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02/08/2019 O feminismo e a mítica “falta de homens”

O feminismo e a mítica “falta de homens”


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Barãozin May 30, 2012

por Rookh Kshatriya

Vamos dar uma olhada no livro “Why There Are No Good Men
Left: The Romantic Plight of the New Single Woman” (NT: algo
como “Porque não há mais homens bons sobrando: a
situação romântica da nova mulher solteira):

Duas revoluções estão em curso no romance moderno


americano. Uma revolução na alta esducação criou a mais
independente geração de jovens mulheres da história, e uma
revolução nos relacionamentos criou uma busca prolongada
pelo homem ideal. Através de muita pesquisa e entrevistas,
Whitehead documenta o novo clima social em que as
demandas do trabalho, o surgimento da cohabitação, o
desaparecimento d namoro e as exigências padrões das
mulheres de nível educacional mais elevado estão levando elas
a ficarem mais tempo solteiras e descobrirem que a busca por
um parceiro está cada vez mais difícil e quando é a hora certa.

Esta “falta de homens” está sendo uma pedra no sapato do feminismo anglo americano desde a
década de 1970 (NT: no Brasil, já se nota muitas reportagens sobre o tema ultimamente).
Whitehead admite logo de cara que na verdade não existe bem uma “falta de homens” no
mercado: entre os americanos de 30 a 34 anos, há 4 homens que nunca se casaram (30%) para
cada 3 mulheres que nunca se casaram (20%) (Whitehead, 2003: 10). Na verdade se levarmos
em conta os dados de Whitehead, é claro que temos uma falta de mulheres, ferrando com a tese
dela toda. No entanto, o restante do livro ignora esse fato, se focando em distrações como o
aumento da cohabitação e o declínio dos namoros.

A única solução óbvia para este enígma é que a mulher de classe média está ignorando
potenciais parceiros de status sócio-econômico inferior, dando a elas a falsa impressão que há
uma “falta de homens”. Indo mais fundo, é claro que a mulher pós feminista de classe média
ainda tem expectativas de se casar em meio a esses novos direitos e liberdades. Os privilégios
tradicionais femininos foram amplificados pelos novos direitos, o que fez surgir expectativas
absurdas: e isto é o principal erro do feminismo anglo americano. É algo totalmente instável,
completamente impraticável no mundo real.

O sexo é a arma principal da mulher para manipular o homem, e não é do interesse delas mudar
isto. Mulheres sempre racionarão o sexo para o que mais puder pagar, não importa que
argumento de “liberação feminina” que elas usem. Na verdade, tão enraizado a expectativa delas
de se casarem com um de grandes recusos e status que homens sem essas características são
literalmente invisíveis a elas. Então quando lemos que “faltam homens”, na verdade elas querem
dizer que “faltam homens que tem mais dinheiro e status que as mulheres”. Assim, a verdadeira
natureza e manhosa da mulher pós feminista se revela.

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02/08/2019 O feminismo e a mítica “falta de homens”

É claro, uma verdadeira revolução feminista teria garantido que as mulheres ficassem
indiferentes aos ganhos masculinos e outras “armadilhas” patriarcais. Entretanto, a “Síndrome do
Pedestal” neutralizou qualquer possibilidade disto, permitindo que a mulher atual fundisse seus
novos direitos com expectativas e privilégios arcaicos.

fonte: http://kshatriya-anglobitch.blogspot.com.br/2008/11/few-good-men-anglo-feminism-
and.html

© 2019 Canal do Búfalo.

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