporária ou definitiva de veículos.

Parágrafo único. Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem
prévia quitação de débitos de multa por infrações de trânsito e o ressarcimento de danos que tiverem causado a
bens do patrimônio público, respeitado o princípio da reciprocidade.

O Brasil é signatário da Convenção Interamericana sobre o Tráfego de Veículos


Automotores, celebrada em Washington, em 15 de dezembro de 1943; da Convenção sobre
Trânsito Viário, celebrada em Viena, em 08 de novembro de 1968 e do Acordo sobre
Regulamentação Básica Unificada de Trânsito (no âmbito do Mercosul), celebrado em
Montevidéu, em 29 de setembro de 1992.32

Sendo assim, considerando que há reciprocidade entre países, tem-se, a princípio,


que todo estrangeiro habilitado está autorizado a dirigir no território brasileiro, uma vez que
ele preencha os requisitos a seguir mencionados.

12.1 – Fiscalização de Documentos

A fiscalização de documentos, em principio, deve ser feita em conseqüência de


outra fiscalização, que esta sendo efetuada, salvo quando o PRF suspeitar de alguma infração.
Para tal verificação, necessitamos conhecer que são de porte obrigatório e quais os necessários
para situações especificas, devendo também conhecer os respectivos modelos.

32
Ver na Unidade XIII

98
12.1.1 — Documentos Obrigatórios

Remetendo-nos à Resolução CONTRAN nº: 50/98, ficam estabelecidos como


obrigatórios, para circulação internacional, os seguintes documentos:
12.1.1.1 — Para o Condutor

Art. 30 - O condutor de veículo automotor natural de país estrangeiro e nele habilitado, desde que
penalmente imputável no Brasil, está autorizado a dirigir no território nacional quando amparado por acordos
ou convenções internacionais, ratificados e aprovados pelo Brasil, e quando esteja no país na condição de
turista, ou seja detentor de visto temporário, permanente, de cortesia, oficial ou diplomático.

§ 1º - O estrangeiro com visto de permanência definitivo no Brasil deverá apresentar-se


preliminarmente no Departamento de Trânsito para efetuar o registro do seu domicílio ou residência, anexando
cópia da tradução oficial do documento de habilitação.

§ 2º - Para efeito de condução de veículo automotor no território nacional, o estrangeiro com visto
de permanência definitivo deverá portar, obrigatoriamente, a autorização para dirigir veículo automotor,( grifo
nosso ), constante do Anexo III, com validade para o período de 12 (doze) meses.

01. Neste caso, refere-se aos condutores procedentes de paises que não tenham
tratado de reciprocidade A impressão deverá ser feita em papel fiduciário, contra falsificação,
com tarja em alto relevo, em cor laranja, e os dísticos nela inseridos, em negativo; o fundo terá
impressão antefotográfica, em cor azul, e conterá, ao centro, emblema da República em
marcas d’água, na cor azul escuro, e o texto deverá ser em cor preta.

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO

Departamento de Trânsito de.................................

AUTORIZAÇÃO PARA ESTRANGEIRO DIRIGIR VEÍCULO AUTOMOTOR NO BRASIL

Nº ------- Válida até ---------------------------

Nome ----------------------------------------------------------------

Identidade ----------------------------- Origem -------------------------

CNH nº -------------------------------- País -----------------------------

-----------------------------------,----------------------

(Local) (data)

-------------------------------------------------------------------------------

(Autoridade expedidora)

Dimensão ( 101,5 X 67,5 mm )

99
§ 3º - Após o prazo constante do parágrafo anterior o condutor deverá requerer a Carteira
Nacional de Habilitação, observada a categoria do veículo que dirige, bem como as demais exigências
constantes da legislação nacional de trânsito aplicáveis.

§ 4º - Fica proibido o recolhimento ou a retenção do documento de habilitação original do


estrangeiro para fins de cumprimento do disciplinado neste artigo.

§ 5º - O estrangeiro com estada regular no Brasil, não habilitado no país de origem, pretendendo
tirar sua habilitação para conduzir veículo automotor no território nacional, deverá satisfazer todas as
exigências da legislação nacional em vigor.

Art. 31 - Ao condutor de que trata o artigo anterior, em caso de infração cuja penalidade implique
na proibição de dirigir, a autoridade competente de trânsito tomará uma das providências constantes do artigo
42 da Convenção sobre trânsito viário firmada pelo Brasil em Viena aos 08 de novembro de 1968, exceto quando
em missão diplomática ou consular cujas medidas deverão ser tomadas através do Ministério das Relações
Exteriores:

I - recolher e reter o documento de habilitação, até que expire o prazo da suspensão do direito de
usá-lo, ou até que o condutor saia do território nacional, se a saída ocorrer antes de expirar o citado prazo;

II - comunicar à autoridade que expediu ou em cujo nome foi expedido o documento de habilitação
a suspensão do direito de usá-lo;

III - indicar no local previsto no documento de habilitação que o mesmo não é válido no território
nacional se tratar-se de documento de habilitação com validade internacional;

IV - completar a comunicação mencionada no Inciso “II”, solicitando à autoridade que expediu o


documento de habilitação, ou em cujo nome foi expedido, que notifique o interessado a decisão tomada, no caso,
de ainda não haver sido aplicado este procedimento.

02. Encontrando-se no Brasil na condição de turista ou detentor de visto


temporário, permanente, cortesia, oficial ou diplomático, deverá portar a Carteira de
Habilitação Internacional, constante na Convenção sobre Trânsito Viário, celebrada em Viena,
na data de 08.11.68, promulgada pelo Decreto nº: 86.714, de 10.12.81, nos moldes de seu
anexo 7, que terá a forma de um livreto formato A6 ( 148 X 105 mm ), sendo que sua capar
será cinza, e as páginas interiores serão brancas, devendo estar impressas, as duas primeiras
folhas, no idioma nacional , ou pelo menos em um idioma nacional do Estado de expedição e,
as demais, reproduzirão em vários idiomas, entre eles, obrigatoriamente, o espanhol, o inglês e
o russo, devendo estar em caracteres latinos, ou em cursiva inglesa.

100
Anverso da 1ª folha da capa

• ................................................................................. 1/

• Circulação Internacional de automotores

• HABILITAÇÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR

Nº: ....................
• Convenção sobre a circulação viária de 08 de novembro de 1968

• Válida até .............................................................................................................. 2/

• Expedida por ....................................................................................

• Local...................................................................................................

• Data.....................................................................................................

• Número da habilitação Nacional para dirigir ....................................

4/ .................... 3/

1) Nome do Estado da expedição e signo distintivo deste Estado, conforme


definido nesta Convenção
2) Até três anos depois da primeira data de expedição, ou até a data de
expiração da validez da carteira nacional de habilitação para dirigir, se
essa data for anterior à precedente
3) Assinatura da autoridade ou associação que expedir o documento
4) Selo ou timbre da autoridade ou associação que expedir o documento

Reverso da 1ª folha da capa

A presente carteira de habilitação não é válida para circular pelo território


de ................................................................................................................ 1/
É válida nos territórios de todas as demais Partes Contratantes. As
categorias de veículos para os quais é válida vão indicada no final da
carteira

2/

A presente carteira de habilitação não afeta em nada a obrigação do seu


titular de ater-se, em todo Estado onde circular, às leis e regulamentos
relativos ao estabelecimento ou ao exercício de uma profissão.
Em particular, a carteira de habilitação deixa de ser válida em um Estado,
caso seu titular estabeleça nele sua residência normal.
101
1) Escrever-se-á aqui o nome do Estado Parte Contratante onde o titular
normalmente reside.
2) Espaço reservado para inscrição facultativa da lista dos Estados que são
Partes Contratantes.

12.1.1.2 — Para o Veículo

01. Documentação de registro do país de origem, sendo procedentes da Argentina,


Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.

02. Certificado Internacional para Automóvel e Caderneta de Passagem nas


Alfândegas, quando procedentes de outros países.

03. Documentos para trânsito de veículos novo, conforme estabelecido na


Resolução CONTRAN nº: 004/98 e art. 3ºda Resolução CONTRAN nº: 020/98, que prevê o
prazo de 05 dias para o transporte de veículo novo até o seu destino, para o registro. Neste
caso a comprovação se faz mediante nota fiscal ou documento alfandegário equivalente.

O Código de Trânsito Brasileiro condicionou, ainda, que o veículo em circulação


Internacional, antes de sair do Brasil, deverá quitar os débitos de multa e outros encargos
decorrentes de sua estada neste país.

Neste particular, muito se discutiu quanto a legalidade do ato, especialmente


quanto às garantias processuais, referentes ao direito da ampla defesa e do contraditório, pois
estar-se-ia cerceando um direito, uma vez que obrigaria-o a pagar os valores da penalidade
aplicada, antes que pudesse o infrator discutir a autenticidade e a confirmação da infração.

Em alguns estados do sul, (PR, SC e RS), já houveram decisões judiciais no


sentido de que o procedimento para com os veículos estrangeiros, as autuações devem ser
pagas imediatamente, ou seja, o veículo fica retido até a apresentação do comprovante do
pagamento da multa. (Justiça Federal, 4 ª Região do TRF em Porto Alegre/RS).

102
DECRETO S/N0 DE 3 DE AGOSTO DE 1993

(D.0. 04/08/93)

Dispõe sobre a execução do Acordo sobre Regulamentação Básica Unificada de Trânsito,


entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, de 29/09/92.

