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Medidas Elétricas e

Eletromagnéticas
MEEL V.1.0 – FEV. 2010

Concebido por
Eduardo Henrique Gonçalves, Doutorando em Engenharia Elétrica

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Faculdade Pitágoras
Ementa 3 INSTRUMENTOS INDICADORES ELETROMECÂNICOS
3.1 Galvanômetro de suspensão.
O objetivo principal desta disciplina é desenvolver a capacidade do aluno de compreender e interpretar, 3.2 Torque e deflexão do galvanômetro.
de forma crítica, as medidas elétricas e eletromagnéticas, estudando o sistema internacional de unidades, 3.3 Mecanismos de bobina móvel e ímã permanente.
enfocando análise dos erros e unidades das grandezas elétricas e magnéticas. Conhecer os conceitos de 3.4 Amperímetros cc.
precisão e exatidão, aferição de instrumentos – curva de correção – e a medição de parâmetros elétricos. 3.5 Voltímetros cc.
Também será apresentada a medição de resistência e de impedância. 3.6 Ohmímetro do tipo série e do tipo shunt.
3.7 Multímetro.
3.8 Instrumentos de indicadores de corrente alternada.
Objetivos de aprendizagem
4 MEDIÇÃO COM PONTES
1. Dar ao aluno base para compreensão dos instrumentos de mediadas elétricas e medições. 4.1 Ponte de Wheatstone.
4.2 Ponte de Kelvin.
2. Oferecer análise e conhecimento do sistema internacional de unidades.
4.3 Pontes de corrente alternada e aplicações.
3. Conhecer os principais instrumentos de medidas elétricas e não elétricas (utilização, constituição 4.4 Pontes de Maxwell.
básica, princípio de funcionamento etc.). 4.5 Ponte de Hay.
4. Conhecer e diferenciar conceitos de precisão e exatidão. 4.6 Ponte de Schering.

5. Apurar a importância das medidas elétricas e eletromagnéticas. 5 INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS
6. Conhecer os principais métodos de medição de grandezas elétricas e não elétricas e suas 5.1 Medidores cc com amplificador.
aplicações. 5.2 Voltímetro ca com retificador.
5.3 Voltímetro de valor eficaz.
5.4 Multímetro eletrônico.
5.5 Voltímetros digitais.
Conteúdo da disciplina
1 SISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDAS
1.1 Unidades fundamentais e unidades derivadas.
Material usado na disciplina
1.2 Sistemas de unidades.
1.3 Unidades elétricas e magnéticas.
1.4 Sistema internacional de unidades. Bibliografia adotada: Leitura obrigatória
1.5 Outros sistemas de unidades e conversões de unidades.
GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2008. ISBN: 9788534606127.
2 PADRÕES DE MEDIÇÃO ROLDAN, José. Manual de medidas elétricas. São Paulo: Hemus, 2002. ISBN: 9788528902327.
2.1 Classificação dos padrões.
SAY, M. G. Eletricidade geral: Eletrotécnica. 13. ed. São Paulo: Hemus, 2004. ISBN: 9788528905182.
2.2 Padrões de massa, comprimento e volume.
2.3 Padrões de tempo e frequência.
2.4 Padrões elétricos.
2.5 Padrões de temperatura e de intensidade luminosa. Bibliografia adicional: Para saber mais
2.6 Padrões IEEE.
FLARYS, F. Eletrotécnica geral: Teoria e exercícios resolvidos. São Paulo: Manole, 2006. ISBN:
9788520417355.
HELFRICK, Albert D.; COOPER, W. D. Instrumentação eletrônica moderna e técnicas de medição. 2. ed.
São Paulo: Prentice Hall, 1994. ISBN: 9788570540508.

3 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


MEDEIROS FILHO, Solon. Fundamentos de medidas elétricas. 2. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 1981.
ISBN: 9788521610960.
MEDEIROS FILHO, Solon de. Medição de energia elétrica. 4. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 1987.
ISBN: 9788570300126.
MIODUSKI, Alfons Leopold. Elementos e técnicas modernas de medição analógica e digital. Rio de
Janeiro: Guanabara Dois, 1982.

