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Escola Técnica Estadual Sylvio de Mattos Carvalho – Matão - 103

Projetos
Mecânicos

Redutor
de
Velocidade

Prof. Eng. Silvio Angelo Lanza

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O que é um Projeto ?

“Processo único, consistindo de um grupo de atividades coordenadas


e controladas com datas para início e término, empreendido para
alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo
limitações de tempo, custo e recursos.”
NBR 10006

“ Um empreendimento temporário, planejado, executado e controlado,


com objetivo de criar um produto ou serviço único.”

PMBOK, 2000 – PMI

“ Um esforço temporário empreendido para criar um produto ou


serviço com resultado exclusivo.”

PMBOK, 2004 - PMI

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O Trinômio Sagrado de um Projeto w om
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Qualidade

Projeto
Tempo Custo

A Evolução do Trinômio
Qualidade Escopo

Projeto

Tempo Custo

Influências Externas
Elementos de influência do Ambiente Externo sobre o Projeto

Tecnológicas
Sociais
Legais

Econômicas Projeto

Ecológicas
Políticas
Físicas

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Ciclo de Vida de um Projeto w om
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► Fase Conceitual – estudo da viabilidade do projeto até a sua aprovação.


► Fase de Planejamento e Organização – o projeto é planejado no nível e abrangência
necessárias à execução e controle.

► Fase de Implementação – execução das atividades do projeto e controle de execução,


sob a liderança do Gerente do Projeto.

► Fase do Encerramento – conclusão das atividades, com a aceitação dos resultados pelo
cliente, lições aprendidas, avaliação do projeto e desmobilização dos meios e recursos.

As Fases se Sobrepõem ao longo de praticamente toda a duração do Projeto

Intensidade Execução
Planejamento

Iniciação
Encerramento

Controle

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Tempo
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Obstáculos ao Sucesso de um Projeto:
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· Complexidade do Projeto;
· Requisitos especiais do cliente;
· Dificuldades organizacionais;
· Riscos do Projeto;
· Mudanças Tecnológicas;
· Dificuldades de estimar prazos e custos;
· Demandas conflitantes;
· Entre outros...!!!

Conceito Moderno de Sucesso de um Projeto

Projeto concluído:

- Dentro de um período de tempo alocado;


- Dentro do custo orçado:
- No Nível adequado de desempenho ou especificação;
- Com aceitação dos resultados pelo cliente;
- com alterações de escopo mínimas ou acordadas mutuamente:
- sem alterar o desenvolvimento normal dos trabalhos da
organização;
- Sem alterar a cultura corporativa.

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Considerações Sobre Projetos Mecânicos
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Fases do Desenvolvimento
1-) Reconhecimento de uma Necessidade
a-) Necessidade própria ( interna ): um processo especifico de fabricação,
por exemplo.
b-) Necessidade percebida no mercado ( Nicho de mercado ), através de
pesquisas de segmentos, procura do cliente por necessidade.

2-) Requisitos e Especificações


a-) Requisitos básicos técnicos.
b-) Especificações.

3-) Estudo de Viabilidade


a-) Técnica: Capacidade de produção e fabricação.
b-) Econômica: Valor que o mercado está disposto a pagar, custo de
desenvolvimento e custo de produção X Valor final e Tempo de
Permanência no mercado.

4-) Síntese do Projeto


a-) Aplicação das idéias e Conceitos Físicos, Químicos, Matemáticos, etc...

5-) Projeto Preliminar e Desenvolvimento


a-) Escolha de possíveis soluções.
b-) Planejamento do Projeto.
c-) Esboço do Conjunto.

6-) Detalhamento do Projeto


a-) Dimensionamento.
b-) Especificação de Componentes.
c-) Aplicação de Normalização ( padronização e segurança).
d-) Padronização de Elementos.
e-) Detalhamento dos Desenhos.

7-) Protótipo
a-) Construção.
b-) Testes.

8-) Projeto para a Produção


a-) Estabelecimento de Processos, Fabricação, Tratamentos superficiais,
etc...

9-) Produto em Linha de Produção

10-) Revisões do Projeto


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Fases do Projeto
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RECONHECIMENTO DE UMA NECESSIDADE

REQUISITOS E ESPECIFICAÇÕES

ESTUDO DE VIABILIDADE
Técnica e Econômica

SÍNTESE DO PROJETO CRIATIVO


Engenheiro ? Inventor ? Artista ?
Idéias e Conceitos

PROJETO PRELIMINAR E DESENVOLVIMENTO

Escolha de uma Possível Solução

DETALHAMENTO DO PROJETO

Dimensionamento dos Componentes


Individuais e Desenhos

PROTÓTIPO CONSTRUÇÃO E TESTES

PROJETO PARA PRODUÇÃO

PRODUTO

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Requisitos do Projeto

REQUISITOS

ESBOÇO EM ESCALA

DESMEMBRAMENTO

SOLUÇÕES E ALTERNATIVAS
REQUISITOS
BÁSICOS
PARA 1 2 3 n
MÁQUINAS
EM GERAL
AVALIAÇÃO

2 3

DETALHAMENTO

DETALHES DAS
3 ESPECIFICAÇÕES

PROJETO PRELIMINAR

PROJETO FINAL

PROTÓTIPO

PRODUTO FINAL

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Análise do Projeto
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* PROCESSOS DE * “LAY OUT “ * DIMENSÕES


FABRICAÇÃO * DETALHES *COMPONENTES
* CUSTOS *MATERIAIS
* TESTES
* CONFIABILIDADE
* CÁLCULOS
* UTILIDADE
* SEGURANÇA

PROJETO DE
UM PRODUTO

PROJETISTA

TREINAMENTO E
HABILIDADE ANALÍTICA
Análise DA
NAS CIÊNCIAS
ENGENHARIA PARA
CUMPRIR OBJETIVOS

UM BOM PROJETO BASEIA-SE


EM UMA BOA TEORIA

?
APROXIMAÇÕES
EMPÍRICAS

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Análise do Custo
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O Custo constitui um Fator de extrema


importância na maioria ( se não em todos ) os
Projetos.

Projeto Experiência
DEPENDE
Econômico do Projetista

Conhecimento e Habilidade de checar


parâmetros de projetos entre si

Aperfeiçoamento

III
APERFEIÇOAMENTO

II
GRAU DE

TEMPO (DESPESAS)

O Aperfeiçoamento (otimização) de um Projeto deve-se a:


Novos Conhecimentos
- Novos Materiais - Granito Polimérico
- Novos Métodos - Mancais Especiais
(Técnicas) - Novas Fontes de
- Novas Fontes de Energia ( Álcool /
Energia Biodiesel)

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Ciclo de Melhoria no Projeto
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PROJETO BÁSICO COMPUTAÇÃO

AUXILIARES
DESENVOLVIMENTO INSTRUMENTAÇÃO

RECURSOS
PROJETO E CÁLCULOS INDICES DE PROJETO

DESENHO E CRITÉRIOS DE TESTE


DETALHAMENTO

FABRICAÇÃO CONHECIMENTO
TECNOLÓGICO
CORRENTE

PRODUÇÃO E METROLOGIA
MONTAGEM
Nível desempenho Projeto

Tempo
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Projeto de Redutor por Engrenagens
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No projeto de redutores por engrenagens o objetivo é obter um conjunto de dimensões


adequadas para suportar as cargas que se deseja transmitir. Para isso, são utilizados todos
os conceitos da análise. No início do projeto, dispõem-se apenas das condições de contorno
do problema, que são a magnitude da carga, as velocidades de entrada e saída,
características do acionamento e do carregamento, condições de uso, etc.

Para que o Projeto possa ser desenvolvido, as seguintes recomendações são úteis:

- Geralmente deseja-se que o conjunto redutor tenha pequenas dimensões. Isso


permitirá que a inércia inicial de movimento seja pequena e, para a maioria dos casos,
causará a redução nos custos de fabricação. Para tudo a recomendação é utilizar o menor
número de dentes razoável. Para o pinhão o mínimo recomendado é de 17 dentes, para um
ângulo de pressão de 20º.
- É sempre conveniente fabricar o pinhão com dureza superior a da coroa. O pinhão vai
atingir a vida desejada primeiro que a coroa e deve ter maior resistência. Em especial quanto
a dureza superficial, que define a resistência à fadiga de contato, deve-se adotar um valor 10
a 15% ao da coroa.
- O aumento da dureza causa o correspondente aumento na resistência à fadiga e na
força máxima que pode ser transmitida. Um aumento de 10% na dureza poderia causar um
aumento de até30% na resistência e até 65% na força máxima que pode ser transmitida,
porém não causa tanto aumento na resistência à fadiga no pé do dente, porque o aumento
causado na resistência à tração é reduzido pela queda do fator do coeficiente superficial, que
é menor quanto maior for a dureza.
- Aumentar o tamanho do dente, aumentando o módulo, tem grande influência na
resistência à fadiga do dente, já que causa a diminuição da tensão de flexão. Existe um ponto
de equilíbrio, no qual um dente de determinado tamanho e dureza teria igual probabilidade de
falhar por fadiga de flexão e por durabilidade superficial. No entanto, para a maioria dos
casos, a vida é menor quando levada em conta a durabilidade superficial.
- O Procedimento normal de projeto consiste em adotar as menores dimensões dentro
do recomendado e calcular o módulo necessário para utilizar um material escolhido e um
processo de fabricação especificado na construção do conjunto. Com o módulo, todas as
demais dimensões padronizadas, a menos a largura do denteado que deve ser especificada,
podem ser calculadas.

