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Aula 06

Conhecimentos Gerais I p/ SEE-BA (Todas as Especialidades de Professor)

Professor: Greisi Goulart

01643415522 - Esdras Pereira


Conhecimentos Gerais I para SEE-BA
Todas as especialidades de professor
Prof.ª Greisi Goulart
Aula 06

APRESENTAÇÃO DO TEMA

AULA 06

Interdisciplinaridade e a contextualização
no Ensino Médio.

Seja bem-vindo (a) à Aula 06 do Curso de Conhecimentos Gerais


para SEE-BA, especialmente dedicado às diversas especialidades do cargo de
Professor Padrão P – Grau IA.

Não deixe de acompanhar as novidades no canal do


aluno, por meio das nossas respostas no fórum de dúvidas e
dos nossos possíveis recados gerais com dicas
complementares, até a data da prova.

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APRESENTAÇÃO DA AULA 06

Assim como ocorrerá com as demais aulas deste curso, esta aula possui
um formato predominantemente teórico, conceitual e analítico.

A aula 06 abordará o seguinte item constante no tópico “Conhecimentos


Gerais”, que serão exigidos para o cargo de Professor Padrão P – Grau IA:

“Interdisciplinaridade e a contextualização
no Ensino Médio.”

Organizamos esta aula de forma esquemática, com alguns tópicos de


destaque (itens e conceitos que consideramos mais relevantes) de modo a
facilitar o entendimento do assunto. Claro que, os temas que serão cobrados
na prova, da forma que foram elencados no Edital, são um tanto abstratos e
muito abrangentes, permitindo que a banca exija muitos conteúdos
relacionados.

Assim, seria impossível termos a pretensão de esgotar os temas


relacionados a este item, neste sentido, focaremos nos temas cuja intuição
indica como necessários à resolução das possíveis questões da prova
discursiva vindoura.

No estudo desta aula, é necessário que você mantenha a “mente aberta”,


pois entraremos num conteúdo teórico associado às ciências sociais e
humanas, onde nem sempre existem conceitos únicos, nem respostas únicas
aos problemas apresentados.

“A melhor paisagem vem depois da mais difícil escalada”


Autor desconhecido

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IMPORTANTE: Este curso não se trata de um curso integralmente


desenvolvido em videoaulas, pelo contrário, as videoaulas que poderão vir a
ser disponibilizadas servem como complemento às aulas escritas.

Observação importante: Além das aulas em PDF,


estaremos disponível para retirar dúvidas dos alunos
matriculados, por meio do fórum virtual, e, sempre que
entender necessário, disponibilizaremos materiais extras
aos matriculados, visando contribuir neste processo de
preparação para a prova.

Observação importante II: este curso é protegido por


direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei


e prejudicam os professores que elaboram os cursos.
Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos.

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Educação para as relações étnico-


raciais.

Interdisciplinaridade: Refere-se à interdependência de disciplinas pela


necessidade de comunicação entre estas. Por meio da interdisciplinaridade
o conhecimento deixa de ser setorizado para ser algo integrado. De acordo
com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica,
podemos entender que a interdisciplinaridade se refere à abordagem
epistemológica dos objetos de conhecimento.

Contextualização - Trata-se de esclarecer a relevância do conteúdo para


a vida do aluno, para o seu cotidiano. É mostrar que o conteúdo tem
aplicação prática e que transcende a sala de aula, podendo ser utilizado
para resolução de problemas do dia a dia do educando.

Quando falamos de interdisciplinaridade e contextualização temos que


lembrar da LDB (Lei nº 9394 / 1996), que trouxe fundamentos para a
implantação de um currículo que superasse as disciplinas tradicionais, não
na intenção de que estas deixassem de existir, mas no sentido de que os
conhecimentos das diversas disciplinas fossem articulados justamente por
meio da interdisciplinaridade e da contextualização.

Para viabilizar as indicações contidas na LDB, os Parâmetros


Curriculares Nacionais da Educação Básica (2000 e 2002), bem como as
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013) indicam para a
importância da interdisciplinaridade e da contextualização no Ensino Médio.

De acordo com O Parecer CNE/CEB nº 5/2011, que trata das Diretrizes


Curriculares:

A interdisciplinaridade pressupõe a transferência de métodos de


uma disciplina para outra. Ultrapassa-as, mas sua finalidade
inscreve-se no estudo disciplinar. Pela abordagem interdisciplinar
ocorre a transversalidade do conhecimento constitutivo de

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diferentes disciplinas, por meio da ação didático-pedagógica


mediada pela pedagogia dos projetos temáticos. (BRASIL, 2011).

Além disso, na literatura, também encontramos obras que sinalizam


para a importância do uso da interdisciplinaridade e da contextualização.

A interdisciplinaridade busca utilizar saberes de diversas disciplinas


para permitir o entendimento de uma situação problema de forma ampla.
Trata-se, portanto, da integração de conteúdos, de conhecimentos, de
saberes.

Já a contextualização mostra que o conteúdo aprendido em sala de


aula pode ser aplicado na prática, pois um objetivos da contextualização é
o desenvolvimento da percepção e da significação de conceitos. Assim, o
educando consegue perceber que o ensino promovido pela escola não se
trata apenas da difusão de conhecimentos técnico-científicos, mas visa
prepará-lo para a vida em sociedade, possibilitando-lhe a solução de
diversos problemas.

Para se dizer também que a contextualização trada da


necessidade de inserir as partes no todo, uma vez que
informações dispersas, que não inserem na visão geral de
mundo e não tem ligações com as redes cognitivas pré-
existentes em cada pessoa, deixam de ser significantes. A
necessidade de conectar conhecimentos, relacionar, de
contextualizar é intrínseca ao aprendizado humano. (ROCHA,
2013, p. 22).

É preciso que o professor considere que a apresentação de conteúdos


fragmentados e a falta de clareza da relação dos conteúdos estudados com
a realidade do aluno provoca desinteresse, já que a aprendizagem não é
significativa. Portanto, o professor deve aproveitar os conhecimentos
prévios dos alunos, planejar induções, visto que o contexto, ou seja, o
ambiente físico e social, o cotidiano do educando, é que dará significado ao
conteúdo.

Num estudo de ciências, por exemplo, ao nos utilizarmos da


interdisciplinaridade e da contextualização, além do conteúdo específico da
matéria, o educando, ao elaborar um texto, pode também aprender
gramática, aspectos relacionados à coesão e à coerência; pode aprender,
ainda, um pouco de história por meio da análise do avanço do estudo

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daquele tema ao longo dos anos, do avanço das tecnologias, do que se


acreditava e do que a ciência conhece hoje, etc.; e tudo isso pode e deve
ser feito utilizando-se o contexto do aluno, mostrando a aplicabilidade do
que está sendo aprendido, etc.

Portanto, a interdisciplinaridade e a contextualização nos auxiliam na


promoção do desenvolvimento de competências, habilidades, valores e
atitudes dos educandos. Sugere a apropriação de um conhecimento para
adaptá-lo e modificá-lo, fazendo uso de recursos didático-pedagógicos e
tecnológicos no âmbito de diferentes matérias, objetivando à formação
integral do indivíduo, para vida em sociedade, para o exercício da
cidadania.

A LDB e as DCN e a interdisciplinaridade e a


contextualização no Ensino Médio

Entre os vários artigos da LDB, cabe-nos destacar o 35, pois, além de


assegurar uma identidade para o ensino médio como sendo a etapa final da
educação básica, estabelece as finalidades de consolidação e
aprofundamento dos conhecimentos adquiridos em estudos anteriores,
preparação básica para o trabalho e a cidadania, aprimoramento do
educando como pessoa humana e compreensão dos princípios científicos e
tecnológicos dos processos de produção.

No Parecer nº 15/98, da Câmara de Educação Básica/ Conselho


Nacional de Educação (CEB/CNE), podemos encontrar os pressupostos
éticos, estéticos, políticos e pedagógicos que traduzem as intenções da LDB
e que foram sintetizados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio (DCNEM). Podemos observar que há uma busca pelo
rompimento da dicotomia entre um ensino preparatório apenas para
exames, como o de vestibular, e para uma formação profissionalizante.
Essas demandas devem ser atendidas, mas a escola deve buscar ir além,
por meio da contextualização e da interdisciplinaridade, dando mais sentido
ao conhecimento escolar.

Seguem alguns artigos da LDB que nos chamam a atenção para a


necessidade de articulação entre as disciplinas no ensino médio, assim
como para o ensino contextualizado.

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Seção IV
Do Ensino Médio

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica,


com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos


adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do


educando, para continuar aprendendo, de modo a ser
capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana,


incluindo a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-


tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a
teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá


direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio,
conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação,
nas seguintes áreas do conhecimento:

I - linguagens e suas tecnologias;

II - matemática e suas tecnologias;

III - ciências da natureza e suas tecnologias;

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IV - ciências humanas e sociais aplicadas.

Observe que as disciplinas são agrupadas em quatro grandes


áreas do conhecimento para facilitar o trabalho interdisciplinar.

Perceba, ainda, que na Seção IV (Do Ensino Médio, embora a


LDB não faça uso diretamente dos termos “contextualização” e
“interdisciplinaridade”, é possível depreender por meio de seus
artigos, que só podemos alcançar os objetivos visados fazendo
uso dessas estratégias e é isto que nos orientam os documentos
oficiais, bem como publicações de diversos autores.

§ 1o A parte diversificada dos currículos de que trata


o caput do art. 26, definida em cada sistema de ensino,
deverá estar harmonizada à Base Nacional Comum
Curricular e ser articulada a partir do contexto histórico,
econômico, social, ambiental e cultural.

§ 2o A Base Nacional Comum Curricular referente ao


ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas
de educação física, arte, sociologia e filosofia.

(...)

§ 7o Os currículos do ensino médio deverão considerar a


formação integral do aluno, de maneira a adotar um
trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida
e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e
socioemocionais.

§ 8o Os conteúdos, as metodologias e as formas de


avaliação processual e formativa serão organizados nas
redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas,
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provas orais e escritas, seminários, projetos e


atividades on-line, de tal forma que ao final do ensino
médio o educando demonstre:

I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que


presidem a produção moderna;

II - conhecimento das formas contemporâneas de


linguagem.