O Presidente da República no uso da atribuição que lhe confere o art 84.1V, da Constituição e:
Considerando que o tratado de Montevidéu de 1980 que criou a Associação Latino Americana de
integração (ALADI), firmado Pelo Brasil em 12-08 –1980 e aprovado pelo Decreto Leg. 66, de 16 11 81, prevê a
modalidade de Acordo de Alcance Parcial; Considerando que os Plenipotenciários do Brasil, Argentina, Bolívia,
Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, com base no Tratado de Montevidéu de 1980, assinaram em 29/09/92, em
Montevidéu, o Acordo sobre Regulamentação Básica Unificada de Trânsito, entre Brasil, Argentina, Bolívia,
Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, DECRETA:
Art. 1o- O Acordo sobre Regulamentação Básica Unificada de Trânsito, entre Brasil, Argentina,
Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, apenso por cópia ao presente Decreto, será executado e cumprido tão
inteiramente como nele se contém inclusive quanto à sua vigência.
Art 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 03/08/93. Itamar Franco

ANEXO AO DECRETO QUE DISPÕE SOBRE A EXECUÇÃO DO ACORDO SOBRE


REGULAMENTAÇÃO BÁSICA UNIFICADA DE TRANSITO, ENTRE BRASIL, ARGENTINA, BOLÍVIA,
CHILE, PARAGUAI, PERU E URUGUAI,
DE 29/09/92/MRE.
ACORDO SOBRE REGULAMENTAÇÃO BÁSICA UNIFICADA DE TRÂNSITO

Os Plenipotenciários da República Argentina, da República da Bolívia, da República Federativa do


Brasil, da República do Chile, da Republica do Paraguai, da República do Peru e da Republica Oriental do
Uruguai, acreditados por seus respectivos Governos segundo poderes outorgados em boa e devida forma,
depositados oportunamente na Secretaria-Geral da Associação,
CONSCIENTES da necessidade de favorecer a integração e a segurança da circulação
internacional por rodovia, caminhos e ruas;
CONSIDERANDO que a uniformidade nas normas de trânsito uniu seus respectivos países
contribuirá para melhorar a segurança da circulação veicular e a proteção de pessoas e propriedades; e
TENDO PRESENTE O disposto no artigo dez da Resolução 2 do Conselho de Ministros das
Relações Exteriores da Associação,
CONVÊM em celebrar, ao amparo do Tratado de Montevidéu 1980, um Acordo sobre
Regulamentação Básica Unificada de Trânsito, conforme as disposições seguintes:

103
Capitulo 1
DEFINIÇÕES

Artigo 1

1: Os termos e expressões indicados abaixo, que figuram nas disposições do presente Acordo, têm
o seguinte significado:
Via: Rodovia. caminho ou rua aberto à circulação pública.
Calçada: Parte da via destinada a circulação de veículos
Pista: Parte da calçada, destinada ao trânsito de uma fila de veículos.
Motorista: Toda pessoa habilitada para dirigir um veículo por uma via.
Carteira de motorista: Documento que a autoridade competente outorga a uma pessoa para dirigir
um veículo.
Pedestre: É a pessoa que circula caminhando pela via pública.
Veículo: Artefato de livre operação, que serve para transportar pessoas ou bens por uma via.
Reboque: Veículo construído para ser arrastado por um veículo de motor
Semi-reboque: Reboque construído para ser acoplado a um veículo de motor, de tal maneira que se
apóie parcialmente sobre este e que uma parte substancial de sua carga e de seu peso esteja suportada pelo
veículo.
Motocicleta: Veículo de duas rodas, com ou sem <<side car>>, provido de um motor de propulsão.
Caravana ou comboio: Grupo de veículos que circulam em fila pela calçada.
Berma ou Acostamento: Parte da via contígua à calçada, destinada eventualmente à detenção de
veículos e circulação de pedestres
Interseção: Área comum de calçadas que se atravessam ou convergem.
Passagem de nível: Área comum de interseção entre uma via e uma linha férrea.
Demarcação: Símbolo, palavra ou marca, de preferência longitudinal ou transversal, sobre a
calçada, para guia do trânsito de veículos e pedestres.
Ultrapassar: Manobra mediante a qual um veículo ultrapassa outro que circula no mesmo sentido.
Estacionar: Deter um veículo na via pública, com ou sem motorista, por um período superior ao
necessário para deixar ou receber passageiros ou coisas.
Deter-se: Paralisação breve de um veículo para subir ou descer passageiros, ou coisas, mas
somente enquanto durar a manobra.
Preferência de Passagem: Prerrogativa de um pedestre ou motorista de veículo para prosseguir sua
marcha .
Autoridade Competente: Organismo de cada pais signatário, facultado pelas normas vigentes para
realizar os atos e cumprir os encargos que prevê o presente Acordo.

104
Capitulo II
DISPOSIÇOES GERAIS

Artigo II

1: As regras de circulação incluídas no presente Acordo constituem urna base normativa mínima e
uniforme que regulará o trânsito veicular internacional no território dos países signatários.

2: Cada um dos países signatários adotará as medidas adequadas para garantir o cumprimento em
seu território as disposições do presente Acordo.

3: As normas de trânsito em vigor nos territórios dos países signatários poderão conter disposições
não previstas no presente Acordo, que não serão incompatíveis com as estabelecidas no mesmo.
4: O motorista de um veículo que circule por um país está obrigado a cumprir as leis e
regulamentos previstos no mesmo.
5: Nas passagens de fronteira, a autoridade competente de cada país porá à disposição dos
motoristas as normas e regulamentos de trânsito vigentes em seu território.

Capitulo III
REGRAS GERAIS DE CIRCULAÇAO

Da localização na calçada

Artigo III

1: Nas calçadas com trânsito em duplo sentido, os veículos deverão circular pela metade direita das
mesmas, exceto nos seguintes casos:
quando devam ultrapassar outro veículo que circule no mesmo sentido, durante o tempo
estritamente necessário para isso, e voltar com segurança a sua pista, dando preferência aos usuários que
circularem em sentido contrário; e
quando existir um obstáculo que obrigue a circular pelo lado esquerdo da calçada, dando prefe-
rência de passagem aos veículos que circulem em sentido contrário.
2: Em todas as vias, os veículos circularão dentro de uma pista, exceto quando realizarem manobras
para ultrapassar ou mudar de direção.
3: Em vias de quatro pistas ou mais, com trânsito em duplo sentido, nenhum veículo poderá utilizar
as pistas destinadas a circulação em sentido contrário.

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4: É proibido circular sobre marcas delimitadoras de pistas, eixos separadores ou ilhas
canalizadoras.
5: A circulação ao redor de rotundas será pela direita, deixando à esquerda esse obstáculo, exceto
quando existirem dispositivos reguladores específicos que indiquem o contrário.
6: O motorista de um veículo deverá manter uma distância suficiente daquele que o precede,
levando em conta sua velocidade, as condições meteorológicas, as características da via e de seu próprio veículo
para evitar um acidente no caso de uma diminuição brusca da velocidade do veículo que vai na frente.
7: Os veículos que circulam em caravana ou comboio deverão manter suficiente distância entre si
para que qualquer veículo que os ultrapasse possa ocupar a via sem perigo. Esta norma não se aplicará aos
cortejes fúnebres, veículos militares, policiais e em caso de caravanas autorizadas.
8: Os veículos que transportarem materiais perigosos e circularem em caravana ou comboio deve-
rão manter uma distância suficiente entre si, destinada a reduzir os riscos em caso de avarias ou acidentes.
9: É proibido seguir veículos de emergência.

Das Velocidades

10 - O motorista de um veículo não poderá circular a uma velocidade superior à permitida. A


velocidade do veículo deverá ser compatível com as circunstâncias, em especial com as características do terreno,
do estado da via e do veículo, da carga a transportar, das condições meteorológicas e do volume do trânsito.
11 - Em uma via de duas ou mais pistas com trânsito em um mesmo sentido, os veículos pesados e
os mais lentos devem circular pelas pistas situadas mais à direita, destinando-se as demais aos que circularem
com maior velocidade.
12: Não se poderá dirigir um veículo a uma velocidade tão baixa que obstrua ou impeça a adequada
circulação do trânsito.
13: É proibido aos motoristas realizar, na via pública, competições de velocidade não autorizadas.
14: O motorista de um veículo que segue outro em uma via de duas pistas com trânsito em duplo
sentido poderá ultrapassar pela metade esquerda da mesma, sujeito as seguintes condições:
a. que outro veículo atrás do seu não tenha iniciado a mesma manobra;
b. que o veículo na sua frente não tenha indicado o propósito de ultrapassar um terceiro;
c. que a pista de trânsito que utilizará esteja livre em uma distância suficiente, de modo que a
manobra não constitua perigo; e
d. que efetue os sinais regulamentares.
15: O motorista de um veículo alcançado por outro que tem a intenção de ultrapassá-lo, aproximar-
se-á da direita da calçada e não aumentará sua velocidade até que o outro tenha finalizado a manobra de
ultrapassagem.
16: Em caminhos de largura insuficiente, quando um veículo ultrapassar outro que circula em igual
sentido, cada motorista estará obrigado a ceder a metade do caminho.
17: O motorista de um veículo, em uma calçada com duplo sentido de circulação, não poderá
ultrapassar outro veículo quando:
a) a sinalização assim determinar;

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b) acedam a uma interseção, exceto em zonas rurais quando o acesso for por um caminho vicinal;
c) se aproximarem de uma passagem de nível ou a atravessarem;
d) circularem em pontes, viadutos ou túneis; e
e) se aproximarem de uma passagem de pedestres.
18: Nos caminhos com trânsito em ambos os sentidos de circulação proíbe-se ultrapassar veículos
naqueles casos em que a visibilidade for insuficiente.
19: Em vias de três pistas com trânsito em duplo sentido, os veículos poderão utilizar a pista central
para ultrapassar outro veículo que circule em seu mesmo sentido, estando proibida a utilização da pista esquerda,
que será reservada exclusivamente para veículos que se locomovam em sentido contrário.
20: Não se ultrapassará invadindo as bermas ou acostamentos ou outras zonas não previstas
especificamente para a circulação veicular.
21: Em uma calçada com duas ou mais pistas de circulação num mesmo sentido, um motorista
poderá ultrapassar pela direita quando:
a. o veículo que o preceda indicou a intenção de virar ou deter-se a sua esquerda; e
b) os veículos que ocupem a pista da esquerda não avancem ou o façam com lentidão.
Em ambos os casos serão cumpridas as normas gerais de ultrapassagem.

Das preferências de passagem

22: Ao aproximar-se de um cruzamento de caminhos, uma bifurcação, um entroncamento de


rodovias ou passagem de nível, todo motorista deverá tomar precauções especiais a fim de evitar quaisquer
acidente.
23: Todo motorista de veículo que circular por uma via não prioritária ao aproximar-se de uma
interseção deverá fazê-lo a uma velocidade tal que permita detê-lo, se for necessário, para ceder a passagem aos
veículos que tenham prioridade.
24: Quando dois veículos se aproximam de uma interseção não sinalizada procedentes de vias
diferentes, deverá ceder a passagem ao motorista que observa o outro que se aproxima por sua direita.
25: Naqueles cruzamentos onde tiver sido determinada a preferência da passagem mediante os
sinais <<PARE>> e <<CEDA A PASSAGEM>> não regerá a norma estabelecida no artigo III, 24.
26: O motorista de um veículo que entre na via pública ou que saia dela deverá dar preferência de
passagem aos demais usuários da mesma.
27: O motorista de um veículo que mudar de direção ou de sentido de marcha deverá dar
preferência de passagem aos demais.
28: Todo motorista deverá dar preferência de passagem aos pedestres nos cruzamentos ou
passagens regulamentares a eles destinados.
29: Os motoristas dos veículos darão preferência de passagem aos veículos de emergência quando
estes emitirem os sinais sonoros e visuais correspondentes.
30: É proibido ao motorista de um veículo avançar em uma encruzilhada, embora algum dispositivo
de controle de trânsito que o permita, se existe a possibilidade de obstruir a área de cruzamento.

