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Aprenda a

Tocar Atabaque
pela Internet
Ijexá, Barravento e Nagô
Acesso à Videoaula Gratuita
Saravá, Ogã,
atabaqueiro, alabê!
Neste livro digital produzido pela plataforma Umbanda EAD você terá
acesso a conteúdos presentes no Curso 100% online Curimba e Canto
de Mestre Severino Sena.

Você vai aprender:


Classificação dos Pontos na Gira………….............................................04

Ministério do Trabalho reconhece Ogãs como Ministros Religiosos…..06

Ogã tem mediunidade?…………………..................................................09

É Possível Aprender Curimba Pela Internet?…………..….....................11

Vamos Praticar?
Aprenda as primeiras variações do Ijexá, Barravento e Nagô….......13

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Para cada momento da
gira, um ponto a tocar...

o
Os pontos que embalam as giras de Umbanda e mantêm a vibração ener-
gética dos trabalhos são função da Curimba do terreiro. A maioria das ca-
sas trabalham com 3 atabaques denominados rum, rumpi e lê, mas isso
pode variar, inclusive existem casas que não adotam o atabaque nos tra-
balhos espirituais.

Para que a sintonia seja perfeita os Ogãs devem estar de acordo com
o jeito de tocar e cantar de cada um, por exemplo, pode ocorrer de um ou
dois sustentarem o toque enquanto outro está experimentando outros tipos
de variações, para que isso ocorra perfeitamente é necessário sempre har-
monia e sintonia entre eles.

Outro fator importante para o conjunto musical é a classificação dos


pontos. Sim, para cada momento da gira existe um tipo de ponto. O mo-
tivo disso acontecer é o fato de que os pontos que são cantados e tocados
pelos Ogãs são uma forma de oração, de comunicação e de saudação as
entidades e Orixás.

Sendo assim ele se classifica de acordo com a comunicação que irá ser
estabelecida naquele momento. Veja abaixo a classificação dos pontos de
acordo com o livro ABC do Ogã, de Mestre Severino Sena.

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Classificação dos Pontos

Ponto de Firmeza
Esse ponto é cantado no início da gira, pois tem como objetivo pedir per-
missão ao Orixá para a abertura dos trabalhos junto de seus mensageiros.

Ponto de Coroa
Direcionado ao guia-chefe da casa, o ponto de coroa é o segundo a ser to-
cado e tem como função chamar o guia, então, nesse momento pode ocor-
rer do guia incorporar. No ponto é citado o nome ou a falange deste guia.

Ponto de Saudação
No momento em que se pretende exaltar as forças e qualidades de deter-
minado guia é esse tipo de ponto que é cantado.

Ponto de Sustentação
Os pontos de sustentação abarcam a maioria dos pontos, pois nesse mo-
mento é preciso que se mantenha a energia da gira. Para isso, cantam-se
pontos que falem sobre o guia, seu trabalho, força e falange, como ele de-
senvolve a ajuda com seus filhos, saudação e assim por diante. O objetivo
é que a energia continue no mesmo fluxo, sustentando-se.

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Ponto de Chamada
Esse ponto remete a incorporação dos guias. Para manter o direciona-
mento correto da gira, o indicado é que toque-se o ponto de chamada nos
momentos em que abre-se para a incorporação, porém, nem sempre isso
ocorre, não é difícil ver médiuns incorporando com pontos de sustentação
por exemplo.

Ponto de Subida
A despedida dos guias. É o momento que a casa agradece pela vinda
das entidades e os médiuns começam a desincorporar encerrando
os trabalhos.

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Você Sabia?

Q
Que a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), instituída pelo Minis-
tério do Trabalho, qualifica Ogãs, Equedes, Cambones e assemelhados
como Ministros de Culto Religioso?

Leia sobre isso aqui…

Ministério do Trabalho reconhece Ogãs, Equedes


e Cambones como Ministros Religiosos
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), instituída pelo Minis-
tério do Trabalho, qualifica Ogãs, Equedes, Cambones e assemelhados
como Ministros de Culto Religioso.

A CBO não regulamenta estas atividades, apenas reconhece sua exis-


tência, mas isso permite aos Ogãs, Equedes e Cambones beneficiarem-se
da Previdência Social na condição de Ministros Religiosos.

A CBO trata Ogãs, Equedes e Cambones do mesmo modo como são


tratados Iyalorixás, Babalorixás, Dirigentes Umbandistas, Tatetus, Mame-
tus, Dotés, Donés, Humbonos, Toy’sHunji, Toy’sVodunnon e demais Minis-
tros Religiosos Afro-brasileiros.

Vale lembrar que a legislação considera o ministério religioso, o sacer-


dócio, como um ofício, o que é diferente de profissão ou trabalho.

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Não é profissão porque não exige, não requer o domínio de técnicas,
mas sim conhecimento religioso, sendo que em muitos casos tem mais a
ver com dons naturais do que com habilidades profissionais.

Não é trabalho porque não tem finalidade econômica mas sim espiritual
e também porque não pode ser remunerado: sacerdote não recebe salário,
não é empregado, não aufere lucro, mas pode ter sua subsistência mantida
pela organização religiosa.

A organização religiosa pode e deve garantir o sustento, moradia,


vestuário, transporte, saúde, educação, etc.do(s) sacerdote(s)/sacer-
dotisa(s) – o que é diferente de remuneração, salário, lucro.

O Estado brasileiro é laico, o que significa dizer que todas as re-


ligiões são iguais perante a lei: um Rabino é ministro religioso tanto
quanto um Sheik, uma Iyalorixá, um Dirigente Umbandista, um Pastor
ou um Padre.

