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Oferta e publicidade:

Oferta:

 tem que ser precisa, completa, inequívoca e sem contradições, tem que pelo
menos mencionar as clausulas referentes a preço e a coisa (contrato).
 Regrada pelo CDC e pela CF
 Irrevogável durante o prazo fixado pelo anunciante

Princípio da vinculação (art.30 CDC)

Aplicado na oferta e na publicidade (vincula)

Vinculação:

 Obriga o fornecedor a contratar, mesmo que não queira


 Adere ao contrato, mesmo que o texto afaste a vinculação própria da oferta

Para o princípio da vinculação ser aplicado é necessário a presença de dois


pressupostos:

 Veiculação da informação

A proposta tem que chegar ao conhecimento do consumidor para vincular o fornecedor.

 Precisão da informação

A oferta deve ser precisa (precisão mínima) no sentido que a informação não pode
deixar dúvida ao consumidor. O exagero não obriga o fornecedor. O CDC exige precisão
mínima para vincular o fornecedor.

Exemplo de exagero: “o melhor sabor”, “o mais bonito”.

REGRA do CDC: prometeu, cumpriu.

Oferta em desacordo com o que o fornecedor prometeu entregar gera 3 opções ao


consumidor (escolher):

 Exigir o cumprimento da obrigação;


 Aceitar outro bem de consumo equivalente;
 Rescindir o contrato já firmado, sendo restituído pelo que pagou com atualização
monetária e perdas e danos (inclusive danos morais).

(nas duas primeiras opções a perdas e danos são patrimoniais e morais, por força do
art. 6º, inc VI CDC).

Quem é o responsável?

De acordo com o art. 35, o responsável é fornecedor anunciante direto (aquele que
pagou, preparou e veiculou o anúncio.

O anunciante indireto (aquele que usufrui do anúncio de terceiro) também pode ser
responsabilizado quando ele for representante do anunciante direto ou utilizar no seu
estabelecimento o anúncio.
O princípio da vinculação não é afastado ou relativizado se a informação for contraditória
ou for divulgada fora do anúncio ou for colocada pelo fornecedor a disposição do
consumidor em um documento a parte, complementar do anúncio. Neste caso
caracteriza publicidade enganosa por omissão, podendo ser aplicado o art 35 CDC
(hipóteses de cumprimento forçado). Se essa informação refere-se a um dado essencial,
que possa causar prejuízo ao consumidor ou limitar seus direitos, ela deve estar prevista
no próprio anúncio.

Recusa do fornecedor de cumprir a oferta sob o argumento de equívoco no anúncio:

O fornecedor não pode alegar que errou, pois erro não tem o mesmo significado de
equívoco e o equívoco não exonera o fornecedor de cumprir o que anunciou. O equívoco
é com relação ao anúncio (características) e não sobre a essência do bem. A oferta é
válida como é transmitida, exceto quando o consumidor sabe ou deveria saber que se
trata de um equívoco.

A responsabilidade do fornecedor é objetiva (acidentes de consumo e publicidade),


expressa nos arts. 30 e 35 CDC, não importa se há culpa ou dolo do
fornecedor/anunciante. Mesmo que o equívoco deste seja inocente, nào exclui sua
responsabilidade. Exemplo: fornecedor se equivoca com o design e coloca no mercado
de consumo um produto em desconformidade com o que seria o certo, será
responsabilizado (responsabilidade decorre do princípio da vinculação).

A publicidade desconforme se equipara ao defeito no processo de fabricação


(qualidade/quantidade) do produto ou prestação do serviço – responsabilidade civil
objetiva. A responsabilidade como regra é integral, o fornecedor tem o dever de reparar
integralmente o dano que causou ao consumidor, inclusive dano moral se acordo com
o art. 6º, VII CDC.

Responsabilidade civil decorre da aplicação do princípio da vinculação publicitária.

Se a falha do anúncio foi causada pela agência ou veículo, só o anunciante pode


reivindicar e se for o caso acionar. O consumidor é considerado vulnerável, é alheio ao
anúncio com relação a publicidade. O anunciante é obrigado a reparar os danos
causados pelos seus contratados aos consumidores. Tem dto de regresso contra os
contratados (art. 13, inc VI).