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Das viragens

31: As mudanças de direção, diminuição de velocidade e demais manobras que alterarem a marcha
de um veículo serão regulamentar e antecipadamente anunciadas. Somente se efetuarão se não atentarem contra a
segurança ou a fluidez do trânsito.
32: O motorista não deverá virar sobre a mesma calçada em sentido oposto nas proximidades de
curvas, pontes, túneis, estruturas elevadas, passagem de nível, cimas de subidas e cruzamentos ferroviários nem
mesmo nos lugares permitidos quando constitua risco para a segurança do trânsito e obstaculize a livre
circulação.
33: Para virar a direita, todo motorista deve previamente colocar-se na pista de circulação da direita
e colocar os sinais de viragem obrigatórios, ingressando na nova via pela pista da direta.
34: Para virar a esquerda, todo motorista deve previamente localizar-se na pista de circulação mais
para a esquerda, em seu sentido de marcha e fazer os sinais de viragem obrigatório. Ingressará na nova via pelo
lado correspondente a circulação, na pista mais para a esquerda em seu sentido de marcha.
35: Poderão ser autorizadas outras formas de viragem diferentes das descritas nos pontos
anteriores, desde que devidamente sinalizadas.
36: Para virar ou mudar de pista se deve utilizar obrigatoriamente luzes direcionais intermitentes da
seguinte forma:
a. para a esquerda, luzes do lado esquerdo, adiante e atrás e, sempre que for necessário, braço e
mão estendidos horizontalmente para fora do veículo; e
b. para a direita, luzes do lado direito, adiante e atrás e, sempre que for necessário, braço e mão
estendidos fora do veículo e para cima.
37: Para diminuir consideravelmente a velocidade, exceto no caso de freada brusca por perigo
iminente, e sempre que necessário, braço e mão estendidos fora do veículo e para baixo.

Do estacionamento

39: Nas zonas urbanas a detenção de veículos para o ascenso e descenso de passageiros e seu
estacionamento na calçada é permitida quando não significar perigo ou transtorno para a circulação. Deverá ser
realizada no sentido que corresponder à circulação, a não mais de trinta centímetros do meio-fio do passeio ou da
borda de pavimento e paralelo aos mesmos.
39: 0s veículos não devem estacionar-se nem deter-se nos lugares que possam constituir perigo ou
obstáculo à circulação, especialmente na interseção de rodovias, curvas, túneis, pontes, estruturas elevadas e
passagem de nível ou nas proximidades desses pontos.
Em caso de defeito mecânico ou outras causas, além de colocar os dispositivos correspondentes ao
estacionamento de emergência, o motorista terá a obrigação de retirar o veículo da via.
40: Quando for necessário estacionar o veículo em vias com pendentes pronunciadas, deverá
permanecer absolutamente imobilizado, mediante seu sistema de freios ou outros dispositivos para esses fins.
41: Fora de zonas urbanas, proíbe-se deter ou estacionar um veículo sobre a faixa de circulação se
houver acostamento ou berma.

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Dos cruzamentos de vias férreas

42: Os motoristas deverão deter seus veículos antes de um cruzamento ferroviário de nível e
somente poderão continuar após comprovarem que não existe risco de acidente.

Do transporte de cargas

43: A carga do veículo estará acondicionada dentro dos limites da carroçaria, da melhor maneira
possível e devidamente assegurada, de forma a não pôr em perigo as pessoas ou coisas.
Em particular se evitará que a carga seja arrastada, fuja, caia sobre o pavimento, comprometa a
estabilidade e condução do veículo, oculte as luzes ou dispositivos retro-refletores e a placa dos mesmos e afete a
visibilidade do motorista.
44: No transporte de materiais perigosos, além de observarem-se as respectivas legislações
nacionais, deverá dar-se estrito cumprimento a:
a. na carta de porte ou documentação pertinente será consignada a identificação dos materiais, seu
correspondente número das Nações Unidas e o tipo de risco ao qual pertence.
b. na cabina de veículo se deverá contar com instruções escritas para o caso de acidente; e
c. o veículo deve possuir a identificação regulamentar do país transitado.

Dos pedestres

45: Os pedestres deverão circular pelos passeios sem utilizar a calçada nem provocar incômodos ou
transtornos aos demais usuários.
46: Poderão cruzar a calçada naqueles lugares sinalizados ou demarcados especialmente para isso.
Nas interseções sem cruzamentos para pedestres delimitados, de uma esquina para outra,
paralelamente a uma das vias.
47: Naquelas vias públicas onde não houver passeios deverão circular pelas bermas (acostamentos)
ou faixas laterais da calçada, em sentido contrário à circulação dos veículos.
48: Para atravessar a calçada em qualquer um dos casos descritos nas artigos anteriores, os
pedestres deverão fazê-lo caminhando o mais rapidamente possível, de forma perpendicular ao eixo, e
assegurando-se de que não exista perigo.

Das perturbações do trânsito

49: Está proibido atirar, depositar ou abandonar objetos ou substâncias na via pública ou qualquer
outro objeto que puder dificultar a circulação ou constituir em perigo para a segurança do trânsito.
50: Quando por razões de força não for possível evitar que o veículo constitua obstáculo ou
situação de perigo para o trânsito, o motorista deverá sinalizá-lo imediatamente para os demais usuários da via,
procurando retirá-lo tão logo seja possível.

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Dos casos especiais

51: A circulação em marcha a ré ou retrocesso somente poderá realizar-se em casos estritamente


justificados, em circunstâncias que não perturbem os demais usuários da via e adotando-se as precauções
necessárias.
52: A circulação dos veículos, cujas características ou as de suas cargas indivisíveis não poderem
ajustar-se as exigências regulamentares deverá ser autorizada em cada caso, em caráter de exceção, pela
autoridade competente em cada país.

Capítulo IV
OS MOTORISTAS

Generalidades

Artigo IV

1: Deverá dirigir-se com prudência e atenção, com o objetivo de evitar eventuais acidentes,
conservando em todo momento o domínio efetivo do veículo, levando em conta os riscos próprios da circulação
e demais circunstâncias do trânsito.
2: O motorista de qualquer veículo deverá abster-se de toda conduta que possa constituir perigo
para a circulação, as pessoas ou que possa causar danos à propriedade pública ou privada.

Das habilitações para dirigir

3: Qualquer motorista de um veículo automotor deverá ser titular de uma licença habilitadora que
lhe será expedida pela autoridade de trânsito competente em cada país.
Para transitar, o titular da mesma deverá levá-la consigo e apresentá-la a requerimento das
autoridades nacionais competentes.
4: A licença habilita exclusivamente para a condução dos tipos de veículos correspondentes ao tipo
ou categoria que for especificada na mesma e será expedida pela autoridade competente de acordo com as normas
vigentes em cada país.
5: Para obter a habilitação para dirigir, o aspirante deverá aprovar:
a. um exame médico sobre suas condições psicofísicas;
b. um exame teórico das normas de trânsito; e
c. um exame prático de idoneidade para dirigir.
6: A licença de dirigir deverá conter, no mínimo a identidade de seu titular, o prazo de validade e a
categoria do veículo que permite dirigir.
7: Poderá ser outorgada a licença de dirigir àquelas pessoas com incapacidade física desde que:

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a. o defeito eu deficiência física não comprometa a segurança de trânsito ou seja compensado
tecnicamente, assegurando a condução sem risco do veículo; e
b. o veículo seja devidamente adaptado para o defeito ou deficiência física do interessado.
O documento de habilitação do motorista com incapacidade física indicará a necessidade do uso de
elemento corretor do defeito ou deficiência e/ou da adaptação do veículo.
8: A licença de motorista deverá ser renovada periodicamente para comprovar se o interessado
ainda reúne os requisitos necessários para dirigir um veículo.
9: Os países signatários deste Acordo reconhecerão a licença nacional de dirigir emitida por
qualquer um dos demais países signatários.

Da suspensão das habilitações para dirigir

10: A autoridade competente de cada país estabelecerá e aplicará um regime de inabilitação


temporária ou definitiva de motoristas, levando em conta a gravidade das infrações.

Capitulo V
OS VEÍCULOS

Generalidades

Artigo V

1: Os veículos automotores e seus reboques deverão estar em bom estado de funcionamento e em


condições de segurança tais que não constituam perigo para seus motoristas, demais ocupantes do veículo e
outros usuários da via pública, nem causem danos as propriedades públicas ou privadas.
2: Todo veículo deverá estar registrado de Acordo com as normas que cada pais estabelecer.
3: O certificado de registro deve conter no mínimo, a seguinte informação:
a. número de registro ou placa;
b. identificação do proprietário; e
c. marca, ano, modelo, tipo de veículo e os números de fábrica que o identifiquem.
4: Todo veículo automotor deverá identificar-se mediante duas placas, dianteira e traseira, com o
número de matrícula.
Os reboques e semi-reboques serão identificados unicamente com placa traseira.
As placas deverão ser colocadas e mantidas em condições tais que seus caracteres sejam facilmente
visíveis e legíveis.
5: Para transitar pela via pública, todo veículo automotor deverá possuir, no mínimo, o seguinte
equipamento obrigatório, em condições de uso e funcionamento:
a. sistema de direção que permita ao motorista controlar com facilidade e segurança a trajetória do
veículo em qualquer circunstância;

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b. sistema de suspensão que forneça ao veículo adequado amortecimento dos efeitos das
irregularidades da calçada e contribua a sua aderência e estabilidade;
c. dois sistemas de freios de ação independente, que permitam controlar o movimento do veículo,
detê-lo e mantê-lo imóvel;
d. sistemas e elementos de iluminação e sinalização que permitam boas visibilidade e segurança na
circulação e estacionamento dos veículos;
e. elementos de segurança, extintor, balizas ou dispositivos refletores independentes para casos de
emergência;
f. espelhos retrovisores que permitam ao motorista ampla e permanente visão para trás;
g. um aparelho ou dispositivo que permita manter limpo o pára-brisas, assegurando boa visibilidade
em qualquer circunstância;
h. pára-choques, dianteiro e traseiro, cujo desenho, construção e montagem possam diminuir os
efeitos de impactos;
i. um pára-brisas construído com material cuja transparência seja inalterável através do tempo, que
não deforme sensivelmente os objetos vistos através dele e que, no caso de rompimento, reduza ao máximo o
perigo de lesões corporais;
j. uma buzina cujo som, sem ser estridente, seja ouvido em condições normais;
k. um dispositivo silenciador que diminua sensivelmente os ruídos provocados pelo funcionamento
do motor;
1. rodas pneumáticas ou de elasticidade equivalente que ofereçam segurança e aderência, mesmo
no caso de pavimentos úmidos ou molhados;
m. para-lamas que reduzam ao mínimo possível a dispersão de líquidos, lamas, pedras, etc.;
n. os reboques e semi-reboques deverão possuir o equipamento indicado nas letras B, D, L e M
além de um sistema de freios e pára-choques traseiros; e
o. cintos de segurança.

6: Nas combinações ou comboios de veículos deverão cumprir-se as seguintes normas:


a. os dispositivos e sistemas de freios de cada um dos veículos que formam a combinação ou
comboio deverão ser compatíveis entre si;
b. a ação dos freios de serviço, convenientemente sincronizada, será distribuída de forma adequada
entre os veículos que formam o conjunto;
c. o freio de serviço deverá ser acionado desde o comando do veículo trator; e
d. o reboque, que deve estar provido de freios terá um dispositivo que atue automática e
imediatamente sobre todas as rodas do mesmo, se em movimento se desprenda ou desligue do veículo trator.
7: As motocicletas e bicicletas deverão contar com um sistema de freios que permita diminuir sua
marcha e detê-la de modo seguro.
8: Os veículos automotores não superarão os limites máximos regulamentares de emissão de
contaminadores que a autoridade fixe para não causar incômodos a população ou comprometer sua saúde e
segurança.