Bibliografia on-line
www.inmetro.gov.br. Acesso em: 5 out. 2009.
www.abnt.org.br. Acesso em: 5 out. 2009.
www.isa.org. Acesso em: 5 out. 2009.
www.ieee.org. Acesso em: 5 out. 2009.
www.iec.org. Acesso em: 5 out. 2009.
www.iec.ch. Acesso em: 5 out. 2009.
www.din.de. Acesso em: 5 out. 2009.
www.nei.com.br. Acesso em: 5 out. 2009.

4 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Aula Zero Objetivos

A aula zero é um momento muito importante: é o primeiro encontro do professor com sua nova turma. • Conhecer os principais instrumentos de medidas elétricas e não elétricas (utilização, constituição).
É o momento de se apresentar, explicar aos alunos a disciplina (seus objetivos e as metas a serem • Conhecer os principais métodos de medição de grandezas elétricas e não elétricas e suas aplicações.
alcançadas). E é, também, o momento de se estabelecerem regras para o curso – regras para as aulas,
• Analisar circuitos de medição.
para o comportamento em sala de aula, para as avaliações.
• Analisar e criticar resultados de medições, bem como apontar possíveis fontes de erros e alternativas
para suprimi-las.
Visão Geral • Utilizar os conhecimentos básicos adquiridos conforme as prescrições das normas.

Metodologia de ensino/aprendizagem da Faculdade Pitágoras:


Utilização de módulos, cada um dos quais se subdivide nos seguintes momentos:
• Aula expositiva: informação, conhecimento, aprendizagem de conceitos e princípios. Competências
• Encontros das equipes de aprendizagem: desenvolvimento de habilidades e competências, não só da
disciplina em questão, mas também de trabalhar em grupos e equipes. Ênfase em projetos e pesquisas • As competências relevantes da disciplina são aquelas que se prendem aos instrumentos de medição e
dos alunos, fazendo a relação entre a teoria e o mundo real. à análise de circuitos de medição.
• Em algumas disciplinas mais instrumentais, os encontros das equipes serão substituídos por aulas • Apresentar, de maneira clara e concisa, averiguações sobre as medições realizadas e o impacto que as
práticas. mesmas apresentam no que tange à realidade da natureza elétrica para sistemas em geral.
• Avaliações.

Regras
Visão Geral da Disciplina
Encontro das equipes de aprendizagem:
O processo de medição, em geral, envolve a utilização de um instrumento como o meio físico para • Nenhum aluno pode participar dos encontros das equipes de aprendizagem sem fazer parte de uma
determinar uma grandeza ou o valor de uma variável. O instrumento atua como extensão da capacidade equipe.
humana e, em muitos casos, permite que alguém determine o valor de uma quantidade desconhecida, o • O aluno deve ler o material indicado no Guia do Aluno anteriormente. Não é possível desenvolver
que não seria realizável apenas pela capacidade humana sem auxílio do meio utilizado. Um instrumento satisfatoriamente uma atividade sem um mínimo de conhecimento do conteúdo ministrado nas aulas
pode então ser definido como o dispositivo de determinação do valor ou grandeza de uma expositivas.
quantidade ou variável. O instrumento eletrônico, como o próprio nome indica, realiza uma função de
• O aluno deve trazer o material indicado para a sala de aula.
medição baseado em princípios elétricos ou eletrônicos. Um instrumento eletrônico pode ser um
dispositivo relativamente simples, de construção fácil, como um medidor de corrente contínua. Com os • A participação do aluno será avaliada a cada encontro das equipes. A nota de participação não é nota
avanços tecnológicos, entretanto, a demanda por medidores mais elaborados e mais precisos gera novos de presença.
desenvolvimentos em projetos e instrumentos e suas aplicações. Para utilizá-los de forma inteligente, os
usuários devem compreender seus princípios de funcionamento e saber avaliar sua adequação à aplicação
que se pretende realizar. Avaliações: o que se avalia?
Dessa forma está calcada a disciplina de Medidas Elétricas e Eletromagnéticas. O aluno terá, ao longo do
termo, condições de compreender como os mecanismos de medição funcionam e como a percepção
• Avaliação de conteúdos.
humana é auxiliada com o uso de instrumentos de medidas elétricas.
• Produtos: estruturas internas que revelam o grau de proficiência do aluno para elaborar os conteúdos,
relacioná-los com conhecimentos anteriores e aplicá-los a situações concretas, conhecidas ou novas.
• Estratégias cognitivas e metacognitivas: capacidade do aluno em monitorar e regular o próprio processo
de aprender a aprender.