A oferta publicitária é irretratável

O anunciante não pode se recusar a cumprir à oferta publicitária (é ilícito), mesmo que
após divulgá-la, identificar erro seu ou de terceiro que atue em seu nome. A oferta é
válida a partir do momento que é exteriorizada (art. 29 CDC).

O fornecedor tem o dever de informar (art. 31 CDC):

 2 momentos: fase pré-contratual e contratual (objetivo desse dever é informar o


consumidor para que seja livre para escolher o produto que quiser e quem
contratar (serviço), pois tem informações adequadas sobre estes.

Origem do art. 31 – princípio da transparência (art. 4º CDC).

Para que haja uma proteção efetiva do consumidor, é necessário que o fornecedor
cumpra seu dever de informar e haja controle da abusividade e enganosidade.

Para garantir tal proteção o Estado intervêm para assegurar que os consumidores
recebem informações adequadas para que possam optar de forma livre e consciente no
mercado de consumo.
O dever de informação do fornecedor (art. 31 CDC) também se aplica a oferta não
publicitária. A informação do fornecedor deve ser verdadeira (correta), clara (fácil de
entender), precisa, ostensiva e em língua portuguesa.

O art. 31 prevê o dever de informar alguns dados do produto ou serviço (rol


exemplificativo), cabendo ao fornecedor do produto ou serviço informar outros que achar
importante.

 Características (produto e serviço)


 Qualidade (produto e serviço)
 Quantidade (produto)
 Composição (produto)
 Preço (produto e serviço)
 Garantia (produto e serviço)
 Prazos de validade (produto e serviço)
 Origem (produtos)
 Riscos (produtos e serviços)

Se não informar voluntariamente o juiz ou a autoridade administrativa pode determinar,


independentemente da reparação e repressão administrativa e penal. O dever de
informar na lista prevista nesse artigo é obrigatória, o dever do fornecedor é imposto por
lei.

A informação deve ser em português. Quando não exista palavra similar em português,
o fornecedor pode utilizar palavra estrangeira, mas deve explicá-la. Informação em outra
língua não é proibido, desde que seja conjugada com o português. O fornecedor que
vende o produto/serviço no mercado interno e exporta seus bens não precisa elaborar
dois manuais.

Essa regra se aplica aos importados (objetivo é a proteção do consumidor). Exceção


produtos importados vendidos em seção separada não precisam ter informação em
português, exceto as advertências contra riscos e manuseio (a saúde do consumidor
está em primeiro lugar).

Nomes comerciais e marcas registradas não precisam ser em português.

Publicidade (art. 37, §1º CDC) e embalagem – podem ser enganosas.

Rótulo e a embalagem são meios de comunicação com o consumidor, possíveis de


transmitir informações enganosas ou abusivas.

Embalagem:

 Design (tamanho e forma)


 Decoração (palavras e imagens impressas)

Em ambos é possível a enganosidade.

Exemplo: sugerir por meio de design que o recipiente contém mais produto do que tem
ou quando o rótulo induz o consumidor a crer que o produto é natural, mas na verdade
é artificial.

O dever de informar não se limita ao fabricante, inclui todos que oferecem produtos ou
serviços no mercado de consumo, esse dever é intransferível.

Produtos industriais o dever de informar é do fabricante (conforme prevê o art.


8º,§único), contudo abrange o comerciante quando ele rompe a embalagem e vende a
granel (responsabilidade é solidária se o comerciante não tiver informações e continuar
vendendo o produto). Se o produto é importado, o responsável é o importador, mas o
dever de informar cabe a todos os agentes econômicos.

Oferta por telefone ou reembolso postal (art. 33 CDC)

O Nome do fabricante e endereço deve constar na embalagem e em todos os impressos


utilizados na transação comercial.

Esse dever nào é cumprido no caso de produtos importados quando o importador fixa
seu CGC ou do fabricante. O CDC não tratou das transações feitas na internet. Nas
realizadas pelo telefone pode aplicar o art. 33 CDC.

Importância da publicidade no mercado de consumo:

Sem publicidade não há sociedade de consumo, para proteção do consumidor é


necessário que seja regrada pelo direito. Os Estados e Municípios art.22, XXIX nào
possuem competência para legislar sobre publicidade. Podem apenas regular os meios
e formas de veiculação dos anúncios. Exemplo: podem impor restrições a outdoors ou
painéis e regrar fixação de cartazes na cidade.