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ENGRENAGENS
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Engrenagens são elementos rígidos utilizados na transmissão de movimentos rotativos


entre eixos. Consistem basicamente de dois cilindros nos quais são fabricados dentes. A
transmissão se dá através do contato entre os dentes. Como são elementos rígidos,
transmissão deve atender a algumas características especiais, sendo que a principal é que
não haja qualquer diferença de velocidades entre os pontos em contato quando da
transmissão do movimento. Eventuais diferenças fariam com que houvesse perda do contato
ou o travamento, quando um dente da engrenagem motora tenta transmitir velocidade além
da que outro dente da mesma engrenagem em contato transmite.
A figura 1 mostra o tipo mais comum de engrenagem, chamada de engrenagem
cilíndrica de dentes retos ( E.C.D.R.), em inglês “spur gear”. O termo engrenagem, embora
possa ser empregado para designar apenas um dos elementos, normalmente é empregado
para designar a transmissão. Uma transmissão é composta de dois elementos ou mais.
Quando duas engrenagens estão em contato, chamamos de pinhão a menor delas e
de coroa a maior. A denominação não tem relação com o fato de que um elemento é o motor
e outro é o movido, mas somente com as dimensões.

Figura 1 – Engrenagem Cilíndrica Dentes Retos

A figura 2 mostra uma transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes retos. Trata-
se apenas de um arranjo demonstrativo, mas serve para mostrar a forma como os dentes
entram em contato. Quando as engrenagens giram, o elemento da direita transmite potência
para o da esquerda.

Figura 2 – Transmissão por engrenagens cilíndricas dentes retos

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A expressão “transmite potência” é uma generalização para a Lei de Conservação de
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Energia. Significa que um dos elementos executa trabalho sobre o outro, em uma
determinada taxa. Aparentemente, toda a potência é transmitida, mas a realidade mostra que
parte dela é perdida pelo deslizamento entre os dentes. Transmitir potência pode não
descrever o objetivo de uma transmissão por engrenagens na maioria das aplicações de
engenharia. O que se deseja é transmitir um determinado torque, ou seja, a capacidade de
realizar um esforço na saída da transmissão. Com isso em mente, parece estranho chamar a
maioria dos conjuntos de transmissão por engrenagens de redutores. Isso acontece porque a
aplicação mais comum em engenharia é entre os motores, que trabalham em velocidades
elevadas, e as cargas que normalmente não necessitam de velocidade angular suprida pelos
motores. Motores elétricos trabalham normalmente em velocidades que vão de 870 a 3600
rpm; motores a combustão têm sua faixa ótima de trabalho entre 2000 a 4500 rpm. Com a
possibilidade de controlar a velocidade nos motores em geral, a função de redução deixou de
ser tão importante. Um redutor, desprezadas as perdas no engrenamento, é capaz de prover
à carga um torque tantas vezes maior que o do motor quanto for a relação e isso é
extremamente vantajoso. Motores menores podem ser utilizados, permitindo a partida dos
dispositivos mecânicos graças à disponibilidade de torque adicional.
Obviamente, a aplicação principal no aumento do torque não exclui outras aplicações.
Em algumas caixas de redução de automóveis, a transmissão aumenta a velocidade
ao invés de reluzi-la, particularmente quando estão engatadas marchas para velocidades de
cruzeiro, nas quais não é necessário um arranque tão significativo, como quando o carro está
parado.

Tipos de Engrenagens

As engrenagens como elementos de transmissão de potência se apresentam nos


seguintes tipos básicos:

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Engrenagens Cilíndricas Retas: Possuem dentes paralelos ao eixo de rotação da
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engrenagem. Transmitem rotação entre eixos paralelos.

Figura 3 – Engrenagens Cilíndricas Dentes Retos

Engrenagens Cilíndricas Helicoidais: Possuem dentes inclinados em relação ao eixo


de rotação da engrenagem. Podem transmitir rotação entre eixos paralelos e eixos
concorrentes (dentes hipoidais). Podem ser utilizadas nas mesmas aplicações das E.C.R.. Neste
caso são mais silenciosas. A inclinação dos dentes induz o aparecimento de forças axiais.

(a) (b)
Figura 4 - Engrenagens Cilíndricas Helicioidais – a: Eixos paralelos; b: Eixos concorrentes

Engrenagens Cônicas: Possuem a forma de tronco de cones. São utilizadas


principalmente em aplicações que exigem eixos que se cruzam (concorrentes). Os dentes
podem ser retos ou inclinados em relação ao eixo de rotação da engrenagem.

Figura 5 - Engrenagens Cilíndricas Cônicas

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Parafuso sem fim – Engrenagem coroa (Sem fim-coroa): O sem fim é um parafuso
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acoplado com uma engrenagem coroa, geralmente do tipo helicoidal. Este tipo de
engrenagem é bastante usado quando a relação de transmissão de velocidades é bastante
elevada

Figura 6 – Parafuso sem fim e coroa


Pinhão-Cremalheira: Neste sistema, a coroa tem um diâmetro infinito, tornando-se reta. Os
dentes podem ser retos ou inclinados. O dimensionamento é semelhante às engrenagens
cilíndricas retas ou helicoidais. Consegue-se através deste sistema transformar movimento de
rotação em translação.

Figura 7 – Engrenagens Pinhão e Cremalheira

Conceitos Básicos e Nomenclatura


em Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos

A figura 8 mostra um par de dentes de uma engrenagem e as principais designações


utilizadas em sua especificação e seu dimensionamento. As dimensões a e d são medidas a
partir no diâmetro do círculo primitivo. Com o diâmetro desse círculo é calculada a razão de
transmissão de torque e de velocidades. Para o diâmetro primitivo é usado o símbolo di, onde
i é a letra correspondente ao pinhão (p) ou a coroa (c). A dimensão L é a largura da cabeça e
a dimensão b é a largura do denteado.

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A altura efetiva é medida entre a circunferência de cabeça e a de base. Com a cota na
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figura fica obvio qual é a circunferência de base. A altura total inclui a altura efetiva e a
diferença entre os raios da circunferência de base e de pé, que define uma região onde não
deve haver contato entre os dentes de duas engrenagens em uma transmissão. O raio de
concordância do pé do dente existe no espaço abaixo da circunferência de base. O espaço
entre os dentes tem aproximadamente a mesma dimensão da largura do dente. Com o
desgaste devido ao uso, esse espaço, conhecido como “backlash”, pode aumentar.

Figura 8 - Nomenclatura Básica para Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos

Existem basicamente duas formas de analisar a geometria de engrenagens, chamadas


de sistemas de engrenagens: o sistema americano ou inglês, com diversas outras
designações, e o sistema métrico. O primeiro usa como base a variável “Diametral Pitch”,
cuja letra símbolo é P e que define o número de dentes por polegada do diâmetro primitivo. O
sistema métrico baseia-se na variável Módulo, cuja letra símbolo é m, e que é definida como
a razão entre o diâmetro primitivo em mm e o número de dentes da engrenagem. Fica
evidente que uma das variáveis é o inverso da outra, corrigida para transformar o diâmetro na
unidade correta.
Outra variável importante é o passo circular (p): definido como a razão entre o
perímetro e o número de dentes ( Zi ) e mostrado na figura 8.

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O passo pode ser calculado por: om
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P = π . di / Zi = π . m

Engrenagens que se acoplam devem ter o mesmo módulo (ou “diametral pitch”) a fim
de que os espaços entre os dentes sejam compatíveis. É fácil notar que, se as engrenagens
não tiverem o mesmo passo circular, o primeiro dente entra em contato, mas o segundo já
não mais se acoplará ao dente correspondente. Como o passo, por definição, é diretamente
proporcional ao módulo, as engrenagens devem ter módulos iguais. O módulo pode ser
entendido como uma medida indireta do tamanho do dente.
Os módulos são normalizados para permitir o maior intercâmbio de ferramentas de
fabricação. Isso não significa que os módulos tenham que ser os recomendados, mas que é
mais fácil encontrar ferramentas para confeccionar engrenagens com os seguintes módulos
(em mm): 0,2 a 1,0 com incrementos de 0,1 mm; 1,0 a 4,0 com incrementos de 0,25; 4,0 a 5,0
com incrementos de 0,5 mm.
As dimensões a e d, mostradas na figura 8, também têm valores recomendados. Para a
altura da circunferência de cabeça é recomendado utilizar a = m. Para a profundidade da
circunferência de pé é recomendado utilizar d = 1,25*m.
O diâmetro da circunferência de base é obtido através do ângulo de pressão, que pode
assumir os valores de 20º, 25º e 14,5º. O primeiro valor é utilizado na grande maioria das
vezes, a ponto de já ser considerado um valor padrão. O ângulo de 25º ainda é utilizado em
engrenagens fabricadas na América do Norte.

Definições
Circunferência Primitiva: É uma circunferência teórica sobre a qual todos os cálculos
são realizados. As circunferências primitivas de duas engrenagens acopladas são tangentes.
O diâmetro da circunferência primitiva é o diâmetro primitivo (d).
Passo frontal (p): É a distância entre dois pontos homólogos medida ao longo da
circunferência primitiva.
Módulo (m): É a relação entre o diâmetro primitivo e o número de dentes de uma
engrenagem. O módulo é a base do dimensionamento de engrenagens no sistema
internacional. Duas engrenagens acopladas possuem o mesmo módulo. A figura 9 mostra a
relação entre o módulo e o tamanho do dente. O módulo deve ser expresso em milímetros.
Passo Diametral (P): É a grandeza correspondente ao módulo no sistema inglês. É o
número de dentes por polegada.
Altura da Cabeça do Dente ou Saliência (a): É a distância radial entre a
circunferência primitiva e a circunferência da cabeça.

