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Sumário
4.4. Base de Cálculo 1
4.5. Alíquotas 4
4.10. Pagamento, Restituição e Compensação do Imposto de Importação 11
4.6. Tributação de Mercadorias não Identificadas 19
4.7. Regime de Tributação Simplificada 21
4.8. Regime de Tributação Especial 26
4.9. Regime de Tributação Unificada 27
4.11. Isenções e Reduções do Imposto de Importação 34
4.14. Similaridade 42
4.12. Imunidades do Imposto de Importação e Controle exercido pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil 50
RESUMINHO 54
QUESTÕES ANALISADAS NESTA AULA 55
Olá, pessoal.
Na aula anterior, vimos as disposições constitucionais acerca dos tributos
incidentes no comércio exterior brasileiro e começamos a entrar nos detalhes
do imposto de importação. Acerca dele, vimos incidência, fato gerador e
sujeitos ativo e passivo.
Na aula de hoje, concluímos o estudo do imposto de importação, com os
demais itens listados no tópico 4 do edital e apresentados no sumário logo
acima.
QUESTÕES
Comentários
Nem precisa de comentário, né?
Gabarito: letra B.
02 - (TRF/2000) Constitui base de cálculo do imposto de importação,
quando a alíquota for ad valorem, o valor:
a) do produto adquirido em licitação de mercadoria estrangeira que tenha sido
objeto de pena de perdimento;
b) externo, entendido como o preço pelo qual a mercadoria é normalmente
oferecida à venda no mercado atacadista do país exportador, somado às
despesas para colocação a bordo no porto de embarque, ao seguro e ao frete;
c) normal que a mercadoria tem numa venda efetuada em condições de livre
concorrência, entre o vendedor no exterior e o importador no Brasil;
d) aduaneiro das mercadorias, conforme definido no Acordo de Valoração
Aduaneira;
e) declarado pelo importador na Declaração de Importação devidamente
registrada no Siscomex, incluído o frete interno no país de importação.
Comentários
Resposta direta: a base de cálculo do imposto de importação é o valor
aduaneiro, quando a alíquota for ad valorem.
Gabarito: d.
4.5, Alíquotas
Veja, porém, que o inciso XIV menciona limites que devem ser
respeitados pela CAMEX. Com efeito, a majoração do imposto de importação
não pode passar de 60% do valor do bem (Lei 2.162/1984). A forma de cálculo
deste limite foi apresentada pelo STJ (Recurso Especial 174.836), dispondo que
a conta deve ser feita considerando-se o valor do bem com a alíquota antiga e
comparando-o com o valor do bem com a nova alíquota. A diferença entre os
dois valores não pode ser superior a 60% do valor antigo. No caso julgado,
houve alteração de alíquota de 32% para 70%. Fazendo-se as contas, o preço
do bem com a cobrança de 32% ficava em 132% do valor aduaneiro. Com a
nova alíquota, o preço ficava em 170%. De 132% para 170%, o aumento foi de
cerca de 29%, tendo sido respeitado o limite de 60%.
QUESTÕES
Comentários
As letras A, B e C se referem à matéria da aula passada.
Letra A: incorreta. Existem exceções à regra, previstas nos incisos do
artigo 70 do RA. Por exemplo, se a mercadoria voltar por motivo de guerra, ela
não será considerada estrangeira.
Letra B: incorreta. O imposto de importação NÃO incide sobre mercadoria
objeto de pena de perdimento, salvo se não for localizada, tiver sido consumida
ou revendida. (RA, art. 71, III)
Letra C: correta, pois literal dos arts. 72 e 73, II, b, do RA.
Letra D: incorreta, conforme art. 75, II, do RA. Quando a alíquota é
específica, a base de cálculo é a quantidade de mercadoria.
A letra E será analisada na aula 5, específica sobre Valoração Aduaneira.
Comentários
A alíquota geral da TEC prevalece sobre a alíquota prevista em acordos
internacionais, caso seja mais favorável ao importador.
Só um detalhe: a Esaf chamou a alíquota dos acordos internacionais de
"alíquota convencional", pois acordo e convenção são sinônimos no Direito
Internacional Público.
Gabarito: letra B.
Comentários
Ô coisa repetitiva, rsrs Gabarito: letra e.
