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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

DE HIDRAÚLICA

Índice Página

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ............................................................ 1


1. GENERALIDADES ........................................................................................... 1
2. Descrição da infra-estrutura ....................................................................... 1
2.1. Rede de abastecimento de água ...................................................... 1
2.2. Rede de esgotos .................................................................................... 2
2.3. Drenagem de águas pluviais ............................................................... 2
2.4. Rede de combate a incêndios ........................................................... 2
2.5. Intervenções específicas propostas ................................................... 2
3. MEMÓRIA DE CÁLCULO .............................................................................. 5
3.1. Dimensionamento do sistema de abastecimento de água .......... 5
3.1.1. Reservatórios .................................................................................... 6
3.1.2. Dimensionamento da tubagem ................................................... 6
3.2. Dimensionamento da rede de drenagem pluvial ........................... 7
3.2.1. Caudais de cálculo ........................................................................ 7
3.2.2. Chuvada de cálculo ...................................................................... 8
3.2.3. Dimensionamento ........................................................................... 8
3.3. Dimensionamento da rede de drenagem residual ......................... 8
3.3.1. Dimensionamento de fossas sépticas .......................................... 8
3.3.2. Dimensionamento de colectores ................................................. 9
3.4. Dimensionamento do sistema de combate a incêndios ................ 9
3.4.1. Reservatórios .................................................................................. 10
3.4.2. Dimensionamento da tubagem ................................................. 10
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1. GENERALIDADES

Refere-se a presente Memória Descritiva e Justificativa ao projecto de


abastecimento de água, drenagem de águas pluviais, rede de esgotos
e rede de combate a incêndios do Edifício Sérgio Viera de Mello na
cidade de Maputo. A mesma deve ser lida em conjunto com as outras
memórias e documentos relevantes que são parte integrante do
presente documento.

A parcela onde o edifício será implantado tem acesso a rede pública de


abastecimento de água e uma rede pública de drenagem tanto de
águas pluviais como de águas residuais.

2. DESCRIÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

2.1. Rede de abastecimento de água

O sistema de abastecimento de água será composto por uma rede de


distribuição que será ligada directamente a dois reservatórios plásticos
localizados no terraço do edifício, estes por sua vez serão alimentados
por um reservatório enterrado em betão armado e este último será
alimentado pelas águas da rede pública de abastecimento de água.

A rede proposta terá ramais de alimentação e cada ramal alimentará


em princípio os seguintes dispositivos:

• Lavatórios;
• Autoclismos;
• Urinois;
• Pias lava louça

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Para mais detalhes sobre o funcionamento da rede de abastecimento
de água, consulte-se as peças desenhadas do projecto.

2.2. Rede de esgotos

No âmbito deste projecto, as águas negras produzidas nos edifícios serão


lançadas para fossas sépticas dimensionadas em função do número dos
ocupantes do edifício. O efluente das fossas sépticas será lançado,
através de colectores convenientemente dimensionado para a rede
pública de drenagem de águas residuais, as águas brancas serão
encaminhadas directamente para a rede pública de drenagem de
águas residuais.

2.3. Drenagem de águas pluviais

As águas pluviais que caiam sobre as coberturas dos edifícios serão


recolhidas para tubos de queda e destes atraves de colectores
dimensionados para o efeito serão encaminhadas para a cisterna
enterrada, sendo posteriormente bombadas para a rede pública de
drenagem de águas pluviais.
As águas pluviais que caiam nas áreas pavimentadas serão
encaminhadas por valetas até a cisterna e desta serão bombadas para
a rede pública.

2.4. Rede de combate a incêndios

O sistema de combate a incêndios será composto por um reservatório


localizado no terraço, um sistema de bombagem e uma rede de tubos
que irão abastecer bocas de incêndio.
Para mais detalhes sobre o funcionamento da rede de incêndios,
consulte-se as peças desenhadas do projecto.

