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UNIDADE II

PROBLEMA 2.
 Eixo hipotalâmico-hipofisário-gônadal feminino.
A noradrenalina estimula o hipotálamo endócrino a secretar GnRH e as betaendorfinas reduzem a
secreção de GnRH, uma vez que eles agem inibindo a noradrenalina.
O hipotálamo produz e secreta o GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) que, através do sistema
porta-hipotálamo-hipófise, atinge a adeno-hipófise estimulando os gonadotrofos a produzir e secretar
as gonadotrofinas FSH e o LH. No trato reprodutor feminino, as duas gonadotrofinas, irão atuar
promovendo o desenvolvimento das alterações morfológicas no ovário, irão também estimulas as
células granulosas e tecais a produzir os esteróides sexuais, além da ativina e inibina. A noradrenalina
é responsável por estimular os neurônios produtores de GnRH, aumentando sua secreção. Os
estrógenos, cuja secreção aumenta no final da fase folicular, estimulando a produção de noradrenalina
deste núcleo, que por sua vez, estimula fortemente o hipotálamo endócrino a secretar mais GnRH.
Assim a hipófise secreta grandes quantidades de FSH e LH, gerando um aumento acentuado na
liberação de LH pré ovulação. Os próprios estrógenos exercem retroalimentação negativa no
hipotálamo e na hipófise, controlando negativamente a atividade dessas duas glândulas, além da
inibina, que age inibindo a liberação de FSH pelos gonadotrofos.
Aproximadamente 16 horas antes da ovulação, a quantidade elevada de estrógenos acaba por
estimular neurônios hipotalâmicos produtores de neurotransmissores inibitórios, GABA e dopamina a
inibirem a liberação de beta-endorfinas. Com isso o efeito da noradrenalina passa a predominar sobre
os neurônios secretores de GnRH. Uma alta quantidade de GnRH atingirá a adeno-hipófise, estimulando
a secreção de FSH e LH, mas principalmente LH, uma vez que o FSH estará sofrendo a ação de
retroalimentação negativa pela inibina. Este é o pico de LH que antecede 2 horas a ovulação.
O LH age no folículo promovendo aumento da vascularização e estimulando a enzima plasmina, que
iniciam o processo de digestão da camada celular externa do folículo. Com isso, o folículo aumenta de
tamanho e tem suas paredes enfraquecidas fazendo com que o folículo se rompa expelindo o ovócito
secundário.

 Ciclo ovariano
O ciclo ovariano é representado pelas modificações morfológicas e fisiológicas que ocorrem nos ovários
durante cada ciclo menstrual. Os hormônios produzidos durante o processo de crescimento e
maturação dos folículos e pelo corpo lúteo, como também a queda de seus níveis durante a luteólise
(lise do corpo lúteo), é que irão atuar no endométrio, determinando o ciclo menstrual. Desta maneira,
o ciclo ovariano só ocorre na menacme, ou seja, enquanto houver ciclos menstruais.
O ciclo ovariano pode ser dividido em duas fases: 1ª fase - folicular ou estrogênica, onde ocorre o
crescimento e a maturação folícular, com produção e liberação de grandes quantidades de estrogênio
na circulação; 2ª fase – lútea ou progestacional, onde há a formação e funcionamento do corpo lúteo,
com conseqüente produção de progesterona, além de estrogênio. Com o advento da menopausa,
decorrente da exaustão dos folículos ovarianos, cessam os ciclos ovarianos e menstrual (amenorréia
hipoestrogênica).

