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Transformador de potência
ABNT-Assoclação
Brasileira de
Normas Técnicas
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Rio de Janeiro
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Rio dQ Janeiro - RJ
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NORMA~CNICA
Especificação
1.1 Esta Norma fixa as condições exiglvels aos transfor- Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
madores de potência.
CISPR 16 - Speciflcatlon for radio lnterference mea-
1.2 Esta Norma não se aplica a: suring apparatus and measurement melhods
b) transformadores para Instrumentos: NBR 5034 - Buchas para tensões alternadas supe-
riores a 1 kV - Especificação
c) transformadores para conversores estáticos:
NBR 5380 - Transformadores de potência - Método
d) transformadores para partida de motores; de ensaio
NBA 5440 - Transfonnadores para redes aéreas de NBR 7277 ·Medição do nlvel de ruido de transforma·
distribuição - Caractertstlcas elétricas e mecânicas • dores e reatores - Método de ensaio
Padronização
NBR 8667 - Comutador de derivações em carga -
NBA 5458 - Transformadores de potência - Termi- Especificação
nologia
NBR 9368 • Transformadores de potência de ten·
NBA 5590 - Tubos de aço-carbono com requisitos de sões méxlmas até 145 kV - Padronização
qualidade para condução de fluidos - Especificação
NBR 9369 - Transformadores subterrâneos - Carac-
NBA 5755 - Uquldos Isolantes - Determinação de terlstlcss elétricas e mecãnlcas - Padronização
égua • Método Kar1 Flsoher - Método de ensaio
NBA 10295 • Transformadores de potência secos -
NBA 5n8 - Refração • Determinação do fndlce - Especificação
Método de ensaio
NBR 10441 - Produtos llquldos de petrõleo - Deter-
NBA 5779 .. Óleos minerais Isolantes ·Determinação minação da viscosidade cinemática e dinâmica -
qualitativa de cloretos e sulfatos Inorgânicos - Mé- Método de ensaio
todo de ensaio
NBR 10505 ·Óleo mineral Isolante- Determinação de
NBA 5915 - Chapas finas a frio de aço-carbono para enxofre corrosivo • Método de ensaio
estampagem - Especificação
NBR 11003 • Tintas - Determinação da aderência •
NBA 6146 - lrwólucros de equipamentos elétricos • Método de ensaio
Proteção .. Especlfloação
NBA 11341 - Produtos de petróleo • Determinação
NBA 6234 - Óleo-água - Determinação da tensão dos pontos de fulgor e combustão em vaso aberto
lnterfaclal - Método de ensaio Cleveland - Método de ensaio
NBA 6546 • Eletrotécnlca e eletrõnlca - Transfor- NBA 11343 - Produtos de petróleo-Determinação do
madores para Instrumentos - Tennlnologla ponto de anlllna misto - Método de ensaio
NBA 6648 - Chapas grossas de aço-carbono para
NBR 11349 - Produtos de petrõleo - Determinação do
uso estrutural - Especificação
ponto de fluidez - Método de ensaio
NBA 6650 - Chapas finas a quente de aço-carbono
NBA 11388 • Sistemas de pintura para equipamen·
para uso estrutural - Especificação
tos e Instalações de subestações elétricas - Especi-
ficação
NBA 6663 - Chapas finas de aço-oarbono e de aço
de baixa liga e alta resistência - Requisitos gerais -
NBR 11505 ·Gases - Determinação do teor de dióxi-
Padronização
do de nitrogênio - Reação de Gress-Saltzman • Mé-
NBR 6664 - Chapas grossas de aço-carbono e de aço todo de ensaio
de belxa liga e alta raslstêncla • Requisitos gerais •
Padronização ASTM D 924 • Test method for A-C loss character-
lstlcs and relatlve permlttivlty (dielectrlo constant) oi
NBR 6869 - Llquldos isolantes elétricos - Determina· electrloal insulatlng llqulds
ção da rigidez dielétrica (eletrodo de disco) - Método
de ensaio ASTM D 974 - Test method for neutralization number
by color - lndlcator
NBA 6939 .. Coordenação de isolamento - Procedi·
mento ASTM D 1500 - Test method for ASTM color of
petroleum products (ASTM oolor scale)
NBA 7034 .. Materiais Isolantes elétricos - Classifica-
ção térmica - Classificação ASTM D 1552 - Test method for sulfur ln petroleum
products - Hlgh temperature method
NBR 7036 - Receblmerr1o, Instalação e manutenção
de transformadores de distribuição, imersos em li· ASTM D 2140 - TllEll method for carbon-type cornpo-
quldo Isolante - Procedimento sltlon oi lnsulatlng olls of petroleum orlgln
NBR 7037 - Recebimento, Instalação e manutenção ASTM D 2668 - Test method for 2,6 - Dltertiary-
de transformadorllEI de potência em óleo isolante butyl para-cresol and 2,6 - Dltertlary-butyl phenol ln
mineral - Procedimento electrlcal insulating oil by lnfrared absorptlon
NBA 7148 - Petróleo e derivados - Determinação da ASTM D 3455 - Test method for compatlblllty oi
densidade .. Método do denslmetro .. Método de constructlon materiais wlth electrlcal insulating oil oi
ensaio petroleum orlgln
NBR 5356/1993 3
Os termos técnicos essenciais utilizados nesta Norma Comutador de derivações adequado para operação com
estão definidos na NBR 5458. Para facilidade de consul- o transformador energlzado, em vazio ou em carga.
ta, estas definições estão transcritas a seguir, estando
também incluídas algumas definições adicionais. 3.1 OComutador de derivações aem tenllio
Nota: A caracterlstlca norrinal refer&-se à derivação principal. Nota: Nas demais definições, o termc "deltvação" pode também
- entendido oomo uma combinação de derlv&Q6es.
3.&Carga
3.17 Derivação de plena potincia
Coojunto dos valores das grandezas elétricas que carac-
terizam as solicitações Impostas em cada Instante ao Derivação cuja potência de derivação é Igual à potência
transformador, pelo sistema elétrico a ele ligado. nominal do enrolamento.
4 NBA 5356/1993
Derivação cuja potência de derivação é inferior à potência Enrolamento cuja tensão nominal é a menos elevada de
nominal do enrolamento. todas.
Derivação cuja tensão de derivação é Inferior à tensão 3.30 Enrolamento de excitação {de um transformador
nominal do enrolamento. de reforço)
3.21 Derivação superior Conjunto das espiras que constituem uma das "n" partes
iguais de um enrolamento polifásico de •n• fases.
Derivação cuja tensão de derivação é superior à tensão
nominal do enrolamento. Nota: Este termo não deve ser empregado para designar o
conjunto das bobinas em uma determinada coluna do
ntlcleo.
3.22 Deslocamento angular
3.32 Enrolamento de média-tensão
Diferença angular entre os fasores que representam as
tensões entre o ponto neutro, real ou Ideal, e os tenninals Qualquer um dos enrolamentos de um transfonnador de
correspondentes de dois enrolamentos, quando um siste- vários enrolamentos, cuja tensão nominal fica compreen-
ma de seqüência positiva de tensões é aplicado aos ter- dida entre as dos enrolamentos de baixa-tensão e de
minais de tensão mais elevada, na ordem numérica des- alta-tensão.
tes terminais e com os fasores girando em sentido anti-
horário. Nota: A classificação dos enrolamentos em de alta-tensão, mé-
dia-tensão e baixa-tensão não se aplica aos enrolamentos
3.23 Dispositivo de alivio de pressão terciârios.
Conjunto das espiras que constituem um circuito elétrico, Enrolamento que fornece energia.
monofáslco ou polifásico, de um transformador.
3.35 Enrolamento-série {de um autotransformador)
3.25 Enrolamento com Isolamento progressivo
Conjunto de espiras que pertencem a um dos enrola-
Enrolamento cujo isolamento cresce progressivamente mentos apenas, primário ou secundário.
desde o nível de Isolamento do terminal do neutro até o
nível de isolamento dos terminais de linha. 3.36 Enrolamento-série {de um transformador de
reforço)
3.26 Enrolamento com isolamento uniforme
Enrolamento ligado em série com o circuito cuja tensão
Enrolamento cujo nível de Isolamento é, em toda a sua deve ser modificada.
extensão, igual ao nível de isolamento dos terminais de
linha. 3.37 Enrolamento terciário auxiliar
3.27 Enrolamento comum {de um autotransformado" Enrolamento adicional, ligado em trlãngulo, de baixa po-
tência em relação aos enrolamentos primários e secun-
dários, que pode ser ligado a uma carga.
Conjunto das espiras que pertencem a ambos enrola-
mentos, primário e secundário, do autotransfonnador. Nota: Em transformadores ligados em estrela-estrela ou em es-
trela-ziguezague, pode servir ainda como enrotamento
3.28 Enrolamento de alta-tensão terciário de estabilização.
Enrolamento cuja tensão nominal é a mais elevada de 3.38 Enrolamento terciário de estabilização
todas.
Enrolamento adicional ligado em triângulo, que não for-
Nota: Este termo deve ser entendido independentemente do nece energia e se destina a estabilizar o ponto neutro e a
valor numérico da tensão em causa. reduzir a influência dos terceiros harmônicos nos trans-
NBA 5356/1993 5
Cada uma das partes do núcleo que interliga as colunas. 3.57 Perdas em vazio
Nota: No caso de enrolamento trifásico, esta ligação pode ser Soma das perdas em vazio e das perdas em carga de um
denominada "ligação Y". transformador.
6 NBA 5356/1993
Designação dos sentidos relativos instantâneos das cor- Razão, igual ou superior a 1, das tensões nominais de dois
rentes nos terminais de um transformador. enrolamentos de um transformador.
Polaridade dos terminais de um transformador monofá- Dispositivo de proteção para transformadores em liquido
slco, tal que, ligando-se um terminal primário a um termi- isolante, que detecta tanto a presença de gases livres
nal secundário correspondente (não-correspondente) e quanto o fluxo anormal de liquido Isolante, entre o tanque
aplicando-se tensão a um dos enrolamentos, a tensão me- e o conservador.
dida entre os terminais não ligados é Igual à dtterença
(sorna) das tensões dos enrolamentos. 3.70 Rendimento (de um transformador)
b) Num sistema polttéslco ligado em estrela ou zigue- 3.72 Respirador com secador de ar
zague, o ponto neutro é o ponto comum.
b) tensão de derivação, se estiver ligado em outra Máxima tensão de linha para a qual o equipamento é pro-
derivação. jetado, considerando-se a sua ligação, bem como outras
características que podem ser referidas a essa tensão, na
Nota: Esta dtterença é, geralmente, expressa em porcentagem respectiva norma do equipamento considerado.
da tensão em carga do enrolamento considerado.
Notas: a) No caso de corrente alternada, esta tensão é sempre
3.67 Regulador de tensão dada em valor eficaz.
Transformador regulador cuja relação de tensões nomi- b) Esta tensão não é necessariamente Igual à tensão má-
nais é igual a 1. xima do sistema ao qual o equipamento é ligado.
NBR 535611993 7
e) No caso de equipamento cuja isolação principal se terligadas pelos jugos, das quais algumas não atraves-
refere à tensão fase-terra, sua tensão máxima pode ser sam bobinas dos enrolamentos.
referida aos dois valores, isto é, à tensão de linha e à
tensão de fase-terra. 3.87 Transformador de núcleo envolvido
d) Esta tensão é, no mlnimo, Igual à tensão máxima do
sistema para a qual o equipamento se destina. Nesta Transformador cujo núcleo é constltuldo por colunas in-
Norma, a tensão máxima para o equipamento é de· terligadas pelos jugos, das quais todas atravessam bobi·
signada. por um. nas dos enrolamentos.
Valor de tensão atrlbuldo ao enrolamento e pelo qual ele Transformador cuja finalidade principal é transformar
é designado, nas condições prescritas na norma perti- energia elétrica entre partes de um sistema de potência.
nente.
3.89 Transformador de reforço
3.78 Terminais correspondentes
Transformador no qual um enrolamento é ligado em série
Terminais de enrolamentos diferentes de um transforma- num circuito, para modtticar a tensão neste circuito, e o
dor, marcados com o mesmo Indica numérico e letras outro enrolamento constitui um enrolamento de excita-
diferentes. ção alimentado por outro circuito.