Art. 36. O currículo do ensino médio será composto pela


Base Nacional Comum Curricular e por itinerários
formativos, que deverão ser organizados por meio da
oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a
relevância para o contexto local e a possibilidade dos
sistemas de ensino, a saber:

I - linguagens e suas tecnologias;

II - matemática e suas tecnologias;

III - ciências da natureza e suas tecnologias;

IV - ciências humanas e sociais aplicadas;

V - formação técnica e profissional.

§ 1o A organização das áreas de que trata o caput e das


respectivas competências e habilidades será feita de
acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de
ensino.

(...)

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§ 3o A critério dos sistemas de ensino, poderá ser


composto itinerário formativo integrado, que se traduz na
composição de componentes curriculares da Base
Nacional Comum Curricular - BNCC e dos itinerários
formativos, considerando os incisos I a V do caput.

Lembre-se de que a Base Nacional Comum Curricular para o


Ensino Médio ainda não foi aprovada, está em discussão.

(...)

§ 6o A critério dos sistemas de ensino, a oferta de


formação com ênfase técnica e profissional considerará:

I - a inclusão de vivências práticas de trabalho no setor


produtivo ou em ambientes de simulação, estabelecendo
parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de
instrumentos estabelecidos pela legislação sobre
aprendizagem profissional;

(...)

Seguem alguns artigos das Diretrizes Curriculares Nacionais para o


Ensino Médio (DCNEM) que nos chamam a atenção para a necessidade de
articulação entre as disciplinas no ensino médio, assim como para o ensino
contextualizado. Você verá que as DCNEM já falam diretamente em
“interdisciplinaridade” e “contextualização”.

Art. 5o O Ensino Médio em todas as suas formas de oferta


e organização, baseia-se em:

I - formação integral do estudante;

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II - trabalho e pesquisa como princípios educativos e


pedagógicos, respectivamente;

III - educação em direitos humanos como princípio


nacional norteador;

IV - sustentabilidade ambiental como meta universal;

V - indissociabilidade entre educação e prática social,


considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos
sujeitos do processo educativo, bem como entre teoria e
prática no processo de ensino-aprendizagem;

VI - integração de conhecimentos gerais e, quando for o


caso, técnico-profissionais realizada na perspectiva da
interdisciplinaridade e da contextualização;

VII - reconhecimento e aceitação da diversidade e da


realidade concreta dos sujeitos do processo educativo,
das formas de produção, dos processos de trabalho e das
culturas a eles subjacentes;

VIII - integração entre educação e as dimensões do


trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base
da proposta e do desenvolvimento curricular.

§ 1º O trabalho é conceituado na sua perspectiva


ontológica de transformação da natureza, como realização
inerente ao ser humano e como mediação no processo de
produção da sua existência.

§ 2º A ciência é conceituada como o conjunto de


conhecimentos sistematizados, produzidos socialmente ao

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longo da história, na busca da compreensão e


transformação da natureza e da sociedade.

§ 3º A tecnologia é conceituada como a transformação da


ciência em força produtiva ou mediação do conhecimento
científico e a produção, marcada, desde sua origem, pelas
relações sociais que a levaram a ser produzida.

§ 4º A cultura é conceituada como o processo de produção


de expressões materiais, símbolos, representações e
significados que correspondem a valores éticos, políticos e
estéticos que orientam as normas de conduta de uma
sociedade.

Art. 6º O currículo é conceituado como a proposta de ação


educativa constituída pela seleção de conhecimentos
construídos pela sociedade, expressando-se por práticas
escolares que se desdobram em torno de conhecimentos
relevantes e pertinentes, permeadas pelas relações
sociais, articulando vivências e saberes dos estudantes e
contribuindo para o desenvolvimento de suas identidades
e condições cognitivas e sócio-afetivas.

(...)

Art. 12. O currículo do Ensino Médio deve:

I - garantir ações que promovam:

a) a educação tecnológica básica, a compreensão do


significado da ciência, das letras e das artes;

b) o processo histórico de transformação da sociedade e


da cultura;

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c) a língua portuguesa como instrumento de comunicação,


acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

II - adotar metodologias de ensino e de avaliação de


aprendizagem que estimulem a iniciativa dos estudantes;

III - organizar os conteúdos, as metodologias e as formas


de avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o
estudante demonstre:

a) domínio dos princípios científicos e tecnológicos que


presidem a produção moderna;

b) conhecimento das formas contemporâneas de


linguagem.

Art. 13. As unidades escolares devem orientar a definição


de toda proposição curricular, fundamentada na seleção
dos conhecimentos, componentes, metodologias, tempos,
espaços, arranjos alternativos e formas de avaliação,
tendo presente:

I - as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e


da cultura como eixo integrador entre os conhecimentos
de distintas naturezas, contextualizando-os em sua
dimensão histórica e em relação ao contexto social
contemporâneo;

II - o trabalho como princípio educativo, para a


compreensão do processo histórico de produção científica
e tecnológica, desenvolvida e apropriada socialmente para
a transformação das condições naturais da vida e a

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ampliação das capacidades, das potencialidades e dos


sentidos humanos;

III - a pesquisa como princípio pedagógico, possibilitando


que o estudante possa ser protagonista na investigação e
na busca de respostas em um processo autônomo de
(re)construção de conhecimentos.

IV - os direitos humanos como princípio norteador,


desenvolvendo-se sua educação de forma integrada,
permeando todo o currículo, para promover o respeito a
esses direitos e à convivência humana.

V - a sustentabilidade socioambiental como meta


universal, desenvolvida como prática educativa integrada,
contínua e permanente, e baseada na compreensão do
necessário equilíbrio e respeito nas relações do ser
humano com seu ambiente.

Art. 14. O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica,


concebida como conjunto orgânico, sequencial e
articulado, deve assegurar sua função formativa para
todos os estudantes, sejam adolescentes, jovens ou
adultos, atendendo, mediante diferentes formas de oferta
e organização:

(...)

VIII - os componentes curriculares que integram as áreas


de conhecimento podem ser tratados ou como disciplinas,
sempre de forma integrada, ou como unidades de estudos,
módulos, atividades, práticas e projetos contextualizados
e interdisciplinares ou diversamente articuladores de

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saberes, desenvolvimento transversal de temas ou outras


formas de organização;

IX - os componentes curriculares devem propiciar a


apropriação de conceitos e categorias básicas, e não o
acúmulo de informações e conhecimentos, estabelecendo
um conjunto necessário de saberes integrados e
significativos;

X - além de seleção criteriosa de saberes, em termos de


quantidade, pertinência e relevância, deve ser equilibrada
sua distribuição ao longo do curso, para evitar
fragmentação e congestionamento com número excessivo
de componentes em cada tempo da organização escolar;

XI - a organização curricular do Ensino Médio deve


oferecer tempos e espaços próprios para estudos e
atividades que permitam itinerários formativos opcionais
diversificados, a fim de melhor responder à
heterogeneidade e pluralidade de condições, múltiplos
interesses e aspirações dos estudantes, com suas
especificidades etárias, sociais e culturais, bem como sua
fase de desenvolvimento;

XII - formas diversificadas de itinerários podem ser


organizadas, desde que garantida a simultaneidade entre
as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da
cultura, e definidas pelo projeto político-pedagógico,
atendendo necessidades, anseios e aspirações dos
sujeitos e a realidade da escola e do seu meio;

XIII - a interdisciplinaridade e a contextualização


devem assegurar a transversalidade do conhecimento de
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diferentes componentes curriculares, propiciando a


interlocução entre os saberes e os diferentes campos do
conhecimento.

Art. 15. Com fundamento no princípio do pluralismo de


ideias e de concepções pedagógicas, no exercício de sua
autonomia e na gestão democrática, o projeto
políticopedagógico das unidades escolares, deve traduzir
a proposta educativa construída coletivamente, garantida
a participação efetiva da comunidade escolar e local, bem
como a permanente construção da identidade entre a
escola e o território no qual está inserida.

§ 1º Cabe a cada unidade de ensino a elaboração do seu


projeto político-pedagógico, com a proposição de
alternativas para a formação integral e acesso aos
conhecimentos e saberes necessários, definido a partir de
aprofundado processo de diagnóstico, análise e
estabelecimento de prioridades, delimitação de formas de
implementação e sistemática de seu acompanhamento e
avaliação.

§ 2º O projeto político-pedagógico, na sua concepção e


implementação, deve considerar os estudantes e os
professores como sujeitos históricos e de direitos,
participantes ativos e protagonistas na sua diversidade e
singularidade.

§ 3º A instituição de ensino deve atualizar,


periodicamente, seu projeto políticopedagógico e dar-lhe
publicidade à comunidade escolar e às famílias.