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Figura 9 – Relação entre o Módulo (mm) e o tamanho do dente

Altura do pé ou Profundidade (b): É a distância radial entre a circunferência primitiva


e a circunferência do pé.
Altura total do dente (ht): É a soma da altura do pé com a altura da cabeça, ou seja,
ht=a+ b.
Ângulo de ação ou de pressão (φ): É o ângulo que define a direção da força que a
engrenagem motora exerce sobre a engrenagem movida. A figura 5.8 mostra que o pinhão
exerce uma força na coroa, formando um ângulo (φ) com a tangente comum às
circunferências primitivas (tracejadas na figura).
Circunferência de base: É a circunferência em torno da qual são gerados os dentes.

Figura 10 – Ângulo de Ação de duas engrenagens acopladas

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Nomenclaturas e Principais Equações
C

C
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A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Figura 11 – Nomenclaturas usuais para o dimensionamento de engrenagens

Passo Circunferencial P=m.p


Módulo m=P/p
nº de Dentes Z
Altura da Cabeça do Dente a=m
Altura do Pé do Dente b = 1,67 . m
Altura Total do Dente h=a+b
Diâmetro Primitivo Dp = m . Z
Diâmetro de Base Db = Dp . cos q
Diâmetro Interno Di = Dp - 2 . b
Diâmetro Externo De = Dp + 2 . a
Ângulo de Pressão q = 14º 30’ a 20º
Espessura Cordal sc = m . Z . sen a
Altura da Cabeça Cordal ac = m. [ 1 + Z/2 ( 1 - cos q )]
Ângulo Cordal a = 90º / Z

Módulos Normalizados
Norma DIN 780 (mm)
0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,25
1,50 1,75 2,00 2,25 2,50 2,75 3,00 3,25 3,50
3,75 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 8,00
9,00 10,00 1,00 12,00 13,00 14,00 15,00 16,00 18,00
20,00 22,00 24,00 26,00 28,00 30,00 33,00 36,00 39,00
42,00 45,00 50,00 55,00 60,00 65,00 70,00 75,00 80,00

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Processos de Fabricação das Engrenagens
C

C
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- FUNDIÇÃO
· Por Gravidade;
· Sob Pressão ( ligas leves, Alumínio, Cobre, Zinco e Plástico) baixo ponto de fusão.
· Shell Moldin;
· Aplicações grosseiras ( exemplo: máquinas agrícolas )
- SINTERIZAÇÃO ( metalurgia do Pó )
· Para engrenagens que transmitem especialmente movimento e pouca potência;
· Só se justifica economia para lotes de peças maior que 20000pçs.
Exemplo: Engrenagens de bombas de óleo de motores de combustão interna.
- ESTAMPAGEM ( engrenagens de relógios )
- REMOÇÃO DE CAVACO
· Por Formação: Requerem ferramentas de formato do vão do dente, usinagem por
fresa módulo necessita uma fresadora universal, um cabeçote divisor e um jogo de
fresas módulo. Bastante utilizada, o inconveniente é que teoricamente para cada
módulo e nº de dentes seria necessário uma fresa módulo ( FM).
Na prática reduz-se o nº de F.M.

nº de F.M. 8 7 6 5 4 3 2 1
nº de
12-13 14-16 17-20 21-24 25-34 35-54 55-134 135-¥
Dentes

· Por Geração: Requerem máquinas especiais (investimento alto, possibilitam boa


qualidade de engrenagens).
Sistema Fresa Caracol (HOB): Máquinas tipo Renânia
Sistema Cremalheira de Corte: Máquinas tipo MAAG.

Acabamento Superficial dos Dentes e Lubrificação


Velocidade de um Ponto
Acabamento Lubrificação
da Circunferência Primitiva
1-Dentes Fundidos e Limpos
Até 0,8 m/s Graxa
2-Usinagem Bruta
Usinagem com bom
Até 4 m/s Graxa ou Banho
acabamento
1-Usinagem muito boa
Até 12 m/s Banho de Óleo
2-Retificados
Acima de 12 m/s Retificados Forçada

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Qualidade das Engrenagens
C

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Relação de Transmissão
C

C
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Redução Total
RotaçãodoMotornaentrada
it = RotaçãodoEixodeSaída

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Tipos de Engrenagens e as Relações de Transmissão Indicadas
C

C
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A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Tipos de Engrenagens Indicado Tipo de Transmissões


i ≤8 estágio único
engrenagens cilíndricas
i ≤6 duplo estágio
engrenagens cônicas i ≤6 --
parafuso sem fim i ≤ 100 por estágio

Rotação do Motor

Rotação Síncrona
n s = 60* f
p

Onde : f – Freqüência (60 Hz) , p – número de pares de pólos

Número de Pares de Pólos Rotação Síncrona ( RPM)


1 3600
2 1800
3 1200
4 900
5 720
6 600

OBS : Rotação de Funcionamento ≠ Rotação Síncrona

Escorregamento S= 3 a 5% → S= n - n *100[ ]
s 0
0
n s

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Potência Efetiva e Potência Equivalente
C

C
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Acionamento da Carga na Saída do Redutor

M *n
Potência Efetiva : N=
716,20

Potência Equivalente : N e = N * Fs

Onde:
N – Potência Efetiva da Carga no eixo de Saída [ CV ]
Ne – Potência Equivalente da Carga no Eixo de Saída [CV ]
M – Momento de Torção da Carga no Eixo de Saída [ Kgf.m ]
N – Rotação no Eixo da Saída [ RPM ]
Fs – Fator de Serviço

Rendimento do Redutor

Onde:
h - Rendimento de um par de mancais
m

h = h *h
x x +1
(h = 0,985 para mancais de elementos rolantes)
m
e m
h - Rendimento do par de engrenagens
e

(h = 0,97 para engrenagens com Dentes Retos )


e

(h = 0,98 para engrenagens com Dentes Helicoidais )


e

Exemplo : Redutor com Engrenagens com Dentes Retos

Dados: i = 106 ; Rotação do Motor – 1140 RPM ; Potência Efetiva da Carga – 5,5 CV ;
Serviço Contínuo

a) Cálculo do número de pares de engrenagens

i = i1 x i2 x i3 = 4,5 * 4,75 * 5,0 = 106

( i1, i2 e i3 – São números normalizados da série R40 )

b) Cálculo do Rendimento do Redutor :

η = η3e * η 4m = 0,97 * 0,985 = 0,91*0,94 = 0,86


3 4

c) Rotação de Saída

n= n m
=
1140
= 6,9 RPM
i 106
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Dimensionamento das Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos

A Norma DIN 867 fixa ângulo de pressão em 20º e normaliza o módulo. As outras
relações dependem do módulo. Todas as dimensões de uma engrenagem dependem do
módulo, desde o diâmetro primitivo até as dimensões dos dentes. Portanto o módulo é quem
define as dimensões para transmitir uma determinada potência num engrenamento. Assim
dimensionar uma engrenagem consiste basicamente na obtenção do módulo.

Figura 12 – Ilustração das Tensões de Engrenamento em [N/mm2]

Condições de Engrenamento

Para que ocorra um engrenamento entre um pinhão e uma coroa, as duas engrenagens
devem ter mesmo módulo, mesmo passo e mesmo ângulo de pressão.

Ângulo de pressão φ
É o ângulo formado pela tangente comum aos diâmetros primitivos das duas
engrenagens e a trajetória descrita por um ponto de contato entre um par de dentes das
engrenagens. Observe a figura o contato se inicia no ponto A e termina no ponto B. O
segmento de reta AB, descrito pela trajetória do ponto de contato define o ângulo de pressão.
Pela Norma DIN 867, recomenda-se a utilização do ângulo de pressão φ = 20º.

Figura 13 – Ângulo de Contato e Condições de Engrenamento


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C

C
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Forças nas Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos
A Força de Transmissão nas engrenagens se dá sobre a reta de ação (reta
perpendicular ao perfil do dente no ponto primitivo).

Figura 14 – Atuação das Forças de Engrenamento

Planos de Forças
As Forças que compõem a força de Engrenamento podem ser decompostas em dois
planos que chamamos de Plano Horizontal ( Forças Tangenciais ) e Plano Vertical ( Forças
Radiais) e são ilustradas abaixo.

Figura 15 – Plano de Forças no Engrenamento


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Distribuição das Forças no Dente
C

C
w om w om
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w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Força Tangencial
É a componente da Força de Transmissão tangente às circunferências primitivas das
engrenagens, responsável pela transmissão do movimento e potência, consequentemente o
Momento Torsor.

Ft = Ft = T1 = T 2
1 2
r 1 r 2

Ft = Ft = 2T 1
= 2T 2
= 2T 1
= 2T 2
1 2
d 1 d2 mZ 1 mZ 2

Da última igualdade, podemos ainda tirar:

T = T Z =T
1 2
ou i = 2 2

Z 1 Z 2
1, 2
Z T 1 1

Mostrando que a Relação de Transmissão vale também para os Momentos Torsores.