Transformador que, dentro de limites preestabelecidos, Transformador projetado para suportar exposição perma-
mantém constante a corrente no circuito secundário, a nente às intempéries.
despeito das variações da resistência deste circuito e da
tensão no circuito primário. 3.96 Transformador para interior
Nota: Este tenno deve ser entendk:lo como urna palavra com- Transformador projetado para ser abrigado permanente-
posta lndlvlslvel, que exprime um conceito Independente
mente das intempéries.
de "transformador de corrente" (pera Instrumentos), defini·
do na NBR 6546.
3.97 Transformador pollfásfco
3.85 Transformador de distribuição
Transformador cujos enrolamentos primário e secundário
Transformador de potência utilizado em sistemas de dis- são poüfásicos.
tribuição de energia elétrica.
3.98 Transformador regulador
3.86 Transformador de núcleo envolvente
Transformador de potência provido de comutador de de-
Transformador cujo núcleo é constltuldo por colunas ln· rivações em carga.
8 NBR 5356/1993
4.1.1.1 Para transformadores resfriados a ar, temperatura 4.2.1 O transporte e a Instalação devem estar de acordo
do ar de resfriamento (temperatura ambiente) não-supe-
com a NBR 7036 ou a NBR 7037, a que for aplicável.
rior a 40ºC e temperatura média, em qualquer período de
24 h, não-superior a 30ºC.
4.2.2 Os transformadores, exceto quando for especifica-
do diferentemente pelo comprador, são para exterior.
4.1.1.2 Para transformadores resfriados a água, tempera-
tura da água de resfriamento (temperatura ambiente para
4.3 Condições especiais
o transformador) não-superior a 3C°C e temperatura mé-
dia, em qualquer perfodo de 24 h, não-superior a 25ºC;
São consideradas condições especiais de funcionamen-
adicionalmente, temperatura mlnfma da água de resfria-
to, transporte e instalação, as que podem exigir cons-
mento não-inferior a 1°C, exceto se forem utilizados anti-
trução especial e/ou revisão de alguns valores nominais e/
congelantes adequados para funcionamento com tem-
ou cuidados especiais no transporte, Instalação e funcio-
peratura de 20°C negativos.
namento do transformador, e que devem ser levadas ao
conhecimento do fabricante.
4.1.2 Altitude
Constituem exemplos de condições especiais:
Altitude não-superior a 1000 m.
a) instalação em altitudes superiores a 1000 m;
4.1.3 Tensão de alimentação
b) Instalação em locais em que as temperaturas do
Tensão de alimentação aproximadamente senoidal e ten- meio de resfriamento estejam fora dos limites esta-
sões de fase, que alimentam um transformador polifá- belecidos em 4.1.1 ;
sico, aproximadamente iguais em módulo e defasagem.
c) exposição à umidade excessiva, atmosfera salina,
4.1A Corrente de carga gases ou fumaças prejudiciais;
p) condições de tensão anormais, incluindo sobre- 5.1.1.5 A potência nominal deve ser especificada pelo
tensões transitórias, ressonância, sobretensões comprador, respeitadas as padronizações existentes. Não
de manobra, etc., que possam requerer conside- havendo norma brasileira aplicável, a potência nominal
rações especiais no projeto da Isolação; deve ser especfficada pelo comprador. A potência nomi-
nal deve levar em conta as condições normais de
q) campos magnéticos anormalmente fortes; funcionamento, transporte e instalação, especificadas em
4.1 e 4.2. Esta potência é o resultado da multiplicação da
ij transformadores de grande porte com barramen- tensão nominal pela corrente nominal e pelo fator de fase
tos blindados de fases isoladas de altas correntes aplicável, indicado na Tabela 1.
que possam requerer condições especiais do pro-
jeto; Tabela 1 - Fatores de fase
11.1.a.a As tensões nominais de todos os enrolamentos de f) em vazio, com tensão aplicada ao enrolamento
um transformador se manifestam simultaneamente em primário acima da tensão nominal, sob freqüência
vazio, quando a um deles é aplicada a respectiva ten- abaixo da freqüência nomlnal, desde que nem a
são nominal. tensão nem a relação tel)sãolfreqOêncla excedam
110% dos respectivos valores nominais, sem que
11.1.3.4 Em transformadores monofásicos, a tensão nomi- as elevações de temperatura ultrapassem os limi-
nal de um 8"olamento destinado a ser ligado em estre- tas fixados em 5.8.
la é Indicada por uma fração cujo numerador é a tensão
entre os terminais de linha do banco e cujo denominador 6.1.3.6.1 As disposições anteriores, para derivação princi-
éVa. pal, são aplicáveis a qualquer outra derivação, substituin-
do-se os termos •tensão nominal" por •tensão de deriva-
11.1.3.5 A tensão nominal do enrolamento-série de um ção" e "corrente nominal" por "corrente de derivação".
transformador de reforço trifásico, projetado como enro-
lamento aberto, é indicada como se o enrolamento fosse 6. 1.4 Correnta nominal
ligado em estrela.
li.1.4.1 O valor da corrente nominal é obtido dividindo-se
5.1.3.8 Salvo Indicação em contrário, os transformadoras a potência nominal do enrolamento pela sua tensão no-
devem ser capazes de funcionar, continuamente, na deri- minal e pelo fator de fase (1 para transformadores mono-
vação principal, com tensão ou freqüência diferentes das fásicos e V3 para transformadoras trifásicos).
nominais, nas seguintes condições:
6. 1.4.2 Em trensformadoras monofáslcos para bancos
a) com tensão aplicada ao enrolamento primário ex- trifásicos, a corrente nominal de um enrolamento desti-
cedendo, no máximo, 5% de sua tensão nominal, nado a ser ligado em triângulo é Indicada por uma fra-
sob freqüência nominal e à corrente secundária ção cujo numerador é a corrente de linha correspondente
nominal; e cujo denominador é Va.
b) oom tensão aplicada ao enrolamento prinário aci- 6.1.5 FreqOOncla nominal
ma da tensão nominal, sob freqüência abaixo da
freqüência nominal, mantida a corrente secundá- A freqüência nominal é de 60 Hz.
ria nominal, observadas todas as seguintes condi-
ções: li. 1.6 Tensão méxlma do equipamento• nlvel de Isolamento
- tensão primária e relação tensão/freqüência não li. 1.6.1 A cada enrolamento de um transformador, é atri-
excedendo 105% dos respectivos valoras nomi- buído um valor de tensão máxima do equipamento um.
nais; As prescrições para coordenação de Isolamento de um
transformador, referentes a sobretensões transitórias,
- freqüência superior ou Igual a 57 Hz; são formuladas diferentemente, na dependência do valor
de Um. Quando as prescrições relativas a ensaios espe-
c) oom tensão aplicada ao enrolamento primário su- clficos de enrolamentos diferentes de um mesmo trans-
perior a 105% da tensão nominal e Inferior a 110% formador conflitarem, deve ser aplicada a prescrição rela-
desta sob freqüência nominal; esta tensão, para tiva ao enrolamento de mais elevado valor de Um.
uma corrente secundária igual a k vezes a corren-
te nominal, deve ser limitada ao valor dado pela 6. 1.8.2 Os valores normalizados de um
são relacionados
seguinte fórmula: nas Tabelas 2 e 3. Quando o valor de Um se achar entre
dois valores das respectivas Tabelas, deve ser adotado o
U(%) =11 O - 5 k2 mais elevado.
b) Por certas razões, particularmente, no caso de enro- 5.1.6.6 Para os transfonnadores da classe 1. o compor-
lamentos com derivações, podem ser especifocaclas tamento da Isolação é verificado através da execução dos
derivações com tensões de derivação superiores ao seguintes ensaios:
valor nonnalizado de Um, embora a tensão mâxlma
seja Igual ou Inferior ao valor nonnallzado. Os requisi-
a) ensaio de tensão suportável nominal à freqüência
tos de Isolamento devem, então, ser coordenados com
Industrial (tensão aplicada);
as condições reais do sistema. e, por Isto, este valor
normalizado deve ser aceito como um para o enrola-
mento e não o valor imediatamente superior. b) ensaio de tensão induzida;
11-1.6.3 As tensões suportáveis nominais de um enrola- c) ensaio de tensão suportável nominal de impulso
mento, que constituem o seu nlvel de isolamento, são ve- atmosférico.
rificadas por um conjunto de ensaios de tensão suportá-
vel. O conjunto de ensaios a ser aplicado varia com ova- 6-1.8.7 Para os transfonnadores da classe li, o compor-
lor de um. tamento da Isolação é vertticado através da execução dos
seguintes ensaios, na ordem Indicada:
6-1.8.4 o valor de Um e o nlvel de Isolamento atribuído a
cada enrolamento do transfonnador constituem parte da a) ensaio de tensão suportável nominal de impulso de
lnfonnação a ser fornecida com a especificação e confir- manobra;
mada na proposta. Se houver um enrolamento com iso-
lamento progressivo, o nlvel de Isolamento do tenninal de b) ensaio de tensão suportável nominal de Impulso
neutro deve, também, ser especificado pelo comprador. atmosférico;
11-1.8.5 Nesta Nonna, os transformadores são divididos c) ensaio de tensão suportável nominal à freqüência
em duas classes, quanto ao seu nlvel de Isolamento: industrial;
a) classe 1- todos os enrolamentos com tensão má- ... d) ensaio de tensão induzida de longa duração.
xlma do equipamento igual ou inferior a 242 kV;
6-1.6.8 O nível de Isolamento dos enrolamentos deve ser
b) classe li - pelo menos um enrolamento com ten- escolhido entre os valores indicados nas Tabelas 2 e 3. Os
são máxima do equipamento igual ou superior a espaçamentos mínimos a serem observados no ar são
362 kV. Indicados na Tabela 4.
Tabela 2 - Níveis de isolamento para tensões máximas do equipamento iguais ou inferiores a 242 kV
Tensão máxima Tensão suportável nominal Tensão suportável nominal à freqüência
do equipamento de impulso atmosférico industrial, durante 1 min e tensão induzida
kV (eficaz) Pleno Cortado kV (eficaz)
kV (crista) kV (crista)
1 2 3 4
0,6 4
1,2 10
40 44
7,2 20
60 66
- 95 105
15
24,2
110
- 125
121
138
---- - 34
50
- 150 165
150 165
36,2 170 187 70
- 200 220
72,5 350 385 140
- 380 418 150
92,4
450 495 185
- 450 495 185
145 550 605 230
650 715 275
750 825 325
242 850 935 360
- 950 1045 395
Nota: A escolha entre as tensões suportáveis nominais, ligadas a dada tensão máxima do equlpsmento desta Tabela, depende da
severidada das condições de sobretensão esperadas no sistema. e da Importância da instalação. Uma orientação para a escolha
pode ser obtida na NBA 6939. Os valores escolhidos devem .., claramente indicados na especificação ou solicitação de oferta.
12 NBA 5356/1993
Tabela 3 - Nlveia de isolamento para tensõea máximas do equipamento iguais ou auperlorea a 362 kV
1 2 3 4
- 950 1045
362
- 850
':.::::::- 1050 1155
950 --.......
1175 1292
- 1300 1430
460 1050
1425 1567
1300 1430
L---1050
550
...-- 1175
1425 1567
-........ 1550 1705
----1300 1675 1842
1800 1980
-----1425
1950 2145
eoo<
1800 1980
----1550 1950 2145
2100 2310
Nota: Para tensão máxima do equipamento superior a 145 kV, os espaçamentos mlnimos não estllo, ainda, normailzados.
NBA 535611993 13
5.1.8.9 o nível de isolamento do terminal de neutro de um derada, multiplica-se a rigidez dielétrica do ar na altitude
enrolamento projetado. exclusfvamente. para ligação em normal pelos fatores de correção especificados na Tabe-
estrela ou ziguezague, pode ser Inferior ao do terminal de la 6.
linha, de acordo com a Tabela 5. Os casos não-usuais de
aterramento e os que não oferecem vantagem econômica 5.1.6.11 Os enrolamentos-série de transformadores de
na redução do isolamento não são considerados nesta reforço, de transformadores defasadores, etc., nos quais a
Norma. tensão nominal do enrolamento constitui apenas uma
reduzida fração da tensão do sistema, devem ter valor de
5.1.6.10 Os transformadores projetados para altitudes Um correspondente à tensão do sistema. Toma-se fre-
até 1000 m podem ser Instalados em altitudes superio- qüentemente Impraticável ensaiar tais transformadores
res a esta, desde que a isolação seja coerente com o nl- em plena conformidade com esta Norma, devendo ser
vel de Isolamento do transformador, tendo em conta o estabelecidos, mediante acordo entre fabricante e com-
abaixamento da rigidez dielétrica do ar com a altitude. Pa- prador, quais os ensaios a serem omitidos ou modifi-
ra determinar a rigidez dielétrica do ar na altitude consl- cados.