5 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Avaliação Avaliação do Rendimento Escolar
Avaliações dos alunos: O aproveitamento escolar do aluno será verificado por disciplina, mediante a avaliação das atividades
• Conhecimentos adquiridos. escolares e da assiduidade, exigindo-se para aprovação a obtenção de, no mínimo, 60 (sessenta) pontos
em um total de 100 (cem) pontos e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência nas atividades
• Habilidades e competências específicas da disciplina, principalmente a competência argumentativa.
programadas.
• Atitudes: abertura às ideias e aos argumentos dos outros, mostrando disponibilidade para rever suas A verificação do rendimento escolar será feita através de:
próprias opiniões; cooperação com os outros, mostrando que a crítica só é eficaz através do diálogo
→ avaliações individuais, compreendendo provas ou trabalhos produzidos ao longo da disciplina,
justo e honesto, no seio de uma comunidade.
que valerão, ao todo, 70 (setenta) pontos;
• Participação efetiva nas aulas (não é apenas presença).
→ avaliações de tarefas ou trabalhos produzidos por equipes de aprendizagem durante a disciplina
valendo, ao todo, 30 (trinta) pontos;
→ os pontos serão distribuídos entre as avaliações individuais e as avaliações das equipes da
Anotações em Sala de Aula seguinte forma:
Etapa 1: 30 pontos – até o final da terceira semana de aula,
Ensine seus alunos a fazer anotações nas aulas expositivas. sendo 20 pontos em avaliações individuais e 10 pontos em equipe.
Por que fazer anotações das aulas?
Etapa 2: 30 pontos – até o final da sexta semana de aula,
• Fazer anotações das aulas obriga o aluno a prestar atenção cuidadosa às aulas e a testar o seu
sendo 20 pontos em avaliações individuais e 10 pontos em equipe.
entendimento da matéria lecionada. Isso ajuda o aprendizado e poupa tempo de estudo.
Etapa 3: 40 pontos – até o final da décima semana de aula,
• A revisão das anotações mostra o que é mais importante na matéria lecionada e o que deve ser
sendo 30 pontos em avaliações individuais e 10 pontos em equipe.
estudado com mais cuidado.
• É mais fácil guardar na memória as próprias anotações do que os textos dos livros.
Ao final de cada termo, em data prevista no calendário acadêmico, o aluno poderá fazer uma avaliação
• Ajuda a memorização. suplementar, a título de recuperação, para cada disciplina, que substituirá o conjunto das notas individuais
• Promove entendimento muito mais profundo da matéria do que a simples escuta. obtidas pelo aluno (total de 70 pontos).
→ A nota da prova suplementar só produzirá efeitos para apuração da nota final do aluno se for
maior do que os pontos obtidos no conjunto das notas individuais das três etapas.
→ O aproveitamento final do aluno em cada disciplina será expresso também em conceitos,
conforme a seguinte escala:
Conceito A: entre 90 e 100 pontos
Conceito B: entre 80 e 89 pontos
Conceito C: entre 70 e 79 pontos
Conceito D: entre 60 e 69 pontos
Conceito E: entre 0 e 59 pontos

Será considerado reprovado o aluno que obtiver conceito final E na disciplina, e ou menos de
75% de frequência.

