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DE
TRÂNSITO
INDICE
Introdução..................................................................................................................5
Histórico ....................................................................................................................6
UNIDADE I - Legislação de Trânsito.....................................................................10
1.2- Circunscrição...............................................................................................10
4.2 – Do veículo..................................................................................................42
3
5.9 - Bicicletas ....................................................................................................50
6.1- Condutor......................................................................................................53
7.1- Tipos............................................................................................................62
7.2- Classificação................................................................................................63
8.1- Classificação................................................................................................76
9.1- Classificação................................................................................................81
13.1 - Resoluções..............................................................................................119
4
Introdução
É importante salientar que antes de entrarem em vigor, as leis são aprovadas pelo
Congresso Nacional e pelos nossos representantes políticos, depois de debatidas, revisadas e
sancionadas pelo Presidente da República.
As leis não são perfeitas e necessitam de aprimoramento constante, mas o que está
em vigor precisa ser cumprido, até que venha a ser modificado.
Nas próximas páginas, você vai conhecer a síntese dos conhecimentos necessários
para aplicação da Legislação de Trânsito durante o exercício do cargo de Policial Rodoviário
Federal, lembrando somente que o bom profissional é aquele que procura se aperfeiçoar dia a
dia e está sempre se atualizado, nas mudanças e evoluções da Legislação.
5
Histórico
A Lei n.º 5.108, de 21 de setembro de 1966, veio a ser aprovada como o segundo
Código Nacional de Trânsito, a qual teve sua regulamentação aprovada pelo Decreto n.º
62.127, de 16 de janeiro de 1968, que, com inúmeras alterações, teve vigência até o dia 23 de
janeiro de 1998, data em que entrou em vigor o atual Código de Trânsito Brasileiro, instituído
pela Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997.
A atual Legislação de Trânsito brasileira consiste não só na Lei n.º 9.503/97, mas
em Decreto-Lei, Leis, Decretos, Portarias, Resoluções e Deliberações do CONTRAN. Torna-
se impossível o estudo do Código de Trânsito Brasileiro sem a citação ou a correlação dessas
Legislações complementares que não só regulamentam, mas preenchem algumas lacunas
deixadas no citado Código.
6
O Código determina as atribuições das diversas autoridades e órgãos ligados ao
trânsito, fornece as diretrizes para a Engenharia de Tráfego e estabelecem os padrões de
conduta, as infrações e as penalidades para os diversos elementos que compõem este
complexo sistema.
Nesta obra nos ativemos em analisar e interpretar as leis e resoluções sob o ponto
de vista dos órgãos de fiscalização das vias, com ênfase para a Polícia Rodoviária Federal, e a
atividade de fiscalização e patrulhamento de trânsito.
Disposições preliminares
Do cidadão
Dos veículos
7
Dos veículos em circulação internacional
Do registro de veículos
Do licenciamento
Da condução de escolares
Da habilitação
Das infrações
Das penalidades
Do processo administrativo
8
UNIDADE I
LEGISLAÇAO
DE TRÂNSITO
9
UNIDADE I - Legislação de Trânsito
1.2- Circunscrição
10
os caminhos que dão acesso a determinadas localidades, praça rotatória de rodovia1, rua ou
passagem interna de área comum de condomínio constituído de unidades autônomas2 .
Não constitui via pública, pátio de posto de gasolina3 via interna de fábricas ou
empresas, ou interior de uma propriedade privada, à qual não tenha acesso o público estranho
a ela 4 os canteiros de obras na construção civil5.
Nas vias onde a administração não pertence ao Estado não se aplicam as normas
gerais de circulação estabelecidas pelo CTB, ficando inclusive a colocação de sinalização sob
responsabilidade dos proprietários. Ex. estacionamento de shopping center, condomínios
fechados.
1
(Julgados do Tribunal de Alçada Criminal -SP,54/190)
2
(JTACrim-SP, Acrim 460.741, RT, 632/312).
3
(TACrim-SP, Acrim 457.435, 5ª C., j.23/9/87, rel. Paulo Franco)
4
(RT, 382/210; JTACrim-SP, 33-356)
5
(Resolução 67/98, do Contran).
11
por José Afonso da Silva, o publicista D’Entrõve adverte: “Legalidade e legitimidade cessam
de identificar-se no momento em que se admite que uma ordem pode ser legal mas injusta”6.
6
Curso de Direito Constitucional Positivo, São Paulo, Revista dos Tribunais, 5ª ed., 1989, pp. 365/366, obra atualizada nos
termos da atual CF.
12
Poderes e deveres do Administrador Público
O Poder tem para o agente público o significado de dever para com a comunidade e
para com os indivíduos, no sentido de quem o detém está na obrigação de exercitá-lo.
Podemos relacioná-los como: Dever de Agir, de eficiência, de probidade, de prestar contas
"Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e
do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder
Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
(Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 28.12.1966)".
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo
órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de
atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder".
13
ou do próprio Estado. É o mecanismo de frenagem de que dispõe a administração para conter
os abusos do direito individual.
A sua finalidade é a proteção do interesse público no seu sentido mais amplo, não
se restringe apenas a valores materiais, mas também a convicções morais e espirituais do
povo.
A sua extensão é hoje muito ampla, abrangendo desde a proteção moral e aos bons
costumes, a preservação da saúde pública, o controle de publicações, a segurança das
construções e dos transportes, até a segurança nacional em particular. Onde houver interesse
relevante da coletividade ou do próprio Estado haverá, correlatamente, igual poder de polícia
administrativa para a proteção desses interesses. É a regra, sem exceção.
14
As condições de validade dos atos administrativos são: Competência, finalidade e a
forma.
1.3 – Competência
7
ROSA, Márcio Fernando Elias. Direito Administrativo. Ed. Saraiva, 3ª ed., São Paulo: 2002, p.70.
15
II - os órgãos e entidades executivos de trânsito: dos Estados – DETRAN, do
Distrito Federal – DETRAN/DF, dos Municípios8, e as Polícias Militares dos Estados e do
Distrito Federal.
I- da União:
Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
...
8
Vide Resoluções n.º 50/98, 66/98, 75/98, 106/99, 121/01 e 120/01
16
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar9, aplicar as penalidades de advertência, por escrito,
e ainda as multas e medidas administrativas cabíveis, notificando os infratores e arrecadando as multas
que aplicar;
XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os
requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos.10;
Existe dentro do inciso III deste artigo um conflito de competência entre a Polícia
Rodoviária Federal e o DNER(em extinção), haja vista que o segundo foi através da Resolução
n.º 83/98, definido como órgão executivo rodoviário da União com a mesma área de
circunscrição e com algumas atribuições semelhantes.
Art.22 – Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal, no âmbito de sua circunscrição:
...
9
Ver Resolução 01 e Portaria 01/98 do DENATRAN
10
Ver Resolução 68/98;
17
III – vistoriar11, inspecionar quanto às condições de segurança veicular12, registrar, emplacar,
selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certificado de Registro e o Licenciamento Anua13l,
mediante delegação do órgão federal competente;
VI - aplicar as penalidades14 por infrações previstas neste Código, com exceção daquelas
relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando os infratores e arrecadando as multas que
aplicar;
A Resolução n.º 66/98, alterada pela Res. n.º 121/2001, trata da tabela de
distribuição de competência, fiscalização de trânsito, aplicação das medidas administrativas,
11
Ver Resoluções 05, 84, 101 e 107
12
Ver Resolução 77
13
Ver Resolução 16 , 130
14
Ver Resoluções 66/98 e 121/2001;
15
Ver Resolução 54/98;
16
Ver Resoluções 74/98 e 80/98;
18
penalidades cabíveis e arrecadação das multas aplicadas, referentes a infrações cometidas em
áreas urbanas, dirimiu em tese o conflito de competência gerado pelo CTB quanto à aplicação
de algumas penalidades, quando estabeleceu o que seria de competência do Estado e que seria
de competência exclusiva do Município (art.22, inciso VI, e 24, incisos VII, VIII) aplicar as
penas de advertência por escrito e multa, por infrações de circulação, estacionamento e parada;
fiscalizar , autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis relativas a
infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos. .
- Constituição Federal:
"Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos
seguintes órgãos":
...
17
Ver Resoluções 35 e 37
19
II - polícia rodoviária federal;
δ2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma
da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. (com redação determinada pela EC n.º19/98)“.
“Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federa, no âmbito das rodovias e estradas federais:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança
pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de
terceiros;
III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas
decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de
cargas superdimensionadas ou perigosas;
IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro
e salvamento de vítimas;
- dano de pequena monta, quando o veículo sofrer danos que não afetem a
estrutura ou sistema de segurança; dano de média monta, quando o veículo sinistrado for
afetado nos seus componentes mecânicos estruturais, mas que possa voltar a circular; dano de
grande monta ou perda total, quando o veículo for sinistrado com laudo de perda total,
enquadrado no inciso I do art. 1º da Resolução 11/98 do CONTRAN.
Sobre a competência prevista no inciso VI, vale ressaltar que a polícia tem o dever
de notificar o órgão executivo rodoviário ou a concessionária de serviço público responsável
20
pela conservação da via sobre seu estado de manutenção, informando sobre seus os riscos. E,
ainda, observar e guardar as áreas de domínio às margens da rodovia, quanto a invasões ou
construções não autorizadas.
VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas,
adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;
VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;
IX - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as
diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de
arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do
licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de
uma para outra unidade da Federação;
III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito e os valores decorrentes da
prestação de serviços de estadia e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas
excepcionais;
21
IV - executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e salvamento de vítimas nas
rodovias federais;
VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a
adoção de medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao
direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções, obras e instalações não autorizadas;
22
UNIDADE II
CONCEITOS E
DEFINIÇÕES
23
UNIDADE II- Conceitos e Definições
AUTORIDADE POLICIAL – é toda pessoa que exerce cargo, emprego ou função pública de
natureza civil ou militar investida em consonância com as normas legais relativas à polícia.
24
PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de garantir
obediência às normas de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.
I- em estado de necessidade;
25
NOTIFICAÇAO – é a comunicação da penalidade aplicada pela autoridade de transito, a partir do
conhecimento de uma autuação, ao responsável pela infração .
Será feita por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que
assegure ciência do infrator. Em caso de impossibilidade de identificá-lo a notificação será
endereçada ao proprietário, responsável pelo pagamento da multa, tendo este o lapso temporal
de 15 dias da data grafada no documento para indicá-lo ou oferecer defesa.
BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano vertical passando pelos centros das rodas traseiras
extremas e o ponto mais recuado do veículo, considerando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo.
BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo
que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos.
CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação
de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano,
sinalização, vegetação e outros fins.
CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento,
eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício).
26
próximo do cruzamento. Exceto no caso em que o veículo da direta for convergir,
caracterizado sua intenção (ex.luz indicativa de mudança de direção), e o outro não.
FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser
subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma largura suficiente para
permitir a circulação de veículos automotores.
LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta,
expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os veículos de passageiros.
LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma grande distância do
veículo.
LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar
ofuscamento ou incômodo injustificável aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido
contrário.
MANOBRA - movimento executado pelo condutor para alterar a posição em que o veículo está no
momento em relação à via.
PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para
efetuar embarque ou desembarque de passageiros.
PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de
bonde com pista própria.
PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento de passagem à frente de outro veículo que se
desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via.
27
PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível
subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos.
PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou
elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e,
excepcionalmente, de ciclistas.
PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da soma
da tara mais a lotação.
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso máximo transmitido ao pavimento pela combinação
de um caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do caminhão mais o seu reboque ou reboques.
PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por
elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.
Deverá ser realizado nas vias estaduais, rurais e urbanas, cuja execução deverá
contemplar o estabelecido, em conjunto, com órgãos executivos de trânsito e rodoviário dos
Estados e Distrito Federal, dos Municípios, donde se depreende que nas vias federais.
PONTE - obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma superfície líquida
qualquer.
TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do combustível,
das ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento,
expresso em quilogramas.