A letra A está errada, pois a tarifa é baixada pela Camex.
Comentários
Gabarito: letra d.
QUESTÕES
Comentários
Primeiro item: incorreto. A lei permitiu ao Presidente da República a
delegação unicamente à Camex (Medida Provisória 2.158/2001, art. 52). Como
vimos, a delegação aconteceu pelo Decreto 4.732/2003. A RFB não tem referida
competência.
Segundo item: incorreto, como vimos acima, no item 4.a. Débitos devidos
no momento do registro da DI não podem ser liquidados mediante
compensação de créditos anteriores.
Terceiro item: incorreto. Para fins de cálculo do imposto, considera-se o
elemento temporal do fato gerador (incisos do art. 73, RA), não o elemento
material (entrada).
Gabarito: d
Comentários
As letras A a D tratam da matéria da aula passada. Somente a letra E se
refere à matéria desta aula.
Gabarito: letra D.
Letra A: (Correta). Vimos o artigo 70 do RA:
Art. 70. Considera-se estrangeira, para fins de incidência do
imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que
retorne ao País, salvo se:
I - enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado;
II - devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para
substituição;
III - por motivo de modificações na sistemática de importação
por parte do país importador;
IV - por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou
V - por outros fatores alheios à vontade do exportador.
Comentários
O imposto de importação se caracteriza pelo lançamento por
homologação.
A base de cálculo é o valor aduaneiro, se a alíquota for ad valorem. É a
quantidade de mercadoria, se a alíquota for específica.
A finalidade é extrafiscal, não arrecadatória.
Não incide sobre bens sujeitos a perdimento.
Não há cobrança de imposto na arrematação em leilão.
Nem sempre as alíquotas previstas em acordos internacionais prevalecem
sobre as alíquotas gerais.
Adquirente em licitação não é contribuinte.
O depositário, assim como o transportador, é responsável pelo pagamento
do imposto.
O valor de transação só é aplicável se a alíquota for ad valorem. Se a
alíquota for específica, aplica-se, para fins de cálculo, a quantidade de
mercadoria.
Por tudo isso, o gabarito é a letra E.
4.6. Tributação de Mercadorias não Identificadas
Não confunda!
0 valor limite para uso do RTS é US$ A base de cálculo do imposto de
3.000,00 FOB, ou seja, sem inclusão importação é o valor aduaneiro, ou
do seguro e do frete. seja, aí inclui o seguro e o frete.
QUESTÕES
Comentários
No RTS, a isenção para remessas postais é de US$ 50,00, desde que o
destinatário e o remetente sejam pessoas físicas. Gabarito: letra E.
Comentários
Letra A: incorreta. Não há alíquota de IPI. Há isenção deste imposto.
Letra B: incorreta. Não é caso de alíquota 0%, mas de isenção.
Letra C: incorreta. No caso de remessas transportadas por courier, o frete
é contado até o endereço do destinatário.
Letra D: correta, como vimos.
Letra E: incorreta. O limite é de US$ 3.000,00 FOB (valor sem seguro e
frete), não US$ 3.000,00 de valor aduaneiro (valor com seguro e frete).
Pegadinha.
Comentários
A questão poderia ser ridiculamente fácil ou absurdamente difícil. Só
dependia de o candidato lembrar que a premissa BÁSICA para uso do RTU é de
que a empresa seja optante pelo Simples Nacional. Lembrando-se disso, a
questão estaria resolvida, com a alternativa C evidentemente errada. Se o
candidato não se lembrasse da premissa básica, aí sim a questão poderia se
tornar muitíssimo complicada, pois entraram no detalhe do funcionamento do
RTU.
Na aula anterior, eu havia escrito que não devemos perder tempo com as
questões ou assertivas impossíveis. Nem durante a prova nem no estudo para o
próximo concurso. A Esaf é mestre em colocar alternativas absurdamente
difíceis, que não medem conhecimento, combinadas com alternativas
ridiculamente fáceis. Nesta prova de 2012 (e também na de 2014), fizeram
bastante disso na prova de Legislação Aduaneira.
