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Oferta:
tem que ser precisa, completa, inequívoca e sem contradições, tem que pelo
menos mencionar as clausulas referentes a preço e a coisa (contrato).
Regrada pelo CDC e pela CF
Irrevogável durante o prazo fixado pelo anunciante
Vinculação:
Veiculação da informação
Precisão da informação
A oferta deve ser precisa (precisão mínima) no sentido que a informação não pode
deixar dúvida ao consumidor. O exagero não obriga o fornecedor. O CDC exige precisão
mínima para vincular o fornecedor.
(nas duas primeiras opções a perdas e danos são patrimoniais e morais, por força do
art. 6º, inc VI CDC).
Quem é o responsável?
De acordo com o art. 35, o responsável é fornecedor anunciante direto (aquele que
pagou, preparou e veiculou o anúncio.
O anunciante indireto (aquele que usufrui do anúncio de terceiro) também pode ser
responsabilizado quando ele for representante do anunciante direto ou utilizar no seu
estabelecimento o anúncio.
O princípio da vinculação não é afastado ou relativizado se a informação for contraditória
ou for divulgada fora do anúncio ou for colocada pelo fornecedor a disposição do
consumidor em um documento a parte, complementar do anúncio. Neste caso
caracteriza publicidade enganosa por omissão, podendo ser aplicado o art 35 CDC
(hipóteses de cumprimento forçado). Se essa informação refere-se a um dado essencial,
que possa causar prejuízo ao consumidor ou limitar seus direitos, ela deve estar prevista
no próprio anúncio.
O fornecedor não pode alegar que errou, pois erro não tem o mesmo significado de
equívoco e o equívoco não exonera o fornecedor de cumprir o que anunciou. O equívoco
é com relação ao anúncio (características) e não sobre a essência do bem. A oferta é
válida como é transmitida, exceto quando o consumidor sabe ou deveria saber que se
trata de um equívoco.
O anunciante não pode se recusar a cumprir à oferta publicitária (é ilícito), mesmo que
após divulgá-la, identificar erro seu ou de terceiro que atue em seu nome. A oferta é
válida a partir do momento que é exteriorizada (art. 29 CDC).
Para que haja uma proteção efetiva do consumidor, é necessário que o fornecedor
cumpra seu dever de informar e haja controle da abusividade e enganosidade.
Para garantir tal proteção o Estado intervêm para assegurar que os consumidores
recebem informações adequadas para que possam optar de forma livre e consciente no
mercado de consumo.
O dever de informação do fornecedor (art. 31 CDC) também se aplica a oferta não
publicitária. A informação do fornecedor deve ser verdadeira (correta), clara (fácil de
entender), precisa, ostensiva e em língua portuguesa.
A informação deve ser em português. Quando não exista palavra similar em português,
o fornecedor pode utilizar palavra estrangeira, mas deve explicá-la. Informação em outra
língua não é proibido, desde que seja conjugada com o português. O fornecedor que
vende o produto/serviço no mercado interno e exporta seus bens não precisa elaborar
dois manuais.
Embalagem:
Exemplo: sugerir por meio de design que o recipiente contém mais produto do que tem
ou quando o rótulo induz o consumidor a crer que o produto é natural, mas na verdade
é artificial.
O dever de informar não se limita ao fabricante, inclui todos que oferecem produtos ou
serviços no mercado de consumo, esse dever é intransferível.
Esse dever nào é cumprido no caso de produtos importados quando o importador fixa
seu CGC ou do fabricante. O CDC não tratou das transações feitas na internet. Nas
realizadas pelo telefone pode aplicar o art. 33 CDC.
O CDC não exige que o dever de informar seja cumprido através de mensagens
publicitárias, o fornecedor não é obrigado a informar através de anúncios, possui esse
dto. A sanção só é aplicada no caso de informação insuficiente. Há 2 exceções: o
fornecedor é obrigado a informar por meio de mensagem publicitária quando após
introduzir no mercado de consumo produto ou serviço fique sabendo que podem causar
riscos a saúde e segurança do consumidor e no caso de contrapropaganda (arts. 56,
XII e 60 CDC).
Controle da publicidade:
Publicidade enganosa:
por omissão
por comissão
Publicidade enganosa por comissão: o fornecedor afirma algo que pode induzir o
consumidor em erro (diz algo que não é)
Publicidade enganosa por omissão: o fornecedor (anunciante) deixa de afirmar algo
importante e por isso induz o consumidor (deixa de dizer o que é)
Anúncio ambíguo (aquele tem mais de um sentido, pode ser interpretado de várias
formas) – basta que um deles seja enganoso (ainda que os outros não sejam) para
que o anúncio inteiro seja considerado enganoso.
Publicidade abusiva:
# Publicidade discriminatória:
É abusiva a publicidade que discrimina o ser humano (raça, sexo, preferência sexual,
condição social, nacionalidade, profissão, convicções religiosas e políticas.
# Publicidade antiambiental:
A inversão do Ônus da prova não depende de ato do juiz, é obrigatória, pois estä
relacionada a veracidade e a correção da publicidade. O dano é que exige decisão
judicial (art.6º ,VIII CPC) para ser invertido a favor do consumidor.
Veracidade – publicidade está de acordo com o princípio da veracidade.
Correção – o fornecedor pode fazer prova para demonstrar que a publicidade nào é
enganosa ou abusiva.
A correção abrange o princípio da nào-abusividade da identidade da mensagem
publicitária e da transparência da fundamentação publicitária.
Fornecedor: 30 dias, passado esse prazo o consumidor pode escolher uma das
hipóteses do §1º.
Advertências: prazo do CDC é decadencial.
Fato: 5 anos contados do conhecimento do dano/ da autoria.
Vício:
Vício aparente: prazo mín 90 dias – produtos e serviços duráveis e 30 dias – produtos
e serviços não duráveis. Contados da entrega do produto/serviço.
Fluência do prazo é interrompida:
Reclamação do consumidor
Instauração de inquérito civil.
Vício oculto (vicio recibitório, difícil ser constatado)
Mesmo prazo – contado do conhecimento.
Garantia legal X contratual:
Produtos duráveis: 90d + os dias previstos no certificado de garantia) = .....
Produto não durável: 30 d + os dias previstos no certificado de garantia = .....