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Data: 16/12/2018
Professora: Juliana Gomes Santos da Costa
RESUMO:
Este artigo apresenta uma pesquisa sobre o desenvolvimento da autonomia
da pessoa com deficiência intelectual. Através de pesquisas biográficas,
dissertações e teses. A partir da leitura desses trabalhos que possibilitaram, fazer
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uma análise sobre o contexto histórico e a evolução sobre o tema, levando a uma
reflexão sobre os fatores que influenciam o desenvolvimento dessa autonomia.
INTRODUÇÃO:
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que possui algum tipo de limitação, ambos devem ter os mesmos direitos e
oportunidade.
Cada pessoa com deficiência é única, cada história de vida é uma história
pessoal, assim como é o grau de autonomia e a necessidade de apoio de cada
sujeito. Nos dias de hoje a autonomia de pessoas com deficiência intelectual tem
sido a pauta de discussões entre famílias, educadores, assistentes sociais,
cuidadores e demais profissionais que atuam na área. Esse assunto que hoje
desperta o interesse de muitas pessoas há pouco tempo atrás era um assunto
inexistente, pois, a sua expectativa de vida era baixa.
DESENVOLVIMENTO:
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intelectual tem, quando se trata de autonomia? Como promover a autonomia dessas
pessoas?
"A autonomia é aquela vinculação da razão teórica e da razão moral em que esta tem a
consciência de vincular-se a si mesma". (Cassirer, 1968, p. 287).
"O "herói" piagetiano é, portanto, aquele que pode dizer "não'' quando o resto da sociedade, possível
refém das tradições, diz "sim", contanto que este "não" seja fruto desta
démarche intelectual ativa e não apenas decorrência de um ingênuo espírito
de contradição". (Tailleetal., 1991, p. 63)
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o que é essencial para o seu bem-estar, ele vibra com suas conquistas, estas são
significativas e necessárias.
Durante todo nosso curso de vida, da infância até a velhice estão presentes, o
exercício da autonomia, a condição de dependência e independência, estas são
condições que se entrelaçam e permeiam o nosso dia a dia. Quando bebê, e na
infância, somos mais dependentes devido às condições biológicas, devido às
incapacidades físicas e intelectuais naturais. Na medida em que crescemos e
amadurecemos, nos desprendemos das necessidades de apoios e assistência dos
outros. Por isso, ser dependente no contexto da vida adulta tem um sentido bem
diferente da dependência na infância. O berço deste desprendimento de apoios e
assistência é a família e ao decorrer da vida, a escola, as instituições e os ambientes
que estamos inseridos.
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A família na sua maioria tem uma forte tendência em proteger o filho,
tratando-o como uma “eterna criança” onde ele cresce sem a oportunidade de
amadurecer, pertencer, fazer escolhas, contribuir com as tarefas rotineiras, se
posicionar, participar da vida familiar, entre outras situações, o que não favorece
comportamentos adequados em sua vida adulta.
A pessoa com deficiência torna-se “uma pessoa que nunca poderá crescer, amadurecer,
passar pelas experiências típicas de uma pessoa adulta, por exemplo,
aquelas ligadas à sexualidade ou à autonomia pessoal. Nessa situação, os
familiares, são levados a proteger e cuidar da ‘criança’ durante todo o dia e
por toda a vida, mesmo em situações nas quais elas poderiam se virar
sozinhas”.
A. Mosconi e L. Gallo, “Disabilità e identità: I’ approccio sistêmico”, Salute e Società, ano IV, 2005
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experienciamos as situações de vida de acordo com as nossas necessidades.
Alguns sinônimos de autonomia: autocracia, emancipação, alforria, independência,
liberdade, libertação, iniciativa, permissão e desprendimento. A autonomia também
está relacionada com ajuda, suporte, apoio, independência, fazer escolhas. Quando
exploramos o conceito “Autonomia” nos faz pensar e nos leva a reflexão.
Neste contexto é possível que uma pessoa seja dependente sem perder sua
autonomia? Como desenvolver as habilidades necessárias para uma vida adulta,
sendo que estas não foram desenvolvidas dentro de cada fase (infância,
pré-adolescência, adolescência, juventude e idade adulta)? Como conseguir a
independência suficiente para aquela pessoa que ao longo da vida não foi
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estimulada para ser autônoma? Como nos tornar facilitadores para que esta pessoa
com deficiência intelectual tenha uma vida independente?
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escolhas, posicionamentos e argumentos, na infância, na adolescência e na vida
adulta.
CONCLUSÃO:
Bibliografias:
BAKER, B. L., & Brightman, A. J. (2009). Passos para a Autonomia. Lisboa: Instituto
Piaget.
CASSIRER, E. Kant, vida v doctrina. Traducción de W: Roges. México: Fondo de
Cultura Económica, 1968.
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DOUGLAS, M. R. Como vencer com a auto-estima. Rio de Janeiro: Record, 1996.
______. Um novo olhar sobre a integração do deficiente. In: MANTOAN, M. T. E. et.
al. (Orgs.). A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma
reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997.
FREITAG, B. Piaget e a filosofia. São Paulo: Unesp, 1991.
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Mude seu falar que eu mudo meu ouvir. Associação Carpe Diem. 2011.
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