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1AGO1993 INBR 5356

Transformador de potência

ABNT-Assoclação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. TrezedeMaio, 13-28"andar
CEP 20003-900- C.ixa Postal 1680
Rio dQ Janeiro - RJ
Tel.: PABX(021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMA~CNICA
Especificação

Origem: Projeto 03:014.01-001/1988


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:014.01 - Comissão de Estudo de Transformadores de Potência
NBR 5356 - Power transformar - Specification
Descriptor. Transformar
Esta Nonna substitui a NBR 535&'1981
Copyright e 1990,
AIJllT-Aseo:iação Brasileira Válida a partir de 30.09.1993
de Norma& Té:nicaa
Printed in BraziV
lmpreao no Brasil Palavra-chave: Transformador 159 páginas
Todoe. 08 dnitoa l*lêNadO&

SUMÁRIO h) transformadores para aparelhos médicos;


1 Objetivo
2 Documentos complementares ij transformadores para fomos a arco;
3 Definições
4 Condições gerais D transformadores de aterramentos (reatores trifá-
5 Condições especificas sicos de aterramento).
6 Inspeção e ensaios
ANEXO A - Figuras 1, 2, 3 e 4 Nota: Enquanto não vigorarem nonnas brasileiras aplicé.veis es-
ANEXO B - Designação do deslocamento angular pecificamente aos transfonnadores anteriormente men-
cionados ou a outros transfonnadores especiais, - Nor-
Indica
ma poderá ser aplicada no que couber.

1 Objetivo 2 Documentos complementares

1.1 Esta Norma fixa as condições exiglvels aos transfor- Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
madores de potência.
CISPR 16 - Speciflcatlon for radio lnterference mea-
1.2 Esta Norma não se aplica a: suring apparatus and measurement melhods

a) transformadores monofásicos de potência nomi- CNP - Resoluções 15/81 do Regulamento Técnico


nal inferior a 1 WA e polifásicos de potência no- 06/81/Rev.1, 06/85 do Regulamento Técnico 16/85, e
minal inferior a 5 WA; 09/88 do Regulamento Técnico 06/79/Rev. 2

b) transformadores para Instrumentos: NBR 5034 - Buchas para tensões alternadas supe-
riores a 1 kV - Especificação
c) transformadores para conversores estáticos:
NBR 5380 - Transformadores de potência - Método
d) transformadores para partida de motores; de ensaio

e) transformadores para ensaios; NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa-tensão -


Procedimento
1) transformadores para tração elétrica;
NBR 5416 - Aplicação de cargas em transformado-
g) transformadores para solda elétrica; res de potência - Procedimento
2 NBA 535611993

NBA 5440 - Transfonnadores para redes aéreas de NBR 7277 ·Medição do nlvel de ruido de transforma·
distribuição - Caractertstlcas elétricas e mecânicas • dores e reatores - Método de ensaio
Padronização
NBR 8667 - Comutador de derivações em carga -
NBA 5458 - Transformadores de potência - Termi- Especificação
nologia
NBR 9368 • Transformadores de potência de ten·
NBA 5590 - Tubos de aço-carbono com requisitos de sões méxlmas até 145 kV - Padronização
qualidade para condução de fluidos - Especificação
NBR 9369 - Transformadores subterrâneos - Carac-
NBA 5755 - Uquldos Isolantes - Determinação de terlstlcss elétricas e mecãnlcas - Padronização
égua • Método Kar1 Flsoher - Método de ensaio
NBA 10295 • Transformadores de potência secos -
NBA 5n8 - Refração • Determinação do fndlce - Especificação
Método de ensaio
NBR 10441 - Produtos llquldos de petrõleo - Deter-
NBA 5779 .. Óleos minerais Isolantes ·Determinação minação da viscosidade cinemática e dinâmica -
qualitativa de cloretos e sulfatos Inorgânicos - Mé- Método de ensaio
todo de ensaio
NBR 10505 ·Óleo mineral Isolante- Determinação de
NBA 5915 - Chapas finas a frio de aço-carbono para enxofre corrosivo • Método de ensaio
estampagem - Especificação
NBR 11003 • Tintas - Determinação da aderência •
NBA 6146 - lrwólucros de equipamentos elétricos • Método de ensaio
Proteção .. Especlfloação
NBA 11341 - Produtos de petróleo • Determinação
NBA 6234 - Óleo-água - Determinação da tensão dos pontos de fulgor e combustão em vaso aberto
lnterfaclal - Método de ensaio Cleveland - Método de ensaio
NBA 6546 • Eletrotécnlca e eletrõnlca - Transfor- NBA 11343 - Produtos de petróleo-Determinação do
madores para Instrumentos - Tennlnologla ponto de anlllna misto - Método de ensaio
NBA 6648 - Chapas grossas de aço-carbono para
NBR 11349 - Produtos de petrõleo - Determinação do
uso estrutural - Especificação
ponto de fluidez - Método de ensaio
NBA 6650 - Chapas finas a quente de aço-carbono
NBA 11388 • Sistemas de pintura para equipamen·
para uso estrutural - Especificação
tos e Instalações de subestações elétricas - Especi-
ficação
NBA 6663 - Chapas finas de aço-oarbono e de aço
de baixa liga e alta resistência - Requisitos gerais -
NBR 11505 ·Gases - Determinação do teor de dióxi-
Padronização
do de nitrogênio - Reação de Gress-Saltzman • Mé-
NBR 6664 - Chapas grossas de aço-carbono e de aço todo de ensaio
de belxa liga e alta raslstêncla • Requisitos gerais •
Padronização ASTM D 924 • Test method for A-C loss character-
lstlcs and relatlve permlttivlty (dielectrlo constant) oi
NBR 6869 - Llquldos isolantes elétricos - Determina· electrloal insulatlng llqulds
ção da rigidez dielétrica (eletrodo de disco) - Método
de ensaio ASTM D 974 - Test method for neutralization number
by color - lndlcator
NBA 6939 .. Coordenação de isolamento - Procedi·
mento ASTM D 1500 - Test method for ASTM color of
petroleum products (ASTM oolor scale)
NBA 7034 .. Materiais Isolantes elétricos - Classifica-
ção térmica - Classificação ASTM D 1552 - Test method for sulfur ln petroleum
products - Hlgh temperature method
NBR 7036 - Receblmerr1o, Instalação e manutenção
de transformadores de distribuição, imersos em li· ASTM D 2140 - TllEll method for carbon-type cornpo-
quldo Isolante - Procedimento sltlon oi lnsulatlng olls of petroleum orlgln

NBR 7037 - Recebimento, Instalação e manutenção ASTM D 2668 - Test method for 2,6 - Dltertiary-
de transformadorllEI de potência em óleo isolante butyl para-cresol and 2,6 - Dltertlary-butyl phenol ln
mineral - Procedimento electrlcal insulating oil by lnfrared absorptlon

NBA 7148 - Petróleo e derivados - Determinação da ASTM D 3455 - Test method for compatlblllty oi
densidade .. Método do denslmetro .. Método de constructlon materiais wlth electrlcal insulating oil oi
ensaio petroleum orlgln
NBR 5356/1993 3

IEC 74 - Method for assessing the oxidation stabutty 3.7 Coluna


oi lnsulatlng olls
Cada uma das partes do núcleo paralela aos eixos dos
IEC 156 - Method for the determlnatlon oi the electrlc enrolamentos, e envolvida, ou não, por enrolamentos.
strength of insulatlng olls
3.8 Comutador de derivações
IEC 247 - Measurement oi relatlve permittlvlty, dlelec-
trlc dissipation factor and d.e. reslstivity oi insulatlng Dispositivo para mudança das ligações de derivações de
llqulds um enrolamento de um transformador.

3 Definições 3.9 Comutador de derivações em carga

Os termos técnicos essenciais utilizados nesta Norma Comutador de derivações adequado para operação com
estão definidos na NBR 5458. Para facilidade de consul- o transformador energlzado, em vazio ou em carga.
ta, estas definições estão transcritas a seguir, estando
também incluídas algumas definições adicionais. 3.1 OComutador de derivações aem tenllio

Nota: Termos ralaclonados com tipos pertlcUlares de transfor-


Comutador de derivações adequado somente para ope-
rnadOl'ea de potência e com ecessõrio& de tran•lormado-
rações com o transformador desenerglzado.
ras de potência constam de normas eopecfficaa, comple-
mentando as definições contidas nesta Nonna, tais como:
transformadoreS de potência oecos (ver a NBR 10295), 3.11 Conservador
transformadoreS 9Ubte1Têneos (ver a NBR 9369), corru-
tadores de derivações em carga (ver a NBR 8667), bucl18s Reservatório auxutar parcialmente cheio de ffquldo Isolan-
(Ver a NBR 5034), etc. te, ligado ao tanque de um transformador de modo a
mantê-lo completamente cheio, permitir a livre expansão
3.1 Autotranaformador e contração do líquido Isolante, bem como minimizar a
sua contaminação.
Transformador no qual os enrolamentos primário e se-
cundário têm certo número de espiras em comum. 3.12 Corrente de derivação

3.2 Banco de transformadores Corrente que percorre um terminal de linha de um enro-


lamento ligado na derivação considerada, e cujo valor é
Conjunto de transformadores monofásicos interligados deduzido dos respectivos valores da potência de deri-
de modo a formarem o equivalente de um transformador vação e da tensão de derivação.
polifásico.
3.13 Corrente de excitação
3.3Bucha
Corrente que percorre um terminal de linha de um enro-
Peça ou estrutura de material Isolante, que assegura a lamento, sob tensão alternada, com os terminais dos ou-
passagem Isolada de um condutor através de uma pare- tros enrolamentos em aberto.
de não-Isolante.
3.14 Corrente nominal {de um enrolamento)
Nota: Uma bucha completa Inclui também o dispositivo de ftxa-
. ção à parede. Pode ainda incluir, dependendo do tipo da
bUcha, o condutor central e oadlapoàtlvosde ligação dee- Corrente que percorre um terminal de linha do enrola-
te aos condutores externos à bucha mento e cujo valor é deduzido dos respectivos valores
nominais de potência e de tensão.
3.4Caractelfsticadederivaçio (de uma dada derivação)
3.15 Degrau de derivação
Coojunto de valores numéricos alribuklos às grandezas
referidas a essa derivação, como base para as garantias Diferença entre as tensões de derivação de duas deriva-
do fabricante e, em certos casos, para os ensaios. ções diferentes, expressas em porcentagem da tensão
nominal do enrolamento.
3.5 Caracterfalica nominal
3.16 Derivação
Coojunto de valores nominais atribuídos às grandezas que
definem o funcionamento de um transformador, nas con- ligação feita em qualquer ponto do enrolamento, de mo-
dições especificadas na respectiva norma, e que servem do a permitir a mudança da relação das tensões do trans-
de base às garantias do fabricante e aos ensaios. formador.

Nota: A caracterlstlca norrinal refer&-se à derivação principal. Nota: Nas demais definições, o termc "deltvação" pode também
- entendido oomo uma combinação de derlv&Q6es.
3.&Carga
3.17 Derivação de plena potincia
Coojunto dos valores das grandezas elétricas que carac-
terizam as solicitações Impostas em cada Instante ao Derivação cuja potência de derivação é Igual à potência
transformador, pelo sistema elétrico a ele ligado. nominal do enrolamento.
4 NBA 5356/1993

3.18 Derivação de potência reduzida 3.29 Enrolamento de baixa-tensão

Derivação cuja potência de derivação é inferior à potência Enrolamento cuja tensão nominal é a menos elevada de
nominal do enrolamento. todas.

Nota: Este teITTlO deve ser entendido independentemente do


3.19 Derivação Inferior
valor numérico da tensão em causa.

Derivação cuja tensão de derivação é Inferior à tensão 3.30 Enrolamento de excitação {de um transformador
nominal do enrolamento. de reforço)

3.20 Derivação principal Enrolamento que excita o enrolamento-série do transfor-


mador.
Derivação à qual é referida a caracterlstica nominal de
um enrolamento. 3.31 Enrolamento de fase

3.21 Derivação superior Conjunto das espiras que constituem uma das "n" partes
iguais de um enrolamento polifásico de •n• fases.
Derivação cuja tensão de derivação é superior à tensão
nominal do enrolamento. Nota: Este termo não deve ser empregado para designar o
conjunto das bobinas em uma determinada coluna do
ntlcleo.
3.22 Deslocamento angular
3.32 Enrolamento de média-tensão
Diferença angular entre os fasores que representam as
tensões entre o ponto neutro, real ou Ideal, e os tenninals Qualquer um dos enrolamentos de um transfonnador de
correspondentes de dois enrolamentos, quando um siste- vários enrolamentos, cuja tensão nominal fica compreen-
ma de seqüência positiva de tensões é aplicado aos ter- dida entre as dos enrolamentos de baixa-tensão e de
minais de tensão mais elevada, na ordem numérica des- alta-tensão.
tes terminais e com os fasores girando em sentido anti-
horário. Nota: A classificação dos enrolamentos em de alta-tensão, mé-
dia-tensão e baixa-tensão não se aplica aos enrolamentos
3.23 Dispositivo de alivio de pressão terciârios.

Dispositivo de proteção para transfonnadores em líquido 3.33 Enrolamento primário


isolante, que alivia a sobrepressão Interna anormal.
Enrolamento que recebe energia.
3.24 Enrolamento
3.34 Enrolamento secundário

Conjunto das espiras que constituem um circuito elétrico, Enrolamento que fornece energia.
monofáslco ou polifásico, de um transformador.
3.35 Enrolamento-série {de um autotransformador)
3.25 Enrolamento com Isolamento progressivo
Conjunto de espiras que pertencem a um dos enrola-
Enrolamento cujo isolamento cresce progressivamente mentos apenas, primário ou secundário.
desde o nível de Isolamento do terminal do neutro até o
nível de isolamento dos terminais de linha. 3.36 Enrolamento-série {de um transformador de
reforço)
3.26 Enrolamento com isolamento uniforme
Enrolamento ligado em série com o circuito cuja tensão
Enrolamento cujo nível de Isolamento é, em toda a sua deve ser modificada.
extensão, igual ao nível de isolamento dos terminais de
linha. 3.37 Enrolamento terciário auxiliar

3.27 Enrolamento comum {de um autotransformado" Enrolamento adicional, ligado em trlãngulo, de baixa po-
tência em relação aos enrolamentos primários e secun-
dários, que pode ser ligado a uma carga.
Conjunto das espiras que pertencem a ambos enrola-
mentos, primário e secundário, do autotransfonnador. Nota: Em transformadores ligados em estrela-estrela ou em es-
trela-ziguezague, pode servir ainda como enrotamento
3.28 Enrolamento de alta-tensão terciário de estabilização.

Enrolamento cuja tensão nominal é a mais elevada de 3.38 Enrolamento terciário de estabilização
todas.
Enrolamento adicional ligado em triângulo, que não for-
Nota: Este termo deve ser entendido independentemente do nece energia e se destina a estabilizar o ponto neutro e a
valor numérico da tensão em causa. reduzir a influência dos terceiros harmônicos nos trans-
NBA 5356/1993 5

formadores ligados em estrela-estrela ou em estrela-zi- 3.48 Ligação poligonal


guezague.
Ligação de um enrolamento polifásico, em que as extre-
3.39 Faixa de derivação midades de polaridades opostas dos enrolamentos de fa-
se são ligadas entre si duas a duas, de modo a formarem
Conjunto de valores cujos extremos são as diferenças um único percurso fechado.
entre a maior tensão de derivação e a tensão nominal, e
entre a menor tensão de derivação e a tensão nominal, Nota: No caso de enrolamento trifásico, esta ligação é também
denominada "ligação-triângulo" ou "ligação delta".
expressas em porcentagem da tensão nominal do en-
rolamento.
3.49 Ligação-triângulo aberto
Nota: se as dHerenças são +a% e - b%, a faixa de derivação é
Ligação semelhante à ligação-triângulo. com um dos vér-
+a%, - b% ou ± a% (quando a = b).
tices em circuito aberto.
3.40 Fator de derivação Nota: Esta ligação é também denominada "ligação delta aberto".

Razão da tensão Induzida em vazio entre os terminais de 3.50 Ligação V


um enrolamento ligado na derivação considerada, para a
sua tensão nominal, quando é aplicada a tensão nominal Ligação, entre si, das extremidades de polaridades opos-
ao outro enrolamento ligado na sua derivação principal. tas dos enrolamentos de mesma tensão nominal, de dois
transformadores monofáslcos, de tal modo que o ponto
3.41 Freqüência nominal comum e as duas extremidades livres formem o equiva-
lente a uma ligação-triângulo.
Freqüência para a qual um transformador é projetado.
3.51 Ligação-ziguezague
3.42 Grandeza de derivação
Ligação semelhante à ligação-estrela de um enrolamento
Cada uma das grandezas cujos valores numéricos cons- trifásico, na qual cada enrolamento de fase é subdividido
tituem a caracterlstlca de derivação de uma dada deriva- em duas partes, cujas tensões são defasadas entre si de
ção. 120 graus elétricos.

Nota: Entre as grandezasdederivaçãodecadaenrolamento,são 3.52 Marca de polaridade


incluídas a tensão de derivação e a corrente de derivação.
Cada um dos símbolos utilizados para Identificar as pola-
3.43 Imagem ténnica ridades dos terminais de um transformador.

Sistema de supervisão térmica de um transformador, que 3.53 Nível de isolamento


dá uma Indicação local ou remota da temperatura de um
ou mais enrolamentos, a partir da medição indireta desta Conjunto de valores de tensões suportáveis nominais.
temperatura.
3.54 Núcleo
3.44 lmpedãncia de curto-circuito
Circuito magnético de um transformador.
Para uma dada combinação de dois enrolamentos de um
3.55 Parte ativa
transformador, é a Impedância entre os terminais de um
desses enrolamentos, com os terminais do outro enrola-
Conjunto formado pelo núcleo, enrolamentos e suas par-
mento em curto-circuito, nas condições especificadas na
tes acessórias.
norma pertinente.
3.56 Perdas em carga
3.45 Impedância de seqüência zero
Potência ativa absorvida por um transformador quando
Impedância, por fase, medida entre os terminais de linha alimentado por um de seus enrolamentos, com os termi-
de um enrolamento polifásico em estrela ou ziguezague, nais de um outro enrolamento em curto-circuito, nas con-
ligados entre si, e o respectivo terminal de neutro. dições prescritas na norma pertinente.

3.46Jugo Nota: Termo sinônimo: "'perdas em curto--circulto".

Cada uma das partes do núcleo que interliga as colunas. 3.57 Perdas em vazio

3.47 Ugação-estrela Potência ativa absorvida por um transformador, quando


alimentado por um de seus enrolamentos, com os termi-
Ligação de um enrolamento polifásico, em que uma das nais dos outros enrolamentos em circuito aberto.
extremidades de mesma polaridade dos diversos enrola-
mentos da fase é ligada a um ponto comum. 3.58 Perdas totais

Nota: No caso de enrolamento trifásico, esta ligação pode ser Soma das perdas em vazio e das perdas em carga de um
denominada "ligação Y". transformador.
6 NBA 5356/1993

3.59 Polaridade dos terminais 3.68 Relação de tensões nominais

Designação dos sentidos relativos instantâneos das cor- Razão, igual ou superior a 1, das tensões nominais de dois
rentes nos terminais de um transformador. enrolamentos de um transformador.

3.60 Polaridade subtrativa (aditiva) 3.69 Relé Buchholz

Polaridade dos terminais de um transformador monofá- Dispositivo de proteção para transformadores em liquido
slco, tal que, ligando-se um terminal primário a um termi- isolante, que detecta tanto a presença de gases livres
nal secundário correspondente (não-correspondente) e quanto o fluxo anormal de liquido Isolante, entre o tanque
aplicando-se tensão a um dos enrolamentos, a tensão me- e o conservador.
dida entre os terminais não ligados é Igual à dtterença
(sorna) das tensões dos enrolamentos. 3.70 Rendimento (de um transformador)

3.61 Ponto neutro Relação, geralmente expressa em porcentagem, entre a


potência ativa fomecida e a potência ativa recebida pelo
Ponto de referência, real ou Ideal, para todas as tensões transformador.
de fase de um sistema polHáslco.
3.71 Resistência de curto-circuito
Notas: a) Num sistema simétrico de tensões, o ponto neutro está,
normalmente, no potencial zero. Componente resistivo da impedância de curto-circuito.

b) Num sistema polttéslco ligado em estrela ou zigue- 3.72 Respirador com secador de ar
zague, o ponto neutro é o ponto comum.

