Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Mas, así como en el vaivén de las aguas ese punto que une a la ola que baja con la siguiente, que se Dos notas inmediatas no pueden llevar ictus, a no ser que sean notas largas
alza, nada tiene que ver con la intensidad, así también ese punto = (ictus) que une los diversos arranques y con "punctum mora voris", pues cada una de éstas equivale a dos1.
reposos en el movimiento sonoro, no es por su naturaleza intenso.
Por lo general debe ser tratado con suavidad y flexibilidad, ya que el estilo gregoriano es ante todo
Cuando un ictus va al unísono del ictus anterior y agrupados sobre la misma
ligado, y, como advierte D. Mocquereau, "algunas veces el oído advierte la subdivisión rítmica por una sílaba, es necesario destacar con una pequeña repercusión la primera nota de este
dulce y discreta intensidad, que señala la nota íctica. Otras veces el ligado se halla más unido, es más último ictus. Véase por ejemplo el comienzo del Ofertorio "Reges Tharsis" de la
íntimo; las subdivisiones rítmicas se encuentran como veladas y apenas se pueden adivinar. Con más Epifanía.
frecuencia todavía estas subdivisiones secundarias desaparecen por completo, fundidas en un ligado
ininterrumpido, que no deja más que el sentimiento de la ondulación plena y ancha de la frase musical. El
apoyo rítmico es entonces tan dulce y tan blando que permanece imponderable y es más espiritual que
material".
REGLAS PARA LA COLOCACION DE LOS ICTUS RITMICOS
e— £ ------ e— s— s—
PERCEPCION DEL RITMO
LUGAR DEL ICTUS EN UNA MELODIA GREGORIANA También incluimos aquí todos los demás ictus colocados en ediciones con
signos rítmicos, aunque a veces pudieran ser objeto de discusión.
En una melodía gregoriana el ictus ha de colocarse cada dos o a lo sumo
cada tres notas, originándose así los ritmos binarios y ternarios, que tan
armoniosamente se suceden en el Canto Gregoriano. El ictus ocupa el primer
tiempo del compás gregoriano. Obsérvese la transcripción a música de la Antif. 1La razón de que el ictus rítmico deba de ir colocado cada dos o a lo sumo cada tres notas, se halla en las
"Ite et vos" anteriormente citada. leyes naturales de ritmo que estaban en vigor entre los antiguos tanto en la poesía como en la música: el
ictus o apoyo se encontraba siempre en estas artes cada dos o tres tiempos simples.
Es necesario que los alumnos, a fuerza de repetición en la preparación de las piezas gregorianas,
adquieran el hábito de agrupar los tiempos simples en tiempos compuestos, binarios o ternarios (uno, dos;
o uno, dos, tres) respectivamente, haciendo coincidir siempre el uno con la nota que lleva el ictus.
2 CANTO GREGORIANO DEL ICTUS RÍTMICO 43
3.a Principio de neuma.—Lleva ictus la primera nota de cada neu-ma. Mas a) En las esdrújulas de más de cua- C b * * " *'
si la inmediata anterior o siguiente lo llevase por alguna de las reglas que le tro sílabas llevan ictus las sílabas que coin- —■—•—8—•■-------------■ --------
preceden, ésta padecería excepción y no llevaría ictus. ciden con los acentos principal y secunda- ~ '. ~ ~ .7
T TTf r */r v u Juslti fi ca ti o m bus
nos, v. gr. JusTlhCAtiünibus.
i ______ r . ■ ■ Jl.
b) En las llanas de tres o más síla-
bas, llevan ictus las notas que no coinci-
den con los acentos principal y secunda-
Vid. excepciones por la primera regla y excepciones por la segunda.
7.a Sílabas tónicas e intertónicas.—Esta regla se refiere a las sílabas que
preceden a la sílaba acentuada, ya se trate de palabras esdrújulas o llanas.
rios, v. gr. miSEraTIónes. Mi se ra ti o nes
4
■■~■
-
Con fi de fi li Nora» bonum samen senil
Angelí arenan ge II
6.a Sílaba final de palabra llana—Llevan ictus las sílabas finales de palabra
llana, siendo el acento de ésta independiente del ictus, sobre todo en cantos
silábicos.
e■ —r
3 CANTO GREGORIANO DEL ICTUS RÍTMICO 43
Di xi Di us me us es tu
E
L
R
I
T
M
O
S
U
S
C
L
A
S
E
S
T
I
E
M
P
O
S
I
M
P
L
E
T
i
e
m
p
o
s
i
m
p
l
e
e
n
G
r
e
g
o
r
i
a
n
o
e
s
e
l
q
u
e
s
e
c
o
m
p
o
n
e
_
d
e
u
n
a
s
o
l
a
f
r
a
c
c
i
ó
n
,
l
o
q
u
e
e
s
l
o
m
i
s
m
o
,
d
e
u
n
a
n
o
t
a
s
i
m
p
l
e
c
o
n
i
c
t
u
s
s
i
n
é
l
.