O CDC não exige que o dever de informar seja cumprido através de mensagens
publicitárias, o fornecedor não é obrigado a informar através de anúncios, possui esse
dto. A sanção só é aplicada no caso de informação insuficiente. Há 2 exceções: o
fornecedor é obrigado a informar por meio de mensagem publicitária quando após
introduzir no mercado de consumo produto ou serviço fique sabendo que podem causar
riscos a saúde e segurança do consumidor e no caso de contrapropaganda (arts. 56,
XII e 60 CDC).

Controle da publicidade:

 Estatal (só o Estado pode ditar normas de controle da publicidade e implementá-


las)
 Privado
 Misto (modelo ideal: o controle é feito pelo Estado – Adm pública e Jdiciário e
pelos partícipes publicitários – CONAR).

Elementos essenciais da publicidade:

 Difusão (sem difusão não há publicidade)


 Informação (através da informação o fornecedor atinge o consumidor)

Publicidade forma de comunicação social.

Não se confunde publicidade com propaganda. Publicidade objetivo comercial,


propaganda fim ideológico, religioso, político, econômico,...

O CDC não se refere a propaganda, só regula publicidade (conceitua a publicidade


enganosa e abusiva)

A proteção do consumidor não é apenas contratual, é pre-contratual (expectativa que


decorre da publicidade).

A publicidade é regulada em capítulo próprio (DAS PRÁTICAS COMERCIAIS)

A pré-contratação é o momento anterior a tutela contratual, é tratada no capítulo da


proteção contratual.
A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva é prevista como um dto básico do
consumidor (art. 6º ,IV)

O CDC define publicidade enganosa e publicidade abusiva, mas não dá nenhum


conceitua publicidade.

Princípios gerais da publicidade:

 Princípio da identificação da publicidade (art.36, caput

Prevê que a publicidade tem que ser identificada pelo consumidor.

 Princípio da vinculação contratual da publicidade (arts. 30 e 35)


Prevê que o consumidor pode exigir do fornecedor o cumprimento do conteúdo
publicitário.

 Princípio da veracidade da publicidade (art.37,§1º )

Proíbe e define a publicidade enganosa.

 Princípio da não-abusividade da publicidade (art. 37,§2º )

Objetivo é reprimir desvios que prejudicam os consumidores (a publicidade


abusiva não afeta diretamente o bolso do consumidor, apenas agride outros
valores)

 Princípio da inversão do Ônus da prova (art. 38)

Decorre dos princ. da veracidade, da não abusividade da publicidade e do


reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor.

 Princípio da transparência da fundamentação da publicidade (art.36,§único)

 Princípio da correção do desvio publicitário (art. 56,XII contrapropaganda)

Prevê que ocorrendo o desvio da publicidade, os prejuízos devem ser corrigidos,


além da reparação civil, repressão administrativa e penal.

 Princípio da lealdade publicitária (art. 4º ,VI)

 Princípio da identificação da publicidade (art.36, caput)

Prevê que a publicidade só é lícita quando o consumidor pode identifica-la


imediatamente, sem nenhum esforço.

Publicidade enganosa ou abusiva:

O art.37 dá o conceito, mas não proíbe a publicidade.

Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.


§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter
publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por
omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza,
características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros
dados sobre produtos e serviços.
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que
incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de
julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja
capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua
saúde ou segurança.
§ 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando
deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
§ 4° (Vetado).

Publicidade enganosa:

Leva o consumidor a adquirir produtos e serviços que se tivesse mais informação


possivelmente iria adquirir. O fundamento da proibição da publicidade enganosa é o
dto que o consumidor tem de não ser enganado (dto de ordem pública – indisponível e
inafastável pela vontade das partes). A enganosidade para fins de prevenção e
reparação é analisada objetivamente, por isso a boa-fé do anunciante é irrelevante).