2.5. Intervenções específicas propostas

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As intervenções específicas propostas para a materialização do projecto
de construção das redes de abastecimento de água, drenagem de
águas pluviais, rede de esgotos e rede de combate a incêndios do
Edifício Sérgio Viera de Mello na cidade de Maputo são as seguintes:

No âmbito do abastecimento de água:

• Assentamento da tubagem da rede de distribuição de água


incluíndo a montagem de acessórios;
• Reaproveitamento do reservatório enterrado em betão armado;
• Fornecimento e assentamento de reservatórios em plásticos no
terraço;
• Fornecimento de electrobombas para elevação de água do
reservatório enterrado para os reservatórios localizados no terraço;
• Fornecimento de electrobomba e sistema de controlo no terraço
dos edifícios;

No âmbito da drenagem de águas residuais:

• construção de fossas sépticas ligadas a rede pública de águas


residuais;
• construção de caixas de recepção de águas residuais de acordo
com o plano de localização indicado nas peças desenhadas que
acompanham estas memórias;

No âmbito da drenagem de águas Pluviais:

• Assentamento de tubos de queda para recolha das águas


pluviais nas coberturas;
• construção de caixas de recepção de águas pluviais de acordo
com o plano de localização indicado nas peças desenhadas que
acompanham estas memórias;
• Execução de reservatório cisterna em betão armado;

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• Fornecimento e assentamento de bomba submersível em cisterna;
• Construção de valetas para o encaminhamento das águas
pluviais.

No âmbito da rede de combate a incêndios:

• Assentamento da tubagem da rede de combate a incêndio


incluindo a montagem de acessórios;
• Ligação da rede de combate a incêndios ao reservatório
localizado no terraço;
• Fornecimento de eletrobomba para adução de água do
reservatório enterrado para as bocas de incêndio.

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3. MEMÓRIA DE CÁLCULO

Refere-se a presente Memória de Cálculo às componentes de


abastecimento de água, drenagem de águas pluviais, rede de esgotos
e rede de combate a incêndios do Edifício Sérgio Viera de Mello na
cidade de Maputo. A mesma deve ser lida em conjunto com a memória
descritiva que é parte integrante do presente documento.

A concepção e dimensionamento das respectivas redes, assim como as


disposições construtivas que constam na presente memória foram
efectuados com base nas seguintes referências:

[1] Guidelines for Human settlement Planning and Design que têm
como base os SA National building regulations and SA regulations for
water supply and sanitation

[2] Regulamento dos Sistemas Prediais de Distribuição de Água e de


Drenagem de Águas Residuais de Moçambique.

[3] Regulamento dos Sistemas Públicos de Distribuição de Água e de


Drenagem de Águas Residuais de Moçambique.

[4] Manual de Abasteciento e Saneamento Básico.

No presente capítulo destas memórias, descrevem-se sucintamente os


procedimentos de cálculo adoptados na concepção das intervenções
sugeridas para as redes de abastecimento de água, drenagem de
águas pluviais, rede de esgotos e rede de combate a incêndios.

3.1. Dimensionamento do sistema de abastecimento de água


O cálculo hidráulico que a seguir se descreve, foi efectuado de acordo
com a regulamentação em vigor no país, nomeadamente o

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“Regulamento dos Sistemas Prediais de Distribuição de Água e de
Drenagem de Águas Residuais de Moçambique”. Foram também
usadas referência adicionais designadamente [1] e [4]

3.1.1. Reservatórios

O dimensionamento dos reservatório, está associado a demanda diária


e ao número de dias sem fornecimento de água.
O critério consistiu na determinação da demanda do edifício no dia de
maior consumo e considerou-se que o sistema deveria continuar a
funcionar por dois dias sem fornecimento de água proveniente da rede
pública.

Demanda de água
A demanda de água foi determinada considerando uma ocupação no
pico de 200 pessoas, assumiu-se um consumo per capita de 50 l/d
devido ao alto padrão do edifício a ser construído.

Volume de reserva
Volume de reserva resultou da provisão de água para 200 pessoas com
o consumo per capita de 50l/dia, para dois dias sem água da rede
pública.

Dimensões dos reservatórios

A determinação das dimensões dos reservatório, foi efectuada


considerando que 40% do volume total da água necessária seria
armazenada no reservatório elevado e que os restantes 60% seria
armazenados no reservatório enterrado. Este critério baseia-se em
estudos empíricos para a determinação de volumes para um
funcionamento óptimo de sistemas de abastecimento água predial.

3.1.2. Dimensionamento da tubagem

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Adução

Para o dimensionamento de adutora foi considerado que ela deve


permitir a bombagem de um caudal por hora correspondente a no
mínimo 15% do consumo diário e que a velocidade da água na
tubagem respeitasse as recomendações regulamentares. No entanto o
caudal adoptado é ligeiramente superior aos 15%.

Distribuição

Os caudais para dimensionamento da rede de abastecimento de água


foram obtidos considerando a não simultaneidade de funcionamento
dos diversos aparelhos no interior do edifício. Os caudais instantâneos
considerados para o efeito são os que comumente são usados nos
aparelhos sanitários constantes no projecto e foram escolhidos tendo em
conta a necessidade de se fazer respeitar as normas do Regulamento.

