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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO

ORGANIZACIONAL
Acadêmicos¹
Tutor Externo²

RESUMO
Este artigo científico expõe a importância do planejamento organizacional, desde sua fundação, e
renovando-o de acordo com a demanda do mercado econômico. deve-se entender que o
planejamento possui muitas vantagens, ele ajuda a empresa a administrar as mudanças no
ambiente interno e externo, tem a capacidade de analisar de uma forma mais nítida o quadro
operacional e com isso estabelecer mais precisamente ações e normas de operação para a
empresa.

Palavras-chave: Importância; Planejamento; Organizacional.

1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, diversas alterações nos cenários mundiais provocaram, e


continuam provocando profundas mudanças nos processos de reestruturação produtiva e
gerencial em praticamente todos os setores da atividade humana. Diante deste quadro, este
artigo propõe-se a analisar a importância do Planejamento Estratégico Organizacional
como ferramenta auxiliar para o gerenciamento das empresas dentro do mercado
extremamente competitivo, que ora se apresenta. Fatores considerados relevantes para a
elaboração do trabalho foram o contexto histórico de estratégia e planejamento, aspectos
conceituais referentes ao assunto e pesquisas baseadas em linhas de pensamento de
renomados autores da área, resultaram ao final na estruturação de um roteiro para o
desenvolvimento passo a passo de um plano estratégico objetivo e de fácil implementação.

Nos dias de hoje, existem três tipos de organizações: as que fazem acontecer, as que
apenas observam acontecer e as que surpreendentemente se espantam com o que
aconteceu. Desse modo, uma organização moderna que pretende manter-se competitiva
deve estar entre as organizações que fazem acontecer, pois no mundo globalizado não
existe espaço para seguidores, mas sim para inovadores. Nesse contexto, pode-se
evidenciar a importância de uma estratégia que oriente a empresa para que seja possível
alcançar seus objetivos, seja através da produção de bens ou de oferecimento de serviços.

A organização que escolher a abordagem do “Eu não me importo para onde” pode-
se ver à mercê de forças múltiplas no mercado. A concorrência pode dominá-la; idéias
I
novas podem substituir seu produto; novos métodos de marketing podem fazer com que
seus sistemas de distribuição fiquem obsoletos. A organização pode nunca atingir seus
objetivos. Após a Revolução Industrial as empresas tornaram-se mais complexas, exigindo
uma melhor organização, controle e planejamento em sua estrutura, pois começa uma
maior exigência das empresas com o aumento da concorrência, onde a ênfase desloca-se
da produção eficiente para o planejamento e estrutura da organização.

Para Montana e Charnov (2003) o processo do planejamento é definido em algumas


etapas, onde é preciso identificar do que a organização poderia fazer, avaliar-se o que pode
ser feito em termos de seus recursos e competências, decidi-se o quer fazer em termos de
valores, as obrigações para o segmento de cada tarefa e por fim compatibilizam-se as
oportunidades, capacidades, valores e obrigações em nível aceitável de risco na busca dos
objetivos traçados.Os autores estudados enfatizam que a organização é moldada para o
alcance dos objetivos e para isso é preciso trabalhar em com a formulação do
planejamento, para determinar o foco e caminho a ser seguido para o alcance do resultado
esperado.

O planejamento é formulado em três níveis: estratégico, tático e operacional,


formando a estrutura organizacional. O planejamento estratégico é elaborado pela alta
cúpula da empresa, onde ocorre a definição do principal objetivo que é aplicado em longo
prazo, o planejamento tático que é formulado pelos gerentes da organização para ser
aplicado em médio prazo e o planejamento operacional que é realizado com a participação
de todos os membros da empresa e aplicado em curto prazo no chão de fábrica com
alterações constantes, devido à influência do mercado interno e externo.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Atualmente o mundo passa por um período econômico instável, onde o mercado


vive uma incerteza e enfrenta desafios, como por exemplo, o avanço da tecnologia, o que
se faz necessário a incorporação da internet nas suas estratégias e modelos comerciais,
sem deixar de ser competitiva no mercado global, que enfrenta vários problemas sociais,
como corte de funcionários e recursos, mudanças políticas e econômicas, que interferem
no futuro econômico da empresa. A globalização trouxe mudanças importantes no mundo
atual, tanto dentro como fora das organizações. As empresas devem se manter atualizadas
no mercado mundial para se manter competitivas, e a globalização auxilia a comunicação
com o mundo.