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9: Os acessórios tais como sogas, cordéis, correntes, encerados de lona que sirvam para
acondicionar e proteger a carga deverão ser colocados de forma que não ultrapassem os limites da carroçaria e
estar devidamente assegurados. Todos os acessórios destinados a proteger a carga deverão reunir as condições
previstas no artigo III, 43.
10: O uso da buzina, está, em geral, proibido. Somente se permite usá-la justificadamente a fim de
evitar acidentes.
11: É proibido instalar buzinas nos equipamentos de descarga de ar comprimido.
12: Os veículos que forem autorizados para transportar cargas que sobressaiam da carroçaria
deverão ser devidamente sinalizados de acordo com a regulamentação de cada país.

Capítulo VI
SINALIZACAO VIÁRIA

Artigo VI

1: O uso dos sinais de trânsito obedecerá as seguintes regras gerais:


a. o número de sinais regulamentares deverá limitar-se ao mínimo necessário. Não serão colocados
sinais senão nos lugares onde for indispensável;
b. os sinais permanentes de perigo deverão ser colocados a suficiente distância dos objetos por eles
indicados para que o anúncio aos usuários seja eficaz;
c. estará proibida a colocação sobre um sinal de trânsito, ou em seu suporte, de qualquer inscrição
estranha ao objeto desse sinal que possa diminuir a visibilidade, alterar seu caráter ou distrair a atenção de
motoristas ou pedestres; e
d. estará proibida a colocação de qualquer cartaz ou inscrição que possa confundir-se com os sinais
regulamentares ou tornar mais difícil a sua leitura.
2: Sempre que necessário, nas vias públicas serão colocados sinais de trânsito destinados a
regulamentar a circulação, advertir e orientar motoristas e pedestres.
3: A sinalização de trânsito será realizada mediante sinais verticais, demarcações horizontais,
sinais luminosos e ademanes.
4: As normas referentes a sinalização de trânsito serão as estabelecidas pela autoridade competente
de cada país, de conformidade com os Convênios Internacionais de que for Signatário.
5: É proibido instalar nas vias públicas todo tipo de cartazes, sinais, símbolos e objetos não
permitidos pela autoridade competente.
6: Qualquer obstáculo que origine perigo para a circulação deverá estar sinalizado segundo a
regulamentação de cada país.
7: Toda via pública pavimentada deverá contar com sinalização mínima antes de ser habilitada.
8: Os sinais de trânsito deverão ser protegidos contra qualquer obstáculo ou luminosidade capaz de
perturbar sua identificação ou visibilidade.
9: Os sinais de acordo com a sua função específica, são classificados em:

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a. de regulamentação: os sinais de regulamentação têm por finalidade indicar aos usuários as
condições, proibições ou restrições no uso da via pública, cujo cumprimento é obrigatório;
b. de advertência: os sinais de advertência têm por finalidade prevenir os usuários da existência e
natureza do perigo que se apresenta na via pública; e
c. de informação: os sinais de informação têm por finalidade guiar os usuários no curso de seus
deslocamentos ou facilitar-lhes outras indicações que possam ser de utilidade.
10: Os sinais luminosos de regulação do fluxo veicular poderão constar de luzes de até três cores
com a seguinte significação:
a. luz vermelha contínua: indica detenção a quem com ele defronte. Obriga a deter-se em linha
demarcada ou antes de entrar a uma travessia;
b. luz vermelha intermitente: os veículos que com ela se defrontem devem deter-se imediatamente
antes dela e o direito a seguir fica sujeito as normas que regem depois de ter-se detido em um sinal de
<<PARE>>;
c. luz amarela ou âmbar continua: adverte ao motorista que deverá tomar as precauções necessárias
para deter-se, exceto quando esteja em uma zona de cruzamento ou a uma distância tal que sua detenção ponha
em risco a segurança do trânsito;
d. luz amarela ou âmbar intermitente: os condutores poderão continuar a marcha com as precauções
necessárias;
e. luz verde contínua: permite a passagem. Os veículos poderão seguir em frente ou virar para a
esquerda ou para a direita, exceto quando existir um sinal proibindo essas manobras; e
f. luz vermelha e seta verde: os veículos que enfrentem este sinal poderão entrar cuidadosamente no
cruzamento somente para prosseguir na direção indicada.
11: As luzes poderão estar dispostas horizontal ou verticalmente na seguinte ordem: vermelha
amarela e verde, da esquerda à direita ou de cima para baixo, segundo corresponder.
12: Os agentes encarregados de dirigir o trânsito serão facilmente reconhecíveis e visíveis à
distância, tanto de noite quanto de dia.
13: Os usuários da via pública estão obrigados a obedecer imediatamente qualquer ordem dos
agentes encarregados de dirigir o trânsito.
14: As indicações dos agentes que dirigem o trânsito prevalecem sobre as indicações pelos sinais
luminosos e estes, sobre os demais elementos e regulamentações da circulação.
15: As seguintes posições e ademanes executados pelos agentes de trânsito significam:
a. a posição de frente ou de costas com o braço ou braços levantados obriga a deter-se a quem
estiver de frente; e
b. a posição de perfil com os braços abaixados ou com o braço abaixado de seu lado, permite
continuar a marcha.
16: A autoridade competente poderá estabelecer a preferência de passagem nas interseções,
mediante sinais de <<PARE>>ou <<CEDA A PASSAGEM>>.
O motorista que se defrontar com um sinal de <<PARE>> deverá deter obrigatoriamente seu
veículo e permitir a passagem dos demais usuários.

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O motorista que se defrontar a um sinal de <<CEDA A PASSAGEM>> deverá diminuir a
velocidade, deter-se, se for necessário, e permitir a passagem aos usuários que se aproximarem da interseção pela
outra via.

Capítulo VII
ACIDENTES E SEGURO OBRIGATÓRIO

Artigo VII

1: Considera-se acidente de trânsito qualquer fato que produzir dano em pessoas ou coisas como
conseqüência da circulação dos veículos.
2: Sem prejuízos do disposto nas respectivas legislações nacionais, todo motorista implicado em
um acidente deverá:
a. deter-se imediatamente, sem gerar um novo perigo para a segurança do trânsito, permanecendo
no lugar até a chegada das autoridades;
b. em caso de acidentes com vítimas, prestar imediatamente socorro às pessoas lesadas;
c. sinalizar adequadamente o lugar, de modo a evitar riscos à segurança dos demais usuários;
d. evitar a modificação ou desaparecimento de qualquer elemento útil para os fins da investigação
administrativa e judicial;
e. denunciar o acidente à autoridade competente.
3: Em acidentes dos quais resultarem lesados, mortos ou danos materiais serão aplicados os
procedimentos civis e penais estabelecidos em cada país.
4: O motorista de um veículo que efetue transporte nos termos do Acordo de Alcance Parcial sobre
Transporte Internacional Terrestre deve levar consigo o comprovante de seguro obrigatório de responsabilidade
civil por danos a terceiras pessoas, em vigência.

Capitulo VIII
INFRAÇÕES E PENALIDADES

Artigo VIII

1: Considera-se infração de trânsito o descumprimento de quaisquer disposição das normas


pertinentes do país em que o veículo estiver circulando.
2: As sanções eventualmente ocasionadas pelas infrações de trânsito serão aplicadas pela
autoridade competente em cuja jurisdição tiverem sido produzidas, de acordo com seu regime legal
independentemente da nacionalidade de registro do veículo.
3: Os veículos que não cumprirem com o disposto no presente Regulamento e não oferecerem a
devida segurança no trânsito serão retirados de circulação.

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A autoridade competente poderá autorizar seu deslocamento precário, estabelecendo as condições
em que isto deverá ser feito.
4: Os prazos de detenção dos veículos em custódia da autoridade de trânsito serão ajustados ao que
estabelecerem as normas específicas de cada país.
5: As infrações ao estabelecido neste Regulamento não excluem as responsabilidades civis e penais
correspondentes, segundo estabelecido pela legislação vigente em cada país.

Capítulo IX
ENTRADA EM VIGOR E DURAÇÃO

Artigo IX

1: O presente Acordo entrará em vigor 30 dias após a data em que a Secretaria Geral da ALADI
comunicar aos países signatários o recebimento de pelo menos quatro notificações de países signatários sobre o
cumprimento, em cada país, das disposições internas necessárias à sua entrada em vigor, inclusive
administrativamente. Para os restantes países o presente Acordo vigerá 30 dias após a data em que notificarem a
Secretaria Geral da ALADI sobre a entrada em vigor do mesmo em seus respectivos territórios.
2: O presente Acordo terá duração de cinco anos, prorrogáveis automaticamente por períodos
iguais, salvo decisão em contrário de um país signatário, em cujo caso se deverá proceder a sua renegociação.

Capítulo X
ADESÃO E DENÚNCIA

Artigo X

1: O presente Acordo estará aberto à adesão, mediante negociação, nos países-membros da


Associação Latino-Americana de Integração – ALADI.
2: A adesão será formalizada uma vez negociados seus termos entre os países signatários e o país
solicitante, mediante a subscrição de um Protocolo Adicional ao presente Acordo, o qual entrará em vigor 30 dias
após o cumprimento dos requisitos estabelecidos no Artigo IX do presente Acordo.
3: Qualquer país signatário do presente Acordo poderá denunciá-lo, transcorridos 3 anos de sua
participação no mesmo. Para esses efeitos, notificará sua decisão com 60 dias de antecipação, depositando o
instrumento respectivo na Secretaria-Geral da ALADI, que informará a denúncia aos demais países signatários.
Transcorridos 120 dias de formalizada a denúncia, cessarão automaticamente para o país denunciante os direitos
e obrigações contraídos em virtude do presente acordo.

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Capítulo XI
QISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo XI

1: A Secretaria-Geral da ALADI será a depositária do Presente Acordo e enviará cópia do mesmo


devidamente autenticada, aos Governos dos países signatários.
EM FÉ DO QUE, os respectivos Plenipotenciários subscrevem o presente Acordo na cidade de
Montevidéu, aos vinte e nove dias do mês de setembro de mil novecentos e noventa e dois, em um original nos
idiomas português e espanhol, sendo ambos os textos igualmente válidos.
Pelo Governo da República Argentina: Raúl E. Carignano
Pelo Governo da República da Bolívia: Roberto Finot
Pelo Governo da República Federativa do Brasil: José Jerônimo Moscardo de Souza
Pelo Governo da República do Chile: Raimundo Santos Charlin
Pelo Governo da República do Paraguai: Efrain Dário Centurión
Pelo Governo da República do Peru: Guillermo Fernández-Cornejo Cortes
Pelo Governo da República Oriental do Uruguai: Néstor G. Cosentino

117
UNIDADE XIII

LEGISLAÇÃO

COMPLEMENTAR

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Unidade XIII – Legislação Complementar

Algumas leis são denominadas como leis em branco, ou seja, não possuem
definição integral, necessitando ser complementadas por outras leis, decretos, portarias,
Resoluções outras normas. Costumam ser divididas em: a) homogêneas (ou normas em
sentido branco em sentido lato), quando são complementadas por normas originárias da
mesma fonte ou órgão; b) heterogêneas (ou normas em branco em sentido estrito), quando seu
complemento provém de fonte ou órgão diverso (Celso Delmanto e outros. CP Comentado.
Renovar. 4a edição. 1998, p.9). A regra ou ato integrativo de norma penal em branco, para
ser eficaz, há de ser anterior à ação criminosa (STF.RTJ,120/1095). Não integra a lei penal
em branco, disposição legislativa autônoma, sem expressa provisão de efeitos criminais
(STF.RTJ,120/1092).