6 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 1
Sistemas de unidades de medidas

Conteúdo da unidade UNIDADES FUNDAMENTAIS E UNIDADES DERIVADAS


Subtópico: 1.1
1 SISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDAS Introdução:
1.1 Unidades fundamentais e unidades derivadas. Para especificar e executar cálculos envolvendo variáveis físicas, é necessário que sejam definidas a
1.2 Sistemas de unidades. natureza e a grandeza, ou amplitude, da variável física em questão. A medida-padrão de cada tipo de
1.3 Unidades elétricas e magnéticas. grande física é a unidade; o número de vezes em que a unidade comparece no valor total da grandeza
1.4 Sistema internacional de unidades. (ambas, unidade e grandeza total, da mesma natureza) define um número que é o resultado da medição
1.5 Outros sistemas de unidades e conversões de unidades. ou medida. Logo, trabalhar com as unidades fundamentais e as derivadas irá auxiliar no contexto das
medidas elétricas.

Pontos Principais:
1 Unidades fundamentais.
2 Unidades derivadas.

1.1. Contextualização 3 Nomenclatura das unidades fundamentais e derivadas.

A sistemática dos sistemas de unidades fundamentais parte do pressuposto de que uma variável num
processo precisa ser quantificada. Logo, essa quantidade deve ser entendida, trabalhada e ajustada de tal SISTEMAS DE UNIDADES
ótica, a fim de oferecer características que permitam, de forma direta ou indireta, medir o valor das Subtópico: 1.2
grandezas e saber como estas são importantes no processo em estudo. Introdução:
Logo, o propósito desta unidade será apresentar, de forma clara e concisa, os sistemas de unidades,
Em 1790, o governo francês recomendou à Academia Francesa de Ciências que estudasse e fizesse
trabalhando desde o Sistema Internacional (SI) até outros sistemas de unidade e conversões de unidades
propostas no sentido de substituir todos os sistemas de unidades vigentes por um único sistema. Os
adequadas ao estudante de engenharia.
cientistas franceses optaram, inicialmente, por um sistema universal de pesos e medidas que não fosse
baseado em padrões desenvolvidos pelo homem, mas, em vez disso, um sistema baseado em padrões
permanentes fornecidos pela natureza. Assim, escolheram o metro como unidade de comprimento,
definido como a décima milionésima parte da distância do polo ao Equador, ao longo do meridiano que
passa por Paris. Como unidade de massa, eles escolheram 1 (um) centímetro cúbico de água a 4ºC e
pressão atmosférica de 760 mm Hg, à qual deram o nome de grama. Como unidade de tempo, eles
1.2. Leitura obrigatória mantiveram o tradicional segundo, definido como 1/86.400 da duração do dia solar médio.
Este subtópico apresenta alguns dados históricos e explora a natureza das unidades propostas.
Adotada: GUSSOW, Milton. Eletricidade básica.
Capítulo: I – Técnicas de medição. Pontos Principais:
1 Apresentação do CGS.
2 Apresentação das unidades derivadas de corrente elétrica e potencial elétrico.
3 Apresentação de múltiplos e submúltiplos decimais.
Orientação ao professor para as aulas expositivas
4 Apresentação de grandezas, unidades e símbolos do SI básicos.
5 Sistema MKSA.
Neste tópico, faremos uma breve introdução ao histórico do sistema de unidades de medidas, seu
desenvolvimento e seu estado da arte. Devemos diferenciar os tipos de grandezas envolvidas em suas
devidas categorias, fazer a análise dimensional no sistema MKSA, além de um tratamento estatístico dos
erros intrínsecos e dos devidos ao processo.