1 2 3 4 5 6 7
1,2 10 - 10 - 10 -
7,2 20 60 20 60 20 60
15,0
24,2
34<
34
- - - 95
----110
110
34 <
34
---
----110
110
95
34<
34
~ 95
r--110
110
36,2 34 110 34 110 50 150
72,5 34 110 34 110 70 200
92.4 34 110 50 150 140 350
145 34 110 70 200 185 450
242 34 110 70 200 275 650
362 34 110 140 350 325 750
460 34 110 140 350 - -
550 34 110 - - - -
800 34 110 - - - -
1000 1,00
1200 0,98
1500 0,95
1800 0,92
2100 0,89
2400 0,86
2700 0,83
3000 0,80
3600 0,75
4200 0,70
4500 0,67
14 NBR 5356/1993
carga da combinação de enrolamentos considerada. As Se, neste caso, os valores das diferentes correntes de ex-
perdas em carga de um transformador são calculadas, citação não forem indicados separadamente, admite-se
como indicado na NBA 5380, para uma combinação es- que a corrente de excitação é a média aritmética destas
pacificada das potências nos enrolamentos. Se esta não correntes.
for indicada, devem ser adotadas as respectivas potên-
elas nominais. 5.6.4 O fabricante deve declarar o valor percentual da cor-
rente de excitação referido à corrente nominal do enrola-
5.5.4 As perdas totais são a soma das perdas em vazio e mente em que esta é medida.
das perdas em carga obtidas conforme indicado em
5.5.1 e 5.5.2, e não incluem as perdas dos equipamentos 5.7 Classificação dos métodos de resfriamento
auxiliares, que são computadas em separado.
Nota: Quando, nesta Norma, for mencionado o termo "óleo", ele
5.5.5 O fabricante deve garantir as perdas em vazio e as se refere tanto ao óleo mineral propriamente dto, como a
perdas totais, na temperatura de referência, de acordo outros Uquidos sintéticos, salvo quando houver distinção
com a Tabela 7, com tensão senoidal, na derivação prin- expressa.
clpal. o comprador pode indicar para quais derivações,
além da principal, o fabricante deve informar as perdas em 5.7.1 Os transformadores devem ser designados de acor-
vazio e as perdas totais. do com o método de resfriamento empregado. Os slmbo-
los literais correspondentes a cada método de resfria
5.6 Corrente de excitação mento são Indicados na Tabela 8.
5.8.1 A corrente de excitação é obtida sob tensão e Ire- 5. 7.2 Os transformadores devem ser designados por gru
qüêncla nominais. po de quatro slmbolos para cada método de resfriamen
to, com exceção dos transformadores secos, sem invólu
5.8.2 A corrente de excitação de um enrolamento é Ire- cro protetor, que devem ser designados por dois slmbo
qüentemente expressa em porcentagem da corrente no- los1 somente, para cada meio de resfriamento em contato
minai deste enrolamento. Em transformadores de vários com os enrolamentos ou, no caso de enrolamentos re-
enrolamentos, esta porcentagem é referida ao enrola- vestidos com material Isolante (por exemplo: resina e pó-
mento de potência nominal mais elevada. xi), com a superfície de revestimento.
&.8.3 Em transformadores pollláslcos, as correntes de ex- 5. 7.2.1 A ordem na qual os símbolos devem ser utilizados
citação nos vários terminais de linha podem ser desiguais. é indicada na Tabela 9.
<Al Em transformadores com circulação forçada com fluxó de óleo dirigido, certa proporção do fluxo de óleo forçado é canalizada atra
vês doe enrotamentos. Certos enrolamentos, no entanto, podem ter fluxo de óleo não dirigido; por exemplo, enrolamentos de regu
lação separados e enrolamentos terciários.
s.7.2.2 Osgrupos de símbolos correspondentes a dife- limites especificados na Tabela 1 O, quando ensaiados de
rentes métodos de resfriamento devem ser separados por acordo com a NBR 5380.
melo de traço Inclinado.
5.8.2 Em transformadores com mais de dois enrolamen-
5.7.2.3 Por exemplo, um transformador Imerso em óleo tos, a elevação de temperatura da camada superior do
com circulação forçada e dirigida do fluxo de óleo e cir- óleo refere-se à combinação especHicada de carga para a
culação forçada do ar é designado ODAF. qual as perdas totais são mais elevadas. As elevações de
temperatura de enrolamentos individuais devem ser con-
5.7.2A Designações Upicas para transformadores imer- sideradas relativas à combinação de carga mais severa
para o enrolamento considerado.
sos em óleos, com as alternativas de resfriamento natural
ou forçado e de circulação natural do óleo ou forçada, sem
fluxo dirigido, são: ONAN/ONAF, ONAN/OFAF. 5.8.3 O método de verificação do fluxo de óleo forçado
dirigido constitui objeto de acordo entre fabricante e
comprador, normalmente por ocasião da proposta.
s. 7.2.5 A seguinte designação constitui um exemplo para
transformadores Imersos em óleo, com as alternativas de
5.8.4 Os limites de elevação de temperatura são válidos
resfriamento natural ou forçado a ar, esta última em dois
para todas as derivações.
estágios e de circulação natural de óleo: ONAN/ONAF/
ONAF.
5.8.5 Os limites de elevação de temperatura dos enrola-
mentos, do óleo e das partes metálicas de transformado-
5. 7.2.8 O método de resfriamento de um transformador
res projetados para funcionamento em local onde a tem-
seco, sem invólucro protetor ou com invólucro ventilado e
peratura do ar de resfriamento exceder qualquer dos va-
resfriamento natural a ar, é designado AN. lores Indicados em 4.1.1 em não mais que 1 OºC devem ser
reduzidos como o indicado a seguir. Quando a potência
5. 7.2.7 Para um transformador seco com invólucro prote- nominal for Igual ou superior a 1O MVA, a redução deve
tor não ventilado e resfriamento natural a ar interna ou corresponder ao excesso de temperatura. Para potências
externamente ao Invólucro, a designação é ANAN. nominais inferiores a 1O MVA, as reduções devem ser as
seguintes:
5.8 Limites de elevação de temperatura
a) 5ºC, se o excesso de temperatura for Igual ou
5.8.1 As elevações de temperatura dos enrolamentos, do inferior a 5ºC;
óleo, das partes metálicas e das outras partes de trans-
formadores, projetados para funcionamento nas condi- b) 1OºC, se o excesso de temperatura for superior a
ções normais, previstas em 4.1, não devem exceder os 5ºC e igual ou inferior a 1 OºC.
(A) Os materiais isolantes, de acordo com experiência prática e ensaios, devem ser adequados para o limite de elevação de tempera-
tura em que o transformador é enquadrado.
(B) Medida próxima à superflcie do óleo.
!CI Medida próxima à parte superior do tanque, quando tiver conservador, e próxima à superflcle do óleo, no caso de gás Inerte.
(O) Quando é utiHZada isolação de papel, este deve ser terrnoestabilizado.
NBA 5356/1993 17
Tabela 11 - Redução da potência nominal, para 5.9.3 Transformadon>S com mais de dois enrolamentos e
altitudes superiores a 1000 m autotransformadores
5.9.8 Capacidade térmica de suportar curtos-circuitos Nota: Para autotransformadores e para transformadores com
correntes de curto~ircuito superior a 25 vezes a corrente
De acordo com esta Norma, a capacidade térmica de su- nominal, pode ser adotada uma duração de corrente de
portar curtos-circuitos é demonstrada por cálculo, con- curto-circuito inferior a 2 s, mediante acordo entre fabri-
forme 5.9.8.1 a 5.9.8.5. cante e comprador.
&.9.8.1 O valor eficaz da corrente de curto-circuito simétri- 5.9.8.3 O valor da máxima temperatura média 01 do en-
ca 1 é calculado, para transformadores trifásicos, com rolamento, depois de percorrido por uma corrente de
dois enrolamentos, como segue: curto-circuito simétrica 1, de valor e duração Indicados em
5.9.8.1 e 5.9.8.2, calculada com base na temperatu-
I= . u , em kA ra Inicial do enrolamento 00 , obtida da soma da tempe-
r:z.. + ZJ · 13 ratura ambiente máxima admissfvel e da elevação de tem-
NBA 535611993 19
peratura aplicável, determinada pelo método da variação acordo com 5.9.8.4 e não deve exceder os valores máxi-
da resistência, na potência nominal (ou, se esta elevação mos admissíveis na Tabela 12.
de temperatura não for disponível, o limite de elevação de
temperatura apllcáveQ, não deve exceder o valor 92 da 5.D.D Capacidada dlnlmlca de suportar curtos-circuitos
Tabela 12, para qualquer posição de derivação.
De acordo com esta Nomna, a capacidade dinâmica de
5.9.8.4 A máxima temperatura média 9 1 , atingida após suportar curtos-circuitos é demonstrada por ensaios ou
um curto-circuito, deve ser calculada pela fórmula: por referência a ensaios em transfomnadores semelhan-
tes.
Onde:
t = duração, em s
Tabela 12. Valores máximos admi99fvels e,. da máxima temperatura média do enrolamento após curto-circuito.
llpo de transformador Limite de elevação de temperatura dos enrolamentos Valor de 92 ('C)
Método de variação da resistência ("C) Cobre Alumínio
55
Imerso em óleo 250 200
65
- sistemas de tensão nominal Igual ou Inferior a 5.10.2.2 Caracterfsticas do óleo Isolante, após o contato com
345 kV: XJR. =
30; o equipamento
- sistemas de tensão nominal superior a 345 kV: O óleo Isolante, após contato com o equipamento, deve
X,/R.= 45. apresentar as características lndícadas na Tabela 17,
tanto no caso do óleo parafínico, quanto no do óleo naftê-
5.11.0.2 A duração de cada aplicação deve ser de 0,25 s, nico.
exceto a da aplicação que satisfaça aos requisitos de cor-
rente simétrica, que deve ter a duração de: 5.10.3 Tanque do transformador e respectiva tampa
Nota: A tolerência do tempo de duração é de ±10%. A preparação das superfícies internas e externas dos
transformadores e a respectiva proteção contra corrosão
5.10 Caracterfsticas constl1.ltivas devem ser executadas de acordo com a NBR 11388. A cor
da pintura de acabamento externo deve ser cinza-claro
Todos os materiais utilizados na fabricação dos trans- Munsell N6.5. Para transformadores de potência nominal
formadores e que venham a ter contato com o óleo Iso- superior a 5000 kVA, a pintura de acabamento interno deve
lante devem ser cornpaUvels com este, de acordo com a ser branca, referência Munsell N9.5.
ASTMD3455.
5.10.6 Juntas de vedação
5.10.1 Classlllcaçliot6nnlca dos materlals-ntes
Devem ser de elastõrnero à prova de óleo mineral isolan-
Os materiais Isolantes elétricos são classificados em clas- te, possuir temperatura compatfvel com a classe do ma-
ses de temperatura, definidas pela temperatura-limite terial isolante do transformador e ser resistentes à ação da
atribufda a cada um, conforme Tabela 14 e de acordo com umidade e dos raios solares.
aNBR7034.
5.10.7 Atemnnento do núcleo
Tabela 14 - Claaaea de temperatura
de materiais isolantes O núcleo deve ser aterrado em um único ponto. Para
transformadores com potência nominal acima de 20 MVA,
Classe T emperatura-llmite atribufda ("C) essa única ligação deve ser de fácil desconexão e aces-
sível externamente, sem a necessidade de baixar o nfvel
y 90 do óleo do tanque do transformador.
A 105
E 120 5.10.8 SUportabfUdade a vácuo
B 130
155 O tanque, os radiadores e os demais acessórios, exceto o
F
180 comutador, de transformadores imersos em liquido Iso-
H
lante, com potência Igual ou superior a 750 kVA, devem
c acima de 180
suportar pleno vácuo.
NBR 535611993 21
Tabela 15 - Caracteristicas do óleo mineral isolante tipo A {para tensão máxima do equipamento superior a 145 kV)
a 20°C 25,0
a 1oooc 3,0
W Antes de se iniciar a inspeção, o fornecedor deve apresentar ao Inspetor certlflcado com os valores de todas as caracterfstlcas do
produto oferecido contidas nesta Tabela
(B) Estes ensaios devem ser efetuadas pelo fornecedor, na presença do inspetor, em amostra retirada dos tambores ou tanques bem
como os demais ensaios, se julgado necessário.
