Sie sind auf Seite 1von 5

cMorfofuncional – Problema 2

SISTEMA NERVOSO

O Sistema nervoso central (SNC): é formado pelo


encéfalo e medula espinhal e está protegido pelo crânio e
coluna vertebral.
O sistema nervoso periférico (SNP): é formado pelos
neurônios fora do SNC, nervos cranianos, nervos espinhais
(e seus gânglios) que conectam o encéfalo e a medula
espinhal com estruturas periféricas.
O sistema nervoso autônomo (SNA): possui partes no
SNC e no SNP e é formado por neurônios que inervam o
músculo liso, o músculo cardíaco, o epitélio glandular e a
combinação desses tecidos.

Desenvolvimento do sistema nervoso


Começa na 3ºsemana. A notocorda e o mesênquima
paraxial induzem o ectoderma subjacente a se diferenciar
na placa neural.
A placa neural, muda sua conformação, com elevação
das suas bordas laterais (pregas neurais), passando a se
chamar sulco neural. As pregas neurais vão se aproximando
e o sulco neural se aprofundando, formando a goteira
neural. Quando as pregas neurais fundem-se, forma-se
então o tubo neural.

 o tubo neural se diferencia em SNC.


 a crista neural da origem as células que formam a
maior parte do SNP e SNA.

A neurulação (formação da placa neural e do


tubo neural) começa durante a quarta semana, na
região do quarto ao sexto pares de somitos.
Nesse estágio, os dois terços craniais da placa e
do tubo neural até o quarto par de somitos
representam o futuro encéfalo, e o terço caudal da
placa e do tubo representa a futura medula espinhal.

A fusão das pregas neurais e a formação


do tubo neural começa no quinto somito e prossegue
nas direções cranial e caudal até que somente
pequenas áreas do tubo permaneçam abertas em
ambas as extremidades.
O lúmen do tubo neural se torna o canal neural, o qual se comunica livremente com a cavidade amniótica. A abertura cranial
(neuroporo rostral) e o neuroporo caudal se fecha na 25º e 26º semana. Esse fechamento coincide com o estabelecimento da circulação
vascular para o tubo neural. As células neuroprogenitoras da parede do tubo neural se espessam para formar o encéfalo e a medula
espinhal. O canal neural forma o sistema ventricular do encéfalo e o canal central da medula espinhal.
Desenvolvimento
da medula espinhal

Durante a fase de sulco neural e logo


após a fusão das pregas neurais, o tubo neural
é constituído por células neuroepiteliais, que
formam a camada neuroepitelial ou
neuroepitélio. Com o tubo neural fechado, as
células neuroepiteliais dão origem a outro tipo
celular, as células nervosas primitivas ou
neuroblastos, que formam a camada do
manto. Esta camada, por sua vez, forma a
camada marginal. Portanto, a medula espinhal
com seis semanas é composta pelas seguintes
zonas:
Zona Ventricular: constituída por
células neuroepiteliais da parede do tubo
neural, dão origem a todos os neurônios e
células macrogliais da medula espinhal.
Zona Intermediária: formada por
neuroblastos, provenientes das células
neuroepiteliais em divisão da zona ventricular
(Neuroblastos se tornam neurônios).
Zona Marginal: composta pelas partes
externas das células neuroepiteliais. É a futura
substância branca da medula espinhal.
Com o espessamento das paredes laterais da medula surgem às placas alares e placas basais, dorsais e ventrais, respectivamente. Essas
placas são separadas pelo sulco limitante. As lâminas alares são unidas por uma delgada placa do teto, dorsalmente, e as lâminas basais, por uma
delgada placa do soalho, ventralmente. As placas alares formam os cornos dorsais cinzentos (funções aferentes) e as placas basais, os cornos
cinzentos ventrais e laterais (funções eferentes). O sulco limitante se estende por toda a medula espinhal e até o encéfalo médio, cranialmente.
Além do corno dorsal e do corno ventral, existe o corno intermediário, nas porções torácica e lombar superior da medula espinhal,
contendo neurônios da parte simpática do sistema nervoso autônomo.
Histogênese das células no sistema nervoso central

Glioblastos: células de suporte do SNC; diferenciam-se das


células neuroepiteliais, principalmente após cessar a formação
dos neuroblastos. Os glioblastos migram da zona ventricular
para as zonas intermediária e marginal. Alguns glioblastos se
tornam astroblastos e posteriormente astrócitos, enquanto
outros se tornam oligodendroblastos e
finalmente oligodendrócitos.