Dispositivo ligado ao ambiente não-Imerso em liquido


3.62 Potência de derivação
Isolante de conservadores de transformadores, de modo
a somente permitir a passagem do ar externo através de
Valor de potência aparente atribuído a uma dada deriva-
elementos de filtragem e secagem, minimizando a conta-
ção e pelo qual ela é designada, nas condições prescritas
minação do liquido isolante.
na norma pertinente.
3.73Tanque
3.63 Potência nominal (de um enrolamento)
Recipiente que contém a parte ativa e o meio isolante.
Valor de potência aparente atribuldo ao enrolamento e
pelo qual ela é designada, nas condições prescritas na
3.74 Tensão de derivação
norma pertinente.
Valor de tensão atribuldo a uma dada derivação e pelo
3.64 Radiador
qual ela é designada, nas condições prescritas na norma
pertinente.
Dispositivo que aumenta a superflcie de irradiação, para
facilltar a dissipação de calor.
3.75 Tensão máxima de um sistema
3.65 Reatãncla de curto-circuito
Máxima tensão de linha que pode ser mantida em condi-
ções normais de operação, em qualquer Instante e em
Componente reativo da impedância de curto-circuito.
qualquer ponto do sistema.
3.66 Regulação
Notas: a) No caso de corrente alternada, esta tensão é sempre
dada em valor eficaz.
Diferença aritmética entre a tensão em vazio de um enro-
lamento e a tensão em carga nos terminais do mesmo b) Esta tensão não é necessariamente Igual à tensão má-
enrolamento, com uma carga especificada, sendo a ten- xima dos equipamentos ligados ao sistema
são aplicada ao outro enrolamento ou a um dos outros en-
rolamentos, igual à: e) Este termo exclui os surtos e as sobretensões tef11JO-
rârias que possam OC01Ter no sistema.
a) sua tensão nominal, se estiver ligado na derivação
principal; ou 3.76 Tensão máxima do equipamento

b) tensão de derivação, se estiver ligado em outra Máxima tensão de linha para a qual o equipamento é pro-
derivação. jetado, considerando-se a sua ligação, bem como outras
características que podem ser referidas a essa tensão, na
Nota: Esta dtterença é, geralmente, expressa em porcentagem respectiva norma do equipamento considerado.
da tensão em carga do enrolamento considerado.
Notas: a) No caso de corrente alternada, esta tensão é sempre
3.67 Regulador de tensão dada em valor eficaz.

Transformador regulador cuja relação de tensões nomi- b) Esta tensão não é necessariamente Igual à tensão má-
nais é igual a 1. xima do sistema ao qual o equipamento é ligado.
NBR 535611993 7

e) No caso de equipamento cuja isolação principal se terligadas pelos jugos, das quais algumas não atraves-
refere à tensão fase-terra, sua tensão máxima pode ser sam bobinas dos enrolamentos.
referida aos dois valores, isto é, à tensão de linha e à
tensão de fase-terra. 3.87 Transformador de núcleo envolvido
d) Esta tensão é, no mlnimo, Igual à tensão máxima do
sistema para a qual o equipamento se destina. Nesta Transformador cujo núcleo é constltuldo por colunas in-
Norma, a tensão máxima para o equipamento é de· terligadas pelos jugos, das quais todas atravessam bobi·
signada. por um. nas dos enrolamentos.

3.77 Tensão nominal {de um enrolamento} 3.88 Transformador de potência

Valor de tensão atrlbuldo ao enrolamento e pelo qual ele Transformador cuja finalidade principal é transformar
é designado, nas condições prescritas na norma perti- energia elétrica entre partes de um sistema de potência.
nente.
3.89 Transformador de reforço
3.78 Terminais correspondentes
Transformador no qual um enrolamento é ligado em série
Terminais de enrolamentos diferentes de um transforma- num circuito, para modtticar a tensão neste circuito, e o
dor, marcados com o mesmo Indica numérico e letras outro enrolamento constitui um enrolamento de excita-
diferentes. ção alimentado por outro circuito.

3.79 Terminal 3.90 Transformador elevador


Parte condutora de um transformador, destinada à sua Transformador no qual a tensão do enrolamento primário
ligação elétrica a um circuito externo. é inferior à do enrolamento secundário.

3.80 Terminal de linha 3.91 Transformador em liquido Isolante


Terminal destinado a ser ligado a uma fase do circuito
Transformador cuja parte ativa é imersa em lfquldo iso-
externo. lante.
3.81 Terminal de neutro
3.92 Transformador em líquido isolante com gás Inerte
Terminal destinado a ser ligado ao neutro do circuito ex-
Transformador em lfquido isolante no qual é mantida,
terno.
sobre o llquldo Isolante, uma atmosfera de gás Inerte.
3.82 Transformador
3.93 Transformador em massa isolante
Equipamento elétrico estático que, por indução eletro-
magnética, transforma tensão e corrente alternadas en- Transformador com os enrolamentos, ou com o núcleo e
tre dois ou mais enrolamentos, sem mudança de fre- os enrolamentos, impregnados e envoltos em massa iso-
qüência. lante.

3.83 Transformador abaixador 3.94 Transformador monofásico

Transformador no qual a tensão do enrolamento primário Transformador constituído de apenas um enrolamento de


é superior à do enrolamento secundário. fase em cada tensão.

3.84 Transformador de corrente constante 3.95 Transformador para exterior

Transformador que, dentro de limites preestabelecidos, Transformador projetado para suportar exposição perma-
mantém constante a corrente no circuito secundário, a nente às intempéries.
despeito das variações da resistência deste circuito e da
tensão no circuito primário. 3.96 Transformador para interior

Nota: Este tenno deve ser entendk:lo como urna palavra com- Transformador projetado para ser abrigado permanente-
posta lndlvlslvel, que exprime um conceito Independente
mente das intempéries.
de "transformador de corrente" (pera Instrumentos), defini·
do na NBR 6546.
3.97 Transformador pollfásfco
3.85 Transformador de distribuição
Transformador cujos enrolamentos primário e secundário
Transformador de potência utilizado em sistemas de dis- são poüfásicos.
tribuição de energia elétrica.
3.98 Transformador regulador
3.86 Transformador de núcleo envolvente
Transformador de potência provido de comutador de de-
Transformador cujo núcleo é constltuldo por colunas ln· rivações em carga.
8 NBR 5356/1993

3.99 Transformador seco Onde:

Transformador cuja parte ativa não é imersa em liquido Ih = fator harmônico


Isolante.
11 = valor eficaz da CORlX>flente fundamental da corrente
3.100 Transformador selado
13 = valor eficaz da componente de terceiro harmõnico da
corrente
Transformador cuja construção assegura a separação en-
tre os ambientes interno e externo, em condições espe- ~ = valor eficaz da componente de quinto harmõnico da
cificadas. corrente

3.101 Tranaformador aubmerslvel ~ = valor eficaz da componente de sétimo harmônico da


corrente
Transformador capaz de funcionar normalmente, mesmo
quando Imerso em água, em condições especificadas. 4.1.5 Fluxo de potência

3.102 Transformador eubterrãneo 4.1.5.1 Os transformadores devem ser projetados para


funcionamento como abaixadores, exceto ser for espe-
Transformador construido para ser Instalado em câmara, cificado diferentemente pelo comprador.
abaixo do nfvel do solo.
4.1.5.2 Os transformadores identificados como transfor-
4 Condições gerais madores elevadores de usinas devem ser projetados pa-
ra funcionamento como elevadores.
4.1 Condições normais de funcionamento
4.1.5.3 Os transformadores identificados como transfor-
madores (ou autotransformadores) interligados de siste-
kJ condições normais de funcionamento, nas quais o
mas devem ser projetados para funcionamento como
transformador deve satisfazer às prescrições desta Nor-
abaixadores, ou elevadores, ou ambos, conforme fores-
ma, são as seguintes.
pecificado pelo comprador.

4.1.1 Temperatura do melo de resfriamento


4.2 Condições normais de transporte e instalação

4.1.1.1 Para transformadores resfriados a ar, temperatura 4.2.1 O transporte e a Instalação devem estar de acordo
do ar de resfriamento (temperatura ambiente) não-supe-
com a NBR 7036 ou a NBR 7037, a que for aplicável.
rior a 40ºC e temperatura média, em qualquer período de
24 h, não-superior a 30ºC.
4.2.2 Os transformadores, exceto quando for especifica-
do diferentemente pelo comprador, são para exterior.
4.1.1.2 Para transformadores resfriados a água, tempera-
tura da água de resfriamento (temperatura ambiente para
4.3 Condições especiais
o transformador) não-superior a 3C°C e temperatura mé-
dia, em qualquer perfodo de 24 h, não-superior a 25ºC;
São consideradas condições especiais de funcionamen-
adicionalmente, temperatura mlnfma da água de resfria-
to, transporte e instalação, as que podem exigir cons-
mento não-inferior a 1°C, exceto se forem utilizados anti-
trução especial e/ou revisão de alguns valores nominais e/
congelantes adequados para funcionamento com tem-
ou cuidados especiais no transporte, Instalação e funcio-
peratura de 20°C negativos.
namento do transformador, e que devem ser levadas ao
conhecimento do fabricante.
4.1.2 Altitude
Constituem exemplos de condições especiais:
Altitude não-superior a 1000 m.
a) instalação em altitudes superiores a 1000 m;
4.1.3 Tensão de alimentação
b) Instalação em locais em que as temperaturas do
Tensão de alimentação aproximadamente senoidal e ten- meio de resfriamento estejam fora dos limites esta-
sões de fase, que alimentam um transformador polifá- belecidos em 4.1.1 ;
sico, aproximadamente iguais em módulo e defasagem.
c) exposição à umidade excessiva, atmosfera salina,
4.1A Corrente de carga gases ou fumaças prejudiciais;

Corrente de carga aproximadamente senoidal e fator d) exposição a pós prejudiciais;


harmônico não-superior a 0,05 pu.
e) exposição a materiais explosivos na forma de ga-
Nota: O fator harmõnioo é definido por: ses ou pós;
l132 + 1,} + 1/1! + ...
Ih = -'--'-,;;,_--'---- f) sujeição a vibrações anormais, choques ou condi-
ções sísmicas;
NBR 5356/1993 9

g) sujeição a condições precárias de transporte, c) correntes nominais dos enrolamentos;


instalação ou armazenagem;
d) freqüência nominal;
h) limitações de espaço na sua instalação;
e} níveis de isolamento dos enrolamentos.
n dfficuldades de manutenção;
5.1.1 Pot6ncl;I nominal
D funcionamento em regime ou freqüência não-
usuais ou com tensões apreciavelmente diferen- s.1.1.1 A potência nominal serve de base ao projeto, aos
tes das senoidais ou assimétricas; ensaios e às garantias do fabricante de um transformador
e determina o valor da corrente nominal que circula, sob
n cargas que estabelecem harmônicos de corrente tensão de valor igual ao nominal nas condições especi-
anormais, tais como os que resultam de apreciá- ficadas nesta Norma.
veis correntes de carga controladas por dispositi-
vos em estado sólido ou similares; s.1.1.2 Quando a potência de um enrolamento varia, por
exemplo, com diferentes métodos e/ou estágios de res-
m) condições de carrregamento especificadas (po- friamento, a potência máxima é a potência nominal.
tências e fatores de potência} associadas a trans-
formadores ou auto-transformadores de mais de 5.1.1.3 Ambos os enrolamentos de um transformador de
dois enrolamentos; dois enrolamentos têm a mesma potência nominal, a qual
é considerada como a potência nominal do transforma-
n} exigências de nfvels de ruido e/ou radiointerfe- dor.
rência diferentes das especificadas nesta Norma;
5.1.1.4 Num transformador com mais de dois enrolamen-
o} exigências de Isolamento diferentes das especifi- tos, a potência nominal de cada um deles deve ser de-
cadas nesta Norma; clarada.

p) condições de tensão anormais, incluindo sobre- 5.1.1.5 A potência nominal deve ser especificada pelo
tensões transitórias, ressonância, sobretensões comprador, respeitadas as padronizações existentes. Não
de manobra, etc., que possam requerer conside- havendo norma brasileira aplicável, a potência nominal
rações especiais no projeto da Isolação; deve ser especfficada pelo comprador. A potência nomi-
nal deve levar em conta as condições normais de
q) campos magnéticos anormalmente fortes; funcionamento, transporte e instalação, especificadas em
4.1 e 4.2. Esta potência é o resultado da multiplicação da
ij transformadores de grande porte com barramen- tensão nominal pela corrente nominal e pelo fator de fase
tos blindados de fases isoladas de altas correntes aplicável, indicado na Tabela 1.
que possam requerer condições especiais do pro-
jeto; Tabela 1 - Fatores de fase

s} necessidade de proteção especial contra conta- Número de fases Fator de fase


tos acidentais de pessoas com partes vivas do
1 1
transformador;

t} operação em paralelo com transformadores de


3 Y3
outro fornecimento. Nota: Com tensão nominal apli~ a um dos enrolamentos. a
potência aparente fornecida, na realidade, por um dos ou-
Nota: Apesar de a operação em paralelo não ser uma condição tros enrotamentos percorrido pela sua corrente nominal
anonnal, é desejável que o comprador informe ao fabri- difere da sua potência nominal de um valor dependente da
cante a previsão de paralelismo oom outros transfonna- queda ou do aumento de tensão correspondente. Esta
dores, bem como as características destes transfonnado- potência aparente é Igual ao produto da tensão real em
res que interfiram com requisitos de paralelismo. carga do último enrolamento. pela corrente nominal deste
enrolamento e pelo fator de fase aplicável.
5 Condições específicas
5.1.2 Condlç6es de carregamento
5.1 Característica nominal
Os transformadores podem ser carregados de acordo
A caracteristica nominal deve ser tal que o transformador com a NBR 5416. Em transformadores de potência no-
possa fornecer corrente nominal sob condição de carga minaltrHáslca Igual ou Inferior a 100 MVA, os equipamen-
constante, sem exceder os limites de elevação de tempe- tos auxiliares, tais como buchas, comutadores de deriva-
ratura fixados nesta Norma, admitindo-se a tensão aplica- ções em carga e outros, devem suportar carregamentos
da igual à tensão nominal e na freqüência nominal. A ca- correspondentes a até uma vez e meia a potência nominal
racterfstica nominal é constituída, basicamente, dos se- do transformador. Quando se desejarem condições de
guintes valores: carregamento diferentes das anteriormente menciona-
das, o fabricante deve ser informado. Para transformado-
a} potências nominais dos enrolamentos; res com mais de dois enrolamentos, o comprador deve es-
pecificar as condições de carregamento simultâneo de-
b} tensões nominais dos enrolamentos; sejadas.
10 NBA 5356/1993

ll.1.3T"'181onomlnal d) com tensão primária 5% abaixo da tensão nominal


do enrolamento primário, mantida a potência nomi-
11.1.a.1 A tensão nominal a ser aplicada, ou Induzida em nal do enrolamento secundário, sob freqüência
vazio, nos terminais de linha de um enrolamento de um nominal, sendo que, nesta condição, as elevações
transformador, deve ser especificada pelo comprador, de temperatura das várias pertes do transforma-
respeitadas as padronizações existentes. dor não devem ultrapassar em mais de 5ºC as ele-
vações de temperatura obtidas em condições no-
11.1.3.2 Para transformadores não padronizados, a ten- minais;
são nominal dos enrolamentos deve ser escolhida,
preferencialmente, entre os seguintes valores, em kV: e) em vazio, com tensão aplicada ao enrolamento
primário igual a 110% da sua tensão nominal, sob
13,8 -23,1 -34,5 - 69 - 88 -138 - 230 -345 - 430 - freqüência nominal, sem que as elevações de tem-
525-765 peratura ultrapassem os limitas fixados em 5.8;

11.1.a.a As tensões nominais de todos os enrolamentos de f) em vazio, com tensão aplicada ao enrolamento
um transformador se manifestam simultaneamente em primário acima da tensão nominal, sob freqüência
vazio, quando a um deles é aplicada a respectiva ten- abaixo da freqüência nomlnal, desde que nem a
são nominal. tensão nem a relação tel)sãolfreqOêncla excedam
110% dos respectivos valores nominais, sem que
11.1.3.4 Em transformadores monofásicos, a tensão nomi- as elevações de temperatura ultrapassem os limi-
nal de um 8"olamento destinado a ser ligado em estre- tas fixados em 5.8.
la é Indicada por uma fração cujo numerador é a tensão
entre os terminais de linha do banco e cujo denominador 6.1.3.6.1 As disposições anteriores, para derivação princi-
éVa. pal, são aplicáveis a qualquer outra derivação, substituin-
do-se os termos •tensão nominal" por •tensão de deriva-
11.1.3.5 A tensão nominal do enrolamento-série de um ção" e "corrente nominal" por "corrente de derivação".
transformador de reforço trifásico, projetado como enro-
lamento aberto, é indicada como se o enrolamento fosse 6. 1.4 Correnta nominal
ligado em estrela.
li.1.4.1 O valor da corrente nominal é obtido dividindo-se
5.1.3.8 Salvo Indicação em contrário, os transformadoras a potência nominal do enrolamento pela sua tensão no-
devem ser capazes de funcionar, continuamente, na deri- minal e pelo fator de fase (1 para transformadores mono-
vação principal, com tensão ou freqüência diferentes das fásicos e V3 para transformadoras trifásicos).
nominais, nas seguintes condições:
6. 1.4.2 Em trensformadoras monofáslcos para bancos
a) com tensão aplicada ao enrolamento primário ex- trifásicos, a corrente nominal de um enrolamento desti-
cedendo, no máximo, 5% de sua tensão nominal, nado a ser ligado em triângulo é Indicada por uma fra-
sob freqüência nominal e à corrente secundária ção cujo numerador é a corrente de linha correspondente
nominal; e cujo denominador é Va.
b) oom tensão aplicada ao enrolamento prinário aci- 6.1.5 FreqOOncla nominal
ma da tensão nominal, sob freqüência abaixo da
freqüência nominal, mantida a corrente secundá- A freqüência nominal é de 60 Hz.
ria nominal, observadas todas as seguintes condi-
ções: li. 1.6 Tensão méxlma do equipamento• nlvel de Isolamento

- tensão primária e relação tensão/freqüência não li. 1.6.1 A cada enrolamento de um transformador, é atri-
excedendo 105% dos respectivos valoras nomi- buído um valor de tensão máxima do equipamento um.
nais; As prescrições para coordenação de Isolamento de um
transformador, referentes a sobretensões transitórias,
- freqüência superior ou Igual a 57 Hz; são formuladas diferentemente, na dependência do valor
de Um. Quando as prescrições relativas a ensaios espe-
c) oom tensão aplicada ao enrolamento primário su- clficos de enrolamentos diferentes de um mesmo trans-
perior a 105% da tensão nominal e Inferior a 110% formador conflitarem, deve ser aplicada a prescrição rela-
desta sob freqüência nominal; esta tensão, para tiva ao enrolamento de mais elevado valor de Um.
uma corrente secundária igual a k vezes a corren-
te nominal, deve ser limitada ao valor dado pela 6. 1.8.2 Os valores normalizados de um
são relacionados
seguinte fórmula: nas Tabelas 2 e 3. Quando o valor de Um se achar entre
dois valores das respectivas Tabelas, deve ser adotado o
U(%) =11 O - 5 k2 mais elevado.

Onde: Notas: a)Transtormadores monofésiooe, deelinacloe à llgação-


estrela num banco lrlfâsloo, são designados por uma
0<k<1 tensão nominal oonstitulda por uma fração cujo nume-
rador é a tensão entre os tennlnals de linha do banco e
Nota: No caso de funcionamento nas condç6ee a), b) e e), o cujo denominador é '3, por exemplo. 2'JIJI {3 kV. A
acNacimo resultante na etevaçiio de temperatura é, geral- tensão de linha delennlna a escolha de Um; neste caso,
mente, IAo pequeno que pode - desprezedo. portanto, um = 242 kV.
NBA 5356/1993 11

b) Por certas razões, particularmente, no caso de enro- 5.1.6.6 Para os transfonnadores da classe 1. o compor-
lamentos com derivações, podem ser especifocaclas tamento da Isolação é verificado através da execução dos
derivações com tensões de derivação superiores ao seguintes ensaios:
valor nonnalizado de Um, embora a tensão mâxlma
seja Igual ou Inferior ao valor nonnallzado. Os requisi-
a) ensaio de tensão suportável nominal à freqüência
tos de Isolamento devem, então, ser coordenados com
Industrial (tensão aplicada);
as condições reais do sistema. e, por Isto, este valor
normalizado deve ser aceito como um para o enrola-
mento e não o valor imediatamente superior. b) ensaio de tensão induzida;

11-1.6.3 As tensões suportáveis nominais de um enrola- c) ensaio de tensão suportável nominal de impulso
mento, que constituem o seu nlvel de isolamento, são ve- atmosférico.
rificadas por um conjunto de ensaios de tensão suportá-
vel. O conjunto de ensaios a ser aplicado varia com ova- 6-1.8.7 Para os transfonnadores da classe li, o compor-
lor de um. tamento da Isolação é vertticado através da execução dos
seguintes ensaios, na ordem Indicada:
6-1.8.4 o valor de Um e o nlvel de Isolamento atribuído a
cada enrolamento do transfonnador constituem parte da a) ensaio de tensão suportável nominal de impulso de
lnfonnação a ser fornecida com a especificação e confir- manobra;
mada na proposta. Se houver um enrolamento com iso-
lamento progressivo, o nlvel de Isolamento do tenninal de b) ensaio de tensão suportável nominal de Impulso
neutro deve, também, ser especificado pelo comprador. atmosférico;

11-1.8.5 Nesta Nonna, os transformadores são divididos c) ensaio de tensão suportável nominal à freqüência
em duas classes, quanto ao seu nlvel de Isolamento: industrial;

a) classe 1- todos os enrolamentos com tensão má- ... d) ensaio de tensão induzida de longa duração.
xlma do equipamento igual ou inferior a 242 kV;
6-1.6.8 O nível de Isolamento dos enrolamentos deve ser
b) classe li - pelo menos um enrolamento com ten- escolhido entre os valores indicados nas Tabelas 2 e 3. Os
são máxima do equipamento igual ou superior a espaçamentos mínimos a serem observados no ar são
362 kV. Indicados na Tabela 4.
Tabela 2 - Níveis de isolamento para tensões máximas do equipamento iguais ou inferiores a 242 kV
Tensão máxima Tensão suportável nominal Tensão suportável nominal à freqüência
do equipamento de impulso atmosférico industrial, durante 1 min e tensão induzida
kV (eficaz) Pleno Cortado kV (eficaz)
kV (crista) kV (crista)

1 2 3 4
0,6 4
1,2 10
40 44
7,2 20
60 66
- 95 105
15

24,2
110
- 125
121
138
---- - 34

50
- 150 165
150 165
36,2 170 187 70
- 200 220
72,5 350 385 140
- 380 418 150
92,4
450 495 185
- 450 495 185
145 550 605 230
650 715 275
750 825 325
242 850 935 360
- 950 1045 395
Nota: A escolha entre as tensões suportáveis nominais, ligadas a dada tensão máxima do equlpsmento desta Tabela, depende da
severidada das condições de sobretensão esperadas no sistema. e da Importância da instalação. Uma orientação para a escolha
pode ser obtida na NBA 6939. Os valores escolhidos devem .., claramente indicados na especificação ou solicitação de oferta.
12 NBA 5356/1993

Tabela 3 - Nlveia de isolamento para tensõea máximas do equipamento iguais ou auperlorea a 362 kV

Tensão máxima Tensão suportável nominal de impulso


do equipamento
Com Impulso de manobra Com impulso atmosférico Com impulso atmosférico cortado
pleno normalizado
kV (eficaz) kV (crista) kV (crista) kV (crista)

1 2 3 4
- 950 1045

362
- 850
':.::::::- 1050 1155
950 --.......
1175 1292
- 1300 1430
460 1050
1425 1567
1300 1430
L---1050

550
...-- 1175
1425 1567
-........ 1550 1705
----1300 1675 1842
1800 1980
-----1425
1950 2145
eoo<
1800 1980
----1550 1950 2145
2100 2310

Nota: Para tensão máxima do equipamento superior a 145 kV, os espaçamentos mlnimos não estllo, ainda, normailzados.
NBA 535611993 13

5.1.8.9 o nível de isolamento do terminal de neutro de um derada, multiplica-se a rigidez dielétrica do ar na altitude
enrolamento projetado. exclusfvamente. para ligação em normal pelos fatores de correção especificados na Tabe-
estrela ou ziguezague, pode ser Inferior ao do terminal de la 6.
linha, de acordo com a Tabela 5. Os casos não-usuais de
aterramento e os que não oferecem vantagem econômica 5.1.6.11 Os enrolamentos-série de transformadores de
na redução do isolamento não são considerados nesta reforço, de transformadores defasadores, etc., nos quais a
Norma. tensão nominal do enrolamento constitui apenas uma
reduzida fração da tensão do sistema, devem ter valor de
5.1.6.10 Os transformadores projetados para altitudes Um correspondente à tensão do sistema. Toma-se fre-
até 1000 m podem ser Instalados em altitudes superio- qüentemente Impraticável ensaiar tais transformadores
res a esta, desde que a isolação seja coerente com o nl- em plena conformidade com esta Norma, devendo ser
vel de Isolamento do transformador, tendo em conta o estabelecidos, mediante acordo entre fabricante e com-
abaixamento da rigidez dielétrica do ar com a altitude. Pa- prador, quais os ensaios a serem omitidos ou modifi-
ra determinar a rigidez dielétrica do ar na altitude consl- cados.

