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COLE(:ÁO a

Teorias da arte moderna - H. B. Chipp HISTÓRIA DA ARTE


COMO HISTóRIA DA CIDADE
Intui�ao e intelecto na arte - R. Arnheim
Escultura - R. Wittkower
Conceitos fundamentais da história da arte - H. Wolfflin
História da história da arte - G. Bazin
Saber ver a arquitetura - Bruno Zevi

GIULIO GARLO ARGAN


Pedagogia da Bauhaus - R. Wick
Diários - P. Klee
Pintura e sociedade - P. Francastel
A arte antiga - E. Faure
A arte medieval - E. Faure
A arte clássica - H. Wolfflin
Norma e forma - E. H. Gombrich
A arte renascentista - E. Faure
Do espiritual na arte - W. Kandinsky
Olhar sobre o passado - W. Kandinsky
A arte moderna - E. Faure
Sintaxe da linguagem visual - D. A._Dondis
História do impressionismo - J. Rewald
A arte italiana - A. Chastel
As vanguardas artísticas - M. Micheli
História da arte como história da cidade - C. G. Argan TRADU<;Ao
O devir das artes - G. Dorfles PIER LUIGI CABRA
As pedras de Veneza - J. Ruskin
Correspondencia P. Cézanne

Próximos lam;:amentos
Barroco e rococó - G. Bazin
Dadá: arte e anti-arte - H. Richter

Martins Fontes
SUMÁRIO

STORIA DELL'ARTE COME STORIA DELLA CITTÁ


Título original: I '11 /<l ·io
1

Copyright by © Editori Riuniti, 1984


Copyright © Livrária Martins Fontes Editora Ltda., Sao Paulo, 1989,
para a presente edir,:iio Primeira Parte
A HISTÓRIA DA ARTE E A CIDADE
1 !' edi9iío brasileira: janeiro de 1992
J !' reimpressiío: abril de 1993 A história da arte 13
' < 'idade ideal e cidade real 73
Tradu9iío: Pier Luigi Cabra A arte no contexto da cultura moderna 85
Revisiío da tradu9iío: Luís Eduardo de Lima Brandiio
Revisiío tipográfica:
Silvana Cobucci Leite Segunda Parte
Antonio Nazareno Favarin ARTE E CIDADE
Produ9iío gráfica: Geraldo Alves O significado da cúpula _95
Composi9iío: Ademilde L. da Silva
O tratado "De re aedificatoria" 105
Capa - Projeto: Alexandre Martins Fontes 1i Arte em Mantua 121
A urquitetura do maneirismo 129
H () maneirismo na arte veneta 143
Dados lnternacionais de Cataloga�lio na Publica�lio (CIP)
(Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
'' l'alladio e palladianismo 157
1o 11 ·rnini e Roma 169
Argan, Giulio Cario 11 Niípoles na Europa das capitais 185
História da arte como história da cidade / Giulio Cario
Argan ; [tradu�o Pier Luigi Cabra]. - Sao Paulo : Martins 11 Arquitetura e "Enciclopédia" 197
Fontes, 1993. - (Col. a) 11 Roma interrompida 205
ISBN 85-336-0170-0
l. Arte italiana I. Título II. Série. Terceira Parte
93-0701 CDD-709.45 CRISE DA ARTE, CRISE DO OBJETO,
Índices para catálogo sistemático: CRISE DA CIDADE
l. Itália : Artes : História 709.45
1 1 l J rbanismo, espac;:o e ambiente 211
1 O •.-pac;:o visual da cidade 225
Todos os direitos para a língua portuguesa reservados ii 111 A rq uitetura e cultura 243
LIVRARIA MARTINS FONTES EDITORA LTDA.
Rua Conselheiro Ramalho, 330/340 - Tel.: 239-3677 I / A crise do design 251
01325-000 - SiiÓ Paulo - SP - Brasil 1 H <) de ign dos italianos 269
266 CRISE DA ARTE, CRISE DO OBJETO, CRISE DA CIDADE
\ A CRISE DO DESIGN 267
pensamento a respeito da qualidade do produto e da necessidade \ O design tradi cional, criado pela Bauhaus no primeiro pós-
de consumí-lo, também a informa9ao de massa, inclusi ve a infor­ gue rra, estava estreitamente ligado a pesquisa dos arti stas do cons­
ma9ao política, elimina qualquer possibilidade de reflexao e de cri­ ( trutivismo, isto é, tinha em vista tornar melhor, mais racional, mais
tério. �rmina,_s_om__o_c.._onsum0-da_ru tícia-imagem. eficiente, mais legível, mais agradável, o ambiente da vi da cot idi a­
Nao se pode aceitar a identifica9ao de inconsciente com ima­ na. Ocupava-se, porém, ainda e apenas, do objeto, sem considerar
gem. Como foi demonstrado pela pesquisa psicológica, de Arnheim que o problema do objeto implica o do sujeito e vice-versa.
especialmente, a imagina9ao é um tipo de pensamento que tem suas Na história da arte do nosso século, há urna outra corrente que,
estruturas e suas fi nalidades cogn itivas e ope rativas. Desde o século com a mesma exclusividade, se ocupa apenas do sujeito: a que, par-
XVII, reconheceu-se que a imagina9ao pode, em sentido religioso, tindo de Duchamp, indica como pr ópri o da arte nao a produ9ao
salvar ou perder ; melhor., m a imagina9ao ninguém se�a em de objetos de valor estético, mas tratar como estético qualquer ob­
se perq_¡:_, _poi:que.nao...pode.h<!.Y,er vida moo�l. Até mesmo urna expe­ / jeto que a arte extraía do seu contexto e indique como estético. O
filncia superficial da comunica9ao de massa comprova que ela exerce ambiente em si nao é nem posi tivo, nem negativo, nem integ rante,
sua influencia sobre os instintos, e é justamente isso que procuram nem alienante: depende de quem o vive experimentá-lo positiva ou
todos os que querem que o consumo nao seja a resposta lógica a negativamente. A rela9ao dialética, só aparentemente de antítese,
urna necessidade, mas o desabafo de um inst into de violencia, de envolve, hoje, também a grande problemáti ca urbanística: Le Cor­
posse, de distra9ao. busier ou Lynch, Gropius ou Robert Venturi? É justamente no pla­
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A imagina9ao é a faculdade que nos permite pensar em nós mes- '\..á no do urban ismo que o problema se coloca em termos de extrema
mos de forma di ferente do que somos e, portante, propor urna fi- urgencia, porque as cidades deformadas pela especula9ao fundiária
nali dade além da situa9ao presente. Sem imagina9ao pode haver cál- .¡ ;--\ / nao poderao sobreviver por muito tempo. É um problema cuja ex­
culo, mas nao projeto. O projeto nao é ma is do que a predi sposi9ao (,l tensao nem sequer se pode indicar aquí, mas que seguramente nao