7 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 1
Sistemas de unidades de medidas

UNIDADES ELÉTRICAS E MAGNÉTICAS OUTROS SISTEMAS DE UNIDADES E CONVERSÕES DE UNIDADES


Subtópico: 1.3 Subtópico: 1.5
Introdução: Introdução:
É importante apresentar, antes de listar as unidades do Sistema Internacional (SI), um breve histórico Neste subtópico, apresentar o sistema inglês de unidades, bem como o sistema MTS (metro-tonelada-
sobre as unidades das grandezas elétricas e magnéticas, unidades fundamentais para a engenharia, em segundo), mais adequado ao trabalho da engenharia na França e o sistema gravitacional, definindo como
especial a elétrica e de automação. As unidades elétricas e magnéticas práticas que nos são familiares, a segunda unidade fundamental o peso de uma massa, isto é, a força pela qual uma massa é atraída à
como o volt, o ampère, o ohm, o Henry etc., foram inicialmente obtidas dentro do sistema de unidades Terra pela sua gravidade.
CGS.
Portanto, este subtópico deve explorar a apresentação das unidades elétricas e magnéticas. Pontos Principais:
1 Aplicação e contextualização da unidade pé (ft).
Pontos Principais:
2 Aplicação e contextualização da unidade libra (lb).
1 Lei de Coloumb.
3 Aplicação e contextualização da unidade polegada (1/12 pé).
2 Fator de proporcionalidade K e índice de permissividade.
4 Apresentação da tabela de conversão de unidades do sistema inglês para o sistema internacional.
3 Determinação do conceito da corrente elétrica.
4 Sistema CGS eletromagnético.
5 Tabela das unidades elétricas e magnéticas.

1.3. Atividades de Aplicação


SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
Subtópico: 1.4
Introdução:
Orientação ao professor para as aulas de aplicação
O sistema internacional MKSA de unidades foi adotado em 1960 na 11ª Conferência Geral de Pesos e Mostrar a história das medidas, sua utilidade e aplicação. Além disso, abordar as seguintes questões:
Medidas, com o nome de Sistema Internacional de Unidades. O SI vem substituindo todos os outros
sistemas de unidades e, por causa de sua ampla aceitação, todos os outros sistemas vêm sendo – Por que se deve medir os valores das variáveis num processo?
condenados à obsolescência. – Por que se deve ter acuidade nessas medições?

Pontos Principais:
1 Apresentação das unidades fundamentais de medidas do SI. 1.3.1 Aplicação em grupo
2 Apresentação das unidades suplementares de medidas do SI.
Exercício 1
3 Apresentação das unidades derivadas.
A área do andar térreo de um prédio é de 5000 m2. Calcule essa área em ft2.

Exercício 2
Uma densidade de fluxo no sistema CGS é expressa como 20 maxwells/cm2. Calculde a densidade de
fluxo em linhas/polegadas. (Obs.: 1 maxwell = 1 linha)

Exercício 3
A velocidade da luz no vácuo é dada por 2,997925 x 10^8 m/s. Expresse a velocidade da luz em km/
hora.

8 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 1
Sistemas de unidades de medidas

1.3.2 Aplicação individual


Exercício 1
Faça as seguintes conversões:
• 1500 MHz em GHz
• 12,5 KHz em Hz
• 346,4 KV em V
• 4,6 pJ em J
• 1,4 µs em ms

Exercício 2
A carga de um elétron é 1,6 x 10^-19 C. Quantos elétrons passam por um ponto em cada microssegundo
se a intensidade de corrente elétrica no ponto é 4,56 A?

Exercício 3
A intensidade média de corrente elétrica atravessando um condutor é de 25 microampères, durante 30
segundos. Calcule o número de elétrons que passam através do condutor.

1.4. Para saber mais

Título: FLARYS, F. Eletrotécnica geral: Teoria e exercícios resolvidos.

Título: HELFRICK, Albert D.; COOPER, W. D. Instrumentação eletrônica moderna e técnicas de


medição.

Título: MEDEIROS FILHO, Solon de. Fundamentos de medidas elétricas.

Título: MEDEIROS FILHO, Solon de. Medição de energia elétrica.