Publicidade enganosa pode ser :

 por omissão
 por comissão
Publicidade enganosa por comissão: o fornecedor afirma algo que pode induzir o
consumidor em erro (diz algo que não é)
Publicidade enganosa por omissão: o fornecedor (anunciante) deixa de afirmar algo
importante e por isso induz o consumidor (deixa de dizer o que é)

Quanto a extensão a publicidade enganosa pode ser:

 total (toda a informação é falsa)


 parcial falsa (parte da informação é falsa e parte é verdadeira)

Para caracterizar a publicidade enganosa não se exige que o anunciante tenha a


intenção de enganar (dolo ou culpa), porque a sua boa ou má-fé é irrelevante.
O dolo e a culpa só são importantes na esfera penal.
Sempre que o anúncio for capaz de induzir o consumidor em erro, mesmo que o
anunciante não tenha a intenção caracteriza a publicidade enganosa.
O que se exige é que o anúncio SEJA CAPAZ de enganar, mesmo que uma minoria
de pessoas.

REGRA: A prática é enganosa mesmo que não tenha intenção de enganar.

A proteção do consumidor contra a publicidade enganosa só leva em conta a


capacidade da publicidade induzir em erro. Não exige que o consumidor seja
enganado realmente (tenha sofrido um prejuízo), pois a enganosidade é medida em
abstrato. O dano é apenas um plus, é irrelevante.

Mesmo que a publicidade enganosa só seja capaz de induzir em erro os consumidores


vulneráveis (doentes, crianças, idosos, crédulos, ignorantes, de pouco instrução) é
considerada enganosa. Não se exige que a capacidade de induzir em erro atinja a
maioria dos consumidores.
A regra é que para caracterizar a publicidade enganosa é necessário analisar a
mensagem publicitária e a vulnerabilidade do consumidor.

O exagero da mensagem publicitária (art.30) tem como objetivo induzir o consumidor


em erro. Só o anúncio vago e inofensivo isenta o fornecedor da responsabilidade.

Anúncio ambíguo (aquele tem mais de um sentido, pode ser interpretado de várias
formas) – basta que um deles seja enganoso (ainda que os outros não sejam) para
que o anúncio inteiro seja considerado enganoso.

Se a mensagem é ambígua, basta que um sentido seja falso e os outros


verdadeiros para que a publicidade seja enganosa.

Publicidade enganosa por omissão:

A ausência de qualquer dado essencial, é capaz de induz o consumidor a erro


(influenciar a sua decisão) – reprimida.
Dado essencial é aquele que pode fazer o consumidor comprar o produto ou adquirir o
serviço, caso conheça.
Exemplo: anúncio de TV que não informa o consumidor que o que ele está vendo é
uma demonstração ou imitação – publicidade enganosa por omissão.

Publicidade enganosa por comissão:

Qualquer dado do produto ou serviço é capaz de induzir o consumidor em erro.

O anúncio da oferta cumpre o dever de informar quando é em português, outro


idioma pode induzir em erro o consumidor.

Publicidade abusiva:

Ao contrário da publicidade enganosa, não gera prejuízo econômico ao consumidor,


apenas viola valores constitucionais e das leis.
O art. 37,§2º traz uma lista exemplificativa, em todas as hipóteses há ofensa a valores
da sociedade:
 o respeito à criança
 ao meio ambiente
 aos deficientes de informação (não confundir com deficiência mental)
 à segurança e a sensibilidade do consumidor

# Publicidade discriminatória:
É abusiva a publicidade que discrimina o ser humano (raça, sexo, preferência sexual,
condição social, nacionalidade, profissão, convicções religiosas e políticas.

# Publicidade exploradora do medo ou superstição:


É abusiva a publicidade que se utiliza do medo ou superstição para persuadir o
consumidor a adquirir o produto ou serviço. Não é necessário que aterrorize o
consumidor.

# Publicidade que incitadora da violência:


É abusiva e proibida a publicidade que estimula a violência do homem contra o
homem, contra os animais, bens públicos,..
Aparece muitas vezes através de mensagens relacionadas a agressões com lutas
físicas, morte, guerra

# Publicidade antiambiental:

É abusiva a publicidade contra o meio ambiente, que é uma preocupação dos


consumidores, por isso tem-se desenvolvido produtos biodegradáveis.
Exemplo: é abusivo o anúncio de uma motosserra que o anunciante a testa em área
protegida ou contra árvore centenária.

# Publicidade indutora de insegurança:

É abusiva a publicidade que induz o consumidor a se comportar de forma perigosa ou


prejudicial a sua saúde ou segurança (art. 37,§2º ).