A legislação de trânsito brasileira compreende, além do CTB: Leis, Decretos-Leis,


Resoluções, Deliberações, Portarias, Diretrizes, Regimentos, Pareceres, Decisões, Atas,
Ofícios e Circulares que são normas regulamentadoras da Lei n.0 9.503/97.

Nesse estudo trataremos das Resoluções, em razão da sua importância e da


quantidade existente e das Deliberações, que geram polêmica entre os órgãos do Sistema
Nacional de Trânsito e alteram as Resoluções.

13.1 - Resoluções

As resoluções são atos administrativos normativos expedidos pelas altas


autoridades do Executivo (mas não do chefe do Executivo, que só pode expedir decretos) ou
pelos presidentes dos tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para
disciplinar matéria de sua competência específica. Por exceção admite-se as resoluções
individuais. As Resoluções, normativas ou individuais, são sempre atos inferiores ao
regulamento e ao regimento, não podendo invocá-los ou contrariá-lo, mas unicamente
complementá-los e explicitá-los. Seus efeitos podem ser internos ou externos, conforme o
campo de atuação da norma ou os destinatários da providência concreta (Hely Lopes
Meirelles. Direito Administrativo Brasileiro. Malheiros Editores, 19a ed. 1994, p.165).

119
O Conselho Nacional de Trânsito, no exercício de suas funções normativas, baixa
Resoluções, visando facilitar o cumprimento do Código, explicitando-o, determinando norma
as serem seguidas pelos órgãos executivos de trânsito (art.314). O Código deu-lhe prazo de
120 dias a partir da sua publicação para baixar resoluções, bem como revisar as existentes, que
continuam a vigorar naquilo que não contrariem a nova lei.

Lendo-se a Constituição Federal (art.22,XI – compete privativamente à União


legislar sobre trânsito e transporte; art. 50, XXXIX, não há crime sem lei anterior que o
defina), qualquer Resolução do Contran que imponha penalidade ou medida administrativa
além das que constam no Código são inconstitucionais, mesmo se baixada com o suporte do
art.161 e seu parágrafo único, eis que o Contran é somente órgão "normativo e consultivo".
As normas que baixar devem estar em conformidade com a lei, seu poder é regulamentador,
apenas, não podendo ultrapassar tal limite: (veja-se art.50, XLVI, c e e, da CF).

Na aplicabilidade da legislação de trânsito, devemos sempre observar se há alguma


norma complementar regulamentando o do CTB. No anexo II desta apostila, será apresentado
um índice remissivo por assunto das resoluções anteriores ao CTB, em vigor, das resoluções
posteriores e daquelas que foram revogadas expressa ou tacitamente por estarem conflitando
com a nova lei. Este índice pode servir como fonte de consulta rápida para todos os policiais
rodoviários em atividade.

120
RESOLUÇÕES ANTERIORES AO CTB

Nº Data Resoluções Antigas - Assunto


379/67 11/10/67 dispõe sobre a criação de ciretrans nos estados.
383/67 14/12/67 altera regulamento dos congressos nacionais de trânsito.
385/67 04/12/67 delega competência ao diretor-geral do dner.(presidente da jari).
388/68 08/04/68 dispositivo de sinalização refletora de emergência (triângulo).
393/68 27/06/68 dispositivo luminoso - táxi.
404/68 21/08/68 transporte de carga perigosa - definição.
412/68 30/01/69 autorização par a expedir documentos internacionais.
420/69 05/08/69 dá diretrizes para a campanha nacional educativa de trânsito
422/69 11/12/69 normas regulamentares relativas a alienação fiduciária.
437/70 02/02/71 modelos de placas de representação.
461/72 18/12/72 requisitos de segurança para veículos automotores.
463/73 21/08/73 requisitos de segurança para veículos automotores.
466/74 08/02/74 reabilitação de quem teve sua CNH cassada.
472/74 25/04/74 identificação dos infratores de trânsito.
479/74 20/08/74 obrigatoriedade da instalação de espelhos retrovisores.
486/74 20/01/75 altera a resolução 463/73(requisitos de segurança de veículos).
491/75 20/03/75 autorização para expedir documentos internacionais.
493/75 15/04/75 regulamenta o uso da placa de " experiência ".
501/76 14/04/76 altera a resolução 463/73 - contran (segurança de veículos).
506/76 09/12/76 transporte de carga em caminhão-tanque.
507/76 22/12/76 controle de emissão de gases do cárter de motores a gasolina.
510/77 03/03/77 circulação e fiscalização de veículos automotores diesel.
513/77 11/04/77 placas p/ veículos dos min.civis, órgãos autônomos e aut. federais.
514/77 11/04/77 lotação em veículos de transporte individual de passageiros.
520/77 26/07/77 autorização para expedir documentos internacionais.
521/77 26/06/77 altera o subitem 4.2.1.2 do item 11, da resolução nº 486/74.
523/77 16/08/77 placas especiais para o cerimonial do min. das relações exteriores.
528/77 31/01/78 proíbe o uso de aparelho capaz de detectar os efeitos do radar.
529/78 03/02/78 emplacamento de veículos de autarquias instituídas por lei...
533/78 22/06/78 substituição de rodas de veículos automotores.
538/78 18/10/78 licenciamento do veículo tipo " motor casa ".
545/78 15/12/78 requisitos de segurança para rodas especiais.
permite o transporte de bicicleta na parte externa dos veículos de transporte de
549/79 05/07/79
passageiros e misto.
558/80 23/04/80 fabricação e reforma de pneus com indicadores de profundidade.
560/80 21/05/80 fixa os tipos e a capacidade mínima dos extintores de incêndio.
561/80 10/06/80 sinalização complementar de obras nas vias públicas.
566/80 23/09/80 funcionamento do plenário do contran.
568/80 31/12/80 aplicação de penalidades decorrentes de infrações de trânsito.
569/81 04/02/81 dá nova redação ao artigo 2º da resolução 533/78.
remessa de prontuário à repartição do domicílio do condutor habilitado em outra
571/81 31/03/81
repartição.
577/81 14/07/81 transporte de cargas sobre a carroceria dos veículos automóvel e misto.
579/81 16/07/81 regulamenta o roteiro para apreciação de inventos pelo contran.
580/81 14/08/81 licenciamento de veículos automotores, adaptados a gasogênio.
592/82 29/01/82 áreas especiais de estacionamento e de segurança .
594/82 22/04/82 revoga a obrigatoriedade do selo indicador do combustível álcool
599/82 09/08/82 interpretação, o uso e a colocação da sinalização vertical de trânsito nas vias públicas.
601/82 14/09/82 proíbe a instalação de tanque suplementar e a condução de combustível em veículos .
603/82 26/11/82 circulação de veículos com dimensões excedentes.
604/82 30/11/82 define a área refletora do triângulo.
605/82 30/11/82 expedição de documentos para circulação internacional.
636/84 27/09/84 requisitos de segurança para veículos automotores

121
Nº Data Resoluções Antigas - Assunto
647/85 21/05/85 representação classista nos conselhos estaduais de trânsito.
649/85 18/06/85 acrescenta-se anexo à resolução 636/84
complementa o anexo III da resolução 513/77, acrescentando novas faixas numéricas
653/85 08/08/85
destinadas ao veículos dos ministérios civis.
662/85 17/12/85 institui documento padrão de baixa de veículos.
664/86 14/01/86 modelos dos documentos de registro e licenciamento de veículos.
666/86 28/01/86 sinalização de trânsito.
dispõe sobre a autuação e o recolhimento de multas aplicadas a veículos licenciados
671/86 06/06/86
em outros paises.
altera a redação do último parágrafo do item 7, capítulo ii, do anexo da resolução
673/86 22/08/86
599/82.
675/86 05/07/86 requisitos aplicáveis aos materiais de revestimento inter.no.
norma-padrão para o estabelecimento da velocidade máxima, permitida para veículos
676/86 21/10/86
automotores, nas vis públicas.
677/86 19/12/86 fiscalização do uso indevido do gás liquefeito de petróleo - GLP.
679/87 04/04/87 uso de luzes intermitentes rotativas.
680/87 13/05/87 requisitos referentes aos sistemas de iluminação e de sinalização.
686/87 30/10/87 fixa normas de utilização de acessórios de segurança contra furto ou roubo.
altera dispositivos da resolução 659/85, que dispõe sobre o número de identificação de
691/88 05/04/88
veículos.
692/88 05/04/88 altera os dispositivos da resolução 680/87.
696/88 08/06/88 altera anexos I, II e III da resolução 603/82.
requisitos de segurança para circulação de veículos que transportam produtos
699/88 12/07/88
siderúrgicos.
700/88 13/10/88 classificação dos veículos com estrutura mecânica igual as motocicletas.
714/88 01/09/88 dispõe sobre o registro e a alienação de veículos
721/88 31/10/88 modifica os artigos 10 e 11 da resolução 664/86.
724/88 31/12/88 define veículo inacabado ou incompleto.
725/88 31/12/88 requisitos de segurança para a circulação de veículos transportadores de contêires.
726/89 02/03/89 altera o artigo 4º da resolução 612/83.
729/89 13/04/89 altera o artigo 15º da resolução 664/86.
732/89 03/07/89 transporte de cargas à granel - uso de lonas.
733/89 03/07/89 altera o anexo II da resolução 603/82, placa de sinalização de advertência.
734/89 03/08/89 normas para a formação de condutores e habilitação.
736/89 11/09/89 estacionamento de veículo automotor junto ao meio fio -distância.
738/89 19/10/89 delega competência às ciretrans para apreensão de CNH.
741/89 21/11/89 publicidade em táxis
743/89 20/11/89 altera o artigo 2º da resolução 560/80. extintores.
744/89 27/11/89 altera o dispositivo no artigo 2º da resolução 568/80.
746/89 24/11/89 altera a resolução 699/88.
retira parcialmente a delegação de competência transferida ao detran do rj e proíbe
751/90 27/07/90
CNH para memores de 18 anos.
753/91 03/05/91 revoga artigo 2º da resolução 738/89.
756/91 23/07/91 dispõe sobre as cores das placas de identificação de veículos.
762/92 04/02/92 dispõe sobre janelas com acionador energizado de veículos.
765/93 18/02/93 altera o §1º do artigo 100 e os anexos I, II e III da resolução 734/89.
altera os modelos e especificações dos certificados de que tratam os anexos I, II e III
766/93 26/05/93
da resolução 664/86.
768/93 08/07/93 atos resolutivos do contran aos importadores de veículos.
altera disposições da resolução 758/92 (registro e licenciamento de veículos de
769/93 21/09/93
fabricação própria).
772/93 03/11/93 inserção e exclusão do gravame da alienação fiduciária.
773/93 27/10/93 altera item do anexo IV da resolução 734/89.
776/93 23/12/93 circulação de caminhões com adaptação de eixo auxiliar.
777/93 23/12/93 procedimentos para avaliação dos sistemas de freios de veículos.
778/94 23/07/94 Multa pelo trânsito de veículo sem placa.