Tabela 5 - Níveis de isolamento do terminal de neutro

Tipo de aterramento do terminal de neutro

Diretamente aterrado com Aterrado através de Aterrado com ressonância


ou sem transformadores reslstor ou reator ou isolado com pára-raios
Tensão de corrente no neutro
máxima do
equipamento Tensão suportável nominal

À freqüência De Impulso À freqüência De impulso À freqüência De impulso


Industrial atmosférico Industrial atmosférico Industrial atmosférico

kV (eficaz) kV (eficaz) kV (crista) kV (eficaz) kV (crista) kV (eficaz) kV (crista)

1 2 3 4 5 6 7

1,2 10 - 10 - 10 -
7,2 20 60 20 60 20 60

15,0

24,2
34<

34
- - - 95
----110
110
34 <

34
---
----110
110
95
34<

34
~ 95

r--110
110
36,2 34 110 34 110 50 150
72,5 34 110 34 110 70 200
92.4 34 110 50 150 140 350
145 34 110 70 200 185 450
242 34 110 70 200 275 650
362 34 110 140 350 325 750
460 34 110 140 350 - -
550 34 110 - - - -
800 34 110 - - - -

Tabela 6 - Correção da rigidez dielétrica do ar, para altitudes acima de 1000 m

Altitude Fator de correção


m

1000 1,00
1200 0,98
1500 0,95
1800 0,92
2100 0,89
2400 0,86
2700 0,83
3000 0,80
3600 0,75
4200 0,70
4500 0,67
14 NBR 5356/1993

5.2 Derlva96ea 5.3.3 Em transformadores oorn mais de dois enrolamen-


tos, a fim de slmplHicar certos cálculos, pode ser con-
veniente recalcular as Impedâncias de curto-circuito de
várias combinações, em porcentagem, numa mesma
Salvo especHlcação diferente do comprador ou em nor- base, que sempre deve ser Indicada.
ma especifica, os transformadores devem ter, no enro-
lamento de alta-tensão, pelo menos, duas derivações, 5.3A O comprador deve especificar a Impedância de
além da principal, para uma faixa de derivação de ±5%, curto-circuito, em porcentagem, nas derivações princi-
que permitam obter a potência nominal. pais de cada par de enrolamento e nas outras combina-
ções que julgar necessário, na temperatura de referência
11.2.2 o.nvação principal (ver Tabela 7).

Salvo especificação diferente, a derivação principal é: Tabela 7 - Temperatura de referência


Limites de elevação de temperatura Temperatura
a) no caso de número fmpar de derivações, a deriva-
dos enrolamentos (ºC) de
ção central;
Método de variação da resistência referência
· b) no caso de número par de derivações, aquela das
55 75
duas derivações centrais que se acha associada ao
maior nllmero de espiras efetivas do enrolamento;
65 85
80
e) caso a derivação determinada segundo a) ou b) 105 115
não seja de plena potência, a mais próxima deri· 130
vação de plena potência.
5.4 lmpedllncia de aeqüêncla zero

5A.1 A Impedância de seqüência zero é medida em


A faixa de derivações é expressa corno segue: ohms/lase, sob freqüência nominal, e pode depender do
valor da corrente. A impedância de seqüência zero pode
a) se houver derivações superiores e Inferiores: +a%, ter vários valores, visto que depende não somente do mé-
-b% ou ±a% (quando a = b); todo de ligação do próprio enrolamento, mas também do
método de ligação dos outros enrolamentos e das liga-
b) se houver somente derivações superiores: ±a%; ções entre os seus terminais de linha e de neutro. Por
exemplo, num transformador de dois enrolamentos, se o
e) se houver somente derivações inferiores: ·b%. segundo enrolamento for ligado em estrela e tiver um
terminal de neutro, podem ser definidas duas Impedân-
15.2.4 PotOncla de derivação cias de seqüência zero, dependendo de o segundo enro-
lamento achar-se em vazio ~mpedânola de seqüência
A potência de derivação serve de base ao projeto, às zero em vazio), ou de o seu terminal de neutro achar-se
garantias do fabricante do transformador e, em oertos curto-circuitado com os terminais de linha Qmpedãncla
casos, aos ensaios, determinando ainda o valor da cor- de seqüência zero em curto-circuito).
rente de derivação.
5A.2 Em autotransformadores, podem ser levadas em
15.2.5 Tensão de derivação consideração outras Impedâncias de seqüência zero,
particularmente as obtidas pela aplicação de tensões en·
A tensão de derivação é induzida em vazio entre os ter- tre os terminais de entrada Interligados e os terminais de
minais de linha de um enrolamento com derivações, liga- saída interligados.
do na derivação considerada, aplicando-se tensão nomi·
nal em outro enrolamento, que, se tiver derivações, deve 5.5 Perdas
estar ligado na derivação principal. As tensões de deriva-
ção de todos os enrolamentos surgem, simultaneamente, 5.5.1 As perdas em vazio são obtidas sob tensão e fre-
em vazio, quando os enrolamentos se acham ligados na qüência nominais.
derivação considerada.
5.5.2 Para transformadores de dois enrolamentos, as per-
5.3 lmpedllncia de curto-circuito das em carga são obtidas quando se faz circular pelo
enrolamento alimentado a corrente de derivação, sob fre·
s.3.1 A lmpedência de curto-circuito é a obtida entre os qüência nominal, em relação à respectiva derivação. Nes-
terminais de um enrolamento quando circula, sob fre- te caso, estas são as perdas em carga do transformador.
qüência nominal, nesse enrolamento, urna corrente cor-
respondente à menor -das potências nominais do par de 5.5.3 Para transformadores com mais de dois enrolamen-
enrolamentos considerado, em respectiva derivação. Os tos, as perdas em carga de cada combinação de dois
demais enrolamentos permanecem em circuito aberto. enrolamentos são obtidas quando se faz circular, pelo
enrolamento alimentado, a corrente de derivação corres-
5.3.2 A Impedância de curto-circuito é, gerslmente, ex- pondente à menor das potências do par de enrolamentos
pressa em porcentagem, tendo como base a tensão no- considerado, sob freqüência nominal, em relação à res-
minal do enrolamento ou a tensão de derivação e a po- pectiva derivação. Os demais enrolamentos permanecem
tência nominal do enrolamento. em circuito aberto. Neste caso, estas são as perdas em
NBR 5356.11993 15

carga da combinação de enrolamentos considerada. As Se, neste caso, os valores das diferentes correntes de ex-
perdas em carga de um transformador são calculadas, citação não forem indicados separadamente, admite-se
como indicado na NBA 5380, para uma combinação es- que a corrente de excitação é a média aritmética destas
pacificada das potências nos enrolamentos. Se esta não correntes.
for indicada, devem ser adotadas as respectivas potên-
elas nominais. 5.6.4 O fabricante deve declarar o valor percentual da cor-
rente de excitação referido à corrente nominal do enrola-
5.5.4 As perdas totais são a soma das perdas em vazio e mente em que esta é medida.
das perdas em carga obtidas conforme indicado em
5.5.1 e 5.5.2, e não incluem as perdas dos equipamentos 5.7 Classificação dos métodos de resfriamento
auxiliares, que são computadas em separado.
Nota: Quando, nesta Norma, for mencionado o termo "óleo", ele
5.5.5 O fabricante deve garantir as perdas em vazio e as se refere tanto ao óleo mineral propriamente dto, como a
perdas totais, na temperatura de referência, de acordo outros Uquidos sintéticos, salvo quando houver distinção
com a Tabela 7, com tensão senoidal, na derivação prin- expressa.
clpal. o comprador pode indicar para quais derivações,
além da principal, o fabricante deve informar as perdas em 5.7.1 Os transformadores devem ser designados de acor-
vazio e as perdas totais. do com o método de resfriamento empregado. Os slmbo-
los literais correspondentes a cada método de resfria
5.6 Corrente de excitação mento são Indicados na Tabela 8.

5.8.1 A corrente de excitação é obtida sob tensão e Ire- 5. 7.2 Os transformadores devem ser designados por gru
qüêncla nominais. po de quatro slmbolos para cada método de resfriamen
to, com exceção dos transformadores secos, sem invólu
5.8.2 A corrente de excitação de um enrolamento é Ire- cro protetor, que devem ser designados por dois slmbo
qüentemente expressa em porcentagem da corrente no- los1 somente, para cada meio de resfriamento em contato
minai deste enrolamento. Em transformadores de vários com os enrolamentos ou, no caso de enrolamentos re-
enrolamentos, esta porcentagem é referida ao enrola- vestidos com material Isolante (por exemplo: resina e pó-
mento de potência nominal mais elevada. xi), com a superfície de revestimento.

&.8.3 Em transformadores pollláslcos, as correntes de ex- 5. 7.2.1 A ordem na qual os símbolos devem ser utilizados
citação nos vários terminais de linha podem ser desiguais. é indicada na Tabela 9.

Tabela 8 - Slmboloa literais


Natureza do meio de resfriamento Símbolo
Óleo o
Liquido isolante sintético não-inflamável L
Gás G
Água w
Ar A
Natureza da circulação Símbolo
Natural N
Forçada (no caso de óleo, fluxo não dirigido) F
Forçada com fluxo de óleo dirigido <AJ D

<Al Em transformadores com circulação forçada com fluxó de óleo dirigido, certa proporção do fluxo de óleo forçado é canalizada atra
vês doe enrotamentos. Certos enrolamentos, no entanto, podem ter fluxo de óleo não dirigido; por exemplo, enrolamentos de regu
lação separados e enrolamentos terciários.

Ta bela 9 - Ordem dos símbolos

Primeira letra Segunda letra Tercelra letra Quarta letra

Indicativa do melo de resfriamento Indicativa do meio de resfriamento em contato


em contato com os enrolamentos com o sistema de resfriamento externo

Natureza Natureza Natureza Natureza


do meio de da do meio de da
resfriamento circulação resfriamento circulação
16 NBR 535611993

s.7.2.2 Osgrupos de símbolos correspondentes a dife- limites especificados na Tabela 1 O, quando ensaiados de
rentes métodos de resfriamento devem ser separados por acordo com a NBR 5380.
melo de traço Inclinado.
5.8.2 Em transformadores com mais de dois enrolamen-
5.7.2.3 Por exemplo, um transformador Imerso em óleo tos, a elevação de temperatura da camada superior do
com circulação forçada e dirigida do fluxo de óleo e cir- óleo refere-se à combinação especHicada de carga para a
culação forçada do ar é designado ODAF. qual as perdas totais são mais elevadas. As elevações de
temperatura de enrolamentos individuais devem ser con-
5.7.2A Designações Upicas para transformadores imer- sideradas relativas à combinação de carga mais severa
para o enrolamento considerado.
sos em óleos, com as alternativas de resfriamento natural
ou forçado e de circulação natural do óleo ou forçada, sem
fluxo dirigido, são: ONAN/ONAF, ONAN/OFAF. 5.8.3 O método de verificação do fluxo de óleo forçado
dirigido constitui objeto de acordo entre fabricante e
comprador, normalmente por ocasião da proposta.
s. 7.2.5 A seguinte designação constitui um exemplo para
transformadores Imersos em óleo, com as alternativas de
5.8.4 Os limites de elevação de temperatura são válidos
resfriamento natural ou forçado a ar, esta última em dois
para todas as derivações.
estágios e de circulação natural de óleo: ONAN/ONAF/
ONAF.
5.8.5 Os limites de elevação de temperatura dos enrola-
mentos, do óleo e das partes metálicas de transformado-
5. 7.2.8 O método de resfriamento de um transformador
res projetados para funcionamento em local onde a tem-
seco, sem invólucro protetor ou com invólucro ventilado e
peratura do ar de resfriamento exceder qualquer dos va-
resfriamento natural a ar, é designado AN. lores Indicados em 4.1.1 em não mais que 1 OºC devem ser
reduzidos como o indicado a seguir. Quando a potência
5. 7.2.7 Para um transformador seco com invólucro prote- nominal for Igual ou superior a 1O MVA, a redução deve
tor não ventilado e resfriamento natural a ar interna ou corresponder ao excesso de temperatura. Para potências
externamente ao Invólucro, a designação é ANAN. nominais inferiores a 1O MVA, as reduções devem ser as
seguintes:
5.8 Limites de elevação de temperatura
a) 5ºC, se o excesso de temperatura for Igual ou
5.8.1 As elevações de temperatura dos enrolamentos, do inferior a 5ºC;
óleo, das partes metálicas e das outras partes de trans-
formadores, projetados para funcionamento nas condi- b) 1OºC, se o excesso de temperatura for superior a
ções normais, previstas em 4.1, não devem exceder os 5ºC e igual ou inferior a 1 OºC.

Tabela 10 - Umites de elevação de temperatura


Limites de elevação de temperatura (ºC) CAl

Dos enrolamentos Do óleo Das partes metálicas

Tipos de Método da variação


transformadores da resistência
Circulação do Circulação Do Em contato com a Não em contato
óleo natural ou forçada de ponto isolação sólida com a isolação
forçada sem óleo com fluxo mais ou adjacente a ela sólida e não
fluxo de óleo dirigido quente adjacente a ela
dirigido

Sem conservador Não devem atingir A temperatura


ou sem gás Inerte 55 60 65 5()(0) temperaturas não deve
acima do óleo superiores à atingir, em
máxima nenhum caso,
Em especificada para valores que
óleo Com conservador 55 60 65 55!CI o ponto mais venham a
ou com gás Inerte quente da isolação danificar estas
acima do óleo 55(0) 7(J(DI s(J(DI 55(0) adjacente ou em partes, outras
contato com esta partes ou
materiais
adjacentes

(A) Os materiais isolantes, de acordo com experiência prática e ensaios, devem ser adequados para o limite de elevação de tempera-
tura em que o transformador é enquadrado.
(B) Medida próxima à superflcie do óleo.
!CI Medida próxima à parte superior do tanque, quando tiver conservador, e próxima à superflcle do óleo, no caso de gás Inerte.
(O) Quando é utiHZada isolação de papel, este deve ser terrnoestabilizado.
NBA 5356/1993 17

5.8.5.1 Quando, em transformadores resfriados a ar, o Categoria Potência nominal (kVA)


excesso de temperatura deste for superior a 1OºC e, em p,; 500
transformadores resfriados a água, a temperatura desta
for superior a 25ºC, os limites de elevação de temperatu- li 500<p,;10000
ra estão sujeitos a acordo entre fabricante e comprador.
Ili p > 10000
Quaisquer condições do local de instalação que possam
causar restrições ao ar de resfriamento ou produzir tem- 5.9.2.2 A corrente de curto-circuito simétrico (valor eficaz)
peraturas ambientes elevadas devem ser especificadas deve ser calculada utilizando-se a Impedância de curto-
pelo comprador. circuito do transformador, acrescida da impedância do
sistema, no caso de transformadores da categoria Ili. Para
5.8.6 As elevações de temperatura dos transformadores transformadores das categorias 1e li, deve-se utilizar, ape-
projetados para altitudes até 1000 m, quando funcionan- nas, a Impedância de curto-circuito do transformador, ex-
do em altitudes superiores a 1000 m, não devem exceder ceto para transformadores subterrâneos. Para as três ca-
os limites especificados na Tabela 10, quando sua potên- tegorias, o valor da corrente não deve exceder, entretan-
cia for reduzida de acordo com a seguinte equação: to, 25 vezes o valor da corrente nominal do enrolamento
H-1000 considerado. Se este valor for excedido, cabe ao compra-
P,=P0 (1-k ) dor tornar as madldas adequadas para sua limitação. Ca-
100
so Isso não seja possível, deve haver acordo entre fabri-
Onde: cante e comprador. O valor de crista da corrente de
curto-circuito simétrico deve ser calculado de acordo com
P, = potência reduzida, em kVA 5.9.9.1.
Pn= potência nominal, em kVA 5.9.2.3 As potências aparentes de curto-circuito do siste-
ma, com as respectivas contribuições, no ponto do sis-
H = altitude, em m (arredondamento, sempre, para tema onde será instalado o transformador, devem seres-
a centena de metros seguinte) pecificadas pelo comprador na sua solicitação, a fim de
obter-se o valor da corrente de curto-circuito simétrica a
k = fator de redução, de acordo com a Tabela 11 ser utilizado em projeto e ensaios.

Tabela 11 - Redução da potência nominal, para 5.9.3 Transformadon>S com mais de dois enrolamentos e
altitudes superiores a 1000 m autotransformadores

lipo de resfriamento Fator de redução k 5.9.3.1 As sobrecorrentes nos enrolamentos, Inclusive


enrolamentos de estabilização e auxiliares, devem ser de-
Em líquido Isolante: terminadas a partir da impedância do transformador e do
a) com resfriamento natural (ONAN); 0,004 sistema. Deve ser levado em conta o eleito de uma pos-
b) com ventilação forçada (ONAF); 0,005 sível realimentação de máquinas girantes ou de outros
c) com circulação forçada do transformadores, bem como as diferentes formas de fal-
líquido isolante e com ventilação tas do sistema que podem surgir em funcionamento; por
forçada (OFAF); 0,005 exemplo, faltas fase-terra e faltas entre fases, associadas
d) com circulação forçada do às condições de aterramente do sistema considerado e do
líquido Isolante e com transformador. As características de cada sistema (pelo
resfriamento a água (OFWF).
º·ººº menos o nlvel de curto-circuito e a faixa da relação entre
a impedância de seqüência zero e a impedância de se-
5.9 Requisitos relativos à capacidade de suportar qüência positiva) devem ser especificadas pelo compra-
curtos-circuitos dor na sua solicitação de compra.