E
n
e
l
c
a
n
t
o
f
i
g
u
r
a
d
o
,
e
s
t
o
s
t
i
e
m
p
o
s
s
u
e
l
e
n
t
r
a
d
u
c
i
r
s
e
p
o
r
e
l
v
a
l
o
r
d
e
u
n
a
c
o
r
c
h
e
a
.
S
e
t
i
e
n
e
n
a
d
e
m
á
s
c
o
m
o
a
)
i
n
d
i
v
i
s
i
b
l
e
s
,
e
s
d
e
c
i
r
:
n
o
p
u
e
d
e
n
s
u
b
d
i
v
i
-
d
i
r
s
e
e
n
s
e
m
i
c
o
r
c
h
e
a
s
,
f
u
s
a
s
s
e
m
i
f
u
s
a
s
;
c
o
m
o
b
)
i
s
ó
c
r
o
n
o
s
,
a
s
a
b
e
r
:
t
o
d
o
s
l
o
s
t
i
e
m
p
o
s
t
i
e
n
e
n
l
a
m
i
s
m
a
d
u
r
a
c
i
ó
n
a
p
r
o
x
i
m
a
d
a
0
'
.
E
s
t
a
e
q
u
i
v
a
l
e
u
n
a
s
í
l
a
b
a
b
r
e
v
e
l
a
t
i
n
a
e
n
e
l
l
e
n
g
u
a
j
e
m
é
t
r
i
c
o
u
n
a
s
í
l
a
b
a
o
r
d
i
n
a
r
i
a
e
n
e
l
l
e
n
g
u
a
j
e
r
í
t
m
i
c
o
.
T
I
E
M
P
O
C
O
M
P
U
E
S
T
O
T
i
e
m
p
o
c
o
m
p
u
e
s
t
o
e
s
e
l
q
u
e
c
o
n
s
t
a
d
e
d
o
s
t
r
e
s
t
i
e
m
p
o
s
s
i
m
p
l
e
s
q
u
e
a
c
o
m
p
a
ñ
a
n
a
u
n
i
c
t
u
s
;
c
o
m
i
e
n
z
a
e
n
l
a
n
o
t
a
q
u
e
l
l
e
v
a
i
c
t
u
s
y
t
e
r
m
i
n
a
e
n
l
a
n
o
t
a
i
n
m
e
d
i
a
t
a
a
n
t
e
r
i
o
r
a
l
i
c
t
u
s
s
i
g
u
i
e
n
t
e
.
P
fi
-- b
(1) Para darnos runa idea exacta del tiempo simple, es necesario que percibamos de alguna manera
(percepción visual o auditiva) el principio y fin de esta duración de que se compone el tiempo simple. Es
decir, son necesarios dos puntos detareferencia,
n •■«
que puedan ser considerados como principio y fin de este
tiempo. 1
Encontramos un ejemplo de este tiempo simple ' r*en el espacio comprendido entre dos golpecitos
sucesivos del metrónomo o entre el tic-tac del péndulo de un reloj.
u
e
d
e
s
e
r
b
i
n
a
r
i
o
,
(
e
j
.
a
)
t
e
r
n
a
r
i
o
(
e
j
.
b
)
,
s
e
g
ú
n
c
o
m
p
r
e
n
d
a
d
o
s
t
r
e
s
n
o
t
a
s
.
46 CANTO GREGORIANO EL RITMO Y SUS CLASES 47
RITMO ELEMENTAL Los ritmos parciales compuestos, subordinados entre sí, dan origen a los
ritmos palabras, ritmos incisos, ritmos miembros y ritmos frases, y todos,
Es el que consta de dos sonidos: uno en arsis, corto, vivo y animado, y otro de debidamente entrelazados y articulados, originan y forman un conjunto armonioso
tesis, largo, de apoyo o descanso, marcado por el ictus. El ictus ársico no está que se llama Gran Ritmo Gregoriano.
expreso: va colocado en el silencio que precede a la nota ár-sica.
El ritmo elemental sólo puede darse al comienzo de la pieza, período o frase,
RITMO Y COMPAS
t~7~r
■ • «•
y■ No es lo mismo ritmo que compás. El compás es en gregoriano una realidad
y y **
\ritmo elemental /Iritmo elemental/Iritmo elemental/
que se confunde con el tiempo compuesto binario o tenario.