(C) o ensaio de viscosidade cinemática deve ser realizado em duas temperaturas entre as citadas.
(D) Os ensaios de teor de água e rigidez dielétrica não se aplicam a produtos transportados em navios ou caminhões-tanques, ou es-
tocados em tanques, em que possa ocorrer absorção de umidade. Neste caso, deve ser processado tratamento flsico adequado
para que se restabeleçam os valores especificados no presente regulamento técnico.
(E) Esta especificação requer que o óleo isolante atenda ao limite de fator de potência a 1OO"C pelo método ASTM O 924, ou ao fator de
dissipação a 90"C pelo método IEC 247. Esta especificação não exige que o óleo Isolante atenda aos llmttes medidos por ambos
os métodos.
(f) Oensaiodofatordedi05Ípação a 90°C, do óleo oxidado pelo método IEC 74, é reelizadoconforrne método IEC247 e apõe a prepa-
ração desse óleo feita de acordo com o item 10.4.1 do método de ensaio IEC 10A (Central Office) 56.
(G) Estes itens não são vélidos para refinarias que. entretanto, devem entregar o produto em condições tais que, mediante tratamento
convencional de absorção com argila, por parte das distribuidoras, seja enquadrado nos valores especificados.
Nota: Os dados desta Tabela estão de acordo com a Resolução CNP 06/85 e com o Regulamento Técnico correspondente, CNP.18/85.
22 NBR 5356/1993
a 20oC 25,0
a 100oC 3,0
(Ili (Ili
NBR6869 30 -
Rigidez dielétrica kV
IEC 156 42 -
lndice de refração a 20'C NBR 5778 - 1,469 1,478
(A) Antee de se iniciar a inspeção, o fornecedor deve apresentar ao inspetor certificado com os valores de todas as caracterfsticas do
produto oferecido contidas nesta Tabela
(8) Esses ensaios devem ser efetuados peJo fomeeedor, na presença do inspetor, em amostra retirada dos tambores ou tanques,
bem como os demais ensaios, se julgado necessário.
(C) o ensaio de viscosidade cinemática deve ser realizado em duas temperaturas entre as citadas.
(D) os ensaios de teor de água e rigidez diefétrica não se aplicam a produtos transportados em navios ou caminhões-tanques, ou es--
tocados em tanques, em que possa ocorrer~ de umidade. Neste caso, deve ser processado tratamento tisico adequado
para que se reetabeleçam os valores especificados no prasente regulamento técnico.
(E) Esta especificação requer que o óleo leo4ante atenda ao limite de fator de potência a 10CJ<'C pelo método ASTM D 924, ou ao fator
de cisslpação a 90'C pelo método IEC 247. Esta especificação não exige que o óleo Isolante atenda aos limltes medidos por ambos
os métodos.
(F) o ensaio do fator de dissipação a 90'C, do óleo oxidado pelo
método IEC 74, é realizado confonne método IEC 247 e após a prepa-
ração desse óleo feita de acordo com o Item 10.4.1 do método de ensaio IEC 10A (Central Office) 56.
lGJ Estes Itens não são válidos para refinarias que, entretanto, devem entregar o produto em condições tais que, madiante tratamento
convencional de absorção corn argila, por parte das distribuidoras, seja o produto enquadrado nos valores especificados.
Nota: Os dados desta Tabela estão de acordo corn a Resolução CNP 09188, com o Regulamento Técnico correspondente, CNP 06179,
e com sua revisão número 2, de 01 de novembro de 1988.
NBR 535611993 23
Tabela 17 - Características do óleo mineral Isolante tipo A ou tipo B, após contato com o equipamento
Nota: Para fins de verificação das caracterfsticas, considera-se óleo novo, após contato com o equipamento, aquele amostrado do
transformador, depois do primeiro enchimento, antes dos ensaios de fábrica e após, no ml"ni~, 24 h de repouso.
5.11 Marcação dos enrolamentos e terminais dem decrescente das potências nominais destes. Os ter-
minais correspondentes devem ter a mesma polaridade.
5.11.1 Enrolamentos
5.11.3 Localização dos tennlnals H
5.12.1.1 As buchas usadas nos transformadores devem ter r) contatos para sinalização remota de: motor em
nível de Isolamento de valor igual ou superior ao nível de marcha-disjuntor desarmado;
Isolamento dos enrolamentos a que estão ligadas.
s) meios que prevejam bloqueio ou sinalização de
5.12.1.2 As buchas devem satisfazer à NBR 5034. seqüência Incorreta das fases da alimentação do
comutador;
5.12.1.3 As buchas montadas devem ser capazes de su-
portar os ensaios dlelétricos a que são submetidos os t) dispositivo mecânico, que atue no caso de falha
transformadores, segundo os valores especificados nas
das chaves elétricas de fim de curso, e que não
Tabelas 2, 3 e 5. cause deformações em qualquer peça do aciona-
mento (exceto partes propositalmente enfraque-
5.12.1.4 Buchas com repartição capacitiva, de tensão cidas e de fácil reposição).
nominal igual ou superior a 72,5 kV, devem ter uma deri-
vação de ensaio. 5.13.2 Comando auto~tico do comutador de dertvaç6es em
carga
5.13 Comutador de derivações em carga
O comando automático do comutador de derivações em
o comutador de derivações em carga, salvo especifica- carga é feito através do relé regulador de tensão, que de-
ção diferente do comprador, deve possuir as caracterls-
ve possuir os seguintes requisitos básicos:
tlcas indicadas a seguir.
a) compensador de queda na linha;
5.13.1 Acionamento motorizado do comutador de derivações
em carga
b) bloqueio por subtensão ajustável entre 70% e 90%
o acionamento motorizado do comutador de derivações da tensão de referência;
em carga deve ser instalado em posição acessível ao ope-
rador e conter os requisitos abaixo: c) temporização da resposta do relé: linear e inversa,
faixa mínima ajustável entre 15 se 120 s;
a) chave seletora para comando local ou remoto, no
próprio transformador; d) insensibilidade: faixa mínima ajustável entre
±0,6 % e ±3% da tensão de referência;
b) dispositivo para comando "elevar" ou "diminuir" a
tensão, no mecanismo do acionamento; e) tensão de referência: ajustável externamente pelo
menos de 105 V a 120 V;
c) contatores para reverter o sentido de rotação do
motor; f) classe de precisão m!nima de 1 %;
d) contatos fim de curso para posições-limite; g) terminais acessíveis para medição da tensão se-
cundária regulada.
e) contato de bloqueio para operação manual Ontro-
dução de manivela); 5.13.3 Comutador de derivações em carga em unidades
monoflislcas
f) dispositivo para comando passo a passo;
Caso seja instalado em unidade monofásica formando
g) proteção termomagnética para o motor; um banco de transformadores, o comutador deve ser
provido de dispositivo de controle que assegura a atua-
h) circuito de aquecimento e iluminação; ção simultânea nas três fases.
Potências nominais (kVA) Trato. distr. p ~ 1000 P<SOOO P~SOOO p < 2500 P~2500 P~SOOO
aérea P>300 p > 1000 p < 5000
Acessó<los PS300
0 Somente para transformadores com potência acima de 20000 '«VA ou para transfonnadores com comutação em carga.
A Somente quando hO<Ner radiadores destacãveis para transporte.
Nota: Todas as aberturas na tampa, Inclusive as das buchas, devem ser providas de ressaltos construídos de maneira a evitar a acumu-
lação e/ou a penetração de água.
26 NBA 5356/1993
15.14.1 Indicador externo de nlvel do óleo f) válvulas para reter o óleo antes e depois do relé
Buchholz, quando o transformador possuir con-
Deve ser colocado em local vlslvel no transformador, sem- servador.
pre que passivei no lado de baixa-tensão. Deve ter refe-
rência para os nlveis de óleo minimo, máximo e a 25"C, 5.14.7 Caixa com blocos de terminais para ligação dos cabos
quando utilizado Indicador magnético. No caso de utili- de controle
zação de Indicador do tipo visor, devem ser indicados os
nlveis de óleo mínimo e a 25'C. Para transfonnadores com Deve ser colocada em posição acessfvel e, sempre que
potência nominal igual ou superior a 1000 kVA, deve ter. passivei, no lado da baixa-tensão e ser à prova de intem-
pelo menos, um contato ajustado para operar quando o périe, grau de proteção IP54, conforme a NBR 6146.
óleo atingir seu nlvel mlnimo.
5.14.8 Válvula de drenagem de óleo
5.14.1.1 Transformadores desprovidos de indicador ex-
terno de nlvel de óleo, de acordo com a Tabela 18, devem Deve ser colocada na parte inferior da parede do tanque.
ter uma linha ou outra indicação bem marcada no interior Todas as válvulas de drenagem do óleo devem ser provi-
do tanque, estabelecendo o nível do óleo, quando na tem- das de bujão.
peratura de 25"C.
6.14.9 Meios de ligação para fittro
5.14.2 Indicador de temperatura do enrolamento
Para todos os transformadores abrangidos pela Tabela 18,
Deve constar de um dispositivo indicador de tempera- a ligação deve ser feita por meio de uma válvula, provida
tura, com contatos, para operação independente para de bujão, montada na parte superior da parede do tanque
controle e proteção, ajustáveis, pelo menos, na faixa de ou na tampa.
55ºC a 120"C.
5.14.10 Dispositivo para retirada de amostra de óleo
15.14.3 Indicador de temperatura do óleo
Deve ser colocado na parte inferior do tanque.
Deve ser graduado de O"C a 120"C e possuir dispositivo
Indicador de temperatura máxima. Deve ter. no mínimo, 5.14.11 Conservador de óleo (em transformadores não selados)
dois contatos ajustáveis, na faixa de, pelo menos, 55"C a
110"C. 5.14.11.1 O conservador do óleo do transfonnador deve ser
provido de respirador com secador de ar e de um disposi-
5.14A Provisão para Instalação de termômetro para óleo tivo para drenagem do óleo.
Consiste em um alojamento estanque, adequado para a 5.14.11.2 Transformadores reguladores devem possuir
Instalação de um termômetro e colocado em posição que conservador de óleo independente para o comutador de
forneça a temperatura mais elevada do óleo. derivações em carga. Este conservador deve ser provido
de respirador com secador de ar, indicador externo de ní-
5.14.5 Dispositivo para allvlo de pressão vel de óleo e dispositivo para drenagem do óleo, próprios.
Deve operar de maneira que o valor da sobrepressão não 5.14.12 Válvulas para retenção do óleo dos radiadores ou
ultrapasse o valor máximo admissivel, com a eventual trocadores de calor
descarga do óleo, e ser provido de dispositivo direciona-
dor do óleo para fora do tanque do transformador e no sen- Os transformadores imersos em óleo, providos de radia-
tido contrário à disposição dos acessórios que possam dores ou trocadores de calor destacáveis, devem possuir
exigir ação do operador. Quando for utilizado tubo de ex- válvulas que impeçam o escoamento do óleo do tanque,
plosão com diafragma fixo na base, deve haver indicador quando da remoção total ou parcial deste. Estas válvulas
externo de óleo para mostrar quando há ruptura do dia- devem possuir indicação das posições aberta e fechada.
fragma.
5. 14.13 Meios de aterramento do tanque
5.14.6 Relé detec:tor de gés tipo Buchholz ou equivalente
Os transfonnadores de potência nominal igual ou inferior
Deve dispor de: a 1000 kVA devem ter, na parte exterior do tanque, sem-
pre que possível perto do fundo, um dispositivo de mate-
a) contatos que operem pela acumulação de gás; rial não-ferroso ou inoxidável que pennlta fácil ligação à
terra. Os transformadores de potência nominal superior a
b) janela graduada para indicação do volume de gás 1000 kVA devem ter dois dispositivos de aterramente,
acumulado; localizados diagonalmente opostos e destinados a aterra-
mente em pontos distintos.
c) contatos que operem pela variação súbita de pres-
são; 5.14.14 Meios para suspensão da parte ativa dotransfonnador
completamente montado, das tampas, do conservador de
d) dispositivos adequados, na parte superior, para re- óleo e dos radiadores
tirada de amostra de gases, aplicação de analisa-
dor e ensaio de relé; Os transfonnadores devem dispor de meios (alças, olhais,
ganchos, etc.) para seu levantamento completamente
e) bujão de drenagem na parte inferior; montado, Inclusive com óleo; devem, também, dispor de
NBA 535611993 27
meios para o levantamento de sua parte ativa, do conser- parado em 12 e coincide com o fasor da tensão entre o
vador de óleo e dos radiadores. Toda tampa cuja massa ponto neutro (real ou inaginário) e um terminal de linha do
seja superior a 15 kg deve dispor de meios para seu levan- enrolamento de alta-tensão, e cujo ponteiro pequeno
tamento. (horas) coincide com o fasor da tensão entre o ponto
neutro (real ou imaginário) e o terminal de linha corres-
5.14.15Melos para locomoção pondente do enrolamento considerado.
