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Projeto exclusivo de resgate de revistas antigas de
Escola Bíblica Dominical.
INTRODUÇÃO
• Pecado
• Graça
• Expiação
• Ressurreição do Senhor
• Igreja como Corpo de Cristo
• Segunda vinda de Jesus
• Os sacramentos (O Batismo e a Ceia do Senhor).
Esta Igreja, enfim, com a sua teologia e ordenanças, prosseguiu até o fim do 2.°
Século da Era Cristã, como Igreja fiel. Teve ela, entretanto, de entrar em contato com
os sistemas de ideias pagãs, com as filosofias da época, que, aos poucos, lhe foram
minando os alicerces, como os fios de água sorrateiros e imperceptíveis, que
penetram os alicerces de uma construção.
I - A IGREJA APÓSTATA
Entre eles houve alguns que se empolgaram com o platonismo, introduzindo o método
alegórico de interpretação, como Clemente de Alexandria e Origines.
Este, se não foi elaborado por eles, foi derivado dos seus ensinos. Mesmo assim, a
igreja apostatou e se corrompeu. E não parou mais o processo de falsificações.
Ela não era mais a genuína igreja de Jesus Cristo, na sua pureza e simplicidade,
poderosa geradora de vidas transformadas. teve razão o poeta J. G. de Araújo Jorge
ao lamentar:
Por isso, hoje a Igreja deve atentar para o princípio escriturístico firmado pelos
teólogos de Westminster: as escrituras do velho e do novo testamento sao a única
regra de fé e pratica (ver Confissão de Fé, cap. I, Seção 2 e Breve Catecismo perg.
2).
IV - VISLUMBRES DA VERDADE
Durante a Idade Média já houve homens que não se conformavam com a corrupção
da Igreja. Muitos Formularam os seus protestos. Os protestos, porém, vinham desde o
período dos "pais".
Um deles foi Tertuliano (155 a 245) do segundo século da Era Cristã, que protestou
contra a indisciplina reinante, chegando a abandonar a igreja oficial, embora
doutrinariamente contaminado.
Joviniano (378) teve acirrada disputa com Jerônimo que tachou os seus ensinos de
"Silvo da Serpente". Joviniano atacou a doutrina da 'viuvez meritória', o 'efeito mágico'
do batismo, da 'abstinência de comida', como superior ao 'comer com ação de graças'
e outras. E por essa atitude corajosa, o historiador Neander o apelidou de "O
Protestante Do Seu Tempo".
Um outro notável foi VIGILÂNGIO (390) que se insurgiu contra os mosteiros, o celibato
compulsório e a oração pelos mortos, bem como contra a veneração das relíquias, as
imoralidades e outras práticas corruptoras da fé.
O perverso rei Joaquim de Judá atirou a mensagem de Deus ao fogo da sua lareira de
inverno. Deus usou da insistência dos príncipes Elnatã, Delaías e Gemarias, em que o
rolo não fosse queimado (Jr 36.20-26).
A Doutrina na Idade Média, corrompida como estava, era alvo de protestos individuais,
isolados, o que já vinha sucedendo desde o 3.° século. Nos dias do Imperador Carlos
Magno se levantou verdadeira guerra contra a adoração e o uso de imagens, no que
também se engajou o Imperador Leão, o isauriano, do Oriente e o Imperador Leão V,
mais tarde.
Tudo isso nos séculos 8.° e 9.° da nossa era. Foram apenas tentativas infrutuosas.
Contudo a Consciência cristã ainda estava viva, em alguns remanescentes fiéis!
V - APLICAÇÃO
Nos dias do rei Josias, o Livro de Deus estava perdido e a Lei de Deus ignorada.
Não pode acontecer isso, ainda hoje? Foi justamente o que aconteceu nas vésperas
da Reforma, e em toda a Idade Média. Quais foram as consequências? É fácil
enumerar os resultados. Ao aluno convém dizê-las.
A Bíblia pode ser perdida ainda hoje entre as suas capas. Os resultados disto são
danosos para a vida cristã individual e coletiva.