El compás comienza con la nota íctica y termina en la nota anterior al ictus
siguiente, en cadencia postíctica o femenina no conclusiva, que exige otra nota con
pero no en el interior de la misma. ictus para poder descansar. El ritmo en cambio termina siempre en nota con ictus,
cadencia conclusiva o masculina. Donde termina el ritmo comienza el compás. El
ritmo cabalga sobre las barras del compás.
RITMO SIMPLE
b)
RITMO COMPUESTO
d)
c. _______ .
AA
N
A
T
U
R
A
L
E
Z
A
D
E
L
I
C
T
U
S
N
A
T
U
R
A
L
E
Z
A
D
E
L
O
S
I
C
T
U
S
R
I
T
M
I
C
O
S
C
o
m
o
s
e
d
i
j
o
a
n
t
e
r
i
o
r
m
e
n
t
e
,
t
o
d
o
i
c
t
u
s
e
s
a
n
t
e
t
o
d
o
t
e
s
i
s
,
y
a
q
u
e
i
c
t
u
s
e
s
a
p
o
y
o
;
p
e
r
o
s
e
r
á
t
a
m
b
i
é
n
a
r
s
i
s
s
i
e
s
c
a
u
s
a
o
r
i
g
e
n
d
e
l
r
i
t
m
o
s
i
g
u
i
e
n
t
e
.
E
n
e
l
r
i
t
m
o
s
i
m
p
l
e
e
l
p
r
i
m
e
r
o
d
e
l
o
s
d
o
s
i
c
t
u
s
q
u
e
l
o
c
o
m
p
o
n
e
n
s
e
r
á
a
r
s
i
s
e
l
s
e
g
u
n
d
o
t
e
s
i
s
.
P
e
r
o
e
l
c
a
n
t
o
g
r
e
g
o
r
i
a
n
o
n
o
e
s
u
n
r
i
t
m
o
s
i
m
p
l
e
,
s
i
n
o
u
n
a
s
u
c
e
s
i
ó
n
d
e
r
i
t
m
o
s
s
i
m
p
l
e
s
q
u
e
,
d
e
b
i
d
a
m
e
n
t
e
c
o
n
c
a
t
e
n
a
d
o
s
,
d
a
n
l
u
g
a
r
a
l
r
i
t
m
o
c
o
m
p
u
e
s
t
o
,
é
s
t
e
m
u
l
t
i
p
l
i
c
á
n
d
o
s
e
o
r
i
g
i
n
a
l
o
s
d
i
v
e
r
s
o
s
r
i
t
m
o
s
:
r
i
t
m
o
-
i
n
c
i
s
o
,
r
i
t
m
o
-
m
i
e
m
b
r
o
,
r
i
t
m
o
-
f
r
a
s
e
,
p
a
r
a
f
o
r
m
a
r
e
n
d
e
f
i
n
i
t
i
v
a
e
l
G
r
a
n
R
i
t
m
o
G
r
e
g
o
r
i
a
n
o
.
P
u
e
s
b
i
e
n
,
e
n
u
n
r
i
t
m
o
c
o
m
p
u
e
s
t
o
t
o
d
o
i
c
t
u
s
e
s
t
é
t
i
c
o
c
o
n
r
e
l
a
c
i
ó
n
a
l
a
n
t
e
r
i
o
r
,
p
e
r
o
s
e
r
á
t
a
m
b
i
é
n
á
r
s
i
c
o
r
e
s
p
e
c
t
o
a
l
r
i
t
m
o
s
i
g
u
i
e
n
t
e
,
c
o
m
o
h
e
m
o
s
d
i
c
h
o
a
n
t
e
r
i
o
r
m
e
n
t
e
.
M
a
s
e
n
l
a
p
r
á
c
t
i
c
a
o
e
l
a
r
s
i
s
l
a
t
e
s
i
s
h
a
d
e
p
r
e
v
a
l
e
c
e
r
;
e
s
d
e
c
i
r
:
s
e
r
á
n
e
c
e
s
a
r
i
o
d
e
f
i
n
i
r
u
n
i
c
t
u
s
d
e
t
e
r
m
i
n
a
d
o
c
o
m
o
á
r
s
i
c
o
m
a
s
b
i
e
n
q
u
e
t
é
t
i
c
o
c
o
m
o
t
é
t
i
c
o
m
a
s
b
i
e
n
q
u
e
á
r
s
i
c
o
.