Depois que montaram a assertiva facílima (letra C), eles foram passear
nas centenas de normas existentes na nossa matéria para montar as demais
alternativas. Claro que as assertivas que pegaram para completar a montagem
da questão não devem direcionar o seu estudo para a próxima prova. Foram
apenas artigos escolhidos a esmo para encher a questão. Por esse motivo,
recomendo que você não perca tempo em tentar decorar as assertivas
ultradetalhadas, como, por exemplo, as presentes nas alternativas D e E. Eu até
indico a fonte, mas não é para você decorar.
Letra A: correta. Vimos o parágrafo único do artigo 2 o do Decreto
6.956/2009, que dispõe exatamente sobre o constante na assertiva.
Letra B: correta, conforme artigo 4 o , III, da Lei 11.898/2009. Podem ser
limitadas as quantidades importadas.
Letra C: incorreta, como comentei.
Letra D: correta, conforme artigo 7 o , § 2 o da Lei.
Letra E: correta, conforme artigo 8 o , § 3 o da Lei.
Comentários
Primeiro item: incorreto. O conceito dado é do Regime de Tributação
Simplificada (RA, art. 99). O Ministro da Fazenda pode criar alíquotas diferentes
para os vários tipos de bens importados pelos correios.
Segundo item: incorreto. O Regime de Tributação Simplificada não se
refere à bagagem, mas às remessas postais internacionais.
Terceiro item: correto, conforme artigo 102-A do RA, visto nesta aula.
Quarto item: correto, conforme vimos na Lei 11.898, art. 9 o , § 3 o .
Gabarito: letra D.
Comentários
Os itens I a III tratam de valoração aduaneira e, por isso, serão
analisados na aula específica.
IV - (Item correto) Baseado no artigo 102-A, § 2 o , do Regulamento
Aduaneiro, que vimos:
§ 2- É vedada a inclusão no regime de que trata o caput de
quaisquer mercadorias que não sejam destinadas ao
consumidor final, bem como de armas e munições, fogos de
artifícios, explosivos, bebidas, inclusive alcoólicas, cigarros, veículos
automotores em geral e embarcações de todo tipo, inclusive suas
partes e peças, medicamentos, pneus, bens usados e bens com
importação suspensa ou proibida no Brasil.
Comentários
Letra A: errada. Vale para mercadorias que procedem do Paraguai, não
necessariamente produzidos ("originários") no Paraguai. Pegadinha.
Letra B: errada. Só vale por via terrestre.
Letra C: correta. A lista está no Decreto 6.956/2009.
Letra D: errada. Só podem ser importados bens para venda a consumidor
final.
Letra E: errada. O limite anual é de R$ 110.000,00.
Comentários
Como vimos nesta aula, a única opção errada é a letra E.
4,11, Isenções e Reduções do Imposto de Importação
É interessante ver que o artigo 114 do RA tem por base legal o artigo 111
do CTN, mas não o copia exatamente igual. Veja:
Art. 114. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que
dispuser sobre a outorga de isenção ou de redução do imposto de
importação.
Veja que a isenção é dada para essas pessoas e não se faz menção aos
produtos. Logo, qualquer produto pode ganhar a isenção, desde que, é claro,
não haja similar nacional, seja transportado em navio de bandeira brasileira e
haja a quitação dos tributos federais por parte da pessoa.
Ei, você está pegando o marcador de texto para passar no artigo que
acabei de escrever? Você tem certeza de que vai fazer isso? Vai ficar
decorando? Se eu fosse você, eu não perderia meu tempo com isso não. Dê
uma lida só por alto. Afinal, cada uma das cinco hipóteses do artigo 136 possui
regras próprias, que vão do artigo 139 ao 148 do Regulamento Aduaneiro.
Isso, você tomou uma ótima atitude. Agora, deixa que eu te pergunte: se
uma instituição científica importa um bem com isenção, este será controlado
pela RFB por quanto tempo? Claro. Cinco anos. É o prazo decadencial. E o que
acontece se a instituição científica transferir o bem para um laboratório ou uma
empresa comercial, a RFB vai deixar barato? Óbvio que não. Faca nos dentes.
Se a instituição científica quiser transferir um bem para alguém que não
tem o mesmo direito de isenção que aquela, então o imposto tem que ser
previamente recolhido. Aliás, nós já vimos isso quando tratamos dos sujeitos
passivos. Vimos que, realizada a transferência do bem e não feito o pagamento
dos tributos, a RFB poderá cobrar o imposto e as penalidades tanto do
importador quanto do adquirente ou cessionário do bem importado com
isenção/redução. Este é sujeito passivo na qualidade de responsável solidário.