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Força Radial
C

C
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Da figura temos:

Figura 16 – Forças atuantes no Engrenamento

Fr
tgα = Þ F = F * tgα
r t
Ft

F r1
= F r2
= F t1 * tgα = F t 2 * tgα

A Força de Transmissão F, se for de interesse, pode ser obtida por:

F = F t2 + F 2r

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Dimensionamento à Compressão dos Dentes
C

C
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A B B Y Y.c A B B Y Y.c

(Critério de Desgaste)
Este dimensionamento baseia-se na Equação de Hertz, que calcula a pressão de
contato para dois cilindros que giram sem deslizamento, comprimidos por uma Força “P”.
Como o contato entre os dentes das engrenagens é admitido no ponto primitivo (pontos de
rolamento puro) podemos fazer uma analogia entre os dentes das engrenagens e os cilindros
de Hertz.

Figura 17 – Cilindros de Hertz


Desta analogia temos:

K *T i ±1
b*d2 = 2
* *φ
P i
Obs- O sinal negativo(-)
resulta de transmissão
análoga para engrenamento
interno

Onde:
b → Largura da Engrenagem (mm)
d → Diâmetro Primitivo do Pinhão ( mm)
K → Constante que leva em conta os materiais do pinhão e da coroa (N/mm2)
T → Torque do eixo do Pinhão ( N.mm)
i → Relação de Transmissão
φ →Coeficiente Fator de Serviço
P →Pressão Admissível do Material (N/mm2)
2
OBS: b*d - Representa um volume de material que, com a pressão admissível é
capaz de transmitir uma determinada potência a uma dada rotação.

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Largura do Pinhão em Função do Módulo
C

C
w om w om
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w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Para que uma engrenagem esteja bem dimensionada é necessário que sejam
obedecidas as relações seguintes:

Condição dos Apoios Largura Útil do Pinhão (b) Relação: b/d

Engrenagens entre apoios


20 x Módulo ≤ 1,2
rígidos
Engrenagens entre apoios
sobre bases usinadas em 15 x Módulo ≤ 1,2
estruturas metálicas
Engrenagens entre apoios
sobre bases não usinadas em 10 x Módulo ≤ 0,75
estruturas metálicas
Onde: b-Largura útil; d- Diâmetro primitivo

Relação : b/d

Engrenagem bi-apoiada : b/d ≤ 1,2 Engrenagem em balanço : b/d ≤ 0,75

Torque ( N.mm)
Onde:
N
T = 7020 * T = Torque em N.mm
n N = Potência em CV , HP
N = Rotação do motor em RPM

Torque ( Kgf.cm)
Onde:
N T = Torque em N.mm
T = 71620 * N = Potência em CV , HP
n N = Rotação do motor em RPM

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C

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Pressão Admissível

A pressão admissível é função da dureza superficial do dente e da vida útil que se


pretende para o par, dada por:

Onde:
4,77 * HB P→ Pressão Admissível ( N mm2 )
P= 1 HB → Dureza Brinell do material
W 6
W → Vida útil do para engrenado em milhões de
engrenamento
E temos que:
Onde:
60 * n * h n → Rotação em RPM
W= 6
h → Vida útil em horas de
10 trabalho

Alguns Valores de K

1 - Pinhão e Coroa de Aço (Є aço = 206 GPa )

206000 (N mm )
2 2 2
K = 4,356 * → K = 4,5 *105 N mm2
2 * 206000 N mm2

2 – Pinhão de Aço (Є aço = 206 GPa) e Coroa de Ferro Fundido (Є fofo = 103 GPa)

206000 * 103000 (N mm 2 )
2

K = 4,356 * → K = 3,0 * 105 N mm2


206000 + 103000 N mm 2

3 – Pinhão e Coroa de Ferro Fundido (Є fofo = 103 GPa)

103000 (N mm )
2 2 2

K = 4,356 * → K = 2,2 * 105 N mm 2


2 * 103000 N mm 2

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Dimensionamento à Flexão
C

C
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Para tomar os maiores esforços considera-se para este dimensionamento o início do


engrenamento.Tratando-se de uma Flexão composta, a máxima tensão é a desenvolvida no
“Pé do Dente”.
Substituindo alguns elementos geométricos por um fator de forma, chama-se a
expressão abaixo.

Figura 18 – Solicitação do Dente à Flexão


Onde:
Ft → Força Tangencial ( N)
q → Fator de Forma dos Dentes
Ft * q * φ
Max.{σ } = b → Módulo da Engrenagem (mm)
φ → Fator de Serviço
b*m
Para considerarmos o par dimensionado temos que assegurar:

Max.{σ } £ σ I

Fatores de Forma “q”


Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos de 20º

Engrenamento Externo
Z 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

q 4,50 4,30 4,10 3,90 3,75 3,60 3,50 3,44 3,37 3,30

Z 24 20 24 30 38 50 70 100 200 →

q 3,20 1,70 1,80 1,90 2,00 2,10 2,20 2,30 2,40 2,45

Engrenamento Interno
Z 18 20 24 30 38 50 70 100 200 →

q 1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 2,10 2,20 2,30 2,40 2,45

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Dimensionamento de um Eixo Redondo
C

C
w om w om
w

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w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Basicamente dimensionar um eixo significa obter uma seção transversal que suporte as
solicitações a que está sendo submetido este eixo, portanto, para o caso específico de eixos
redondos, determinar o seu diâmetro, entretanto devemos considerar ainda :
- Resistência à fadiga;
- Dimensões normalizadas;
- Facilidade de montagem e desmontagem;
- Peso;
- Acabamento superficial.
A obtenção do diâmetro do eixo está relacionada ao tipo de solicitação que eixo está
sendo submetido.
1º - Eixo fixo que só suporta carga:

Maxσ = σ I

M
σI =
M
→ σI =
M
→ σI =
M
→ d =
M3
→ d =3
W π d3 0,1 d 3 0,1σ I 0,1σ I
32
2º - Eixo gira e apenas suporta carga:
O dimensionamento é o mesmo, com outro valor para a Tensão Admissível.

Maxσ = σ III

M
d =
3 M

d =3
0,1σ I 0,1σ III
3º - Eixo apenas transmite Torque:

Maxτ = τ

T
T
=τ →
T
=τ → d =
3 T
→ d =3
Wt π d3 0,2τ 0,2τ
16
4º - Eixo transmite Torque e suporta carga:

Mi
d =
3 Mi → d =3
0,1σ III 0,1σ III
Onde:

M i = M fc + T
2 2
Mi → Momento Ideal:

M fc → Momento Fletor Crítico : M fc = M 2H + M V2 (Seção de maior solicitação )

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Tipos de Solicitações
C

C
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Caso I – Solicitação Estática ( Vigas)


A carga aplicada se mantém constante ( Ex: vigamento de Estruturas metálicas )

Caso II – Solicitação Intermitente ou Pulsante ( Dentes de engrenagens)


A Carga é aplicada periodicamente ( Ex: Engrenamento )

Caso III – Solicitação Simétrica ( Eixos)


A Carga é aplicada variando continuamente de sentido ( Ex: Eixos á Flexão )

Temos para cada situação destas uma Tensão admissível para o dimensionamento.

σ rup σ rup σ rup


σI = σ II = σ III =
3 6,7 11,4

σ σ II
σ III = I =
3,8 1,7
OBS – Para os Aços temos : τ = 0,5σ , para qualquer tipos de solicitação
Eixos Ocos: As aplicações de 1 a 4 são válidas também para os eixos ocos,

1 d int
β=
multiplicando-se as expressões por:
(1- β4 ) onde :
Dext
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Dimensionamento de Chavetas
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Chavetas são elementos destinados a travar o movimento de rotação relativo entre um


Eixo e o Cubo do elemento sobre ele montado ( engrenagens, polias, acoplamentos, etc...).

As dimensões b e h são
normalizadas em função do diâmetro do
Eixo, portanto dimensionar uma chaveta
consiste em calcular o seu comprimento.

As Chavetas estão sujeitas a dois tipos de ruína:

1) Dimensionamento Cisalhamento da Área da Seção b x l :

Então deve valer :


2T
max{τ } = τ e temos;
F=
de

2T
F
= τ então temos : l=
bxl d eixo b τ

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PD rm PD rm
Y Y
Y

Y
er

er
ABB

ABB
y

y
bu

bu
2.0

2.0
to

to
37
re

re
he

he
k

k
lic

lic
C

C
w om 2) Dimensionamento à Compressão w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

h
Compressão de uma Área que para efeito de cálculo pode ser considerada 2 xl :

Então deve valer :


2T
max{σ c} = σ c e temos;
F=
de

F 4T
= σc l=
h l então temos;
d eixo hσ c
2

Obs : Ao Normalizar o comprimento da chaveta, tendo a mesma raios nos extremos é


recomendado adicionar dois raios ao comprimento l calculado, ou seja:

l = l calculado + (2 x R)

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F T ra n sf o F T ra n sf o
PD rm PD rm
Y Y
Y

Y
er

er
ABB

ABB
y

y
bu

bu
2.0

2.0
to

to
38
re

re
he

he
k

k
lic

lic
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Tabela para Chavetas - Determinação do Perfil bxh


Eixo Chaveta Rasgo

Seção b x h Largura
Profundidade
Diâmetro Tolerância
d Largura Altura
b h Ajuste c/
Ajuste c/ folga Ajuste normal Eixo - t1 Cubo - t2
interf.
Valor
Eixo
Eixo Cubo Eixo Cubo
de até b h9 h h 11 e Cubo Valor Tol. Valor Tol.
H9 D10 N9 JS 9
P9