&. 14.15.1 Os transformadores devem dispor de meios pa- 5.15.3 O fasor do enrolamento de alta-tensão é tomado
ra locomoção, como base própria para arrastamento ou como origem. A Figure 2 do Anexo A apresenta exemplos
rodas orientáveis. de diagramas fasorlals que mostram o uso da Indicação
horária de fasores. As marcações dos terminais H1, H2,
5.14.15.2 Os transformadores devem possuir meios de H3 e X1, X2, X3 são utilizadas nessa figure, apenas para
fixação de cabos e correntes, que permitam movinentá- fins de ilustração.
los sobre um plano, segundo duas direções ortogonais.
5.15.3.1 Em transformadores de mais de dois enrolamen-
11.14.18 Apoios para macacos tos, o fasor do enrolamento de alta-tensão permanece
como tasor de referência, sendo o símbolo deste enro-
Podem ser feitos sob a forma de ressaltos ou de aloja- lamento Indicado em primeiro lugar. Os demais símbolos
mentos, devendo ser adequados 1anto para a colocação seguem em seqüência descrescente das tensões nomi-
como para permitir o acionamento de macacos. nais dos outros enrolamentos. No caso de autotransfor-
madores, nos quais dois enrolamentos têm uma parte em
5.14.17 Ab«Nra da visita comum, a letra "a" , que corresponde ao enrolamento de
mais baixa tensão nominal do par, deve ser escrita depois
As dimensões de abertura de visita devem ser, no ml-
da letra correspondente ao enrolamento de mais elevada
nlmo, de 350 mm x 500 mm ou de diâmetro mlnimo de
tensão nominal do par; por exemplo, YN, ao, d 11 (o par de
400 mm. Sempre que posslvel, deve ser localizada na
enrolamentos com uma parte comum Inclui o enrolamen-
tampa do transformador e, no caso de transformador do- to de alta-tensão) ou D, yn11, a11 (o par de enrolamentos
tado de comu1ador de derivações em carga, próximo do com uma parte em comum não Inclui o enrolamento de
comu1ador. alta-tensão).
11.14.18 Abertura de lnapeção Notas: e) No Anexo B, constam Indicações detalhadas de algu-
mas ligações de uso generalizado. Ele não restringe o
Os transformadores devem ter, quando necessário, uma uso de outras ligações.
ou mais tampas auxiliares na tampa principal, para permitir
o desligamento dos terminais Internos para as buchas, b) Na prática, o uso de letras maillsculas, somente, ou de
mudanças de derivações e íispeção. letras minúsculas. somente, na transmissão de dados,
não dé margem à confusão,-· parlicularmente, às
5. 14.19 Comutador de derivaçlles sem tensão dispoaiçlles precedentes. Também as vfrgulas entre as
designações de cada enrolamento podem ser omitidas
O comutador de derivações, quando manobrável externa- sempre que não houver possibilidade de confusão.
mente, deve ter seu dispositivo de acionamento coloca-
do, preferencialmente, próximo à placa de identificação e Exemplo 1:
em posição acesslvel ao operador. O comutador de deri-
Um transformador de dois enrolamentos, como segue:
vações deve ter íidicação externa de posição e dispor de
meios que permitam o seu travamento em qualquer po- - enrolamento em triângulo, com tensão nominal
sição, com o emprego de cadeado. de 138 kV;
- enrolamento em estrela, com neutro acessível e
5.15 Ligação dos enrolamentos de fase e indicação do tensão nominal de 13,8 kV.
deslocamento angular
A tensão do enrolamento ligado em estrela está adianta-
5.15.1 A ligação em estrela, em triãngulo ou em zigueza- da de 30° sobre a tensão do outro enrolamento Ondicação
gue de um conjunto de enrolamentos de fase de um trans- horária 11 ). A designação da ligação é D, yn11.
formador trifásico ou dos enrolamentos de mesma ten-
são de transformadores monofãslcos associados num Exemplo2:
banco trifásico deve ser indicada pelas letras Y, D, ou Z
para os enrolamentos de alta-tensão e y, d ou z para os Um transformador de três enrolamentos, como segue:
enrolamentos de média e de baixa-tensão. Se o ponto - enrolamento em estrela, com neutro acessível e
neutro de um enrolamento em estrela ou de um enrola- tensão nominal de 138 kV;
mento em ziguezague for acessível, as Indicações devem
ser, respectivamente, YN ou ZN e yn ou zn. Em auto- - enrolamento em estrela, com neutro acessível e
transformadores, nos quais dois enrolamentos têm uma tensão nomíia de 34,5 kV;
parte em comum, o enrolamento de tensão nominal mais - enrolamento em triângulo, de 13,8 kV.
baixa deste par é íidlcado pela letra •a•; por exemplo, um
autotransformador ligado em estrela, com neutro aces- As tensões dos dois enrolamentos ligados em estrela
sível, é designado por YN, a. estão em fase Qndlcação horária O), e a tensão do
enrolamento ligado em triângulo está adiantada de 300
5.15.2 o deslocamento angular é indicado no mostrador sobre as outrestensõesOndicação horária 11). A designação
de um relógio, cujo ponteiro grande (minutos) se acha da ligação é YN, yn O, d 11.
28 NBR 5356/1993
Um transformador de três enrolamentos, como segue: m} limite de elevação de temperatura dos enrola-
- enrolamento em estrela, com neutro acessível e mentos;
tensão nominal de 525 kV;
n} polaridade (para transformadores monofásicos}
- enrolamento em estrela, com neutro acessível e ou diagrama fasorial (para transformadores poli-
tensão nominal de 345 kV; fásicos);
- enrolamento em ziguezague, com neutro acessí-
vel e tensão nominal de 13,8 kV. o} Impedância de curto-circuito, em%;
As tensões dos dois enrolamentos ligados em estrela p) tipo do óleo e volume necessário, em L;
estão em fase Ondlcação horária O) e a tensão do enro-
lamento ligado em ziguezague está atrasada de 30" sobre q} massa total aproximada, em kg;
as outras tensões Ondicação horária 1). A designação da
ligação é YN, ynO, zn1. r} níveis de Isolamento;
5.15.4 O deslocamento angular, nos transformadores s} número do livro de instruções, fornecido pelo fa-
trifásicos ligados em triângulo-triângulo, em estrela-es- bricante, junto com o transformador;
trela ou em triângulo-ziguezague, deve ser de O", exceto
em casos especiais (ver a Figura 3 do Anexo A, ligações t} vazão, para transformadores com resfriamento à
OdO, YyO, DzO, respectivamente}. água;
5.15.5 O deslocamento angular, nos transformadores u} para transformadores das categorias li e Ili:
trifásicos ligados em triângulo-estrela, em estrela-triân-
gulo ou em estrela-ziguezague, deve ser de 30", com as - correntes de curto-circuito máximas admissí-
fases de baixa-tensão atrasadas com relação às corres- veis, simétrica e assimétrica;
pondentes de alta-tensão (ver Figura 3 do Anexo A, liga-
ções Dy1, Yd1, Yz1, respectivamente}, exceto em casos - duração máxima admissível da corrente, em s.
especiais.
6.16.2 A impedância de curto-circuito deve ser Indicada
5.16 Placa de Identificação para a derivação principal, referida à temperatura de refe-
rência (ver Tabela 7). Para os casos de transformadores
5.16.1 O transformador deve ser provido de uma placa de providos de comutadores de derivações em carga, de-
identificação metálica, à prova de intempéries, em posi- vem, também, ser indicados os valores de impedância de
ção vislvel, sempre que posslvel do lado de baixa-tensão. curto-circuito nas derivações extremas. Devem ser Indi-
A placa de Identificação deve conter. indelevelmente cadas, para cada Impedância de curto-circuito, as res-
marcadas, no mínimo, as seguintes informações: pectivas tensões nominais ou de derivação, a potência
de referência e a freqüência de referência.
a} as palavras ªTransformador" ou "Aulotransfor-
mador" ou ªTransformador de Reforço" ou "Trans- 5.16.3 Nos transformadores imersos em óleo, com massa
total superior a 1500 kg, a placa de identnicação deve
formador Regulador", etc.;
conter, além da indicação da massa total, o seguinte:
b) nome do fabricante e local da fabricação;
a} massa da parte ativa, em kg;
c} número de série de fabricação;
b} massa do tanque e acessórios, em kg;
e} número desta Norma; 5.16.4 Quando o transformador possuir mais de uma po-
tência nominal, resultantes de diferentes ligações de en-
f) tipo (segundo a classificação do fabricante}; rolamentos especificamente previstas no projeto, as res-
pectivas características nominais devem ser indicadas na
g} número de fases; placa de identificação.
h} potência nominal ou potências nominais e po- 5.16.5 O diagrama de ligações deve ser constituído de um
tências de derivação diferentes das nominais, em esquema dos enrolamentos, mostrando as ligações per-
kVA; manentes, bem como todas as derivações e terminais,
com os números ou letras indicativos (ver a Figura 4 do
ij designação do método de resfriamento (no caso Anexo Pi). Deve conter, também, uma tabela mostrando,
de mais de um estágio de resfriamento, as res- separadamente, as ligações dos diversos enrolamentos,
pectivas potências devem ser indicadas}; com a disposição e Identificação de todas as buchas, bem
como as ligações no painel ou a posição do comutador
D diagrama de ligações, contendo todas as tensões para a tensão nominal e as tensões de derivação. Devem
nominais e de derivações, além de respectivas constar dele as tensões expressas em volts, não sendo,
correntes; porém. necessário escrever esta unidade.
NBR 535611993 29
5.16.6 Quando qualquer enrolamento tiver que ser ater- escolha de dados para fins de especificação ou pro-
rado. a letra ·rdeve ser escrita no diagrama de ligações, jeto.
junto da Indicação do respectivo enrolamento.
5.18 Polaridade
5.16. 7 Os níveis de isolamento dos enrolamentos e do
Os transformadores monofásicos devem ter polaridade
terminal de neutro devem ser Indicados, conforme mo-
subtrativa, salvo especificação dHerente.
delo apresentado na Tabela 1g.
5.19 Tolerâncias
5.17 Grandezas nonnalizadas para tipos particulares
de transfonnadores de potência As tolerâncias indicadas na Tabela 21 devem ser aplica-
das a todo valor especificado e/ou garantido para as ca-
Na Tabela 20 constam dados relativos a tipos particu- racterfsticas do transformador, de acordo com esta Nor-
lares de transformadores de potência, e as normas das ma. Para as caracterfsticas especificadas como valores
quais constam estas informações são Incluídas nesta máximos ou mínimos admissíveis, não há tolerâncias a
Norma, a titulo de orientação, visando a possibilltar a considerar
Tabela 19 - Indicação dos níveis de Isolamento na placa de Identificação
Níveis de isolamento AT MT BT T N
Tensões suportáveis
Freqüência Industrial ~V eficaz}
Impulso atmosférico ~ crista}
Impulso de manobra (kV crista}
AT: alta-tensão.
MT: média-tensão.
BT: baixa-tensão.
T: terciário.
N: neutro.
Notas: a) As Indicações de MT, Te N devem ser omitidas, quando o transformador não as possuir.
b) A Indicação do nlvel de impulso de manobra deve ser omitida em transformadores de tensão mãxlma Igual ou Inferior a 242 kV.
e) Para autotransformadores, as abreviações AT e BT aplicam-se aos enrolamentos-série e comum, respectivamente.