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ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo
sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem.
UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada.
VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a
calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.
São as ruas, avenidas, as artérias, por onde se fizerem o trânsito de veículos; são as
estradas e rodovias que dêem acesso a determinadas localidades, incluindo-se , neste contexto,
praça rotatória de rodovia, rua ou passagem interna de área comum de condomínio, ou seja, é a
faixa do terreno preparada para o trânsito. Podem ser urbanas e rurais.
VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública,
situada na área urbana, caracterizada principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua
extensão.
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.
VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as
regiões da cidade.
VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de
entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.
VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas
ao acesso local ou a áreas restritas.
29
INTERSEÇÃO - todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas
formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.
Ilha: pode ser caracterizado por meio-fio, blocos de concretos fixos no solo, ou
marcas viárias, que tem a função de direcionamento do fluxo de veículos, seja nos
cruzamentos ou outras áreas específicas de entroncamento e transposição de vias, confluências
e convergências, não podendo ser compreendidos como separador de pista, cuja função é dos
canteiros.
30
Lote lindeiro: são todas as áreas adjacentes ao longo das rodovias, excluídas as
faixas de domínio.
Faixas de trânsito: compreende-se, portanto, cada faixa como sendo um único fluxo
apenas de veículos, diferenciando da rodovia, cuja denominação está para todas as faixas de
trânsito.
VIADUTO - obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de terreno ou servir de
passagem superior.
31
UNIDADE III
CLASSIFICAÇAO
DE VEÍCULOS
32
UNIDADE III -Classificação de Veículos
33
a) Veículo articulado – combinação de veículos acoplados, sendo um deles
automotor.
Ex: 2s3
Ex: 2c
Nos veículos de carga fez-se uma diferenciação legal: dizemos legal, porque
segundo os melhores dicionaristas "camioneta é o mesmo que caminhonete, sendo que a
primeira é um vocábulo aportuguesado da língua francesa que equivale à segunda". No
entanto, no CTB, foi definido caminhonete como sendo o veículo destinado ao transporte de
carga com peso bruto total de até 3.500kg (S-10) e camioneta veículo misto destinado ao
transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento (BLAZER).
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EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VEÍCULOS PESADOS
2C
d12
E1 E2
3C
d12 d23
E1 E2 E3
2s1
d12 d23
E E2 E3
1
4C
d12 d23d34
E1 E2 E E4
3
4C
d12 d2 d34
E1 E2 E E4
3
3
Ex: Escort
Ex: Blazer
35
Podemos definir veículo automotor como sendo todo veículo de propulsão que
circule por seus próprios meios, e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e
coisas, ou para tração viária de veículos (trailler).
Ônibus elétricos, são veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam
sobre trilhos.
Por ciclo (biciclo ou triciclo), entende-se todo veículo de pelo menos duas rodas,
acionados exclusivamente pelo esforço muscular da pessoa que o ocupa, especialmente
mediante pedais ou manivelas.
Ex.
Motocicleta é todo veículo de duas rodas, com ou sem side car, provido de um
motor de propulsão, observando-se aí que o termo motocicleta não inclui os ciclomotores.
Ex.:
36
sanção criminal para quem dirigir veículo em via pública sem a devida permissão para dirigir
ou habilitação, ou ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano, mas não
aludiu a falta de autorização; portanto não é necessária a CNH para dirigir ciclomotor.
Entende-se por veículo de coleção aquele que, mesmo tendo sido fabricado há
mais de 30 anos, conserva suas características originais de fabricação e possui valor histórico
próprio. Estão dispensados de realizar a inspeção veicular (Res. 84/98). A Resolução nº:
56/98, disciplina a identificação e emplacamento dos veículos de coleção, conforme dispõe o
art.97, e esclarece que os arts. 104 e 105 não são aplicados aos mesmos.
37
UNIDADE IV
DOCUMENTOS DE
PORTE OBRIGATÓRIO
38
UNIDADE IV – Documentos de Porte Obrigatório
IV- Comprovante de pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos
Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), no original, ou cópia autenticada;
4.1– Do Condutor
4.1.1- C.N.H:
39
examinador, diminuindo os prazos estabelecidos por este dispositivo, independentemente da
idade limite.
DAS CATEGORIAS
Para dirigir veículos motorizados, cujo peso máximo não B MAIOR de 18 anos
exceda 3.500 kg e cuja lotação não exceda 08 (oito)
lugares, excluído o do motorista.
40
REGRA PARA CONFERÊNCIA DA AUTENTICIDADE DE DOCUMENTOS
Ex.: (36.789.396-7)
Ex.: (21.471.421-4)
(2x2)+(1x3)+(4x4)+(7x5)+(1x6)+(4x7)+(2x8)+(1x9)=
3) CPF (421.936.488-91)
(4x10)+(2x9)+(1x8)+(9x7)+(3x6)+(6x5)+(4x4)+(8x2)=
9º DÍGITO UF
1 DF GO MT MS TO
2 PA AM AC RO RR
3 CE MA PI
4 PE RN PB AL
5 BA SE
6 MG
7 RJ ES
8 SP
9 PR SC
0 RS DF
4) CGC (33.060.740/0001-72
(3 X 5)+(3 X 4)+(0 X 3)+(6 X 2)+(0 X 9)+(7 X 8)+(4 X 7)+(0 X 6)+(0 X 5)+(0 X 4)+(0 X 3)+(1 X 2)=
41
nem ser reincidente nas infrações médias, ao final deste período recebem sua CNH de
condutor.
4.2 – Do veículo
42
a) Para os veículos destinados ao transporte de Produtos Perigosos, exigidos pelo
Decreto nº: 96.044/88 (vide Apostila da Disciplina de Fiscalização de Produtos Perigosos).
43
UNIDADE V
EQUIPAMENTOS
OBRIGATÓRIOS
44
UNIDADE V – Equipamentos Obrigatórios
De acordo com a Resolução CONTRAN nº: 14, 06/02/1998, para circular em vias
públicas, os veículos deverão estar dotados dos seguintes equipamentos obrigatórios, a serem
constatados na fiscalização em condições de funcionamento.
4) limpador de pára-brisa;
5) lavador de pára-brisa:
45
11) lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras de cor
âmbar ou vermelha;
12) lanterna de marcha à ré, de cor branca; para veículos fabricados a partir de 1 de
janeiro de 1990.
13) retrorefletores (catadióptricos) traseiros, de cor vermelha; para veículos
fabricados a partir de 1 de janeiro de 1990.
16) buzina;18
18
Ver Resolução n.º 35/98;
19
Ver Resolução nº 558/80;
20
Ver Resoluções nos 827/96 36/98;
21
Ver Resolução n.º 560/98
22
Ver Resolução n.º 48/98;
46
a) para os passageiros, nos ônibus e microônibus fabricados a partir de 1 de janeiro
de 1999. Os cintos poderão ser do tipo sub-abdominal.
24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câmara de ar,
conforme o caso;
Pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda (itens 24, 25 e 26) não são
exigidos nos:
a) veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar, ou aqueles equipados
com dispositivo automático de enchimento emergencial;
Para os veículos relacionados nas alíneas "b", "c" e "d", será reconhecida a
excepcionalidade, somente quando pertencerem ou estiverem na posse de firmas individuais,
empresas ou organizações que possuam equipes próprias, especializadas em troca de pneus ou
aros danificados.
28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quando suas
dimensões assim o exigirem;
47
29) cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de transporte
coletivo e de carga.
1) pára-choque traseiro;
4) velocímetro;
5) buzina;
48
5.4 - Para as motonetas, motocicletas e triciclos:
7) velocímetro;
8) buzina;
8) velocímetro;
9) buzina;
49
3) lanterna de freio, de cor vermelha;
3) encosto de cabeça, em todos os assentos dos automóveis, exceto nos assentos centrais;
5.9 - Bicicletas
Os equipamentos para bicicletas com aro superior a vinte são obrigatórios desde
01/01/2000 conforme dispõe a Resolução Contran n. 46/98 e se compõem de:
50
II- Espelho retrovisor do lado esquerdo, acoplado ao guidom (do francês guidon) e sem
haste de sustentação;
Urge rememorar que o Art 129 CTB estabelece que o registro e o licenciamento
dos veículos de propulsão humana (bicicletas), dos ciclomotores e dos veículos de tração
animal (carroças e similares) obedecerão a regulamentações estabelecidas em legislação
municipal do domicílio ou residência de seus proprietários. Corrobora nosso posicionamento
situar-nos em um conceito mundial de que a utilização da bicicleta é uma tendência e que o
governo procura facilitar a utilização de bicicletas para locomoção, visto que a modicidade de
seu preço e o fato de não ser poluente.
Ver Res. 549/79 que permite o transporte de bicicletas nas partes externas de
veículos.e Art. 59 CTB que permite a circulação de bicicletas nos passeios desde que haja
autorização e sinalização. A condução não permitida ou agressiva será punida com multa,
removendo-se a bicicleta mediante recibo, para pagamento da multa Art 255 CTB.
51
UNIDADE VI
CONDUÇÃO
DE
ESCOLARES
52
UNIDADE VI - Condução de Escolares
6.1- Condutor
Tendo em vista que a legislação não prevê o início da contagem destes doze meses,
e que a não vinculação da exigência a uma obrigação do permissionário a tornaria inócua,
entendemos que este período será, sempre, aquele que antecede a inspeção prevista no art.
136, II do C.T.B.
Previsto na Resolução nº: 789/94, somente pode ser ministrado por instituições
vinculadas ao Sistema Nacional de Formação de Mão-de-Obra, estabelecimentos ou empresas
legalmente instaladas na forma da legislação locais, e cujo funcionamento tenha sido
autorizado pelo DETRAN.
53
a) Direção defensiva
b) Prevenção de acidentes
6.1- Veículo
I - Identificação do veículo
b) legitimidade da propriedade,
54
III - Sistema de sinalização
a) lanternas;
c) retro-refletores;
IV - Sistema de iluminação
a) faróis principais;
b) faróis auxiliares;
d) luzes do painel
V - Sistema de freios
a) freios de serviço;
b) freios de estacionamento;
c) comandos;
d) servofreio;
f) reservatório de ar/vácuo;
g) circuito de freio,
VI - Sistema de direção;
a) alinhamento de rodas;
b) volante e coluna;
c) funcionamento;
e) articulações;
f) servodireção hidráulica,
g) amortecedor de direção
55
VII - Sistema de eixo e suspensão
a) funcionamento da suspensão;
b) eixos;
c) elementos elásticos;
d) elemento de articulação,
e) elemento de regulagem
a) portas e tampas;
b) vidros e janelas;
c) bancos;
d) alimentação de combustível;
23
VER ANEXO
56
III - Pintura de faixa horizontal na cor amarela, com 40(quarenta)
centímetros de largura, à meia altura, em toda a extensão das partes
laterais e traseira da carroçaria, com o dístico(legenda) ESCOLAR, em
preto, sendo que, em caso de veículo de carroçaria pintada na cor
amarela, as cores aqui indicadas devem ser invertidas; sendo esta a
única exceção admitida.
57
Supridas as exigências aqui tratadas, órgão ou entidade executiva de trânsito dos
Estados e do Distrito Federal emitirá uma AUTORIZAÇÃO, conforme modelo apenso24,
sendo que, somente esta lhes confere o direito de circular nas vias, devendo encontrar-se
afixada na parte interna do veículo, em local visível, com inscrição da lotação permitida, sendo
vedada a condução de escolares em número superior à capacidade estabelecida pelo fabricante.
Por fim, importante se faz conhecer que nenhuma destas disposições exclui a
competência municipal de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos, para o
transporte de escolares.