Como fazer, então, para que alguém – incluindo Ogãs, Equedes e Cam-
bones – seja considerado legalmente Ministro Religioso?

o instrumento associativo deve estar atualizado e deve prever que além


dos dirigentes civis, a comunidade possui um(a) ou mais dirigentes espiri-
tuais, denominados pela lei como autoridade ou ministro religioso;

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a indicação, nomeação ou eleição do(a) Ministro(a) Religioso(a) deve
constar em ata.

Não importa a forma pela qual cada comunidade indica os(as) Minis-
tros(as) Religiosos(as).

O importante é que seja registrada uma ata da nomeação/indicação e


posse.

Uma vez que a ata esteja registrada em cartório, aqueles(as) dirigen-


te(s) espiritual(ais) passa(m) a ser considerado(s) legalmente Ministro(s)
Religioso(s).

Cumprida essa exigência, nenhuma pessoa, especialmente se for fun-


cionário público, Juiz, Prefeito, Governador ou Presidente da República po-
derá dizer que aquela pessoa não é um Ministro(a) Religioso(a).

Via Central de Comunicação e Eventos

Fonte: Blog Umbanda EAD

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Ogã tem mediunidade?

D
De início já adiantamos que o Ogã tem mediunidade sim e pode até incorporar!

A mediunidade do Ogã está relacionada aos seu potencial de canto,


toque ou dos dois juntos.

A ela refere-se como “Dom Musical” e classifica-se como Mediunidade


de Lucidez Artística Musicista.

Este tipo de mediunidade age de acordo com dois chakras: branquial


e laríngeo, que corresponde a mãos e braços e pregas vocais dos ogãs,
denominando-os assim, Ogãs-de-Couro e Ogãs-de-Canto.

Quando uma pessoa tem o dom de ser Ogã as entidades preparam


essas regiões para serem iluminadas e irradiadas pelas forças do astral,
incumbido-os da missão de servir a Deus e aos divinos Orixás.

A partir do momento que o Ogã começa a exercer seu trabalho como se


deve – falaremos sobre isso em um próximo post – ele começa a evoluir
sua mediunidade. A prova disso são os Ogãs que se destacam na facilida-
de em que têm em aprender e interagir com o terreiro. Sua intuição também
pode florescer levando-o a decifrar novos pontos cantados transmitidos
pelo guia.

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Dentre esses tipos de mediunidade não se exclui a possibilidade de in-
corporação. Mesmo não sendo algo que aconteça com frequência, alguns
Ogãs podem sentir a irradiação Divina e nesse caso pedir licença a Curim-
ba para se juntar a gira com os outros membros.

Não é difícil encontrar dirigentes que já foram Ogãs. Portanto a incorpo-


ração na pessoa que possui esse cargo no terreiro pode estar associada a
uma nova missão que o plano espiritual tem para este.

O curso de Curimba e Canto ministrado pelo Mestre Ogã Severino


Sena contempla o papel deste cargo na religião, fazendo a junção entre as
aulas práticas (ensina a tocar atabaque) e o suporte teórico.

Fonte de Pesquisa:
Estudo Curimba e Canto
O livro Básico dos Ogãs, de Sandro da Costa Mattos

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É Possível Aprender
Curimba Pela Internet?

Q
Quais os limites para o conhecimento? Quais são os nossos limites para
ensinar? E para aprender? É possível aprender um instrumento musical
por meio de vídeos?

O sagrado é corrompido fora das paredes do templo?

Tecnologia e Religião podem se fundir? Interagir? Corroborar uma


nova era, um novo tempo e uma nova realidade?

A Umbanda EAD já vem respondendo a muitas dessas questões e pro-


vando que o sagrado está em nós; que ensinar e aprender são, acima de
tudo, uma busca, um movimento, uma ação.

Após cinco anos de amadurecimento nesse método de ensino, nos vem


um novo desafio: será possível um curso de curimba pela internet? Sabe-
mos que a transmissão do saber é possível, mas as dúvidas são: Como
transmitir a energia do tambor? O calor da voz? O espírito do Ogã?

Então, vem-nos também a constatação de que o som é vibração, está


em tudo, envolve a tudo e é naturalmente mais captável do que teorias in-

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telectuais ou coisas do tipo.

Foi então que propus tal empreitada ao Mestre Severino meu irmão
de muitos anos. De pronto ele manifestou dúvida, medo talvez, incertezas
realmente.

Você vai conhecer o Severino: é aquele típico “cabra da peste” nordesti-


no, de opinião forte, engraçado, piadista e extremamente preocupado com
a eficácia naquilo que faz e se propõe.

São novos tempos, as tecnologias estão aí ao nosso dispor. O uso


que fazemos dela é o que determina sua utilidade.

Agradeço ao Mestre Severino por ter acreditado no projeto, sem medir


esforços. Juntos estamos trabalhando arduamente para que você tenha o
melhor no curso online Curimba e Canto.

Obrigado, Namastê, Omojubá, Axé, Motumbá, Kolofé, Saravá!

Que soem os tambores e Aruanda dance conosco!

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Vamos Praticar?

ijexá

mão esquerda mão direita


tá 1 2/4/ tá/tá

3 tumm

Falando, fica assim:

Ta ta pausa tumm ta pausa Ta ta pausa tum tumm ta

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variações do barra-vento

mão esquerda mão direita


2/ 1

3 4

tatá/tum tum, (1, 2/3, 4)

Nagô
tá tá

3 2

1/4

tum/tum

14
tá tá

mão esquerda 5 6 mão direita

1/4

7 8 (1)

tum tum
tum ta ta tum ta ta tum tum

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Esse eBook possui direitos autorais. Estão
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A violação de quaisquer desses direitos


exclusivos do titular, acarretará a sanções
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184 e 186 do Código Penal e Lei de Direitos
Autorais (Lei 9610/1998).
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CURIMBA
E CANTO

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