Sie sind auf Seite 1von 13

Tópicos

• Recapitulando aula passada


Matéria Orgânica nos Oceanos
• Produção de matéria orgânica
• Fatores limitantes da produção primária
2. Produção primária

Fonte de Matéria Orgânica para o Oceano Produtividade Primária


1015 g C/ano % do Total • Inicio de tudo....
Prod. Primária • Produtores
– Bactérias (< 1 micra) a kelps (50m; 0.5m/dia)
Fitoplancton 23,1 84,4
• Produção
Macrófitas 1,7 6,2 90,6
- 50% dafotossíntese do planeta ocorre nos oceanos – Incubação/extração/fluorímetros
Carga Líquida
– Sensoriamento remoto
- 40-50 PgC/ano (Peta
Rios 1,0 = 105g) 3,65
• Conversão do CO2/afundamento de biomassa
- 90%
Água da PP: rápida
Subte. 0,08 ciclagem de0,3nutrientes 3,95
Field etAtmosf.
Carga al., 1998 (Science 281, 237-240)
Chuva 1,0 3,65
Deposição 0,5 1,8 5,45

Total 27,4 100 100


Millero, 2002

•1
Produção de Matéria Orgânica Produção de Matéria Orgânica
 Produção primária (PP): fotossíntese
 Produção primária (PP)
 Ciclo anual: produção = consumo
 Produção de energia 1,5 1014 watts/ano = 150.000 plantas
nucleares

 Eficiente: 40% luz absorvida → MO

Kaiser et al., 2005 Kaiser et al. 2005

Produção de Matéria Orgânica Produção de Matéria Orgânica


Fotossíntese: quem faz isto?
 Macroalgas CO2 + H2O + energia → (CH2O) + O2 Fotossíntese
 Fitoplancton/organismo autótrofo:
(CH2O) + O2 → CO2 + H2O + energia Respiração
 Organismos microscópios fotossintetisantes
 Natação bastante limitadas;
 Plantas e bactérias; • Fotossíntese e respiração: energia química (ATP)
 Cianobactérias são as únicas que podem fixar
nitrogênio gasoso no oceano • A fotossíntese envolve dois processos ligados:
 Necessita de pigmentos •Fase Foto (clara): oxidação de H2O em O2 e produção de ATP
 Clorofila •Fase Síntese (escura): redução do CO2 em MO e uso do ATP
 Ficocianina
 Carotenóides (grandes profundidades)

•2
CO2 e fotossíntese Fotossíntese
• Carbono inorgânico dissolvido (DIC) nos oceanos  Oceano: 100-200m
PPL +
H2O+ CO2 ⇔ H2CO3 ⇔
 Pigmentos acessórios
HCO3- + H+
 Estuários: 35m Prof. compensação
 Plantas bentônicas PP = respiração
• Qual a forma de CI usado pelas algas?  Zona de máx alguns Prod.Líquida = 0
– CO2 (1% CI oceanos) metros abaixo da
superfície PPL -
– HCO3- (90% CI oceanos)

HCO3- → CO2: anidrase carbônica Prof. crítica


PP Bruta = respiração diária da coluna d’água

Produção de Matéria Orgânica Prof PP DOM


(m) (mmol/m2/dia) µM
Ártico 0-70 11-225 5-68
PP líquida representada pelo DOM: Atlântico Norte 0-30 275 70
 Variações espaço-temporal de produção vs. consumo
(Canal Inglês)
 é mais evidente em regiões oceânicas que apresentam blooms Mediterrâneo 0-100 8-21
fitoplanctonicos anuais
Mar Báltico 4 60-100
Antártica setor
1. Atlântico 0-140 66 500
2. Índico 0-100 6-21 4-16

Carlson, 2002

•3
Impacto da Produção de MO PP Nova vs. PP Regenerada
Amônio + barato
Fonte de nutrientes:
- Autóctona
- Alóctona

Nitrito

Bruland e Franks, 1983 (Chester, 2002)

Ciclagem de N na superfície dos oceanos


Razão ƒ e Razão de Exportação
superfície

Produção
ƒ = Produção nova
NH4+
N2 Regenerada Produção Primária

NO3- Produção ƒ = Produção nova


Nova
Prod. Nova + Regenerada
Alça microbiana

50% da PP ciclada a partir


ƒ = Fixação de N2 + aporte NO3-
do DOM por bactérias Fixação de N2 + aporte NH4+ + NO3-
1% luz
termoclina DOC exportado 20 ± 10% (Hansell, 2002) e = Produção de exportação
Produção de Primária
P = fito; Z = zoo; B = bactéria;