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Art. 16. O projeto político-pedagógico das unidades


escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar:

I - atividades integradoras artístico-culturais,


tecnológicas e de iniciação científica, vinculadas ao
trabalho, ao meio ambiente e à prática social;

II - problematização como instrumento de incentivo à


pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao
desenvolvimento do espírito inventivo;

III - a aprendizagem como processo de apropriação


significativa dos conhecimentos, superando a
aprendizagem limitada à memorização;

IV - valorização da leitura e da produção escrita em todos


os campos do saber;

V - comportamento ético, como ponto de partida para o


reconhecimento dos direitos humanos e da cidadania, e
para a prática de um humanismo contemporâneo expresso
pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da
identidade do outro e pela incorporação da solidariedade;

VI - articulação entre teoria e prática, vinculando o


trabalho intelectual às atividades práticas ou
experimentais;

VII - integração com o mundo do trabalho por meio de


estágios de estudantes do Ensino Médio, conforme
legislação específica;

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VIII - utilização de diferentes mídias como processo de


dinamização dos ambientes de aprendizagem e
construção de novos saberes;

IX - capacidade de aprender permanente, desenvolvendo


a autonomia dos estudantes;

X - atividades sociais que estimulem o convívio humano;

XI - avaliação da aprendizagem, com diagnóstico


preliminar, e entendida como processo de caráter
formativo, permanente e cumulativo;

XII - acompanhamento da vida escolar dos estudantes,


promovendo o seguimento do desempenho, análise de
resultados e comunicação com a família;

XIII - atividades complementares e de superação das


dificuldades de aprendizagem para que o estudante tenha
sucesso em seus estudos;

XIV - reconhecimento e atendimento da diversidade e


diferentes nuances da desigualdade e da exclusão na
sociedade brasileira;

XV - valorização e promoção dos direitos humanos


mediante temas relativos a gênero, identidade de gênero,
raça e etnia, religião, orientação sexual, pessoas com
deficiência, entre outros, bem como práticas que
contribuam para a igualdade e para o enfrentamento de
todas as formas de preconceito, discriminação e violência
sob todas as formas;

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XVI - análise e reflexão crítica da realidade brasileira, de


sua organização social e produtiva na relação de
complementaridade entre espaços urbanos e do campo;

XVII - estudo e desenvolvimento de atividades


socioambientais, conduzindo a Educação Ambiental como
uma prática educativa integrada, contínua e permanente;

XVIII - práticas desportivas e de expressão corporal, que


b
contribuam para a saúde, a sociabilidade e a cooperação;

XIX - atividades intersetoriais, entre outras, de promoção


da saúde física e mental, saúde sexual e saúde
reprodutiva, e prevenção do uso de drogas;

XX - produção de mídias nas escolas a partir da promoção


de atividades que favoreçam as habilidades de leitura e
análise do papel cultural, político e econômico dos meios
de comunicação na sociedade;

XXI - participação social e protagonismo dos estudantes,


como agentes de transformação de suas unidades de
ensino e de suas comunidades;

XXII - condições materiais, funcionais e didático-


pedagógicas, para que os profissionais da escola efetivem
as proposições do projeto.

(...)

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Outros conceitos relevantes para a sua prova

Disciplinaridade: Refere-se à exploração científica e especializada de um


domínio homogêneo, ou seja, relaciona-se ao estudo de um conjunto
sistemático e organizado de conhecimentos com características próprias em
seus planos de ensino, métodos e matérias. Assim, o termo faz referência a
uma única disciplina, podendo ser utilizado quando trabalhamos conteúdos
específicos de uma disciplina. Por exemplo, sou professora de matemática e
ensino sobre números, frações, cálculos, etc. Prendo-me ao conteúdo
específico da disciplina.

9
Multidisciplinaridade: Refere-se ao uso de informações de diversas matérias
para estudar um elemento específico, sem a preocupação com a sobreposição
dos saberes ou com a interligação das disciplinas entre si. Assim, cada
disciplina permanece com a sua metodologia, como se não tivesse relação com
outra disciplina. Para Piaget, é quando um problema pode ser solucionado por
meio da obtenção de informações de uma ou mais ciências sem que estas
sejam enriquecidas. Nesse caso, normalmente na prática, o professor se
prende ao seu conteúdo por considerar que o currículo, sendo
“multidisciplinar”, abordará outros aspectos ligados ao assunto. Às vezes, faz
uso do conteúdo de outras disciplinas, mas não o faz de forma consciente, nem
procura contextualizar, correlacionando-o com outras matérias. Por exemplo,
no ensino da eletricidade em física, muitas vezes o professor acaba recorrendo
a outras disciplinas, ou seja, faz uso da multidisciplinaridade para deixar o
assunto mais claro. Todavia, esse uso do conteúdo de outras disciplinas não é
contextualizado, ou seja, o professor não se preocupa com quais disciplinas
usou, nem em mostrar isso a seus alunos. É como se não fosse perceptível a
ligação entre as disciplinas. Para o professor ele está apenas ensinando física,
que é o seu objetivo. Está muito ligada ao currículo tradicional, com visão
compartimentada em disciplinas.

Pluridisciplinaridade: Refere-se a um sistema de um só nível e de objetivos


múltiplos; há troca entre as disciplinas, mas essa troca ainda não é
organizada. Tem um viés multidisciplinar, pois propõe o estudo de um objeto
em várias disciplinas ao mesmo tempo, mas sem uma coordenação de trocas
entre as diferentes disciplinas. Está entre a multidisciplinaridade e a
interdisciplinaridade. Há uma troca consciente entre duas ou mais disciplinas,
porque tem vários objetivos, no entanto, essa troca ainda não é bem
organizada, como ocorre na interdisciplinaridade. A pluridisciplinaridade
expressa-se pela superposição de disciplinas com objeto comum. A
pluridisciplinaridade foi uma tentativa de estabelecer relação entre as
disciplinas, com a intenção de acabar com a ideia de que a disciplina seria um
tipo de saber específico, com um objeto determinado, sem correlação com

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outras áreas do conhecimento. A pluridisciplinaridade, por não ser considerada


muito eficaz para a transferência de conhecimentos, deu origem a
interdisciplinaridade (sobre a qual tanto falamos hoje em dia e que está
especificada no seu edital).

Interdisciplinaridade: Refere-se à interdependência de disciplinas pela


necessidade de comunicação entre estas. Por meio da interdisciplinaridade o
conhecimento deixa de ser setorizado para ser algo integrado. Como dito nas
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (DCNEB),
também podemos entender que se refere à abordagem epistemológica dos
objetos de conhecimento. Aqui a articulação entre as disciplinas é clara e a
troca busca enriquecê-las, ou seja, 3 aqui podemos afirmar que o todo
(resultado obtido com a interdisciplinaridade) é maior que a soma das partes
(conteúdos específicos das disciplinas). Exemplo: um projeto interdisciplinar
sobre energia poderia envolver as disciplinas (e os professores) de física
(corrente elétrica), matemática (cálculos, problemas matemáticos
contextualizados), ciências e geografia (recursos naturais), e até, artes e
ensino religioso (a beleza expressa na natureza, natureza como criação divina,
respeito pelas futuras gerações, etc.). Perceba que aqui o uso das várias
disciplinas é organizado, havendo clareza para os professores e seus alunos
quanto à conexão dos assuntos. Cabe destacar, ainda, que a
interdisciplinaridade é indicada pela LDB e pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais.

Transversalidade: Refere-se a temas que ultrapassam as disciplinas


convencionais, mas permeiam a concepção, os objetivos ou os conteúdos
dessas disciplinas. Pode ser entendida, conforme especificado nas DCNEB,
como uma forma de organizar o trabalho didático-pedagógico em que temas e
eixos temáticos são integrados às disciplinas e às áreas ditas convencionais, de
forma a estarem presentes em todas elas. Diz respeito à, na prática educativa,
estabelecer uma relação entre conhecimentos teoricamente sistematizados, ou
seja, conteúdos baseados na realidade e sobre a sua transformação. Isso não
quer dizer que dois ou mais temas tenham que ser ministrados em paralelo. O
que o professor deve fazer é trazer os conteúdos e metodologias relacionados,
que podem ser de outras áreas, contextualizando o assunto, ligando-os com a
realidade. Os Parâmetros Curriculares Nacionais trazem alguns “temas
transversais” (ética, meio ambiente, saúde, orientação sexual, pluralidade
cultural, trabalho e consumo), mas outros podem ser abordados pelo professor
nessa perspectiva. Perceba que os temas dos PCNs podem ser abordados em
disciplinas diversas, por isso, transversais.

A Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, que define as Diretrizes Curriculares


Nacionais Gerais para a Educação Básica. Trata o tema da seguinte forma no
seu artigo 13:

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§ 4º A transversalidade é entendida como uma forma de


organizar o trabalho didático-pedagógico em que temas e eixos
temáticos são integrados às disciplinas e às áreas ditas
convencionais, de forma a estarem presentes em todas elas.
§ 5º A transversalidade difere da interdisciplinaridade e ambas
complementam-se, rejeitando a concepção de conhecimento que
toma a realidade como algo estável, pronto e acabado.

§ 6º A transversalidade refere-se à dimensão didático-


pedagógica, e a interdisciplinaridade, à abordagem
epistemológica dos objetos de conhecimento.
8

Transdisciplinaridade: refere-se à coordenação do conhecimento em um


sistema lógico que permite o livre trânsito de uma disciplina a outra, ou até, de
uma forma mais ampla, de um campo do saber a outro, fazendo com as
disciplinas, de certa forma, desapareçam ou formem uma “macrodisciplina”.
Enfatiza um desenvolvimento mais amplo do ser-humano. Assim, sendo,
extrapola a interdisciplinaridade, que ainda considera as disciplinas, embora de
forma integrada.

A transdisciplinaridade refere-se ao conhecimento próprio da


disciplina, mas está para além dela. O conhecimento situa-se na disciplina,
nas diferentes disciplinas e além delas, tanto no espaço quanto no tempo.
Busca a unidade do conhecimento na relação entre a parte e o todo, entre
o todo e a parte. Adota atitude de abertura sobre as culturas do presente e
do passado, uma assimilação da cultura e da arte. O desenvolvimento da
capacidade de articular diferentes referências de dimensões da pessoa
humana, de seus direitos, e do mundo é fundamento básico da
transdisciplinaridade. De acordo com Nicolescu (p. 15), para os adeptos da
transdisciplinaridade, o pensamento clássico é o seu campo de aplicação,
por isso é complementar à pesquisa pluri e interdisciplinar.
A interdisciplinaridade pressupõe a transferência de métodos de uma
disciplina para outra. Ultrapassa-as, mas sua finalidade inscreve-se no
estudo disciplinar. Pela abordagem interdisciplinar ocorre a
transversalidade do conhecimento constitutivo de diferentes disciplinas, por
meio da ação didático-pedagógica mediada pela pedagogia dos projetos
temáticos. Estes facilitam a organização coletiva e cooperativa do trabalho
pedagógico, embora sejam ainda recursos que vêm sendo utilizados de
modo restrito e, às vezes, equivocados. A interdisciplinaridade é, portanto,
entendida aqui como abordagem teórico-metodológica em que a ênfase
incide sobre o trabalho de integração das diferentes áreas do
conhecimento, um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e
ao planejamento (Nogueira, 2001, p. 27). Essa orientação deve ser
enriquecida, por meio de proposta temática trabalhada transversalmente