Tabela 21 - Tolerâncias
01 Impedância de curto-circuito
a) Tolerância no valor medido em relação ao valor declarado pelo fabricante:
- transformadores de dois enrolamentos ± 7,5%
- transformadores de mais de dois enrolamentos ±10 %
- transformadores com enrolamentos em ziguezague ±10 %
- autotranslormadores ±10 %
b) Tolerãncais na diferença entre os valores de impedância de quaisquer dois
transformadores do mesmo projeto, em relação ao valor declarado pelo fabricante:
- transformador de dois enrolamentos ± 7,5%
- transformador de mais de dois enrolamentos ±10 %
- transformador com enrolamentos em ziguezague ±10 %
- autotranslormador ±10 %
c) São considerados aptos a trabalhar em paralelo os transformadores que
obedecem aos limites especificados
05 Corrente de excitação
Em cada unidade da encomenda considerada individualmente. +20 %
Na média aritmética obtida em encomendas de mais de uma unidade. + o %
e) deslocamento angular e seqüência de fases; - tensão induzida de longa duração, com medição
de descargas parciais, para transformadores
f) perdas (em vazio e em carga); com tensão máxima do equipamento;, 362 kV;
NBR 535611993 31
- indicador de vazão de água; d) ensaios no óleo Isolante, após contato com o equi-
pamento, em transformadores com um , :;
36,2 l<N:
- dispositivo de alarme quando houver interrup-
ção na circulação da água de resfriamento; - rigidez dielétrica;
6.1A Os ensaios de verificação da pintura da parte exter- 6.4.1 Reslstincla elétrica dos enrolamentos
na ele transformadores com Um < 242 l<N devem ser
executados por amostragem e mediante acordo entre A resistência elétrica dos enrolamentos deve ser medida
fabricante e comprador. na derivação correspondente à tensão mais elevada e cor-
32 NBR 5356/1993
rlgida para a temperatura de referência, de acordo com a 6.4.1 O Estanqueldade e resistência à pressão
Tabela 7. No caso de transformadores pollfáslcos, este
valor deve ser por fase. O comprador deve indicar as Este ensaio deve ser realizado antes do início ou após o
derivações adicionais para as quais o fabricante deve término dos ensaios dielétricos. No caso de ser efetuada
medir a resistência dos enrolamentos. a análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo
isolante, o ensaio deve ser realizado antes da retirada da
6.4.2 Relação de tens6es primeira amostra ou após a retirada da amostra que se
segue aos ensaios dielétricas. Os transformadores de-
O ensaio de relação de tensões deve ser feito em todas as vem suportar as pressões manométricas de ensaio espe-
derivações. Quando o transformador tiver enrolamento cificadas na Tabela 22, durante o tempo espectticado
com ligações série paralela, o ensaio deve ser feito nas nesta Tabela.
duas ligações. As tensões são sempre dadas para o
transformador funcionando em vazio. 6.4.10.1 Estanqueldade e resistência à pressão a quente
(translonnadores subterrâneos)
6.4.3 Reslstlncla do Isolamento
Esses transformadores devem ser ensaiados a quente. A
A resistência do Isolamento deve ser medida antes dos duração do ensaio é de 8 h, e durante este período o trans-
ensaios dlelétricos. Este ensaio não constitui critério para formador não deve apresentar vazamentos ou deforma-
aprovação ou rejeição do transformador. ções, e sua pressão interna não deve exceder 0,05 MPa
(0,5 kgf/crn").
6.4.4 Polaridade
6.4.11 Verificação do flS'lcionamento dos acessórios
Em transformadores trifásicos, o ensaio de polaridade é
dispensável, à vista do levantamento do diagrama faso- Os critérios de aceitação dos acessórios são os constan-
rial, prescrito no ensaio de deslocamento angular. tes das normas especfficas. Na ausência dessas normas,
estes critérios devem ser objeto de acordo entre fabri-
6.4.5 Deslocamento angular• seqüência de fases cante e comprador.
Devem ser verificados o deslocamento angular e a se- 6.4.12 Ensaios no óleo Isolante
qüência de fases, garantidos pelo fabricante, por melo do
levantamento do diagrama fasorial. Os critérios de aceitação do óleo isolante, após contato
com o equipamento, são os indicados na Tabela 17.
6.4.6 Perdas (em vazio e em carga)
6.4.13 Verificação da espessura e da ader6ncla da pintura da
O ensaio deve verificar se os valores das perdas em vazio parte externa
e totais, garantidos pelo fabricante, foram atendidos,
dentro das tolerâncias prescritas em 5.19. 6.4.13.1 Para transformadores com Um 2' 242 kV, são ado-
tados os seguintes procedimentos:
6.4. 7 Corrente de excitação
a) espessura - a espessura especificada deve ser me-
O ensaio deve verificar se o valor garantido pelo fabricante dida em, pelo menos, três pontos do tanque prin-
foi atendido, dentro das tolerâncias prescritas em 5.19. cipal e em um ponto da tampa do transformador;
Selado 0,07 1
Tensão máxima do equipamento superior a
72,5 kV ou potência nominal superior a 10 MVA 0,05 24
Tensão máxima do equipamento inferior ou Igual a
72,5 kV e potência nominal inferior ou igual a 1O MVA 0,03 24
NBR 535611993 33
6.5 Ensaios dielétricos prador, podem ser removidos ou seu espaçamento au-
mentado, para evitar centelhamento durante os ensaios.
6.5.1 Requisitos gerais
6.5.1.10 Nos ensaios de impulso de manobra, a tensão no
6.5.1.1 Os requisitos para transformadores Imersos em enrolamento de alta-tensão deve atingir o valor de ensaio
óleo aplicam-se, somente, à Isolação interna. Se os espa- especificado na Tabela 3. As tensões nos outros enrola-
çamentos externos entre partes vivas (fase-fase, e fase- mentos são determinadas, aproximadamente, pelas re-
terra) não forem inferiores aos recomendados na Tabela 4, lações de espiras. Caso haja derivações em um ou mais
não são necessários ensaios adicionais para a verificação desses enrolamentos, estas devem ser escolhidas da
da Isolação externa. Se for utilizado espaçamento menor, seguinte maneira:
a sua adequação pode ser confirmada por ensaio de tipo
num modelo adequado da configuração ou no transfor- a) transformadores com dois enrolamentos de
mador completo. Um <: 362 kV: de modo a se obter, no outro enro-
lamento, o valor mais próximo possível do res-
6.5.1.2 Os ensaios dielétricos de tensão suportável no- pectivo valor do ensaio especificado na Tabela 3;
minal à freqüência Industrial e induzida devem ser feitos
após os ensaios de Impulso atmosférico e de manobra. b) transformadores com apenas um enrolamento de
Um <: 362 kV: derivações principais.
6.5.1.3 Os ensaios dielétrlcos devem, preferencialmente,
ser feitos na fábrica do fornecedor, com o transformador 8.5.1.11 Nos ensaios de tensão induzida de curta dura-
à temperatura ambiente. ção, no enrolamento de alta-tensão deve ser Induzido o
valor de ensaio determinado conforme 6.5.3.1. As ten-
8.5.1.4 Os transformadores devem estar completamente sões nos outros enrolamentos são determinadas, aproxi-
montados como em funcionamento, não sendo necessá- madamente, pelas relações de espiras. Se os enrolamen-
ria a colocação dos acessórios de controle e do equipa- tos forem providos de derivações, estas devem ser esco-
mento de resfriamento. lhidas de modo a se obterem nestes outros enrolamentos
os valores mais próximos possíveis dos respectivos valo-
6.5.1.5 Buchas, comutadores de derivações e transforma- res de ensaio.
dores de corrente de bucha devem ser espectticados,
construldos e ensaiados de acordo com as normas cor- 8.5.1.12 Não é recomendável a repetição periódica dos
respondentes. A execução satisfatória dos ensaios dlelé- ensaios dielétricos, devido às severas solicitações a que a
tricos, com os componentes acima citados montados no isolação é submetida durante estes ensaios. Quando es-
transformador, constitui uma vertticação da aplicação e ta repetição for necessária, em transformadores instala-
instalação correta destes componentes. dos ou reparados, os valores das tensões de ensaio de-
vem ser reduzidos para 75% dos valores originais, salvo
8.5.1.8 Para execução dos ensaios dielétrlcos no trans- acordo em contrário entre fabricante e comprador.
formador, devem ser utilizadas as buchas a serem for-
necidas com ele. Se, nos ensaios dielétricos, ocorrer uma
6.5.1.13 Acessórios e fiação dos circuitos auxiliares de
falha e for constatado que ela se verificou numa bucha,
controle e comando devem ser submetidos a um ensaio
esta deve ser substitulda por outra e deve ser dada conti-
de tensão suportável à freqüência industrial de valor Igual
nuidade aos ensaios do transformador. Nos ensaios de
a 1,5 kV, para terra, durante 1 mln.
tensão Induzida com medição de descargas parciais, po-
dem ocorrer dificuldades, quando certos tipos de buchas
8.5.1.14 O isolamento dos motores utilizados nos equipa-
são usados (por exemplo: buchas de papel aglutinado
meiitos de resfriamento forçado dos transformadores de-
com resina), devido ao alto nível de descargas parciais no
ve satisfazer aos requisitos das nonnas pertinentes.
seu dielétrico, quando o transformador é submetido às
tensões de ensaio. O uso de tais buchas, neste caso, deve
ser comunicado ao comprador, por ocasião da oferta. Se 8.5.2 Ensaio de tensão suportlvel nominal à lreqOOncla
houver acordo prévio entre as partes, é permitido substi- Industrial
tuí-las, durante o ensaio, por outro tipo de bucha que
apresente no seu dielétrico um nível menor de descargas 6.5.2.1 O transformador deve suportar os ensaios de ten-
são suportável nominal à freqüência industrial, durante
parciais.
1 min, no valor especificado, sem que se produzam des-
6.5.1.7 Transformadores com caixa para ligação de ca- cargas disruptivas e sem que haja evidência de falha,
bos ou ligações diretas a instalações blindadas em SF6 sendo que:
podem ser projetados, mediante acordo entre fabricante
e comprador, prevendo-se a instalação de buchas provi- a) em enrolamentos com isolamento uniforme, deve
sórias para os ensaios dielétricos. ser aplicada, entre os terminais do enrolamento e a
terra, a tensão de ensaio correspondente ao nível
8.5.1.8 Se for necessário utilizar elementos não-lineares, de isolamento especificado, de acordo com a Ta-
tais como pára-raios ou resistores não-lineares, interna bela 2;
ou externamente, para a limitação de sobretensões tran-
sitórias, isto deve ser levado ao conhecimento do com- b) em enrolamentos com Isolamento progressivo, de-
prador. ve ser aplicada, entre os terminais do enrolamento
e a terra, a tensão de ensaio correspondente ao
6.5.1.9 Para execução dos ensaios dielétricos, os cente- nível de isolamento especificado para o neutro, de
lhadores das buchas, quando especificados pelo com- acordo com a Tabela 5.
34 NBA 5356/1993
e.5.2.2 Este ensaio não se aplica a enrolamentos de trans- freqüência superior a 196 Hz e duração de 7200 ci-
formadores monofásicos, de tensão máxima do equipa- clos. O transformador deve ser excitado de ma-
mento Igual ou inferior a 36,2 kV, que tenham, apenas, um neira a se obterem 3,46 Um + 1000 V no enrola-
terminal de alta-tensão acesslvel e o outro aterrado in- mento de alta-tensão, onde Um é a tensão nominal
ternamente. desse enrolamento. O valor da tensão de ensaio
deve ser limitado a 50 kV.
