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1.

Farinha de trigo
O trigo é há milênios a base da alimentação de muitas das civilizações do Ocidente: para se ter
ideia, nossa paixão por ele remonta, pelo menos, à Antiguidade grego-romana.A grande
vantagem da farinha de trigo é seu altíssimo teor de glúten, substância composta por uma
mistura de proteínas que dão à massa feita com essa farinha muito mais elasticidade,
deixando o pão macio.
Como é a mais usada do mundo na fabricação dos produtos mais básicos, a farinha de trigo
conta com uma escala bem ampla de subtipos diferentes, dependendo da forma e intensidade
do processamento recebido pelos grãos. A nomenclatura desses subtipos varia de país para
país, sendo que aqui no Brasil temos apenas as seguintes:

Farinha de trigo tradicional: comercializada nos supermercados e ideal para preparar


bolos, biscoitos e pães caseiros;
Farinha de trigo com fermento: idêntica à tradicional, porém já acrescida de fermento
químico e sal;
Farinha de trigo especial: com teor de glúten mais alto, ideal para preparar massas de
pão e pizza;
Farinha de trigo integral: que pode ser de moagem mais fina ou grossa.

2. Farinha de sêmola

Podendo ser feita a partir de diferentes grãos — como o trigo, o milho ou o arroz, por exemplo
— a sêmola e uma farinha bem grossa, resultado de uma moagem incompleta.

3. Farinha de trigo sarraceno

Originário da China, o trigo sarraceno (também conhecido como trigo mourisco) chegou ao
Ocidente trazido por comerciantes árabes, em meados do século XVI. Seus grãos são menores
e mais arredondados dos que os do trigo comum, e ele precisa de um equipamento especial
para ser moído.

4. Farinha de centeio

Parente do trigo e da cevada, o centeio é um grão muito presente na culinária do norte da


Europa, principalmente nos países eslavos. Isso porque ele se adapta melhor ao clima frio
dessas áreas, tendo sido cultivado ali desde, pelo menos, a Idade Média.
Usada sobretudo na fabricação de pães de estilo mais rústico, como o pão
alemão Pumpernickel ou o finlandês Ruisreikäleipä, a farinha de centeio é mais rica em fibras e
nutrientes do que a de trigo.

5. Farinha de espelta

Outro parente bem próxima do trigo, o espelta é um grão cultivado na Europa desde a Idade do
Bronze e largamente usado no Velho Continente, tanto na panificação quanto na confeitaria.
Suas características são similares à do centeio, já que a farinha de espelta também contém
menos glúten e mais fibras, minerais e vitaminas que o trigo. No entanto, seu sabor e suas

Eduardo Francisco Teixeira Neto


propriedades químicas são um pouco diferentes, resultando em produtos que por vezes não
lembram em nada a textura densa e a cor escura do pão de centeio.

6. Farinha de cevada

Um dos grãos mais primitivos do mundo, a cevada é utilizada pelas civilizações europeias,
supostamente, desde a Idade do Ferro! Aliás, é muito provável que os primeiros pães da
história tenham sido feitos com farinha de cevada.
Riquíssima em vitaminas do complexo B, fibras alimentares, fósforo e manganês, essa farinha
também pode ser encontrada como farinha de malte. Ela se chama assim quando os grãos da
cevada passam por processo de germinação e secagem, produzindo a maltose, com seu aroma
e sabor característico.

7. Farinha de amêndoa

Muito usada na confeitaria por sua leveza e crocância, além do sabor e aroma incomparável
das amêndoas, essa farinha é feita a partir da moagem desse tipo de noz.
Primeiramente, retira-se a casca e a pele das amêndoas (o que pode ser feito mais facilmente
ao colocá-las em contato com água fervente) para, em seguida, processá-las até que se
tornem uma farofa esbranquiçada, peneirando a fim de deixá-la bem fina.

8. Farinha de aveia

O fato de que a aveia é um superalimento cheio de benefícios para o nosso organismo não é
novidade, mas o que pouca gente sabe é que essas vantagens não estão presentes só nos
flocos que colocamos no iogurte ou no mingau.
Ao ser transformada na farinha fina que podemos encontrar nas prateleiras do supermercado,
a aveia perde um pouco de suas fibras alimentares, da mesma forma que acontece com outros
grãos integrais processados. Ainda assim, ela continua contendo uma quantidade alta de ferro,
cálcio, vitaminas e vários outros minerais.

9. Farinha de arroz

Uma das grandes vantagens da farinha feita a partir do arroz é o fato de que ela não contém
nada de glúten nem apresenta sabor ou aroma muito forte. Isso faz dela uma opção perfeita
para ser usada tanto em receitas doces quanto salgadas como substituta do trigo.