# Publicidade dirigida aos hipossuficientes:

Hipossuficientes são certos consumidores (idosos, crianças, índios, doentes, rurícolas,


moradores de periferia).
Hipossuficiente não a mesma coisa que vulnerabilidade.
Vulnerável é todo consumidor, é medida subjetivamente, de consumidor a consumidor.
Hipossuficiente são alguns, é medida objetivamente.

O CDC previu expressamente a proteção especial a criança contra os abusos


publicitários. Qualquer publicidade dirigida ã criança abaixo de certa idade não deixa
de ter potencial abusivo.
A publicidade não pode induzir a criança a comprara um produto ou serviço, encorajar
a cç a induzir seus pais ou qualquer outro adulto a adquirir o produto ou serviço, não
pode explorar a confiança que a cç tem em seus pais, professores. As cç que
aparecem em anúncios não podem se comportar de modo contrário a outras de
mesma idade.

Inversão do ônus da prova (art. 38)

A inversão do Ônus da prova não depende de ato do juiz, é obrigatória, pois estä
relacionada a veracidade e a correção da publicidade. O dano é que exige decisão
judicial (art.6º ,VIII CPC) para ser invertido a favor do consumidor.
Veracidade – publicidade está de acordo com o princípio da veracidade.
Correção – o fornecedor pode fazer prova para demonstrar que a publicidade nào é
enganosa ou abusiva.
A correção abrange o princípio da nào-abusividade da identidade da mensagem
publicitária e da transparência da fundamentação publicitária.

Responsabilidade civil (relação com o dto civil):

Utiliza o conceito de ato ilícito do CC (art 186) e nexo de causalidade.


Ato ilícito: toda ação, omissão, negligência, imprudência que viole direito dano moral,
material ou estético a alguém.
Nexo de causalidade: liame entre o indivíduo que praticou a conduta/omissão,
negligência/imprudência e o dano produzido (ex: morte do funcionário na usina).

Regimes do CDC (aplicação da responsabilidade de acordo com o CDC):

1) Fato do produto ou serviço:


Acidente de consumo que envolve situações em que a vida, saúde e a segurança do
consumidor é violada.
2) Vício do produto ou serviço:
Diz respeito a qualidade ou quantidade. Ex: qualidade: casaco novo que descosturou
no primeiro uso.
Quantidade: quantidade menor do que o previsto na embalagem.

Fato do produto ou serviço:

Bens violados: vida,saúde e segurança.


Defeito: situação que se refere ao fato do produto ou serviço.
Regra geral: responsabilidade objetiva (não precisa provar a culpa – presumida)
A conduta e o nexo de causalidade são suficientes para provar a culpa do fornecedor.
(Ex: dano que envolve pessoa jdca a culpa é presumida, não precisa provar – médico
que trabalha em hospital.
Exceção: se o fornecedor é profissional liberal – responsabilidade subjetiva
(necessário provar a culpa).
Art. 18§1º CDC apesar de ser previsto na seção do vício pode ser utilizado no fato do
produto/serviço. O consumidor pode escolher uma das hipóteses do §1º .

Vício do produto ou serviço:

Inadequação da qualidade ou quantidade.


Regra geral: responsabilidade solidária (art 18, caput CDC), o consumidor pode
escolher responsabilizar uma pessoa ou várias.
Exceção: art. 19 CDC

Prazo para reclamar:

Fornecedor: 30 dias, passado esse prazo o consumidor pode escolher uma das
hipóteses do §1º.
Advertências: prazo do CDC é decadencial.
Fato: 5 anos contados do conhecimento do dano/ da autoria.
Vício:
Vício aparente: prazo mín 90 dias – produtos e serviços duráveis e 30 dias – produtos
e serviços não duráveis. Contados da entrega do produto/serviço.
Fluência do prazo é interrompida:
 Reclamação do consumidor
 Instauração de inquérito civil.
Vício oculto (vicio recibitório, difícil ser constatado)
Mesmo prazo – contado do conhecimento.
Garantia legal X contratual:
Produtos duráveis: 90d + os dias previstos no certificado de garantia) = .....
Produto não durável: 30 d + os dias previstos no certificado de garantia = .....

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