 Ciclo Endometrial

1a. Fase Proliferativa: Quando começa um novo ciclo menstrual, o endométrio está praticamente todo
descamado em conseqüência da menstruação precedente. Durante a primeira fase do ciclo ovariano,
o estrogênio faz com que haja a proliferação das células do estroma e das células epiteliais, dobrando
ou até triplicando a espessura do endométrio, adicionando vasos sangüíneos e desenvolvendo
glândulas exócrinas.
a
2 . Fase secretora: Na segunda fase, há um aumento na secreção de estrogênio e progesterona: o que
irá promover a proliferação celular, além de proporcionar intumescimento e desenvolvimento da
secreção do endométrio. Durante esta fase, o endométrio atinge sua espessura máxima, o que equivale
à 4 ou 6 vezes do endométrio do início do ciclo. O principal objetivo das alterações que acontecem
nesta fase, é de tornar o endométrio secretor e propício para receber e nutrir o óvulo fertilizado. Para
nutrir o óvulo fertilizado, o endométrio produz grandes quantidades de reservas nutritivas. A primeira
nutrição que o ovo em divisão recebe é o "leite uterino" (líquido rico em carboidratos, secretado pelo
endométrio). Há, também, durante o ciclo uterino, uma alteração no muco cervical, que passa de uma
secreção grossa e inelástica durante a fase proliferativa, para uma fina e aquosa. E, torna-se tão grosso
quanto no início, após a luteinização.
a
3 . Menstruação: No final do ciclo ovariano, há uma redução brusca e rápida nos níveis de estrogênio e
progesterona, ocasionando a menstruação. Há uma consequente diminuição da estimulação das
células do endométrio, e uma involução do endométrio, para uma espessura, aproximadamente, 65%
menos que a anterior. Além disso irá ocorrer uma vasoconstricção dos vasos sangüíneos, que
juntamente com a perda de estimulação hormonal, levarão à uma necrose do endométrio.
Gradualmente, há um desprendimento das camadas necróticas externas, do útero. Depois de,
aproximadamente, 48 horas após o início da menstruação, todas as camadas pertencentes à porção
mais externa do revestimento endometrial, irão se separar na cavidade uterina. Geralmente, depois de
três a sete dias, termina a perda de sangue, que pode chegar até 50 ml.

 Ovogênese

Durante a vida fetal as oogônias proliferam por mitose. As oogônias crescem e se tornam ovócitos
primários antes do nascimento; Assim que o ovócito primário se forma, células do tecido conjuntivo o
circundam e formam uma única camada de células achatadas, as células foliculares. O ovócito
circundado por essa camada de células constitui o folículo primário. Conforme este cresce, durante a
puberdade, as células foliculares tornam-se cúbicas e depois cilíndricas. O ovócito primário logo é
envolvido por um material glicoproteico acelular e amorfo, a zona pelúcida. As células foliculares
secretam uma substância conhecida como inibidor da maturação do oócito que mantém o processo
meiótico estacionado na prófase até o início da puberdade. Os oócitos primários permanecem em
repouso nos foliculos ovarianos até a puberdade. Quando um folículo matura, o oócito primário
aumenta de tamanho e imediatamente antes da ovulação, completa a primeira divisão meiótica para
dar origem ao oócito secundário e ao primeiro corpo polar. Na ovulação, o núcleo do oócito secundário
inicia a segunda divisão meiótica, mas ela progrede só até a metáfase, quando a divisão é interrompida.
Sem um espermatozóide penetrar o oócito secundário, a segunda divisão meiótica é completada, e a
maior parte do citoplasma vai para o oócito secundário, enquanto isso o corpo polar se degenera e
quando a maturação do oócito está concluída é porque ele foi expelido.

 Métodos Contraceptivos

Métodos comportamentais: Evitar relações sexuais completas no período fértil. Esses métodos
requerem que a mulher tenha ciclos regulares e conheça seu período fértil. Podem ser: tabelinha, muco
cervival, temperatura corporal basal e sintotérmicos (uso dos três métodos combinados).

Métodos de barreira: Impedem a progressão dos gametas masculinos no trato reprodutivo feminino.
Podem ser: camisinha (preservativo) masculino e feminino, diafragma, DIU (não hormonal).
Métodos hormonais: Inibir a ovulação, modificar a contralidade das trompas de falópio no útero.
Podem ser: anticoncepcional hormonal oral ou injetável, pilula do dia seguinte, adesivos transdérmicos,
implantes subdermicos, SIU (diu hormonal).

Métodos definitivos: esterelização através de métodos cirurgicos. Podem ser: laqueadura tubária e
vasectomia.

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