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O SENHORIO E SUAS RELAÇÕES DE INTERDEPEDÊNCIA

Victor Gabriel Marins dos Santos

De acordo com o autor, o conceito de senhorio passando por uma série de pesquisadores, pode
ser compreendido de algumas maneiras distintas, onde pode ser aplicado em vários objetos
históricos. A maneira com a qual se vê o senhorio aplicado no período medieval é através de
uma relação negociável e adaptada as necessidades daquele que maior influência tiver. Essa
relação se dá por meio do sedimento de uma variedade de posses, como parte de terra para
produção agrícola ou pecuária, ou espaços geograficamente privilegiados, que possam render
de alguma maneira benefício para ambas as partes.
Essa relação hierarquizada desses dois personagens dessa história se dá por meio das relações
de poder que o senhor detém devido a sua influência e/ou poder econômico adquirido. Portanto,
existe antes de qualquer negociação, entre ambas as partes, certa interdependência, motivo o
qual leva a ambas as partes deterem a intenção de realizar tal transação. O fato é que essa
organização social é comumente discutida entre os medievalistas, porque sua sistematização é
maior do que inicialmente pode-se compreender. O ponto de partida da relação de senhorio,
que é a entrega de terra, bem, ponte ou castelo, é apenas a ponta do iceberg nesse mar de tributos
que vinha a ser cobrados. Os senhores, além de atribuírem compensação pelo sedimento do
bem, tributavam aqueles que de alguma maneira quebrassem acordos colocados por ele. O que
leva essa relação de dependência a um nível elevado, fazendo com que em certo momento da
história medieval, os senhores tivessem mais lucro com tributos do quê de outras maneiras.
Esse poder senhorial é definido de diversas maneiras, mas alguns aspectos são comuns a todos
os pesquisadores. Tais poderes não necessariamente são definidos pela ordem jurídica, mas
também são definidos através de uma ordem militar e econômica. Esses aspectos vão definir
tanto obrigações quanto a linha a qual os senhores vão seguir para submeter seus súditos as suas
vontades. Portanto, compreende-se que as relações entre súdito e senhorio se dão por meio de
necessidades de ambas as partes, sustentadas por questões econômicas e sociais, que permitem
a manutenção dessas transações.

BARTHÉLEMY, Dominique. Senhorio. In: LE GOFF, Jacques. SCHMITT, Jean-Claude.


Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Trad.: Hilário Fraco Júnior. Bauru, SP, EDUSC,
2006.

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