5.9.1 Considerações gerais 5.9.3.2 Quando a impedância combinada do transforma-


dor e do sistema resultar em sobrecorrente excessiva, o fa-
5.9.1.1 Transformadores em óleo devem ser projetados e bricante deve informar ao comprador a máxima sobrecor-
construidos para suportarem, sem danos, os efeitos tér- rente que o transformador pode suportar. Neste caso, o
micos e dinâmicos de curtos-circuitos externos, nas con- comprador deve tomar providências para limitar a corren-
dições especificadas em 5.9.2 a 5.9.7. Curtos-circuitos te de curto-circuito à sobrecorrente indicada pelo fabr1-
externos compreendem curtos-circuitos trifásicos, cur- cante.
tos-circuitos bHáslcos para terra, ou não, e curtos-circui-
tos fase-terra. As correntes nos enrolamentos, resultan- 5.9.3.3 Os enrolamentos terciários de estabilização de
tes destas condições, são designadas, nesta seção, co- transformadores trifásicos devem ser capazes de supor-
mo sobrecorrentes. tar as sobrecorrentes resultantes de diferentes formas
de faltas do sistema que podem surgir em funcionamen-
5.9.1.2 Em 5.9.2 a 5.9.7, Indicam-se as condições de so- to, associados às condições de aterramente do sistema
brecorrente e, em 5.9.8 e 5.9.9, os requisitos da capaci- considerado. Pode não ser econômico projetar enrola-
dade de suportar curtos-circuitos. mentos auxiliares para suportarem curtos-circuitos nos
seus ter-minais. Em casos como este, o efeito de sobre-
5.0.2 Transfonnadores com dois enrolamentos separados correntes deve ser limitado por meios adequados, tais co-
mo reatores-série ou, em certas circunstâncias, fuslvels.
5.9.2.1 Transformadores trifásicos ou bancos trHásicos são Devem ser tomadas precauções contra faltas na zona en-
classificados em três categorias de potência nominal: tre o transformador e o equipamento de proteção.
18 NBR 5356/1993

5.o.3.4 No caso de transformadores monofáslcos ligados Onde:


para formarem um banco trifásico, os enrolamentos ter-
ciários de estabilização devem ser capazes de suportar Zs = Impedância de curto-circuito do sistema; u;is,
um curto-circuito nos seus terminais, salvo quando o com- em ohms por fase
prador especificar que vão ser tomadas precauções es-
peciais para se evitarem curtos-circuitos entre fases. S =potência aparente de curto-circuito do siste-
ma, emMVA
5.9A Transfonnadores de reforço
Us =tensão nominal do sistema, em kV
As Impedâncias de transformadores de reforço podem ser
multo baixas e, por Isto, as sobrecorrentes nos enrola-
mentos são determinadas, principalmente, pelas caracte-
Ue z. são definidos como segue:
rfstlcas do sistema no local de Instalação do transforma- a) para a derivação principal:
dor. Estas caracterlstlcas devem ser especificadas pelo
comprador, na sua sollcltação. Quando a Impedância U = tensão nominal Un do enrolamento conside-
combinada do transformador e do sistema resultar em so- rado, em kV
brecorrente excessiva, o fabricante deve Informar ao com-
prador a máxima sobrecorrente que o transformador po-
Z 1 = Impedância de curto-circuito do transforma-
de suportar. Neste caso, o comprador deve tomar provi-
dor, referida ao enrolamento considerado e
dências para limitar a corrente de curto-circuito à so-
calculada como segue:
brecorrente indicada pelo fabricante.

5.0.15 Transformadores diretamente associados a outro


z. = Uz un 2
• em ohms por fase
equipamento 1008
Onde: "
Quando o transformador for diretamente associado a ou-
tro equipamento cuja Impedância limitaria a corrente de u, = tensão de curto-circuito expressa em
curto-circuito, a soma da impedância do transformador, porcentagem, sob corrente nominal, na
do sistema e do equipamento associado pode, mediante temperatura de referência
acordo entre fabricante e comprador, ser levada em con-
ta Isto é aplicado, por exemplo, a transformadores eleva- sn =potência nominal do transformador, em
dores de usina, se a ligação entre transformador e gera- MVA
dor for constltulda de modo a tomar desprezlvel a pos-
sibilidade de faltas entre fases ou faltas duplas para terra b) para derivações diferentes da principal:
nesta região.
U = tensão de derivação do enrolamento, na
Nota: Se as ligações entre o gerador e o transformador forem ef&- derivação considerada, em kV
tuadas desta maneira, as condições mais severas de curto-
circuito podem ocorrer, no caso de um transfonnador com Z1 = impedância de curto-circuito do transfor-
ligação estrela-triângulo e neutro aterrado, ligado a um mador, referida ao enrolamento e à deri-
gerador, quando a falta para terra ocorrer no enrolamento vação considerados, em ohms por fase
ligado em estrela.

5.9.8.1.1 Em transformadores das categorias 1 e li, a Im-


5.9.8 Equipamento de comutação
pedância do sistema é desprezada nos cálculos, exceto
para os transformadores subterrâneos.
o equipamento de comutação deve ser capaz de supor-
tar a mesma sobrecorrente, devida a curto-circuito, que o
Nota: Para transformadores monofásicos, destinados a bancos
enrolamento ao qual esteja ligado. trifásicos, a potência e tensão nominais consideradas são
as do banco.
5.9.7 Terminal de neutro
5.9.8.2 A duração da corrente de curto-circuito simétri-
o terminal de neutro de enrolamento com ligação estrela ca 1, a ser utilizada no cálculo da capacidade térmica de
ou ziguezague deve ser projetado para a máxima sobre- suportar curtos-circuitos, é 2 s, salvo especificação dife-
corrente que pode circular através dele. rente.

5.9.8 Capacidade térmica de suportar curtos-circuitos Nota: Para autotransformadores e para transformadores com
correntes de curto~ircuito superior a 25 vezes a corrente
De acordo com esta Norma, a capacidade térmica de su- nominal, pode ser adotada uma duração de corrente de
portar curtos-circuitos é demonstrada por cálculo, con- curto-circuito inferior a 2 s, mediante acordo entre fabri-
forme 5.9.8.1 a 5.9.8.5. cante e comprador.

&.9.8.1 O valor eficaz da corrente de curto-circuito simétri- 5.9.8.3 O valor da máxima temperatura média 01 do en-
ca 1 é calculado, para transformadores trifásicos, com rolamento, depois de percorrido por uma corrente de
dois enrolamentos, como segue: curto-circuito simétrica 1, de valor e duração Indicados em
5.9.8.1 e 5.9.8.2, calculada com base na temperatu-
I= . u , em kA ra Inicial do enrolamento 00 , obtida da soma da tempe-
r:z.. + ZJ · 13 ratura ambiente máxima admissfvel e da elevação de tem-
NBA 535611993 19

peratura aplicável, determinada pelo método da variação acordo com 5.9.8.4 e não deve exceder os valores máxi-
da resistência, na potência nominal (ou, se esta elevação mos admissíveis na Tabela 12.
de temperatura não for disponível, o limite de elevação de
temperatura apllcáveQ, não deve exceder o valor 92 da 5.D.D Capacidada dlnlmlca de suportar curtos-circuitos
Tabela 12, para qualquer posição de derivação.
De acordo com esta Nomna, a capacidade dinâmica de
5.9.8.4 A máxima temperatura média 9 1 , atingida após suportar curtos-circuitos é demonstrada por ensaios ou
um curto-circuito, deve ser calculada pela fórmula: por referência a ensaios em transfomnadores semelhan-
tes.

Nota: Os ensa1oe de curto-circutto são ensaios especiais, exe-


cutados segundo procedimento fixado na NBA 5380.
Onde:

5.9.9.1 A amplitude da primeira crista da corrente de


9 0 = temperatura inicial, em °C
curto-circuito 1.. é calculada pela seguinte expressão:

J = densidade da corrente de curto-circuito, em


A/mm 2

Onde:
t = duração, em s

1 = valor eficaz da corrente de curto-circuito simé-


a =função de 112 (92 + 90), de acordo com a Ta-
trica, indicado em 5.9.2.2 e 5.9.8.1
bela 13
k=1 + [e·<•+irl2lRIX] sen4>
Onde:
Onde:
9 2 = máxima temperatura média admisslvel do
enrolamento, como especificado na Ta-
bela 12. 4> = arctan X/R, sendo XIR a relação entre a
reatãncla efetiva à corrente alternada e a
resistência, ambas medidas em ohms
Nota: o tenno "méxima temperatura média e,. refer&-ae à mécla
da te1'1'4'8fatura de todoe os pontos do enrolamento,
calculada admltlndooae toda a energia térmica deaenvol- 5.D.9.1.1 Para transformadores das categorias 1e li, exce-
vlda pela corrente de curto-clrcutto acumulada no enrola- to os subterrâneos, X e R devem ser consideradas co-
manto. mo sendo, respectivamente, Iguais às do transformador
(X, e RJ.
5.D.8.5 As sobrecorrentes são calculadasde acordo com
5,g,2, para transformadores de dois enrolamentos, e de 5.9.9.1.2 Para transformadores da categoria Ili, X é a
acordo com 5.9.3, para autotransformadores e transfor- soma das reatãncias do transformador e do sistema
madores com mais de dois enrolamentos. A temperatura (X, + x_), em ohms, e R é a soma das resistências do
média mais elevada de cada enrolamento é calculada de transfomnador e do sistema (1\ + R,), em ohms.

Tabela 12. Valores máximos admi99fvels e,. da máxima temperatura média do enrolamento após curto-circuito.
llpo de transformador Limite de elevação de temperatura dos enrolamentos Valor de 92 ('C)
Método de variação da resistência ("C) Cobre Alumínio
55
Imerso em óleo 250 200
65

Tabela 13 - Valores do fator "a"

1/2 (92 + 9.,l a= função de 1/2 (92 + 90 )


(ºC) Enrolamentos de cobre Enrolamentos de alumlnlo

140 7,41 16,5


160 7,80 17,4
180 8,20 16,3
200 8,59 19,1
220 8,99
240 9,38
260 9,78
20 NBR 5356/1993

5.9.11.1.3 As relações XJR.


devem ser especificadas pelo 5.10.2 Caracterfstlcas do liquido Isolante
comprador. Quando não forem especHicadas, devem ser
adotadas pelo fabricante as relações tlpicas indicadas a O liquido Isolante a ser utlllzado deve ser o óleo mineral iso-
seguir: lante, cujas caracterfstlcas e aplicação são estabelecidas
pelo Conselho Nacional de Petróleo - CNP.
a) para transformadores destinados a subestações
de transmissão e distribuição: 5.10.2.1 caracterfstlcas do óleo Isolante, antes do contato
com o equipamento
- sistemas de tensão nominal igual ou inferior a
345 kV:XJR.= 12; O Conselho Nacional de Petróleo.CNP classifica o óleo
mineral isolante, para transformadores e equipamentos
- sistemas de tensão nominal superior a 345 kV: de manobra, em dois tipos, A e 8. As características e a
=
X,/R, 18; aplicação do óleo tipo A estão na Tabela 15 e as dotípo B
na Tabela 16. As características e aplicação de cada tipo
b) para transformadores destinados a subestações de óleo estão sujeitas a modificações em resoluções e re-
de usinas: gulamentos técnicos adotados pelo CNP.

- sistemas de tensão nominal Igual ou Inferior a 5.10.2.2 Caracterfsticas do óleo Isolante, após o contato com
345 kV: XJR. =
30; o equipamento

- sistemas de tensão nominal superior a 345 kV: O óleo Isolante, após contato com o equipamento, deve
X,/R.= 45. apresentar as características lndícadas na Tabela 17,
tanto no caso do óleo parafínico, quanto no do óleo naftê-
5.11.0.2 A duração de cada aplicação deve ser de 0,25 s, nico.
exceto a da aplicação que satisfaça aos requisitos de cor-
rente simétrica, que deve ter a duração de: 5.10.3 Tanque do transformador e respectiva tampa

Categoria 1: t = 1250/l~s O tanque do transformador e a respectiva tampa devem


ser de chapas de aço, conforme as N BR 6650 e NBR 6663,
Categoria li: t =1,0 s ou as NBR 6648 e NBR 6664, o que for aplicável.

Categoria Ili: t =0,5 s 5.10A Radiadores

Onde: Nos radiadores, devem ser utilizadas chapas conforme


NBR 5915, com, no mínimo, 1,2 mm de espessura {chapa
t = duração, em s n' 18, bitola USG), e tubos conforme NBR 5590, com, no
mfnlmo, 1,5 mm de espessura {chapa n' 16, bitola USG).
1 =corrente simétrica de curto-circuito, em múlti-
m pios da corrente nominal 5.10.5 Acabamento do tanque e dos radiadores

Nota: A tolerência do tempo de duração é de ±10%. A preparação das superfícies internas e externas dos
transformadores e a respectiva proteção contra corrosão
5.10 Caracterfsticas constl1.ltivas devem ser executadas de acordo com a NBR 11388. A cor
da pintura de acabamento externo deve ser cinza-claro
Todos os materiais utilizados na fabricação dos trans- Munsell N6.5. Para transformadores de potência nominal
formadores e que venham a ter contato com o óleo Iso- superior a 5000 kVA, a pintura de acabamento interno deve
lante devem ser cornpaUvels com este, de acordo com a ser branca, referência Munsell N9.5.
ASTMD3455.
5.10.6 Juntas de vedação
5.10.1 Classlllcaçliot6nnlca dos materlals-ntes
Devem ser de elastõrnero à prova de óleo mineral isolan-
Os materiais Isolantes elétricos são classificados em clas- te, possuir temperatura compatfvel com a classe do ma-
ses de temperatura, definidas pela temperatura-limite terial isolante do transformador e ser resistentes à ação da
atribufda a cada um, conforme Tabela 14 e de acordo com umidade e dos raios solares.
aNBR7034.
5.10.7 Atemnnento do núcleo
Tabela 14 - Claaaea de temperatura
de materiais isolantes O núcleo deve ser aterrado em um único ponto. Para
transformadores com potência nominal acima de 20 MVA,
Classe T emperatura-llmite atribufda ("C) essa única ligação deve ser de fácil desconexão e aces-
sível externamente, sem a necessidade de baixar o nfvel
y 90 do óleo do tanque do transformador.
A 105
E 120 5.10.8 SUportabfUdade a vácuo
B 130
155 O tanque, os radiadores e os demais acessórios, exceto o
F
180 comutador, de transformadores imersos em liquido Iso-
H
lante, com potência Igual ou superior a 750 kVA, devem
c acima de 180
suportar pleno vácuo.
NBR 535611993 21

Tabela 15 - Caracteristicas do óleo mineral isolante tipo A {para tensão máxima do equipamento superior a 145 kV)

Caracterlsticas (AI Método Valores garantidos


de Unidade
Ensaio Mlnimo Máximo

Densidade 20/4ºC {B) NBR 7148 - 0,861 0,900

a 20°C 25,0

Viscosidade cinemática (C) a 40ºC NBR 10441 mm2/s - 11,0

a 1oooc 3,0

Ponto de fulgor (8) NBR 11341 ºC 140 -


Ponto de fluidez (B) NBR 11349 ºC - -39

Indica de neutralização (8) ASTMD974 mgKOH/g - 0,03

Tensão lnterfacial a 25ºC (B)(G) NBR6234 mN/m 40 -


CorASTM ASTM D 1500 - - 1,0

Teor de água (B) (D) NBR5755 mg/kg - 35

Cloretos e suttatos NBR5779 - Ausentes

Enxofre corrosivo NBR 10505 - Ausente


(8) NBR 11343 ºC
Ponto de anilina 63 84

lndice de refração a 20ºC NBR5778 - 1,485 1,500

Rigidez dielétrica (B) (D) NBR6869 kV 30 -


(B) (E) (G) a 100°C ASTM D924
Fator de perdas dielétricas 0,50
ou
Fator de dissipação a 90°C IEC 247
% - 0,40

Teor de inibidor de oxidação DBPC/DBP ASTM 02668 %massa - 0,08

Porcentagem de carbonos ASTMD2140 % Anotar

Estabilidade à oxidação: (FJ


. lndice de neutralização IEC74 mgKOH/g - 0,4
. borra %massa 0,10
. fator de dissipação a 90ºC (IEC 247) % 20

W Antes de se iniciar a inspeção, o fornecedor deve apresentar ao Inspetor certlflcado com os valores de todas as caracterfstlcas do
produto oferecido contidas nesta Tabela
(B) Estes ensaios devem ser efetuadas pelo fornecedor, na presença do inspetor, em amostra retirada dos tambores ou tanques bem
como os demais ensaios, se julgado necessário.
(C) o ensaio de viscosidade cinemática deve ser realizado em duas temperaturas entre as citadas.

(D) Os ensaios de teor de água e rigidez dielétrica não se aplicam a produtos transportados em navios ou caminhões-tanques, ou es-
tocados em tanques, em que possa ocorrer absorção de umidade. Neste caso, deve ser processado tratamento flsico adequado
para que se restabeleçam os valores especificados no presente regulamento técnico.
(E) Esta especificação requer que o óleo isolante atenda ao limite de fator de potência a 1OO"C pelo método ASTM O 924, ou ao fator de
dissipação a 90"C pelo método IEC 247. Esta especificação não exige que o óleo Isolante atenda aos llmttes medidos por ambos
os métodos.
(f) Oensaiodofatordedi05Ípação a 90°C, do óleo oxidado pelo método IEC 74, é reelizadoconforrne método IEC247 e apõe a prepa-
ração desse óleo feita de acordo com o item 10.4.1 do método de ensaio IEC 10A (Central Office) 56.

(G) Estes itens não são vélidos para refinarias que. entretanto, devem entregar o produto em condições tais que, mediante tratamento
convencional de absorção com argila, por parte das distribuidoras, seja enquadrado nos valores especificados.

Nota: Os dados desta Tabela estão de acordo com a Resolução CNP 06/85 e com o Regulamento Técnico correspondente, CNP.18/85.
22 NBR 5356/1993

Tabela 16 - Caracterfsticas do óleo mineral isolante tipo B (para


tensão máxima do equipamento igual ou Inferior a 145 kV)

Caracteristicas (AJ Método Valores garantidos


de Unidade
Ensaio Minlmo Máximo

Densidade 20/4"C (Ili NBR 7148 - - 0,860

a 20oC 25,0

Viscosidade cinemática (C) a 40°C NBR 10441 mm2 /s - 12,0

a 100oC 3,0

Ponto de fulgor IBl NBR 11341 •e 140 -


Ponto de fluidez IBl NBR 11349 •e - -12

lndice de neutralização (Ili ASTM 0974 mgKOH/g - 0,03

Tensão interfaclal a 25ºC IBl (G) NBR6234 mN/m 40 -


CorASTM ASTM 01500 - - 1,0

Teor de água IBl llll NBR5755 mg/kg - 35

Enxofre corrosivo NBR 10505 - Ausente

Enxofre total ASTM O 1552 % massa - 0,30

Ponto de anilina IBl NBR 11343 •e 85 91

(Ili (Ili
NBR6869 30 -
Rigidez dielétrica kV
IEC 156 42 -
lndice de refração a 20'C NBR 5778 - 1,469 1,478

Fator de perdas dielétricas (8) IEJ (G) a 100°C ASTM0924 - 0,50

ou a 90oC IEC 247 % - 0,40

Fator de dissipação a 25°C ASTM0924 - 0,05

Teor de inibidor de oxidação OBPC/DBP ASTM O 2668 Não-detectável

Teor de carbonos aromáticos ASTM 02140 % 7,0 -


(F)
Estabilidade à oxidação:
. índice de neutralização IEC74 mgKOH/g - 0,40
. borra % massa - 0,10
. fator de dissipação a 90"C OEC 247) % - 20

(A) Antee de se iniciar a inspeção, o fornecedor deve apresentar ao inspetor certificado com os valores de todas as caracterfsticas do
produto oferecido contidas nesta Tabela
(8) Esses ensaios devem ser efetuados peJo fomeeedor, na presença do inspetor, em amostra retirada dos tambores ou tanques,
bem como os demais ensaios, se julgado necessário.
(C) o ensaio de viscosidade cinemática deve ser realizado em duas temperaturas entre as citadas.
(D) os ensaios de teor de água e rigidez diefétrica não se aplicam a produtos transportados em navios ou caminhões-tanques, ou es--
tocados em tanques, em que possa ocorrer~ de umidade. Neste caso, deve ser processado tratamento tisico adequado
para que se reetabeleçam os valores especificados no prasente regulamento técnico.
(E) Esta especificação requer que o óleo leo4ante atenda ao limite de fator de potência a 10CJ<'C pelo método ASTM D 924, ou ao fator
de cisslpação a 90'C pelo método IEC 247. Esta especificação não exige que o óleo Isolante atenda aos limltes medidos por ambos
os métodos.
(F) o ensaio do fator de dissipação a 90'C, do óleo oxidado pelo
método IEC 74, é realizado confonne método IEC 247 e após a prepa-
ração desse óleo feita de acordo com o Item 10.4.1 do método de ensaio IEC 10A (Central Office) 56.
lGJ Estes Itens não são válidos para refinarias que, entretanto, devem entregar o produto em condições tais que, madiante tratamento
convencional de absorção corn argila, por parte das distribuidoras, seja o produto enquadrado nos valores especificados.

Nota: Os dados desta Tabela estão de acordo corn a Resolução CNP 09188, com o Regulamento Técnico correspondente, CNP 06179,
e com sua revisão número 2, de 01 de novembro de 1988.
NBR 535611993 23

Tabela 17 - Características do óleo mineral Isolante tipo A ou tipo B, após contato com o equipamento

Características Método Valores garantidos


de Unidade
Ensaio Mlnlmo Mãximo

Tensão interfacial a 25°C NBR6234 mN/m 40 -


Un < 72,5 kV 25
Teor de água NBR 5755 mglkg -
Un;;, 72,5 kV 15

Un < 72,5 kV NBR6869 30 -


Rigidez dielétrica Un < 72,5 kV
IEC 156
kV 50 -
Un;;, 72,5 kV 70 -
Un < 72,5 kV - 0,90
a 100ºC ASTMD924
Fator de perdas dielétricas Un;;, 72,5 kV - 0,6
ou %
Fator de dissipação
Un < 72,5 kV - 0,7
a go•c IEC247
Un;;, 72,5 kV - 0,5

Nota: Para fins de verificação das caracterfsticas, considera-se óleo novo, após contato com o equipamento, aquele amostrado do
transformador, depois do primeiro enchimento, antes dos ensaios de fábrica e após, no ml"ni~, 24 h de repouso.