Os gerentes estão constantemente lidando com a incerteza e os eventos inesperados, sejam eles
pequenos, como a perda repentina de um cliente especial, ou algo grande e dramático [...] As
organizações de hoje estão enfrentando desafios diversos e de longo alcance. Elas precisam manter o
passo com a tecnologia, que está sempre avançando, encontrar meios de incorporar a Internet e o
ebusiness nas suas estratégias e modelos comerciais e lutar para permanecerem competitivas em face
da crescente concorrência global, de ambientes incertos, cortes de funcionários e recursos e massivas
mudanças econômicas, políticas e sociais no mundo todo (DAFT, 2005, p. 4)

II
Com a globalização, o cenário empresarial se modificou, pois houve mudanças nas
estruturas sociais, econômicas e políticas das sociedades. Graças a evolução dos processos
de comunicação, houve uma melhoria do processo de relações comerciais devido a
facilidade de troca de informações o que gera uma facilidade nas transações financeiras.
Por isso as empresas devem estar a par do que acontece no cenário mundial, adotando
assim, novas tecnologias, tendo preços mais competitivos, proporcionando mais
benefícios ao consumidor, oferecendo melhor oferta de produtos e desenvolver uma maior
discussão sobre ética e valores dentro da organização.

Outro ponto importante a destacar é que as mudanças no modo de produção das mercadorias
foram significativas. [...] Antes, quem tomava as grandes decisões econômicas eram os
governos. Agora esse papel é desempenhado pelas empresas: são elas que decidem o que,
como, quando e onde produzir os bens e serviços que serão consumidos pelo mundo
(RIBEIRO, 2010, p.3)

Por sua vez, ainda precisa enfrentar problemas internos, como a diversidade da
força de trabalho, as demandas conflitantes dos funcionários que almejam uma
oportunidade justa de poder e responsabilidade, visando assim, que os gerentes não
acumulem poder, mas o compartilhe com a classe trabalhista.

A crescente diversidade da força de trabalho cria outras dinâmicas: como a empresa mantém uma cultura
corporativa forte, enquanto sustenta a diversidade. [...] Os funcionários estão pedindo que os gerentes, em
vez de acumularem, compartilhem o poder (DAFT, 2005, p. 4).

Planejar significa a formulação sistemática de objetivos e ações alternativas, que


ao final, a escolha se dará sobre a melhor ação. Também diz respeito a implicações futuras
de decisões presentes, pois é um processo de decisões recíprocas e independentes que
visam alcançar objetivos anteriormente estabelecidos. Hindle (2002, p.142) conta que os
primeiros conceitos de planejamento embora nem reconhecidos como tais, devem
provavelmente ter surgido ainda na pré-história, entre as primitivas “donas-de-casa”, que
tinham que de certa forma ter certos conhecimentos de planejamento.

O autor exemplifica que ao não ter espaço e nem tecnologia para conservar
alimento, era necessário programar o término do preparo da refeição para um momento
que o companheiro estivesse presente, saber o momento de enviar um dos filhos para
buscar gravetos ou tirar leite de cabras, e assim eram desenvolvidos conceitos muito
semelhantes ao que hoje se chama cientificamente de planejamento, controle de
orçamento, estoque, produção, logística etc.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

III
Formular estratégias é projetar e selecionar estratégias que levem à realização de
objetivos organizacionais. O enfoque central está em como lidar satisfatoriamente com a
concorrência. Assim que o ambiente tenha sido analisado e a diretriz organizacional
estipulada, a administração é capaz de traçar cursos alternativos de ação em um esforço
conhecido para assegurar o sucesso da organização. O propósito do planejamento pode ser
definido como o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas as
quais proporcionam uma solução viável de avaliar as implicações futuras de decisões
presentes em função dos objetivos empresariais que facilitarão a tomada de decisão no
futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente e eficaz. O planejamento tende a reduzir a
incerteza envolvida no processo decisório e, conseqüentemente, provoca aumento da
probabilidade de alcance dos objetivos e desafios estabelecidos para a empresa.
O planejamento é uma característica intrínsica do desenvolvimento e da evolução do ser
humano. Através dele o ser humano consegue traçar metas para o seu bem estar, se
prepara para eventualidades e ameaças futuras e obter sucessos em função de novas
oportunidades. Assim, para atingir um objetivo primeiro é preciso planejar o caminho a
percorrer.

