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AFINAL O QUE É A SAÚDE?

VISÃO HOLÍSTICA
DA SAÚDE E DA DOENÇA
INTRODUÇÃO

AFINAL O QUE É A SAÚDE?

1. Será ausência de doença?


2. Será uma filosofia de vida?
3. Será uma forma de bem-estar?
A saúde é o equilíbrio energético que nós podemos
encontrar na dualidade do nosso Ser.

Do nosso Ser enquanto Corpo --» energia mais densa


(visível).

Do nosso Ser enquanto Espírito --» energia mais sutil


(sensível).
É deste equilíbrio entre o nosso VER e SENTIR que
resulta uma harmonia.

É dessa harmonia que resulta a saúde.

Portanto como se consegue esse equilíbrio?

Essa harmonia?

Essa saúde?
Quando falamos de doença, de imediato
identificamos o seu oposto – a saúde – desejo
incontestável de todas as pessoas vivas.

O conceito de saúde depende:

Do que se entende por organismo vivo.

Da sua relação com o meio ambiente.

Esta compreensão depende:


- Das diferentes culturas.
- Dos diferentes momentos históricos.
O conceito de saúde é condicionado:

1.Capacidade intelectual do ser humano em cada


contexto histórico.

2.Condições concretas de existência.


DESENVOLVIMENTO

AS CONCEPÇÕES NA HISTÓRIA:

1. Visão mágica ou religiosa.


2. Visão unicausal.
3. Visão epidemiológica.
4. Visão social (sistema fabril).
5. Visão social e economica.
DESENVOLVIMENTO

AS CONCEPÇÕES NA HISTÓRIA:

6. Visão etiológica.
7. Visão multicausal no início do séc. XX.
8. Visão ecológica multicausal.
9. Visão clínica (a partir dos anos 60).
10. Visão holística da saúde (Fritjof Capra).
1. VISÃO MÁGICA

1. ANTIGUIDADE:

Privados de recursos científicos e tecnológicos a doença


resultava duma visão mágica ou religiosa do mundo.
2. VISÃO UNICAUSAL

2. CHINESES E HINDUS:

A doença era causada pelo desequilíbrio entre os


elementos do organismo humano, (água, terra, ar e
fogo).
3. VISÃO EPIDEMIOLÓGICA

3. ÉPOCA GRECO - ROMANA:

Desenvolveram a observação empírica através da


prática clínica.
4. VISÃO SOCIAL

Após a Revolução Francesa em 1789 aumenta a


urbanização dos países europeus e ascende o
sistema fabril.
5. VISÃO SOCIAL E ECONÔMICA

Deste cenário em 1848 surge a Medicina Social


em França que foi transposta para a Alemanha e
para a Inglaterra.
6. VISÃO ETIOLÓGICA

Na 2ª metade do séc. XIX, as concepções sociais dão


lugar ao agente etiológico.

A vida humana fica reduzida à sua condição animal,


sujeita a critérios naturais: idade, sexo ou raça.
7. VISÃO MULTICAUSAL

No início do séc.XX, a teoria unicausal torna-se


insuficiente e abre-se espaço para as concepções
multicausais.
8. VISÃO ECOLÓGICA
MULTICAUSAL
Este modelo é reforçado com a teoria ecológica de
doenças infecciosas, que ocorre num ambiente composto
de elementos diversos (físicos, biológicos e sociais).
- EX: a febre amarela e a varíola.
9. VISÃO CLÍNICA
A partir dos anos 60 é este o modelo clínico
curativo dominante, baseado numa visão
mecanicista da saúde e da vida.
A PERSPECTIVA DA OMS (2001)
Uma doença, patologia ou condição de saúde pode
alterar a função (ou resultar em problemas ou
disfunções) em três níveis:
1. Nível interno ao indivíduo (estrutura e função do
corpo).
2. Nível intermediário (atividade).
3. Nível social (participação).
10. VISÃO HOLÍSTICA
Fritjof Capra (*) compreende a saúde como um
fenómeno multidimensional, que envolve diversos
aspectos físicos, psicológicos e sociais, todos eles
relacionados entre si.

Esta ideia baseia-se na concepção sistémica da vida,


onde os organismos vivos são sistemas auto-
organizadores com um elevado grau de estabilidade,
cuja dinâmica é caracterizada por flutuações contínuas,
múltiplas e interdependentes.
FRITJOF CAPRA

O austríaco Fritjof Capra é físico, mas seu


trabalho há muito transcende os limites desta
ocupação. Cientista, ambientalista, educador e
ativista, Capra surgiu para o mundo após
lançar O Tao da Física, no qual discorria sobre
os paralelos, a princípio impossíveis, entre a
física quântica e o misticismo oriental.
VISÃO HOLÍSTICA

A flexibilidade é a característica fundamental para o


sistema ser efetivamente saudável.

Dispor de várias opções para a sua interação com o


seu meio ambiente.
CONCLUSÃO
Quanto mais dinâmico é o estado do organismo, maior
será a sua flexibilidade, independentemente da sua
natureza (física, mental, social, tecnológica ou
económica).

A perda da flexibilidade equivale à perda da saúde.

A saúde é uma experiência de bem estar resultante do


equilíbrio dinâmico que envolve os aspectos físico e
psicológico do organismo, assim como as suas
interações com o meio ambiente natural e social.
CONCLUSÃO

O HOLISMO inclui as várias dimensões – individual,


social, economica e cultural – aproximando o conceito
de saúde do conceito de vida, rompendo com a visão
mecanicista da vida, predominante nos atuais modelos
explicativos da realidade.

A percepção de saúde e doença de cada


indivíduo está relacionada com a sua percepção
de vida, que por sua vez se dá em contextos
contraditórios marcados por diferenças culturais,
sociais, economicas e individuais.
CONCLUSÃO

São estas diferenças culturais, sociais, economicas e


individuais, que permitem a coexistência de concepções
distintas em distintos momentos e em diferentes
sociedades.
A ATUALIDADE
Trata-se de desenvolver uma noção do conceito de humano
de forma global e não de forma sagrada adequando deste
modo os direitos à sua real dimensão de seres humanos.

Trata-se de desenvolver uma ética aplicada à vida, uma


Bioética, legalmente estabelecida.

Nascemos com uma quantidade de neurónios muito maior do


que aquela que usamos no estado adulto.

A nossa estruturação depende do uso apropriado que damos


a esses neurônios dando assim ao recém-nascido uma
variedade fantástica de níveis de desenvolvimento possíveis.
A ATUALIDADE
A importância que o meio ambiente possui no
desenvolvimento da organização neuromotora, tem
igual peso na elaboração da nossa estruturação
enquanto seres vivos.

Portanto a partir do momento em que nascemos


começamos a morrer...

Compete-nos viver esta viagem que é a vida o mais


agradavelmente possível.
EM DESTAQUE...

Noção subjetiva de bem-estar.


Capacidade funcional psicobiológica.
Capacidade interventora do indivíduo.
Responsabilidade de cada indivíduo.
pelo seu próprio desenvolvimento.
Responsabilidade da comunidade.
CONCLUSÃO FINAL

A SAÚDE É A NOSSA HUMANIDADE EM PERSPECTIVA.

A SAÚDE É A PERSPECTIVA DA NOSSA HUMANIDADE.


Trata as pessoas como se fossem
Aquilo que deviam ser...
E ajuda-las-ás a tornarem-se
Naquilo que são capazes de ser.

J. W. Von Goethe

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