I l
dos meios operacionais para por em p rática os progr essos imagina- terá outra solu9ao, a nao ser através de urna crítica rigorosa e de
dos. A imaginacao ética e politicamente intencionada é a ideología, urna melhoria ou urna reestrutura9ao do existente. Também neste'
(campo é preciso renunciar tanto a aceita9ao passiva do fato consu-
e
mado como a utopía das cidades ideais modernas. Trata-se de um
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,Lila()Á���gina9ao � �i�����f e�;!�!�: :aa ciencia porque nao tem �
1

programa redutivo, minimalista, mas é o único que corr esponde a 1


por finalidade o conhecimento abstrato, mas um conhec imento in­ \ situa9ao real das cidades e é, no plano urbanístico, um programa
di ssoluvelmente ligado ao fazer e, portante, a técnica. Em toda a que coinci de com o do design, pobre ou auste ro, no plano da pro­
sua história, a arte nao foi mais do que imagina9ao dina.mica, ati­ du9ao.
va, produtiva. É compreensível que a crise da imagina9ao tenha de­ - Que instrumentos poderiam servir para a realiza9ao do que pa­
terminado a crise da arte, e a crise da a rte, a cri se da ci dade como rece ser o único programa do design? Um só, mas em níveis e com
cri a9ao hi stórica e institui9ao políti ca. Essa crise, que já tem aspec­ ram ifica96es diver sas: a escola. É quase i ncrível que a perspectiva
tos assustadores, pode tornar-se a cri se fi nal das agrega96es sociais de urna cultura de massa nao tenha ainda influído de maneira rele­
baseadas em interesses comuns, tradi96es comuns, orienta96es ideo­ vante sobre o sistema escolar, em nenhum país do mundo. A escola
lógicas comuns, responsabilidades administrativas comuns. continua sendo um aparelho de classe que tem por objetivo conser­
Entretanto, seri a um erro considerar a informa9ao de massa, var a hiera rquía das classes. Considera, sem dúvida, a necessidade
inclusive a informa9ao sonora e visual, como irremediavelmente ne­ objetiva de urna cultura de massa, mas apenas como aparelho de 1
gativa, alienante, repressi va. Ternos exemplos de publicidade de bom difusao da cultura institucionalizada, que é justamente urna cultura
nível estéti co; exemplos de novos produtos cujo empr ego nao é mais de classe. Supor urna sociedade de massa como dilata9ao quantita- 1 ¡/
opressivo ou r epulsivo; sistemas de sinaliza9ao que di rigem (quan­ tiva da cultura de classe, evi tar que as est ruturas dos sistemas de 1?­
do observados) o uso correto da cidade. A reportagem fotográfica informa9ao e de comunica9ao corresponda urna mudan9a qualita- )
já é um primeiro instrumento para fazer a história da realidade con­ tiva ou substancial da estrutura da cultura - eis o que parece um1
temporanea. O fato de que a informa9ao visual e sonor a tem tem­ dos absurdos mais g rosseiros e perigosos do mundo de hoje.
pos muito rápidos nao deve ser considerado, a priori, pa ralisador
'1

da avali a9ao que, porém, deve rá adaptar-se a seu ritmo. 1981

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