Segundo Christensen e Rocha (1995, p.291), as origens do termo estratégia


encontram-se na teoria militar, de onde foi adotado, significando a utilização do combate
para atingir a finalidade da guerra. No contexto organizacional, a estratégia corresponde à
capacidade de se trabalhar contínua e sistematicamente o ajustamento da organização às
condições ambientais que se encontram em constante mudança, tendo sempre em mente a
visão de futuro e a perpetuidade organizacional. No significado em geral sobre
“estratégia” observa-se que seu norte principal diz respeito a ser capaz de posicionar-se
corretamente frente às situações principalmente quando se está diante de incertezas e
turbulências do ambiente, seja ele no plano financeiro, seja no âmbito de suas atividades
internas e processuais. O Planejamento Administrativo envolve a declaração de missão; os
objetivos estratégicos, planos estratégicos, as metas operacionais e planos operacionais,
numa correlação, onde é vital a comunicação constante entre todos os envolvidos.O
planejamento Estratégico é um processo continuo e pressupõe a necessidade de um
processo decisório que ocorrerá antes, durante e após sua elaboração e implementação na
empresa, e está ligado ao estabelecimento de um estado futuro desejado

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O planejamento é geralmente considerado a função principal dentro do processo


administrativo. A sua necessidade não é limitada ao atendimento dos objetivos
organizacionais. Ele é também necessário para determinar os métodos e tipos de controle
necessários, bem como que tipo de administração a empresa deve adotar.O planejamento
ocorre em todos os tipos de atividades, sendo o processo básico pelo qual são decididos
quais os objetivos e como atingi- los. Seria muito conveniente se o planejamento não
precisasse ser mudado, uma vez que ele foi definido.

Mas, em virtude das condições externas sempre mutáveis, o planejamento deve ser
um processo contínuo. Por essa razão flexibilidade é um fator importante no processo de
planejamento e auxilia determinar onde a empresa terá sucesso.Antes de começar a
organizar uma empresa, devem ser elaborados planos que estabeleçam propósitos e
direções para atividades como liderá-la e controlá-la. Um planejamento bem elaborado é a
chave de uma administração eficiente. O planejamento é uma gerência fundamental,
independentemente do tipo de organização que esteja sendo gerenciado. Os gerentes
IV
modernos enfrentam o desafio de realizar um planejamento sólido tanto em organizações
pequenas e relativamente simples, quanto nas grandes e mais complexas.É fundamental
para a própria sobrevivência da empresa que o planejamento estratégico seja executado de
uma forma lógica. A empresa deve ter uma visão clara, coerente e estimulante das suas
metas e objetivos, não apenas em função do mercado e do produto, mas também em
função do aspecto financeiro.

A ausência destas metas e objetivos fará com que a empresa fique a deriva e por
causa disso não tenha sucesso. A sociedade moderna é formada por organizações, e suas
complexidades e inter-relações representam uma problemática crucial. Parte-se da
hipótese de que quando se elucidam os avanços teóricos fundamentais da evolução da
administração à luz das realidades atuais, criam-se condições razoáveis de interpretar os
objetivos propostos pelas organizações e de levantar subsídios para a transformação destes
objetivos em ações organizacionais por meio do planejamento, da organização, da direção,
do controle e da coordenação (ALMEIDA, 2002, p. 89).

O planejamento não elimina os riscos, isso é evidente, mas ajuda os gestores a


identificar e lidar com problemas organizacionais antes deles causarem sérios danos à
empresa, mais ainda, com a possibilidade de evitá- los. Sendo o planejamento uma função
gerencial básica que compõe o processo administrativo ele precede e orienta as demais
definindo objetivos e decidindo quais recursos e tarefas são necessários para alcançá-los
da melhor maneira possível.

Independente do tamanho da empresa é necessário estabelecer metas, parâmetros e


estratégias. É importante ter um guia, um plano, que direcione as ações do presente como
meio de atingir as metas traçadas para o futuro. Além disso, o planejamento de uma
empresa requer organização, controles, ferramentas para tomada de decisão e correção de
rumos.No Brasil, entre dez empresas, nove são classificadas como micro ou pequenas
empresas, de acordo com dados estatísticos do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (SEBRAE), do estado do Rio de Janeiro e absorvem um maior contingente de
mão de obra em relação às grandes; isso é bom! O grande problema é que essas
organizações muitas vezes não suportam as pressões normais do cotidiano e acabam
encerrando suas atividades. São postos de serviços fechados, produtos ou serviços que
deixam de ser oferecidos à sociedade, enfim um verdadeiro desperdício dos recursos que
compõem as organizações.

