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O COMPROMISSO CRISTÃO
2 Coríntios 4.1-15
A sociedade na qual a Igreja está inserida, exige dela uma postura cristã autêntica.
São muitas as adversidades que os cristãos enfrentam, mas em todos eles o
testemunho da fé precisa ser sustentado. E nessa direção que o presente estudo
segue.
Análise do texto
Apesar de o apóstolo Paulo estar descrevendo o seu ministério específico, pode-se
afirmar que a descrição apresentada neste capítulo 4, aplica-se ao testemunho cristão
de todo aquele que, pela misericórdia de Deus, converteu-se a Cristo Jesus.
O tesouro em vaso de barro (v.7), deve ser entendido da seguinte maneira: O tesouro
é Cristo, a boa nova de Deus (Evangelho) aos homens. O vaso, depositário desse
tesouro, é o cristão. Ele é fraco, frágil e mortal, mas pelo poder de Deus não é
destruído, mesmo tendo que enfrentar muitas tribulações (vv.8-11).
Esta afirmação faz lembrar Gênesis 2.7: "Então formou o Senhor Deus ao homem do
pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma
vivente".
A verdadeira testemunha de Cristo está sujeita à própria morte por causa de sua fé -
como aconteceu com Paulo - para que Cristo seja manifestado e glorificado (vv.
10,11).
Assim como Jesus sofreu na carne para que os que creem tenham vida, assim, muitas
vezes, a testemunha de Cristo tem que passar por esse caminho para que outros
cheguem ao conhecimento da verdade e tenham essa vida (vv. 12-15).
Em muitos, tem faltado a humildade necessária para reconhecer que em sua pessoa
não há méritos próprios. A autossuficiência humana tem impedido que muitos
declarem a misericórdia de Deus, que salva e transforma o homem (Ef 2.1-10).
1.2. Conduz à rejeição de tudo o que é vergonhoso (v.2) - Nem sempre é fácil
revelar coragem para rejeitar e combater publicamente tudo o que é vergonhoso. Não
se trata aqui apenas de pecados morais, mas também pecados sociais, doutrinários,
etc. O testemunho cristão implica em rejeição de tudo aquilo que o próprio Deus rejeita
(Fp 4.8,9).
1.3. Envolve fidelidade para com a Palavra de Deus (v.2) - O testemunho cristão
não pode falsificar ou adulterar a Palavra de Deus com o objetivo de justificar
determinadas atitudes. Não se pode distorcer as Escrituras Sagradas ou usar de
argumentos enganosos para satisfazer opiniões pessoais ou alheias.
1.4. Torna-se bênção para outras pessoas (vv. 2-4) - Paulo afirma: "Nos
recomendamos à consciência de todo homem..." Quando se tem coragem para
sustentar a verdade, isso se torna bênção para aqueles que ainda não têm a sua
consciência iluminada pela luz de Cristo. O testemunho cristão é indispensável para
que outras pessoas cheguem ao conhecimento de Cristo Jesus. Muitos não aceitam a
verdade, mas outros a aceitam e são transformados (Mt 5.14-16).
É o próprio Deus que capacita o cristão para o desempenho de todas as suas funções.
Na Igreja de Cristo, não somos "peças raras", mas vasos de barro, pessoas comuns e
frágeis, sustentadas apenas pela graça e misericórdia de Deus.
Paulo afirma que os cristãos são cartas vivas de Cristo (II Co 3.2). Assim, os não
salvos não percebem nos salvos a presença da vida de Jesus. Em Gálatas 2.20, lê-se:
"Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho
na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por
mim".