Título: MIODUSKI, Alfons Leopold. Elementos e técnicas modernas de medição analógica e digital.

9 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 2
Padrões de medição

Conteúdo da unidade CLASSIFICAÇÃO DOS PADRÕES


Subtópico: 2.1
2 PADRÕES DE MEDIÇÃO Introdução:
2.1 Classificação dos padrões. Este subtópico deve apresentar as unidades fundamentais e as derivadas, mostrando que existem diversos
2.2 Padrões de massa, comprimento e volume. tipos de padrões de medições que podem ser classificados por suas funções e aplicações nas seguintes
2.3 Padrões de tempo e frequência. categorias:
2.4 Padrões elétricos. • padrões internacionais;
2.5 Padrões de temperatura e intensidade luminosa. • padrões primários;
2.6 Padrões IEEE.
• padrões secundários;
• padrões de serviço.

Pontos Principais:
2.1. Contextualização 1 Apresentação e definição dos padrões internacionais.
2 Apresentação e definição dos padrões primários.

Um padrão de medição é um dispositivo físico capaz de representar uma unidade de medição, a qual se 3 Apresentação e definição dos padrões secundários.
refere a algum material-padrão ou fenômeno natural, incluindo constantes físicas e atômicas. Por exemplo, 4 Apresentação e definição dos padrões de serviço.
a unidade de massa no sistema internacional (SI) é o quilograma, definido como a massa de um
decímetro cúbico de água à temperatura de densidade máxima, isto é, 4ºC. Essa unidade de massa é
representada por um material padrão: a massa do quilograma internacional, consistindo em um cilindro
de liga de platina e irídio. Esse protótipo é preservado no Departamento Internacional de Pesos e Medidas, PADRÕES DE MASSA, COMPRIMENTO E VOLUME
em Sèvres, perto de Paris.
Subtópico: 2.2
Observa-se a importância e a necessidade de se estabelecerem padrões de medição que reflitam a
Introdução:
realidade da grandeza em estudo, objetivando a maior precisão possível. Essa será a tônica desta unidade,
atuando com diversos padrões aplicáveis na engenharia e na sociedade como um todo. Neste subtópico, o propósito será apresentar os padrões de massa, comprimento e volume e suas
características mais importantes para a compreensão dos mesmos.

Pontos Principais:
1 Apresentação e definição dos padrões de massa.
2.2. Leitura obrigatória 2 Apresentação e definição dos padrões de comprimento.
3 Apresentação e definição dos padrões de volume.

Adotada: ROLDAN, José. Manual de medidas elétricas.


Capítulo: III – Padrões de medição.

Orientação ao professor para as aulas expositivas


Nesta unidade, os alunos terão um contato com os padrões de medição, é e importante estabelecer as
classificações dos padrões, a fim de se obter um melhor resultado do aprendizado, direcionando os
padrões internacionais até os padrões de serviço, passando pelos padrões primários e secundários e
apresentando uma visão abrangente de todo o conceito de padrões de medição.