5.11 Marcação dos enrolamentos e terminais dem decrescente das potências nominais destes. Os ter-
minais correspondentes devem ter a mesma polaridade.
5.11.1 Enrolamentos
5.11.3 Localização dos tennlnals H

Os tennlnais dos enrolamentos e respectivas ligações O procedimento é o seguinte:


devem ser claramente Identificados por meio de marcação
constitufda por algarismos e letras, a qual deve ser fielmente a) o tennlnal H1 deve ficar localizado à direita do gru-
reproduzida no diagrama de ligações. Nos painéis de po de terminais de alta-tensão, quando se olha o
comutação de derivação, a marcação deve ser feita com transfonnador do lado desta tensão. Os outros ter-
caracteres gravados em baixo-relevo e pintados para minais H devem seguir a ordem numérica, da direi-
efeito de contraste. ta para a esquerda;

5.11.2 Terminais b) quando o enrolamento de alta-tensão, em transfor-


madores monofásicos, possuir apenas um tennl-
nal acessfvel externamente, este é marcado com
5.11.2.1 Os terminais dos diversos enrolamentos devem
H1, e o outro tenninal, aterrado Internamente, é de-
ser marcados com as letras maiúsculas H, X, Y e Z. A letra
signado por H2T;
H é reservada ao enrolamento de alta-tensão (exceto se
este for o de seis fases nos transfonnadores de três para
c) quando, em transfonnadores monofáslcos, os ter-
seis fases). A seqüência das demais letras deve ser baseada
minais do enrolamento de alta-tensão forem aces-
na ordem decrescente das tensões nominais dos
sfveis externamente, e existirem duas buchas com
enrolamentos. No caso de Igualdade de tensões nominais
diferentes tensões nominais, a de maior tensão no-
e potências nominais, as letras devem ser as mesmas, e a
minal é marcada com H1 e deve ser localizada co-
diferenciação deve ser feita usando-se, antes de cada
mo o exposto na alfnea a) anterior;
letra, um número de ordem que designa cada enrolamento.
Tais letras devem ser acompanhadas por números O, 1, 2, d) para transformadores monofáslcos de distribui-
3, etc., para o ·primeiro deles indicar o tennlnal de neutro, ção, os tenninais devem estar localizados confor-
e os outros, os terminais das diversas fases e derivações me previsto na NBR 5440.
(ver exemplo na Figura 1 do Anexo A).
5.11A Terminal de neutro
5.11.2.2 No caso de igualdade de tensões nominais mas
não de potências nom ln ais, a diferenciação deve ser feita Todo tenninal de neutro deve sar marcado com a letra cor-
usando-se letras diferentes para os enrolamentos, na or- respondente ao enrolamento e seguida do número zero.
24 NBR 5356/1993

5.11.5 Localização dos tennlnals em transfonnadores m) manivela para operação manual;


monoflislcos
n) dispositivo para controle de paralelismo;
Salvo especificação diferente, os terminais correspon-
dentes de um transformador monofásico devem estar o) grau de proteção do alojamento IP 54, conforme a
adjacentes, no caso de polaridade subtrativa, e opostos, NBR6146;
no caso de polaridade aditiva. Ver a Figura 1 do Anexo A.
p) fundo removível para entrada de cabos do usuá-
5.12 Elementos de ligação aos circuitos rio;

5.12.1 Buchas q) meios para utilização de cadeado na porta;

5.12.1.1 As buchas usadas nos transformadores devem ter r) contatos para sinalização remota de: motor em
nível de Isolamento de valor igual ou superior ao nível de marcha-disjuntor desarmado;
Isolamento dos enrolamentos a que estão ligadas.
s) meios que prevejam bloqueio ou sinalização de
5.12.1.2 As buchas devem satisfazer à NBR 5034. seqüência Incorreta das fases da alimentação do
comutador;
5.12.1.3 As buchas montadas devem ser capazes de su-
portar os ensaios dlelétricos a que são submetidos os t) dispositivo mecânico, que atue no caso de falha
transformadores, segundo os valores especificados nas
das chaves elétricas de fim de curso, e que não
Tabelas 2, 3 e 5. cause deformações em qualquer peça do aciona-
mento (exceto partes propositalmente enfraque-
5.12.1.4 Buchas com repartição capacitiva, de tensão cidas e de fácil reposição).
nominal igual ou superior a 72,5 kV, devem ter uma deri-
vação de ensaio. 5.13.2 Comando auto~tico do comutador de dertvaç6es em
carga
5.13 Comutador de derivações em carga
O comando automático do comutador de derivações em
o comutador de derivações em carga, salvo especifica- carga é feito através do relé regulador de tensão, que de-
ção diferente do comprador, deve possuir as caracterls-
ve possuir os seguintes requisitos básicos:
tlcas indicadas a seguir.
a) compensador de queda na linha;
5.13.1 Acionamento motorizado do comutador de derivações
em carga
b) bloqueio por subtensão ajustável entre 70% e 90%
o acionamento motorizado do comutador de derivações da tensão de referência;
em carga deve ser instalado em posição acessível ao ope-
rador e conter os requisitos abaixo: c) temporização da resposta do relé: linear e inversa,
faixa mínima ajustável entre 15 se 120 s;
a) chave seletora para comando local ou remoto, no
próprio transformador; d) insensibilidade: faixa mínima ajustável entre
±0,6 % e ±3% da tensão de referência;
b) dispositivo para comando "elevar" ou "diminuir" a
tensão, no mecanismo do acionamento; e) tensão de referência: ajustável externamente pelo
menos de 105 V a 120 V;
c) contatores para reverter o sentido de rotação do
motor; f) classe de precisão m!nima de 1 %;

d) contatos fim de curso para posições-limite; g) terminais acessíveis para medição da tensão se-
cundária regulada.
e) contato de bloqueio para operação manual Ontro-
dução de manivela); 5.13.3 Comutador de derivações em carga em unidades
monoflislcas
f) dispositivo para comando passo a passo;
Caso seja instalado em unidade monofásica formando
g) proteção termomagnética para o motor; um banco de transformadores, o comutador deve ser
provido de dispositivo de controle que assegura a atua-
h) circuito de aquecimento e iluminação; ção simultânea nas três fases.

Q dispositivo para Indicação remota de posições; 5.14 Aceseórios

D indicador local de posições; Os transformadores imersos em óleo, salvo exigência em


contrário, devem possuir os acessórios constantes da Ta-
Q contador de operações; bela 18.
NBR 535611993 25

Tabela 18 - Acessórios para transformadores


Um5:36,2 kV um~72,5 kV

Potências nominais (kVA) Trato. distr. p ~ 1000 P<SOOO P~SOOO p < 2500 P~2500 P~SOOO
aérea P>300 p > 1000 p < 5000
Acessó<los PS300

5.14.1 Indicador externo de nivel do óleo . . . . . .


5.14.2 Indicador de temperatura do enrolamento . .
5.14.3 Indicador de temperatura do óleo z z . . . .
5.14.4 Provisão para Instalação de termômetro para óleo . . . . . .
5.14.5 Dispositivo para alivio de pressão z . . . . .
5.14.6 Relé detector de gás tipo Buchholz z . . .
5.14.7 Caixa com blocos de terninais para ligação . . . . .
dos cabos de controle

5.14.8 Véivula de drenagem de óleo


. . . • . .
5.14.9 Meios de igeção para filtro . . . . .
5.14.10 Dispositivo para retirada de amostra de óleo . . • . . .
5.14.11 Conservador de óleo (em transformadores não selados) . . . . .
5.14.12 Vélvulas para retenção do óleo dos radiadores
A A A A A
ou trocadores de calor

5.14.13 Meios de aterramento do tanque . . . . . . .


5.14.14 Meios para suspensão da parte ativa do transformador
completamente montado, das tampas, do conservador . . . . . . .
de óleo e dos radiadores

5.14.15 Meios para locomoção


. . . . . .
5.14.16 Apoios para macacos z . . . . .
5.14.17 Abertura de vis~ o o

5.14.18 Abertura de inspeção + + . . . . .


5.14.19 Comutador de deoivações sem tensão z z
* * * * *
- Respirador com secador de ar (quando houver
conservador)
. . . . .
- Provisão para colocação do relé delaclor de gás~
. .
Buchholz ou equivalente (em transfonnadofes
não selados)

- Dispositivo de alarme quando houver irterrupção na


circulação de égua de resfriamento de vazão de água. . .
(quando for o caso)

- Indicadores de circulação do óleo (no caso de


circulação forçada deste)
.
- suporte para fixação dos dispositivos de suspensão
de transformadores para roontagem em postes
.
'll Dispensável quando for especificado comutador de derivações em carga.
Obrigatório.
+ Somante quando houver comutador de derivações.
z Somente quando o comprador especificar.

0 Somente para transformadores com potência acima de 20000 '«VA ou para transfonnadores com comutação em carga.
A Somente quando hO<Ner radiadores destacãveis para transporte.

Nota: Todas as aberturas na tampa, Inclusive as das buchas, devem ser providas de ressaltos construídos de maneira a evitar a acumu-
lação e/ou a penetração de água.
26 NBA 5356/1993

15.14.1 Indicador externo de nlvel do óleo f) válvulas para reter o óleo antes e depois do relé
Buchholz, quando o transformador possuir con-
Deve ser colocado em local vlslvel no transformador, sem- servador.
pre que passivei no lado de baixa-tensão. Deve ter refe-
rência para os nlveis de óleo minimo, máximo e a 25"C, 5.14.7 Caixa com blocos de terminais para ligação dos cabos
quando utilizado Indicador magnético. No caso de utili- de controle
zação de Indicador do tipo visor, devem ser indicados os
nlveis de óleo mínimo e a 25'C. Para transfonnadores com Deve ser colocada em posição acessfvel e, sempre que
potência nominal igual ou superior a 1000 kVA, deve ter. passivei, no lado da baixa-tensão e ser à prova de intem-
pelo menos, um contato ajustado para operar quando o périe, grau de proteção IP54, conforme a NBR 6146.
óleo atingir seu nlvel mlnimo.
5.14.8 Válvula de drenagem de óleo
5.14.1.1 Transformadores desprovidos de indicador ex-
terno de nlvel de óleo, de acordo com a Tabela 18, devem Deve ser colocada na parte inferior da parede do tanque.
ter uma linha ou outra indicação bem marcada no interior Todas as válvulas de drenagem do óleo devem ser provi-
do tanque, estabelecendo o nível do óleo, quando na tem- das de bujão.
peratura de 25"C.
6.14.9 Meios de ligação para fittro
5.14.2 Indicador de temperatura do enrolamento
Para todos os transformadores abrangidos pela Tabela 18,
Deve constar de um dispositivo indicador de tempera- a ligação deve ser feita por meio de uma válvula, provida
tura, com contatos, para operação independente para de bujão, montada na parte superior da parede do tanque
controle e proteção, ajustáveis, pelo menos, na faixa de ou na tampa.
55ºC a 120"C.
5.14.10 Dispositivo para retirada de amostra de óleo
15.14.3 Indicador de temperatura do óleo
Deve ser colocado na parte inferior do tanque.
Deve ser graduado de O"C a 120"C e possuir dispositivo
Indicador de temperatura máxima. Deve ter. no mínimo, 5.14.11 Conservador de óleo (em transformadores não selados)
dois contatos ajustáveis, na faixa de, pelo menos, 55"C a
110"C. 5.14.11.1 O conservador do óleo do transfonnador deve ser
provido de respirador com secador de ar e de um disposi-
5.14A Provisão para Instalação de termômetro para óleo tivo para drenagem do óleo.

Consiste em um alojamento estanque, adequado para a 5.14.11.2 Transformadores reguladores devem possuir
Instalação de um termômetro e colocado em posição que conservador de óleo independente para o comutador de
forneça a temperatura mais elevada do óleo. derivações em carga. Este conservador deve ser provido
de respirador com secador de ar, indicador externo de ní-
5.14.5 Dispositivo para allvlo de pressão vel de óleo e dispositivo para drenagem do óleo, próprios.

Deve operar de maneira que o valor da sobrepressão não 5.14.12 Válvulas para retenção do óleo dos radiadores ou
ultrapasse o valor máximo admissivel, com a eventual trocadores de calor
descarga do óleo, e ser provido de dispositivo direciona-
dor do óleo para fora do tanque do transformador e no sen- Os transformadores imersos em óleo, providos de radia-
tido contrário à disposição dos acessórios que possam dores ou trocadores de calor destacáveis, devem possuir
exigir ação do operador. Quando for utilizado tubo de ex- válvulas que impeçam o escoamento do óleo do tanque,
plosão com diafragma fixo na base, deve haver indicador quando da remoção total ou parcial deste. Estas válvulas
externo de óleo para mostrar quando há ruptura do dia- devem possuir indicação das posições aberta e fechada.
fragma.
5. 14.13 Meios de aterramento do tanque
5.14.6 Relé detec:tor de gés tipo Buchholz ou equivalente
Os transfonnadores de potência nominal igual ou inferior
Deve dispor de: a 1000 kVA devem ter, na parte exterior do tanque, sem-
pre que possível perto do fundo, um dispositivo de mate-
a) contatos que operem pela acumulação de gás; rial não-ferroso ou inoxidável que pennlta fácil ligação à
terra. Os transformadores de potência nominal superior a
b) janela graduada para indicação do volume de gás 1000 kVA devem ter dois dispositivos de aterramente,
acumulado; localizados diagonalmente opostos e destinados a aterra-
mente em pontos distintos.
c) contatos que operem pela variação súbita de pres-
são; 5.14.14 Meios para suspensão da parte ativa dotransfonnador
completamente montado, das tampas, do conservador de
d) dispositivos adequados, na parte superior, para re- óleo e dos radiadores
tirada de amostra de gases, aplicação de analisa-
dor e ensaio de relé; Os transfonnadores devem dispor de meios (alças, olhais,
ganchos, etc.) para seu levantamento completamente
e) bujão de drenagem na parte inferior; montado, Inclusive com óleo; devem, também, dispor de
NBA 535611993 27

meios para o levantamento de sua parte ativa, do conser- parado em 12 e coincide com o fasor da tensão entre o
vador de óleo e dos radiadores. Toda tampa cuja massa ponto neutro (real ou inaginário) e um terminal de linha do
seja superior a 15 kg deve dispor de meios para seu levan- enrolamento de alta-tensão, e cujo ponteiro pequeno
tamento. (horas) coincide com o fasor da tensão entre o ponto
neutro (real ou imaginário) e o terminal de linha corres-
5.14.15Melos para locomoção pondente do enrolamento considerado.

&. 14.15.1 Os transformadores devem dispor de meios pa- 5.15.3 O fasor do enrolamento de alta-tensão é tomado
ra locomoção, como base própria para arrastamento ou como origem. A Figure 2 do Anexo A apresenta exemplos
rodas orientáveis. de diagramas fasorlals que mostram o uso da Indicação
horária de fasores. As marcações dos terminais H1, H2,
5.14.15.2 Os transformadores devem possuir meios de H3 e X1, X2, X3 são utilizadas nessa figure, apenas para
fixação de cabos e correntes, que permitam movinentá- fins de ilustração.
los sobre um plano, segundo duas direções ortogonais.
5.15.3.1 Em transformadores de mais de dois enrolamen-
11.14.18 Apoios para macacos tos, o fasor do enrolamento de alta-tensão permanece
como tasor de referência, sendo o símbolo deste enro-
Podem ser feitos sob a forma de ressaltos ou de aloja- lamento Indicado em primeiro lugar. Os demais símbolos
mentos, devendo ser adequados 1anto para a colocação seguem em seqüência descrescente das tensões nomi-
como para permitir o acionamento de macacos. nais dos outros enrolamentos. No caso de autotransfor-
madores, nos quais dois enrolamentos têm uma parte em
5.14.17 Ab«Nra da visita comum, a letra "a" , que corresponde ao enrolamento de
mais baixa tensão nominal do par, deve ser escrita depois
As dimensões de abertura de visita devem ser, no ml-
da letra correspondente ao enrolamento de mais elevada
nlmo, de 350 mm x 500 mm ou de diâmetro mlnimo de
tensão nominal do par; por exemplo, YN, ao, d 11 (o par de
400 mm. Sempre que posslvel, deve ser localizada na
enrolamentos com uma parte comum Inclui o enrolamen-
tampa do transformador e, no caso de transformador do- to de alta-tensão) ou D, yn11, a11 (o par de enrolamentos
tado de comu1ador de derivações em carga, próximo do com uma parte em comum não Inclui o enrolamento de
comu1ador. alta-tensão).
11.14.18 Abertura de lnapeção Notas: e) No Anexo B, constam Indicações detalhadas de algu-
mas ligações de uso generalizado. Ele não restringe o
Os transformadores devem ter, quando necessário, uma uso de outras ligações.
ou mais tampas auxiliares na tampa principal, para permitir
o desligamento dos terminais Internos para as buchas, b) Na prática, o uso de letras maillsculas, somente, ou de
mudanças de derivações e íispeção. letras minúsculas. somente, na transmissão de dados,
não dé margem à confusão,-· parlicularmente, às
5. 14.19 Comutador de derivaçlles sem tensão dispoaiçlles precedentes. Também as vfrgulas entre as
designações de cada enrolamento podem ser omitidas
O comutador de derivações, quando manobrável externa- sempre que não houver possibilidade de confusão.
mente, deve ter seu dispositivo de acionamento coloca-
do, preferencialmente, próximo à placa de identificação e Exemplo 1:
em posição acesslvel ao operador. O comutador de deri-
Um transformador de dois enrolamentos, como segue:
vações deve ter íidicação externa de posição e dispor de
meios que permitam o seu travamento em qualquer po- - enrolamento em triângulo, com tensão nominal
sição, com o emprego de cadeado. de 138 kV;
- enrolamento em estrela, com neutro acessível e
5.15 Ligação dos enrolamentos de fase e indicação do tensão nominal de 13,8 kV.
deslocamento angular
A tensão do enrolamento ligado em estrela está adianta-
5.15.1 A ligação em estrela, em triãngulo ou em zigueza- da de 30° sobre a tensão do outro enrolamento Ondicação
gue de um conjunto de enrolamentos de fase de um trans- horária 11 ). A designação da ligação é D, yn11.
formador trifásico ou dos enrolamentos de mesma ten-
são de transformadores monofãslcos associados num Exemplo2:
banco trifásico deve ser indicada pelas letras Y, D, ou Z
para os enrolamentos de alta-tensão e y, d ou z para os Um transformador de três enrolamentos, como segue:
enrolamentos de média e de baixa-tensão. Se o ponto - enrolamento em estrela, com neutro acessível e
neutro de um enrolamento em estrela ou de um enrola- tensão nominal de 138 kV;
mento em ziguezague for acessível, as Indicações devem
ser, respectivamente, YN ou ZN e yn ou zn. Em auto- - enrolamento em estrela, com neutro acessível e
transformadores, nos quais dois enrolamentos têm uma tensão nomíia de 34,5 kV;
parte em comum, o enrolamento de tensão nominal mais - enrolamento em triângulo, de 13,8 kV.
baixa deste par é íidlcado pela letra •a•; por exemplo, um
autotransformador ligado em estrela, com neutro aces- As tensões dos dois enrolamentos ligados em estrela
sível, é designado por YN, a. estão em fase Qndlcação horária O), e a tensão do
enrolamento ligado em triângulo está adiantada de 300
5.15.2 o deslocamento angular é indicado no mostrador sobre as outrestensõesOndicação horária 11). A designação
de um relógio, cujo ponteiro grande (minutos) se acha da ligação é YN, yn O, d 11.
28 NBR 5356/1993

Exemplo3: ij freqüência nominal;

Um transformador de três enrolamentos, como segue: m} limite de elevação de temperatura dos enrola-
- enrolamento em estrela, com neutro acessível e mentos;
tensão nominal de 525 kV;
n} polaridade (para transformadores monofásicos}
- enrolamento em estrela, com neutro acessível e ou diagrama fasorial (para transformadores poli-
tensão nominal de 345 kV; fásicos);
- enrolamento em ziguezague, com neutro acessí-
vel e tensão nominal de 13,8 kV. o} Impedância de curto-circuito, em%;

As tensões dos dois enrolamentos ligados em estrela p) tipo do óleo e volume necessário, em L;
estão em fase Ondlcação horária O) e a tensão do enro-
lamento ligado em ziguezague está atrasada de 30" sobre q} massa total aproximada, em kg;
as outras tensões Ondicação horária 1). A designação da
ligação é YN, ynO, zn1. r} níveis de Isolamento;

5.15.4 O deslocamento angular, nos transformadores s} número do livro de instruções, fornecido pelo fa-
trifásicos ligados em triângulo-triângulo, em estrela-es- bricante, junto com o transformador;
trela ou em triângulo-ziguezague, deve ser de O", exceto
em casos especiais (ver a Figura 3 do Anexo A, ligações t} vazão, para transformadores com resfriamento à
OdO, YyO, DzO, respectivamente}. água;