8.5.3 Ensaio de tensão Induzida
6.5.3.2 Transformadores de tensão máxima do equipa-
8.5.3.1 Transformadores de tensão máxima do equipa- mento igual ou superior a 362 kV devem suportar o ensaio
mento Igual ou Inferior a 242 kV devem ser capazes de de tensão Induzida de longa duração com medições de
suportar o ensaio de tensão Induzida, de curta duração, descargas parciais, como abaixo especificado, sem que
sem que produzam descargas disruptivas e sem que ha- se produzam descargas disruptivas e sem que haja evi-
ja evidência de falha. A duração do ensaio deve ser de dência de falha:
7200 ciclos, com freqüência de ensaio não-inferior a
120 Hz e não-superior a 480 Hz, sendo que: a) o ensaio deve ser executado em todos os enrola-
mentos com isolamento progressivo;
a) o transformador deve ser excitado, de preferência,
como o é em funcionamento normal. Os transfor- b) o transformador deve ser excitado como o é em
madores trifásicos devem ser excitados, preferen- funcionamento normal, com os enrolamentos com
cialmente, por um sistema trifásico de tensões. O derivações ligados nas respectivas derivações
terminal de neutro, quando houver, pode ser liga- principais. Os transformadores trifásicos devem
do à terra; ser excitados por um sistema trifásico de tensões.
b) em enrolamento com Isolamento uniforme, deve
o terminal de neutro deve ser ligado à terra;
ser desenvolvida uma tensão igual ao dobro dares- c) a freqüência da tensão de ensaio pode ser aumen-
pectiva tensão de derivação utilizada no ensaio; tada em relação à nominal, de forma a evitar a sa-
porém, a tensão de ensaio entre os terminais de li- turação do circuito magnético do transformador;
nha para transformadores trHásicos ou a tensão
entre linha e massa para transformadores monofá- d) durante a aplicação da tensão de ensaio, deve ser
sicos não deve ultrapassar o valor correspondente medido o nlvel de descargas parciais, com os en-
ao nlvel de isolamento especificado, de acordo rolamentos do transformador nas respectivas de-
com a Tabela 2; rivações principais. A tensão de ensaio é determi-
nada pelo enrolamento de valor mais elevado de
c) em enrolamentos com isolamento progressivo,
Um;
deve ser desenvovida, entre terminais de linha e
massa, mas não necessartamente entre terminais e) antes e depois do ensaio, a intensidade de ruido
de linha e neutro, uma tensão correspondente ao do ambiente deve ser medida e anotada, não de-
nlvel de isolamento especificado para terminais de vendo ser superior à metade do limite especifica-
linha do enrolamento considerado, de acordo com do na alfnea g) para a intensidade de descargas
a Tabela 2. No caso de transformadores trifásicos, parciais;
em complementação a este ensaio, deve ser de-
senvolvida entre os terminais de linha de cada f) o transformador deve ser submetido a valores de
enrolamento uma tensão de valor correspondente tensão na seqüência e com duração como indica-
ao nlvel de Isolamento especificado para os ter- da a seguir:
minais de linha do enrolamento considerado, de
acordo com a Tabela 2. Para autotransformado- 1) energizar com uma tensão não-superior a 1/3
res e transformadores tmásicos de três enrola- deu,;
mentos, ligados em estrela-estrela-triângulo, em
alguns casos, é dlflcll satisfazer às condições de · 2) elevar até U2 e manter nlvel durante 5 mln.
ensaio especificadas na alfnea precedente. Nes- Neste intervalo de tempo, deve ser feita e ano-
tes casos, o ensaio de tensão Induzida, mediante tada uma leitura de intensidade de descargas
acordo entre fabricante e comprador, pode ser parciais;
feito com o transformador ligado como para fun-
cionamento normal, devendo ser desenvolvida, 3) elevar até U1 e manter neste nlvel durante 5 s.
entre os terminais de linha .e neutro, uma tensão Neste intervalo, não é necessário fazer leituras;
igual ao dobro da tensão da derivação utilizada no
ensaio correspondente ao terminal considerado. 4) abaixar até U2 e manter neste nível durante 1 h.
Esta tensão Induzida não deve, contudo, exceder Neste intervalo, devem ser feitas leituras da in-
os valores correspondentes ao nlvel de isolamen- tensidade de descargas parciais a cada 5 min;
to considerado. A NBR 5380 ilustra alguns exem-
5) abaixar para um valor Inferior a 1/3 de U2 e de-
plos de ligações para ensaio monofásico de ten-
senergizar.
são Induzida;
Notas: a) As tensões de ensaio mencionadas, desen~
d) os transformadores com Ums 36,2 kV, com enro-
volvktas entre tenninais de linha ,_neutro,
lamento com terminal aterrado Internamente,
são expressas em função de umr; 3. como
mesmo com Isolamento uniforme, devem ser en- se segue:
saiados como se tivessem Isolamento progres-
sivo. Neste caso, o ensaio deve ser realizado com
NBR 5356/1993 35
8.5.3.3 Transformadores com um enrolamento de tensão (1) um Impulso pleno normalizado com o valor redu-
máxima do equipamento igual ou superior a 362 kV, com zido;
neutro não-acessivel ou ligado em delta, devem ser moti-
vo de consulta entre fabricante e comprador. (2) um Impulso pleno normalizado com o valor espe-
cificado;
6.5A Ensaio de tensão suport~vel nominal de Impulso
atmosférico
(3) um ou mais impulsos cortados com o valor redu-
zido;
6.5.4.1 o transformador deve suportar os ensaios de Im-
pulso atmosférico, sem que se produzam descargas dis-
ruptivas e sem que haja evidência de falha. (4) dois impulsos cortados com o valor especificado;
6.5.4.2 Os ensaios de impulso atmosférico devem ser fei- (5) dois impulsos plenos normalizados com o valor
tos com o transformador desenergizado. especificado.
8.5.4.3 Quando elementos não-lineares ou pára-raios in- 8.5.4.8.1 O impulso pleno normalizado com valor reduzido
ternos forem utilizados, os procedimentos para o ensaio (1) serve para comparação com os impulsos plenos nor-
de impulso atmosférico devem ser objeto de acordo pré- malizados com o valor especificado (2) e (5). Os impulsos
vio entre fabricante e comprador, para cada caso parti- cor1ados com valor reduzido (3) servem para comparação
cular, a fim de evitar problemas de Interpretação na ava- com os impulsos cor1ados com o valor especificado (4). Os
liação dos resultados. Impulsos plenos normalizados com o valor especificado
(5) servem para aumentar eventuais danos causados pe-
6.5.4.4 Durante o ensaio de impulso atmosférico, as las aplicações (2) e (4), tomando-se mais patentes ao
solicitações dielétricas são distribuldas diferentemente, exame dos oscilogramas.
36 NBR 5356/1993
6.5.4.9 O circuito de corte deve ser tal que o valor da ten- c) tempo total até a primeira passagem pelo zero de,
são de polaridade oposta (oveiswlng) após o corte seja pelo menos, 1000 µs.
limHado a não mais de 25% do valor de crista do impulso
cortado. Nota: Em alguns casos, a saturação do núcleo pode causar a
redução do tempo total para valor inferior a 1000 µs: Impul-
8.5.4.10 O ensaio de Impulso atmosférico. quando aplica- sos sucessivos de mesma polaridade podem acentuar
do aos terminais de neutro de transformadores ou de au- essa redução. Para aumentar este tempo, pode ser ne-
cessário polarizar magneticamente o nllcleo no sentido
totransformadores, deve ser constituído pela aplicação de
contrário à magnetização causada pelo impulso de ensaio.
um impulso pleno normalizado com o valor reduzido, dois Isto pode ser conseguido através da aplicação de corren-
impulsos plenos normalizados com o valor especificado e te continua de baixa intensidade através do enrolamento,
um Impulso pleno normalizado com o valor reduzido, na entre os impulsos, ou através da aplicação de Impulsos
ordem mencionada. O valor espec~icado do impulso deve com valor reduzido de polaridade opos1a. Se essas pro-
ser correspondente ao nível de isolamento do terminal de vidências não resultarem num tempo igual ou superior a
neutro. As formas de impulsos devem atender ao seguinte: 1000 µs, um tempo inferior pode ser aceito.
a) quando aplicados diretamente ao terminal de neu- 6.5.5.6 O transformador é considerado aprovado no en-
tro, é permltdo um tempo virtual de frente até 13 µs, saio se não ocorrer variação brusca da tensão indicada no
sendo o tempo até o melo valor 50 µs; oscilograma. Adicionalmente, podem ser utilizados de-
tectores acústicos durante o ensaio, para confarmar o
b) quando resultantes no terminal de neutro pela apli- registro do oscilograma; porém, estas observações não
cação de impulsos 1,2/50 nos terminais de linha, a constituem, em si, evidência de falha. É importante obser-
forma de Impulsos do neutro vai depender das var, na comparação dos oscilogramas de tensão, a In-
caracterlsticas dos enrolamentos. Neste caso, o fluência da saturação do circuito magnético que pode
nível utilizado não deve exceder 75% do nível ocorrer devido à forma de Impulso. Neste caso, os oscl-
prescrito para os terminais de linha. logramas são diferentes.
6.5.5 Ensaio de tensão suportével nominal de Impulso de · 6.6 Características dos ensaios de tipo
manobra
6.6.1 Ensaio de elevação de temperatura
6.5.5.1 O transformador deve suportar o ensaio de impul-
so de manobra, sem que se produzam descargas disrup- 8.6.1.1 Este ensaio visa a obter a elevação de temperatu-
tivas e sem que haja evidência de falha. ra dos enrolamentos sobre a temperatura do melo de
resfriamento externo, referida à tensão, corrente e fre-
e.11.11.2 O ensaio deve ser feito com o transformador qüência nominais. A temperatura deve ser determinada
desenergizado. Os Impulsos devem ser aplicados dire- para todos os enrolamentos acessíveis.
tamente pela fonte de tensão de impulsos ao terminal de
linha do enrolamento sob ensaio ou, então, a um en- 6.6.1.2 A determinação das temperaturas dos enrolamen-
rolamento de tensão inferior, de modo que a tensão de tos deve ser feita pelo método de variação da resistência,
ensaio seja transferida, Indutivamente, ao enrolamento salvo quando esse método não é aplicável (por exemplo:
sob ensaio. A tensão de ensaio, de acordo com o nível de no caso de um enrolamento de baixa resistência, em que
Isolamento especificado conforme Tabela 3, deve apare- a resistência dos contatos e das ligações constituir parte
cer entre fase e neutro, devendo este ser aterrado. Os considerável da resistência total). Nesse caso, o método
transformadores trifásicos, durante o ensaio, devem ser termométrico é utilizado mediante acordo entre fabri-
ligados de tal forma que se obtenha a tensão entre fases cante e com prador.
igual a 1,5 vez a tensão entre fase e neutro.
6.6.1.3 A verificação da temperatura do ponto mais quen-
6.5.15.3 A seqüência de ensaio deve ser constituída de um
te só é feita mediante acordo entre fabricante e com-
Impulso de calibração, com valor entre 50% e 75% do prador.
valor especificado, seguido de três impulsos com o valor
especificado. No caso de falha no registro oscilográfico, a
6.6.1.4 Salvo nos casos especiais, o ensaio de elevação de
aplicação em questão deve ser desconsiderada e efetua-
temperatura deve ser executado na derivação de maior
da uma nova aplicação. Devem ser obtidos registros
perda.
oscilográflcos, pelo menos, da forma do impulso no ter-
minal de linha sob ensaio.
6.8.1.5 Para transformadores resfriados a ar e projetados
para funcionamento a altitudes superiores a 1000 m, mas
6.5.15.4 A polaridade do impulso de manobra é, normal-
ensaiados a altitudes inferiores a 1090 m, salvo acordo
mente, negativa.
entre fabricantes e comprador, os limites de elevação de
Nota: A polaridade negativa reduz o risco de descargas de temperatura da Tabala 1Odevem ser corrigidos de acordo
contomo erráticas no circuito de ensaio. com a seguinte equação:
b) tempo acima de 90% do valor especificado de, 8 0 = limite de elevação de temperatura corrigido,
pelo menos, 200 µs; em°C
NBA 535611993 37
b)As OOITeQÕeS de Hmltes de elevação de temperatura Este ensaio só é aplicável a transfonnadores imersos em
mencionadas em 6.6. 1.5 e de elevação de temperatu- líquido isolante, com potência Igual ou superior a 750 INA.
ra Indicadas na Nota a) não são apllcévels a transfor- O transfonnador, conforme prescrito em 5.10.8 e sem
madores resfriados à égua. líquido Isolante, deve ser submetido a vácuo no seu Inte-
rior, de modo que a pressão de ensaio seja como a seguir
8.8.1.8 O método termométrico é utilizado, na medida do indicado:
posslvel e mediante acordo entre fabricante e compra-
Potência nominal do transfonnador (P) Pressão
dor, quando o método da variação da resistência não é
aplicável (por exemplo: no caso de um enrolamento de 750 < P < 10000 kVA 268 Pa (2 mm Hg)
baixa resistência, em que a resistência dos contatos e das P;i:10000INA 134Pa(1 mmHg)
ligações constituir parte considerável da resistência to-
taQ. Este ensaio deve preceder os ensaios dlelétrlcos e pode
ser repetido após estes, desde que solicitado pelo com-
8.8.2 Ensaio de nível de ruido prador, para efeito de comparação com os valores an-
teriormente obtidos.
Os nlveis de ruido produzidos por transformadores não
devem exceder os nlveis especificados nas Tabelas 23, 8. 7.5 Ensaio de nível de tensão de nidlolntetfet11ncla
24 e 25, quando os transformadores são ensaiados de
acordo com a NBR 7277. Os valores destas tabelas não Os níveis de tensão de radiointerferência produzidos por
se aplicam a transformadores equipados com comuta- transfonnadores não devem ultrapassar os limites esta-
dores de derivações em carga, durante a operação des- belecidos mediante acordo entre fabricante e comprador,
tes e durante a operação de relés auxiliares e chaves de quando medidos de acordo com a CISPR 16.
controle associadas a essa operação.