Sarmiento e Gruber, 2006

•4
PP Nova vs. PP Regenerada
PP Nova vs. PP Regenerada
PP nova PP nova

 Nutrientes alóctonos (Nitrato e N2)  Estimativa da PP nova:


 Ressurgência, mistura vertical de nutrientes da termoclina  N é usado como proxi (N é limitante!)
 Aporte fluvial  Taxa de nitrato na zona fótica

 Deposição atm  Taxa de exportação de N orgânico

 Fixação de nitrogênio na forma de nitrato  PP líquida de O2 na camada de mistura:


 Processos físicos e biológicos separados pelo uso de traçadores
(Emerson et al. 1991);
 3 regiões distintas de PP nova
 Longo prazo: PP Nova é balanceada pela exportação da camada eufótica
 Estoque de nitrato renovado no inverno e consumido
durantes os blooms
 PP Nova varia:
 Regiões com altos níveis de nitrato o ano todo
 oligotróficas: 10%
 Regiões oligotróficas (giros meio-oceânicos)  Ressurgência: 30%

PP Nova vs. PP Regenerada Oceano aberto como ecossistema

PP regenerada
 Material reciclado: - Pequena escala temporal: rápida ciclagem
 amônia, uréia e aminoácidos oriundos de processos - Longo termo: aporte alóctono de nutrientes
de excreção e do metabolismo de organismo
heterotróficos

 Oceano aberto: taxa de remineralização > 90% (DOM)


Em condições de não steady-state ou de aporte
de nutrientes em pulso, o sistema pode
 MO no oceano é reciclada toda semana → ∆ nutrientes responder com acúmulo de biomassa,
exportação episódica de MO ou ambos

 Nutriente alóctono: extensão de exportação MO


Karl, 2002 Trends Karl, 2002 Trends

•5
Oceano aberto como ecossistema Controles da PP

Energia (absorção de luz, oxidação de compostos O que controla a PP nova?


reduzidos e produção de calor) e não apenas fluxo
de nutrientes mantém os ecossistemas.  Fatores físicos
Matéria: cíclica
Energia: unidirecional  Fatores químicos
 Fatores biológicos
Não esqueça das influências antrópicas!
- romper fluxos de energia ou nutrientes

Karl, 2002 Trends

Controles da PP Controles da PP
Fatores físicos
 Temperatura: não toleram aumento > 10-15 ºC
 Fito: desenvolvimento melhor qdo 5-10 ºC acima das condições naturais Fator biológico

 Luz:
 Pastagem realizada pelo zooplancton:
 intensidade  Controla a biomassa de fito
 composição espectral
 ângulo de incidência  Controla a taxa de produtividade
 sombreamento pela própria PP
 largura da camada de mistura > zona fótica (inverno)
 plancton fica parte do dia no escuro: crescimento < respiração
 aquecimento da superfície:
 Estratificação sazonal da coluna d’água temperatura

Juntas controlam o padrão de sucessão do fito

•6
Controles da PP
Fatores químicos
 Nutrientes: clorofila vs. grande aporte de nutrientes

Sarmiento e Gruber, 2006 Sarmiento e Gruber, 2006

Nutrientes
Classificação e disponibilidade* dos elementos

Categoria Elementos Concentração


O aporte de nutrientes controla a PP?
Biolimitantes P, N, Si, Fe Pode ser completamente
utilizado na superfície
Sim, mas lembre-se que o aporte de nutrientes é controlado Biointermediários Ba, Ca, Ra Parcialmente retirado
pela concentração de nutrientes na termoclina e pelos
processos físicos que transportam os nutrientes até a Não limitantes Br, Mg, Na, Não mostra redução em
superfície. Cl, B, F, K águas superficiais

*Dependente do pH e Eh
*Só é válido para PP Nova
Produção, degradação e preservação da MO

•7
Nutrientes Quanto é preciso de cada nutriente?
Porque estes elementos são biolimitantes?