No dimensionamento atenderam-se os limites impostos para as


velocidades de escoamento e pressões na rede.

3.2. Dimensionamento da rede de drenagem pluvial


O cálculo hidráulico que a seguir se descreve, foi efectuado de acordo
com a regulamentação em vigor no país, nomeadamente o
“Regulamento dos Sistemas de Distribuição de Água e de Drenagem
de Águas Residuais de Moçambique”.
3.2.1. Caudais de cálculo

Os caudais de cálculo foram obtidos pelo método racional cuja


formulação é a seguinte:

Q = C.I.A (l/s)

Sendo:

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C o coeficiente de escoamento (adimensional);
I a intensidade da precipitação (l/s.ha) e;
A áreas a drenar (em hectares) em projecção horizontal.

3.2.2. Chuvada de cálculo

Para a escolha da chuvada de cálculo fez-se uso da curva I-D-F


desenvolvida para a cidade de Maputo e que é apresentada no anexo
11 do Regulamento, considerou-se um T = 2 Anos e uma duração da
chuvada de 5 min e se aplicou um coeficiente K apropriado para a
cidade da Matola segundo indica o regulamento.

3.2.3. Dimensionamento

O dimensionamento das caleiras, tubos de queda, valetas e colectores e


baseou-se na fórmula de MANNING-STRICKLER cuja formulação é a
seguinte:

Q = Ks.A.R(2/3).i(1/2)
sendo:
Q - Caudal a transportar
Ks- Coeficiente de escoamento que toma o valor de 70 m1/3/s
A- Secção do escoamento
R - Raio hidráulico do escoamento
i - Inclinação das caleiras, tubos de queda, valetas e colectores.

3.3. Dimensionamento da rede de drenagem residual


O cálculo hidráulico que a seguir se descreve, foi efectuado de acordo
com a regulamentação em vigor no país, nomeadamente o
“Regulamento dos Sistemas de Distribuição de Água e de Drenagem
de Águas Residuais de Moçambique”.

3.3.1. Dimensionamento de fossas sépticas

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As fossas sépticas foram dimensionadas com recurso a tabelas
padronizadas, que tomam como elemento determinante o número de
utentes e fazem parte das peças desenhadas que acompanham a
presente memória.

3.3.2. Dimensionamento de colectores

O cálculo hidráulico baseou-se na fórmula de MANNING-STRICKLER:

Q = K x D8/3 x i1/2
sendo:
Q - Caudal de cálculo (l/min)
K - um coeficiente que toma a forma:
0,0435/n para escoamento a meia secção
0,087/n para escoamento a secção cheia
n - função do material das tubagens:(0,01 para tubos lisos)
D - diâmetro do tubo (cm)
i - inclinação da tubagem (m/m)

Os caudais considerados e os diâmetros mínimos dos ramais de


descarga individuais foram obtidos da referência [3]. No caso de ramais
de descarga colectivos o valor do caudal é a soma dos caudais dos
aparelhos drenados, convertido no seu valor de cálculo conforme os
ábacos de referência.
Os valores de inclinação das tubagens foram escolhidos de acordo com
o estipulado pelo (artº 130º) do regulamento referência [3] (20 e 40
mm/m).

3.4. Dimensionamento do sistema de combate a incêndios


O cálculo hidráulico que a seguir se descreve, foi efectuado de acordo
com a regulamentação em vigor no país, nomeadamente o
“Regulamento dos Sistemas de Distribuição de Água e de Drenagem
de Águas Residuais de Moçambique”.

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3.4.1. Reservatórios

O dimensionamento dos reservatório, está associado a demanda dos


meios de combate ao incêndio, a quantidade destes em
funcionamento simultâneo e ao tempo estabelecido como suficiente
para a chegada dos bombeiros.
O critério consistiu na determinação da demanda numa situação em
que houvesse uma solicitação máxima do sistema e considerou-se que a
reserva deveria ter capacidade de aguentar por 30 minutos de incêndio.

Demanda de água
A demanda de água foi determinada considerando como situação de
pico o funcionamento de 2 bocas de incêndio, com uma dotação de 3
l/s cada.

3.4.2. Dimensionamento da tubagem

Adução

Para o dimensionamento da tubagem foi considerado que ela deve


permitir a bombagem do caudal correspondente ao funcionamento de
no máximo 2 bocas de incêndio.

Maputo, 05 de Março de 2018

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Engº Manuel Congolo
Técnico Responsável

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