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ou em redes de conhecimento e de aprendizagem, e se expressa por meio


de uma atitude que pressupõe planejamento sistemático e integrado e
disposição para o diálogo.
A transversalidade é entendida como uma forma de organizar o
trabalho didático-pedagógico em que temas, eixos temáticos são
integrados às disciplinas, às áreas ditas convencionais de forma a estarem
presentes em todas elas. A transversalidade difere-se da
interdisciplinaridade e complementam-se; ambas rejeitam a concepção de
conhecimento que toma a realidade como algo estável, pronto e acabado. A
primeira se refere à dimensão didático-pedagógica e a segunda, à
abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. A
transversalidade orienta para a necessidade de se instituir, na prática
educativa, uma analogia entre 8 aprender conhecimentos teoricamente
sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real
(aprender na realidade e da realidade). Dentro de uma compreensão
interdisciplinar do conhecimento, a transversalidade tem significado, sendo
uma proposta didática que possibilita o tratamento dos conhecimentos
escolares de forma integrada. Assim, nessa abordagem, a gestão do
conhecimento parte do pressuposto de que os sujeitos são agentes da arte
de problematizar e interrogar, e buscam procedimentos interdisciplinares
capazes de acender a chama do diálogo entre diferentes sujeitos, ciências,
saberes e temas.
A prática interdisciplinar é, portanto, uma abordagem que facilita o
exercício da transversalidade, constituindo-se em caminhos facilitadores da
integração do processo formativo dos estudantes, pois ainda permite a sua
participação na escolha dos temas prioritários. Desse ponto de vista, a
interdisciplinaridade e o exercício da transversalidade ou do trabalho
pedagógico centrado em eixos temáticos, organizados em redes de
conhecimento, contribuem para que a escola dê conta de tornar os seus
sujeitos conscientes de seus direitos e deveres e da possibilidade de se
tornarem aptos a aprender a criar novos direitos, coletivamente. De
qualquer forma, esse percurso é promovido a partir da seleção de temas
entre eles o tema dos direitos humanos, recomendados para serem
abordados ao longo do desenvolvimento de componentes curriculares com
os quais guardam intensa ou relativa relação temática, em função de
prescrição definida pelos órgãos do sistema educativo ou pela comunidade
educacional, respeitadas as características próprias da etapa da Educação
Básica que a justifica.
Conceber a gestão do conhecimento escolar enriquecida pela adoção
de temas a serem tratados sob a perspectiva transversal exige da
comunidade educativa clareza quanto aos princípios e às finalidades da
educação, além de conhecimento da realidade contextual, em que as
escolas, representadas por todos os seus sujeitos e a sociedade, se acham
inseridas. Para isso, o planejamento das ações pedagógicas pactuadas de
modo sistemático e integrado é pré-requisito indispensável à organicidade,
sequencialidade e articulação do conjunto das aprendizagens

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perspectivadas, o que requer a participação de todos. Parte-se, pois, do


pressuposto de que, para ser tratada transversalmente, a temática
atravessa, estabelece elos, enriquece, complementa temas e/ou atividades
tratadas por disciplinas, eixos ou áreas do conhecimento.(BRASIL - MEC,
2013, p. 28 e 29)

Interdisciplinaridade - Refere-se à interdependência de


disciplinas e à necessidade de comunicação entre estas. A
interdisciplinaridade busca utilizar saberes de diversas disciplinas
para permitir o entendimento de uma situação problema de forma
ampla. Por meio dela o conhecimento deixa de ser setorizado para
ser algo integrado. Trata-se, portanto, da integração de conteúdos,
de conhecimentos, de saberes. Como dito nas Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, também
podemos entender que se refere à abordagem epistemológica dos
objetos de conhecimento.

Contextualização - Trata-se de esclarecer a relevância do


conteúdo para a vida do aluno, para o seu cotidiano. É mostrar que
o conteúdo tem aplicação prática e que transcende a sala de aula,
podendo ser utilizado para resolução de problemas do dia a dia do
educando.

Atenção!

A interdisciplinaridade não exclui a contextualização e vice-versa. A


contextualização deve ser sempre utilizada em sala de aula, inclusive
especialmente, quando temos a possibilidade de explorar um assunto de
forma interdisciplinar.

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Ah! Na aula 01 vimos a metodologia de projetos (método de projetos ou


pedagogia de projetos) e sua relação com a interdisciplinaridade, você lembra?

Para relembrar...
Projeto:

Os projetos são iniciativas únicas, formadas por um conjunto de


etapas, que visam o atingimento de um objetivo. Os projetos têm
começo e fim determinados, podem ser grandes, pequenos, simples ou
complexos. O que os determina, de modo geral, é o fato de serem
temporários e gerarem produtos ou serviços únicos.

Já quanto a metodologia ou a método, vimos que:

Metodologia pode ser entendida como estrutura, regulamento,


ordem, ordenação, lógica, sistema. Metodologia, de forma mais precisa,
é o campo de estudo dos métodos, sendo que método é o caminho
para a realização de algo, o passa a passo para o atingimento de um
objetivo.

A Pedagogia de Projetos passou a ficar conhecida no Brasil a


partir da divulgação do movimento "Escola Nova", o qual ganhou
força no país na década de 1930, depois da divulgação do Manifesto
dos Pioneiros da Educação Nova (1932), e defendia a universalização da
escola gratuita, pública e laica. Esse movimento foi resultado de
pesquisas de educadores europeus famosos como Ferrière, Montessori,
Claparède, Decroly. Nos Estados Unidos, teve dois representantes de
destaque, sendo estes John Dewey (1859-1952) e, seu seguidor,
William Kilpatrick (1871-1965), os quais desenvolveram o
"Método de Projetos". No Brasil, Anísio Teixeira e Lourenço Filho
foram os principais responsáveis pela propagação das propostas
pedagógicas dos norte americanos.

Os projetos buscam tornar a aprendizagem mais atrativa, sem


imposições autoritárias dos conteúdos, buscando a contextualização e
a aproximação dos assuntos à realidade do aluno. Assim, os conteúdos
acabam deixando também de serem neutros e abstratos, ganhando
significações diversas, a partir das experiências dos educandos.

Podemos entender que a metodologia do trabalho pedagógico


através de projetos temáticos usa a proposta de projetos para trabalhar os
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mais diversos temas. Dessa forma, mesmo que um tema se repita de um ano
para outro, cada projeto será único, pois os envolvidos (educandos) serão
outros, bem como seus questionamentos e as soluções que trarão para as
pesquisas. Vamos ver algumas características da metodologia de projetos ou
método de projetos:

Recurso para o desenvolvimento de várias competências e


habilidades: Trata-se de um recurso pedagógico útil para o
desenvolvimento de diversas competências cognitivas e habilidades.
Oferece aos alunos a oportunidade de estudar uma ideia ou construir
um produto dotados de significado para quem o idealizou.

O projeto deve ser intencional: um projeto pressupõe um


conjunto de atividades na busca de um objetivo (resultado - que
pode assumir diversas formas), o qual deve refletir o objetivo inicial e
o trabalho realizado. O envolvimento dos educandos é fundamental,
caracterizando-se como “chave” para o trabalho de projetos.

A autenticidade é uma das principais características do


projeto: o problema a ser respondido deve, de alguma forma, estar
no contexto sócio-cultural dos alunos, os quais buscarão respostas
pessoais e originais. Mas o problema a ser resolvido deve ser
relevante e com uma perspectiva real para os alunos, não cabendo
uma simples reprodução de conteúdos prontos.

Embora planejado, o projeto deve ser flexível: O trabalho por


projetos não deve ser improvisado, no entanto, a forma de conduzir
o trabalho com projetos não pode ser rígido, pois a situação de cada
momento acaba orientando a fase seguinte do trabalho. É
importante, todavia, que haja planejamento sobre o que será feito a
cada dia, visto a necessidade que pode existir de um material
específico, uma entrevista com alguém de fora da escola, a utilização
de um espaço diferenciado, etc.

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O projeto deve estimular a autonomia e responsabilidade dos


alunos: no geral, os trabalhos de projetos são desenvolvidos em
equipes, sendo a cooperação um fator relevante. De toda forma, os
alunos devem ser co-responsáveis pelas escolhas e pelo trabalho
desenvolvido ao longo do projeto.

Um projeto requer complexidade e respostas para problemas:


o objeto central do projeto trata-se de um problema, ou uma fonte
geradora de problemas, para o(s) qual(is) serão desenvolvidas
atividades que buscarão a resolução.

Agora que já vimos as principais características dos trabalhos de


projetos, vamos ver as fases tradicionais, comumente divididas em três, do
desenvolvimento de projetos enquanto metodologia pedagógica. Cabe destacar
que estas etapas não são estanques, tratam-se de momentos, pois mais do
que um método, o trabalho de projetos deve ser visto como um meio para a
construção do conhecimento de forma coletiva. Vamos conhecer as três
etapas:

Problematização: é ponto de partida, o momento gerador,


detonador do projeto. Nesta etapa, surge a questão ou as questões
que serão desenvolvidas pelo grupo. Nesse momento, os educandos
devem expressar suas ideias, suas crenças, seus conhecimentos
sobre o problema. Dessa forma, as questões, além de significativas,
sempre que possível, tem que estar relacionadas a experiências
prévias das crianças e o seu desenvolvimento deve requerer uma
solução, pois o projeto é mais que um simples estudo de um tema,
uma das suas principais características é, justamente, a resolução de
questões. A problematização é fundamental, pois dela depende todo
o desenrolar do projeto. É das hipóteses levantadas pelos alunos que
a intervenção pedagógica precisa partir e o tema, mesmo que tenha
vindo do professor, precisa fazer com que os educandos consigam

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problematizá-lo, para que eles se envolvam no assunto e


desenvolvam o projeto como se deles tivesse partido a ideia.