122
Nº Data Resoluções Antigas - Assunto
779/94 22/03/94 altera a redação do artigo 11 da resolução 664/86.
782/94 11/07/94 documento para substituição provisória do CRLV.
783/94 05/07/94 aplicação da segunda placa traseira em veículos.
784/94 12/07/94 uso e requisitos para os vidros de segurança .
789/94 13/12/94 curso para condutores de veículos de transportes de escolares.
790/94 13/12/94 dispõe sobre o registro e a alienação de veículos automotores.
791/94 13/12/94 acrescenta à sinalização de trânsito, placas de indicação de atrativos turísticos.
793/94 13/12/94 dispõe sobre o uso de placa de "fabricante".
794/95 24/05/95 normatiza o uso do tacógrafo.
795/95 16/05/95 barreira eletrônica
797/95 16/05/95 define a abrangência do termo "viatura militar".
798/95 23/05/95 altera o artigo 78, caput, da resolução 734/89.
800/95 27/06/95 altera os artigos 69, 71, 73 e 97, da resolução 734/89.
801/95 06/06/95 requisitos técnicos necessários à uma barreira eletrônica
802/95 15/08/95 acrescenta parágrafo único ao artigo 9º da resolução 664/86.
804/95 25/09/95 altera o artigo 69 da resolução 734/89. CNH categoria e.
805/95 29/11/95 requisitos técnicos mínimos do pára-choque traseiro.
806/95 24/10/95 inserção e a exclusão do gravame de reserva de domínio.
807/95 14/11/95 acrescenta à resolução 791/94, a placa informações turísticas.
808/95 23/12/95 altera o art. 2º da resolução 777/93.
estabelece os requisitos de segurança para veículos de transporte coletivo de
811/96 27/02/96
passageiros.
812/96 03/09/96 regras prescricionais relativas às infrações de trânsito.
820/96 01/06/97 radar portátil, regulamentação.
822/96 22/10/96 classificação de veículo misto.
824/96 19/11/96 revoga o artigo 4º da resolução 686/87.
827/96 20/01/97 dispositivo de sinalização refletora de emergência.
829/97 21/03/97 procedimentos para a interposição, instrução e tramitação de recurso.
831/97 24/04/97 revoga a resolução 759/92.
833/97 23/05/97 revoga a resolução 606/92.
835/97 30/05/97 placa de identificação de veículos pertencentes a organismos internacionais.
dispõe sobre a gravação, em caráter opcional, dos caracteres alfanuméricos nos vidros
836/97 26/06/97
dos veículos.

123
RESOLUÇÕES POSTERIORES AO CTB

N.0 Data Resoluções Novas- Assunto


001/98 23/01/98 informações mínimas que deverão constar do auto de infração.
003/98 23/01/98 revoga a resolução 825/96
004/98 23/01/98 trânsito de veículos novos nacionais ou importados.
005/98 23/01/98 vistoria de veículos e dá outras providências.
006/98 23/01/98 revoga as resoluções 809 e 821 do contran
007/98 23/01/98 modifica dispositivos das resoluções 734/89, 765/93 e 828/97.
010/98 23/01/98 requisitos necessários à coordenação do sistema de arrecadação.
011/98 23/01/98 critérios para a baixa de registro de veículo.
012/98 12/02/98 limites de peso e dimensões para veículos.
013/98 12/02/98 documentos de porte obrigatório e dá outras providências
014/98 12/02/98 equipamentos obrigatórios para a frota de veículos.
015/98 12/02/98 transporte de menores de dez anos e dá outras providências.
016/98 12/02/98 altera os modelos e especificações dos CRV.
017/98 12/02/98 procedimentos de informação sobre o condutor do veículo.
018/98 18/02/98 recomenda o uso, nas rodovias, de farol baixo acesso durante o dia.
019/98 18/02/98 competência para nomeação e homologação dos coordenadores.
020/98 18/02/98 disciplina o uso de capacete pelo condutor e passageiros.
021/98 18/02/98 controle, guarda e fiscalização dos formulários.
022/98 18/02/98 forma para comprovação do exame de inspeção veicular.
023/98 21/05/98 requisitos mínimos para autorização de instrumentos de velocidade.
024/98 21/05/98 critério de identificação de veículos.
025/98 21/05/98 modificações de veículos e dá outras providências.
026/98 21/05/98 transporte de carga em veículos destinados ao transporte de passageiros.
027/98 21/05/98 inspeção de segurança veicular.
028/98 21/05/98 circulação de veículos novos até o destinatário sem equipamento.
030/98 21/05/98 campanhas permanentes de segurança no trânsito.
031/98 21/05/98 sinalização de identificação para hidrantes.
032/98 21/05/98 modelos de placas para veículos de representação.
034/98 21/05/98 complementa a resolução 14/98. (equipamento obrigatório).
035/98 21/05/98 método de ensaio para medição de pressão sonora por buzina.
036/98 21/05/98 forma de sinalização de advertência.
037/98 21/05/98 normas de utilização de alarmes sonoros e outros acessórios.
038/98 21/05/98 regulamenta o art. 86 do CTB.
039/98 21/05/98 padrões e critérios para a instalação de ondulações transversais.
043/98 21/05/98 complementa a resolução 14/98.
044/98 21/05/98 requisitos técnicos para o encosto de cabeça.
045/98 22/05/98 sistema de placas de identificação de veículos.
046/98 21/05/98 equipamentos de segurança obrigatórios para as bicicletas.
048/98 21/05/98 requisitos de instalação e ensaios para cinto de segurança.
049/98 21/05/98 inscrição de dados técnicos em veículos de carga e de passageiros.
050/98 21/05/98 procedimentos necessários para o processo de habilitação.
051/98 21/05/98 exames de aptidão física e mental.
053/98 21/05/98 critérios em caso de apreensão de veículos e recolhimento.
054/98 21/05/98 penalidade de suspensão do direito de dirigir.
055/98 21/05/98 acresce a disciplina de meio ambiente e cidadania.
056/98 21/05/98 identificação e emplacamento dos veículos de coleção.
057/98 21/05/98 normas gerais para curso de capacitação de condutores.
058/98 21/05/98 normas gerais do curso de reciclagem para infratores do CTB.
059/98 21/05/98 notificação de infrações de trânsito.
060/98 21/05/98 controle eletrônico para placas de experiência.
061/98 21/05/98 esclarece os artigos 131 e 133 do CTB.
062/98 21/05/98 uso de pneus extralargos e define seus limites de peso.
063/98 21/05/98 registro e licenciamento de veículos de fabricação artesanal.
064/98 23/09/98 altera a composição dos cetrans.

124
N.0 Data Resoluções Novas- Assunto
065/98 23/09/98 integração dos órgãos e entidades executivos dos municípios.
066/98 23/09/98 tabela de distribuição de competência dos órgãos executivos.
067/98 23/09/98 prazo para regularização da habilitação dos condutores.
068/98 23/09/98 requisitos de segurança para combinações de veículos.
069/98 23/09/98 revoga a resolução 47/98.
071/98 23/07/98 altera o § 1º do art. 3o e os anexos I, II e III da resolução 765/93.
072/98 19/11/98 altera o anexo da resolução nº 17/98.
073/98 19/11/98 critérios para aposição de inscrições, painéis decorativos e películas.
074/98 19/11/98 credenciamento dos serviços de formação e processo de habilitação.
075/98 19/11/98 requisitos de segurança para combinações de veículos.
076/98 19/11/98 altera a redação do art. 2º , § 2º da resolução 68/98.
077/98 19/11/98 procedimentos para o cadastramento de veículos no renavam.
078/98 19/11/98 normas de segurança para a fabricação, montagem e transformação.
079/98 19/11/98 sinalização indicativa de fiscalização.
080/98 19/11/98 altera os anexos I e II da resolução 51/98.
081/98 19/11/98 uso de medidores da alcoolemia.
082/98 19/11/98 autorização, a título precário, para o transporte de passageiros.
083/98 19/11/98 reconhece o dner como órgão executivo rodoviário da união.
084/98 19/11/98 normas referentes a inspeção técnica de veículos - itv.
085/99 04/05/99 disp. tripulantes de aeronaves do exame de aptidão física e mental
086/99 04/05/99 prorroga prazo da resolução 820/96 (utilização do radar).
087/99 04/05/99 prorroga prazo referente a resolução 14/98 - tacógrafo
088/99 04/05/99 modelo de placa para veículos de representação
089/99 04/05/99 credenciamento dos CFC
090/99 04/05/99 prorroga prazo para expedição da CNH - resolução 71/98
091/99 04/05/99 curso de treinamento específico para condutores
092/99 04/05/99 requisitos técnicos do tacógrafo
093/99 04/05/99 processo de habilitação de condutores - resolução 50/98
094/99 14/07/99 estabelece modelo de placa para veículos de representação.
096/99 14/07/99 altera regimento interno das jaris, cetran e contrandife.
097/99 14/07/99 utilização do percentual dos recursos do DPVAT.
098/99 14/07/99 acresce parágrafos aos arts. 10 e 30 da resolução no 50/98 – contran.
099/99 31/08/99 prorroga prazo de subst. de placas , previsto no art. 8o da res. 45/98.
100/99 31/08/99 prorroga prazos estab. nos arts. 3o da res. 79/98 e 6o da res. 81/98.
101/99 31/08/99 suspensão da vigência da res 84/98 (inspeção técnica de veículos).
102/99 31/08/99 dispõe sobre a tolerância máxima de peso bruto de veículos.
103/99 23/12/99 prorroga o prazo disposto no art. 1o da resolução no 87/99.
104/99 23/12/99 dispõe sobre tolerância máxima de peso bruto de veículos.
105/99 23/12/99 dispositivos de segurança para veículos de transporte de carga.
106/99 23/12/99 integração dos órgãos e entidades executivos mun rod. ao SNT.
107/99 23/12/99 suspende a vigência da resolução no 84/98.
108/99 23/12/99 dispõe sobre a responsabilidade pelo pagamento de multas.
109/99 23/12/99 homologação dos bafômetros.
110/00 24/02/00 calendário para renovação do licenciamento anual de veículos.
111/00 24/02/00 prorroga o prazo estabelecido no art. 3o da resolução no 79/98.
112/00 05/05/00 prorroga o prazo estabelecido no art. 4o da resolução no 105/99.
113/00 05/05/00 acrescentar parágrafo 4o ao art. 1o da resolução no 11/98-contran.
114/00 05/05/00 acrescentar parágrafo único ao art. 4o da resolução no 104/99
115/00 05/05/00 proíbe a utilização de chassi de ônibus p/ transformar em veículos de carga.
116/00 05/05/00 revoga a resolução 506/76 do contran.
117/00 26/07/00 prorroga o prazo do parágrafo único do art. 5o da res. 820/96
118/00 26/07/00 prorroga o prazo estabelecido no art. 3o da res. no 79/98 contran.
119/00 26/07/00 suspende a vigência da resolução no 105/99 contran.
120/01 14/02/01 projeto educação e segurança no trânsito, previsto na res. 50/98.
121/01 14/02/01 altera o anexo da resolução 66/98.
122/01 14/02/01 acrescenta parágrafos ao art. 3º da resolução 765/93.
123/01 14/02/01 prorroga prazo estabelecido no par. único do art. 5º da res. 820/96.

