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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS


Fisiologia I

FISIOLOGIA DOS ORGÃOS DOS SENTIDOS


Aula # 20 : Visão
Anatomia do olho
Propriedades da luz
Morfologia da retina
Células Fotorreceptoras
Tradução dos sinais visuais
Acuidade visual
Introdução
Os olhos são órgãos fotossensíveis complexos que
atingem alto grau quanto sua evolução, possibilitando uma
análise minuciosa quanto à forma dos objetos, sua cor e
intensidade de luz refletida. Em outras palavras, ele é
capaz de perceber a luz e transformar essa percepção em
impulsos elétricos
Os seres que possuem olhos mais simples, não fazem mais
do que detectar se a zona onde se encontra está iluminada
ou escura. Já os seres que têm olhos mais complexos,
possuem o sentido da visão.
Cada olho (globo ocular) encontra-se dentro de uma caixa
óssea protetora, denominada órbita, e apresenta
basicamente uma câmara escura, uma camada de células
receptoras sensoriais, um sistema de lentes para focalizar
a imagem e um sistema de células para iniciar o
processamento dos estímulos
Anatomia do olho
O olho é composto por três
túnicas dispostas concentri-
camente, são elas:
A camada externa, formada
pela esclera e córnea
Córnea: superfície curvada
transparente de tecido
conjuntivo que funciona como uma lente de grande capaci-
dade de refração e filtra os raios UV.
Esclera: tecido conjuntivo rígido e esbranquiçado que
continua a córnea. O conjunto esclera e córnea que dão a
forma esférica do olho.
A camada média ou túnica vascular, também denominada
úvea constituída pela íris , pelo corpo ciliar e pela coróide.
Íris: fino tecido muscular que tem, no centro, uma abertura
circular ajustável chamada de pupila, é a porção que da o
cor do olho
Anatomia do olho
A íris regula a entrada de luz,
variando o diâmetro da pupila
graças à ação antagônica de
dois músculos lisos: o
esfíncter da pupila causa
redução do diâmetro pupilar
(miose) e o dilatador da pupila
causa aumento (midríase).
Corpo Ciliar: Localizado atrás da íris o corpo ciliar é
responsável pela mobilidade do cristalino e por tanto da
acomodação visual; sob a atividade do músculo ciliar, a
curvatura do cristalino pode ser modificada, tornando-se
uma lente mais ou menos convergente, também e
responsável pela formação do humor aquoso.
Coróide: Camada média do globo ocular recoberta por um
epitélio pigmentado e constituída por uma rede de vasos
sanguíneos, ela supre a retina de oxigênio e outros nutrientes.
Anatomia do olho
A camada interna ou a retina, que se
comunica com o cérebro por meio do
nervo óptico
Retina: é a camada mais interna com-
posta de fotorreceptores e células
nervosas, uma expansão periférica
do SNC que recobre 2/3 da coróide.
Nervo óptico: fibras nervosas que
transportam as informações visuais
para a base do cérebro, próximo a glândula pituitária.
Além desses envoltórios, o olho apresenta o cristalino
(lente), que é uma estrutura biconvexa transparente, que se
encontra inserida sobre um espessamento do corpo ciliar.
O olho possui três compartimentos: a câmara anterior,
localizada entre a íris e a córnea; a câmara posterior,
entre a íris e o cristalino; e o espaço vítreo, localizado
atrás do cristalino e circundado pela retina
Anatomia do olho
Ambas as câmaras são
preenchidas com o humor
aquoso, liquido transparente
semelhante à composição
plasmática que é produzido pelo
epitélio que recobre o corpo
ciliar. O liquido é drenado pelo
canal de Schlemm, um canal
venoso que se localiza entre a
íris e a córnea.
A obstrução deste canal provoca
aumento da pressão intraocular e lesão das células retinianas
causando o glaucoma.
O espaço entre o cristalino e a retina é ocupado por um gel
transparente denominado humor vítreo contendo fibras
submicroscópicas e ácido hialurônico. Estes dois líquidos
ajudam a dar forma ao olho.
Propriedades da luz
O comportamento da luz em vários meios, ou óptica é
fundamental para a visão. Se a luz de uma imagem não
chega aos fotorreceptores não há visão e, se a luz da
imagem não chega no foco de maneira ordenada ocorre
uma percepção defeituosa da imagem.
A luz visível faz parte da radiação eletromagnética e se
encontra entre os 380 e 760nm de comprimento.
Esta porção do espectro
foi essencial, não só para
possibilitar o sentido da
visão, mas primariamente
para desencadear a vida
em nosso planeta.
A sensibilidade à luz
ocorre em estruturas
denominadas máculas.
Propriedades da luz
A luz se propaga a 300.000 Km/s. Isso significa que a
fotorrecepção é uma sensibilidade que pode informar o
sistema nervoso central em tempo quase real sobre o que
acontece no ambiente externo, possuindo excelente
resolução espacial e temporal.
No vácuo a luz realmente se propaga em linha reta, mas
ao atingir a atmosfera terrestre interage com átomos e
moléculas sofrendo vários desvios como reflexão,
absorção e refração.
A refração da luz é uma propriedade
essencial para a formação da imagem.
O índice de refração é calculado como a
proporção entre o ângulo de incidência e
o ângulo de refração.
Quanto maior é o índice de refração de
um meio, maior e a capacidade daquele
meio de direcionar a luz.
Propriedades da luz
Uma lente é feita por um meio óptico de
índice de refração diferente daquele de
seu ambiente circulante.
Uma lente convexa focaliza os raios
luminosos paralelos além um ponto focal
e uma lente côncava fax com que os raios
luminosos divirjam. O cristalino é uma
lente biológica convexa O ideal é que a
óptica ocular resulte em raios luminosos
incidindo precisamente na retina. Quando isso
ocorre, diz-se que é o olho é emetrópico.
Quando os raios luminosos incidirem na frente
da retina e o foco não ser ideal o olho é dito
miópico.
Quando os raios luminosos incidem detrás da
retina o olho é hipertrópico.
O míope não
enxerga objetos
distantes