Desenvolvimento: trata-se de uma consequência natural da


primeira etapa. É o momento no qual as estratégias são criadas
visando alcançar as respostas para as questões definidas e hipóteses
levantadas na fase anterior. A participação dos alunos no
planejamento e na execução das atividades é fundamental. Por isso,
é importante que as crianças se vejam em situações em que tenham
que confrontar seus pontos de vista e as hipóteses formuladas com
novos elementos vindos da Ciência. Podem ser desenvolvidas
excursões, cálculos, entrevistas, debates, pesquisas bibliográficas,
pesquisas de campo, etc., sendo o desenvolvimento dessas
atividades, uma oportunidade para o desenvolvimento de
conhecimentos e habilidades das crianças, sejam habilidades
intelectuais, artísticas, psicomotoras, sociais etc. Também é uma
oportunidade para ressignificação do espaço de ensino e
aprendizagem que pode sair da escola e percorrer toda a vizinhança.
Destaca-se que é importante que registros sejam feitos pelos alunos.

Síntese ou conclusão: é o fechamento do projeto, mas não se incia


exatamente no final deste, pois deve ser prevista e preparada ao de
todo o projeto, desde o planejamento. Como as ideias e convicções
iniciais vão sendo superadas e outras mais complexas vão surgindo,
as avaliações feitas ao longo do projeto, no final das atividades,
auxiliam no acompanhamento, mudanças de percurso e, neste
momento, do fechamento, quando a conclusão deve ser realizada. Na
síntese ou conclusão, os conhecimentos adquiridos, os procedimentos
utilizados, as atitudes incorporadas são avaliadas, bem como, são
verificadas e registradas se as questões levantadas foram
solucionadas e em que nível ficaram as respostas. Muitas vezes,
observa-se a necessidade de ir além e buscar soluções para novos
questionamentos que surgiram. Neste momento, dependendo do tipo
do projeto, pode-se realizar exposições, confeccionar painéis, realizar
dramatizações, comemorações, inaugurações, etc.

Vamos refletir, agora, sobre algumas relações interessantes deste


método com assuntos já estudados:

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Relação da metodologia de projetos com transdisciplinaridade e


interdisciplinaridade:

Aprendemos que:

“Interdisciplinaridade: refere-se à interdependência de disciplinas e


pela necessidade de comunicação entre estas. Por meio da
interdisciplinaridade o conhecimento deixa de ser setorizado para ser
algo integrado. Como dito na norma, também podemos entender que se
refere à abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento.

Transversalidade: refere-se a temas que ultrapassam as disciplinas


convencionais, mas permeiam a concepção, os objetivos ou os conteúdos
dessas disciplinas. Conforme estabelece a LDB, pode ser entendida como
uma forma de organizar o trabalho didático-pedagógico em que temas e
eixos temáticos são integrados às disciplinas e às áreas ditas
convencionais, de forma a estarem presentes em todas elas.”

Após as definições, podemos perceber que a metodologia de


trabalho por projetos temáticos relaciona-se com esses temas, uma vez
que podem ser desenvolvidos projetos que envolvam mais de uma
disciplina, além disso, no desenrolar do tema do projeto,
provavelmente, haverá a passagem do tema por várias outras
disciplinas, indo, algumas vezes, até mesmo além das disciplinas
e áreas convencionais.

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As questões e seus comentários, fazem parte da aula, pois aprofundam


e complementam os conhecimentos vistos. Além disso, para concursos,
praticar resolvendo questões é fundamental. Trouxemos questões de várias
bancas, para explorar ao máximo o conteúdo estudado.
Vamos lá!

FUNECE 2017 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – UECE

1) A interdisciplinaridade é fundamentalmente um processo e


uma filosofia de trabalho que entra em ação na hora de enfrentar
problemas e questões que preocupam em cada sociedade.
Enumere, de 1 a 5, em ordem de ocorrência, os passos que
costumam estar presentes em qualquer intervenção
interdisciplinar.

( ) Decidir sobre o futuro da tarefa, bem como sobre a equipe de


trabalho.

( ) Reunir todos os conhecimentos atuais e buscar nova


informação.

( ) Determinar os conhecimentos necessários, inclusive as


disciplinas representativas e com necessidade de consulta.

( ) Comparar todas as contribuições e avaliar sua adequação,


relevância e adaptabilidade.

( ) Definir o Problema (interrogação, tópico, questão).

A sequência correta, de cima para baixo, é:

a) 3, 2, 1, 5, 4.

b) 4, 2, 1, 5, 3.

c) 2, 5, 4, 3, 1.

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d) 5, 3, 2, 4, 1.

Resposta: D. A ordem recomendada é a seguinte: (1) Definir o Problema


(interrogação, tópico, questão); (2) Determinar os conhecimentos necessários,
inclusive as disciplinas representativas e com necessidade de consulta; (3)
Reunir todos os conhecimentos atuais e buscar nova informação; (4) Comparar
todas as contribuições e avaliar sua adequação, relevância e adaptabilidade; e
(5) Decidir sobre o futuro da tarefa, bem como sobre a equipe de trabalho.

FUNRIO 2016 – PEDAGOGO – IF-PA

2) A interdisciplinaridade pode ser assim definida:

a) Os conteúdos escolares são apresentados por matérias ou


disciplinas independentes umas das outras. O conjunto de
matérias é proposto simultaneamente aos estudantes. Trata-
se de uma organização somativa.

b) A interação entre duas ou mais disciplinas, que pode ir desde a


simples comunicação entre elas até a integração recíproca de
conceitos fundamentais podendo implicar, em alguns casos,
em um novo corpo disciplinar.

c) O grau máximo de relações entre as disciplinas, daí que supõe


uma integração global dentro de um sistema globalizador, com
o propósito de explicar a realidade sem parcelamento do
conhecimento.

d) Uma multiplicidade de disciplinas e, cada uma delas, em sua


especialização, cria um corpo diferenciado, determinado por
um campo ou objeto material de referência.

e) Temas voltados para a compreensão e para a construção da


realidade social, que são assim adjetivados por não
pertencerem a nenhuma disciplina específica, mas por
atravessarem todas elas como se a todas fossem pertinentes.

Resposta: B. A interdisciplinaridade refere-se à interdependência de disciplinas


pela necessidade de comunicação entre estas. Por meio da interdisciplinaridade
o conhecimento deixa de ser setorizado para ser algo integrado. De acordo
com a LDB, podemos entender que a interdisciplinaridade se refere à
abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. Com relação às
demais: (a) Muldidisciplinaridade; (c) Transdisciplinaridade; (d)

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Pluridisciplinaridade; (e) Transversalidade. Na sua prova, fique atento, pois,


como você deve ter percebido, há uma proximidade entre alguns conceitos,
podendo haver uma interpretação um pouquinho diferente a depender do autor
;).

IDECAN 2016 – PROFESSOR – PEDAGOGIA – ANOS INICIAIS – SEARH-


RN

3) Analise as afirmativas sobre projetos e interdisciplinaridade,


marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) O sucesso de um trabalho interdisciplinar está contido


apenas no processo de integração das disciplinas.

( ) A interdisciplinaridade necessariamente precisa estar


ligada a um projeto.

( ) A interdisciplinaridade se manifesta no conhecimento ou


áreas do saber, tendo, portanto, uma razão epistemológica.

( ) Na própria dimensão epistemológica da


interdisciplinaridade está posta a sua dimensão antropológica
– o sujeito.

A sequência está correta em

a) V, V, F, F.

b) V, F, V, F.

c) F, V, F, V.

d) F, F, V, V.

Resposta: D. A primeira assertiva erra ao afirmar que basta a integração de


disciplinas para o sucesso de um projeto interdisciplinar. Isto não basta! É
necessário que os conteúdos, os saberes sejam integrados e que isso ocorra
de forma lógica, que faça sentido para o educando. É recomendável,
inclusive, que seja feito uso da contextualização. A segunda assertiva está
incorreta por afirmar que o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar
depende necessariamente da realização de um projeto. Embora os projetos
sejam muito recomendados para o desenvolvimento de trabalhos

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interdisciplinares, devido a sua abordagem metodológica, podemos realizar


um trabalho interdisciplinar utilizando outros métodos, desde que
consideremos que a integração de saberes de diversas disciplinas para
permitir o entendimento de uma situação problema de forma ampla e não
trabalhemos os conteúdos de forma compartimentada. A terceira afirmação
está perfeita. Vale lembrarmos que as DCNEB afirmam que a
interdisciplinaridade se refere à abordagem epistemológica dos objetos de
conhecimento. Por fim, perceba que, conforme afirma o último item, na
própria dimensão epistemológica da interdisciplinaridade está posta a sua
dimensão antropológica – o sujeito. Ocorre que quando falamos da
dimensão epistemológica, estamos falando da dimensão do conhecimento,
do estudo científico que se desenvolve a partir das crenças do próprio
sujeito, de modo que as duas dimensões estão conectadas.
==b9388==

IDECAN 2016 – PROFESSOR – PEDAGOGIA – ANOS INICIAIS – SEARH -


RN

4) Analise as afirmativas correlatas.

I. “A interdisciplinaridade é o elo que possibilita o


estabelecimento de inúmeras relações das disciplinas com a
realidade, num processo recíproco de aprendizagens múltiplas e
intermináveis."

ASSIM

II. “Professor e aluno deverão estabelecer diferentes


interconexões entre a epistemologia dos conhecimentos e o
mundo que os cerca, a fim de exercitar cotidianamente seus
saberes e as relações entre teoria e prática."

Assinale a alternativa correta.

a) As duas afirmativas são falsas.

b) A segunda afirmativa contradiz a primeira.

c) A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda, falsa.

d) As duas afirmativas são corretas e se complementam.

Resposta: D. As duas afirmações estão corretas e se complementam.


Perceba que a segunda fala da interconexão que deve haver entre professor
e aluno, no que se refere a epistemologia dos conhecimentos de ambos,
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para que haja a ampliação do saber de ambos e a construção de uma


aprendizagem significativa para o educando.

IDECAN 2016 – PROFESSOR – PEDAGOGIA – EDUCAÇÃO ESPECIAL -


SEARH

5) Sobre a interdisciplinaridade, é INCORRETO afirmar que

a) a prática interdisciplinar se constitui de métodos a serem


ensinados aos professores.

b) o movimento da interdisciplinaridade surgiu na Europa,


essencialmente, na França e na Itália, em meados da década
de 60.

c) a interdisciplinaridade emerge da coletividade na qual


prevalece a interação entre os envolvidos no processo
educativo.

d) a prática da interdisciplinaridade não visa a eliminação das


disciplinas, já que o conhecimento é um fenômeno com
várias dimensões inacabadas, necessitando ser
compreendido de forma ampla.

