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GRAMÁTICA

Regência Verbal
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�R EGÊNCIA VERBAL

Observações iniciais:
1. Comi do bolo depois da festa.
• Sujeito elíptico “eu”;
• Comi: verbo transitivo direito (não pede preposição);
• Do bolo: objeto direto;
• Depois da festa: adjunto adverbial de tempo;
• O objeto direto é preposicionado por uma questão semântica (o objeto
direto preposicionado indica parte de um todo, ou seja, é partitivo);

2. Matou ao leão o caçador.


• O caçador: sujeito;
• Matou: verbo transitivo direto;
• Ao leão: objeto direto preposicionado (para evitar a ambiguidade).

3. Identificaram a mim naquela fotografia.


• Sujeito indeterminado;
• Naquela fotografia: adjunto adverbial de lugar;
• Identificaram: verbo transitivo direto;
• A mim: objeto direto preposicionado (“mim” é um pronome pessoal oblíquo
tônico e, portanto, deve ser preposicionado).

 Obs.: na frase “a promessa da aprovação me guiava”, se o pronome “me” for


substituído por “mim”, é necessário adicionar uma preposição antes de
“mim”: “a mim”. Isso não significa que o “me” é um objeto indireto, pois
pode ser um objeto direto preposicionado.

4. Eu amo a Deus intensamente.


• Eu: sujeito;
• Amar: verbo transitivo direto;
• Intensamente: adjunto adverbial de intensidade ou de modo;
• A Deus: objeto direto preposicionado, pois o verbo amar é transitivo direto.
ANOTAÇÕES

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5. Observei a todos.
• A todos: objeto direto preposicionado por convenção (o objeto direto é um
pronome indefinido).

6. O livro, ainda não o li.


• “Eu”: sujeito elíptico;
• Li: verbo transitivo direto;
• O livro: objeto direto;
• “O” (após “não”): objeto direto pleonástico (redundante), pois já há objeto
direto na frase.

 Obs.: o objeto direto pleonástico será sempre um pronome pessoal.

7. A mim, ninguém me disse nada.


• Ninguém: sujeito simples;
• Nada: objeto direto;
• A mim: objeto indireto;
• Me: objeto indireto pleonástico (redundante), também será sempre um pro-
nome pessoal.

 Obs.: as situações pleonásticas acima são as únicas em que a gramática acei-


tará uma vírgula separando o objeto direto/indireto do verbo.

REGÊNCIA VERBAL

Em uma determinada frase há:


Sujeito + Verbo + Complemento + Adjunto
Essa é chamada ordem sintática direta. Ex.:
• Nós estudamos concordância no início do curso.

A relação que existe entre o verbo e o sujeito é a chamada concordância


verbal. Já a relação entre o verbo e o complemento é uma relação de regência
ANOTAÇÕES

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verbal. Assim, pode-se dizer que a regência verbal é a relação que existe entre o
verbo e os seus termos subordinados. Em alguns casos, entre o verbo, o termo
regente e o termo regido, existe uma preposição.

 Obs.: a regência verbal é o mesmo que predicação verbal. Esse termo costuma
ser cobrado em prova.

Atenção!
A regência do verbo depende do contexto em que ele se encontra. Assim, é
preciso observar os termos subordinados, classificá-los e só então indicar a
regência verbal.

Exemplos:
O réu falou a verdade.
• “A verdade” se subordina ao verbo “falou” e responde à pergunta “o quê?”,
portanto, trata-se de um objeto direto. Já o verbo “falou” é um verbo tran-
sitivo direto.

O réu falou aos promotores.


• “O réu falou a quem?”, assim, “aos promotores” é objeto indireto e o verbo
“falou” é transitivo indireto.
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O réu falou muito.


• Só há como saber a intensidade com a qual o réu praticou a ação, então
“muito” não é complemento verbal, mas um adjunto adverbial de intensi-
dade. Assim, o verbo “falou” é intransitivo, pois não tem complemento.

O réu falou a verdade aos promotores?


• “A verdade”: objeto direto; “aos promotores”: objeto indireto. Verbo “falou”:
transitivo direto e indireto.

 Obs.: nas frases acima, é possível observar como o mesmo verbo teve interpre-
tações diferentes de acordo com o contexto em que estava inserido.

A Ministra está preocupada.


• “Preocupada”: é um adjetivo, portanto, não é um objeto direto. Está subor-
dinado à palavra “Ministra”.

A Ministra está em Brasília.


• “Em Brasília” é uma locução adverbial subordinada ao verbo “está” e res-
ponde à pergunta: “onde”. Trata-se de um adjunto adverbial de lugar e, por-
tanto, o verbo “estar” é intransitivo.

 Obs.: um verbo de ligação é aquele que indica um estado e liga sujeito e pre-
dicativo.

O parlamentar ficou nervoso.


• “Nervoso” é um adjetivo e está subordinado a parlamentar; assim, o verbo
“ficou” é um verbo de ligação.

O parlamentar ficou no plenário.


• “No plenário” é um adjunto adverbial e responde à pergunta “onde?”. Um
verbo de ligação nunca ligará o sujeito a um adjunto adverbial, portanto
“ficou” é um verbo intransitivo.
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 Obs.: é importante lembrar que nem todos os verbos intransitivos serão dota-
dos de autonomia de sentido, mas também aqueles que não possuem
complemento.

Já paguei a conta.
• “A conta”: objeto direto e responde à pergunta “o quê?”. Assim, “paguei” é
um verbo transitivo direto.

Já paguei ao jardineiro.
• “Ao jardineiro” é um objeto indireto e responde à pergunta “a quem?”. O
verbo “paguei” é um verbo transitivo direto.

 Obs.: os verbos pagar, perdoar e agradecer, se o objeto for coisa, então trata-
-se de um objeto direto. Já se for pessoa, trata-se de um objeto indireto.

Assisti a um filme maravilhoso.


• Na frase o verbo “assistir” está no sentido de “ver”, portanto é um verbo
transitivo indireto. Nesse caso, a gramatica exige uma preposição.

Assisti meus amigos quando precisaram de mim


• Na frase o verbo “assistir” está no sentido de “ajudar” e, conforme conven-
ção gramatical, trata-se de um verbo transitivo direto.

Muitos especialistas aspiram ao cargo de consultor legislativo.


• O verbo “aspirar” é um dos que mudam a regência conforme o sentido. Assim,
no sentido de “objetivar”, é um verbo transitivo indireto e pede preposição.

Prenda a respiração para não aspirar o gás.


• Nessa frase, o verbo “aspirar” está no sentido de “inalar” e, portanto, é um
objeto direto.

O excesso de velocidade implica multas pesadas.


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• O verbo “implicar”, no sentido de “acarretar”, é transitivo direto e “multas


pesadas” é o objeto direto.

O garoto implicou com a professora.


• A pergunta é “com quem?”. A resposta é o objeto indireto e, portanto, o
verbo “implicou” é transitivo indireto.

O delator implicou diversos políticos no processo de corrupção.


• O delator implicou quem? A resposta “diversos políticos” é o objeto direto.
Além disso, implicou em quê? A resposta “no processo de corrupção” é o
objeto indireto. Assim, o verbo “implicou” é transitivo direto e indireto.

 Obs.: a regência (ou predicação verbal) não é fixa e, portanto, é preciso obser-
var sempre o contexto em que o verbo está inserido.

Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Tereza Cavalcanti.
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