10 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 2
Padrões de medição

PADRÕES DE TEMPO E FREQUÊNCIA PADRÕES DE TEMPERATURA E DE INTENSIDADE LUMINOSA


Subtópico: 2.3 Subtópico: 2.5
Introdução: Introdução:
Desde eras remotas, a humanidade procura estabelecer um padrão de escala temporal uniforme que Neste subtópico, serão apresentados basicamente os padrões de temperatura e suas unidades de medida,
permita determinar, com precisão, pequenos intervalos de tempo. Durante séculos, a referência foi a bem como os padrões de intensidade luminosa.
rotação da Terra em torno de seu eixo e em relação ao Sol. Observações astronômicas precisas têm
demonstrado que a rotação da Terra em torno do Sol e em torno do seu próprio eixo são movimentos Pontos Principais:
irregulares com velocidades rotacionais variáveis. Como a escala temporal baseada nesse tempo solar não 1 Apresentação e definição dos padrões de temperatura.
fornece uma escala uniforme, imaginou-se que uma escala baseada no tempo solar médio pudesse
2 Apresentação e definição dos padrões de intensidade luminosa.
fornecer escala mais exata. Um segundo solar médio é igual a 1/86.400 do dia solar médio. E essa é uma
das análises que devem ser discutidas sobre os padrões de tempo.
Por outro lado, a frequência é uma das medidas mais importantes para sistemas elétricos e eletrônicos, e
seu conceito deve ser explorado com a devida propriedade, a fim de oferecer subsídios ao aluno para PADRÕES IEEE
entender essa denominação. Subtópico: 2.6
Introdução:
Pontos Principais:
Um tipo diferente de padrão é publicado e mantido pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos
1 Apresentação e definição dos padrões de tempo. (IEEE), com sede na cidade de Nova Iorque. Tais padrões, em vez de ser dispositivos físicos, são
2 Apresentação e definição dos padrões de frequência. procedimentos, nomenclaturas e definições-padrões, e deverão ser abordados neste subtópico.

Pontos Principais:
1 Apresentação conceitual dos padrões IEEE.
PADRÕES ELÉTRICOS 2 Apresentação de desenhos esquemáticos e símbolos lógicos.
Subtópico: 2.4
Introdução:
Neste subtópico, serão apresentados os padrões elétricos empregados na engenharia, como o Ampère
absoluto, padrões de resistência, de tensão e de corrente, dentre outros. Explorar a natureza desses
padrões, correlacionando-os com a lei de Ohm e sua aplicabilidade em circuitos elétricos.
2.3. Atividades de Aplicação
Pontos Principais:
1 O Ampère absoluto.
2 Padrões de resistência.
Orientação ao professor para as aulas de aplicação
3 Padrões de tensão. Os trabalhos propostos nesta unidade deverão aferir conceitos e questões envolvendo os padrões
4 Padrões de capacitância. apresentados. A proposta de pesquisa de novas tecnologias aplicadas aos padrões pode ser um diferencial
5 Padrões de indutância. conceitual nesta etapa, para consolidar os conhecimentos e conceitos propostos.

2.3.1 Aplicação em grupo


Exercício 1
Faça uma pesquisa sobre as desvantagens em se transmitirem os padrões de tempo e frequência na faixa
de rádio HF (3-30 MHz). Ainda nesta etapa, cite alguns métodos utilizados para melhorar a disseminação
desses padrões.

11 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 2
Padrões de medição

Exercício 2
O que são os padrões IEEE? Como eles diferem daqueles mantidos por laboratórios-padrões? Faça uma
pesquisa sobre esses padrões e apresente, de forma esquemática, as diferenciações observadas.

Exercício 3
Discorra sobre o tempo atômico e como ele se difere do tempo transitório.

2.3.2 Aplicação individual


Exercício 1
Qual a diferença entre um padrão primário e um padrão secundário?

Exercício 2
Como um medidor-padrão é definido?

Exercício 3
Uma resistência padrão de 1 ohm foi calibrada a 25ºC, seus coeficientes α e β valem, respectivamente,
0,6 x 10^-6 e -4 x 10^-7. Qual o valor da resistência padrão a 30ºC?

2.4. Para saber mais

Título: FLARYS, F. Eletrotécnica geral: Teoria e exercícios resolvidos.

Título: HELFRICK, Albert D.; COOPER, W. D. Instrumentação eletrônica moderna e técnicas de


medição.

Título: MEDEIROS FILHO, Solon de. Fundamentos de medidas elétricas.

Título: MEDEIROS FILHO, Solon de. Medição de energia elétrica.

Título: MIODUSKI, Alfons Leopold. Elementos e técnicas modernas de medição analógica e digital.

Observação: Apesar de algumas dessas referências já terem a edição esgotada, apresentam excelentes
conteúdos no que tange a padrões e à padronização em geral.

