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Vitória da Conquista – BA
Julho, 2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Fitotecnia)
Processamento Pós-Colheita de Frutas e Hortaliças
Vitória da Conquista – BA
Julho, 2017
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos têm ocorrido algumas mudanças notórias nos hábitos
alimentares dos brasileiros. A busca de uma alimentação mais saudável, através do
consumo de frutas e hortaliças frescas, associado ao uso de novas tecnologias na
indústria de alimentos, permitiu uma demanda crescente de alimentos mais
convenientes e frescos, que sejam menos processados, de boa qualidade e pronto para o
consumo: os produtos minimamente processados.
Segundo Rezende (2000), o consumo desse tipo de produto, tem crescido em
média 80% ao ano desde 1996. Especificamente no estado de São Paulo, pesquisas
executadas pelo Ministério de Integração Nacional indicam uma preferência de 32% dos
consumidores por produtos minimamente processados e, destes, 71,8% associam esta
escolha à higiene. Alimentos minimamente processados agregam valor ao produto,
aumentando a qualidade e a segurança. Facilitam a viabilidade ao produto, pois já
sofreram alterações físicas, isto é, foram descascados, picados, torneados e ralados,
dentre outros processos, mas mantidos no estado fresco e metabolicamente ativo,
estando pronto para o consumo (MORETTI, 2007).
As operações envolvidas na preparação de frutas minimamente processadas,
geralmente, são responsáveis pela curta vida-útil das mesmas, a qual fica restrita, em
alguns casos, a somente 3-4 dias (O'CONNOR-SHAW et al.,1994). Os cortes levam a
mudanças fisiológicas que resultam em prejuízos a aparência e são, no momento, um
dos principais problemas do processamento mínimo. A senescência pode ser acelerada e
odores indesejáveis podem ser desenvolvidos com a aceleração da respiração e da
produção de etileno nos locais cortados.
Nesse sentido, com o intuito de reduzir essa deterioração são utilizados alguns
métodos como refrigeração adequada, embalagens adequadas, coberturas comestíveis
entre outros. A aplicação de gelatina configura como a aplicação de um biofilme
(comestível), tendo como funções a manutenção sensorial e propriedades físico-
químicas atuando também na redução do escurecimento enzimático.
O objetivo da aula prática foi avaliar o efeito das concentrações de gelatinas
empregadas como biofilme na qualidade dos frutos e hortaliças.
MATERIAL E MÉTODOS