24
MODELO DE AUTORIZAÇÃO PARA TRANSPORTE ESCOLAR
58
MODELO DE FICHA DE INSPEÇÃO TÉCNICA DO VEÍCULO
59
MODELO DE AUTORIZAÇÃO PARA CONDUÇÃO DE ESCOLARES
60
UNIDADE VII
SINALIZAÇÃO
61
UNIDADE VII- Sinalização
7.1- Tipos
25
(Carride, Norberto de Almeida – C.T.B Anotado p. 713)
62
Observando-se aspectos de segurança pessoal, e conseqüentemente coletiva, é
proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar
confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do trânsito,
assim como afixar, sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos,
qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem com a
mensagem da sinalização, ficando, no entanto, condicionados à prévia aprovação do órgão ou
entidade com circunscrição sobre a via, razão pela qual também poderá, este órgão, retirar ou
determinar a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da
sinalização viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colocado.
7.2- Classificação
I – Sinalização vertical
Classificadas de acordo com suas funções, são agrupadas nos seguintes tipos:
1 – Sinalização de regulamentação
Tem por finalidade informar aos usuários das condições; proibições, obrigações ou
restrições no uso da via. Suas mensagens têm caráter de obrigação, sendo que o desrespeito
constitui uma infração.
Com exceção das placas R-1 e R-2, as placas são redondas. A borda VERMELHA
indica OBRIGAÇÃO ou PROIBIÇÃO, sendo os detalhes em PRETO e o fundo BRANCO.
Ex:
63
1.a) Sinalização complementar de regulamentação
Ex:
2 - Sinalização de advertência
São colocadas antes dos perigos das vias, alertando os condutores e pedestres,
cujas mensagens têm caráter de recomendação.
Geralmente são quadradas, com cor de fundo AMARELA (que indica PERIGO), e as
indicações e os detalhes são em preto.
Ex:
Ex:
64
2.b) Placas de obras
Ex:
3 - Sinalização de indicação
Ex:
MARCO QUILOMÉTRICO
65
3.b) – Placas de orientação de destino
Ex:
Ex:
66
3.d) Placas indicativas de serviços auxiliares e atrativos turísticos:
Ex:
II – Sinalização horizontal
I
É um subsistema da sinalização viária, também conhecido como marcas viárias,
que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o
pavimento das vias.
67
Não são usadas isoladamente, sendo que os casos em que mais são utilizadas são os
em conjunto com faixa de pedestres; cruzamento de ciclovias ou ferrovias, ou com outras vias
de uso rodoviário.
Contínua: linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão demarcando,
podendo estar apostas transversal ou longitudinalmente à via
Simples Contínua
Dupla Contínua
Dupla Contínua/Seccionada
68
II.3 – Marcas de canalização: orientam os fluxos de tráfego em uma via,
direcionando a circulação de veículos pela marcação de áreas de pavimento não utilizáveis,
são colocadas no inicio e no fim de canteiros ou obstáculos centrais.
Ex:
Ex:
69
IV – Sinalização luminosa
70
IV.1.2- Sinalização luminosa de advertência
V – Sinalização sonora
Tipo de sinalização das mais usuais pelo agente da autoridade de trânsito, tendo
caráter de obrigação, de ordem, proibição ou permissão.
Um silvo longo DIMINUA A MARCHA! Quando for necessário fazer reduzir a marcha
dos veículos
Três silvos longos MOTORISTA A POSTOS! Nos estacionamentos à porta de colégios, teatros,
cinemas, campos esportivos, etc.
71
VI – Gestos
Ex:
2 – Do condutor
• BRAÇO ESQUERDO CURVADO PARA CIMA: avisa que vai dobrar à direita
72
Importante se faz observarmos dois artigos do Código de Trânsito Brasileiro, dada
sua relevância e efetiva aplicabilidade, voltada para a fiscalização, quais sejam:
Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao
trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e
horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação.
Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinalização específica e
adequada.
Reportemo-nos, por fim, à Resolução nº: 079/98, que estabelece a sinalização indicativa de
fiscalização.
Art.1 - Toda fiscalização de trânsito por meio mecânico, elétrico, eletrônico ou fotográfico, que
tenha como fato gerador o controle da velocidade, deverá ser indicada, por sinalização vertical, estabelecendo a
velocidade máxima permitida, conforme modelo "A" constantes do Anexo único, parte integrante desta
Resolução.
§ 1º - A sinalização deverá ser colocada ao longo da via fiscalizada, do lado direito do sentido do
trânsito, observada a engenharia de tráfego, e obrigatoriamente respeitando espaçamentos mínimos de 300
metros antes de cada equipamento de fiscalização, mantendo o usuário permanentemente informado.
§ 2º - A velocidade máxima da via somente será alterada quando da existência de áreas críticas
que justifiquem plenamente a medida.
§ 3º - Poderá ser utilizada a Sinalização Educativa prevista no item 1.3.3 do Anexo II do CTB, com
fundo branco, orla preta e legendas pretas, conforme modelo "B" do Anexo único, desta Resolução.
§ 4º. Quando a fiscalização for realizada com equipamento portátil, operado por agente de
fiscalização, a sinalização poderá ser do tipo removível respeitado o espaçamento constante no §1º.
73
R – 19
Velocidade Máxima
Permitida
§ 1º A sinalização deve ser colocada ao longo da via fiscalizada, do lado direito do sentido de
trânsito ou suspensa sobre a pista, observados os critérios da engenharia de tráfego, de forma a garantir a
segurança viária e informar adequadamente aos condutores dos veículos a velocidade máxima permitida para o
local.
§ 2º Em pistas com sentido único de circulação, com três ou mais faixas de trânsito, a sinalização
deve ser colocada preferencialmente em ambos os lados.
§ 3º A fiscalização de velocidade com medidor do tipo móvel só pode ocorrer em estradas, rodovias
e vias urbanas de trânsito rápido sinalizadas com a placa de regulamentação R-19, conforme legislação em
vigor e onde não ocorra variação de velocidade em trechos menores que 5 (cinco) Km.
§ 5º Para a fiscalização com medidor de velocidade fixo, estático ou portátil deve ser observada
uma distância entre a placa de regulamentação de velocidade máxima permitida e o medidor de velocidade,
conforme tabela do Anexo I desta Deliberação, facultada a repetição da mesma à distâncias menores.
74
UNIDADE VIII
MEDIDAS
ADMINISTRATIVAS
75
UNIDADE VIII- Medidas Administrativas
8.1- Classificação
Desta forma, para adoção destas medidas, desnecessária se faz a prova inequívoca
de prática de infração disciplinar de trânsito, mas, obrigatoriamente, deverá ser constatado
risco concreto à vida, ou integridade física dos usuários das vias públicas, donde se depreende
que, por tratar-se de providência cautelar, podem ser adotadas de imediato, sem, no entanto,
deixar de ser observado o princípio do contraditório e da ampla defesa, insculpido na
Constituição Federal, assegurando àquele que por ela foi atingido, questionar sua necessidade,
validade ou legalidade, tanto na esfera administrativa, como pela via jurisdicional.
Podem ser adotadas por autoridades de trânsito ou seus agentes, no âmbito de suas
competências e obedecida a circunscrição territorial, como forma de combate às infrações de
trânsito.
I – Retenção do veículo
O veículo será retido quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração
e liberado tão logo seja regularizada a situação. Se a falha não puder ser sanada no local, o
veículo poderá ser liberado para condutor habilitado e recolhido o Certificado de
Licenciamento Anual, contra recibo, com prazo para a regularização. A critério do agente, não
se dará imediata, quando se tratar de veículo de transporte coletivo transportando passageiros,
ou veículo transportando produto perigo ou perecível, desde que não comprometa as condições
de segurança para circulação em via pública.
76
Exemplos:
II – Remoção do veículo
Exemplos:
Exemplos:
Dirigir sob a influencia de álcool em nível superior a seis decigramas por litro de
sangue
Exemplos:
77
Dirigir sob a influencia de álcool em nível superior a seis decigramas por litro
de sangue
Constitui condições para que o veículo possa prosseguir viagem com aplicação de
multa devida, consistindo na transferência de parte da carga e um veículo para outro, por
determinação de autoridade executiva de trânsito ou por seu agente.
Aqui, devemos nos reportar ao grande jurista Hely Lopes Meireles, pois que ele
nos diz que, a eficácia e validade de toda atividade administrativa está condicionada ao
atendimento da lei, sendo assim, a adoção de medidas administrativas deve-se pautar-se pela
obediência à princípios do direito, quais sejam, o da legalidade, o da finalidade, o da
razoabilidade e o da proporcionalidade, principalmente, para que não sejam cometidos
excessos.
78
penalidades previstas no art. 209 e, no caso de fuga do condutor à ação policial, a apreensão
do veículo dar-se-á tão logo seja localizado, incorrendo-se no estabelecido no art. 210.
1
( acrescentada pela Lei nº: 9.602 de 21/01/98)
79
UNIDADE IX
PENALIDADES
80
UNIDADE – IX: DAS PENALIDADES
9.1- Classificação
Conforme disposto no § 2º, do art. 267, também ao pedestre poderá ser aplicada
esta penalidade, podendo a multa ser transformada na participação do infrator em cursos de
segurança viária, a critério da autoridade de trânsito.
II – Multa
É uma pena pecuniária, administrativa por excelência, sendo a mais usual pelos
órgãos do SNT, uma vez que se tem maior facilidade na sua aplicação, visto estar diretamente
vinculada à placa do veículo. É um modelo punitivo que já vem sendo adotado desde o
surgimento das primeiras leis de trânsito, e que possui uma infra-estrutura previamente
organizada que aos poucos vai sendo adaptada à nova legislação.
81
As infrações punidas com multas classificam-se, conforme art. 258 do CTB, de
acordo com sua gravidade, em 4 categorias como mostra a tabela a seguir. Por oportuno
destacamos que, apesar de os valores correspondentes às multas estarem expressas em UFIR,
no Código de Trânsito Brasileiro, a Medida Provisória nº: 1.973-67, de 26.10.00, extinguiu
esta unidade de referência fiscal, e levando-se em consideração o proferido no Parecer nº:
081/2002/CGIJF/DENATRAN, foi editada a Resolução CONTRAN nº: 136, de 02.04.02,
atualizando seus valores em reais:
(UFIR) ( R$ )
180 191,54
900 957,69
MÉDIA 80 85,13 4
LEVE 50 53,20 3
Penalidade adotada pelo CTB que têm como objetivo suspender, temporariamente,
um direito do cidadão para que, durante o período de cumprimento de sua penalidade, o
condutor procure se corrigir.
Será aplicada pelo prazo mínimo de 01 mês, até o máximo de 01 ano. No caso de
reincidência, no período de 12 meses, seu prazo mínimo já será 06 meses, até o máximo de 02
anos.
82
Há de se provocar o levante, entrementes, que a suspensão do direito de dirigir,
seja da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de Habilitação, constitui uma
penalidade restritiva de direito, e, sendo o infrator motorista profissional, ver-se-á ele,
também, privado do direito do exercício de sua profissão.
Exemplos:
IV – Apreensão do veículo
26
Súmula 323, STF
83
No ato da apreensão do veículo, o agente de trânsito deverá recolher o Certificado
de Licenciamento Anual, em cumprimento a medida administrativa e, se por qualquer razão
não o fizer, deverá grafar o motivo no termo de apreensão.
Exemplos:
É uma das penalidades de maior gravidade, uma vez que se aplica àquele infrator
que, por sua atitude reincidente, necessita de maior rigor da lei, como nos casos quando,
suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo; quando reincidente, no
prazo de 12 meses, das infrações previstas nos Incisos III do Art. 162 e nos arts. 163, 164, 164,
173, 174 e 175, e, finalmente, quando condenado judicialmente por delito de trânsito.
Exemplos:
84
VII – Freqüência obrigatória do curso de reciclagem
O infrator será submetido a esta penalidade, de acordo com o previsto no art. 258,
inciso I, do C.T.B, como se segue:
III - quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído, independentemente de
processo judicial;
V - a qualquer tempo, se for constatado que o condutor está colocando em risco a segurança do
trânsito;
Tal curso terá por finalidade capacitar o condutor infrator, seja atualizando-o a
cerca da legislação vigente, seja conscientizando-o a respeito da importância e do direito do
cidadão ao trânsito seguro.