Elemento Especiação Onde aparece? • Depende do nutriente (macro e micro)


N Nitrato, nitrito e Aminoácidos, clorofila,
amônio proteínas, nucleotídeo • Varia:
– Espécies
P Fosfato/orto-fosfato Fosfolipídios, ATP/ADP,
– Estágio de desenvolvimento/crescimento
co-enzimas
Si Ácido orto-silícico carapaças
Ex:
Fe hidróxidos Ferrodoxinas, citocromo, Média da composição das células fotossintéticas microbianas (base molar)
nitrogenase 1 109C : 1,7 108N: 1 107P : 2,2 104 Fe : 1 vit-B12
Karl, 2002

Lei do Mínimo (Liebig, 1840) Paradigma da dinâmica de nutrientes

“ Produção de matéria orgânica é controlada pelo Conceitos:


nutriente em menor concentração relativo ao seu
crescimento” • Dependência de nitrato para produção nova e
- não é o elemento em maior demanda (C) exportação de MO
- não é o elemento presente em menor concentração
• Razão C-N-P fixa na MO marinha

Balanço entre oferta e demanda

Importante para a PP Nova O sistema está em condição de equilíbrio


Karl, 2002

•8
Nutrientes Clorofila Nitrato Fosfato Ac. Silicico
Nitrato (mg m–3) (mol kg–1) (mol kg–1) (mol kg–1)
 Considerado o nutriente mais biolimitante Regiões oligotróficas
 Baseado na sua disponibilidade
 Eutróficas: Atlântico Sub- 0.10 ± 0.08 0.04 ± 0.11 0.01 ± 0.02 0.8 ± 0.3
 HNHP: alto N e alta produtividade tropical (BATS)
 Oligotróficas: Pacífico Sub-tropical 0.09 ± 0.04 0.00 ± 0.10 0.08 ± 0.03 1.3 ± 0.4
 LNLP: baixo N e baixa produtividade (HOT)

HNLP Altos níveis de N na superfície e baixa produtividade Regiões eutróficas


30% oceanos: regiões que apesar da abundância de luz e
nutrientes apresentam baixa produtividade Atlântico Sub-polar 0.8 ± 0.5 9±6 - -
(OSI)
Grande Paradigma: transferência de C é ineficiente Frente Polar Atântico 0.3 ± 0.2 25 ± 2 * 1.8 ± 0.1 * 14 ± 4 *
Sul (Kerfix)
 Causas: - pastagem Pacífico 0.4 ± 0.3 10 ± 5 1.0 ± 0.4 15 ± 8
- turbulência na água Sub-polar (OSP)
- limitação por micronutrientes Chester, 2002
* Zona costeira: 10 mg/m3 Sarmiento e Gruber, 2006

Clorofila vs. nitrato em diversos biomas Aporte de nutriente

Baixo Alto

Luz Luz Alta Luz Baixa


Alta e Baixa

Eficiência da Eficiência da Eficiência da


bomba biológica bomba biológica bomba biológica

Baixa Baixa Alta Baixa

HNLC
HNLC LNLP HNLP HNHP HNLP

subtrópico Fe!!!!!
maioria costa, ressurgência

Sazonalidade

Sarmiento e Gruber, 2006 Sarmiento e Gruber, 2006

•9
HNLP
HNLP
 30% oceano Oceano atua como sumidoro de CO2!!
 Pacífico Equatorial, Sub-Ártico e Antártico - Escalas de décadas: equilíbrio oceano-atm (poucos anos) controla
o CO2 na atm através da conversão do gás em carbonato
 Boa luminosidade, alto teor de nitrogênio
- A capacidade da água em retirar CO2 da atm é aumentada pelo
 Limitação por Fe transporte de CO2 para água de fundo:
 Baixa transferência de C da superfície para fundo - Bomba biológica (afundamento de partículas - POM)
(bomba biológica ineficiente)
- Bomba física (opera em altas latitudes)
- Ambos trapeam gás na água de fundo que só retorna a superfície
Regiões potencialmente importantes pois o pela circulação termohalina
aumento de produtividade poderia remover
quantidades significantes de CO2

Revisão da aula passada:


Nutrientes
Controles da PP
• Macros: C, N, P
 Fatores físicos • Micro: Fe e Zn
 Temperatura, luz • Traço: complexo B