Muitos empresários defendem que a instabilidade econômica seria a maior razão para o
fechamento de suas empresas; juros altos, queda do poder aquisitivo, dificuldades para
aquisição de financiamentos, etc., mas nada que um bom planejamento não possa resolver,
pois por intermédio deste é possível dentre outras questões prever as possíveis ameaças do
mercado. Realmente estes fatores ocorrem e têm grande peso na administração das micro
e pequenas empresas.

V
4.CONCLUSÃO

Ao longo do desenvolvimento do artigo, pôde-se constatar que o Planejamento é


um tema atual que pode apresentar-se através de múltiplas facetas que devem ser
corretamente interpretadas para o bom uso desta importantíssima ferramenta de gestão.
Uma organização que não tiver uma estratégia definida acabará fazendo parte da estratégia
de outrem. Pode parecer catastrófica esse tipo de constatação, mas é a pura e simples
realidade. Convém salientar, entretanto que a simples elaboração de um plano estratégico
não fará nenhum milagre, não trará benefício algum para a organização. Não adianta
desenvolver um trabalho esteticamente perfeito, elaborado com a assessoria dos melhores
consultores do mercado para servir como mero adorno.

Todas as etapas de uma empresa são necessárias, porém a principal é o


Planejamento, pois é através dele que são traçadas as metas e os objetivos que deverão ser
alcançados. Também é nesta etapa que se prevê possíveis imprevistos e instabilidades do
mercado e que poderão afetar a empresa. A organização também sofre com problemas
internos, como problemas com funcionários, fornecedores, equipamentos, entre outros, e
cabe ao administrador resolver todos os imprevistos, que devem ser incluídos no
planejamento. Através do comparativo feito neste artigo, fica evidente a importância o
planejamento, pois mostra a grande diferença entre duas grandes empresas do mesmo
ramo que acabaram seguindo por caminhos diferentes, já que uma se tornou uma das mais
conceituadas empresas do mundo, enquanto a outra abriu concordata em 2012 e tenta
voltar ao mercado.

A CANON é uma empresa que sempre investiu em inovação e planejamento, desde


sua fundação até os dias de hoje, e procura sempre manter seus colaboradores unidos para
o bem da organização e para a conclusão das metas. Em 1996, baseado na filosofia
Kyosei, aCANON lançou o Plano de Excelência Global, que tinha como objetivo tornar-se
em 2010, uma das 100 marcas com o maior índice e grau de administração, crescendo de
forma sustentável contribuindo para o futuro e desenvolvimento de toda uma nação
(DIAS, 2006).

Devido ao planejamento, a CANON consegue atingir suas metas, mas sabe que
para se manter nesta posição, deve continuar com o planejamento constante, sempre
inovando. Enquanto que a Kodak que era líder absoluta no mercado, preferiu fechar os
olhos para as mudanças e manter sua forma de negócio por medo das alterações. Ignorar
as mudanças do mercado e hesitar para a adoção de novas tecnologias foram erros cruciais
para definir o fracasso da organização. Tudo isso poderia ter sido evitado se houvesse um
planejamento constante e eficiente de seus líderes para a aceitação do futuro.

Em certa medida, a Kodak foi vítima de seu próprio sucesso. [...] faz parte da
herança de Eastman, que morreu há quase 80 anos, a crença absoluta na onipotência dos
chefes, dos quais ninguém ousava discordar (HESSEL, 2012). A partir de então, a empresa
luta para sair da crise, com uma mudança gerencial que faz um novo planejamento para
voltar a ocupar a liderança do mercado.
VI
REFERÊNCIAS

RIBEIRO, Antônio de Lima. Teorias da Administração / Antônio de Lima Ribeiro. 2.


Ed. rev. e. atual. São Paulo: Saraiva, 2010.

DAFT, Richard L. Administração/ Richard L. Daft; [tradução Robert Brian Taylor]. São
Paulo: Thomson Learning, 2006.

ANSOFF, H. Igor, DECLERK, Roger P., HAYES, Robert L. (Org.) Do planejamento


estratégico à administração estratégica. São Paulo: Editora Atlas, 1987.

FISHMANN, Adalberto, DE ALMEIDA, Martinho I. R. Planejamento estratégico na


prática. São Paulo: Editora Atlas, 1990.

GAJ, Luis. O estrategista: do pensamento à ação estratégica na organização. São Paulo:


Editora Makron Books, 2002.

GRACIOSO, Francisco. Planejamento estratégico orientado para o mercado. 3.ed. São


Paulo: Editora Atlas, 1996. HINDLE, Tim. Tudo sobre administração. São Paulo: Editora
Nobel, 2002.

VII
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I – dd/mm/aa

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