Quando as células neuroepiteliais cessam a produção de


neuroblastos e glioblastos, diferenciam-se em células
ependimárias, que formam o epêndima (epitélio ependimário)
o qual recobre o canal central da medula espinhal.
A microglia (células microgliais), que está disseminada por
toda a substância branca e cinzenta da medula espinhal, são
pequenas células derivadas das células mesenquimais. A
microglia invade o SNC mais tarde no período fetal após os
vasos sanguíneos entratem no SNC. A microglia se origina na
medula óssea e faz parte da população de células fagocíticas
mononucleares.

Desenvolvimento dos gânglios espinais

Os neurônios unipolares dos gânglios espinais são


derivados das células da crista neural. Os axônios das
células nos gânglios espinhais são primeiramente bipolares,
mas precocemente os dois processos se unem em formato
de T.
Os processos periféricos das células dos gânglios
espinhais passam nos nervos espinhais às terminações
sensoriais nas estruturas somáticas ou viscerais. Os
processos centrais entram na medula espinhal e constituem
as raízes dorsais dos nervos espinhais.
Desenvolvimento do encéfalo
O encéfalo começa a se desenvolver durante a
terceira semana, quando a placa e o tubo neural estão se
desenvolvendo do neuroectoderma. O tubo neural,
cranial ao quarto par de somitos, se desenvolve no
encéfalo. As células neuroprogenitoras proliferam,
migram e se diferenciam para formar áreas específicas
do encéfalo. A fusão das pregas neurais na região cranial
e o fechamento do neuroporo rostral formam três
vesículas encefálicas primárias, das quais se
desenvolve o encéfalo.

Flexuras Encefálicas

Durante a quinta semana, o encéfalo cresce e se curva ventralmente com o


dobramento da cabeça. Essa curvatura produz a flexura do mesencéfalo na região do
mesencéfalo e flexura cervical na junção do rombencéfalo e da medula espinhal. O
crescimento desigual do encéfalo entre essas flexuras produz flexura pontina.
Inicialmente, o encéfalo primordial tem as mesmas estruturas básicas como a
medula espinhal em desenvolvimento; entretanto, as flexuras do encéfalo produzem
variação considerável no contorno das secções transversais em diferentes níveis do
encéfalo e na posição das substâncias cinzenta e branca.

Rombencéfalo
A flexura cervical demarca a divisão entre medula espinal e rombencéfalo. A flexura pontinha divide o rombencéfalo na parte caudal
(mielencéfalo) e rostral (metencéfalo). O mielencéfalo se torna o bulbo e o metencéfalo a ponte e o cerebelo.

Mesencéfalo

Prosencéfalo
Conforme o fechamento do neuroporo rostral, surgem suas protuberâncias laterais (vesículas ópticas – primórdio da retina e nervos
ópticos). Um segundo par de divertículos (vesículas telencefálicas – primórdio dos hemisférios cerebrais).
A parte anterior (rostral) do prosencéfalo é o telencéfalo e a parte posterior (caudal) é o diencéfalo.
 Telencéfalo: consiste em uma parte media e dois divertículos laterais – vesículas cerebrais, que são os primórdios dos
hemisférios cerebrais. Na 26º semana já existem os sulcos lateral e central e na 38º semana são formados os giros.
 Diencéfalo: a partir de três intumescências desenvolve o tálamo, hipotálamo e epitálamo.
 glândula pineal se desenvolve de um divertículo da parte caudal do teto do diencéfalo
 neuro-hipofise se desenvolve de uma invaginação do neuroectoderma do diencéfalo.

SISTEMA DIGESTÓRIO

O intestino primitivo é formado na 4º semana como consequência dos dobramentos lateral e longitudinal, fica delimitado o intestino
primitivo, que se comunica com o saco vitelino por um estreito duto vitelino ou onfalomesentérico. É fechado inicialmente na sua
extremidade cranial pela membrana orofaríngea, e na sua extremidade pela membrana cloacal. É dividido em três partes:

 Intestino anterior: forma faringe, esôfago, estômago, duodeno, fígado, pâncreas e sistema biliar ( ductos hepáticos,
vesícula biliar e ducto biliar).
 Intestino médio: forma jejuno e íleo e parte do intestino grosso (ceco, apêndice, colo ascendente e a dois terços da metade
direita do cólon transverso.
 Intestino posterior: terço distal do cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide e reto

Das könnte Ihnen auch gefallen