6 8 2 0 2 0 2 0,025 0,06 -0,004 0,012 -0,006 1,2 1

8 10 3 -0,025 3 -0,025 3 0 0,02 -0,029 -0,013 -0,031 1,8 0,100 1,4 0,100

10 12 4 0 4 0 4 0,03 0,078 0 0,015 -0,012 2,5 1,8

12 17 5 -0,03 5 -0,03 5 0 0,03 -0,03 -0,015 -0,042 3,0 0 2,3 0

17 22 6 6 6 3,5 2,8

22 30 8 0 7 8 0,036 0,098 0 0,018 -0,015 4 3,3

30 38 10 -0,036 8 0 10 0 0,04 -0,036 -0,018 -0,051 5 3,3

38 44 12 8 12 5 3,3

44 50 14 0 9 -0,09 14 0,043 0,12 0 0,021 -0,018 5,5 3,8

50 58 16 -0,043 10 16 0 0,05 -0,043 -0,022 -0,061 6 4,3

58 65 18 11 18 7 0,2 4,4 0,2

65 75 20 0 12 20 7,5 4,9

75 85 22 -0,052 14 0 22 0,052 0,149 0 0,026 -0,022 9 0 5,4 0

85 95 25 14 25 0 0,065 -0,052 -0,026 -0,074 9 5,4

95 110 28 16 -0,11 28 10 6,4

110 130 32 18 32 11 7,4

130 150 36 0 20 0 36 0,062 0,18 0 0,031 -0,026 12 8,4

150 170 40 22 40 13 9,4

170 200 45 -0,062 25 -0,13 45 0 0,08 -0,062 -0,031 -0,088 15 10,5

200 230 50 28 50 17 0,3 11,4 0,3

230 260 56 32 56 20 12,4

260 290 63 0 32 63 0,074 0,22 0 0,037 -0,032 20 12,4

290 330 70 -0,074 36 0 70 0 0,1 -0,074 -0,037 -0,106 22 0 14,4 0

330 380 80 40 80 25 15,4

380 440 90 0 45 -0,16 90 0,087 0,26 0 0,043 -0,037 28 17,4

440 500 100 -0,087 50 100 0 0,12 -0,087 -0,044 -0,124 31 19,5

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PD rm PD rm
Y Y
Y

Y
er

er
ABB

ABB
y

y
bu

bu
2.0

2.0
to

to
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re

re
he

he
k

k
lic

lic
Rolamentos
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Diversos são os fatores a serem ponderados na seleção do tipo do Rolamento.


Algumas orientações são apresentadas:
Intensidade da Carga : A Capacidade de carga de um Rolamento é função do contato
dos elementos rolantes com as pistas. Os Rolamentos de Rolos tem um contato maior dos
elementos rolantes com as pistas, razão pela qual suporta maiores cargas, assim como regra
geral, adota-se para pequenas e médias cargas os Rolamentos de Esferas e para grandes
cargas os Rolamentos de Rolos.

Tipo a ser utilizado no Projeto

Para escolher o tipo de rolamento a ser utilizado na construção mecânica, torna-se


indispensável conhecer o tipo de solicitação que irá atuar no rolamento.
Quanto às solicitações existem três tipos : radial, axial e combinada.

1) Carga Radial (F r)

É a carga que atua na direção dos raios do rolamento.

2) Carga Axial (Fa)

É a carga que atua na direção do eixo longitudinal do rolamento.

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Y Y
Y

Y
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re

re
he

he
k

k
lic

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C

C
w om 3) Carga Combinada w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Neste caso, as cargas radial e axial atuam simultaneamente no rolamento, originando


uma suposta carga resultante, denominada equivalente.

Seleção do Tamanho do Rolamento

1) Capacidade de Carga Dinâmica (C)

A Capacidade de Carga Dinâmica expressa a Carga que o Rolamento suporta para


6
atingir 10 revoluções a uma rotação constante.

2) Capacidade de Carga Estática ( Co)

A Capacidade de Carga Estática expressa a Carga que provoca uma deformação total
de 1 do diâmetro do Elemento rolante ( elemento rolante mais pistas ).
10.000
É utilizado na seleção de rolamentos estáticos ou em rolamentos com muito baixas
rotações.

3) Vida Útil

É o número de revoluções ou horas de trabalho que um rolamento atinge antes que


manifeste o primeiro sinal de fadiga ( descascamento do elemento rolante e/ou pistas).

α 6 α
æC ö 10 æ C ö
L = ç ÷ (I ) Lh = ç ÷ (Õ )
èPø 60n è P ø
Onde :

L : Vida útil em milhões de revoluções

Lh : Vida útil em horas de trabalho

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Y Y
Y

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2.0
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re

re
he

he
k

k
lic

lic
C : Capacidade de Carga dinâmica do rolamento
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

P : Carga Dinâmica Equivalente sobre o rolamento

n : Rotações do eixo em “RPM”

α : Expoente experimental que vale:


α = 3 ; para rolamentos de esferas
α = 10/3 ; para rolamentos de rolos

Das Equações I e II temos:

3
C =3 Lh n60 P
10
6 (III )

Carga sobre o Rolamento

Na seleção dos Rolamentos é necessário, além da reação teórica no mancal, levar em


conta as forças adicionais de transmissão. Isto é feito através de um Fator “f” , que multiplica
a reação teórica.

Temos que :

Onde:
F = f *R F : Carga sobre o Rolamento
f : Fator de correção de forças adicionais
R : Reação Teórica no mancal

Valores de f

1)Transmissão por Correias :


f : 2,0 a 2,5 para correia trapezoidal
f : 2,5 a 3,0 para correia plana com polia tensora
f : 4,0 a 5,0 para correia plana sem polia tensora

2) Transmissão por Engrenagens :


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Y Y
Y

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2.0
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re

re
he

he
k

k
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Em transmissões por engrenagens, o fator f é traduzido pelo produto de dois outros
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

fatores : fk e fd

Onde: f = f k* f d

fk : Depende do Grau de Precisão das Engrenagens

fk : 1,05 a 1,10 para Engrenagens de Precisão ( Erros de passo e perfil ≤ 0,02 mm )


fk : 1,10 a 1,30 para Engrenagens Comuns ( Erros de passo e perfil entre 0,02 a 0,1 mm )

fd : Depende da Classe da Máquina (Choques/Fator de Serviço)

fd : 1,0 a 1,2 para Máquinas Rotativas ( Ex: motores elétricos, turbinas, etc...)
fd : 1,2 a 1,5 para Máquinas Alternativas ( Ex: Bomba de pistão, motores de combustão, etc...)
fd : 1,5 a 3,0 para Máquinas com Choques Pronunciados ( Ex: Laminadores, peneiras, etc...)

Carga Dinâmica Equivalente


Se a reação do mancal atua radialmente em mancais radiais ou axialmente nos
mancais axiais, não há nestes casos uma decomposição de forças, então podemos considerar

P=F , nos demais casos é necessário calcular a Carga Dinâmica Equivalente. (Ex:
Rolamentos de contato angular, Rolamentos de rolos cônicos).

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F T ra n sf o F T ra n sf o
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Y Y
Y

Y
er

er
ABB

ABB
y

y
bu

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2.0

2.0
to

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re

re
he

he
k

k
lic

lic
Anexo I
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Fatores de Serviços – Classificações por Tipos de Cargas


U – Carga Uniforme; M-Choques Moderados, F-Choques Fortes
APLICAÇÃO Classificação APLICAÇÃO Classificação
AGITADORES DESTILARIAS
Líquidos Puros U Cozinhadores - serviço contínuo U
Líquidos e Sólidos M Tachos de Fermentação U
Líquidos de densidade Variável M Misturadores U
ALIMENTADORES DRAGAS
Alimentadores de Rosca M Guinchos, Transportadores e bombas M
Transportadores ( Esteira e Correia) M Cabeçotes rotativos e peneiras F
BOBINADEIRAS EIXOS DE TRANSMISSÃO
Metal M Carga Uniforme U
Papel U Carga Pesada M
Têxtil M ELEVADORES
BOMBAS Caçambas - Cargas Uniformes U
Centrífugas U Caçambas - Cargas Pesadas F
Dupla Ação, Multicilíndricas M Elevadores de Carga M
Recíprocas de Descarga Livre M Elevadores de Canecas M
Rotativas a engrenagem U ENGARRAFADORAS E ENLATADORAS U
BORRACHA E PLÁSTICO FORNOS ROTATIVOS M
Calandras M GERADORES U
Equipamentos de Laboratório M
Extrusoras M GUINCHOS
Moinhos Cilíndricos (dois em linha) M Carga Uniforme M
Moinhos Cilíndricos (três em linha) U Carga Pesada F
Refinadores M INDÚSTRIAS AÇUCAREIRAS
Trituradores e Misturadores F Moendas F
BRITADORES Facas de Cana M
Pedras e Minérios F
CERÂMICA INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS
Extrusadores e Misturadores M Cozinhadores de Cereais U
Prensas de tijolos e ladrilhos F Misturadores, moedores e picadores M
CIMENTO INDÚSTRIAS MADEIREIRAS
Britadores de Mandíbulas F Alimentadores de Plaina M
Moinhos Rotativos M Serras, tambores despolpadores F
Moinhos de Bolas e Rolos F Transportadores de Toras F
CLASSIFICADORES ROTATIVOS M
COMPRESSORES CENTRÍFUGOS U INDÚSTRIAS METALÚRGICAS
Multicilíndricos M Cortadores de Chapa rotativos M
Unicilíndricos F Cortadores de Chapa de Faca F
INDÚSTRIAS TÊXTEIS Viradeiras F
Calandras, Cardãs, filatórios M Trefilas M
Máquinas de Tintura M
MÁQUINAS OPERATRIZES PAPEL
Acionamento Principal Esticadores de feltro M
Cargas Pesadas F Prensas U
Cargas Uniformes M Secadores M
Acionamento Auxiliar U PONTES ROLANTES
Prensas F Acionamento do Carro e da Ponte F
Rosqueadoras F Acionamento do Guincho U
MISTURADORES SANEAMENTO
Betoneiras M Aeradores F
Borracha F Alimentadores, bombas e decantadores U
Polpa de Papel F Filtros, mexedores e peneiras M
MOINHOS ROTATIVOS Clarificadores U
De Bolas e Rolos F SECADORES E RESFRIADORES ROTATIVOS M
De Martelos F
PAPEL TORRES DE REFRIGERAÇÃO F
Agitadores (Misturadores) M TRANSPORTADORES
Alvejadores U Caçamba, correias, corrente, esteiras e roscas
Batedores e Despolpadores M Carga Uniforme U
Calandras M Carga Pesada e Intermitente M
Super Calandras F Vibratórios F
Cilindros U VENTILADORES
Descascadores Centrífugos U
Hidráulicos e Mecânicos M Outros M

