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Metodologias para Avaliação de Impactos Ambientais de

Aproveitamentos Hidrelétricos

Diego Lellis de Carvalho¹


Adriana Villarinho de Lima²
¹Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, diegocarvalho231@gmail.com.
²Universidade de Brasília – UNB, villarinho@terra.com.br

INTRODUÇÃO

A partir da industrialização o mundo capitalista passou a explorar cada vez mais os


recursos naturais existentes no mundo para a produção dos mais variados bens econômicos.
Estes recursos eram vistos como inesgotáveis e a capacidade do meio ambiente em absorver os
resíduos desta produção não era considerada. Os empreendedores preocupavam-se somente
com a viabilidade técnico econômica de seus projetos. A conscientização ambiental só foi iniciada
a partir da ocorrência de fenômenos e desastres ambientais como: efeito estufa, diminuição da
camada de ozônio, vazamento nuclear da usina de Chernobyl, entre outros. A partir da
Conferência de Estocolmo, em 1972, passou-se a considerar melhor a variável ambiental durante
o desenvolvimento dos projetos.
O crescimento econômico dos países e a melhora da qualidade de vida da população
acarretam um aumento na demanda de energia. Esta crescente demanda pode ter efeitos
negativos para o meio ambiente, principalmente se a energia for gerada através do consumo de
combustíveis fósseis, como acontece em muitos países. Uma das formas de energia mais
importantes atualmente é a energia elétrica, que pode ser produzida de diversas maneiras. As
formas mais conhecidas são através de usinas hidrelétricas, termelétricas, eólicas e solares. As
duas últimas ainda pouco exploradas.
A construção de aproveitamentos hidrelétricos é cada vez mais comum no Brasil, por
suas características físicas, extensão territorial e presença de rios caudalosos, que configuram o
país como terceiro maior potencial hidrelétrico do mundo. Em levantamento feito pelo Banco

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Mundial em 2008 constatou-se que as usinas hidrelétricas representam 85% da capacidade
instalada do sistema energético interligado brasileiro, os 15% restantes correspondem a usinas
termelétricas que utilizam como fontes de geração o gás natural, o carvão, a energia nuclear e o
óleo diesel. Estes empreendimentos devem continuar a desempenhar um papel predominante na
consolidação da matriz energética brasileira, com as hidrelétricas sendo responsáveis por até 75%
da geração de eletricidade em 2015. Dessa maneira os projetos hidrelétricos assumem especial
importância para o país sendo considerados a melhor alternativa para o caso brasileiro pelo fato
de ser uma energia renovável e disponível a menor custo. Porém as obras hidrelétricas produzem
grandes impactos ambientais e a minimização dos efeitos socioambientais negativos destes
empreendimentos constituem uma grande preocupação governamental.
A preocupação crescente com as conseqüências ecológicas e sociais dos grandes
projetos de desenvolvimento culminou na criação da Política Nacional do Meio Ambiente pela
Lei 6938/81, criando o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). A Resolução
CONAMA 001/86 estabeleceu a obrigatoriedade do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o
licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente e estabeleceu as definições, as
responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da
avaliação de impacto ambiental. Posteriormente a Constituição Federal Brasileira de 1988
incorpora a questão ambiental de forma implícita e explícita em diversos artigos. O Artigo 225 da
constituição afirma em seu caput que “todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado” e inclui no seu parágrafo primeiro, artigo IV, a obrigatoriedade do EIA “para
instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente”. A legislação exige que o Estudo de Impacto Ambiental seja elaborado por uma equipe
multidisciplinar independente. O EIA deve contemplar os aspectos dos meios físico, biótico e
socioeconômico bem como a Avaliação dos Impactos Ambientais que poderão ser causados
pelo projeto. Além disso, deve ser elaborado o Relatório de Impacto Ambiental, onde as
informações do EIA devem ser traduzidas para uma linguagem acessível, de forma objetiva e
adequada à compreensão geral da população interessada, de modo que se possam entender as
vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as suas conseqüências ambientais. A
legislação prevê que deve ser dada total publicidade ao Estudo de Impacto Ambiental e a seu