10. Farinha de sorgo

Bem parecido com o milho, o sorgo vem do norte da África, mas se espalhou pelos cinco
continentes há séculos, tendo diversos usos diferentes em cada um.
Muito versátil, a farinha de sorgo é uma das principais alternativas para quem tem uma dieta
com restrição de glúten. Ela funciona bem em receitas de pães de forma, pães doces e até
panquecas, waffles, muffins e bolos.

Eduardo Francisco Teixeira Neto


11. Farinha de chia

A chia é uma planta da família da menta, originária da Guatemala e do sul do México, onde é
cultivada há centenas de anos, desde o tempo dos povos Astecas. Recentemente, ela tem
ganhado atenção pelo número de benefícios concentrados em apenas alguns gramas de suas
sementes ou de seu óleo.
Para se ter ideia, 100g de sementes de chia contêm mais da metade das vitaminas do
complexo B que precisamos ingerir diariamente, quase o total recomendado de fibras
alimentares, bem como minerais como ferro, cálcio, potássio e outros.

12. Farinha de linhaça

Da mesma planta com a qual se produz o linho (aquele tecido bem fresco que encontramos nas
roupas de cama mais finas), a linhaça é uma semente considerada, por suaspropriedades
nutritivas, um alimento funcional.
Sua principal vantagem, além do alto teor de fibras, é a quantidade de ômega 3 e 6,
importantes no controle do colesterol e na prevenção de vários problemas de saúde.

13. Farinha de maca peruana

Nova queridinha dos adeptos do estilo de vida fit, a maca peruana é um tubérculo cujo formato
lembra uma beterraba pequena ou um rabanete, apesar de a sua cor ser um amarelo bem
clarinho.
Com muitos minerais, vitaminas e fibras e pouquíssimas calorias, a farinha feita com essa raiz
já é usada para fins medicinais nos Andes há bastante tempo.

14. Farinha de grão-de-bico

Outra alternativa sem glúten que pode ser feita na sua casa é a farinha de grão-de-bico. Para
prepará-la, basta seguir o passo a passo:

1.Hidrate os grãos em uma tigela com água por cerca de 8 horas.

2.Escorra a água, seque-os e leve ao forno a 220°C por cerca de 20 minutos ou até
dourarem.

3.Espere esfriar, triture e peneire para obter a farinha.

Também conhecida como Gram na culinária indiana — na qual, aliás, ela existe nas versões
crua e torrada —, a farinha de grão-de-bico é especialmente interessante para fazer bolinhos
(como de bacalhau ou feijão), biscoitos mais crocantes, crepes, panquecas e até mesmo
macarrão.

15. Farinha de coco

Com o óleo de coco bombando entre os adeptos de uma alimentação mais balanceada, agora
chegou a vez da farinha feita com a polpa do fruto roubar a cena.

Eduardo Francisco Teixeira Neto


Rica em proteínas e fibras, mas com baixa glicose e carboidratos, a farinha de coco é uma
aliada valiosa no controle do colesterol e na perda de peso. Sem falar que como já é
naturalmente doce, ela contribui para reduzir a quantidade de açúcar adicionado às receitas.

16. Farinha de uva

Esse é um dos tipos de farinha que não apenas contribui com a nossa saúde, mas ajuda
também a utilizar ao máximo nossos recursos naturais. Isso porque ela é feita com as
sementes e, em certos casos, também a casca das uvas usadas na produção de vinhos e
sucos, e que em outro cenário, seriam apenas jogadas fora.
Como a própria fruta e seus derivados, a farinha de uva está lotada de antioxidantes e
vitaminas, mas esse não é nem de longe seu ponto mais interessante.
Acontece que a farinha de uva preserva muito do sabor e das características da fruta com a
qual foi feita. O que significa que os aromas e sabores riquíssimos e super complexos que
encontramos nos vinhos, por exemplo, também são encontrados em parte na farinha.

17. Farinha de milho

Produzida moendo grãos de milho e cozinhando-os num tacho, essa farinha é parte importante
da cultura e alimentação da América do Sul e da África, tendo sido usada pelos nossos índios
muito antes da chegada dos colonizadores.
Sua grande vantagem para a saúde é o fato de conter muito ferro: uma xícara da farinha já
tem mais da metade da quantidade indicada para consumo diário.

18. Farinha de quinoa

Outro superalimento que nunca esteve tão em voga, a quinoa é um grão originário da região
dos Andes (entre Equador, Peru, Bolívia e Colômbia) e que já era cultivado há milênios pelos
quéchuas e aimarás, povos nativos dali.
Com índice glicêmico incrivelmente baixo e um bocado de nutrientes para beneficiar a sua
saúde, a farinha de quinoa pode ser comprada pronta ou feita em casa, moendo as sementes
em um processador ou liquidificador.

Eduardo Francisco Teixeira Neto

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