O hipermétrope
não enxergar
objetos
próximos

Deficiências visuais devido aos


mecanismos de formação de imagem
Morfologia da retina
A retina possui três camadas de células funcionais
distintas:
 A camada de neurônios ganglionares
 A camada de células bipolares
 A camada de células fotorreceptoras
O resultado dessa organização é que a luz captada e focalizada
pelo olho deve passar a
través da camada das
células ganglionares e da
bipolar antes de chegar à
das células fotorreceptoras,
(apenas 10% da luz ambiente),
mas como as camadas de
células nervosas são
transparentes, a luz passa
por elas com distorção
mínima. (tapete lúcido)
Morfologia da retina
Além disso, esta disposição evita ao máximo as reflexões
luminosas devido à camada pigmentar que absorve
totalmente a luz.
Já o fluxo de informações se dá no sentido oposto:
fotorreceptores - células bipolares - células ganglionares.
Evidentemente, as células
ganglionares conduzem
para o cérebro o resultado
local e final do
processamento visual na
forma de PA propagados
Células Fotorreceptoras
Os fotorreceptores são células sensoriais fotossensíveis e
responsáveis pela transdução fotoelétrica. São dos tipos:
 Os bastonetes
 Os cones
São denominados de acordo com o formato geral das sua
células. Tanto os cones como os bastonetes possuem três
segmentos: externo, interno e o terminal sináptico.
No terminal sináptico, ocorre a liberação
de NT para as células nervosas da retina.
No segmento externo dos bastonetes
possui, em seu interior, uma pilha de discos
membranosos e os cones possuem umas
invaginações membranosas mais curtas.
A membrana de essas invaginações e
discos contém fotopigmentos que
convertem um estimulo luminoso em
alterações do potencial de membrana
Células Fotorreceptoras: Bastonetes
A maioria (95%) das células fotorreceptores é representada
por bastonetes. O segmento externo dos bastonetes
possui, em seu interior, uma pilha de discos membranosos
nos quais ocorrem as reações fotoquímicas.
O elemento fotoquímico dos
bastonetes é a rodopsina que é
responsável pela percepção das
tonalidades de cinza e tem um
baixo limiar de excitabilidade, por o que é estimulada pela
luz de baixa intensidade. Na verdade os bastonetes são
cerca de 300 vezes mais sensíveis à luz que os cones
Além disso centenas de bastonetes enviam sinais para
cada célula ganglionar . De esse modo os bastonetes são
essenciais á visão noturna ou visão escotópica .
Em animais diurnos esses receptores são mas densos na
parte central da retina
Células Fotorreceptoras: Cones
O elemento fotoquímico dos cones é a idopsina que reque
de luz de intensidade relativamente mas alta para se
estimular por isso os cones tem um limiar mas alto de
excitabilidade que os bastonetes.
Entretanto os cones permitem a
percepção dos cores, já que cada
cone tem uma dentre três opsinas
(pigmento sensível à cor azul , verde
ou vermelha de acordo na longitude
de onda que absorve , visão fotóptica )
De este modo, a cor é a interpretação cerebral das
diferencias de comprimentos de onda da luz.
Quando a intensidade da luz diminui até ser muito fraca
para estimular os cones, a visão em cores desaparece.
Isso explica porque as cenas crepusculares e noturnas
parecem acinzentadas.
Células Fotorreceptoras: Cones
A diferencia dos humanos os cones dos cães tem um dentre
dois foto pigmentos (opsinas) um pigmento sensível ao cor
violeta e outro pigmento sensível a cor verde-amarelo, por
isso sua visão parece ser dicromática.
Tradução dos sinais visuais
As células fotorreceptoras (cones e bastonetes) convertem
a energia física dos sinais luminosos em estímulos elétricos
Na escuridão os
bastonetes estão
despolarizados
porque os canais
de Na+ regulados
por GMPc estão
abertos e o Na+
flui para dentro da
célula , criando o
o potencial de equilíbrio com relação a bomba de Na+ K+.
A presencia de luz ativa-se o cromóforo da rodopsina (11
cis retinal) que diminui a quantidade de GMPc com o que se
fecham os canais de Na+ regulados por GMPc, de esse
modo impede-se o influxo de Na+ causando hiperpolarização.
Acuidade visual
Cada célula ganglionar tem uma pequena área definida da
retina com a qual esta ligada, conhecida como campos receptivos.
O campo visual determina a acuidade das imagens. Os
cones proporcionam mais acuidade que os bastonetes
devido a que transmitem para uma sola célula ganglionar.
Os campos visuais de cada olho interseccionam-se o seja
se superpõem em alguma medida . Isto é necessário para
à percepção da profundidade (visão de profundidade)
Em geral as espécies
predatórias têm
campos binoculares
maiores de visão e as
espécies que servem
como presas possuem
campos com maior
visão periférica.

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