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respectivo Relatório de Impacto Ambiental. O EIA não deve ser visto somente como um relatório
elaborado por obrigação legal, ele deve fazer parte de um processo de gerenciamento ambiental e
seu desenvolvimento deve ser integrado a todas as fases do ciclo do projeto.
Dessa maneira, o EIA se torna essencial para o licenciamento e gerenciamento ambiental
dos empreendimentos de geração de energia hidrelétrica e a Avaliação de Impacto Ambiental
(AIA) e representa um importante instrumento para a tomada de decisões necessárias ao
processo de gestão e serve também para ajudar os países a explorarem seus recursos naturais de
maneira sustentável. A gestão ambiental deve englobar tanto os riscos para o projeto quanto
aqueles advindos dele e buscar a integração das diferentes atuações envolvidas na execução dos
empreendimentos com o propósito de minimizar os efeitos da intervenção humana considerando a
dinâmica ambiental da área de influência do projeto.
A avaliação de impacto ambiental foi criada em 1969 pela lei da política ambiental dos
Estados Unidos e acabou se tornando modelo para legislações similares em todo o mundo. No
início de sua utilização, ou seja, no final dos anos 1970, a Avaliação de Impacto Ambiental
analisava os meios físico e biótico, e no início dos anos 1980 passou a incorporar os aspectos
sociais e de saúde, análise de risco, bem como incluir a participação pública. Na década de 1990
houve desenvolvimento significativo dos métodos de AIA.
Um dos aspectos que tem grande influência nos resultados da avaliação é o conceito de
meio ambiente adotado. Geralmente há uma tendência à separação entre o meio ambiente natural
e social, este último sendo considerado como uma variante secundária e marginal. A identidade
“meio ambiente = meio natural” tem importantes conseqüências metodológicas e operacionais,
excluindo da problemática de estudo alguns aspectos fundamentais. É necessário que se utilize
uma concepção sistêmica de meio ambiente, que permita a incorporação simultânea dos
subsistemas sociais/históricos e dos subsistemas naturais. Já que, por um lado, os grupos sociais
utilizam as condições naturais de formas diferentes, em cada região e em cada período histórico;
por outro lado, o quadro natural modificado pela ação humana condiciona as futuras
possibilidades de utilização de seus recursos (SANTOS, 1978).
Segundo Bolea (1984) as avaliações de impacto ambiental são “estudos realizados para
identificar, prever, e interpretar, assim como prevenir, as conseqüências ou os efeitos ambientais

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que determinadas ações, planos programas ou projetos podem causar à saúde, ao bem estar
humano e ao entorno. Neste sentido o processo de Avaliação de Impacto Ambiental pode ser
definido como “um conjunto de procedimentos concatenados de maneira lógica, com a finalidade
de analisar a viabilidade ambiental de projetos, planos e programas e fundamentar uma decisão a
respeito” (SANCHEZ, 2006). O desenvolvimento e apresentação do EIA é um dos itens mais
importantes do processo de Avaliação de impacto ambiental.
Existem diferentes maneiras de se proceder a avaliação de impactos ambientais e para
que esta avaliação seja bem feita é essencial o uso da metodologia correta de acordo com cada
situação particular. Os métodos atualmente utilizados foram elaborados a partir de exigências dos
órgãos de controle ambiental, dos organismos internacionais de financiamento, da legislação
vigente e até mesmo dos próprios empreendedores a partir da evolução das técnicas disponíveis.

OBJETIVOS

O presente estudo tem como objetivo principal fazer uma revisão e uma análise das
principais metodologias de Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) aplicadas em
aproveitamentos hidrelétricos. Pretende-se ainda apontar a aplicabilidade de cada uma delas para
a mensuração dos impactos de aproveitamentos hidrelétricos, além de definir aspectos positivos e
negativos, contribuindo para seu aperfeiçoamento e para o desenvolvimento de novas
metodologias de avaliação de impactos ambientais. Além disso, esperamos contribuir para a
melhora da qualidade dos Estudos de Impacto Ambiental de empreendimentos hidrelétricos, que
tem sido elaborados com certas deficiências e fragilidades.

METODOLOGIAS

A pesquisa encontra-se em estágio inicial e o estudo será realizado mediante levantamento


bibliográfico sobre o tema, revisão e comparação de metodologias de Avaliação de Impactos
Ambientais mais utilizadas na atualidade.