Veja o artigo 124 do RA:
Art. 124. Quando a isenção ou redução for vinculada à qualidade
do importador, a transferência de propriedade ou a cessão de uso
dos bens, a qualquer título, obriga ao prévio pagamento do imposto.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos bens
transferidos ou cedidos:
I - a pessoa ou entidade que goze de igual tratamento tributário,
mediante prévia decisão da autoridade aduaneira;
II - após o decurso do prazo de três anos, contado da data do
registro da declaração de importação, no caso de bens objeto da
isenção a que se referem as alíneas c e d do inciso I do art. 136; e
III - após o decurso do prazo de cinco anos, contado da data do
registro da declaração de importação, nos demais casos.
Isenções/Reduções Objetivas
4.11.5 Ex-tarifário
Como o ex-tarifário tem duração de até dois anos, isto significa que,
mesmo que, no dia seguinte à sua criação, seja iniciada a produção de um
similar nacional, não se pode negar a fruição daquele. Em outras palavras, a
similaridade somente é verificada no ato de criação do ex-tarifário, não o sendo
nas importações para as quais se requerer a redução tarifária.
O ex-tarifário é tratado na doutrina e na jurisprudência como um
instrumento de política aduaneira, não um benefício fiscal. Na prática, o
que isso significa? Significa que, para usar um ex-tarifário, o importador não
precisa cumprir as condições necessárias para os benefícios fiscais: não
existência de similar nacional e transporte em navio de bandeira brasileira.
Nenhuma dessas condições é investigada no curso do despacho aduaneiro de
bens passíveis de enquadramento no ex-tarifário.
Não sendo considerado um benefício fiscal, não se sujeitará a controle da
RFB posteriormente ao desembaraço. A mercadoria pode ser transferida a
outrem sem necessidade de se consultar a RFB, ao contrário do que deveria
ocorrer se fosse o caso de um benefício fiscal. Adiante veremos numa questão
de prova sobre isso.
4.14. Similaridade
Comentários
A isenção está voltada a determinadas pessoas (caráter subjetivo) e a
determinados bens (caráter objetivo). Logo, a isenção tem caráter misto.
Gabarito: C.
20- (Ajudante de Despachante Aduaneiro / 2012 - ESAF) Sobre a
isenção do imposto de importação, é incorreto afirmar que:
a) a concessão e o reconhecimento da isenção do imposto de importação ficam
condicionados à comprovação pelo contribuinte, pessoa física ou jurídica, da
quitação de tributos e contribuições federais.
b) a isenção do imposto de importação somente será reconhecida quando
decorrente de lei ou ato internacional.
c) são concedidas isenções do imposto de importação às importações realizadas
pelas missões diplomáticas.
d) interpreta-se literalmente a legislação tributária que dispuser sobre outorga
de isenção do imposto de importação.
e) é concedida isenção do imposto de importação incidente sobre objetos de
arte comprados por museus ou entidades culturais.
Comentários
Vamos começar pelas fáceis: A, B e D.
Letra A: correta. Vimos a exigência da quitação de tributos e
contribuições federais.
Letra B: correta. Vimos isso no artigo 115 do Regulamento Aduaneiro
(RA).
Letra D: correta. Vimos o artigo 114 do RA.
Comentários
Questão literal. Gabarito: e.
22 - (Inédita) Avalie as afirmações abaixo. Atribua V para a verdadeira
e F para a falsa. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência
correta.
( ) Quando a isenção for vinculada à qualidade do importador, a transferência
onerosa de propriedade obriga ao prévio pagamento do imposto. Isso não se
aplica à cessão ou à transferência a pessoa ou a entidade que goze de igual
tratamento tributário, dispensada neste caso a manifestação da autoridade
aduaneira.
( ) Quando a redução for vinculada à qualidade do importador, a cessão
temporária de uso dos bens obriga ao prévio pagamento do imposto. Isso não
se aplica se a cessão for realizada após o decurso do prazo de três anos,
contados da data do registro da declaração de importação, no caso de
importação realizada por instituição científica.