À título elucidativo, os incisos V e VI, do art. 258, ficam comprometidos, pois que
não se pode permitir que, à seu critério, a autoridade de trânsito defina os contornos da
85
infração disciplinar de trânsito, uma vez que é o princípio constitucional da reserva legal27 tem
que ser obedecido, no que tange ao fato de que é necessário que a lei descreva a conduta
infracional de forma clara e precisa, não podendo, inclusive, o CONTRAN definir, por
resolução, infração disciplinar de trânsito não prevista no Código de Trânsito Brasileiro, pois
que cabe à União, através do devido processo legislativo, legislar sobre o trânsito.
27
Inciso XXXIX do art. 5º da CF e art. 1ºdo CP
86
UNIDADE X
INFRAÇÕES
87
UNIDADE X - INFRAÇÕES
Estas normas são de direito, não se confundindo com as regras de conduta moral.
Existem semelhanças e diferenças entre elas. Conforme sintetiza Vicente Ráo28 :
Mas, esse destaque, ou seja, a formação de uma ordem própria, não rompe os laços
que sempre prende o Direito à moral. Basta recordar, para prová-lo, o respeito, que o Direito
impõe, dos bons costumes e da boa-fé e a exigência do caráter lícito do objeto dos atos
jurídicos, como condição da validade destes atos.
28
O Direito e a vida do Direito. Resenha Universitária. 1976, v.I, item 26, p.43).
88
As normas de circulação e conduta inseridas no capítulo III, ensejam condutas que
quando desobedecidas caracterizam uma infração, tipificada no capítulo XV do CTB (das
infrações), onde também está prevista a sanção cabível pela desobediência.
10.2- As Vias
- Rodovias.
- Estradas.
Vias de trânsito rápido: são vias que não possuem cruzamentos diretos, portanto
também não possuem semáforos, nem passagens diretas para pedestres. O acesso nestas vias
se faz por pistas paralelas, que permitem entrar na via já com velocidade compatível.
Vias arteriais: são vias de ligação entre as regiões da cidade, que possuem
cruzamentos ou interseções, geralmente controlados por semáforos, com passagens para
pedestres em nível, ou seja, os pedestres atravessam caminhando sobre a pista de rolamento.
89
Vias coletoras: são vias que coletam e distribuem o trânsito dentro das regiões da
cidade, que dão acesso ás vias de maior porte e seus cruzamentos também são controlados por
semáforos.
Vias locais: são vias de trânsito local, cujos cruzamentos geralmente são têm
semáforos.
Na rodovias:
Na estradas:
- 60 km/h.
Velocidade mínima:
10.3 - Infrações
90
Importante se faz ressaltar que é função da lei estabelecer regras de conduta,
prevendo o maior número de situações futuras, possibilitando ao homem viver em sociedade,
além de determinar o comportamento correto, estabelecendo punições para as transgressões.
Desta forma, em linhas gerais, toda infração advém da não obediência das normas
básicas de circulação e conduta, nas vias terrestres, razão pela qual, neste momento, iremos
verificá-las.
91
UNIDADE XI
AUTO DE INFRAÇÃO
92
Unidade XI – Auto de Infração
"§ 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da autoridade
de trânsito, por aparelho eletrônico29 ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio
tecnologicamente disponível, previamente regulamentado pelo CONTRAN30.
§ 3º Não sendo possível a autuação em flagrante, o agente de trânsito relatará o fato à autoridade
no próprio auto de infração, informando os dados a respeito do veículo, além dos constantes nos incisos I, II e
III, para o procedimento previsto no artigo seguinte.
§ 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá ser
servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com
jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência31.
Ressaltamos que é preciso observar o fiel cumprimento das normas que regem os
atos administrativos, primando sempre pelos princípios e garantias constitucionais,
especialmente o direito da ampla defesa e do contraditório.
29
Ver Resoluções 795/95, 801/95 e 23/98
30
Ver Resoluções 01, 23, 79, 100 e 111 e Portaria 01/98 do DENATRAN
31
Ver Resolução 66
93
Desta forma, uma vez detectada a infração de trânsito, o Agente da Autoridade
lavrará auto de infração relatando o fato à Autoridade de trânsito que, por sua vez, notificará,
com as formalidades legais, o Infrator da penalidade aplicada.
Tais menções são necessárias para que a pessoa apontada como infratora possa
confirmar se todas as informações contidas são verdadeiras e exercer seu direito constitucional
de ampla defesa.
94
É preciso, ainda que seja mencionado o órgão em cuja circunscrição ocorreu a
prática infracional, para que o infrator possa verificar se o mesmo está dentro do seu limite
circunscricional, pois ultrapassado este, o auto não terá validade.
O equipamento que for utilizado para a comprovação da infração deve, também ser
perfeitamente identificado pelo nome do fabricante, marca, espécie, número de fabricação e
número de cadastro no órgão ou entidade. Isso para verificar-se se estava instalado ou
colocado no local, data e horário, mencionados no auto de infração, se estava operando e se foi
aferido pelo órgão competente.
f) Assinatura do infrator – São três as hipóteses em que o infrator pode não ter sua
assinatura colhida por ocasião da lavratura do auto de infração.
1- Quando ocorre à revelia do infrator, ou seja, quando ele não está presente no
momento da autuação, neste caso não é feita a abordagem.
Nas duas situações acima mencionadas, como o condutor não foi identificado, a
notificação será encaminhada para o proprietário do veículo, para que este informe o
responsável pela infração no prazo de 15 dias, sob pena de ser considerado o responsável
subsidiário pelo pagamento da multa, sendo-lhe também atribuído os pontos relativos à
infração cometida.
3- Quando o condutor se recusa a tomar ciência de sua autuação. Neste caso, não
há como obrigá-lo a assinar o auto de infração, a sua recusa não implica em irregularidade,
sendo o mesmo notificado por outros meios posteriormente.
Deve-se ter o cuidado para não conter rasuras ou quaisquer outras informações
imprecisas e irregulares capazes de gerar dúvidas, sob pena, de seu registro ser considerado
insubsistente.
95
Modelo do Auto de Infração e Notificação utilizado pelo DPRF:
96
UNIDADE XII
NORMAS DE
CIRCULAÇÃO
INTERNACIONAL
97
UNIDADE XII – Normas de Circulação Internacional
Parágrafo único. Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem
prévia quitação de débitos de multa por infrações de trânsito e o ressarcimento de danos que tiverem causado a
bens do patrimônio público, respeitado o princípio da reciprocidade.
32
Ver na Unidade XIII
98
12.1.1 — Documentos Obrigatórios
Art. 30 - O condutor de veículo automotor natural de país estrangeiro e nele habilitado, desde que
penalmente imputável no Brasil, está autorizado a dirigir no território nacional quando amparado por acordos
ou convenções internacionais, ratificados e aprovados pelo Brasil, e quando esteja no país na condição de
turista, ou seja detentor de visto temporário, permanente, de cortesia, oficial ou diplomático.
§ 2º - Para efeito de condução de veículo automotor no território nacional, o estrangeiro com visto
de permanência definitivo deverá portar, obrigatoriamente, a autorização para dirigir veículo automotor,( grifo
nosso ), constante do Anexo III, com validade para o período de 12 (doze) meses.
01. Neste caso, refere-se aos condutores procedentes de paises que não tenham
tratado de reciprocidade A impressão deverá ser feita em papel fiduciário, contra falsificação,
com tarja em alto relevo, em cor laranja, e os dísticos nela inseridos, em negativo; o fundo terá
impressão antefotográfica, em cor azul, e conterá, ao centro, emblema da República em
marcas d’água, na cor azul escuro, e o texto deverá ser em cor preta.
Nome ----------------------------------------------------------------
-----------------------------------,----------------------
(Local) (data)
-------------------------------------------------------------------------------
(Autoridade expedidora)
99
§ 3º - Após o prazo constante do parágrafo anterior o condutor deverá requerer a Carteira
Nacional de Habilitação, observada a categoria do veículo que dirige, bem como as demais exigências
constantes da legislação nacional de trânsito aplicáveis.
§ 5º - O estrangeiro com estada regular no Brasil, não habilitado no país de origem, pretendendo
tirar sua habilitação para conduzir veículo automotor no território nacional, deverá satisfazer todas as
exigências da legislação nacional em vigor.
Art. 31 - Ao condutor de que trata o artigo anterior, em caso de infração cuja penalidade implique
na proibição de dirigir, a autoridade competente de trânsito tomará uma das providências constantes do artigo
42 da Convenção sobre trânsito viário firmada pelo Brasil em Viena aos 08 de novembro de 1968, exceto quando
em missão diplomática ou consular cujas medidas deverão ser tomadas através do Ministério das Relações
Exteriores:
I - recolher e reter o documento de habilitação, até que expire o prazo da suspensão do direito de
usá-lo, ou até que o condutor saia do território nacional, se a saída ocorrer antes de expirar o citado prazo;
II - comunicar à autoridade que expediu ou em cujo nome foi expedido o documento de habilitação
a suspensão do direito de usá-lo;
III - indicar no local previsto no documento de habilitação que o mesmo não é válido no território
nacional se tratar-se de documento de habilitação com validade internacional;
100
Anverso da 1ª folha da capa
• ................................................................................. 1/
Nº: ....................
• Convenção sobre a circulação viária de 08 de novembro de 1968
• Local...................................................................................................
• Data.....................................................................................................
4/ .................... 3/
2/
102
DECRETO S/N0 DE 3 DE AGOSTO DE 1993
(D.0. 04/08/93)
O Presidente da República no uso da atribuição que lhe confere o art 84.1V, da Constituição e:
Considerando que o tratado de Montevidéu de 1980 que criou a Associação Latino Americana de
integração (ALADI), firmado Pelo Brasil em 12-08 –1980 e aprovado pelo Decreto Leg. 66, de 16 11 81, prevê a
modalidade de Acordo de Alcance Parcial; Considerando que os Plenipotenciários do Brasil, Argentina, Bolívia,
Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, com base no Tratado de Montevidéu de 1980, assinaram em 29/09/92, em
Montevidéu, o Acordo sobre Regulamentação Básica Unificada de Trânsito, entre Brasil, Argentina, Bolívia,
Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, DECRETA:
Art. 1o- O Acordo sobre Regulamentação Básica Unificada de Trânsito, entre Brasil, Argentina,
Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, apenso por cópia ao presente Decreto, será executado e cumprido tão
inteiramente como nele se contém inclusive quanto à sua vigência.
Art 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 03/08/93. Itamar Franco
103
Capitulo 1
DEFINIÇÕES
Artigo 1
1: Os termos e expressões indicados abaixo, que figuram nas disposições do presente Acordo, têm
o seguinte significado:
Via: Rodovia. caminho ou rua aberto à circulação pública.
Calçada: Parte da via destinada a circulação de veículos
Pista: Parte da calçada, destinada ao trânsito de uma fila de veículos.
Motorista: Toda pessoa habilitada para dirigir um veículo por uma via.
Carteira de motorista: Documento que a autoridade competente outorga a uma pessoa para dirigir
um veículo.
Pedestre: É a pessoa que circula caminhando pela via pública.
Veículo: Artefato de livre operação, que serve para transportar pessoas ou bens por uma via.
Reboque: Veículo construído para ser arrastado por um veículo de motor
Semi-reboque: Reboque construído para ser acoplado a um veículo de motor, de tal maneira que se
apóie parcialmente sobre este e que uma parte substancial de sua carga e de seu peso esteja suportada pelo
veículo.
Motocicleta: Veículo de duas rodas, com ou sem <<side car>>, provido de um motor de propulsão.
Caravana ou comboio: Grupo de veículos que circulam em fila pela calçada.
Berma ou Acostamento: Parte da via contígua à calçada, destinada eventualmente à detenção de
veículos e circulação de pedestres
Interseção: Área comum de calçadas que se atravessam ou convergem.
Passagem de nível: Área comum de interseção entre uma via e uma linha férrea.