C
ó
m
o
s
e
d
e
t
e
r
m
i
n
e
e
n
c
o
n
c
r
e
t
o
l
a
n
a
t
u
r
a
l
e
z
a
á
r
s
i
c
a
t
é
t
i
c
a
d
e
u
n
i
c
t
u
s
s
e
v
e
r
á
d
e
s
p
u
é
s
.
C
O
M
O
S
E
I
N
T
E
R
P
R
E
T
A
N
P
R
A
C
T
I
C
A
M
E
N
T
E
L
O
S
I
C
T
U
S
A
R
S
I
C
O
S
T
E
T
I
C
O
S
L
o
s
i
c
t
u
s
á
r
s
i
c
o
s
s
e
c
a
r
a
c
t
e
r
i
z
a
n
,
s
e
g
ú
n
S
o
l
e
s
m
e
s
,
p
o
r
u
n
a
r
r
a
n
q
u
e
i
m
p
u
l
s
o
m
á
s
d
e
s
t
a
c
a
d
o
,
p
o
r
u
n
a
a
c
e
l
e
r
a
c
i
ó
n
d
e
l
m
o
v
i
m
i
e
n
t
o
f
á
c
i
l
m
e
n
t
e
,
a
u
n
q
u
e
n
o
n
e
c
e
s
a
r
i
a
m
e
n
t
e
,
p
o
r
u
n
a
p
e
q
u
e
ñ
a
i
n
t
e
n
s
i
d
a
d
.
L
o
s
i
c
t
u
s
t
é
t
i
c
o
s
,
p
o
r
e
l
c
o
n
t
r
a
r
i
o
,
s
o
n
m
á
s
p
e
s
a
d
o
s
,
m
á
s
r
e
t
a
r
d
a
d
o
s
e
n
l
a
d
i
s
m
i
n
u
c
i
ó
n
d
e
l
m
o
v
i
m
i
e
n
t
o
m
e
n
u
d
o
t
a
m
b
i
é
n
e
n
l
a
d
i
s
m
i
n
u
c
i
ó
n
d
e
l
a
i
n
t
e
n
s
i
d
a
d
.
50 CANTO GREGORIANO
NATURALEZA DEL ICTUS 51
Frase.—Es una parte del discurso musical mayor que el miembro y limitada
INFLUENCIA DEL TEXTO
de ordinario por la barra de división máxima.
En los cantos melismáticos y adornados es la melodía quien impone sus leyes
Período.—Es una entidad musical de proporciones relativamente extensas y
al texto; mas en los cantos silábicos el texto tiene gran influencia c importancia,
con personalidad propia; se halla cerrado por una barra de división doble. A veces
por lo cual conviene advertir que la palabra latina consta a este respecto de tres
coinciden el período con la frase y el miembro con el inciso.
partes:
a) Sílaba acentuada o tónica.
b) Sílabas que preceden a la acentuada o antetónicas.
PROTASIS Y APODOSIS
c) Sílabas que siguen a ésta o postónicas.
Todo período, frase, miembro e inciso constan de dos partes que se llaman:
Teniendo esto en cuenta, se pueden establecer los siguientes principios:
prótasis y apódosis. La prótasis es un continuo esfuerzo y elevación hacia la
cumbre melódica y expresiva. La apódosis es la bajada de aquélla previa
1.° Los ictus que coinciden con los acentos de la palabra latina, sobre todo de
elevación hacia el descanso (verpág. 57).
las palabras esdrújulas, son por su naturaleza ársicos, v. gr. Jus-tificatiOnibus.
2. " Los ictus que coinciden con las sílabas anteriores al acento o an-Ictónicas
COMO SE DETERMINA LA NATURALEZA DEL ICTUS
son también de ordinario ársicos, v. gr. MISERICORdia.
Entre estas sílabas son más ársicas aquéllas en las que coincidan juntos los
Para determinar si un ictus es ársico o tético han de tenerse en cuenta dos
elementos: la melodía y el texto. ictus con los acentos secundarios, como ocurre en las palabras esdi úlulas, cuyas
sílabas antetónicas llevan, según vimos, ictus, v. gr.JusTI-liCAtiOnibus.
CLASIFICACION DE LAS MELODIAS GREGORIANAS 3. " Los ictus que coincidan con sílabas posteriores al acento o pos-iónicas,
son téticos por naturaleza, particularmente si recaen sobre la síla-Iw penúltima de
Las melodías gregorianas suelen clasificarse como a) cantos silábicos, b) palabras esdrújulas, v. gr. misericorDIa.
cantos adornados y c) cantos melismáticos.
a) Cantos silábicos.—Son aquéllos en los que cada sílaba suele llevar
varios neumas, v. gr. Secuencias.