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Y Y
Y

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er

er
ABB

ABB
y

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2.0

2.0
to

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re

re
he

he
k

k
lic

lic
Anexo II
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Fatores de Serviços - Aplicações

CLASSIFICAÇÃO DA CARGA

CHOQUES CHOQUES
ACIONAMENTO UNIFORME
TEMPO DE TRABALHO MODERADOS FORTES
POR (U)
(M) (F)

OCASIONAL ATÉ ½ h/dia 0,80 0,90 1,00


MOTOR ELÉTRICO
INTERMITENTE ATÉ ½ h/dia 0,90 1,00 1,25
OU
ATÉ 10 h/dia 1,00 1,25 1,50
TURBINA VAPOR
ACIMA DE 10 h/dia 1,25 1,50 1,75

MOTOR À
EXPLOSÃO OCASIONAL ATÉ ½ h/dia 0,90 1,00 1,25
MULTICILÍNDRICO INTERMITENTE ATÉ ½ h/dia 1,00 1,25 1,50
OU ATÉ 10 h/dia 1,25 1,50 1,75
MOTOR ACIMA DE 10 h/dia 1,50 1,75 2,00
HIDRÁULICO

OCASIONAL ATÉ ½ h/dia 1,00 1,25 1,50


MOTOR À
INTERMITENTE ATÉ ½ h/dia 1,25 1,50 1,75
EXPLOSÃO
ATÉ 10 h/dia 1,50 1,75 2,00
MONOCILÍNDRICO
ACIMA DE 10 h/dia 1,75 2,00 2,25

OS FATORES ABAIXO APLICAM-SE A PARTIDAS E PARADAS FREQÜENTES (1)

OCASIONAL ATÉ ½ h/dia 0,90 1,00 1,25


INTERMITENTE ATÉ ½ h/dia 1,00 1,25 1,50
MOTOR ELÉTRICO
ATÉ 10 h/dia 1,25 1,50 1,75
ACIMA DE 10 h/dia 1,50 1,75 2,00

(1) Por “Partidas e Paradas freqüentes” entende-se mais que 5 partidas por hora. Os
Fatores de Serviço acima podem ser aplicados para até 15 partidas por hora, quando a inércia
rotativa da carga é baixa.

Para Partidas mais freqüentes e aplicações onde a inércia rotativa resulte num tempo
de aceleração acima de três (3) segundos e aconselhável um estudo mais detalhado.

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
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Y Y
Y

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2.0

2.0
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re

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k

k
lic

lic
Anexo III
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Fatores de Serviços – Tabela conforme AGMA ( φ )

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
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Y Y
Y

Y
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ABB

ABB
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2.0

2.0
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re

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C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
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Y Y
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ABB

ABB
y

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bu

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2.0

2.0
to

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re

re
he

he
k

k
lic

lic
Anexo IV
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Propriedades Físicas Médias de Materiais Utilizados em Engrenagens


Aço Carbono ( E = 206 GPa )

Processo
Aços δr (Mpa) δe (Mpa) δII (Mpa) HB
Obtenção
Laminado 323 176 54 95
SAE 1010
Trefilado 363 304 61 105
Laminado 343 186 57 110
SAE 1015
Trefilado 382 323 64 140
Laminado 382 206 64 130
SAE 1020
Trefilado 421 353 71 160
Laminado 402 221 69 135
SAE 1025
Trefilado 441 372 74 160
Laminado 471 255 79 155
SAE 1030
Trefilado 520 441 89 180
Laminado 500 275 84 165
SAE 1035
Trefilado 549 460 79 185
Laminado 520 284 89 185
SAE 1040
Trefilado 589 490 99 200
Laminado 568 309 99 190
SAE 1045
Trefilado 627 529 108 215
Laminado 617 343 103 200
SAE 1050
Trefilado 686 578 118 230
SAE 1060 Laminado 676 372 113 230
SAE 1070 Laminado 695 382 118 235
SAE 1080 Laminado 764 421 128 240

Aços Fundidos ( E = 206 GPa)

Aços δr (Mpa) δe (Mpa) δII (Mpa) HB


3525 AF 343 59 120
4524 AF 441 84 130
6015 AF 588 108 170
6020 AF 588 108 180
7010 AF 686 118 200

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
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Y Y
Y

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ABB

ABB
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2.0
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re

re
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k
lic

lic
Anexo V
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Materiais para Aplicação Engrenagens e Eixos

Aços Processo δr (Mpa) δe (Mpa) δII (Mpa) HB


SAE 2330 725 617 123 260
SAE 2340 686 475 118
SAE 3120 617 519 103
SAE 3130 666 578 113
SAE 3140 735 637 123 240
SAE 4130 676 564 113 180
SAE 4140 745 637 123 280
SAE 4150 799 676 133
SAE 4320 823 637 138 220
SAE 4340 843 725 143 300
SAE 4620 608 500 103
SAE 4640 804 656 133
SAE 8620 140 220

Aços Cementados 8 horas a 900 ºC – 925 º C, esfriados na caixa

Temp. de δr δe δII
Aços Tratamento HB
Revenimento (Mpa) (Mpa) (Mpa)

Reaquecido a 150 1144 827 191 352


815ºC, temperado 205 1116 800 186 341
em óleo a: 260 1075 758 180 331
2315
Dupla têmpera em 150 978 751 163 293
óleo a 815ºC e 205 951 716 160 285
745ºC e revenido a: 260 916 689 155 277
Reaquecido a
150 1161 1054 195 357
775ºC, temperado
2515 205 1156 1040 195 350
em óleo e revenido a
260 1133 1021 190 341
:
Reaquecido a
150 1474 1230 246 400
775ºC, temperado
3312 205 1443 1212 240 393
em óleo e revenido
260 1388 1164 232 382
a:
Reaquecido a
150 1033 847 173 321
800ºC, temperado
4615 205 1020 827 170 321
em óleo e revenido
260 1000 820 167 311
a:
8620 200 400

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Y Y
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ABB
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2.0
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re
he

he
k

k
lic

lic
Anexo VI
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Lay Out do Redutor

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
PD rm PD rm
Y Y
Y

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2.0

2.0
to

to
50
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he

he
k

k
lic

lic
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Anexo VII

Tipo de Engrenagens e Fixação da Engrenagem no Eixo

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
PD rm PD rm
Y Y
Y

Y
er

er
ABB

ABB
y

y
bu

bu
2.0

2.0
to

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51
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he

he
k

k
lic

lic
Anexo VIII
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Montagem do Pinhão

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
PD rm PD rm
Y Y
Y

Y
er

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ABB

ABB
y

y
bu

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2.0

2.0
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52
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he

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k

k
lic

lic
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Anexo IX

Anéis de Retenção

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
PD rm PD rm
Y Y
Y

Y
er

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ABB

ABB
y

y
bu

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2.0

2.0
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53
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k

k
lic

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Anexo X
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Montagem Eixo Entrada

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
PD rm PD rm
Y Y
Y

Y
er

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ABB

ABB
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2.0

2.0
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54
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k

k
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Anexo XI
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Eixo de Saída

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
PD rm PD rm
Y Y
Y

Y
er

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ABB

ABB
y

y
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2.0

2.0
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55
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k

k
lic

lic
Anexo XII
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

Redutor

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
PD rm PD rm
Y Y
Y

Y
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ABB

ABB
y

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2.0

2.0
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56
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lic
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

ANEL RANHURA DADOS COMPLEMENTARES

Código
Seeger a b d5 Peso n PN PR g PRg FN K n. adm.
d1 e d3 Tol. d2 Tol. m t 2
Reno para max. min. Kg/1000 min. (Kgf) (Kgf) máx. (Kgf) (mm ) (Kgf mm) (RPM)
encomenda

