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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologia – CCT


Unidade Acadêmica de Física – UAF
Disciplina: Física Experimental II Turma: 03 Professor: Larsson
Aluno: Samir Montenegro Medeiros Matrícula: 117210597

BALANÇA DE
CORRENTE

CAMPINA GRANDE, 25 DE JUNHO DE 2019


1. Introdução

Campos magnéticos uniformes, indução magnética, força magnética e etc.


Na magneto-estática podem-se considerar dois tipos de problemas
fundamentais o primeiro sobre a força entre um campo magnético e cargas em
movimento. O segundo estuda as relações entre o campo magnético e suas
fontes; partículas carregadas sem movimento ou distribuições de correntes. O
experimento abordará o primeiro caso. A força magnética F que atua a em uma
partícula com carga que q e velocidade v em um campo magnético E. A direção
da força será determinada como função da corrente e da direção do campo
magnético.
F = q.v x B
Algumas vezes, esta força é utilizada envolvendo corrente elétrica ao
invés do movimento de cargas individuais.
A equação acima toma a seguinte forma:
F = i.L x B → F = i.L.B.sen θ
Quando L é perpendicular a B; θ = 0 → F = i.L.B
Se L é paralelo a B, F = 0
A equação a seguir será utilizada nesse experimento:
F = i.L x B → B = F / i.L
Espiras de vários tamanhos são suspensas em posição de equilíbrio, e a
força magnética é determinada como função da corrente e da indução
magnética. O campo magnético uniforme é gerado por um imã permanente.

2. Materiais utilizados
 Balança
 Blocos polares
 Placas com espiras condutoras retangulares
 Fonte
 Amperímetro
 Cabos

3. Procedimentos experimentais:
Para dar início ao experimento, realizou-se a seguinte montagem:
Após montada, pendurou-se a espira de 50mm no braço da balança e a
equilibrou-se de modo que a seção horizontal do condutor ficasse perpendicular
as linhas de campo – sendo a seção horizontal do condutor ajustada, no centro
do campo uniforme. Ajustou-se a balança e medimos a massa inicial da espira
escolhida. A massa inicial mo da espira foi determinada sem campo magnético.
A massa obtida para a espira de 50mm foi: 𝒎𝟎 = 𝟑𝟗, 𝟐𝟒𝒈
Uma vez medida essa massa, ligou-se a fonte de tensão e variou-se a
corrente elétrica na na espira em intervalos de 0,5A, anotando os novos valores
de massa para a espira na Tabela I.

Tabela I
𝑰 (𝑨) 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
𝒎 (𝒈) 39,76 40,22 40,67 41,21 41,63 42,07 42,56 43,03
𝜟𝒎 (𝒈) 0,52 0,98 1,43 1,97 2,39 2,83 3,32 3,79
−𝟑
𝑭𝒑𝒆𝒔𝒐 (𝑵. 𝟏𝟎 ) 5,2 9,8 14,3 19,7 23,9 28,3 33,2 37,9

Após esse procedimento, fixou-se a corrente em 2,5A, utilizando várias


espiras de tamanhos diferentes e anotando os valores de massa inicial e massa
após a ação da força magnética para cada espira. Os resultados constam na
Tabela II.

Tabela II
Comprimento da espira (mm) m0 (g) m (g) Δm (g) 𝑭𝒑𝒆𝒔𝒐 (𝑵. 𝟏𝟎−𝟑 )
12,5 32,97 33,25 0,28 2,8
25,0 32,36 32,87 0,51 5,1
50,0 37,82 32,76 0,94 9,4
100,0 39,24 41,21 1,97 19,7

4. Análise e discussão dos dados:

Com os dados obtidos, plotou-se um gráfico da Força-Peso X Corrente


com os dados obtidos na Tabela I para a espira de 50mm. Considerando a
aceleração da gravidade como g = 10m/s².
Utilizando a equação F  ILB , é possível determinar o campo magnético.
Como nesse gráfico, a força é somente função da corrente, então é possível
afirmar que:
F I
Onde α é o coeficiente angular da reta. Calculado abaixo:

𝑦2 − 𝑦1 39,25 − 0,75
𝛼= = = 9,506 × 10−3
𝑥2 − 𝑥1 4,125 − 0,075
Temos que L = 50,0mm = 0,050m e α = 9,506× 10−3 (calculado pelo
gráfico). Assim, o valor do campo magnético é:

𝛼 9,506 × 10−3
𝐹 = 𝐼𝐿𝐵 = 𝛼𝐼 → 𝛼 = 𝐿𝐵 → 𝐵 = = = 0,19𝑇
𝐿 0,050

Da mesma forma, com os dados obtidos na Tabela II, plota-se um


gráfico F x L para espiras de tamanhos variados.
Utilizando a equação F  ILB , é possível determinar o campo magnético.
Como nesse gráfico, a força é somente função do comprimento da espira, então
é possível afirmar que:
F  L
Onde α é o coeficiente angular da reta e é dado por   IB .
𝑦2 − 𝑦1 (20,5 − 1,25)𝑥10−3
𝛼= = = 0,194
𝑥2 − 𝑥1 0,0104 − 0,005
Temos que I = 2,5A e α = 0,194 (calculado pelo gráfico). Assim, o valor
do campo magnético é:
𝛼 0,194
𝐹 = 𝐼𝐿𝐵 = 𝛼𝐿 → 𝛼 = 𝐼𝐵 → 𝐵 = = = 0,0776 𝑇
𝐼 2,5

5. Conclusão

Analisando os gráficos F x I e da F x L e levando em consideração os erros


sistemáticos dessa experiência, podemos considerá-la como sendo bastante
satisfatória. Embora o gráfico da força versus o comprimento não ser tão retilíneo
em alguns pontos.

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