125
N.0 Data Resoluções Novas- Assunto
124/01 14/02/01 normas relativas a alienação fiduciária de veículos automotores.
125/01 14/02/01 prorroga prazo estabelecido no art. 3º da resolução 79/98.
126/01 06/08/01 altera as cores predominantes do CRV e do CRLV.
127/01 06/08/01 altera inciso i do art. 1º da resolução 56/98.
128/01 06/08/01 obrigatoriedade de utilização de dispositivos de segurança.
129/01 06/08/01 dispensa a obrigatoriedade do uso de capacete para triciclo automotor.

126
RESOLUÇÕES REVOGADAS

NÚMERO ; DATA ; RESOLUÇÕES REVOGADAS


Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
376/66 Revogada pela resolução nº 412/68.
378/67 Revogada pela resolução nº439/71.
380/67 Revogada pela resolução nº 563/80.
384/67 Revogada pela resolução nº 409/68.
387/67 Revogada pela resolução nº 410/68.
388/68 08/04/68 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
389/68 Revogada pela resolução nº 393/68
390/68 Revogada pela resolução nº 504/76.
391/68 Revogada pela resolução nº 456/72.
392/68 Revogada pela resolução nº 667/86.
394/68 Revogada pela resolução nº 411/68.
395/68 Revogada pela resolução nº 479/74.
396/68 Revogada pela resolução nº 410/68.
398/68 Revogada pela resolução nº 573/81.
399/68 07/08/68 Sem efeito.
400/68 Revogada pela resolução nº 679/87.
402/68 Revogada pela resolução nº 561/80.
403/68 Revogada pela resolução nº 427/70.
405/68 Revogada pela resolução nº 793/94.
406/68 Revogada pela resolução nº 568/80.
407/68 Revogada pela resolução nº 475/74.
410/68 Revogada pela resolução nº 433/70.
411/68 Revogada pela resolução nº 418/69.
413/69 Revogada pela resolução nº476/74.
414/69 Revogada pela resolução nº 422/69
415/69 Revogada pela resolução nº 514/77.
416/69 Revogada pela resolução nº 433/70.
421/69 Insubsistente face à Lei nº 6.731/79.
423/70 Revogada pela resolução nº 445/71
425/70 Revogada pela resolução nº 510/77
426/70 Revogada pela resolução nº 497/75
427/70 Revogada pela resolução nº 683/87
428/70 Revogada pela resolução nº 679/87.
430/70 Revogada pela resolução nº 456/72
431/70 Revogada pela resolução nº 585/81
432/70 Revogada pela resolução nº 449/72.
433/70 Revogada pela resolução nº 560/80.
434/70 Revogada pela resolução nº 449/72
439/71 Revogada pela resolução nº 592/82.
441/71 Revogada pela resolução nº 469/74.
443/71 Revogada pela resolução nº 447/71.
444/71 Revogada pela resolução nº 596/82.
446/71 Revogada pela resolução nº 449/72.
447/71 Revogada pela resolução nº 504/76.
449/72 Revogada pela resolução nº 497/75.
451/72 Revogada pela resolução nº 585/81.
452/72 Revogada pela resolução nº 456/72.
453/72 Revogada pela resolução nº 532/78.
454/72 Revogada pela resolução nº 585/81.
455/72 Revogada pela resolução nº 658/85.
456/72 Revogada pela resolução nº 835/97
457/72 11/01/72 Revogada pela resolução nº 585/81

127
Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
458/72 Revogada pela resolução nº 568/80.
460/72 Revogada pela Resolução nº 461/72
462/73 Revogada pela Resolução nº 504/76.
464/73 Revogada pela Resolução nº 504/76.
467/74 Revogada pela Resolução nº 506/76.
468/74 Insubsistente face à Lei nº 6.731/79.
469/74 Revogada pela Resolução nº 577/81.
470/74 Revogada pela Resolução nº 487/75.
471/74 Revogada pela Resolução nº 664/86.
472/74 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
473/74 Revogada pela Resolução nº 612/83.
474/74 Insubsistente face à Lei nº 7.052/82.
475/74 Revogada pela Resolução nº 603/82.
476/74 Revogada pela Resolução nº 737/89.
477/74 Revogada pela Resolução nº 784/94.
478/74 Revogada pela Resolução nº 02/98.
479/74 Revogada pela Resolução nº 02/98.
480/74 Revogada pela Resolução nº 596/82.
481/74 Revogada pela Resolução nº 568/80.
482/74 Revogada pela Resolução nº 561/80.
483/74 Revogada pela Resolução nº 784/94.
484/75 Revogada pela resolução nº 567/80.
487/75 Revogada pela resolução nº 756/91.
488/75 Revogada pela resolução nº 506/76.
489/75 Revogada pela resolução nº 596/82.
490/75 Revogada pela resolução nº 784/94.
492/75 Revogada pela resolução nº 516/77.
494/75 Revogada pela resolução nº 504/76.
495/75 Revogada pela resolução nº 501/76.
498/75 Revogada pela resolução nº 664/86.
499/75 Revogada pela resolução nº 504/76.
500/76 Revogada pela resolução nº 560/80.
502/76 Revogada pela resolução nº 600/82.
504/76 Revogada pela resolução nº 564/80.
505/76 Revogada pela resolução nº 664/86.
508/76 Revogada pela resolução nº 664/86.
509/76 Revogada pela resolução nº 557/80.
511/77 Revogada pela resolução nº 601/82.
512/77 Revogada pela resolução nº 568/80.
515/77 Revogada pela resolução nº 549/79.
516/77 Revogada pela resolução nº 564/80.
517/77 Revogada pela resolução nº 664/86.
518/77 Revogada pela resolução nº 835/97
519/77 Revogada pela resolução nº 612/83.
522/77 Revogada pela resolução nº 568/80.
524/77 Revogada pela resolução nº 557/80.
525/77 Revogada pela resolução nº 570/81.
526/77 Revogada pela resolução nº 550/79.
527/77 Revogada pela resolução nº 557/80.
528/77 01/31/78 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
530/78 Revogada pela Resolução nº 679/87.
531/78 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
532/78 Revogada pela Resolução nº 585/81.
534/78 Revogada pela Resolução nº 564/78.
535/78 Revogada pela Resolução nº 664/86.
536/78 Revogada pela Resolução nº 679/87.
537/78 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.

128
Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
539/78 Revogada pela Resolução nº 544/78.
540/78 Revogada pela Resolução nº 564/78.
541/78 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
542/78 Revogada pela Resolução nº 701/88.
543/78 Revogada pela Resolução nº 579/81.
544/78 Revogada pela Resolução nº 558/78.
546/79 Revogada pela Resolução nº 564/80.
547/79 Revogada pela Resolução nº 612/83.
548/79 Insubsistente face à Lei nº 6.731/79.
550/79 Insubsistente face ao Decreto nº 92.387/86.
551/79 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
552/79 Revogada pela Resolução nº 564/80.
553/79 Insubsistente face à Lei nº 6.731/79.
554/79 Revogada pela Resolução nº 655/85.
555/79 Revogada pela Resolução nº 562/80.
556/79 Insubsistente face à Lei nº 7.052/82.
557/80 Revogada pela resolução nº 655/75.
559/80 Revogada pela resolução nº 564/80.
563/80 Revogada pela resolução nº 670/87.
564/80 Revogada pela resolução nº 670/87.
565/80 Revogada pela resolução nº 670/87.
566/80 23/09/80 Revogada pelo Regimento do CONTRAN, publicado no DOU de 26/01/98.
567/80 Revogada pela resolução nº 635/84.
568/80 31/12/80 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
570/81 Revogada pela resolução nº 670/87.
572/81 01/06/81 Revogada pela Resolução nº 49/98.
573/81 Revogada pela resolução nº 647/85.
574/81 Revogada pela resolução nº 612/83.
575/81 Revogada pela resolução nº 583/81.
576/81 Revogada pela resolução nº 670/87.
578/81 Revogada pela resolução nº 603/82.
581/81 Revogada pela resolução nº 594/82.
582/81 Revogada pela resolução nº 655/85.
583/81 01/09/81 Revogada pela Resolução nº 49/98.
584/81 Revogada pela resolução nº 670/87.
586/81 10/06/81 Revogada pela resolução nº 778/94 - Multa pelo trânsito de veículo se ...
587/81 Revogada pela resolução nº 670/87.
588/81 Revogada pela resolução nº 670/87.
589/81 Revogada pela resolução nº 592/82.
590/81 Revogada pela resolução nº 601/82.
591/81 Revogada pela resolução nº 592/82.
593/82 05/04/82 Revogada pela resolução nº 793/94.
595/82 Revogada pela resolução nº 734/89.
596/82 Revogada pela resolução nº 655/85.
597/82 30/07/82 Revogada pela resolução nº 776/93.
598/82 Revogada pela resolução nº 664/86.
600/82 Revogada pela resolução nº 670/87.
602/82 Revogada pela resolução nº 757/91.
604/82 30/11/82 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
606/82 03/12/82 Revogada pela resolução nº 833/97.
607/82 Revogada pela resolução nº 655/85.
608/82 Revogada pela resolução nº 655/85.
609/83 Revogada pela resolução nº 638/84.
610/83 Revogada pela resolução nº 670/87.
611/83 28/02/83 Revogada pela resolução nº 015/98
612/83 02/03/83 Revogada pela resolução nº 004/98
613/83 Revogada pela resolução nº 613/83.