501.003 3 0,40 2,7 +0,04 -0,15 1,9 0,8 1,0 0,017 2,8 -0,04 0,50 0,10 0,3 15 47 0,5 27 0,9 206 360000
501.004 4 0,40 3,7 +0,04 -0,15 2,2 0,9 1,0 0,022 3,8 -0,04 0,50 0,10 0,3 20 50 0,5 30 1,2 193 211000
501.005 5 0,60 4,7 +0,04 -0,15 2,5 1,1 1,0 0,066 4,8 -0,04 0,70 0,10 0,3 26 190 0,5 130 1,5 738 154000
501.006 6 0,70 5,6 +0,04 -0,15 2,7 1,3 1,2 0,084 5,7 -0,04 0,80 0,15 0,5 46 340 0,5 210 2,8 1040 114000
501.007 7 0,80 6,5 +0,06 -0,18 3,1 1,4 1,2 0,121 6,7 -0,06 0,90 0,15 0,5 54 516 0,5 290 3,2 1475 121000
501.008 8 0,80 7,4 +0,06 -0,18 3,2 1,5 1,2 0,158 7,6 -0,06 0,90 0,20 0,6 81 520 0,5 290 4,9 1420 96000
501.009 9 1,00 8,4 +0,06 -0,18 3,3 1,7 1,2 0,300 8,6 -0,06 1,10 0,20 0,6 92 1110 0,5 610 5,5 3000 85000
501.010 10 1,00 9,3 +0,10 -0,36 3,3 1,8 1,5 0,340 9,6 -0,06 1,10 0,20 0,6 101 1060 1,0 340 6,2 2820 84000
501.011 11 1,00 10,2 +0,10 -0,36 3,3 1,8 1,5 0,410 10,5 -0,11 1,10 0,25 0,8 140 1010 1,0 310 8,4 2610 70000
501.012 12 1,00 11,0 +0,10 -0,36 3,3 1,8 1,7 0,500 11,5 -0,11 1,10 0,25 0,8 153 960 1,0 300 9,2 2400 75000
501.013 13 1,00 11,9 +0,10 -0,36 3,4 2,0 1,7 0,530 12,4 -0,11 1,10 0,30 0,9 200 940 1,0 290 11,9 2320 66000
501.014 14 1,00 12,9 +0,10 -0,36 3,5 2,1 1,7 0,640 13,4 -0,11 1,10 0,30 0,9 215 950 1,0 295 12,9 2290 58000
501.015 15 1,00 13,8 +0,10 -0,36 3,6 2,2 1,7 0,670 14,3 -0,11 1,10 0,35 1,1 266 915 1,0 285 16,1 2160 50000
501.016 16 1,00 14,7 +0,10 -0,36 3,7 2,2 1,7 0,700 15,2 -0,11 1,10 0,40 1,2 326 910 1,0 285 19,6 2100 45000
501.017 17 1,00 15,7 +0,10 -0,36 3,8 2,3 1,7 0,820 16,2 -0,11 1,10 0,40 1,2 346 960 1,5 300 20,8 2160 41000
501.018 18 1,20 16,5 +0,10 -0,36 3,9 2,4 2,0 1,110 17,0 -0,11 1,30 0,50 1,5 458 1700 1,5 375 27,5 3710 39000
501.019 19 1,20 17,5 +0,10 -0,36 3,9 2,5 2,0 1,220 18,0 -0,11 1,30 0,50 1,5 484 1700 1,5 380 29,1 3640 35000
501.020 20 1,20 18,5 +0,13 -0,42 4,0 2,6 2,0 1,300 19,0 -0,13 1,30 0,50 1,5 506 1710 1,5 385 30,6 3630 32000
501.021 21 1,20 19,5 +0,13 -0,42 4,1 2,7 2,0 1,420 20,0 -0,13 1,30 0,50 1,5 536 1680 1,5 375 32,2 3540 29000
501.022 22 1,20 20,5 +0,13 -0,42 4,2 2,8 2,0 1,500 21,0 -0,13 1,30 0,50 1,5 565 1690 1,5 380 33,8 3540 27000
501.023 23 1,20 21,5 +0,13 -0,42 4,3 2,9 2,0 1,630 22,0 -0,13 1,30 0,50 1,5 590 1660 1,5 380 35,4 3470 25000
501.024 24 1,20 22,2 +0,21 -0,42 4,4 3,0 2,0 1,770 22,9 -0,21 1,30 0,55 1,7 675 1610 1,5 365 40,5 3340 27000
501.025 25 1,20 23,2 +0,21 -0,42 4,4 3,0 2,0 1,900 23,9 -0,21 1,30 0,55 1,7 705 1620 1,5 370 42,3 3340 25000
501.026 26 1,20 24,2 +0,21 -0,42 4,5 3,1 2,0 1,960 24,9 -0,21 1,30 0,55 1,7 734 1610 1,5 370 44,0 3290 24000
501.027 27 1,20 24,9 +0,21 -0,42 4,6 3,1 2,0 2,080 25,6 -0,21 1,30 0,70 2,1 963 1640 1,5 380 57,8 3340 22500
501.028 28 1,50 25,9 +0,21 -0,42 4,7 3,2 2,0 2,920 26,6 -0,21 1,60 0,70 2,1 1000 3210 1,5 750 60 6500 21200
501.029 29 1,50 26,9 +0,21 -0,42 4,8 3,4 2,0 3,200 27,6 -0,21 1,60 0,70 2,1 1037 3180 1,5 745 62 6400 20000
501.030 30 1,50 27,9 +0,21 -0,42 5,0 3,5 2,0 3,320 28,6 -0,21 1,60 0,70 2,1 1073 3210 1,5 765 64 6420 18900
501.031 31 1,50 28,6 +0,21 -0,42 5,1 3,5 2,5 3,450 29,3 -0,25 1,60 0,85 2,6 1342 3150 2,0 560 81 6280 17900
501.032 32 1,50 29,6 +0,21 -0,42 5,2 3,6 2,5 3,540 30,3 -0,25 1,60 0,85 2,6 1385 3120 2,0 555 83 6180 16900
501.033 33 1,50 30,5 +0,25 -0,50 5,2 3,7 2,5 3,690 31,3 -0,25 1,60 0,85 2,6 1430 3160 2,0 565 86 6220 17400
501.034 34 1,50 31,5 +0,25 -0,50 5,4 3,8 2,5 3,800 32,3 -0,25 1,85 0,85 2,6 1472 3130 2,0 560 88 6130 16100
501.035 35 1,50 32,2 +0,25 -0,50 5,6 3,9 2,5 4,000 33,0 -0,25 1,85 1,00 3,0 1780 3080 2,0 555 107 6010 15500
501.036 36 1,75 33,2 +0,25 -0,50 5,6 4,0 2,5 5,000 34,0 -0,25 1,85 1,00 3,0 1833 4940 2,0 900 110 9580 14500
501.037 37 1,75 34,2 +0,25 -0,50 5,7 4,1 2,5 5,370 35,0 -0,25 1,85 1,00 3,0 1880 5000 2,0 915 113 9640 14100
501.038 38 1,75 35,2 +0,25 -0,50 5,8 4,2 2,5 5,620 36,0 -0,25 1,85 1,00 3,0 1930 4950 2,0 910 116 9500 13600
501.039 39 1,75 36,0 +0,39 -0,90 5,9 4,3 2,5 5,850 37,0 -0,25 1,85 1,00 3,0 1990 4980 2,0 925 119 9520 14500
501.040 40 1,75 36,5 +0,39 -0,90 6,0 4,4 2,5 6,030 37,5 -0,25 1,85 1,25 3,8 2530 5100 2,0 950 152 9700 14300
501.041 41 1,75 37,5 +0,39 -0,90 6,2 4,5 2,5 6,215 38,5 -0,25 1,85 1,25 3,8 2600 5010 2,0 940 156 9450 13500
501.042 42 1,75 38,5 +0,39 -0,90 6,5 4,5 2,5 6,500 39,5 -0,25 1,85 1,25 3,8 2670 5000 2,0 945 160 9370 13000
501.044 44 1,75 40,5 +0,39 -0,90 6,6 4,6 2,5 7,000 41,5 -0,25 1,85 1,25 3,8 2800 4850 2,0 920 166 9070 11800
501.045 45 1,75 41,5 +0,39 -0,90 6,7 4,7 2,5 7,500 42,5 -0,25 1,85 1,25 3,8 2860 4900 2,0 935 172 9100 11400
501.046 46 1,75 42,5 +0,39 -0,90 6,7 4,8 2,5 7,600 43,5 -0,25 1,85 1,25 3,8 2940 4890 2,0 940 177 9020 10900
501.047 47 1,75 43,5 +0,39 -0,90 6,8 4,9 2,5 7,500 44,5 -0,25 1,85 1,25 3,8 3000 4950 2,0 955 180 9070 10500
501.048 48 1,75 44,5 +0,39 -0,90 6,9 5,0 2,5 7,900 45,5 -0,25 1,85 1,50 3,8 3070 4940 2,0 955 184 9000 10300
501.050 50 2,00 45,8 +0,39 -0,90 6,9 5,1 2,5 10,20 47,0 -0,25 2,15 1,50 4,5 3800 7330 2,0 1440 228 13330 10500

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP
F T ra n sf o F T ra n sf o
PD rm PD rm
Y Y
Y

Y
er

er
ABB

ABB
y

y
bu

bu
2.0

2.0
to

to
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k
lic

lic
C

C
w om w om
w

w
w. w.
A B B Y Y.c A B B Y Y.c

ANEL RANHURA DADOS COMPLEMENTARES

Código
Seeger a d5 Peso n PN PR g PRg FN K
d1 e d3 Tol. b d2 Tol. m t 2
Reno para max. min. Kg/1000 min. (Kgf) (Kgf) máx. (Kgf) (mm ) (Kgf mm)
encomenda