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RESULTADOS PRELIMINARES

A partir do levantamento bibliográfico feito sobre o tema foi possível definir as principais
linhas metodológicas utilizadas para a avaliação de impactos ambientas: Metodologias
espontâneas (Ad hoc); Listagens (Check list); Matrizes de correlação; Redes de interações
(Networks); metodologias quantitativas; modelos de simulação; mapas de superposição
(Overlays) entre outras.
Após o levanatamento foi feito uma síntese e comparação dos principais métodos de
AIA:
Metodologias Espontâneas (Ad Hoc)
Esse tipo de metodologia é baseada no conhecimento empírico de profissionais
experientes no assunto em questão e são adequadas para casos com escassez de dados e tempo
curto para a avaliação.
Sua vantagem seria a estimativa rápida dos impactos de forma organizada e com
facilidade de compreensão pelo público em geral, além de seu baixo custo. Porém, não realiza um
exame detalhado das intervenções e variáveis ambientais envolvidas, provocando um alto grau de
subjetividade de seus resultados.

Listagens (Check List)


Este é um dos métodos mais utilizados em AIA e consiste na identificação e enumeração
dos impactos, a partir da diagnose ambiental realizada por especialistas dos meios físico, biótico e
socioeconômico. São relacioanados os impactos decorrentes das fases de implantação, operação
e desativação do empreendimento, e organizados em negativos ou positivos.

MAIA (1992) divide as listagens de controle em:


Descritivas: listas de fatores ambientais, às vezes associadas a parâmetros, e de ações do projeto.
Escalares: lista mais escalas de valores para fatores ambientais e impactos ambientais.
Escalares Ponderadas: como as escalares, incorporando o grau de importância dos impactos.

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As vantagens desse método estão no seu emprego imediato na avaliação qualitativa dos
impactos mais relevantes e na sua capacidade em ajudar a lembrar todos os fatores ambientais
que podem ser afetados, evitando omissões de impactos relevantes. Entretanto, tal metodologia
não identifica impactos diretos, não considera características temporais dos impactos, não
consideram a dinâmica dos sistemas ambientais e na maioria dos casos não indicam a magnitude
dos impactos, além de obter resultados subjetivos.

Matrizes de Correlação
As matrizes de correlação podem ser definidas como listagens de controle bidimensionais,
dispondo nas linhas os fatores ambientais e nas colunas as ações do projeto. Cada célula de
interseção representa a relação de causa e efeito geradora do impacto (MAIA, 1995).
Estas matrizes tiveram início numa tentativa de suprir as deficiências das listagens. Uma
das matrizes mais difundidas internacionalmente foi a Matriz de Leopold de 1971. Na utilização
das matrizes geralmente há uma melhora na análise qualitativa destacado-se os seguintes atributos
de impactos: tipo de ação; ignição; sinergia e criticidade; extensão; periodicidade; intensidade.
Este método permite uma fácil compreensão dos resultados, aborda aspectos dos meios
físico, biótico e socioeconômico, comporta dados qualitativos e quantitativos, além de fornecer
orientação para a continuidade dos estudos e favorecer a multidisciplinaridade. Suas principais
desvantagens são sua grande subjetividade, a falta de avaliação da frequência das interações e a
impossibilidade de fazer projeções no tempo.

Redes de Interações (Networks)


Esta metodologia objetiva estabelecer as relações de precedência entre ações paticadas
pelo empreendimento e os impactos consequentes, sejam eles de primeira ou demais ordens.
Segundo BASTOS E ALMEIDA (2002) as redes procuram estabelecer a sequência de impactos
ambientais a partir de determinada intervenção, utilizando método gráfico. Podem ser utilizadas
também para orientar as medidas a serem propostas para a mitigação dos impactos observados.
O fato de permitirem uma boa visualização de impactos secundários e demais ordens e a
possibilidade de introdução de parâmetros probabilíticos, mostrando tendências, são as principais

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vantagens das redes. A principal desvantagem deste método está na extensão das redes,
provocando a não-definição de impactos de curto e longo prazo.

Metodologias Quantitativas
Os métodos quantitativos buscam associar valores aos aspectos qualitativos que possam
ser formulados durante a avaliação de impactos de um projeto. Foi desenvolvido para a avaliação
de empreendimentos que envolvem a utilização de recursos hídricos, com a intenção de promover
uma abordagem sistemática, holística e hierarquizada do meio ambiente.
Apresenta a vantagem de suprir os analistas com boas informações para caracterizar a
situação ambiental, com termos de precisão dos impactos que possam ser gerados. Utilizando-se
equipes multidisciplinares pode-se diminuir a subjetividade do método. Porém, é necessário um
trabalho preparatório extenso, no sentido de estabelecer gráficos para cada indicador ambiental e
apresenta falhas na identificação de impactos secundários e de demais ordens.