Resposta: A. A letra “a” está incorreta, pois, a prática da interdisciplinaridade


não se constitui de métodos a serem passados aos professores, conforme
vimos a interdisciplinaridade a interdisciplinaridade busca utilizar saberes de
diversas disciplinas para permitir o entendimento de uma situação problema de
forma ampla. Por meio dela o conhecimento deixa de ser setorizado para ser
algo integrado. Trata-se, portanto, da integração de conteúdos, de
conhecimentos, de saberes que pode ser realizada por meio de diversos
métodos. As demais estão corretas, todavia, aproveito para chamar a atenção
para a letra “b” que fala do surgimento da interdisciplinaridade. Conforme
afirma o item, o movimento interdisciplinar surgiu na Europa, mais
especificamente na França e na Itália em meados da década de 1960. Nessa
época estavam surgindo movimentos estudantis que questionavam as formas
de se trabalhar nas escolas e universidades, como, por exemplo, a
segmentação dos conteúdos e saberes. No Brasil, o movimento ganhou força
na década de 1970.

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FUNIVERSA 2015 – ESPECIALISTA SOCIOEDUCATIVO – PEDAGOGIA –


SECRETARIA DA CRIANÇA - DF

6) Assinale a alternativa que apresenta o termo correspondente


à definição a seguir: caracteriza-se como nova concepção de
divisão do saber e visa à interdependência, à interação e à
comunicação existentes entre as áreas do conhecimento. Há
a interação e o compartilhamento de ideias, opiniões e
explicações.

a) multidisciplinaridade

b) interdisciplinaridade

c) contextualização

d) transdisciplinaridade

e) pluridisciplinaridade

Resposta: B. Conforme vimos, a interdisciplinaridade se refere à


interdependência de disciplinas pela necessidade de comunicação entre estas.
Por meio da interdisciplinaridade o conhecimento deixa de ser setorizado para
ser algo integrado. Como dito nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
a Educação Básica (DCNEB), também podemos entender que se refere à
abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. Aqui a articulação
entre as disciplinas é clara e a troca busca enriquecê-las, ou seja, aqui
podemos afirmar que o todo (resultado obtido com a interdisciplinaridade) é
maior que a soma das partes (conteúdos específicos das disciplinas).
Lembrando que a contextualização busca esclarecer a relevância do conteúdo
para a vida do aluno, para o seu cotidiano. É mostrar que o conteúdo tem
aplicação prática e que transcende a sala de aula, podendo ser utilizado para
resolução de problemas do dia a dia do educando.

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PREFEITURA DE FLORES DA CUNHA - RS

7) Sobre interdisciplinaridade é incorreto afirmar, segundo


Fazenda:

a) A interdisciplinaridade surge como possibilidade de


enriquecer e ultrapassar a integração dos elementos do
conhecimento.

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b) A interdisciplinaridade perpassa todos os elementos do


conhecimento, pressupondo a integração entre eles. É
correto concluir que ela é só isso.

c) A interdisciplinaridade está marcada por um movimento


ininterrupto, criando ou recriando outros pontos para a
discussão.

d) Aprende-se com a interdisciplinaridade que um fato ou


solução nunca é isolado, mas sim consequência da relação
entre muitos outros.

Resposta: B. A incorreta é a letra “b”. Observe que o item vai bem até o
primeiro ponto, porém erra ao afirmar que “é só isso”. Se a
interdisciplinaridade fosse só perpassar todos os elementos do conhecimento,
pressupondo a integração entre eles, os outros itens estariam errados!
Recomendo a releitura dos itens “a”, “c” e “d”.

FCC 2007 – PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL – SME/SP

8) Ainda que, no passado, tenha sido considerado por muitos


educadores como uma técnica, cada vez mais se encontra na
literatura, a conceituação dessa prática pedagógica como um
método de investigação da realidade adotado por professores
e alunos, que requer uma abordagem pluri, multi e/ou
interdisciplinar.

Esta descrição refere-se

a) às excursões e saídas de lazer, que priorizam o contato de


alunos e professores com realidades socioambientais
diferentes daquela do entorno da escola.

b) ao trabalho de campo, método largamente utilizado por


professores das diferentes áreas do conhecimento e nos
mais variados níveis da educação básica em razão da
emergência das questões ambientais.

c) ao estudo do meio, método que segue técnicas de


investigação pré-definidas e que devem ser rigorosamente
seguidas para que se obtenham os resultados esperados.

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d) ao estudo do meio, método que, em conseqüência do


trabalho de professores e alunos em diversas experiências
educativas e escolas, vem se transformando ao longo do
tempo.

e) ao estudo do meio, cuja origem como prática pedagógica


data da década de 1990, quando a questão da degradação
ambiental ganha destaque nos meios de comunicação de
massa.

Resposta: D. Trata-se do estudo do meio. Conforme vimos na aula de hoje, é


fundamental que os conteúdos apresentados em aula sejam relacionados ao
contexto do aluno, buscando soluções para problemas desse meio. A
contextualização é indicada para todas as aulas, devendo ser utilizada sempre
que possível. Para as abordagens multi, pluri e, especialmente, interdisciplinar,
são fundamentais para tornar a aprendizagem significativa. O estudo do meio
busca encontrar respostas para problemas do meio no qual os alunos estão
inseridos, podendo ser entendido como um método de ensino interdisciplinar
que busca proporcionar aos alunos e aos professores o contato direto com
determinada realidade, sendo, portanto, uma ótima forma de realizar a
contextualização. Observe que o estudo do meio, assim como outros métodos,
vem se modificando ao longo dos anos, não envolvendo técnicas rígidas.

CONSULPLAN 2016 – PEDAGOGO ORGANIZACIONAL – PREFEITURA DE


NATIVIDADE – RJ

9) Ambas, a transversalidade e interdisciplinaridade, se


fundamentam na crítica de uma concepção de conhecimento
que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis,
sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado. Ambas
apontam a complexidade do real e a necessidade de se
considerar a teia de relações entre os seus diferentes e
contraditórios aspectos. Mas diferem uma da outra, uma vez
que a ____________________ refere se a uma abordagem
epistemológica dos objetos de conhecimento, enquanto a
____________________ diz respeito principalmente à
dimensão da didática. A ____________________ questiona
a segmentação entre os diferentes campos de conhecimento
produzida por uma abordagem que não leva em conta a
inter relação e a influência entre eles. A
___________________ diz respeito à possibilidade de se
estabelecer, na prática educativa, uma relação entre

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aprender na realidade e da realidade de conhecimentos


teoricamente sistematizados.

(Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas


transversais, 1997.)

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente


o fragmento de texto apresentado.

a) interdisciplinaridade / transversalidade / transversalidade /


interdisciplinaridade

b) interdisciplinaridade / transversalidade /
interdisciplinaridade / transversalidade

c) transversalidade / interdisciplinaridade /
interdisciplinaridade / transversalidade

d) transversalidade / interdisciplinaridade / transversalidade /


interdisciplinaridade

Resposta: B. É a interdisciplinaridade que se refere a uma abordagem


epistemológica dos objetos de conhecimento e que questiona a segmentação
entre os diferentes campos de conhecimento, enquanto a transversalidade
refere-se principalmente a dimensão didática e diz respeito à possibilidade
de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender na
realidade e da realidade de conhecimentos teoricamente sistematizados.

FCC 2016 – PROFESSOR DE ARTES – IF-PE

10) O currículo do Ensino Médio deve, dentre outros aspectos,


organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de
avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante
demonstre:

I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem


a produção moderna.

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.

III. apreço pela atividades integradoras artístico-culturais,


vinculadas ao meio ambiente e à prática social.

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IV. valorização da leitura e da produção escrita em todos os


campos do saber.

Está correto o que se afirma APENAS em

A.III e IV.

B.II e III.

C.I e II.

D.I e IV.

E.I e III

Resposta: C. Conforme estabelece o artigo 12 da Resolução nº 2, de 30 de


janeiro de 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio -
DCNEM), o currículo do Ensino Médio deve: (...) III - organizar os conteúdos,
as metodologias e as formas de avaliação de tal forma que ao final do Ensino
Médio o estudante demonstre: a) domínio dos princípios científicos e
tecnológicos que presidem a produção moderna; e b) conhecimento das
formas contemporâneas de linguagem.

FCC 2012 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – SEE-MG

11) Os Projetos Temáticos são uma boa forma de garantir a


interdisciplinaridade no trabalho com os alunos porque supõem
uma forma diferenciada de produção, apropriação e socialização
de conhecimentos

a) na qual os limites entre as áreas curriculares se tornam claros


e relevantes.

b) na qual os limites entre as áreas curriculares se tornam menos


relevantes.

c) que fica mais a cargo do professor.

d) que fica mais a cargo dos alunos.

Resposta: B. Conforme vimos na aula, os projetos temáticos são ótimos para


explorar temas por meio de uma abordagem interdisciplinar, porque por meio
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dos projetos temáticos, a produção, apropriação e socialização dos


conhecimentos ocorre por meio de uma abordagem na qual os limites entre as
áreas curriculares, ou entre as disciplinas, são menos relevantes.

FCC 2012 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – SEE-MG

12) A contextualização do ensino da Matemática é uma


importante estratégia para facilitar a aprendizagem dos alunos
nesta área do conhecimento. Neste sentido, essa
contextualização poderá ser desenvolvida pelos professores

a) por meio de atividades variadas que repitam a aplicação direta


dos conceitos matemáticos já trabalhados em sala de aula.

b) a partir do trabalho sobre a história da matemática e da


vinculação dos conteúdos com o cotidiano e as práticas sociais
que envolvam esta área do conhecimento.

c) por meio de atividades sistemáticas que reforcem a


importância desta área do conhecimento para o
desenvolvimento profissional e acadêmico dos alunos.

d) a partir da realização de atividades extraclasse que


possibilitem a relação dos conceitos apreendidos em sala de
aula com mais autonomia.

