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Proposta de texto para o Informativo Nhemongetá

Sou Cauê Almeida Galvão, oriundo de Taubaté no interior de São Paulo, vivi em diversos
locais durante a vida, mas estacionei em Natal, Rio Grande do Norte em 2009 quando
iniciei os estudos em História na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Em 2013, o ano das explosões políticas no Brasil, me vi na necessidade de aprofundar
meus interesses de estudo pela América Latina pois percebia que as constantes
transformações mundiais passavam necessariamente pela nossa região. Nesse sentido, ao
ser aprovado em 2014 no processo seletivo da UNILA, tranquei o curso no penúltimo
semestre na UFRN e me joguei por completo na tentativa de construir o projeto que a
UNILA se propôs desde sua fundação.
Em 2014, iniciei os estudos no curso de História – América Latina, e aprendi muito com
professores e sobretudo estudantes, já que tive o prazer de estudar com companheiros de
luta de vários países e interpretar nossas semelhanças e diferenças nos processos de
construção da memória latino-americana coletiva.
Minha ideia quanto ao projeto de TCC foi organizada através das minhas experiências de
militância política no movimento antiproibicionista, assim como a intenção de aportar
discussões semelhantes em torno do contexto da guerra às drogas na região latino-
americana. Assim, meu trabalho de TCC apresentado em dezembro de 2016 foi
denominado O Sangue do outro como instrumento na invenção da identidade nacional:
Estado-nação, massacres indígenas e Plano Colômbia sob a ótica decolonial nos
territórios da região do Cauca colombiano no século XX, sob orientação do professor
Gerson Galo Ledezma Meneses.
Esse trabalho deu oportunidade de conhecer a realidade colombiana no que diz respeito
a política internacional de proibição de drogas, e hoje, como estudante do mestrado
interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos, também na UNILA, colaborar nos
estudos comparativos dentro da zona latino-americana, já que a dissertação é denominada
Sem menção honrosa, sem massagem: proibicionismo, estigmas raciais e o direito a
não ter direitos na consolidação da guerra às drogas na América Latina.
A monografia serve como reflexão e melhora, hoje tenho me dedicado a pesquisa no
mestrado e buscado possibilidades de doutorado, já que a bolsa nos permite respirar e
planejar o futuro próximo.
Gostaria de agradecer a UNILA e ao Governo brasileiro (não o atual é claro,
#FORATEMER) por ter durante os 3 anos de graduação, assim como no mestrado bolsas
para manutenção em Foz do Iguaçu para estudos e pesquisas.

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