Modelos de Simulação
São modelos matemáticos destinados a representar tanto quanto possível o
comportamento de parâmetros ambientais ou as relações de causa e efeito de determinadas
ações. É um método útil em projetos de usos múltiplos e pode ser utilizado mesmo após o início
de operação de um empreendimento.
Suas vantagens são considerar a dinâmica dos sitemas ambientais, interações entre fatores
e impactos e variável temporal, promover troca de informações e interações das disciplinas e o
tratamento organizado de grande quantidade de variáveis quantitativas e qualitativas. As
desvantagens são o custo elevado, o uso de computadores e a representação imperfeita de
qualidade.

Mapas de Superposição (Overlays)

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Tal metodologia consiste na confecção de uma série de mapas temáticos, uma para cada
compartimento ambiental, que quando sobrepostos, orientam os estudos em questão. Eta
metodologia tem grande utilidade para questões de dimensão espacial, como a comparação entre
as alternativas analisadas num Estudo de Impacto Ambiental. Este método é muito indicado para
complementar outra metodologia de AIA.
Suas desvantagens são a subjetividade dos resultados, a impossibilidade de inclusão de
dados não mapeáveis e a dfícil integração de impactos socioeconômicos, além de não considerar
a dinâmica dos sistemas ambientais. Porém o avanço da informática e o crescimento dos Sistemas
de Informação Geográfica torna qualquer operação com mapas extremamente ágil, ampliando as
possibilidades de utilização deste método.

As principais críticas aos métodos de AIA existentes são a sua falta de objetividade e a
dificuldade de assegurar algum grau de transparência ao processo. Alguns fatores contribuem
para estas críticas: a falta ou inadequação de uma base de dados, o período de tempo para a
conclusão dos estudos, a má qualidade do termo de referência fornecido para o EIA e a
capacidade dos avaliadores de cobrir a grande variedade de assuntos.
É importante salientar que nenhum método de AIA serve para o tratamento de todas as
etapas e tarefas de um estudo de impacto ambiental. Muitos fatores devem ser levados em conta
na escolha do método a ser empregado em um determinado estudo como: recursos técnicos e
financeiro disponíveis, tempo de duração, dados e informações disponíveis, requisitos legais e
termos de referência a ser atendido.
O conhecimento dos métodos de AIA deve auxiliar a escolha dos mais indicados para as
condições particulares de cada empreendimento hidrelétrico de acordo com os sistemas
ambientais em que estejam inseridos, bem como a magnitude de seus impactos de acordo com
sua grandeza.
Cabe ressaltar que as diferentes formas existentes para a avaliação de impacto ambiental
têm gerado grandes debates científicos na busca por métodos cada vez melhores para a definição
correta dos impactos visando a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, mas

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deve-se considerar as limitações do conhecimento científico no estabelecimento de impactos
potenciais.
Entretanto a maior necessidade para o desenvolvimento do processo de AIA parece ser a
mudança de comportamento político dos órgãos e instituições governamentais, responsáveis pela
execução de grandes programas e obras que nem sempre estão dispostos a discutir suas
posições. Também há a necessidade de capacitação técnica adequada para os funcionários de
órgãos ambientais e empresas de consultoria.

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REFERÊNCIAS

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Uma Contribuição para o Debate. Volume I: Relatório Síntese, 28 de Março de 2008.

BARBOSA, T.A.S. Análise do Estudo de Impacto Ambiental da PCH Ninho da Águia.


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BASTOS, A.C.S.; ALMEIDA, J.R. (2000). Licenciamento Ambiental Brasileiro


no contexto da Avaliação de Impactos Ambientais. Cap. 2, 88-97p. In: CUNHA, S.B. ;
GUERRA, A.J.T. Avaliação e Perícia Ambiental. 2 ed, Ed. Bestrand Brasil. 284p.

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coordenação e adaptação de Miriam Laila Absy, Francisca Neta A. Assunção, Sueli Correia de
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LA ROVERE, E. L. Metodologia de avaliação de impacto ambiental. Documento final,


“Instrumentos de planejamento e gestão ambiental para a Amazônia, Pantanal e Cerrado -
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MAIA. (1992). Manual de Avaliação de Impactos Ambientais. Curitiba: SURE HMA/GTZ.

SANCHEZ, L.E. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de
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SANTOS, M. Por uma Geografia Nova: Da Crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. 3ª ed.
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SOUSA, W. L. Impacto Ambiental de Hidrelétricas, uma análise comparativa de duas


abordagens. Dissertação de Mestrado Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE, 2000.

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