Resposta: B. Conforme vimos na aula, a contextualização busca esclarecer a


relevância do conteúdo para a vida do aluno, para o seu cotidiano. É mostrar
que o conteúdo tem aplicação prática e que transcende a sala de aula,
podendo ser utilizado para resolução de problemas do dia a dia do educando. A
única alternativa que descreve uma forma de contextualizar o ensino da
Matemática é a letra “b”. As demais opções apenas trazem alternativas para
convencer o aluno da importância do estudo da Matemática e para a fixação
dos conteúdos trabalhados, porém não contextualizam o que está sendo
ensinado.

FCC 2012 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – SEE-MG

13) Desenvolver a capacidade de resolução de problemas nos


alunos é uma das finalidades importantes do ensino da
Matemática, pois
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a) o aluno, a partir da resolução de problemas, é estimulado a


pensar de forma individual, desenvolvendo assim habilidades
como raciocínio e lógica.

b) as soluções e respostas aos problemas colocados são precisas


e facilitam o processo de avaliação e planejamento das
atividades.

c) como a resolução de problemas está diretamente relacionada à


resolução de conflitos, essas atividades possibilitam o
desenvolvimento da criatividade dos alunos.

d) os professores, quando apoiam a sua prática pedagógica na


resolução de problemas, contextualizam a aprendizagem e
propiciam a aquisição de conhecimentos relevantes.

Resposta: D. Conforme vimos, propor a resolução de problemas é uma ótima


forma de contextualizar o conhecimento, pois, se problemas elaborados
adequadamente forem apresentados, a resolução mostra que o conteúdo tem
aplicação prática e que pode ir além da sala de aula.

IDECAN 2016 – Professor – SEARH/RN

14) I. Na organização e gestão do currículo, as abordagens


disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar
requerem a atenção criteriosa da instituição escolar.

PORQUE

II. Revelam a visão de mundo que orienta as práticas


pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho do
estudante.

Assinale a alternativa correta.

A. As duas afirmativas são falsas.

B. A segunda afirmativa contradiz a primeira.

C. A segunda afirmativa é uma justificativa correta da primeira.

D. As duas afirmativas são verdadeiras, mas não estabelecem


relação entre si.

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Resposta: C. Certamente as abordagens disciplinar, pluridisciplinar,


interdisciplinar e transdisciplinar devem ser consideradas na organização e
gestão do currículo, pois orientarão as práticas pedagógicas dos educadores
e organizarão o trabalho do estudante. Para ficar mais claro, vamos rever os
conceitos estudados:

Disciplinaridade - Refere-se à exploração científica e especializada de um


domínio homogêneo, ou seja, relaciona-se ao estudo de um conjunto
sistemático e organizado de conhecimentos com características próprias em
seus planos de ensino, métodos e matérias.

Pluridisciplinaridade - Refere-se a um sistema de um só nível e de objetivos


múltiplos; há troca entre as disciplinas, mas essa troca ainda não é
organizada. Tem um viés multidisciplinar, pois propõe o estudo de um objeto
em várias disciplinas ao mesmo tempo, mas sem uma coordenação de trocas
entre as diferentes disciplinas.

Interdisciplinaridade - Refere-se à interdependência de disciplinas pela


necessidade de comunicação entre estas. Por meio da interdisciplinaridade o
conhecimento deixa de ser setorizado para ser algo integrado. Como dito na
norma, também podemos entender que se refere à abordagem epistemológica
dos objetos de conhecimento.

Transdisciplinaridade - refere-se à coordenação do conhecimento em um


sistema lógico que permite o livre trânsito de uma disciplina a outra, ou até,
de uma forma mais ampla, de um campo do saber a outro, fazendo com as
disciplinas, de certa forma, desapareçam ou formem uma “macrodisciplina”.
Enfatiza um desenvolvimento mais amplo do ser-humano.

FUNCAB 2012 – Professor II – Prefeitura de Armação de Búzios - RJ

15) A educação deve romper com essas fragmentações, para


mostrar as correlações entre os saberes, a complexidade da vida
e dos problemas que hoje existem. Enfatiza Morin (2000): “a
inteligência parcelada, compartimentada, mecanicista, disjuntiva
e reducionista rompe o complexo do mundo em fragmentos
disjuntos, fraciona os problemas, separa o que está unido, torna
unidimensional o multidimensional”. De acordo com Brasil
(1999), a reorganização curricular em áreas de conhecimento
tem o objetivo de facilitar o desenvolvimento dos conteúdos,
numa perspectiva de:

A. transdisciplinaridade e conhecimento.

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B. interculturalidade e informação.

C. pluralidade e contextualização.

D. interdisciplinaridade e contextualização.

E. contextualização e conhecimento.

Resposta: D. A interdisciplinaridade se refere à interdependência de disciplinas


pela necessidade de comunicação entre estas. Por meio da interdisciplinaridade
o conhecimento deixa de ser setorizado para ser algo integrado. Já a
contextualização trata de relacionar a teoria à prática considerando a realidade
do aluno, ou seja, refere-se a relacionar o conteúdo com o contexto em que o
aluno está inserido. Portanto, “D” é a resposta.

NUCEPE 2015 – PROFESSOR – SEDUC-PI

16) O conteúdo da tirinha se aproxima muito da compreensão


de um dos princípios pedagógicos da educação brasileira. Trata-
se.

a) do ensino de qualidade que busca formar cidadãos capazes de


interferir criticamente na realidade para transformá-la.

b) da construção do conhecimento que nos remete a refletir


nossa prática em sala de aula e como estruturamos nossa aula.

c) do desenvolvimento das competências para continuar


aprendendo, de forma autônoma e crítica em níveis mais
complexos de estudos

d) da contextualização que dá sentido ao que o aluno aprende,


fazendo com que relacione o que está sendo ensinado com sua
experiência cotidiana.

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e) da metodologia da problematização como instrumento de


incentivo à pesquisa, à curiosidade e ao desenvolvimento do
espírito inventivo.

Resposta: D. A tirinha nos remete à importância da contextualização. A


personagem questiona o que está aprendendo por não ver aplicabilidade em
seu país. A contextualização é fator importante para que haja motivação por
parte dos alunos para a aprendizagem. Por isso, os professores sempre que
possível devem ligar o conteúdo estudado em sala de aula a questões práticas,
ao cotidiano.

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Seguem as questões vistas nesta aula, sem os comentários, para você


praticar e ver se, realmente, conseguiu absorver o conteúdo. Hora de praticar!

FUNECE 2017 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – UECE

1) A interdisciplinaridade é fundamentalmente um processo e


uma filosofia de trabalho que entra em ação na hora de enfrentar
problemas e questões que preocupam em cada sociedade.
Enumere, de 1 a 5, em ordem de ocorrência, os passos que
costumam estar presentes em qualquer intervenção
interdisciplinar.

( ) Decidir sobre o futuro da tarefa, bem como sobre a equipe de


trabalho.

( ) Reunir todos os conhecimentos atuais e buscar nova


informação.

( ) Determinar os conhecimentos necessários, inclusive as


disciplinas representativas e com necessidade de consulta.

( ) Comparar todas as contribuições e avaliar sua adequação,


relevância e adaptabilidade.

( ) Definir o Problema (interrogação, tópico, questão).

A sequência correta, de cima para baixo, é:

a) 3, 2, 1, 5, 4.

b) 4, 2, 1, 5, 3.

c) 2, 5, 4, 3, 1.

d) 5, 3, 2, 4, 1.

FUNRIO 2016 – PEDAGOGO – IF-PA

2) A interdisciplinaridade pode ser assim definida:

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a) Os conteúdos escolares são apresentados por matérias ou


disciplinas independentes umas das outras. O conjunto de
matérias é proposto simultaneamente aos estudantes.
Trata-se de uma organização somativa.

b) A interação entre duas ou mais disciplinas, que pode ir


desde a simples comunicação entre elas até a integração
recíproca de conceitos fundamentais podendo implicar, em
alguns casos, em um novo corpo disciplinar.

c) O grau máximo de relações entre as disciplinas, daí que


supõe uma integração global dentro de um sistema
globalizador, com o propósito de explicar a realidade sem
parcelamento do conhecimento.

d) Uma multiplicidade de disciplinas e, cada uma delas, em sua


especialização, cria um corpo diferenciado, determinado por
um campo ou objeto material de referência.

e) Temas voltados para a compreensão e para a construção da


realidade social, que são assim adjetivados por não
pertencerem a nenhuma disciplina específica, mas por
atravessarem todas elas como se a todas fossem
pertinentes.

IDECAN 2016 – PROFESSOR – PEDAGOGIA – ANOS INICIAIS – SEARH-


RN

3) Analise as afirmativas sobre projetos e interdisciplinaridade,


marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) O sucesso de um trabalho interdisciplinar está contido


apenas no processo de integração das disciplinas.

( ) A interdisciplinaridade necessariamente precisa estar


ligada a um projeto.

( ) A interdisciplinaridade se manifesta no conhecimento ou


áreas do saber, tendo, portanto, uma razão epistemológica.

( ) Na própria dimensão epistemológica da

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interdisciplinaridade está posta a sua dimensão antropológica


– o sujeito.

A sequência está correta em

a) V, V, F, F.

b) V, F, V, F.

c) F, V, F, V.

d) F, F, V, V.

IDECAN 2016 – PROFESSOR – PEDAGOGIA – ANOS INICIAIS – SEARH -


RN

4) Analise as afirmativas correlatas.

I. “A interdisciplinaridade é o elo que possibilita o


estabelecimento de inúmeras relações das disciplinas com a
realidade, num processo recíproco de aprendizagens múltiplas
e intermináveis."

ASSIM

II. “Professor e aluno deverão estabelecer diferentes


interconexões entre a epistemologia dos conhecimentos e o
mundo que os cerca, a fim de exercitar cotidianamente seus
saberes e as relações entre teoria e prática."

Assinale a alternativa correta.

a) As duas afirmativas são falsas.

b) A segunda afirmativa contradiz a primeira.

c) A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda, falsa.

d) As duas afirmativas são corretas e se complementam.