5.15.5 O deslocamento angular, nos transformadores u} para transformadores das categorias li e Ili:
trifásicos ligados em triângulo-estrela, em estrela-triân-
gulo ou em estrela-ziguezague, deve ser de 30", com as - correntes de curto-circuito máximas admissí-
fases de baixa-tensão atrasadas com relação às corres- veis, simétrica e assimétrica;
pondentes de alta-tensão (ver Figura 3 do Anexo A, liga-
ções Dy1, Yd1, Yz1, respectivamente}, exceto em casos - duração máxima admissível da corrente, em s.
especiais.
6.16.2 A impedância de curto-circuito deve ser Indicada
5.16 Placa de Identificação para a derivação principal, referida à temperatura de refe-
rência (ver Tabela 7). Para os casos de transformadores
5.16.1 O transformador deve ser provido de uma placa de providos de comutadores de derivações em carga, de-
identificação metálica, à prova de intempéries, em posi- vem, também, ser indicados os valores de impedância de
ção vislvel, sempre que posslvel do lado de baixa-tensão. curto-circuito nas derivações extremas. Devem ser Indi-
A placa de Identificação deve conter. indelevelmente cadas, para cada Impedância de curto-circuito, as res-
marcadas, no mínimo, as seguintes informações: pectivas tensões nominais ou de derivação, a potência
de referência e a freqüência de referência.
a} as palavras ªTransformador" ou "Aulotransfor-
mador" ou ªTransformador de Reforço" ou "Trans- 5.16.3 Nos transformadores imersos em óleo, com massa
total superior a 1500 kg, a placa de identnicação deve
formador Regulador", etc.;
conter, além da indicação da massa total, o seguinte:
b) nome do fabricante e local da fabricação;
a} massa da parte ativa, em kg;
c} número de série de fabricação;
b} massa do tanque e acessórios, em kg;

d} ano de fabricação; c} massa do óleo, em kg.

e} número desta Norma; 5.16.4 Quando o transformador possuir mais de uma po-
tência nominal, resultantes de diferentes ligações de en-
f) tipo (segundo a classificação do fabricante}; rolamentos especificamente previstas no projeto, as res-
pectivas características nominais devem ser indicadas na
g} número de fases; placa de identificação.

h} potência nominal ou potências nominais e po- 5.16.5 O diagrama de ligações deve ser constituído de um
tências de derivação diferentes das nominais, em esquema dos enrolamentos, mostrando as ligações per-
kVA; manentes, bem como todas as derivações e terminais,
com os números ou letras indicativos (ver a Figura 4 do
ij designação do método de resfriamento (no caso Anexo Pi). Deve conter, também, uma tabela mostrando,
de mais de um estágio de resfriamento, as res- separadamente, as ligações dos diversos enrolamentos,
pectivas potências devem ser indicadas}; com a disposição e Identificação de todas as buchas, bem
como as ligações no painel ou a posição do comutador
D diagrama de ligações, contendo todas as tensões para a tensão nominal e as tensões de derivação. Devem
nominais e de derivações, além de respectivas constar dele as tensões expressas em volts, não sendo,
correntes; porém. necessário escrever esta unidade.
NBR 535611993 29

5.16.6 Quando qualquer enrolamento tiver que ser ater- escolha de dados para fins de especificação ou pro-
rado. a letra ·rdeve ser escrita no diagrama de ligações, jeto.
junto da Indicação do respectivo enrolamento.
5.18 Polaridade
5.16. 7 Os níveis de isolamento dos enrolamentos e do
Os transformadores monofásicos devem ter polaridade
terminal de neutro devem ser Indicados, conforme mo-
subtrativa, salvo especificação dHerente.
delo apresentado na Tabela 1g.
5.19 Tolerâncias
5.17 Grandezas nonnalizadas para tipos particulares
de transfonnadores de potência As tolerâncias indicadas na Tabela 21 devem ser aplica-
das a todo valor especificado e/ou garantido para as ca-
Na Tabela 20 constam dados relativos a tipos particu- racterfsticas do transformador, de acordo com esta Nor-
lares de transformadores de potência, e as normas das ma. Para as caracterfsticas especificadas como valores
quais constam estas informações são Incluídas nesta máximos ou mínimos admissíveis, não há tolerâncias a
Norma, a titulo de orientação, visando a possibilltar a considerar
Tabela 19 - Indicação dos níveis de Isolamento na placa de Identificação
Níveis de isolamento AT MT BT T N
Tensões suportáveis
Freqüência Industrial ~V eficaz}
Impulso atmosférico ~ crista}
Impulso de manobra (kV crista}
AT: alta-tensão.
MT: média-tensão.
BT: baixa-tensão.
T: terciário.
N: neutro.
Notas: a) As Indicações de MT, Te N devem ser omitidas, quando o transformador não as possuir.
b) A Indicação do nlvel de impulso de manobra deve ser omitida em transformadores de tensão mãxlma Igual ou Inferior a 242 kV.
e) Para autotransformadores, as abreviações AT e BT aplicam-se aos enrolamentos-série e comum, respectivamente.

Tabela 20 - Grandezas nonnalizadas e respectivas normas


Normas
Grandezas
NBR 5410 NBR9369 NBR9368 NBR 10295
Potênclas nominais X X X -
Tensões nominais X X X X
Níveis de Isolamento X , X X X
Derivações X X X X
Perdas em vazio X X - -
Perdas totais X X - -
Corrente de excitação X X - -
Impedância de curto-circuito X X X -
Deslocamento(s) angular(es) X X X -
Polaridade X - X -
Limites de elevação de temperatura - - X X
Caracterfsticas construtivas e acessórios )(W XIAI x<Al X
Identificação dos terminais X X - -
Resistência à pressão interna - X - -
Estanqueldade a quente - X - -
1A1 Inclusive buchas.

Nota: X: norma aplicável.


-: norma não-aplicável.
30 NBR 5356/1993

Tabela 21 - Tolerâncias

Item Caracterlstlcas especificadas Tolerância

01 Impedância de curto-circuito
a) Tolerância no valor medido em relação ao valor declarado pelo fabricante:
- transformadores de dois enrolamentos ± 7,5%
- transformadores de mais de dois enrolamentos ±10 %
- transformadores com enrolamentos em ziguezague ±10 %
- autotranslormadores ±10 %
b) Tolerãncais na diferença entre os valores de impedância de quaisquer dois
transformadores do mesmo projeto, em relação ao valor declarado pelo fabricante:
- transformador de dois enrolamentos ± 7,5%
- transformador de mais de dois enrolamentos ±10 %
- transformador com enrolamentos em ziguezague ±10 %
- autotranslormador ±10 %
c) São considerados aptos a trabalhar em paralelo os transformadores que
obedecem aos limites especificados

02 Perdas em vazio (para qualquer tipo de transformador)


Em cada unidade da encomenda considerada Individualmente. +10 %
Na média aritmética obtida em encomendas de mais de uma unidade + o %
03 Perdas totais (para qualquer tipo de transformador)
Em cada unidade da encomenda considerada Individualmente. + 6 %
Na média artimética obtida em encomendas de mais de uma unidade. + o %
04 Relação de tensões em qualquer derivação.
Deve ser aplicada a menor das tolerâncias indicadas. ± 0,5%
Em transformadores providos de derivações, quando a tensão por espira for ± 111 O da impedância de
superior a 0,5% da tensão de derivação respectiva, a tolerância especificada curto-circuito, expressa
aplicar-se-á ao valor da tensão correspondente à espira completa mais próxima. em porcentagem

05 Corrente de excitação
Em cada unidade da encomenda considerada individualmente. +20 %
Na média aritmética obtida em encomendas de mais de uma unidade. + o %

6 Inspeção e ensaios g) corrente de excitação;

Os ensaios devem ser executados de acordo com a h) Impedância de curto-circuito;


NBR5380.
Q ensaios dielétrlcos;
6.1 Ensaios de rotina
- tensão suportável à freqüência Industrial, aplica-
e.1.1 Os ensaios de rotina são feitos pelo fabricante em da à fiação e aos acessórios;
sua fábrica, cabendo ao comprador o direito de designar
um Inspetor para assistir aos ensaios. - tensão suportável nominal à freqüência indus-
trial (tensão aplicada);
8.1.2 Os ensaios de rotina, executados em Iodas as unida-
- tensão induzida, para transformadores com ten-
des de produção, são os seguintes:
são máxima do equipamento < 242 kV;
a) resistência elétrica dos enrolamentos;
- tensão suportável nominal de Impulso de mano-
bra, para transformadores com tensão máxima
b) relação de tensões; do equipamento ;, 362 kV;

c) resistência do isolamento; - tensão suportável nominal de impulso atmos-


férico, para transformadores com tensão má-
d) polaridade; xima do equipamento ;, 362 kV;

e) deslocamento angular e seqüência de fases; - tensão induzida de longa duração, com medição
de descargas parciais, para transformadores
f) perdas (em vazio e em carga); com tensão máxima do equipamento;, 362 kV;
NBR 535611993 31

D estanqueldade e resistência à pressão, a quente, 6.2 Ensaios de tipo


em transformadores subterrâneos de qualquer po-
tência nominal, e à temperatura ambiente nos de- 6.2.1 O comprador deve especificar, na ordem de compra,
mais transformadores de potência nominal igual ou os ensaios desejados e o número de unidades da enco-
superior a 750 l<NA:, menda sobre as quais devem ser executados. Nesse ca-
so, cabe-lhe o direito de designar um inspetor para assis-
Q verificação do funcionamento dos seguintes aces- tir aos ensaios. No caso de existirem resultados de en-
sórios: saios anteriormente executados sobre transformadores
do mesmo projeto, o comprador pode dispensar a exe-
- indicador externo de nlvel do óleo; cução desses ensaios.

- Indicador de temperatura do óleo; 6.2.2 Os ensaios de tipo são os seguintes:

- comutador de derivações sem tensão; a) elevação de temperatura;

b) tensão suportável nominal de impulso atmosféri-


- comutador de derivações em carga;
co, para transformadores com Um,; 242 kV;
- relé Buchholz ou equivalente; c) nivel de ruido;

- indicador de vazão de água; d) ensaios no óleo Isolante, após contato com o equi-
pamento, em transformadores com um , :;
36,2 l<N:
- dispositivo de alarme quando houver interrup-
ção na circulação da água de resfriamento; - rigidez dielétrica;

- Indicador de circulação do óleo; - teor de água;

- Indicador de temperatura do enrolamento; - fator de potência ou fator de dissipação;

- dispositivo de alívio de pressão; - tensão intertacial.

- ventilador; e) medição da potência absorvida pelos motores de


bombas de óleo e ventiladores;
- bomba de circulação do óleo;
6.3 Ensaios especiais
- TCs de bucha.
Os ensaios especiais são os seguintes:
m) ensaios no óleo Isolante, após contato com equi- a) ensaio de curto-circuito;
pamento, em transformadores com um
2: 72,5 l<N
ou potência nominal 2: 5 MPa: b) medição da impedância de seqüência zero em
transformadores trHásicos;
- rigidez dielétrica;
c) medição dos harmônicos na corrente de excita-
- teor da água; ção;

- fator de potência; d) análise cromatográfica dos gases dissolvidos no


óleo isolante;
- tensão lntertaclal;
e) fator de potência do isolamento;
- fndlce de neutralização.
f) vácuo interno;
n) ensaios de verificação da pintura da parte externa
de transformadores com Um;, 242 kV: g) nível de tensão de radiolnterterência;

- aderência; h) ensaios para verificação do esquema de pintura


das partes ln tema e externa do transformador,
conforme a NBR 11388.
- espessura.
Nota: Se forem exigidos ensaios especiais além dos anterior-
&. 1.3 O ensaio de estanqueldade e resistência à pressão, mente mencionados, o método de ensaio deve constituir
em transformadores não incluldos em 6.1.2-D. deve ser objeto de acordo entre fabricante e comprador.
executado por amostragem e mediante acordo entre fa-
bricante e comprador. 6.4 Caracterfsticas dos ensaios de rotina

6.1A Os ensaios de verificação da pintura da parte exter- 6.4.1 Reslstincla elétrica dos enrolamentos
na ele transformadores com Um < 242 l<N devem ser
executados por amostragem e mediante acordo entre A resistência elétrica dos enrolamentos deve ser medida
fabricante e comprador. na derivação correspondente à tensão mais elevada e cor-
32 NBR 5356/1993

rlgida para a temperatura de referência, de acordo com a 6.4.1 O Estanqueldade e resistência à pressão
Tabela 7. No caso de transformadores pollfáslcos, este
valor deve ser por fase. O comprador deve indicar as Este ensaio deve ser realizado antes do início ou após o
derivações adicionais para as quais o fabricante deve término dos ensaios dielétricos. No caso de ser efetuada
medir a resistência dos enrolamentos. a análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo
isolante, o ensaio deve ser realizado antes da retirada da
6.4.2 Relação de tens6es primeira amostra ou após a retirada da amostra que se
segue aos ensaios dielétricas. Os transformadores de-
O ensaio de relação de tensões deve ser feito em todas as vem suportar as pressões manométricas de ensaio espe-
derivações. Quando o transformador tiver enrolamento cificadas na Tabela 22, durante o tempo espectticado
com ligações série paralela, o ensaio deve ser feito nas nesta Tabela.
duas ligações. As tensões são sempre dadas para o
transformador funcionando em vazio. 6.4.10.1 Estanqueldade e resistência à pressão a quente
(translonnadores subterrâneos)
6.4.3 Reslstlncla do Isolamento
Esses transformadores devem ser ensaiados a quente. A
A resistência do Isolamento deve ser medida antes dos duração do ensaio é de 8 h, e durante este período o trans-
ensaios dlelétricos. Este ensaio não constitui critério para formador não deve apresentar vazamentos ou deforma-
aprovação ou rejeição do transformador. ções, e sua pressão interna não deve exceder 0,05 MPa
(0,5 kgf/crn").
6.4.4 Polaridade
6.4.11 Verificação do flS'lcionamento dos acessórios
Em transformadores trifásicos, o ensaio de polaridade é
dispensável, à vista do levantamento do diagrama faso- Os critérios de aceitação dos acessórios são os constan-
rial, prescrito no ensaio de deslocamento angular. tes das normas especfficas. Na ausência dessas normas,
estes critérios devem ser objeto de acordo entre fabri-
6.4.5 Deslocamento angular• seqüência de fases cante e comprador.

Devem ser verificados o deslocamento angular e a se- 6.4.12 Ensaios no óleo Isolante
qüência de fases, garantidos pelo fabricante, por melo do
levantamento do diagrama fasorial. Os critérios de aceitação do óleo isolante, após contato
com o equipamento, são os indicados na Tabela 17.
6.4.6 Perdas (em vazio e em carga)
6.4.13 Verificação da espessura e da ader6ncla da pintura da
O ensaio deve verificar se os valores das perdas em vazio parte externa
e totais, garantidos pelo fabricante, foram atendidos,
dentro das tolerâncias prescritas em 5.19. 6.4.13.1 Para transformadores com Um 2' 242 kV, são ado-
tados os seguintes procedimentos:
6.4. 7 Corrente de excitação
a) espessura - a espessura especificada deve ser me-
O ensaio deve verificar se o valor garantido pelo fabricante dida em, pelo menos, três pontos do tanque prin-
foi atendido, dentro das tolerâncias prescritas em 5.19. cipal e em um ponto da tampa do transformador;

6.4.8 lmp-ncla de curto-circuito b) aderência - a aderência especHicada na NBR 11388


deve ser verificada pelo método do corte em grade
o ensaio deve verHicar se os valores espectticados pelo ou pelo método do corte em X, de acordo com a
comprador foram atendidos, dentro das tolerâncias NBR 11003. Para sistemas de pinturas especiais
prescritas em 5.19. (pintura sobre galvanização, etc.), deve ser usado o
método do corte em X.
6.4.9 Ensaios clelétricos
6.4.13.2 Para transformadores cem Um< 242 kV, onde es-
As caracteristicas espectticas desses ensaios estão des- ses ensaios são feitos por amostragem, são adotados os
critas em 6.5. mesmos procedimentos de 6.4.13.1.

Tabela 22 - Valores para ensaio de estanqueidade e resistência à pressão


Tipo Pressão Tempo de
do manométrica aplicação
transformador (MPa) (h)

Selado 0,07 1
Tensão máxima do equipamento superior a
72,5 kV ou potência nominal superior a 10 MVA 0,05 24
Tensão máxima do equipamento inferior ou Igual a
72,5 kV e potência nominal inferior ou igual a 1O MVA 0,03 24
NBR 535611993 33

6.5 Ensaios dielétricos prador, podem ser removidos ou seu espaçamento au-
mentado, para evitar centelhamento durante os ensaios.
6.5.1 Requisitos gerais
6.5.1.10 Nos ensaios de impulso de manobra, a tensão no
6.5.1.1 Os requisitos para transformadores Imersos em enrolamento de alta-tensão deve atingir o valor de ensaio
óleo aplicam-se, somente, à Isolação interna. Se os espa- especificado na Tabela 3. As tensões nos outros enrola-
çamentos externos entre partes vivas (fase-fase, e fase- mentos são determinadas, aproximadamente, pelas re-
terra) não forem inferiores aos recomendados na Tabela 4, lações de espiras. Caso haja derivações em um ou mais
não são necessários ensaios adicionais para a verificação desses enrolamentos, estas devem ser escolhidas da
da Isolação externa. Se for utilizado espaçamento menor, seguinte maneira:
a sua adequação pode ser confirmada por ensaio de tipo
num modelo adequado da configuração ou no transfor- a) transformadores com dois enrolamentos de
mador completo. Um <: 362 kV: de modo a se obter, no outro enro-
lamento, o valor mais próximo possível do res-
6.5.1.2 Os ensaios dielétricos de tensão suportável no- pectivo valor do ensaio especificado na Tabela 3;
minal à freqüência Industrial e induzida devem ser feitos
após os ensaios de Impulso atmosférico e de manobra. b) transformadores com apenas um enrolamento de
Um <: 362 kV: derivações principais.
6.5.1.3 Os ensaios dielétrlcos devem, preferencialmente,
ser feitos na fábrica do fornecedor, com o transformador 8.5.1.11 Nos ensaios de tensão induzida de curta dura-
à temperatura ambiente. ção, no enrolamento de alta-tensão deve ser Induzido o
valor de ensaio determinado conforme 6.5.3.1. As ten-
8.5.1.4 Os transformadores devem estar completamente sões nos outros enrolamentos são determinadas, aproxi-
montados como em funcionamento, não sendo necessá- madamente, pelas relações de espiras. Se os enrolamen-
ria a colocação dos acessórios de controle e do equipa- tos forem providos de derivações, estas devem ser esco-
mento de resfriamento. lhidas de modo a se obterem nestes outros enrolamentos
os valores mais próximos possíveis dos respectivos valo-
6.5.1.5 Buchas, comutadores de derivações e transforma- res de ensaio.
dores de corrente de bucha devem ser espectticados,
construldos e ensaiados de acordo com as normas cor- 8.5.1.12 Não é recomendável a repetição periódica dos
respondentes. A execução satisfatória dos ensaios dlelé- ensaios dielétricos, devido às severas solicitações a que a
tricos, com os componentes acima citados montados no isolação é submetida durante estes ensaios. Quando es-
transformador, constitui uma vertticação da aplicação e ta repetição for necessária, em transformadores instala-
instalação correta destes componentes. dos ou reparados, os valores das tensões de ensaio de-
vem ser reduzidos para 75% dos valores originais, salvo
8.5.1.8 Para execução dos ensaios dielétrlcos no trans- acordo em contrário entre fabricante e comprador.
formador, devem ser utilizadas as buchas a serem for-
necidas com ele. Se, nos ensaios dielétricos, ocorrer uma
6.5.1.13 Acessórios e fiação dos circuitos auxiliares de
falha e for constatado que ela se verificou numa bucha,
controle e comando devem ser submetidos a um ensaio
esta deve ser substitulda por outra e deve ser dada conti-
de tensão suportável à freqüência industrial de valor Igual
nuidade aos ensaios do transformador. Nos ensaios de
a 1,5 kV, para terra, durante 1 mln.
tensão Induzida com medição de descargas parciais, po-
dem ocorrer dificuldades, quando certos tipos de buchas
8.5.1.14 O isolamento dos motores utilizados nos equipa-
são usados (por exemplo: buchas de papel aglutinado
meiitos de resfriamento forçado dos transformadores de-
com resina), devido ao alto nível de descargas parciais no
ve satisfazer aos requisitos das nonnas pertinentes.
seu dielétrico, quando o transformador é submetido às
tensões de ensaio. O uso de tais buchas, neste caso, deve
ser comunicado ao comprador, por ocasião da oferta. Se 8.5.2 Ensaio de tensão suportlvel nominal à lreqOOncla
houver acordo prévio entre as partes, é permitido substi- Industrial
tuí-las, durante o ensaio, por outro tipo de bucha que
apresente no seu dielétrico um nível menor de descargas 6.5.2.1 O transformador deve suportar os ensaios de ten-
são suportável nominal à freqüência industrial, durante
parciais.
1 min, no valor especificado, sem que se produzam des-
6.5.1.7 Transformadores com caixa para ligação de ca- cargas disruptivas e sem que haja evidência de falha,
bos ou ligações diretas a instalações blindadas em SF6 sendo que:
podem ser projetados, mediante acordo entre fabricante
e comprador, prevendo-se a instalação de buchas provi- a) em enrolamentos com isolamento uniforme, deve
sórias para os ensaios dielétricos. ser aplicada, entre os terminais do enrolamento e a
terra, a tensão de ensaio correspondente ao nível
8.5.1.8 Se for necessário utilizar elementos não-lineares, de isolamento especificado, de acordo com a Ta-
tais como pára-raios ou resistores não-lineares, interna bela 2;
ou externamente, para a limitação de sobretensões tran-
sitórias, isto deve ser levado ao conhecimento do com- b) em enrolamentos com Isolamento progressivo, de-
prador. ve ser aplicada, entre os terminais do enrolamento
e a terra, a tensão de ensaio correspondente ao
6.5.1.9 Para execução dos ensaios dielétricos, os cente- nível de isolamento especificado para o neutro, de
lhadores das buchas, quando especificados pelo com- acordo com a Tabela 5.
34 NBA 5356/1993