Demarcação: Símbolo, palavra ou marca, de preferência longitudinal ou transversal, sobre a
calçada, para guia do trânsito de veículos e pedestres.
Ultrapassar: Manobra mediante a qual um veículo ultrapassa outro que circula no mesmo sentido.
Estacionar: Deter um veículo na via pública, com ou sem motorista, por um período superior ao
necessário para deixar ou receber passageiros ou coisas.
Deter-se: Paralisação breve de um veículo para subir ou descer passageiros, ou coisas, mas
somente enquanto durar a manobra.
Preferência de Passagem: Prerrogativa de um pedestre ou motorista de veículo para prosseguir sua
marcha .
Autoridade Competente: Organismo de cada pais signatário, facultado pelas normas vigentes para
realizar os atos e cumprir os encargos que prevê o presente Acordo.
104
Capitulo II
DISPOSIÇOES GERAIS
Artigo II
1: As regras de circulação incluídas no presente Acordo constituem urna base normativa mínima e
uniforme que regulará o trânsito veicular internacional no território dos países signatários.
2: Cada um dos países signatários adotará as medidas adequadas para garantir o cumprimento em
seu território as disposições do presente Acordo.
3: As normas de trânsito em vigor nos territórios dos países signatários poderão conter disposições
não previstas no presente Acordo, que não serão incompatíveis com as estabelecidas no mesmo.
4: O motorista de um veículo que circule por um país está obrigado a cumprir as leis e
regulamentos previstos no mesmo.
5: Nas passagens de fronteira, a autoridade competente de cada país porá à disposição dos
motoristas as normas e regulamentos de trânsito vigentes em seu território.
Capitulo III
REGRAS GERAIS DE CIRCULAÇAO
Da localização na calçada
Artigo III
1: Nas calçadas com trânsito em duplo sentido, os veículos deverão circular pela metade direita das
mesmas, exceto nos seguintes casos:
quando devam ultrapassar outro veículo que circule no mesmo sentido, durante o tempo
estritamente necessário para isso, e voltar com segurança a sua pista, dando preferência aos usuários que
circularem em sentido contrário; e
quando existir um obstáculo que obrigue a circular pelo lado esquerdo da calçada, dando prefe-
rência de passagem aos veículos que circulem em sentido contrário.
2: Em todas as vias, os veículos circularão dentro de uma pista, exceto quando realizarem manobras
para ultrapassar ou mudar de direção.
3: Em vias de quatro pistas ou mais, com trânsito em duplo sentido, nenhum veículo poderá utilizar
as pistas destinadas a circulação em sentido contrário.
105
4: É proibido circular sobre marcas delimitadoras de pistas, eixos separadores ou ilhas
canalizadoras.
5: A circulação ao redor de rotundas será pela direita, deixando à esquerda esse obstáculo, exceto
quando existirem dispositivos reguladores específicos que indiquem o contrário.
6: O motorista de um veículo deverá manter uma distância suficiente daquele que o precede,
levando em conta sua velocidade, as condições meteorológicas, as características da via e de seu próprio veículo
para evitar um acidente no caso de uma diminuição brusca da velocidade do veículo que vai na frente.
7: Os veículos que circulam em caravana ou comboio deverão manter suficiente distância entre si
para que qualquer veículo que os ultrapasse possa ocupar a via sem perigo. Esta norma não se aplicará aos
cortejes fúnebres, veículos militares, policiais e em caso de caravanas autorizadas.
8: Os veículos que transportarem materiais perigosos e circularem em caravana ou comboio deve-
rão manter uma distância suficiente entre si, destinada a reduzir os riscos em caso de avarias ou acidentes.
9: É proibido seguir veículos de emergência.
Das Velocidades
106
b) acedam a uma interseção, exceto em zonas rurais quando o acesso for por um caminho vicinal;
c) se aproximarem de uma passagem de nível ou a atravessarem;
d) circularem em pontes, viadutos ou túneis; e
e) se aproximarem de uma passagem de pedestres.
18: Nos caminhos com trânsito em ambos os sentidos de circulação proíbe-se ultrapassar veículos
naqueles casos em que a visibilidade for insuficiente.
19: Em vias de três pistas com trânsito em duplo sentido, os veículos poderão utilizar a pista central
para ultrapassar outro veículo que circule em seu mesmo sentido, estando proibida a utilização da pista esquerda,
que será reservada exclusivamente para veículos que se locomovam em sentido contrário.
20: Não se ultrapassará invadindo as bermas ou acostamentos ou outras zonas não previstas
especificamente para a circulação veicular.
21: Em uma calçada com duas ou mais pistas de circulação num mesmo sentido, um motorista
poderá ultrapassar pela direita quando:
a. o veículo que o preceda indicou a intenção de virar ou deter-se a sua esquerda; e
b) os veículos que ocupem a pista da esquerda não avancem ou o façam com lentidão.
Em ambos os casos serão cumpridas as normas gerais de ultrapassagem.
107
Das viragens
31: As mudanças de direção, diminuição de velocidade e demais manobras que alterarem a marcha
de um veículo serão regulamentar e antecipadamente anunciadas. Somente se efetuarão se não atentarem contra a
segurança ou a fluidez do trânsito.
32: O motorista não deverá virar sobre a mesma calçada em sentido oposto nas proximidades de
curvas, pontes, túneis, estruturas elevadas, passagem de nível, cimas de subidas e cruzamentos ferroviários nem
mesmo nos lugares permitidos quando constitua risco para a segurança do trânsito e obstaculize a livre
circulação.
33: Para virar a direita, todo motorista deve previamente colocar-se na pista de circulação da direita
e colocar os sinais de viragem obrigatórios, ingressando na nova via pela pista da direta.
34: Para virar a esquerda, todo motorista deve previamente localizar-se na pista de circulação mais
para a esquerda, em seu sentido de marcha e fazer os sinais de viragem obrigatório. Ingressará na nova via pelo
lado correspondente a circulação, na pista mais para a esquerda em seu sentido de marcha.
35: Poderão ser autorizadas outras formas de viragem diferentes das descritas nos pontos
anteriores, desde que devidamente sinalizadas.
36: Para virar ou mudar de pista se deve utilizar obrigatoriamente luzes direcionais intermitentes da
seguinte forma:
a. para a esquerda, luzes do lado esquerdo, adiante e atrás e, sempre que for necessário, braço e
mão estendidos horizontalmente para fora do veículo; e
b. para a direita, luzes do lado direito, adiante e atrás e, sempre que for necessário, braço e mão
estendidos fora do veículo e para cima.
37: Para diminuir consideravelmente a velocidade, exceto no caso de freada brusca por perigo
iminente, e sempre que necessário, braço e mão estendidos fora do veículo e para baixo.
Do estacionamento
39: Nas zonas urbanas a detenção de veículos para o ascenso e descenso de passageiros e seu
estacionamento na calçada é permitida quando não significar perigo ou transtorno para a circulação. Deverá ser
realizada no sentido que corresponder à circulação, a não mais de trinta centímetros do meio-fio do passeio ou da
borda de pavimento e paralelo aos mesmos.
39: 0s veículos não devem estacionar-se nem deter-se nos lugares que possam constituir perigo ou
obstáculo à circulação, especialmente na interseção de rodovias, curvas, túneis, pontes, estruturas elevadas e
passagem de nível ou nas proximidades desses pontos.
Em caso de defeito mecânico ou outras causas, além de colocar os dispositivos correspondentes ao
estacionamento de emergência, o motorista terá a obrigação de retirar o veículo da via.
40: Quando for necessário estacionar o veículo em vias com pendentes pronunciadas, deverá
permanecer absolutamente imobilizado, mediante seu sistema de freios ou outros dispositivos para esses fins.
41: Fora de zonas urbanas, proíbe-se deter ou estacionar um veículo sobre a faixa de circulação se
houver acostamento ou berma.
108
Dos cruzamentos de vias férreas
42: Os motoristas deverão deter seus veículos antes de um cruzamento ferroviário de nível e
somente poderão continuar após comprovarem que não existe risco de acidente.
Do transporte de cargas
43: A carga do veículo estará acondicionada dentro dos limites da carroçaria, da melhor maneira
possível e devidamente assegurada, de forma a não pôr em perigo as pessoas ou coisas.
Em particular se evitará que a carga seja arrastada, fuja, caia sobre o pavimento, comprometa a
estabilidade e condução do veículo, oculte as luzes ou dispositivos retro-refletores e a placa dos mesmos e afete a
visibilidade do motorista.
44: No transporte de materiais perigosos, além de observarem-se as respectivas legislações
nacionais, deverá dar-se estrito cumprimento a:
a. na carta de porte ou documentação pertinente será consignada a identificação dos materiais, seu
correspondente número das Nações Unidas e o tipo de risco ao qual pertence.
b. na cabina de veículo se deverá contar com instruções escritas para o caso de acidente; e
c. o veículo deve possuir a identificação regulamentar do país transitado.
Dos pedestres
45: Os pedestres deverão circular pelos passeios sem utilizar a calçada nem provocar incômodos ou
transtornos aos demais usuários.
46: Poderão cruzar a calçada naqueles lugares sinalizados ou demarcados especialmente para isso.
Nas interseções sem cruzamentos para pedestres delimitados, de uma esquina para outra,
paralelamente a uma das vias.
47: Naquelas vias públicas onde não houver passeios deverão circular pelas bermas (acostamentos)
ou faixas laterais da calçada, em sentido contrário à circulação dos veículos.
48: Para atravessar a calçada em qualquer um dos casos descritos nas artigos anteriores, os
pedestres deverão fazê-lo caminhando o mais rapidamente possível, de forma perpendicular ao eixo, e
assegurando-se de que não exista perigo.
49: Está proibido atirar, depositar ou abandonar objetos ou substâncias na via pública ou qualquer
outro objeto que puder dificultar a circulação ou constituir em perigo para a segurança do trânsito.
50: Quando por razões de força não for possível evitar que o veículo constitua obstáculo ou
situação de perigo para o trânsito, o motorista deverá sinalizá-lo imediatamente para os demais usuários da via,
procurando retirá-lo tão logo seja possível.
109
Dos casos especiais
Capítulo IV
OS MOTORISTAS
Generalidades
Artigo IV
1: Deverá dirigir-se com prudência e atenção, com o objetivo de evitar eventuais acidentes,
conservando em todo momento o domínio efetivo do veículo, levando em conta os riscos próprios da circulação
e demais circunstâncias do trânsito.
2: O motorista de qualquer veículo deverá abster-se de toda conduta que possa constituir perigo
para a circulação, as pessoas ou que possa causar danos à propriedade pública ou privada.
3: Qualquer motorista de um veículo automotor deverá ser titular de uma licença habilitadora que
lhe será expedida pela autoridade de trânsito competente em cada país.
Para transitar, o titular da mesma deverá levá-la consigo e apresentá-la a requerimento das
autoridades nacionais competentes.
4: A licença habilita exclusivamente para a condução dos tipos de veículos correspondentes ao tipo
ou categoria que for especificada na mesma e será expedida pela autoridade competente de acordo com as normas
vigentes em cada país.
5: Para obter a habilitação para dirigir, o aspirante deverá aprovar:
a. um exame médico sobre suas condições psicofísicas;
b. um exame teórico das normas de trânsito; e
c. um exame prático de idoneidade para dirigir.
6: A licença de dirigir deverá conter, no mínimo a identidade de seu titular, o prazo de validade e a
categoria do veículo que permite dirigir.
7: Poderá ser outorgada a licença de dirigir àquelas pessoas com incapacidade física desde que:
110
a. o defeito eu deficiência física não comprometa a segurança de trânsito ou seja compensado
tecnicamente, assegurando a condução sem risco do veículo; e
b. o veículo seja devidamente adaptado para o defeito ou deficiência física do interessado.
O documento de habilitação do motorista com incapacidade física indicará a necessidade do uso de
elemento corretor do defeito ou deficiência e/ou da adaptação do veículo.
8: A licença de motorista deverá ser renovada periodicamente para comprovar se o interessado
ainda reúne os requisitos necessários para dirigir um veículo.