IDECAN 2016 – PROFESSOR – PEDAGOGIA – EDUCAÇÃO ESPECIAL -


SEARH

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5) Sobre a interdisciplinaridade, é INCORRETO afirmar que

a) a prática interdisciplinar se constitui de métodos a serem


ensinados aos professores.

b) o movimento da interdisciplinaridade surgiu na Europa,


essencialmente, na França e na Itália, em meados da
década de 60.

c) a interdisciplinaridade emerge da coletividade na qual


prevalece a interação entre os envolvidos no processo
educativo.

d) a prática da interdisciplinaridade não visa a eliminação


das disciplinas, já que o conhecimento é um fenômeno
com várias dimensões inacabadas, necessitando ser
compreendido de forma ampla.

FUNIVERSA 2015 – ESPECIALISTA SOCIOEDUCATIVO – PEDAGOGIA –


SECRETARIA DA CRIANÇA - DF

6) Assinale a alternativa que apresenta o termo correspondente


à definição a seguir: caracteriza-se como nova concepção de
divisão do saber e visa à interdependência, à interação e à
comunicação existentes entre as áreas do conhecimento. Há
a interação e o compartilhamento de ideias, opiniões e
explicações.

a) multidisciplinaridade

b) interdisciplinaridade

c) contextualização

d) transdisciplinaridade

e) pluridisciplinaridade

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PREFEITURA DE FLORES DA CUNHA - RS

7) Sobre interdisciplinaridade é incorreto afirmar, segundo


Fazenda:

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a) A interdisciplinaridade surge como possibilidade de


enriquecer e ultrapassar a integração dos elementos do
conhecimento.

b) A interdisciplinaridade perpassa todos os elementos do


conhecimento, pressupondo a integração entre eles. É
correto concluir que ela é só isso.

c) A interdisciplinaridade está marcada por um movimento


ininterrupto, criando ou recriando outros pontos para a
discussão.

d) Aprende-se com a interdisciplinaridade que um fato ou


solução nunca é isolado, mas sim consequência da
relação entre muitos outros.

FCC 2007 – PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL – SME/SP

8) Ainda que, no passado, tenha sido considerado por muitos


educadores como uma técnica, cada vez mais se encontra na
literatura, a conceituação dessa prática pedagógica como um
método de investigação da realidade adotado por professores
e alunos, que requer uma abordagem pluri, multi e/ou
interdisciplinar.

Esta descrição refere-se

a) às excursões e saídas de lazer, que priorizam o contato de


alunos e professores com realidades socioambientais
diferentes daquela do entorno da escola.

b) ao trabalho de campo, método largamente utilizado por


professores das diferentes áreas do conhecimento e nos
mais variados níveis da educação básica em razão da
emergência das questões ambientais.

c) ao estudo do meio, método que segue técnicas de


investigação pré-definidas e que devem ser rigorosamente
seguidas para que se obtenham os resultados esperados.

d) ao estudo do meio, método que, em conseqüência do


trabalho de professores e alunos em diversas experiências

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educativas e escolas, vem se transformando ao longo do


tempo.

e) ao estudo do meio, cuja origem como prática pedagógica


data da década de 1990, quando a questão da degradação
ambiental ganha destaque nos meios de comunicação de
massa.

CONSULPLAN 2016 – PEDAGOGO ORGANIZACIONAL – PREFEITURA DE


NATIVIDADE – RJ

9) Ambas, a transversalidade e interdisciplinaridade, se


fundamentam na crítica de uma concepção de conhecimento
que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis,
sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado. Ambas
apontam a complexidade do real e a necessidade de se
considerar a teia de relações entre os seus diferentes e
contraditórios aspectos. Mas diferem uma da outra, uma vez
que a ____________________ refere se a uma abordagem
epistemológica dos objetos de conhecimento, enquanto a
____________________ diz respeito principalmente à
dimensão da didática. A ____________________ questiona
a segmentação entre os diferentes campos de conhecimento
produzida por uma abordagem que não leva em conta a
inter relação e a influência entre eles. A
___________________ diz respeito à possibilidade de se
estabelecer, na prática educativa, uma relação entre
aprender na realidade e da realidade de conhecimentos
teoricamente sistematizados.

(Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas


transversais, 1997.)

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente


o fragmento de texto apresentado.

a) interdisciplinaridade / transversalidade / transversalidade /


interdisciplinaridade

b) interdisciplinaridade / transversalidade /
interdisciplinaridade / transversalidade

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c) transversalidade / interdisciplinaridade /
interdisciplinaridade / transversalidade

d) transversalidade / interdisciplinaridade / transversalidade /


interdisciplinaridade

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10) O currículo do Ensino Médio deve, dentre outros aspectos,


organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de
avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante
demonstre:

I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem


a produção moderna.

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.

III. apreço pela atividades integradoras artístico-culturais,


vinculadas ao meio ambiente e à prática social.

IV. valorização da leitura e da produção escrita em todos os


campos do saber.

Está correto o que se afirma APENAS em

A.III e IV.

B.II e III.

C.I e II.

D.I e IV.

E.I e III

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11) Os Projetos Temáticos são uma boa forma de garantir a


interdisciplinaridade no trabalho com os alunos porque supõem
uma forma diferenciada de produção, apropriação e socialização
de conhecimentos

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a) na qual os limites entre as áreas curriculares se tornam claros


e relevantes.

b) na qual os limites entre as áreas curriculares se tornam menos


relevantes.

c) que fica mais a cargo do professor.

d) que fica mais a cargo dos alunos.

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12) A contextualização do ensino da Matemática é uma


importante estratégia para facilitar a aprendizagem dos alunos
nesta área do conhecimento. Neste sentido, essa
contextualização poderá ser desenvolvida pelos professores

a) por meio de atividades variadas que repitam a aplicação direta


dos conceitos matemáticos já trabalhados em sala de aula.

b) a partir do trabalho sobre a história da matemática e da


vinculação dos conteúdos com o cotidiano e as práticas sociais
que envolvam esta área do conhecimento.

c) por meio de atividades sistemáticas que reforcem a


importância desta área do conhecimento para o
desenvolvimento profissional e acadêmico dos alunos.

d) a partir da realização de atividades extraclasse que


possibilitem a relação dos conceitos apreendidos em sala de
aula com mais autonomia.

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13) Desenvolver a capacidade de resolução de problemas nos


alunos é uma das finalidades importantes do ensino da
Matemática, pois

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a) o aluno, a partir da resolução de problemas, é estimulado a


pensar de forma individual, desenvolvendo assim habilidades
como raciocínio e lógica.

b) as soluções e respostas aos problemas colocados são precisas


e facilitam o processo de avaliação e planejamento das
atividades.

c) como a resolução de problemas está diretamente relacionada à


resolução de conflitos, essas atividades possibilitam o
desenvolvimento da criatividade dos alunos.

d) os professores, quando apoiam a sua prática pedagógica na


resolução de problemas, contextualizam a aprendizagem e
propiciam a aquisição de conhecimentos relevantes.

IDECAN 2016 – Professor – SEARH/RN

14) I. Na organização e gestão do currículo, as abordagens


disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar
requerem a atenção criteriosa da instituição escolar.

PORQUE

II. Revelam a visão de mundo que orienta as práticas


pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho do
estudante.

Assinale a alternativa correta.

A. As duas afirmativas são falsas.

B. A segunda afirmativa contradiz a primeira.

C. A segunda afirmativa é uma justificativa correta da primeira.

D. As duas afirmativas são verdadeiras, mas não estabelecem


relação entre si.

FUNCAB 2012 – Professor II – Prefeitura de Armação de Búzios - RJ

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15) A educação deve romper com essas fragmentações, para


mostrar as correlações entre os saberes, a complexidade da vida
e dos problemas que hoje existem. Enfatiza Morin (2000): “a
inteligência parcelada, compartimentada, mecanicista, disjuntiva
e reducionista rompe o complexo do mundo em fragmentos
disjuntos, fraciona os problemas, separa o que está unido, torna
unidimensional o multidimensional”. De acordo com Brasil
(1999), a reorganização curricular em áreas de conhecimento
tem o objetivo de facilitar o desenvolvimento dos conteúdos,
numa perspectiva de:

A. transdisciplinaridade e conhecimento.

B. interculturalidade e informação.

C. pluralidade e contextualização.

D. interdisciplinaridade e contextualização.

E. contextualização e conhecimento.

NUCEPE 2015 – PROFESSOR – SEDUC-PI

16) O conteúdo da tirinha se aproxima muito da compreensão


de um dos princípios pedagógicos da educação brasileira. Trata-
se.

a) do ensino de qualidade que busca formar cidadãos capazes de


interferir criticamente na realidade para transformá-la.

b) da construção do conhecimento que nos remete a refletir


nossa prática em sala de aula e como estruturamos nossa aula.

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c) do desenvolvimento das competências para continuar


aprendendo, de forma autônoma e crítica em níveis mais
complexos de estudos

d) da contextualização que dá sentido ao que o aluno aprende,


fazendo com que relacione o que está sendo ensinado com sua
experiência cotidiana.

e) da metodologia da problematização como instrumento de


incentivo à pesquisa, à curiosidade e ao desenvolvimento do
espírito inventivo.

1–D
2–B
3–D
4–D
5–A
6–B
7–B
8–D
9–B
10 – C
11 – B
12 – B
13 – D
14 – C
15 – D
16 – D

Por hoje, ficamos por aqui! Bons estudos!

Até a próxima!

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Principais fontes:

BRASIL, MEC. Parecer CNE/CEB nº 5/2011. Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=801
6-pceb005-11&Itemid=30192
BRASIL, MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=801
6-pceb005-11&Itemid=30192
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 1996.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
ROCHA, H. H. X. A contextualização e a interdisciplinaridade no ensino de
Química: uma análise dos livros didáticos “Acidos-Bases” e das propostas
pedagógicas realizadas pelos docentes diante da temática. Natal: UFRN, 2013.
RICARDO, Elio Carlos. Competências, interdisciplinaridade e contextualização:
dos Parâmetros Curriculares Nacionais a uma compreensão para o ensino das
ciências. Florianópolis: UFSC, 2005. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/102668/222646.pdf?sequenc
e=1&isAllowed=y

Em caso de dúvidas:

Aguardo-lhe na próxima aula.


Bons estudos!
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