129
Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
614/83 Revogada pela resolução nº 741/89.
615/83 Revogada pela resolução nº 658/85.
616/83 Revogada pela resolução nº 655/85.
617/83 Revogada pela resolução nº 655/85.
618/83 Revogada pela resolução nº 670/87.
619/83 Revogada pela resolução nº 670/87.
620/83 Revogada pela resolução nº 658/85.
621/83 10/06/83 Revogada pela resolução nº 780/94.
622/83 Revogada pela resolução nº 658/85.
623/83 12/07/83 Revogada pela resolução nº 809/95.
624/83 Revogada pela resolução nº 631/84.
625/83 Revogada pela resolução nº 670/87.
626/83 Revogada pela resolução nº 680/87.
627/83 Revogada pela Resolução nº 670/87.
Revogada indiretamente pela Resolução nº 776/93 - Revoga dispositivos da Resolução
628/84
nº 597/82 e permite a circulação de veículos de carga com adaptação do 4º eixo.
629/84 Revogada pela Resolução nº 683/87.
630/84 Revogada pela Resolução nº 638/84.
631/84 01/06/84 Requisitos de segurança necessários à circulação de combinações de veículos.
632/84 Revogada pela Resolução nº 658/85.
633/84 Revogada pela Resolução nº 829/97.
634/84 Revogada pela Resolução nº 635/84.
637/84 Insubsistente face ao Decreto nº 99.471/90.
638/84 Revogada pela Resolução nº 665/86.
639/85 Revogada pela Resolução nº 655/85.
Curso para treinamento de condutores de veículos utilizados no transporte rodoviário de
640/85 14/03/85
produtos perigosos.
641/85 Revogada pela Resolução nº 665/86.
642/85 Revogada pela Resolução nº 658/85.
645/85 Revogada pela Resolução nº 664/86.
646/85 Revogada pela Resolução nº 670/87.
647/85 21/05/85 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
649/85 18/06/85 Acrescenta-se anexo à Resolução nº 636/84.
650/85 Revogada pela Resolução nº 657/85.
651/85 Revogada pela Resolução nº 657/85.
652/85 30/07/85 Insubsistente face à Resolução nº 772/93.
654/85 Revogada pela Resolução nº 657/85.
655/85 Revogada pela Resolução nº 727/89.
656/85 Revogada pela Resolução nº 660/85.
657/85 10/09/85 Revogada pela Resolução nº 014/98
658/85 16/09/85 Revogada pela Resolução nº 02/98.
659/85 30/10/85 Revogada pela Resolução nº 24/98.
660/85 13/11/85 Revogada pela Resolução nº 767/93
661/85 06/12/85 Revogada pela Resolução nº 001/98
662/85 17/12/85 Insubsistente face à Resolução nº 11/98.
670/86 Revogada pela Resolução nº 734/89
670/87 Revogada pela Resolução nº 734/89.
671/86 06/06/86 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
672/86 Revogada pela Resolução nº 714/88.
676/86 21/10/86 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
681/87 05/13/87 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
682/87 Revogada pela Resolução nº 725/88.
683/87 Revogada pela Resolução nº 82/98.
684/87 Insubsistente face à Lei nº 7.843/89.
685/87 Revogada pela Resolução nº 810/96.
689/88 Revogada pela Resolução nº 791/94.
690/88 Revogada pela Resolução nº 767/93.

130
Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
693/88 Revogada pela Resolução nº 725/88.
694/88 Revogada pela Resolução nº 793/94.
695/88 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
697/88 Revogada pela Resolução nº 725/88.
698/88 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
701/88 Revogada pela Resolução nº 747/90.
702/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
703/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
704/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
705/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
706/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
707/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
708/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
709/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
710/88 Revogada pela Resolução nº 784/94.
711/88 Revogada pela Resolução nº 786/94.
712/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
713/88 25/08/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
715/88 01/09/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
716/88 Revogada pela Resolução nº 799/95.
717/88 01/09/88 Revogada pela Resolução nº 826/96.
718/88 13/09/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
719/88 23/09/88 Revogada pela Resolução nº 834/97.
720/88 13/10/88 Revogada pela Resolução nº 015/98
723/88 02/12/88 Revogada pela Resolução nº766/93.
726/89 02/03/89 Revogada pela Resolução nº 04/98.
727/89 08/03/89 Revogada pela Resolução nº 775/93.
728/89 13/04/89 Revogada pela Resolução nº 761/92 - INDIRETAMENTE
730/89 30/05/89 Revogada pela Resolução nº 766/93.
731/89 Revogada pela Resolução nº 793/94.
735/89 15/09/89 Revogada pela Resolução nº 775/93 - INDIRETAMENTE
736/89 09/11/89 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
737/89 28/12/89 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
739/89 19/10/89 Revogada pela Resolução nº 793/94.
740/89 20/10/89 Revogada pela Resolução nº 775/93 - INDIRETAMENTE.
742/89 Revogada pela Resolução nº 754/91.
744/89 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
745/89 Revogada pela Resolução nº 767/93.
747/90 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
749/90 Revogada pela Resolução nº 754/91.
750/90 Revoga os parágrafos 1º, 2º e 3º do art. 99 da Resolução nº 734/89.
751/90 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
752/91 Revogada pela Resolução nº 781/94.
754/91 Revogada pela Resolução nº 45/98.
755/91 Insubsistente face à Resolução 813/96.
759/92 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
760/92 Revogada pela Resolução nº 784/94.
763/92 Revogada por despacho do Ministro da Justiça, de 30/11/92.
764/92 Revogada por despacho do Ministro da Justiça, de 30/11/92.
770/93 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
774/93 25/11/93 Revogada pela resolução no. 729/97.
778/94 23/07/94 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
778/94 23/07/94 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
780/94 Revogada pela resolução nº 782/94.
785/94 30/09/94 Revogada pela resolução nº 795/95.
786/94 20/09/94 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
788/94 Revogada pela resolução nº 792/94.

131
Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
792/94 Revogada pela resolução nº 800/95.
796/95 Revogada pela Resolução nº 801/95.
799/95 06/06/95 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
803/95 Revogada pela Resolução nº 823/96.
804/95 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
809/95 Revogada pela Resolução nº 06/98.
813/96 Revogada pela Resolução nº 45/98.
814/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
815/96 Revogada pela Resolução nº 92/99.
816/96 Revogada pela Resolução nº 92/99.
817/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
818/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
819/96 Revogada pela Resolução nº 18/98.
821/96 Revogada pela Resolução nº 06/98.
822/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
823/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
825/96 Revogada pela Resolução nº 03/98.
826/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
832/97 09/05/97 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
834/97 30/05/97 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).

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UNIDADE XIV

OPERACIONALIZAÇÃO

DA FISCALIZAÇÃO DE

TRÂNSITO

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UNIDADE XIV – Operacionalização da Fiscalização de Trânsito

Nesta unidade, trabalharemos a legislação até aqui estudada, aplicada à atividade


fim da Polícia Rodoviária Federal, qual seja: A FISCALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO
DAS LEIS DE TRÂNSITO!

A experiência, a vivência da realidade do policial, suas rotinas de trabalhos e


condutas procedimentais, fluirão na exata medida do tempo e do desprendimento de cada
servidor, quando da realização das atividades inerentes ao cargo aqui tratado.
Desta forma, buscaremos demonstrar uma pequena parcela daquilo que será o
vosso futuro cotidiano.

- Roteiro de Fiscalização:

Inicialmente dividir-se-á em_______ grupos de ____________ alunos policias, onde cada


deste deve operacionalizar o que segue, alternando-se na atividade a cada ______________
minutos, de forma que todos os grupos tenham a oportunidade de, pelo menos, praticar uma
vez cada tarefa a seguir:

TURMA:_______TURNO:____________LOCAL:_________________HORÁRIO:_______
___

GRUPO NOMES ATIVIDADE (S)


1 º grupo Selecionar os veículos, cujo método será o de
amostragem, determinando o fluxo dos mesmos.
2 º grupo Fará a abordagem tática, para se evitar incidentes ou
reações de usuários, primando sempre pela segurança de
todos. Breve entrevista.
3 º grupo Desenvolver a fiscalização de documentos ou coisas,
busca no interior do veículo se julgar necessário.
4 º grupo Fará a fiscalização mais detalhada, observando
condições ou falta de equipamentos obrigatórios.
5 º grupo Vai indicar aos Policiais de apoio o que se percebeu de
irregular e, sugerir os procedimentos cabíveis e outras
anotações julgadas necessárias.
6 º grupo Atua na segurança de todos junto com os policiais de
apoio, procurando comunicar quaisquer atos que possam
gerar perigo.

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- ORGANIZAÇÃO PROCEDIMENTAL:

a) Critérios para seleção:

Importante que se identifique, na seleção, um tipo de veículo para cada


abordagem, para que se fiscalize várias espécies dos mesmos.

Escolher o veículo dentre àqueles que trafeguem no fluxo que não venha a
causar transtornos ou perigo de acidente, uma vez que se trata de uma aula, cujo objetivo é a
visualização de documentos e demais exigências da legislação.

Salienta-se, pois, haverá sempre uma equipe de policiais rodoviários federais que
atuarão, em caso de infrações ou crimes de trânsito, fazendo encaminhamentos e autuações
cabíveis.

b) Critérios para a abordagem tática:

Nos moldes da disciplina que trata da abordagem tática, primando sempre pela
segurança de todos.

c) Critérios para a fiscalização dos documentos:

Documentos do condutor

Documentos do veículo

Objetos

Notas fiscais, quando for o caso

d) Critérios para a fiscalização dos equipamentos obrigatórios:

Verificar sua existência e seu funcionamento.

Verificar se não se trata de equipamento ou acessório proibido

e) Após a fiscalização, relatar, de forma sucinta e, encaminhar aos Policiais


Rodoviários Federais para as providências cabíveis

f) Critérios de segurança:

Seguir orientações de Instrutores e equipes de apoio, que, por sua vez, farão a
distribuição nos pontos estratégicos, seguindo os métodos desenvolvidos no curso de
formação.

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BIBLIOGRAFIA

• DIAS, Gilberto Antonio Faria.As infrações e suas conseqüências. 3ª ed., São


Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2001.

• SWENSSON, Walter Cruz. Manual de Procedimentos e prática de trânsito: de


acordo com o CTB. 2ª ed.. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2002.

• NASCIMENTO, Francisco Guimarães do. Direito de Trânsito. São Paulo: Ed.


Juarez de Oliveira, 1999.

• QUINTELA, Victor M. e LAITANO, Orlando. Veículos Automotores: vistoria e


perícia. Porto Alegre: Ed. Sagra Luzzano, 1998.

• NOVELLI, Pedro Aloísio. CTB Anotado. 3ª Ed.. Marília, 2002.

• SOBRINHO, José Almeida, Manoel Messias Barbosa, Nair S. Nakamura Mukai.


CTB Anotado. 3ª Ed.. Campinas, SP: Editora Jurídica Mizuno, 1999.

• PINHEIRO, Geraldo de Faria Lemos, Dorival Ribeiro, Juarez de Oliveira. CTB


Sistematizado. 2ª Ed.. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2000.

• LAZZARI, Carlos Flores, Ilton Roberto da Rosa Winter. 15ª ed..Porto Alegre:
Sagra Luzzano,1998.

• CARRIDE, Norberto de Almeida. CTB Anotado. 1ª ed. São Paulo: 2000.

• FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI. 3ª ed..


Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

• QUIXADÁ, Luiz Gonzaga, Valquíria Oliveira Quixadá. Aplicação do CTB.


Brasília: Brasília Jurídica, 2000.

• ARAÚJO, Marcelo José. Trânsito – Questões Controvertidas. 1ª ed., 2ª tir.


Curitiba, 2002.

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