9: Os países signatários deste Acordo reconhecerão a licença nacional de dirigir emitida por
qualquer um dos demais países signatários.
Capitulo V
OS VEÍCULOS
Generalidades
Artigo V
111
b. sistema de suspensão que forneça ao veículo adequado amortecimento dos efeitos das
irregularidades da calçada e contribua a sua aderência e estabilidade;
c. dois sistemas de freios de ação independente, que permitam controlar o movimento do veículo,
detê-lo e mantê-lo imóvel;
d. sistemas e elementos de iluminação e sinalização que permitam boas visibilidade e segurança na
circulação e estacionamento dos veículos;
e. elementos de segurança, extintor, balizas ou dispositivos refletores independentes para casos de
emergência;
f. espelhos retrovisores que permitam ao motorista ampla e permanente visão para trás;
g. um aparelho ou dispositivo que permita manter limpo o pára-brisas, assegurando boa visibilidade
em qualquer circunstância;
h. pára-choques, dianteiro e traseiro, cujo desenho, construção e montagem possam diminuir os
efeitos de impactos;
i. um pára-brisas construído com material cuja transparência seja inalterável através do tempo, que
não deforme sensivelmente os objetos vistos através dele e que, no caso de rompimento, reduza ao máximo o
perigo de lesões corporais;
j. uma buzina cujo som, sem ser estridente, seja ouvido em condições normais;
k. um dispositivo silenciador que diminua sensivelmente os ruídos provocados pelo funcionamento
do motor;
1. rodas pneumáticas ou de elasticidade equivalente que ofereçam segurança e aderência, mesmo
no caso de pavimentos úmidos ou molhados;
m. para-lamas que reduzam ao mínimo possível a dispersão de líquidos, lamas, pedras, etc.;
n. os reboques e semi-reboques deverão possuir o equipamento indicado nas letras B, D, L e M
além de um sistema de freios e pára-choques traseiros; e
o. cintos de segurança.
112
9: Os acessórios tais como sogas, cordéis, correntes, encerados de lona que sirvam para
acondicionar e proteger a carga deverão ser colocados de forma que não ultrapassem os limites da carroçaria e
estar devidamente assegurados. Todos os acessórios destinados a proteger a carga deverão reunir as condições
previstas no artigo III, 43.
10: O uso da buzina, está, em geral, proibido. Somente se permite usá-la justificadamente a fim de
evitar acidentes.
11: É proibido instalar buzinas nos equipamentos de descarga de ar comprimido.
12: Os veículos que forem autorizados para transportar cargas que sobressaiam da carroçaria
deverão ser devidamente sinalizados de acordo com a regulamentação de cada país.
Capítulo VI
SINALIZACAO VIÁRIA
Artigo VI
113
a. de regulamentação: os sinais de regulamentação têm por finalidade indicar aos usuários as
condições, proibições ou restrições no uso da via pública, cujo cumprimento é obrigatório;
b. de advertência: os sinais de advertência têm por finalidade prevenir os usuários da existência e
natureza do perigo que se apresenta na via pública; e
c. de informação: os sinais de informação têm por finalidade guiar os usuários no curso de seus
deslocamentos ou facilitar-lhes outras indicações que possam ser de utilidade.
10: Os sinais luminosos de regulação do fluxo veicular poderão constar de luzes de até três cores
com a seguinte significação:
a. luz vermelha contínua: indica detenção a quem com ele defronte. Obriga a deter-se em linha
demarcada ou antes de entrar a uma travessia;
b. luz vermelha intermitente: os veículos que com ela se defrontem devem deter-se imediatamente
antes dela e o direito a seguir fica sujeito as normas que regem depois de ter-se detido em um sinal de
<<PARE>>;
c. luz amarela ou âmbar continua: adverte ao motorista que deverá tomar as precauções necessárias
para deter-se, exceto quando esteja em uma zona de cruzamento ou a uma distância tal que sua detenção ponha
em risco a segurança do trânsito;
d. luz amarela ou âmbar intermitente: os condutores poderão continuar a marcha com as precauções
necessárias;
e. luz verde contínua: permite a passagem. Os veículos poderão seguir em frente ou virar para a
esquerda ou para a direita, exceto quando existir um sinal proibindo essas manobras; e
f. luz vermelha e seta verde: os veículos que enfrentem este sinal poderão entrar cuidadosamente no
cruzamento somente para prosseguir na direção indicada.
11: As luzes poderão estar dispostas horizontal ou verticalmente na seguinte ordem: vermelha
amarela e verde, da esquerda à direita ou de cima para baixo, segundo corresponder.
12: Os agentes encarregados de dirigir o trânsito serão facilmente reconhecíveis e visíveis à
distância, tanto de noite quanto de dia.
13: Os usuários da via pública estão obrigados a obedecer imediatamente qualquer ordem dos
agentes encarregados de dirigir o trânsito.
14: As indicações dos agentes que dirigem o trânsito prevalecem sobre as indicações pelos sinais
luminosos e estes, sobre os demais elementos e regulamentações da circulação.
15: As seguintes posições e ademanes executados pelos agentes de trânsito significam:
a. a posição de frente ou de costas com o braço ou braços levantados obriga a deter-se a quem
estiver de frente; e
b. a posição de perfil com os braços abaixados ou com o braço abaixado de seu lado, permite
continuar a marcha.
16: A autoridade competente poderá estabelecer a preferência de passagem nas interseções,
mediante sinais de <<PARE>>ou <<CEDA A PASSAGEM>>.
O motorista que se defrontar com um sinal de <<PARE>> deverá deter obrigatoriamente seu
veículo e permitir a passagem dos demais usuários.
114
O motorista que se defrontar a um sinal de <<CEDA A PASSAGEM>> deverá diminuir a
velocidade, deter-se, se for necessário, e permitir a passagem aos usuários que se aproximarem da interseção pela
outra via.
Capítulo VII
ACIDENTES E SEGURO OBRIGATÓRIO
Artigo VII
1: Considera-se acidente de trânsito qualquer fato que produzir dano em pessoas ou coisas como
conseqüência da circulação dos veículos.
2: Sem prejuízos do disposto nas respectivas legislações nacionais, todo motorista implicado em
um acidente deverá:
a. deter-se imediatamente, sem gerar um novo perigo para a segurança do trânsito, permanecendo
no lugar até a chegada das autoridades;
b. em caso de acidentes com vítimas, prestar imediatamente socorro às pessoas lesadas;
c. sinalizar adequadamente o lugar, de modo a evitar riscos à segurança dos demais usuários;
d. evitar a modificação ou desaparecimento de qualquer elemento útil para os fins da investigação
administrativa e judicial;
e. denunciar o acidente à autoridade competente.
3: Em acidentes dos quais resultarem lesados, mortos ou danos materiais serão aplicados os
procedimentos civis e penais estabelecidos em cada país.
4: O motorista de um veículo que efetue transporte nos termos do Acordo de Alcance Parcial sobre
Transporte Internacional Terrestre deve levar consigo o comprovante de seguro obrigatório de responsabilidade
civil por danos a terceiras pessoas, em vigência.
Capitulo VIII
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Artigo VIII
115
A autoridade competente poderá autorizar seu deslocamento precário, estabelecendo as condições
em que isto deverá ser feito.
4: Os prazos de detenção dos veículos em custódia da autoridade de trânsito serão ajustados ao que
estabelecerem as normas específicas de cada país.
5: As infrações ao estabelecido neste Regulamento não excluem as responsabilidades civis e penais
correspondentes, segundo estabelecido pela legislação vigente em cada país.
Capítulo IX
ENTRADA EM VIGOR E DURAÇÃO
Artigo IX
1: O presente Acordo entrará em vigor 30 dias após a data em que a Secretaria Geral da ALADI
comunicar aos países signatários o recebimento de pelo menos quatro notificações de países signatários sobre o
cumprimento, em cada país, das disposições internas necessárias à sua entrada em vigor, inclusive
administrativamente. Para os restantes países o presente Acordo vigerá 30 dias após a data em que notificarem a
Secretaria Geral da ALADI sobre a entrada em vigor do mesmo em seus respectivos territórios.
2: O presente Acordo terá duração de cinco anos, prorrogáveis automaticamente por períodos
iguais, salvo decisão em contrário de um país signatário, em cujo caso se deverá proceder a sua renegociação.
Capítulo X
ADESÃO E DENÚNCIA
Artigo X
116
Capítulo XI
QISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo XI
117
UNIDADE XIII
LEGISLAÇÃO
COMPLEMENTAR
118
Unidade XIII – Legislação Complementar
Algumas leis são denominadas como leis em branco, ou seja, não possuem
definição integral, necessitando ser complementadas por outras leis, decretos, portarias,
Resoluções outras normas. Costumam ser divididas em: a) homogêneas (ou normas em
sentido branco em sentido lato), quando são complementadas por normas originárias da
mesma fonte ou órgão; b) heterogêneas (ou normas em branco em sentido estrito), quando seu
complemento provém de fonte ou órgão diverso (Celso Delmanto e outros. CP Comentado.
Renovar. 4a edição. 1998, p.9). A regra ou ato integrativo de norma penal em branco, para
ser eficaz, há de ser anterior à ação criminosa (STF.RTJ,120/1095). Não integra a lei penal
em branco, disposição legislativa autônoma, sem expressa provisão de efeitos criminais
(STF.RTJ,120/1092).
13.1 - Resoluções
119
O Conselho Nacional de Trânsito, no exercício de suas funções normativas, baixa
Resoluções, visando facilitar o cumprimento do Código, explicitando-o, determinando norma
as serem seguidas pelos órgãos executivos de trânsito (art.314). O Código deu-lhe prazo de
120 dias a partir da sua publicação para baixar resoluções, bem como revisar as existentes, que
continuam a vigorar naquilo que não contrariem a nova lei.
120
RESOLUÇÕES ANTERIORES AO CTB
121
Nº Data Resoluções Antigas - Assunto
647/85 21/05/85 representação classista nos conselhos estaduais de trânsito.
649/85 18/06/85 acrescenta-se anexo à resolução 636/84
complementa o anexo III da resolução 513/77, acrescentando novas faixas numéricas
653/85 08/08/85
destinadas ao veículos dos ministérios civis.
662/85 17/12/85 institui documento padrão de baixa de veículos.
664/86 14/01/86 modelos dos documentos de registro e licenciamento de veículos.
666/86 28/01/86 sinalização de trânsito.
dispõe sobre a autuação e o recolhimento de multas aplicadas a veículos licenciados
671/86 06/06/86
em outros paises.
altera a redação do último parágrafo do item 7, capítulo ii, do anexo da resolução
673/86 22/08/86
599/82.
675/86 05/07/86 requisitos aplicáveis aos materiais de revestimento inter.no.
norma-padrão para o estabelecimento da velocidade máxima, permitida para veículos
676/86 21/10/86
automotores, nas vis públicas.
677/86 19/12/86 fiscalização do uso indevido do gás liquefeito de petróleo - GLP.
679/87 04/04/87 uso de luzes intermitentes rotativas.
680/87 13/05/87 requisitos referentes aos sistemas de iluminação e de sinalização.
686/87 30/10/87 fixa normas de utilização de acessórios de segurança contra furto ou roubo.
altera dispositivos da resolução 659/85, que dispõe sobre o número de identificação de
691/88 05/04/88
veículos.
692/88 05/04/88 altera os dispositivos da resolução 680/87.
696/88 08/06/88 altera anexos I, II e III da resolução 603/82.
requisitos de segurança para circulação de veículos que transportam produtos
699/88 12/07/88
siderúrgicos.
700/88 13/10/88 classificação dos veículos com estrutura mecânica igual as motocicletas.
714/88 01/09/88 dispõe sobre o registro e a alienação de veículos
721/88 31/10/88 modifica os artigos 10 e 11 da resolução 664/86.
724/88 31/12/88 define veículo inacabado ou incompleto.
725/88 31/12/88 requisitos de segurança para a circulação de veículos transportadores de contêires.