502.008 8 0,80 8,7 +0,36 -10 2,4 1,1 1,0 0,10 8,4 +0,11 0,90 0,20 0,6 86 334 0,5 170 5,1 925
502.009 9 0,80 9,8 +0,36 -10 2,5 1,3 1,0 0,13 9,4 +0,11 0,90 0,20 0,6 96 266 0,5 170 5,7 840
502.010 10 1,00 10,8 +0,36 -10 3,2 1,4 1,2 0,26 10,4 +0,11 1,10 0,20 0,6 108 750 0,5 440 6,4 1966
502.011 11 1,00 11,8 +0,36 -10 3,3 1,5 1,2 0,31 11,4 +0,11 1,10 0,20 0,6 117 790 0,5 490 7,0 2102
502.012 12 1,00 13,0 +0,36 -10 3,4 1,7 1,5 0,37 12,5 +0,11 1,10 0,25 0,8 160 810 0,5 480 9,6 2024
502.013 13 1,00 14,1 +0,36 -10 3,6 1,8 1,5 0,42 13,6 +0,11 1,10 0,30 0,9 210 840 0,5 510 12,5 2037
502.014 14 1,00 15,1 +0,36 -10 3,7 1,9 1,7 0,52 14,6 +0,11 1,10 0,30 0,9 225 820 0,5 500 13,4 1978
502.015 15 1,00 16,2 +0,36 -10 3,7 2,0 1,7 0,56 15,7 +0,11 1,10 0,35 1,1 280 810 0,5 490 16,8 1909
502.016 16 1,00 17,3 +0,36 -10 3,8 2,0 1,7 0,60 16,8 +0,11 1,10 0,40 1,2 340 800 1,0 260 20,6 1849
502.017 17 1,00 18,3 +0,42 -0,13 3,9 2,1 1,7 0,65 17,8 +0,11 1,10 0,40 1,2 360 790 1,0 250 21,8 1811
502.018 18 1,00 19,5 +0,42 -0,13 4,1 2,2 2,0 0,74 19,0 +0,15 1,10 0,50 1,5 480 820 1,0 260 29,0 1825
502.019 19 1,00 20,5 +0,42 -0,13 4,1 2,2 2,0 0,83 20,0 +0,15 1,10 0,50 1,5 510 790 1,0 250 30,6 1725
502.020 20 1,00 21,5 +0,42 -0,13 4,1 2,3 2,0 0,90 21,0 +0,15 1,10 0,50 1,5 540 780 1,0 250 32,2 1695
502.021 21 1,00 22,5 +0,42 -0,13 4,2 2,4 2,0 1,00 22,0 +0,15 1,10 0,50 1,5 570 810 1,0 260 33,8 1729
502.022 22 1,00 23,5 +0,42 -0,13 4,2 2,5 2,0 1,10 23,0 +0,15 1,10 0,50 1,5 590 835 1,0 270 35,3 1760
502.023 23 1,20 24,6 +0,42 -0,13 4,2 2,5 2,0 1,34 24,1 +0,15 1,30 0,55 1,7 680 1385 1,0 450 40,7 2885
502.024 24 1,20 25,9 +0,42 -0,21 4,3 2,6 2,0 1,42 25,2 +0,21 1,30 0,60 1,8 770 1390 1,0 460 46,3 2845
502.025 25 1,20 26,9 +0,42 -0,21 4,5 2,7 2,0 1,50 26,2 +0,21 1,30 0,60 1,8 800 1460 1,0 470 48,2 2900
502.026 26 1,20 27,9 +0,42 -0,21 4,7 2,8 2,0 1,60 27,2 +0,21 1,30 0,60 1,8 840 1385 1,0 460 50,1 2785
502.027 27 1,20 29,1 +0,42 -0,21 4,7 2,9 2,0 1,75 28,4 +0,21 1,30 0,70 2,1 1010 1330 1,0 450 60,9 2660
502.028 28 1,20 30,1 +0,50 -0,25 4,8 2,9 2,0 1,80 29,4 +0,21 1,30 0,70 2,1 1050 1330 1,0 450 63,1 2635
502.029 29 1,20 31,1 +0,50 -0,25 4,8 3,0 2,0 1,88 30,4 +0,25 1,30 0,70 2,1 1090 1360 1,0 460 65,3 2685
502.030 30 1,20 32,1 +0,50 -0,25 4,8 3,0 2,0 2,06 31,4 +0,25 1,30 0,70 2,1 1130 1370 1,0 460 67,5 2660
502.031 31 1,20 33,4 +0,50 -0,25 5,2 3,1 2,5 2,10 32,7 +0,25 1,30 0,85 2,6 1410 1380 1,0 470 84,8 2680
502.032 32 1,20 34,4 +0,50 -0,25 5,4 3,2 2,5 2,21 33,7 +0,25 1,30 0,85 2,6 1460 1380 1,0 470 87,9 2660
502.033 33 1,20 35,5 +0,50 -0,25 5,4 3,3 2,5 2,40 34,7 +0,25 1,30 0,85 2,6 1500 1430 1,0 490 90,3 2705
502.034 34 1,50 36,5 +0,50 -0,25 5,4 3,3 2,5 3,20 35,7 +0,25 1,60 0,85 2,6 1540 2620 1,5 630 92,6 5005
502.035 35 1,50 37,8 +0,50 -0,25 5,4 3,4 2,5 3,54 37,0 +0,25 1,60 1,00 3,0 1880 2690 1,5 340 113,0 5050
502.036 36 1,50 38,8 +0,50 -0,25 5,4 3,5 2,5 3,70 38,0 +0,25 1,60 1,00 3,0 1940 2640 1,5 640 116,0 5020
502.037 37 1,50 39,8 +0,50 -0,25 5,5 3,6 2,5 3,74 39,0 +0,25 1,60 1,00 3,0 1980 2710 1,5 650 119,0 5100
502.038 38 1,50 40,8 +0,50 -0,25 5,5 3,7 2,5 3,90 40,0 +0,25 1,60 1,00 3,0 2250 2820 1,5 670 123,0 5170
502.039 39 1,50 42,0 +0,90 -0,39 5,6 3,8 2,5 4,00 41,0 +0,25 1,85 1,00 3,0 2600 2880 1,5 690 126,0 5245
502.040 40 1,75 43,5 +0,90 -0,39 5,8 3,9 2,5 4,70 42,5 +0,25 1,85 1,25 3,8 2700 4460 2,0 830 162,0 8010
502.041 41 1,75 44,5 +0,90 -0,39 5,9 4,0 2,5 5,10 43,5 +0,25 1,85 1,25 3,8 2760 4500 2,0 830 166,0 8120
502.042 42 1,75 45,5 +0,90 -0,39 5,9 4,1 2,5 5,40 44,5 +0,25 1,85 1,25 3,8 2840 4470 2,0 840 170,0 8090
502.043 43 1,75 46,5 +0,90 -0,39 5,9 4,2 2,5 5,60 45,5 +0,25 1,85 1,25 3,8 2880 4450 2,0 840 173,0 8050
502.044 44 1,75 47,5 +0,90 -0,39 6,0 4,2 2,5 5,80 46,5 +0,25 1,85 1,25 3,8 2950 4330 2,0 830 177,0 7860
502.045 45 1,75 48,5 +0,90 -0,39 6,2 4,3 2,5 6,00 47,5 +0,25 1,85 1,25 3,8 3020 4310 2,0 820 181,0 7815
502.046 46 1,75 49,5 +0,90 -0,39 6,3 4,4 2,5 6,05 48,5 +0,25 1,85 1,25 3,8 3080 4290 2,0 820 185,0 7785
502.047 47 1,75 50,5 +1,10 -0,46 6,4 4,4 2,5 6,10 49,5 +0,25 1,85 1,25 3,8 3140 4350 2,0 830 189,0 7895
502.048 48 1,75 51,5 +1,10 -0,46 6,4 4,5 2,5 6,70 50,5 +0,25 1,85 1,25 4,5 3200 4820 2,0 840 193,0 7850
502.050 50 2,00 54,2 +1,10 -0,46 6,5 4,6 2,5 7,30 53,0 +0,25 2,15 1,25 4,5 4050 6080 2,0 1210 243,0 11140
502.051 51 2,00 55,2 +1,10 -0,46 6,5 4,7 2,5 7,75 54,0 +0,25 2,15 1,25 4,5 4120 6025 2,0 1200 247,0 10910
502.052 52 2,00 56,2 +1,10 -0,46 6,7 4,7 2,5 8,20 55,0 +0,30 2,15 1,25 4,5 4200 69025 2,0 1200 252,0 10890
502.053 53 2,00 57,2 +1,10 -0,46 6,7 4,9 2,5 8,22 56,0 +0,30 2,15 1,25 4,5 4290 6070 2,0 1210 257,0 11040
502.054 54 2,00 58,2 +1,10 -0,46 6,7 5,0 2,5 8,25 57,0 +0,30 2,15 1,25 4,5 4360 6040 2,0 1230 262,0 11010
502.055 55 2,00 59,2 +1,10 -0,46 6,8 5,0 2,5 8,30 58,0 +0,30 2,15 1,25 4,5 4440 6030 2,0 1250 266,0 11140
502.056 56 2,00 60,2 +1,10 -0,46 6,8 5,1 2,5 8,80 59,0 +0,30 2,15 1,25 4,5 4520 6030 2,0 1260 271,0 11115
502.057 57 2,00 61,2 +1,10 -0,46 6,8 5,1 2,5 9,40 60,0 +0,30 2,15 1,25 4,5 4600 6080 2,0 1270 276,0 11270
502.058 58 2,00 62,2 +1,10 -0,46 6,9 5,2 2,5 10,50 61,0 +0,30 2,15 1,25 4,5 4670 6080 2,0 1270 280,0 11220

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - E.T.E. Sylvio de Mattos Carvalho – Matão/SP

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