e.5.2.2 Este ensaio não se aplica a enrolamentos de trans- freqüência superior a 196 Hz e duração de 7200 ci-
formadores monofásicos, de tensão máxima do equipa- clos. O transformador deve ser excitado de ma-
mento Igual ou inferior a 36,2 kV, que tenham, apenas, um neira a se obterem 3,46 Um + 1000 V no enrola-
terminal de alta-tensão acesslvel e o outro aterrado in- mento de alta-tensão, onde Um é a tensão nominal
ternamente. desse enrolamento. O valor da tensão de ensaio
deve ser limitado a 50 kV.
8.5.3 Ensaio de tensão Induzida
6.5.3.2 Transformadores de tensão máxima do equipa-
8.5.3.1 Transformadores de tensão máxima do equipa- mento igual ou superior a 362 kV devem suportar o ensaio
mento Igual ou Inferior a 242 kV devem ser capazes de de tensão Induzida de longa duração com medições de
suportar o ensaio de tensão Induzida, de curta duração, descargas parciais, como abaixo especificado, sem que
sem que produzam descargas disruptivas e sem que ha- se produzam descargas disruptivas e sem que haja evi-
ja evidência de falha. A duração do ensaio deve ser de dência de falha:
7200 ciclos, com freqüência de ensaio não-inferior a
120 Hz e não-superior a 480 Hz, sendo que: a) o ensaio deve ser executado em todos os enrola-
mentos com isolamento progressivo;
a) o transformador deve ser excitado, de preferência,
como o é em funcionamento normal. Os transfor- b) o transformador deve ser excitado como o é em
madores trifásicos devem ser excitados, preferen- funcionamento normal, com os enrolamentos com
cialmente, por um sistema trifásico de tensões. O derivações ligados nas respectivas derivações
terminal de neutro, quando houver, pode ser liga- principais. Os transformadores trifásicos devem
do à terra; ser excitados por um sistema trifásico de tensões.
b) em enrolamento com Isolamento uniforme, deve
o terminal de neutro deve ser ligado à terra;
ser desenvolvida uma tensão igual ao dobro dares- c) a freqüência da tensão de ensaio pode ser aumen-
pectiva tensão de derivação utilizada no ensaio; tada em relação à nominal, de forma a evitar a sa-
porém, a tensão de ensaio entre os terminais de li- turação do circuito magnético do transformador;
nha para transformadores trHásicos ou a tensão
entre linha e massa para transformadores monofá- d) durante a aplicação da tensão de ensaio, deve ser
sicos não deve ultrapassar o valor correspondente medido o nlvel de descargas parciais, com os en-
ao nlvel de isolamento especificado, de acordo rolamentos do transformador nas respectivas de-
com a Tabela 2; rivações principais. A tensão de ensaio é determi-
nada pelo enrolamento de valor mais elevado de
c) em enrolamentos com isolamento progressivo,
Um;
deve ser desenvovida, entre terminais de linha e
massa, mas não necessartamente entre terminais e) antes e depois do ensaio, a intensidade de ruido
de linha e neutro, uma tensão correspondente ao do ambiente deve ser medida e anotada, não de-
nlvel de isolamento especificado para terminais de vendo ser superior à metade do limite especifica-
linha do enrolamento considerado, de acordo com do na alfnea g) para a intensidade de descargas
a Tabela 2. No caso de transformadores trifásicos, parciais;
em complementação a este ensaio, deve ser de-
senvolvida entre os terminais de linha de cada f) o transformador deve ser submetido a valores de
enrolamento uma tensão de valor correspondente tensão na seqüência e com duração como indica-
ao nlvel de Isolamento especificado para os ter- da a seguir:
minais de linha do enrolamento considerado, de
acordo com a Tabela 2. Para autotransformado- 1) energizar com uma tensão não-superior a 1/3
res e transformadores tmásicos de três enrola- deu,;
mentos, ligados em estrela-estrela-triângulo, em
alguns casos, é dlflcll satisfazer às condições de · 2) elevar até U2 e manter nlvel durante 5 mln.
ensaio especificadas na alfnea precedente. Nes- Neste intervalo de tempo, deve ser feita e ano-
tes casos, o ensaio de tensão Induzida, mediante tada uma leitura de intensidade de descargas
acordo entre fabricante e comprador, pode ser parciais;
feito com o transformador ligado como para fun-
cionamento normal, devendo ser desenvolvida, 3) elevar até U1 e manter neste nlvel durante 5 s.
entre os terminais de linha .e neutro, uma tensão Neste intervalo, não é necessário fazer leituras;
igual ao dobro da tensão da derivação utilizada no
ensaio correspondente ao terminal considerado. 4) abaixar até U2 e manter neste nível durante 1 h.
Esta tensão Induzida não deve, contudo, exceder Neste intervalo, devem ser feitas leituras da in-
os valores correspondentes ao nlvel de isolamen- tensidade de descargas parciais a cada 5 min;
to considerado. A NBR 5380 ilustra alguns exem-
5) abaixar para um valor Inferior a 1/3 de U2 e de-
plos de ligações para ensaio monofásico de ten-
senergizar.
são Induzida;
Notas: a) As tensões de ensaio mencionadas, desen~
d) os transformadores com Ums 36,2 kV, com enro-
volvktas entre tenninais de linha ,_neutro,
lamento com terminal aterrado Internamente,
são expressas em função de umr; 3. como
mesmo com Isolamento uniforme, devem ser en- se segue:
saiados como se tivessem Isolamento progres-
sivo. Neste caso, o ensaio deve ser realizado com
NBR 5356/1993 35

Onde: em função da derivação na qual o transformador está


ligado e do seu projeto.
um = tensão máxima do equipa-
mento do enrolamento sob
6.5.4.4.1 Salvo especificações para se fazer o ensaio com
ensaio
o transformador ligado em uma determinada derivação,
b) A duração do ensaio independe da freqüên- recomenda-se usar, durante o ensaio, as derivações ex-
cia utilizada. tremas e a principal, utilizando-se uma derivação diferen-
te em cada uma das três fases de um transformador tri-
g) a intensidade das descargas parciais à tensão u2 fásico ou em cada um dos transformadores monofásicos,
não deve exceder 300 pC ou 100 µV. Os valores destinados a formar um banco trifásico.
das Intensidades lidas no Instrumento devem ser
os maiores em regime contínuo indicados no me- 6.5.4.4.2 Para o ensaio de Impulso atmosférico de auto-
didor. Picos ocasionais de leituras não devem transformadores, o comprador deve especificar, quando
ser considerados; desejado, o aterramento direto dos terminais de linha, da
mesma fase, não ensaiados.
h) nas medições de descargas parciais, deve ser
usado, preferencialmente, o método de derivação 6.5.4.5 Os ensaios de impulso atmosférico devem ser fei-
de ensaio da bucha, conforme a NBR 5380; tos com Impulsos plenos e cortados. Os impulsos plenos
e cortados devem ser impulsos normalizados, com tempo
ij o transformador é considerado aprovado no en- virtual de frente de 1,2 µs e tempo virtual até o melo valor
saio se: de 50 µs, sendo designados por 1,2150. Os impulsos
cortados devem ser impulsos plenos normalizados corta-
- não ocorrerem descargas disruptivas; dos entre 2 µs a 6 µs após o zero virtual.

- as Intensidades especnlcadas na alínea g) não 6.5.4.6 Havendo descarga de contorno no circuito ou em


forem excedidas e não apresentarem tendência um centelhador da bucha, ou falha no registrador oscllo-
acentuada de crescimento, durante o Intervalo de gráfico, deve ser desprezada a aplicação que ocasionou a
tempo de 1 h, à tensão U2 . falha e feita outra aplicação.

Se a intensidade de descargas parciais exceder,


6.5.4. 7 Deve-se usar:
temporariamente, o limite especificado e retor-
nar a valor não-superior a ele, o ensaio deve con-
tinuar por mais 1 h, a partir do instante de retor- a) para transformadores secos ou em massa isolan-
no. O transformador é considerado aprovado se, te, polaridade positiva;
nesse Intervalo de tempo, satisfizer às condições
acima: b) para transformadores Imersos em óleo, polari-
dade negativa, salvo disposição diferente na
D se o critério da aceitação relativo às descargas par- NBR5380.
ciais não for satisfeito, isto não deve levar à rejei-
ção Imediata do transformador. Devem ser efetua- 6.5.4.8 O ensaio de impulso deve ser feito aplicando-se em
das consultas entre fabricante e comprador sobre todos os terminais de linha dos enrolamentos sob ensaio
as Investigações a serem efetuadas. e na ordem mencionada:

8.5.3.3 Transformadores com um enrolamento de tensão (1) um Impulso pleno normalizado com o valor redu-
máxima do equipamento igual ou superior a 362 kV, com zido;
neutro não-acessivel ou ligado em delta, devem ser moti-
vo de consulta entre fabricante e comprador. (2) um Impulso pleno normalizado com o valor espe-
cificado;
6.5A Ensaio de tensão suport~vel nominal de Impulso
atmosférico
(3) um ou mais impulsos cortados com o valor redu-
zido;
6.5.4.1 o transformador deve suportar os ensaios de Im-
pulso atmosférico, sem que se produzam descargas dis-
ruptivas e sem que haja evidência de falha. (4) dois impulsos cortados com o valor especificado;

6.5.4.2 Os ensaios de impulso atmosférico devem ser fei- (5) dois impulsos plenos normalizados com o valor
tos com o transformador desenergizado. especificado.

8.5.4.3 Quando elementos não-lineares ou pára-raios in- 8.5.4.8.1 O impulso pleno normalizado com valor reduzido
ternos forem utilizados, os procedimentos para o ensaio (1) serve para comparação com os impulsos plenos nor-
de impulso atmosférico devem ser objeto de acordo pré- malizados com o valor especificado (2) e (5). Os impulsos
vio entre fabricante e comprador, para cada caso parti- cor1ados com valor reduzido (3) servem para comparação
cular, a fim de evitar problemas de Interpretação na ava- com os impulsos cor1ados com o valor especificado (4). Os
liação dos resultados. Impulsos plenos normalizados com o valor especificado
(5) servem para aumentar eventuais danos causados pe-
6.5.4.4 Durante o ensaio de impulso atmosférico, as las aplicações (2) e (4), tomando-se mais patentes ao
solicitações dielétricas são distribuldas diferentemente, exame dos oscilogramas.
36 NBR 5356/1993

6.5.4.9 O circuito de corte deve ser tal que o valor da ten- c) tempo total até a primeira passagem pelo zero de,
são de polaridade oposta (oveiswlng) após o corte seja pelo menos, 1000 µs.
limHado a não mais de 25% do valor de crista do impulso
cortado. Nota: Em alguns casos, a saturação do núcleo pode causar a
redução do tempo total para valor inferior a 1000 µs: Impul-
8.5.4.10 O ensaio de Impulso atmosférico. quando aplica- sos sucessivos de mesma polaridade podem acentuar
do aos terminais de neutro de transformadores ou de au- essa redução. Para aumentar este tempo, pode ser ne-
cessário polarizar magneticamente o nllcleo no sentido
totransformadores, deve ser constituído pela aplicação de
contrário à magnetização causada pelo impulso de ensaio.
um impulso pleno normalizado com o valor reduzido, dois Isto pode ser conseguido através da aplicação de corren-
impulsos plenos normalizados com o valor especificado e te continua de baixa intensidade através do enrolamento,
um Impulso pleno normalizado com o valor reduzido, na entre os impulsos, ou através da aplicação de Impulsos
ordem mencionada. O valor espec~icado do impulso deve com valor reduzido de polaridade opos1a. Se essas pro-
ser correspondente ao nível de isolamento do terminal de vidências não resultarem num tempo igual ou superior a
neutro. As formas de impulsos devem atender ao seguinte: 1000 µs, um tempo inferior pode ser aceito.

a) quando aplicados diretamente ao terminal de neu- 6.5.5.6 O transformador é considerado aprovado no en-
tro, é permltdo um tempo virtual de frente até 13 µs, saio se não ocorrer variação brusca da tensão indicada no
sendo o tempo até o melo valor 50 µs; oscilograma. Adicionalmente, podem ser utilizados de-
tectores acústicos durante o ensaio, para confarmar o
b) quando resultantes no terminal de neutro pela apli- registro do oscilograma; porém, estas observações não
cação de impulsos 1,2/50 nos terminais de linha, a constituem, em si, evidência de falha. É importante obser-
forma de Impulsos do neutro vai depender das var, na comparação dos oscilogramas de tensão, a In-
caracterlsticas dos enrolamentos. Neste caso, o fluência da saturação do circuito magnético que pode
nível utilizado não deve exceder 75% do nível ocorrer devido à forma de Impulso. Neste caso, os oscl-
prescrito para os terminais de linha. logramas são diferentes.

6.5.5 Ensaio de tensão suportével nominal de Impulso de · 6.6 Características dos ensaios de tipo
manobra
6.6.1 Ensaio de elevação de temperatura
6.5.5.1 O transformador deve suportar o ensaio de impul-
so de manobra, sem que se produzam descargas disrup- 8.6.1.1 Este ensaio visa a obter a elevação de temperatu-
tivas e sem que haja evidência de falha. ra dos enrolamentos sobre a temperatura do melo de
resfriamento externo, referida à tensão, corrente e fre-
e.11.11.2 O ensaio deve ser feito com o transformador qüência nominais. A temperatura deve ser determinada
desenergizado. Os Impulsos devem ser aplicados dire- para todos os enrolamentos acessíveis.
tamente pela fonte de tensão de impulsos ao terminal de
linha do enrolamento sob ensaio ou, então, a um en- 6.6.1.2 A determinação das temperaturas dos enrolamen-
rolamento de tensão inferior, de modo que a tensão de tos deve ser feita pelo método de variação da resistência,
ensaio seja transferida, Indutivamente, ao enrolamento salvo quando esse método não é aplicável (por exemplo:
sob ensaio. A tensão de ensaio, de acordo com o nível de no caso de um enrolamento de baixa resistência, em que
Isolamento especificado conforme Tabela 3, deve apare- a resistência dos contatos e das ligações constituir parte
cer entre fase e neutro, devendo este ser aterrado. Os considerável da resistência total). Nesse caso, o método
transformadores trifásicos, durante o ensaio, devem ser termométrico é utilizado mediante acordo entre fabri-
ligados de tal forma que se obtenha a tensão entre fases cante e com prador.
igual a 1,5 vez a tensão entre fase e neutro.
6.6.1.3 A verificação da temperatura do ponto mais quen-
6.5.15.3 A seqüência de ensaio deve ser constituída de um
te só é feita mediante acordo entre fabricante e com-
Impulso de calibração, com valor entre 50% e 75% do prador.
valor especificado, seguido de três impulsos com o valor
especificado. No caso de falha no registro oscilográfico, a
6.6.1.4 Salvo nos casos especiais, o ensaio de elevação de
aplicação em questão deve ser desconsiderada e efetua-
temperatura deve ser executado na derivação de maior
da uma nova aplicação. Devem ser obtidos registros
perda.
oscilográflcos, pelo menos, da forma do impulso no ter-
minal de linha sob ensaio.
6.8.1.5 Para transformadores resfriados a ar e projetados
para funcionamento a altitudes superiores a 1000 m, mas
6.5.15.4 A polaridade do impulso de manobra é, normal-
ensaiados a altitudes inferiores a 1090 m, salvo acordo
mente, negativa.
entre fabricantes e comprador, os limites de elevação de
Nota: A polaridade negativa reduz o risco de descargas de temperatura da Tabala 1Odevem ser corrigidos de acordo
contomo erráticas no circuito de ensaio. com a seguinte equação:

6.5.5.5 o impulso de manobra deve ter: 80 = 8 (1 - H -;;,ao f)


a) tempo até a crista de, pelo menos, 100 µs; Onde:

b) tempo acima de 90% do valor especificado de, 8 0 = limite de elevação de temperatura corrigido,
pelo menos, 200 µs; em°C
NBA 535611993 37

8 = limite de elevação de temperatura aplicável da 6.7 Caracterfaticas dos ensaios especiais


Tabela 10, em •e
8.7.1 Medição da lmpedãncla de seqotncla zero em
H = altitude do local de funcionamento, em m transformadores trtf'slcos

f = fator de redução Em enrolamentos providos com derivações, esta medi-


ção deve ser feita na derivação principal. Medições em ou-
H -1000 tras derivações podem ser efetuadas mediante acordo
= deve ser aproximado para o número in-
500 teiro Imediatamente superior entre fabricante e comprador.

8. 7.2 Anéllse cromatog"flca dos gases dissolvidos no óleo


Os fatores de redução são os seguintes:
Isolante
a) transformadores imersos em óleo, com resfria-
A retirada de amostras de óleo para esse ensaio deve ser
mento natural a ar 0,02;
feita:
b) transfonnadores Imersos em óleo, com ventilação a) antes do início dos ensaios;
forçada a ar 0,03.
b) após os ensaios dielétricas;
Notas: a) No caso de transformadores r e s f - a • e projeta-
dos para funcionamento a altltudas Inferiores a 1000 m,
c) após o ensaio de elevação de temperatura, caso
mas ensaiados a attltUdas ouperiores a 1000 m, as ele-
seja realizado.
vações de temperatura. medidas em enealo, devem ser
conigidaa de acordo com a equação anterior, dando-
se, porém, a seguinte Interpretação aoe slmbolos:
O critério de aceitação dos valores medidos deve ser
objeto de acordo entre fabricante e comprador.
00 = elevação de temperatura corrigida, em "C
8.7.3 Medição do fator de potência do Isolamento
e= elevação de temperatura.medida no ensaio, em ºC
Este ensaio deve preceder os ensaios dlelétrlcos e pode
H = altitude do local de ensaio, em m ser repetido após estes, desde que solicitado pelo com-
prador, para efeito de comparação com os valores ante-
f = fator de redução riormente obtidos.

Apticam-ae as demais disposições de 6.6.1.5. 8. 7 A V'°uo Interno

b)As OOITeQÕeS de Hmltes de elevação de temperatura Este ensaio só é aplicável a transfonnadores imersos em
mencionadas em 6.6. 1.5 e de elevação de temperatu- líquido isolante, com potência Igual ou superior a 750 INA.
ra Indicadas na Nota a) não são apllcévels a transfor- O transfonnador, conforme prescrito em 5.10.8 e sem
madores resfriados à égua. líquido Isolante, deve ser submetido a vácuo no seu Inte-
rior, de modo que a pressão de ensaio seja como a seguir
8.8.1.8 O método termométrico é utilizado, na medida do indicado:
posslvel e mediante acordo entre fabricante e compra-
Potência nominal do transfonnador (P) Pressão
dor, quando o método da variação da resistência não é
aplicável (por exemplo: no caso de um enrolamento de 750 < P < 10000 kVA 268 Pa (2 mm Hg)
baixa resistência, em que a resistência dos contatos e das P;i:10000INA 134Pa(1 mmHg)
ligações constituir parte considerável da resistência to-
taQ. Este ensaio deve preceder os ensaios dlelétrlcos e pode
ser repetido após estes, desde que solicitado pelo com-
8.8.2 Ensaio de nível de ruido prador, para efeito de comparação com os valores an-
teriormente obtidos.
Os nlveis de ruido produzidos por transformadores não
devem exceder os nlveis especificados nas Tabelas 23, 8. 7.5 Ensaio de nível de tensão de nidlolntetfet11ncla
24 e 25, quando os transformadores são ensaiados de
acordo com a NBR 7277. Os valores destas tabelas não Os níveis de tensão de radiointerferência produzidos por
se aplicam a transformadores equipados com comuta- transfonnadores não devem ultrapassar os limites esta-
dores de derivações em carga, durante a operação des- belecidos mediante acordo entre fabricante e comprador,
tes e durante a operação de relés auxiliares e chaves de quando medidos de acordo com a CISPR 16.
controle associadas a essa operação.
8. 7.8 Ensaios para verHlce9ão do esquema de pintura das
8.8.3 Ensaio no óleo Isolante partes externa e Interna do transformador

Os critérios de aceitação do óleo isolante, após contato Os métodos e critérios de aceitação desses ensaios estão
com o equipamento, são os Indicados na Tabela 17. referenciados na NBR 11388.
38 NBR 5356/1993

Tabela 23 - Nlveis de ruido para transfonnadores em óleo de potência nominal Igual ou inferior a SOO kVA
Nivel médio de ruído Potência nominal do transformador equivalente com dois enrolamentos
db(A) kVA
48 1 - 50
51 51 - 100
55 101 - 300
56 301 - 500

Tabela 24 - Níveis de ruido para transfonnadores em óleo de potência nominal superior a SOO kVA

Nlvel médio Potência nominal do transformador equivalente com dois enrolamentos !AI
de ruido kVA
dB IA até 350 kV !BJ l.A. de 380 kV a 650 kV <BJ l.A. 750 kV e 850 kV (BI
(1) (2) (3) (1) (2) (3) (1) (2) (3)
57 700 - - - - - - - -
58 1000 - - - - - - - -
59 - - - 700 - - - - -
60 1500 - - 1000 - - - - -
61 2000 - - - - - - - -
62 2500 - - 1500 - - - - -
63 3000 - - 2000 - - - - -
64 4000 - - 2500 - - - - -
65 5000 - - 3000 - - - - -
66 6000 - - 4000 - - 3000 - -
67 7000 6250(C) - 5000 3750ICi - 4000 31251C) -
68 10000 7500 - 6000 5000 - 5000 3750 -
69 12500 9375 - 7500 6250 - 6000 5000 -
70 15000 12500 - 10000 7500 - 7500 6250 -
71 20000 16667 - 12500 9375 - 10000 9375 -
72 25000 20000 20800 15000 12500 - 12500 9375 -
73 30000 26667 25000 20000 16667 - 15000 12500 -
74 40000 33333 33333 25000 20000 20800 20000 16667 -
75 50000 40000 41667 30000 26667 25000 25000 20000 20800
76 60000 53333 50000 40000 33333 33333 30000 26667 25000
77 80000 66667 66667 50000 40000 41667 40000 33333 33333
78 100000 80000 83333 60000 53333 50000 50000 40000 41687
79 - 106667 100000 80000 66667 66667 60000 53333 50000
80 - 133333 133333 100000 80000 83333 80000 66667 66667
81 - - 166667 - 106667 100000 100000 80000 83333
82 - - 200000 - 133333 133333 - 106667 100000
83 -- - 250000 - - 166667 - 133333 133333
84 - 300000 - - 200000 - - 166667
85 - - 400000 - - 250000 - - 200000
86 - - - - - 300000 - - 300000
87 - - - - - 400000 - - 350000
88 - - - - - - - - 400000

(Al Potência nominal do transfonnador equivalente com dois enrolamentos: é a metade da soma das potências nominais de todos
os enrolamentos do transformador.
(8) IA: tensão suportável nominal do impulso atmosférico.
(C) 67 dB para todas as potências nominais até este valor.