726/89 02/03/89 altera o artigo 4º da resolução 612/83.
729/89 13/04/89 altera o artigo 15º da resolução 664/86.
732/89 03/07/89 transporte de cargas à granel - uso de lonas.
733/89 03/07/89 altera o anexo II da resolução 603/82, placa de sinalização de advertência.
734/89 03/08/89 normas para a formação de condutores e habilitação.
736/89 11/09/89 estacionamento de veículo automotor junto ao meio fio -distância.
738/89 19/10/89 delega competência às ciretrans para apreensão de CNH.
741/89 21/11/89 publicidade em táxis
743/89 20/11/89 altera o artigo 2º da resolução 560/80. extintores.
744/89 27/11/89 altera o dispositivo no artigo 2º da resolução 568/80.
746/89 24/11/89 altera a resolução 699/88.
retira parcialmente a delegação de competência transferida ao detran do rj e proíbe
751/90 27/07/90
CNH para memores de 18 anos.
753/91 03/05/91 revoga artigo 2º da resolução 738/89.
756/91 23/07/91 dispõe sobre as cores das placas de identificação de veículos.
762/92 04/02/92 dispõe sobre janelas com acionador energizado de veículos.
765/93 18/02/93 altera o §1º do artigo 100 e os anexos I, II e III da resolução 734/89.
altera os modelos e especificações dos certificados de que tratam os anexos I, II e III
766/93 26/05/93
da resolução 664/86.
768/93 08/07/93 atos resolutivos do contran aos importadores de veículos.
altera disposições da resolução 758/92 (registro e licenciamento de veículos de
769/93 21/09/93
fabricação própria).
772/93 03/11/93 inserção e exclusão do gravame da alienação fiduciária.
773/93 27/10/93 altera item do anexo IV da resolução 734/89.
776/93 23/12/93 circulação de caminhões com adaptação de eixo auxiliar.
777/93 23/12/93 procedimentos para avaliação dos sistemas de freios de veículos.
778/94 23/07/94 Multa pelo trânsito de veículo sem placa.
122
Nº Data Resoluções Antigas - Assunto
779/94 22/03/94 altera a redação do artigo 11 da resolução 664/86.
782/94 11/07/94 documento para substituição provisória do CRLV.
783/94 05/07/94 aplicação da segunda placa traseira em veículos.
784/94 12/07/94 uso e requisitos para os vidros de segurança .
789/94 13/12/94 curso para condutores de veículos de transportes de escolares.
790/94 13/12/94 dispõe sobre o registro e a alienação de veículos automotores.
791/94 13/12/94 acrescenta à sinalização de trânsito, placas de indicação de atrativos turísticos.
793/94 13/12/94 dispõe sobre o uso de placa de "fabricante".
794/95 24/05/95 normatiza o uso do tacógrafo.
795/95 16/05/95 barreira eletrônica
797/95 16/05/95 define a abrangência do termo "viatura militar".
798/95 23/05/95 altera o artigo 78, caput, da resolução 734/89.
800/95 27/06/95 altera os artigos 69, 71, 73 e 97, da resolução 734/89.
801/95 06/06/95 requisitos técnicos necessários à uma barreira eletrônica
802/95 15/08/95 acrescenta parágrafo único ao artigo 9º da resolução 664/86.
804/95 25/09/95 altera o artigo 69 da resolução 734/89. CNH categoria e.
805/95 29/11/95 requisitos técnicos mínimos do pára-choque traseiro.
806/95 24/10/95 inserção e a exclusão do gravame de reserva de domínio.
807/95 14/11/95 acrescenta à resolução 791/94, a placa informações turísticas.
808/95 23/12/95 altera o art. 2º da resolução 777/93.
estabelece os requisitos de segurança para veículos de transporte coletivo de
811/96 27/02/96
passageiros.
812/96 03/09/96 regras prescricionais relativas às infrações de trânsito.
820/96 01/06/97 radar portátil, regulamentação.
822/96 22/10/96 classificação de veículo misto.
824/96 19/11/96 revoga o artigo 4º da resolução 686/87.
827/96 20/01/97 dispositivo de sinalização refletora de emergência.
829/97 21/03/97 procedimentos para a interposição, instrução e tramitação de recurso.
831/97 24/04/97 revoga a resolução 759/92.
833/97 23/05/97 revoga a resolução 606/92.
835/97 30/05/97 placa de identificação de veículos pertencentes a organismos internacionais.
dispõe sobre a gravação, em caráter opcional, dos caracteres alfanuméricos nos vidros
836/97 26/06/97
dos veículos.
123
RESOLUÇÕES POSTERIORES AO CTB
124
N.0 Data Resoluções Novas- Assunto
065/98 23/09/98 integração dos órgãos e entidades executivos dos municípios.
066/98 23/09/98 tabela de distribuição de competência dos órgãos executivos.
067/98 23/09/98 prazo para regularização da habilitação dos condutores.
068/98 23/09/98 requisitos de segurança para combinações de veículos.
069/98 23/09/98 revoga a resolução 47/98.
071/98 23/07/98 altera o § 1º do art. 3o e os anexos I, II e III da resolução 765/93.
072/98 19/11/98 altera o anexo da resolução nº 17/98.
073/98 19/11/98 critérios para aposição de inscrições, painéis decorativos e películas.
074/98 19/11/98 credenciamento dos serviços de formação e processo de habilitação.
075/98 19/11/98 requisitos de segurança para combinações de veículos.
076/98 19/11/98 altera a redação do art. 2º , § 2º da resolução 68/98.
077/98 19/11/98 procedimentos para o cadastramento de veículos no renavam.
078/98 19/11/98 normas de segurança para a fabricação, montagem e transformação.
079/98 19/11/98 sinalização indicativa de fiscalização.
080/98 19/11/98 altera os anexos I e II da resolução 51/98.
081/98 19/11/98 uso de medidores da alcoolemia.
082/98 19/11/98 autorização, a título precário, para o transporte de passageiros.
083/98 19/11/98 reconhece o dner como órgão executivo rodoviário da união.
084/98 19/11/98 normas referentes a inspeção técnica de veículos - itv.
085/99 04/05/99 disp. tripulantes de aeronaves do exame de aptidão física e mental
086/99 04/05/99 prorroga prazo da resolução 820/96 (utilização do radar).
087/99 04/05/99 prorroga prazo referente a resolução 14/98 - tacógrafo
088/99 04/05/99 modelo de placa para veículos de representação
089/99 04/05/99 credenciamento dos CFC
090/99 04/05/99 prorroga prazo para expedição da CNH - resolução 71/98
091/99 04/05/99 curso de treinamento específico para condutores
092/99 04/05/99 requisitos técnicos do tacógrafo
093/99 04/05/99 processo de habilitação de condutores - resolução 50/98
094/99 14/07/99 estabelece modelo de placa para veículos de representação.
096/99 14/07/99 altera regimento interno das jaris, cetran e contrandife.
097/99 14/07/99 utilização do percentual dos recursos do DPVAT.
098/99 14/07/99 acresce parágrafos aos arts. 10 e 30 da resolução no 50/98 – contran.
099/99 31/08/99 prorroga prazo de subst. de placas , previsto no art. 8o da res. 45/98.
100/99 31/08/99 prorroga prazos estab. nos arts. 3o da res. 79/98 e 6o da res. 81/98.
101/99 31/08/99 suspensão da vigência da res 84/98 (inspeção técnica de veículos).
102/99 31/08/99 dispõe sobre a tolerância máxima de peso bruto de veículos.
103/99 23/12/99 prorroga o prazo disposto no art. 1o da resolução no 87/99.
104/99 23/12/99 dispõe sobre tolerância máxima de peso bruto de veículos.
105/99 23/12/99 dispositivos de segurança para veículos de transporte de carga.
106/99 23/12/99 integração dos órgãos e entidades executivos mun rod. ao SNT.
107/99 23/12/99 suspende a vigência da resolução no 84/98.
108/99 23/12/99 dispõe sobre a responsabilidade pelo pagamento de multas.
109/99 23/12/99 homologação dos bafômetros.
110/00 24/02/00 calendário para renovação do licenciamento anual de veículos.
111/00 24/02/00 prorroga o prazo estabelecido no art. 3o da resolução no 79/98.
112/00 05/05/00 prorroga o prazo estabelecido no art. 4o da resolução no 105/99.
113/00 05/05/00 acrescentar parágrafo 4o ao art. 1o da resolução no 11/98-contran.
114/00 05/05/00 acrescentar parágrafo único ao art. 4o da resolução no 104/99
115/00 05/05/00 proíbe a utilização de chassi de ônibus p/ transformar em veículos de carga.
116/00 05/05/00 revoga a resolução 506/76 do contran.
117/00 26/07/00 prorroga o prazo do parágrafo único do art. 5o da res. 820/96
118/00 26/07/00 prorroga o prazo estabelecido no art. 3o da res. no 79/98 contran.
119/00 26/07/00 suspende a vigência da resolução no 105/99 contran.
120/01 14/02/01 projeto educação e segurança no trânsito, previsto na res. 50/98.
121/01 14/02/01 altera o anexo da resolução 66/98.
122/01 14/02/01 acrescenta parágrafos ao art. 3º da resolução 765/93.
123/01 14/02/01 prorroga prazo estabelecido no par. único do art. 5º da res. 820/96.
125
N.0 Data Resoluções Novas- Assunto
124/01 14/02/01 normas relativas a alienação fiduciária de veículos automotores.
125/01 14/02/01 prorroga prazo estabelecido no art. 3º da resolução 79/98.
126/01 06/08/01 altera as cores predominantes do CRV e do CRLV.
127/01 06/08/01 altera inciso i do art. 1º da resolução 56/98.
128/01 06/08/01 obrigatoriedade de utilização de dispositivos de segurança.
129/01 06/08/01 dispensa a obrigatoriedade do uso de capacete para triciclo automotor.
126
RESOLUÇÕES REVOGADAS
127
Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
458/72 Revogada pela resolução nº 568/80.
460/72 Revogada pela Resolução nº 461/72
462/73 Revogada pela Resolução nº 504/76.
464/73 Revogada pela Resolução nº 504/76.
467/74 Revogada pela Resolução nº 506/76.
468/74 Insubsistente face à Lei nº 6.731/79.
469/74 Revogada pela Resolução nº 577/81.
470/74 Revogada pela Resolução nº 487/75.
471/74 Revogada pela Resolução nº 664/86.
472/74 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
473/74 Revogada pela Resolução nº 612/83.
474/74 Insubsistente face à Lei nº 7.052/82.
475/74 Revogada pela Resolução nº 603/82.
476/74 Revogada pela Resolução nº 737/89.
477/74 Revogada pela Resolução nº 784/94.
478/74 Revogada pela Resolução nº 02/98.
479/74 Revogada pela Resolução nº 02/98.
480/74 Revogada pela Resolução nº 596/82.
481/74 Revogada pela Resolução nº 568/80.
482/74 Revogada pela Resolução nº 561/80.
483/74 Revogada pela Resolução nº 784/94.
484/75 Revogada pela resolução nº 567/80.
487/75 Revogada pela resolução nº 756/91.
488/75 Revogada pela resolução nº 506/76.
489/75 Revogada pela resolução nº 596/82.
490/75 Revogada pela resolução nº 784/94.
492/75 Revogada pela resolução nº 516/77.
494/75 Revogada pela resolução nº 504/76.
495/75 Revogada pela resolução nº 501/76.
498/75 Revogada pela resolução nº 664/86.
499/75 Revogada pela resolução nº 504/76.
500/76 Revogada pela resolução nº 560/80.
502/76 Revogada pela resolução nº 600/82.
504/76 Revogada pela resolução nº 564/80.
505/76 Revogada pela resolução nº 664/86.
508/76 Revogada pela resolução nº 664/86.
509/76 Revogada pela resolução nº 557/80.
511/77 Revogada pela resolução nº 601/82.
512/77 Revogada pela resolução nº 568/80.
515/77 Revogada pela resolução nº 549/79.
516/77 Revogada pela resolução nº 564/80.