( ) Quando a isenção for vinculada à qualidade do importador, a transferência
gratuita de propriedade dos bens obriga ao prévio pagamento do imposto. Isso
não se aplica se a transferência for realizada após um ano, contado da data do
registro da declaração de importação, no caso de bens importados pelas
missões diplomáticas e repartições consulares de caráter permanente e pelos
respectivos integrantes.
a) V, V, F b) F, V, V c) V, F, V d) F, F, F e) V, F, F
Comentários
Primeiro item: incorreto. Mesmo que a transferência (a qualquer título)
seja para pessoa que possua a mesma qualidade do importador, a anuência da
aduana é necessária até para checar se o sujeito tem certidão negativa de
tributos e contribuições federais.
Segundo e terceiro itens: incorretos. Os bens importados com isenção
podem ser transferidos após 5 (cinco) anos sem exigência do imposto de
importação. Para as importações das missões diplomáticas, repartições
consulares, representações de organismos internacionais de caráter
permanente e seus respectivos integrantes, o prazo de transferência liberada é
3 (três) anos.
Gabarito: letra D.
Comentários
Letra A: correta. Evita-se o "comércio de benefícios fiscais'7 (artigo 125 do
RA).
Letra B: correta. As escalas de depreciação estão previstas no artigo 126.
Tal conta de depreciação só serve para as isenções e reduções de caráter
subjetivo, não existindo para as isenções e reduções de caráter objetivo, pois o
bem "carrega" o benefício consigo.
Letra C: correta, como vimos. Lembre, no entanto, que a redução do
imposto não ocorre, por exemplo, se o sinistro tiver ocorrido por culpa ou dolo
do proprietário ou usuário do bem. (RA, art. 128)
Letra D: incorreta. Destruição por culpa ou dolo não dá direito à redução
do imposto, (art. 128 do RA)
Letra E: correta.
Gabarito: letra D.
Comentários
Gabarito: letra B.
Letra A: errada, pois depende de prévia decisão da aduana.
As letras C, D e E estão erradas, pois mencionam termo inicial diferente
do dia do registro da DI ou prazo diferente de três anos.
Comentários
Item I: correto, como vimos no artigo 71, I.
Item II: incorreto, pois o fato gerador, para fins de cálculo do imposto de
importação, considera-se ocorrido no dia do registro da DI.
Item III: incorreto, pois a base de cálculo é o valor aduaneiro.
Item IV: incorreto. Os artigos 118 e 119 do RA trazem as três condições
exigidas para o reconhecimento da isenção: inexistência de similar nacional,
transporte em navio de bandeira brasileira e comprovação de quitação de
tributos e contribuições federais. Contudo, os artigos excepcionalmente
dispensam o cumprimento de tais condições, sendo, portanto, errado indicar
que alguma dessas condições seja obrigatória "em todos os casos".
Gabarito: letra A.
em 6-4-2010)
QUESTÃO
a) V, V, F b) F, V, V c) V, F, V d) F, F, V e) V, F, F
Comentários
Primeiro item: falso. Apenas sofrem o controle da Receita Federal as
pessoas que comercializarem ou importarem o papel imune. Quem negocia
livros, jornais e periódicos não precisa ter registro (IN RFB 976/2009, art. I o ) .
Segundo item: falso. A pessoa jurídica que adquirir o papel imune
também deve manter registro especial na Secretaria da Receita Federal do
Brasil. A RFB quer acompanhar todo o caminho percorrido pelo papel (artigo
211-B, II, do RA).
Terceiro item: correto. O vendedor cumpriu sua obrigação. A RFB agora
passa a monitorar o adquirente (art. 211-B, § I o do RA).
Gabarito: Letra D.
Um abraço,
Rodrigo Luz
RESUMINHO
a) V, V, F b) F, V, V c) V, F, V d) F, F, F e) V, F, F
a) V, V, F b) F, V, V c) V, F, V d) F, F, V e) V, F, F
GABARITOS
1 - B 14 - D
2 - D 15 - IV correto
3 - C 16 - C
4 - C 17 - E
5 - B 18 - C
6 - E 19 - C
7 - D 20 - E
8 - D 21 - E
9 - D 22 - D
10 - E 23 - D
11 - E 24 - B
12 - D 25 - A
13 - C 26 - D