Notas: a) Tipo de resfriamento


(1) ONAN, OFWF, ODWF.
(2) ONAF. OFAF, ODAF, com primeiro estágio de resfriamento em funcionamento.
(3) OFAF, ODAF, com troca_ de calor, ONAF, OFAF, ODAF, com segundo estágio de resfriamento em funcionamento.
b) Para valores intermediários de potência, usar o nfvel médio de rurdo superior mais próximo.

e) Nas colunas (2) e (3), os nfveis de ruído são considerados com o equipamento de resfriamento auxiliar em funcionamento.
NBA 535611993 39

Tabela 25 • Nlveis de ruido para transfonnadores em óleo de potência nominal superior a 500 kVA
Nível médio Potência nominal do transformador equivalente com dois enrolamentos IAJ
de ruido kVA
dB 1.A. 950 kV e 1050 klJ(BJ l.A. 1175 kV <BJ l.A. de 1300 kV a 2100 kV IBl
(1) (2) (3) (1) (2) (3) (1) (2) (3)
57 - - - - - - - - -
58 - - - - - - - - -
59 - - - - - - - - -
60 - - - - - - - - -
61 - - - - - - - - -
62 - - - - - - - - -
63 - - - - - - - - -
64 - - - - - - - - -
65 - - - - - - - - -
66 - - - - - - - - -
67 - - - - - - - - -
68 - - - - - - - - -
69 - - - - - - - - -
70 - - - - - - - - -
71 - - - - - - - - -
72 - - - - - - - - -
73 12500 - - - - - - - -
74 15000 - - 12500 - - - - -
75 20000 16667 - 15000 - - 12500 - -
76 25000 20000 20800 20000 16667 - 15000 - -
77 30000 26667 25000 25000 20000 20800 20000 16667 -
78 40000 33333 33333 30000 26667 25000 25000 20000 20800
79 50000 40000 41667 40000 33333 33333 30000 26667 25000
80 60000 53333 50000 50000 40000 41667 40000 33333 33333
81 80000 66667 66667 60000 53333 50000 50000 40000 41667
82 100000 80000 83333 80000 66667 66667 60000 53333 50000
83 - 106667 100000 100000 80000 83333 80000 66667 66667
84 - 133333 133333 - 106667 100000 100000 80000 83333
85 - - 166667 - 133333 133333 - 106667 100000
86 - - 200000 - - 166667 - 133333 133333
87 - - 250000 - - 200000 - - 166667
88 - - 300000 - - 250000 - - 200000
89 - - 400000 - - 300000 - - 250000
90 - - - - - 400000 - - 300000
91 - - - - - - - - 400000

CAI Potência nominal do transformador equivalente com dois enrolamentos: é a metade da soma das potências nominais de todos
os enrolamentos do transformador.

11!1 IA: ten- auportável nominal do ilT!JUlso -érico.

/ANEXOS
NBR 5356/1993 40
NBA 535611993 41

ANEXO A • Figuras 1, 2, 3 e 4

Polaridade subtrativa Polaridade aditiva

Figura 1-(a) ·Enrolamentos H e X simples, com derivações· Transformador monofásico

Polaridade subtrativa Polaridade aditiva

Figura 1-(b) • Enrolamentos X série-paralelo, sem derivações· Transformador monofásico

Polaridade subtrativo Polaridade aditiva

2X2 2X1 1X2 IX1 2X1 2X2 _ IX1 IX2


H2 H1 H2 HI

Figura 1-(c) • Enrolamentos X independentes (não-passíveis de ligação série-paralelo


com tensões e potência Iguais) - Transformador manofásico

XI

Figura 1-(d) - Autotransformador monofáslco


42 NBR 535611993

H2 X2

X4 X7
)(1......&....L..----{

L - - - - - - - T....... 113

H9 H6

Figura 1-(e) - Transformadores trlféslcos com derivações

X2 X3

XII X2
X7 X&
Xf X4
XI

H3 X6 X3
XI
H6 X6 X41

Figura 1-(f) - Transformadores hexaféslcos cor.n derlvaç6ee

Enrolamento1 Enrolamentos Terminais Terminais


Polaridade Subtrativo Polaridade Aditiva Polaridade Subtrativo Polaridade Aditivo

l(t---><2 X2----X4 Ht-H2 Ht-H2


H1-H2 Hl-H2

• • • •
• •
-


----- -
• •
- ~

Xt-X2 X2--;

Figura 1-(g) - Enrolamentos e terminai•

Figura 1 - Marcação doe eivolamentoe e terminai• - Polaridade


NBR 535611993 43

Triângulo ( D )

HI H2 H3

H2

Estrelo (Y)
1
HI H3 ,
HI H2 H3

Ziguezague H2

HI H3
HI H2 H3
+
Sentido de rotação dos fasores

T
X3 X2 X1
3 H3 H2 H1

Símbolo de ligação (Dy 5) H1

~'
Sentido de rotação dos fa1ores

10

Sim bolo d• 1190 çli o (D z 10 l

Figura 2 - Diagrama ilustrativo dos símbolos de ligação


44 NBA 5356/1993
o

H2

3 2
H3 H2 Ht
DdO
Ht <-----------> H 2

o
1 H2

x3 '
X2 '
Xt X2
~3 ~2 ~t

YyO H1 H3

H2

DzO
H t ' - - - - - - - - - - " H3

o
H2

Xt

ZzO Ht
H3

Figura 3 - Exemplos de símbolos de ligação, marcação de terminais


e diagramas fasoriais de tensão de transformadores trifásicos

/continua
NBR 535611993 45

/continuação

1
X3 X2 X1
H3 H HI
Dyl

H, .__ _ _ _ ___,. H3

H2

1
y d •

X1

H3
HI X3

H2
1

X2

X1
H,
y l 1
H3
HI X3

Figura 3 - Exemplos de símbolos de ligação, marcação de terminais


e diagramas fasoriais de tensão de transformadores trifásicos

/continua
46 NBR 5356/1993

/continuação

H2

Dz2

H2

Dd 2

H3

Agura 3 - Exemplos de slmbolos de ligação, marcação de tenninais


e diagramas fasoriais de tensão de transformadores trifásicos

/continua
NBA 5356/1993 47

/continuação

H2

X3
H3

H2

Dz4

H1 H3
"

Figura 3 - Exemplos de símbolos de ligação, marcação de terminais


e diagramas fasoriais. de tensão de transformadores trifásicos

/continua
48 NBR 535611993

/continuação

H2

3 X
H3 . H1

Dy5

H2

3 xz X X1
H3 H2 H1
Yd5 X3

Hi H3

H2
X1
Yz5

tff

Figura 3 - Exemplos de símbolos de ligação, marcação de terminais


e diagramas fasoriais de tensão de transformadores trifásicos

/continua
NBA 5356/1993 49

/continuação

H2

Dds

- - -

1 1
H2
'
:3 X~ X'
H,3 H~ 1 X3 X1
Yy6

X2
1 H1 H3
6

H2

Dz 6

X3 X2 X1
H3 H2 H1
Ili ' - - - - - 1 - - - - ' H 3

Figura 3 - Exemplos de símbolos de ligação, marcação de terminais


e diagramas fasoriais de tensão de transformadores trifásicos

/continua
50 NBR 5356/1993

/continuação

H2

3 X2 X1
H3 H2 H1 Dy7

H2

X3

Yd7
X1

H1 X2 H3

H2

X1

Rgura 3 - Exemplos de símbolos de ligação, marcação de terminais


e diagramas fasoriais de tensão de transformadores trifásicos

/continua
NBR 5356/1993 51

/continuação

H2

X3 X2 X1
H3 H2 H1

H2

Figura 3 - Exemplos de slmbolos de ligação, marcação de terminais


e diagramas fasoriais de tensão de transformadores trifásicos

/continua
52 NBR 5356/1993

/continuação

H2

Od10

H2

X3 X2 X1
Dz10
H3 H2 H1

Figura 3 - Exemplos de símbolos de ligação, marcação de terminais


e diagramas fasoriais de tensão de transformadores trifásicos

/continua
NBA 5356/1993 53

/continuação

11
H2

Dy11

H1 H3

H
H2

Yd11

H1 XI

H2
"
X3 X2 Xi X2
H3 H2 H1 Y zlf

HI

Figura 3 - Exemplos de símbolos de ligação, marcação de termínais


e diagramas fasoriais de tensão de transformadores trifásicos

/continua
54 NBA 5356/1993

Deslocamento angular Diagrama de ligações

/
/
/
H1 H3 X1 X3
Li9oção triân9ulo - triân9ulo
o
o H2 X2
....
.5!
::s
o>
e
o

-
o
e
Q)
E
Ht H3 XI X3
L __ _J
X1 1
1

o Li9açlio estré 1o - estrela


o
o H2
UI X
Q)
o

L_ _ _ _ J
Ligação tri8ngulo-ziguezague

H2 X2

X1----t

o
Ht H3 X3
o Lioação triânoulo - estrela L __ _J
rr>
.... H2 X2
o
:li
o>
e
o
o
êQ)
H1 H3 X3
E
o Li9ação estrelo-tri8n9ulo
o
o
ã; H2
Q) X2
o

X1

H1 H3 X3
Ll9açlo estrela - zl9ueza9ue
Figura 4 - Marcação dos tennlnais de transfonnadores e diagramas
fasoriais da tensão, para ligações de transfonnadores trlfãslcos

/ANEXOB
NBA 5356/1993 55

ANEXO B • Designação do deslocamento angular

B-1 Transfomladores trifásicos B-1.2 Aulotransformadores

B-1.1 Transformadores com enrolamentos separados Deve-se observar que somente os deslocamentos angu-
lares com indicações horárias 0,4 e 8 são adequados para
A Figura 3 do Anexo A mostra designações de ligações autotransformadores ligados em estrela. A Figura 5 está
de transformadores trifásicos de uso generalizado, e o !imitada ao símbolo de ligação Yao.
correspondente deslocamento angular. Os diagramas de
ligação pressupõem igual sentido de bobinagem para B-2 Exemplo de três transfomladores
todos os enrolamentos. monofásicos ligados num banco trifásico

Neste caso, as duas extremidades de cada transforma


dor monofáslco são tornadas acessíveis por ligação aos
respectivos terminais marcados. A Figura 6 mostra o
diagrama do banco trifásico, a titulo de exemplo.

H1 H2 H3

HI

XI

Figura 5 • Designação das ligações de transformadores trifásicos por


meio de símbolos de ligação • Autotransformador Yao
56 NBA 5356/1993

B
a

,...
r r X2 X2
1
1
1
1
H2 H2 H1 1 H2 HI
A 1 1
L L L

Figura 6 - Exempla de três tranafannadares manafãsicos ligados para


formarem um banca trifásico {símbolo de ligação Yd1)

lindice
NBR 5356/1993 57

Índice

1 Objetivo 5.2.2 Derivação principal

2 Documentos complementares 5.2.3 Especificação da faixa de derivações

3 Definições 5.2.4 Potência de derivação

4 Condições gerais 5.2.5 Tensão de derivação

4.1 Condições normais de funcionamento 5.3 Impedância de curto-circuito

4.1.1 Temperatura do meio de resfriamento Tabela 7 Temperatura de referência

4.1.2 Altitude 5.4 Impedância de seqüência zero

4.1.3 Tensão de alimentação 5.5 Perdas

4.1.4 Corrente de carga 5.6 Corrente de excitação

4.1.5 Fluxo de potência 5.7 Classificação dos métodos de resfriamento

Condições normais de transporte e instalação Tabela 8 Símbolos literais


4.2

Condições especiais Tabela 9 Ordem dos símbolos


4.3
5.8 Limites de elevação de temperatura
5 Condições específicas
Tabela 10 Limites de elevação de temperatura
5.1 Característica nominal
Tabela 11 Redução da potência nominal, para altitudes
5.1.1 Potência nominal
superiores a 1000 m
Tabela 1 Fatores de fase
5.9 Requisitos relativos à capacidade de supor-
lar curtos-circuitos
5.1.2 Condições de carregamento
5.9.1 Considerações gerais
5.1.3 Tensão nominal
5.9.2 Transformadores com dois enrolamentos se-
5.1.4 Corrente nominal parados

5.1.5 Freqüência nominal 5.9.3 Transformadores com mais de dois enrola-


mentas e autotransformadores
5.1.6 Tensão máxima do equipamento e nível de
Isolamento 5.9.4 Transformadores de reforço

Tabela 2 Niveis de isolamento para tensões máximas 5.9.5 Transformadores diretamente associados a
do equipamento iguais ou inferiores a 242 kV outro equipamento

Tabela 3 Níveis de isolamento para tensões máximas 5.9.6 Equipamento de comutação


do equipamento iguais ou superiores a 362 kV
5.9.7 Terminal de neutro
Tabela 4 Espaçamentos externos mínimos para trans-
formadores de tensão máxima do equipa- 5.9.8 Capacidade térmica de suportar curtos-
menta igual ou Inferior a 145 kV circuitos

Tabela 5 Níveis de isolamento do terminal de neutro 5.9.9 Capacidade dinâmica de suportar curtos-
circuitos
Tabela 6 Correção da rigidez dielétrica do ar, para alti-
tudes acima de 1000 m Tabela 12 Valores máximos admisslveis 92 da máxima
temperatura média do enrolamento após curto-
5.2 Derivações circuito

5.2.1 Número de derivações Tabela 13 Valores do fator "a"


58 NBA 5356/1993

5.10 Caracterlstlcas construtivas Tabela 18 Acessórios para transformadores

5.10.1 Classificação térmica dos materiais isolantes 5.14.1 Indicador externo de nlvel do óleo

Tabela 14 Classes de temperatura de materiais isolantes 5.14.2 Indicador de temperatura do enrolamento

5.10.2 Caracterlsticas do liquido Isolante 5.14.3 Indicador de temperatura do óleo

5.10.2.1 Caracterlsticas do óleo isolante, antes do 5.14.4 Provisão para instalação de termômetro para
contato com o equipamento óleo

5.10.2.2 Caracterlsticas do óleo isolante, após o contato 5.14.5 Dispositivo para alivio de pressão
com o equipamento
5.14.6 Relé detector de gás tipo Buchholz ou equi-
5.10.3 Tanque do transformador e respectiva tampa valente

Radiadores 5.14.7 Caixa com blocos de terminais para ligação


5.10.4
dos cabos de controle
5.10.5 Acabamento do tanque e dos radiadores
5.14.8 Válvula de drenagem de óleo
5.10.6 Juntas de vedação
5.14.9 Meios de ligação para filtro
5.10.7 Aterramente do núcleo
5.14.10 Dispositivo para retirada de amostra de óleo
5.10.8 Suportabilidade a vácuo
5.14.11 Conservador de óleo (em transformadores
não selados)
Tabela 15 Caracterlstlcas do óleo mineral isolante tipo A
(para tensão máxima do equipamento supe-
5.14.12 Válvulas para retenção do óleo dos radiado-
rlor a 145 kV)
res ou trocadores de calor

Tabela 16 Caracterlsticas do óleo mineral isolante tipo B 5.14.13 Meios de aterramente do tanque
(para tensão máxima do equipamento Igual ou
inferior a 145 kV)
5.14.14 Meios para suspensão da parte ativa do
transformador completamente montado, das
Tabela 17 Caracterlsticas do óleo mineral Isolante tipo A tampas, do conservador de óleo e dos radia-
ou tipo B, após contato com o equipamento
dores

5.11 Marcação dos enrolamentos e terminais 5.14.15 Meios para locomoção

5.11.1 Enrolamentos 5.14.16 Apoios para macacos

5.11.2 Terminais 5.14.17 Abertura de visita

5.11.3 Localização dos terminais H 5.14.18 Abertura de inspeção

5.11.4 Terminal de neutro 5.14.19 Comutador de derivações sem tensão

5.11.5 Localização dos terminais em transformadores 5.15 Ligação dos enrolamentos de fase e Indicação
monofásicos do deslocamento angular

5.12 Elementos de ligação aos circuitos 5.16 Placa de identificação

5.12.1 Buchas 5.17 Grandezas normalizadas para tipos par-


ticulares de transformadores de potência
5.13 Comutador de derivações em carga
5.18 Polaridade
5.13.1 Acionamento motorizado do comutador de
derivações em carga 5.19 Tolerâncias

5.13.2 Comando automático do comutador de der!- Tabela 19 Indicação dos nlveis de isolamento na placa
vações em carga de identificação

5.13.3 Comutador de derivações em carga em uni- Tabela 20 Grandezas normalizadas e respectivas nor-
dadas monofásicas mas

5.14 Acessórios Tabela 21 Tolerâncias


NBR 5356/1993 59

6 Inspeção e ensaios 6.7 Características dos ensaios especiais

6.1 Ensaios de rotina 6.7.1 Medição da impedância de seqüência zero em


transformadores trifásicos
6.2 Ensaios de tipo
6.7.2 Análise cromatográfica dos gases dissolvidos
6.3 Ensaios especiais no óleo isolante

6.4 Caracteristicas dos ensaios de rotina


6.7.3 Medição do fator de potência do isolamento
6.4.1 Resistência elétrica dos enrolamentos
6.7.4 Vácuo interno
6.4.2 Relação de tensões
6.7.5 Ensaio de nível de tensão de radiointerferência
6.4.3 Resistência do isolamento
6.7.6 Ensaios para verificação do esquema de pin-
6.4.4 Polaridade tura das partes externa e interna do trans-
formador
6.4.5 Deslocamento angular e seqüência de fases
Tabela 23 Níveis de ruido para transformadores em óleo
6.4.6 Perdas (em vazio e em carga) de potência nominal igual ou inferior a
500 kVA
6.4.7 Corrente de excitação
Tabela 24 Níveis de ruído para transformadores em óleo
6.4.8 Impedância de curto-circuito de potência nominal superior a 500 kVA

6.4.9 Ensaios dielétricos Tabela 25 Níveis de ruido para transformadores em óleo


de potência nominal superior a 500 kVA
6.4.10 Estanqueidade e resistência à pressão
ANEXO A Figuras 1, 2, 3 e 4
6.4.10.1 Estanqueidade e resistência à pressão a quen-
te (transformadores subterrâneos)
Figura 1 Marcação dos enrolamentos e terminais -
6.4.11 Verificação do funcionamento dos acessórios Polaridade

6.4.12 Ensaios no óleo isolante Figura 2 Diagrama Ilustrativo dos símbolos de ligação

6.4.13 Verificação da espessura e da aderência da Figura 3 Exemplos de slmbolos de ligação, marcação


pintura da parte externa de terminais e diagramas fasoriais de tensão
de transformadores trifásicos
Tabela 22 Valores para ensaio de estanqueidade e resis-
tência à pressão Figura 4 Marcação dos terminais de transformadores e
diagramas fasoriais da tensão, para ligações
6.5 Ensaios dielétricos de transformadores trifásicos

6.5.1 Requisitos gerais ANEXO 8 Designação do deslocamento angular

6.5.2 Ensaio de tensão suportável nominal à fre- 8-1 Transformadores trifásicos


qüência industrial
8-1.1 Transformadores com enrolamentos sepa-
6.5.3 Ensaio de tensão induzida rados
6.5.4 Ensaio de tensão suportável nominal de im-
8-1.2 Autotransformadores
pulso atmosférico

Ensaio de tensão suportável nominal de im- 8-2 Exemplo de três transformadores monofá-
6.5.5
pulso de manobra sicos ligados num banco trifásico

6.6 Características dos ensaios de tipo Figura 5 Designação das ligações de transformadores
trifásicos por meio de símbolos de ligação -
6.6.1 Ensaio de elevação de temperatura Autotransformador Yao

6.6.2 Ensaio de nível de ruido Figura 6 Exemplo de três transformadores monofási-


cos ligados para formarem um banco trifásico
6.6.3 Ensaio no óleo isolante (símbolo de ligação Yd1)

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