517/77 Revogada pela resolução nº 664/86.
518/77 Revogada pela resolução nº 835/97
519/77 Revogada pela resolução nº 612/83.
522/77 Revogada pela resolução nº 568/80.
524/77 Revogada pela resolução nº 557/80.
525/77 Revogada pela resolução nº 570/81.
526/77 Revogada pela resolução nº 550/79.
527/77 Revogada pela resolução nº 557/80.
528/77 01/31/78 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
530/78 Revogada pela Resolução nº 679/87.
531/78 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
532/78 Revogada pela Resolução nº 585/81.
534/78 Revogada pela Resolução nº 564/78.
535/78 Revogada pela Resolução nº 664/86.
536/78 Revogada pela Resolução nº 679/87.
537/78 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
128
Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
539/78 Revogada pela Resolução nº 544/78.
540/78 Revogada pela Resolução nº 564/78.
541/78 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
542/78 Revogada pela Resolução nº 701/88.
543/78 Revogada pela Resolução nº 579/81.
544/78 Revogada pela Resolução nº 558/78.
546/79 Revogada pela Resolução nº 564/80.
547/79 Revogada pela Resolução nº 612/83.
548/79 Insubsistente face à Lei nº 6.731/79.
550/79 Insubsistente face ao Decreto nº 92.387/86.
551/79 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
552/79 Revogada pela Resolução nº 564/80.
553/79 Insubsistente face à Lei nº 6.731/79.
554/79 Revogada pela Resolução nº 655/85.
555/79 Revogada pela Resolução nº 562/80.
556/79 Insubsistente face à Lei nº 7.052/82.
557/80 Revogada pela resolução nº 655/75.
559/80 Revogada pela resolução nº 564/80.
563/80 Revogada pela resolução nº 670/87.
564/80 Revogada pela resolução nº 670/87.
565/80 Revogada pela resolução nº 670/87.
566/80 23/09/80 Revogada pelo Regimento do CONTRAN, publicado no DOU de 26/01/98.
567/80 Revogada pela resolução nº 635/84.
568/80 31/12/80 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
570/81 Revogada pela resolução nº 670/87.
572/81 01/06/81 Revogada pela Resolução nº 49/98.
573/81 Revogada pela resolução nº 647/85.
574/81 Revogada pela resolução nº 612/83.
575/81 Revogada pela resolução nº 583/81.
576/81 Revogada pela resolução nº 670/87.
578/81 Revogada pela resolução nº 603/82.
581/81 Revogada pela resolução nº 594/82.
582/81 Revogada pela resolução nº 655/85.
583/81 01/09/81 Revogada pela Resolução nº 49/98.
584/81 Revogada pela resolução nº 670/87.
586/81 10/06/81 Revogada pela resolução nº 778/94 - Multa pelo trânsito de veículo se ...
587/81 Revogada pela resolução nº 670/87.
588/81 Revogada pela resolução nº 670/87.
589/81 Revogada pela resolução nº 592/82.
590/81 Revogada pela resolução nº 601/82.
591/81 Revogada pela resolução nº 592/82.
593/82 05/04/82 Revogada pela resolução nº 793/94.
595/82 Revogada pela resolução nº 734/89.
596/82 Revogada pela resolução nº 655/85.
597/82 30/07/82 Revogada pela resolução nº 776/93.
598/82 Revogada pela resolução nº 664/86.
600/82 Revogada pela resolução nº 670/87.
602/82 Revogada pela resolução nº 757/91.
604/82 30/11/82 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
606/82 03/12/82 Revogada pela resolução nº 833/97.
607/82 Revogada pela resolução nº 655/85.
608/82 Revogada pela resolução nº 655/85.
609/83 Revogada pela resolução nº 638/84.
610/83 Revogada pela resolução nº 670/87.
611/83 28/02/83 Revogada pela resolução nº 015/98
612/83 02/03/83 Revogada pela resolução nº 004/98
613/83 Revogada pela resolução nº 613/83.
129
Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
614/83 Revogada pela resolução nº 741/89.
615/83 Revogada pela resolução nº 658/85.
616/83 Revogada pela resolução nº 655/85.
617/83 Revogada pela resolução nº 655/85.
618/83 Revogada pela resolução nº 670/87.
619/83 Revogada pela resolução nº 670/87.
620/83 Revogada pela resolução nº 658/85.
621/83 10/06/83 Revogada pela resolução nº 780/94.
622/83 Revogada pela resolução nº 658/85.
623/83 12/07/83 Revogada pela resolução nº 809/95.
624/83 Revogada pela resolução nº 631/84.
625/83 Revogada pela resolução nº 670/87.
626/83 Revogada pela resolução nº 680/87.
627/83 Revogada pela Resolução nº 670/87.
Revogada indiretamente pela Resolução nº 776/93 - Revoga dispositivos da Resolução
628/84
nº 597/82 e permite a circulação de veículos de carga com adaptação do 4º eixo.
629/84 Revogada pela Resolução nº 683/87.
630/84 Revogada pela Resolução nº 638/84.
631/84 01/06/84 Requisitos de segurança necessários à circulação de combinações de veículos.
632/84 Revogada pela Resolução nº 658/85.
633/84 Revogada pela Resolução nº 829/97.
634/84 Revogada pela Resolução nº 635/84.
637/84 Insubsistente face ao Decreto nº 99.471/90.
638/84 Revogada pela Resolução nº 665/86.
639/85 Revogada pela Resolução nº 655/85.
Curso para treinamento de condutores de veículos utilizados no transporte rodoviário de
640/85 14/03/85
produtos perigosos.
641/85 Revogada pela Resolução nº 665/86.
642/85 Revogada pela Resolução nº 658/85.
645/85 Revogada pela Resolução nº 664/86.
646/85 Revogada pela Resolução nº 670/87.
647/85 21/05/85 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
649/85 18/06/85 Acrescenta-se anexo à Resolução nº 636/84.
650/85 Revogada pela Resolução nº 657/85.
651/85 Revogada pela Resolução nº 657/85.
652/85 30/07/85 Insubsistente face à Resolução nº 772/93.
654/85 Revogada pela Resolução nº 657/85.
655/85 Revogada pela Resolução nº 727/89.
656/85 Revogada pela Resolução nº 660/85.
657/85 10/09/85 Revogada pela Resolução nº 014/98
658/85 16/09/85 Revogada pela Resolução nº 02/98.
659/85 30/10/85 Revogada pela Resolução nº 24/98.
660/85 13/11/85 Revogada pela Resolução nº 767/93
661/85 06/12/85 Revogada pela Resolução nº 001/98
662/85 17/12/85 Insubsistente face à Resolução nº 11/98.
670/86 Revogada pela Resolução nº 734/89
670/87 Revogada pela Resolução nº 734/89.
671/86 06/06/86 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
672/86 Revogada pela Resolução nº 714/88.
676/86 21/10/86 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
681/87 05/13/87 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
682/87 Revogada pela Resolução nº 725/88.
683/87 Revogada pela Resolução nº 82/98.
684/87 Insubsistente face à Lei nº 7.843/89.
685/87 Revogada pela Resolução nº 810/96.
689/88 Revogada pela Resolução nº 791/94.
690/88 Revogada pela Resolução nº 767/93.
130
Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
693/88 Revogada pela Resolução nº 725/88.
694/88 Revogada pela Resolução nº 793/94.
695/88 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
697/88 Revogada pela Resolução nº 725/88.
698/88 Insubsistente face ao Decreto-Lei nº 2.448/88.
701/88 Revogada pela Resolução nº 747/90.
702/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
703/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
704/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
705/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
706/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
707/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
708/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
709/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
710/88 Revogada pela Resolução nº 784/94.
711/88 Revogada pela Resolução nº 786/94.
712/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
713/88 25/08/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
715/88 01/09/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
716/88 Revogada pela Resolução nº 799/95.
717/88 01/09/88 Revogada pela Resolução nº 826/96.
718/88 13/09/88 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
719/88 23/09/88 Revogada pela Resolução nº 834/97.
720/88 13/10/88 Revogada pela Resolução nº 015/98
723/88 02/12/88 Revogada pela Resolução nº766/93.
726/89 02/03/89 Revogada pela Resolução nº 04/98.
727/89 08/03/89 Revogada pela Resolução nº 775/93.
728/89 13/04/89 Revogada pela Resolução nº 761/92 - INDIRETAMENTE
730/89 30/05/89 Revogada pela Resolução nº 766/93.
731/89 Revogada pela Resolução nº 793/94.
735/89 15/09/89 Revogada pela Resolução nº 775/93 - INDIRETAMENTE
736/89 09/11/89 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
737/89 28/12/89 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
739/89 19/10/89 Revogada pela Resolução nº 793/94.
740/89 20/10/89 Revogada pela Resolução nº 775/93 - INDIRETAMENTE.
742/89 Revogada pela Resolução nº 754/91.
744/89 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
745/89 Revogada pela Resolução nº 767/93.
747/90 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
749/90 Revogada pela Resolução nº 754/91.
750/90 Revoga os parágrafos 1º, 2º e 3º do art. 99 da Resolução nº 734/89.
751/90 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
752/91 Revogada pela Resolução nº 781/94.
754/91 Revogada pela Resolução nº 45/98.
755/91 Insubsistente face à Resolução 813/96.
759/92 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
760/92 Revogada pela Resolução nº 784/94.
763/92 Revogada por despacho do Ministro da Justiça, de 30/11/92.
764/92 Revogada por despacho do Ministro da Justiça, de 30/11/92.
770/93 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
774/93 25/11/93 Revogada pela resolução no. 729/97.
778/94 23/07/94 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
778/94 23/07/94 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
780/94 Revogada pela resolução nº 782/94.
785/94 30/09/94 Revogada pela resolução nº 795/95.
786/94 20/09/94 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
788/94 Revogada pela resolução nº 792/94.
131
Nº Data Resoluções Revogadas - Assunto
792/94 Revogada pela resolução nº 800/95.
796/95 Revogada pela Resolução nº 801/95.
799/95 06/06/95 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
803/95 Revogada pela Resolução nº 823/96.
804/95 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
809/95 Revogada pela Resolução nº 06/98.
813/96 Revogada pela Resolução nº 45/98.
814/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
815/96 Revogada pela Resolução nº 92/99.
816/96 Revogada pela Resolução nº 92/99.
817/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
818/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
819/96 Revogada pela Resolução nº 18/98.
821/96 Revogada pela Resolução nº 06/98.
822/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
823/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
825/96 Revogada pela Resolução nº 03/98.
826/96 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
832/97 09/05/97 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
834/97 30/05/97 Insubsistente face à Lei nº 9.503/97 (CTB).
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UNIDADE XIV
OPERACIONALIZAÇÃO
DA FISCALIZAÇÃO DE
TRÂNSITO
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UNIDADE XIV – Operacionalização da Fiscalização de Trânsito
- Roteiro de Fiscalização:
TURMA:_______TURNO:____________LOCAL:_________________HORÁRIO:_______
___
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- ORGANIZAÇÃO PROCEDIMENTAL:
Escolher o veículo dentre àqueles que trafeguem no fluxo que não venha a
causar transtornos ou perigo de acidente, uma vez que se trata de uma aula, cujo objetivo é a
visualização de documentos e demais exigências da legislação.
Salienta-se, pois, haverá sempre uma equipe de policiais rodoviários federais que
atuarão, em caso de infrações ou crimes de trânsito, fazendo encaminhamentos e autuações
cabíveis.
Nos moldes da disciplina que trata da abordagem tática, primando sempre pela
segurança de todos.
Documentos do condutor
Documentos do veículo
Objetos
f) Critérios de segurança:
Seguir orientações de Instrutores e equipes de apoio, que, por sua vez, farão a
distribuição nos pontos estratégicos, seguindo os métodos desenvolvidos no curso de
formação.
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BIBLIOGRAFIA
• LAZZARI, Carlos Flores, Ilton Roberto da Rosa Winter. 15ª ed..Porto Alegre:
Sagra Luzzano,1998.
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