8. 7.8 Ensaios para verHlce9ão do esquema de pintura das
8.8.3 Ensaio no óleo Isolante partes externa e Interna do transformador
Os critérios de aceitação do óleo isolante, após contato Os métodos e critérios de aceitação desses ensaios estão
com o equipamento, são os Indicados na Tabela 17. referenciados na NBR 11388.
38 NBR 5356/1993
Tabela 23 - Nlveis de ruido para transfonnadores em óleo de potência nominal Igual ou inferior a SOO kVA
Nivel médio de ruído Potência nominal do transformador equivalente com dois enrolamentos
db(A) kVA
48 1 - 50
51 51 - 100
55 101 - 300
56 301 - 500
Tabela 24 - Níveis de ruido para transfonnadores em óleo de potência nominal superior a SOO kVA
Nlvel médio Potência nominal do transformador equivalente com dois enrolamentos !AI
de ruido kVA
dB IA até 350 kV !BJ l.A. de 380 kV a 650 kV <BJ l.A. 750 kV e 850 kV (BI
(1) (2) (3) (1) (2) (3) (1) (2) (3)
57 700 - - - - - - - -
58 1000 - - - - - - - -
59 - - - 700 - - - - -
60 1500 - - 1000 - - - - -
61 2000 - - - - - - - -
62 2500 - - 1500 - - - - -
63 3000 - - 2000 - - - - -
64 4000 - - 2500 - - - - -
65 5000 - - 3000 - - - - -
66 6000 - - 4000 - - 3000 - -
67 7000 6250(C) - 5000 3750ICi - 4000 31251C) -
68 10000 7500 - 6000 5000 - 5000 3750 -
69 12500 9375 - 7500 6250 - 6000 5000 -
70 15000 12500 - 10000 7500 - 7500 6250 -
71 20000 16667 - 12500 9375 - 10000 9375 -
72 25000 20000 20800 15000 12500 - 12500 9375 -
73 30000 26667 25000 20000 16667 - 15000 12500 -
74 40000 33333 33333 25000 20000 20800 20000 16667 -
75 50000 40000 41667 30000 26667 25000 25000 20000 20800
76 60000 53333 50000 40000 33333 33333 30000 26667 25000
77 80000 66667 66667 50000 40000 41667 40000 33333 33333
78 100000 80000 83333 60000 53333 50000 50000 40000 41687
79 - 106667 100000 80000 66667 66667 60000 53333 50000
80 - 133333 133333 100000 80000 83333 80000 66667 66667
81 - - 166667 - 106667 100000 100000 80000 83333
82 - - 200000 - 133333 133333 - 106667 100000
83 -- - 250000 - - 166667 - 133333 133333
84 - 300000 - - 200000 - - 166667
85 - - 400000 - - 250000 - - 200000
86 - - - - - 300000 - - 300000
87 - - - - - 400000 - - 350000
88 - - - - - - - - 400000
(Al Potência nominal do transfonnador equivalente com dois enrolamentos: é a metade da soma das potências nominais de todos
os enrolamentos do transformador.
(8) IA: tensão suportável nominal do impulso atmosférico.
(C) 67 dB para todas as potências nominais até este valor.
e) Nas colunas (2) e (3), os nfveis de ruído são considerados com o equipamento de resfriamento auxiliar em funcionamento.
NBA 535611993 39
Tabela 25 • Nlveis de ruido para transfonnadores em óleo de potência nominal superior a 500 kVA
Nível médio Potência nominal do transformador equivalente com dois enrolamentos IAJ
de ruido kVA
dB 1.A. 950 kV e 1050 klJ(BJ l.A. 1175 kV <BJ l.A. de 1300 kV a 2100 kV IBl
(1) (2) (3) (1) (2) (3) (1) (2) (3)
57 - - - - - - - - -
58 - - - - - - - - -
59 - - - - - - - - -
60 - - - - - - - - -
61 - - - - - - - - -
62 - - - - - - - - -
63 - - - - - - - - -
64 - - - - - - - - -
65 - - - - - - - - -
66 - - - - - - - - -
67 - - - - - - - - -
68 - - - - - - - - -
69 - - - - - - - - -
70 - - - - - - - - -
71 - - - - - - - - -
72 - - - - - - - - -
73 12500 - - - - - - - -
74 15000 - - 12500 - - - - -
75 20000 16667 - 15000 - - 12500 - -
76 25000 20000 20800 20000 16667 - 15000 - -
77 30000 26667 25000 25000 20000 20800 20000 16667 -
78 40000 33333 33333 30000 26667 25000 25000 20000 20800
79 50000 40000 41667 40000 33333 33333 30000 26667 25000
80 60000 53333 50000 50000 40000 41667 40000 33333 33333
81 80000 66667 66667 60000 53333 50000 50000 40000 41667
82 100000 80000 83333 80000 66667 66667 60000 53333 50000
83 - 106667 100000 100000 80000 83333 80000 66667 66667
84 - 133333 133333 - 106667 100000 100000 80000 83333
85 - - 166667 - 133333 133333 - 106667 100000
86 - - 200000 - - 166667 - 133333 133333
87 - - 250000 - - 200000 - - 166667
88 - - 300000 - - 250000 - - 200000
89 - - 400000 - - 300000 - - 250000
90 - - - - - 400000 - - 300000
91 - - - - - - - - 400000
CAI Potência nominal do transformador equivalente com dois enrolamentos: é a metade da soma das potências nominais de todos
os enrolamentos do transformador.
/ANEXOS
NBR 5356/1993 40
NBA 535611993 41
ANEXO A • Figuras 1, 2, 3 e 4
XI
H2 X2
X4 X7
)(1......&....L..----{
L - - - - - - - T....... 113
H9 H6
X2 X3
XII X2
X7 X&
Xf X4
XI
H3 X6 X3
XI
H6 X6 X41
• • • •
• •
-
•
----- -
• •
- ~
Xt-X2 X2--;
Triângulo ( D )
HI H2 H3
H2
Estrelo (Y)
1
HI H3 ,
HI H2 H3
Ziguezague H2
HI H3
HI H2 H3
+
Sentido de rotação dos fasores
T
X3 X2 X1
3 H3 H2 H1
~'
Sentido de rotação dos fa1ores
10
H2
3 2
H3 H2 Ht
DdO
Ht <-----------> H 2
o
1 H2
x3 '
X2 '
Xt X2
~3 ~2 ~t
YyO H1 H3
H2
DzO
H t ' - - - - - - - - - - " H3
o
H2
Xt
ZzO Ht
H3
/continua
NBR 535611993 45
/continuação
1
X3 X2 X1
H3 H HI
Dyl
H, .__ _ _ _ ___,. H3
H2
1
y d •
X1
H3
HI X3
H2
1
X2
X1
H,
y l 1
H3
HI X3
/continua
46 NBR 5356/1993
/continuação
H2
Dz2
H2
Dd 2
H3
/continua
NBA 5356/1993 47
/continuação
H2
X3
H3
H2
Dz4
H1 H3
"
/continua
48 NBR 535611993
/continuação
H2
3 X
H3 . H1
Dy5
H2
3 xz X X1
H3 H2 H1
Yd5 X3
Hi H3
H2
X1
Yz5
tff
/continua
NBA 5356/1993 49
/continuação
H2
Dds
- - -
1 1
H2
'
:3 X~ X'
H,3 H~ 1 X3 X1
Yy6
X2
1 H1 H3
6
H2
Dz 6
X3 X2 X1
H3 H2 H1
Ili ' - - - - - 1 - - - - ' H 3
/continua
50 NBR 5356/1993
/continuação
H2
3 X2 X1
H3 H2 H1 Dy7
H2
X3
Yd7
X1
H1 X2 H3
H2
X1
/continua
NBR 5356/1993 51
/continuação
H2
X3 X2 X1
H3 H2 H1
H2
/continua
52 NBR 5356/1993
/continuação
H2
Od10
H2
X3 X2 X1
Dz10
H3 H2 H1
/continua
NBA 5356/1993 53
/continuação
11
H2
Dy11
H1 H3
H
H2
Yd11
H1 XI
H2
"
X3 X2 Xi X2
H3 H2 H1 Y zlf
HI
/continua
54 NBA 5356/1993
/
/
/
H1 H3 X1 X3
Li9oção triân9ulo - triân9ulo
o
o H2 X2
....
.5!
::s
o>
e
o
-
o
e
Q)
E
Ht H3 XI X3
L __ _J
X1 1
1
L_ _ _ _ J
Ligação tri8ngulo-ziguezague
H2 X2
X1----t
o
Ht H3 X3
o Lioação triânoulo - estrela L __ _J
rr>
.... H2 X2
o
:li
o>
e
o
o
êQ)
H1 H3 X3
E
o Li9ação estrelo-tri8n9ulo
o
o
ã; H2
Q) X2
o
X1
H1 H3 X3
Ll9açlo estrela - zl9ueza9ue
Figura 4 - Marcação dos tennlnais de transfonnadores e diagramas
fasoriais da tensão, para ligações de transfonnadores trlfãslcos
/ANEXOB
NBA 5356/1993 55
B-1.1 Transformadores com enrolamentos separados Deve-se observar que somente os deslocamentos angu-
lares com indicações horárias 0,4 e 8 são adequados para
A Figura 3 do Anexo A mostra designações de ligações autotransformadores ligados em estrela. A Figura 5 está
de transformadores trifásicos de uso generalizado, e o !imitada ao símbolo de ligação Yao.
correspondente deslocamento angular. Os diagramas de
ligação pressupõem igual sentido de bobinagem para B-2 Exemplo de três transfomladores
todos os enrolamentos. monofásicos ligados num banco trifásico
H1 H2 H3
HI
XI
B
a
,...
r r X2 X2
1
1
1
1
H2 H2 H1 1 H2 HI
A 1 1
L L L
lindice
NBR 5356/1993 57
Índice
Tabela 2 Niveis de isolamento para tensões máximas 5.9.5 Transformadores diretamente associados a
do equipamento iguais ou inferiores a 242 kV outro equipamento
Tabela 5 Níveis de isolamento do terminal de neutro 5.9.9 Capacidade dinâmica de suportar curtos-
circuitos
Tabela 6 Correção da rigidez dielétrica do ar, para alti-
tudes acima de 1000 m Tabela 12 Valores máximos admisslveis 92 da máxima
temperatura média do enrolamento após curto-
5.2 Derivações circuito
5.10.1 Classificação térmica dos materiais isolantes 5.14.1 Indicador externo de nlvel do óleo
5.10.2.1 Caracterlsticas do óleo isolante, antes do 5.14.4 Provisão para instalação de termômetro para
contato com o equipamento óleo
5.10.2.2 Caracterlsticas do óleo isolante, após o contato 5.14.5 Dispositivo para alivio de pressão
com o equipamento
5.14.6 Relé detector de gás tipo Buchholz ou equi-
5.10.3 Tanque do transformador e respectiva tampa valente
Tabela 16 Caracterlsticas do óleo mineral isolante tipo B 5.14.13 Meios de aterramente do tanque
(para tensão máxima do equipamento Igual ou
inferior a 145 kV)
5.14.14 Meios para suspensão da parte ativa do
transformador completamente montado, das
Tabela 17 Caracterlsticas do óleo mineral Isolante tipo A tampas, do conservador de óleo e dos radia-
ou tipo B, após contato com o equipamento
dores
5.11.5 Localização dos terminais em transformadores 5.15 Ligação dos enrolamentos de fase e Indicação
monofásicos do deslocamento angular
5.13.2 Comando automático do comutador de der!- Tabela 19 Indicação dos nlveis de isolamento na placa
vações em carga de identificação
5.13.3 Comutador de derivações em carga em uni- Tabela 20 Grandezas normalizadas e respectivas nor-
dadas monofásicas mas
6.4.12 Ensaios no óleo isolante Figura 2 Diagrama Ilustrativo dos símbolos de ligação
Ensaio de tensão suportável nominal de im- 8-2 Exemplo de três transformadores monofá-
6.5.5
pulso de manobra sicos ligados num banco trifásico
6.6 Características dos ensaios de tipo Figura 5 Designação das ligações de transformadores
trifásicos por meio de símbolos de ligação -
6.6.1 Ensaio de elevação de temperatura Autotransformador Yao