 Fatores biológicos • Demandas mínimas diferentes


 pastagem • Elementos
 Fatores químicos • Organismos

 Disponibilidade de macro e micro


nutrientes Média da composição das células fotossintéticas microbianas
1 109C : 1,7 108N: 1 107P : 2,2 104 Fe : 1 vit-B12

•10
Ciclo fixação de N2 – estação ALOHA
Nutrientes
Fosfato
Denitrificação/exportação diferencial
 Escalas geológicas Sup

POD
1
 20-40 anos:
Biomassa - P
Comunidades fixadoras de
N vs diatomáceas PID
 Fe: nitrogenase
 Complexo-B

150m
Zona mesopelágica 2 cianobactérias diatomáceas
 Razão de Redfield PID

Nutrientes Nutrientes

Silicato Fe: constituinte de muitas metalo-enzimas, pigmentos


respiratórios
 HNLP: baixo silicato
 Sintetizar a nitrato reductase, síntese de clorofila
 Bomba do silicato: Diatomáceas  Fe como limitante surgiu em 1930
 Ácido ortosilícico  Fe:C 2-25 µmolFe (mol C)-1
 Regenerado pela dissolução
da sílica opalina
at o  Baseado na disponibilidade do Fe, acredita-se que só 10% do
ilic
d os nitrato seria utilizado durante a fotossíntese
ba
B om  Nestas condições todo o Fe seria consumido do oceano
antes do nitrato e o oceano se tornaria infértil! Além
disso águas de ressurgência são pobres em Fe
Aumenta a perda de
silicato para o fundo

Dugdale et al., 1995 (Chester, 2000)

•11
Fe
Resultados IRONEX depois de 3 dias
Michael e Gordon (1988)
 < 0,1 nmol/L em águas superficiais
 Níveis aumentando com profundidade Parâmetro Antes 3dias depois Mudança
 Máxima (1-1,3 nmol/L) na ZOM FCO2 408 (6) 395 (6) -13 µ Atm
 Perfis de Fe coincidem com os do nitrato pH 8,008 8,0200 0,012
NO3 11,5 (0,2) 10,8 (0,1) -0,7 µmol/kg
 Fertilização artificial: Aumenta PP; Picoplancton → diatomáceas
O2 215,8 (1,0) 218,6 (0,7) 2,8 µmol/kg
NH4 0,16 (0,05) 0,10 (0,08) -0,06 µmol/kg
 Experimentos de meso escala
 IRONEX I e II:
PO4 0,95 (0,02) 0,93 (0,01) -0,02 µmol/kg
 Pacífico Equatorial SiO4 4,11 (0,20) 4,13 (0,06) 0,02 µmol/kg
 SOIREE, SOFeX, EinsenEx: Clorofila 0,24 0,65 0,41µg/L
 Oceano Austral PP 15-25 48 13-23µgC/l/dia
 SEEDS e SERIES
 Pacífico Norte Millero, 2002

Produtividade Global
+ Fe
+ NPP
Aumenta o estoque de CO2 no oceano

↓ Atmosférico
[CO2] ???

“Nos demonstramos que podemos ligar e desligar o sistema.


Eu acredito que alguns serão encorajados por estes
resultados… Este é o grande dilema.”

Kenneth Coale, Chefe do IRONEX experiments


Ver Nature 2002: Desmerecendo a fertilização dos oceanos
Falkowski, 2004

•12
Referências
Produção de Matéria Orgânica Livros textos
Quimiossíntese  S. Libes (1992) Na Introduction to Marine Biogeochemistry
 Processo autótrofo mas utiliza compostos orgânicos  R. Chester (2000) Marine Geochemistry
reduzidos como fonte de energia.  F. Millero (1996) Chemical Oceanography
 W. Schesinger (2004) Biogeochemistry. Treatise on
 Importante localmente: Geochemistry.
ventes hidrotermais
Para ir mais longe
 Sarmiente & Gruber (2004) Ocean Biochemical Dynamics
Baldock, et al. (2004) Marine Chemistrty V. 92, 39p.
 Giorgio & Duarte (2002) Nature V. 420, 379p.
Hopkinson & Vallino (2005) Nature V. 433, 142p.

CO2 + 4H2 S + O2 → CH2O + 4S + 3 H2O

•13

Das könnte Ihnen auch gefallen