12 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 3
Instrumentos indicadores eletromecânicos

Conteúdo da unidade GALVANÔMETRO DE SUSPENSÃO


Subtópico: 3.1
3 INSTRUMENTOS INDICADORES ELETROMECÂNICOS Introdução:
3.1 Galvanômetro de suspensão. As primeiras medições de corrente contínua foram feitas através de galvanômetros de suspensão. Esse foi
3.2 Torque e deflexão do galvanômetro. o precursor do sistema de bobina móvel, parte básica da maioria dos indicadores de corrente contínua
3.3 Mecanismos de bobina móvel e ímã permanente. atuais. Neste contexto, deve-se apresentar o princípio de construção e funcionamento do galvanômetro.
3.4 Amperímetros.
3.5 Voltímetros cc. Pontos Principais:
3.6 Ohmímetro do tipo série e do tipo shunt. 1 Princípio de construção do galvanômetro.
3.7 Multímetro. 2 Funcionamento do galvanômetro.
3.8 Instrumentos de indicadores de corrente alternada.

TORQUE E DEFLEXÃO DO GALVANÔMETRO


Subtópico: 3.2
Introdução:
3.1. Contextualização Neste subtópico, deverão ser apresentados o torque e a deflexão do galvanômetro, como é seu
funcionamento, observando-se a equação do torque eletromagnético e como este é diretamente
proporcional à densidade de fluxo magnético em que a bobina móvel se movimenta, à intensidade da
corrente na bobina e às constantes da bobina (área e número de espiras).
Nesta unidade, serão apresentados diversos instrumentos indicadores de medição de natureza
Também deverão ser explorados o comportamento dinâmico e os mecanismos de amortecimento
eletromecânica. Será a oportunidade de o aluno observar como os instrumentos utilizados para cada
utilizados em instrumentos indicadores eletromecânicos com esse princípio.
demanda específica são aplicáveis e conhecer o seu funcionamento.
Pontos Principais:
1 Deflexão.
2 Equação do torque eletromagnético.
3 Comportamento dinâmico.
3.2. Leitura obrigatória 4 Mecanismos de amortecimento.

Adotada: ROLDAN, José. Manual de medidas elétricas. MECANISMOS DE BOBINA MÓVEL E ÍMÃ PERMANENTE
Capítulo: IV – Instrumentos de medição. Subtópico: 3.3
Introdução:
O movimento básico de um mecanismo de bobina móvel e ímã permanente é conhecido como
movimento de d’Arsonval, em homenagem a seu inventor.
Orientação ao professor para as aulas expositivas Neste subtópico, será demonstrado esse movimento e como é realizada a construção do núcleo
magnético, a suspensão por fita e a compensação térmica, necessária por alterar, com alguma significância,
Contextualizar, junto aos alunos, a aplicação e as metodologias mais aplicáveis e indicadas para o uso dos os valores finais trabalhados.
instrumentos de medição, destacando as medições em corrente contínua e corrente alternada e como os
instrumentos deverão estar aptos a realizarem essa leitura. Pontos Principais:
1 Movimento tipo d’Ansorval.
2 Apresentação da construção do núcleo magnético.
3 Suspensão por fita.
4 Compensação térmica.

13 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 3
Instrumentos indicadores eletromecânicos

AMPERÍMETROS CC OHMÍMETROS DO TIPO SÉRIE E DO TIPO SHUNT


Subtópico: 3.4 Subtópico: 3.6
Introdução: Introdução:
Basicamente, o amperímetro cc é um instrumento de bobina móvel e ímã permanente cuja operação se O ohmímetro do tipo série consiste essencialmente em um mecanismo de D’Ansorval em série, com um
dá com baixas intensidades de corrente, uma vez que a bobina do mecanismo é pequena e leve. resistor e uma bateria, mais um par de terminais para a ligação da resistência desconhecida. Por outro
Neste subtópico, será apresentado esse amperímetro bem como a possibilidade de ampliação de sua lado, o ohmímetro do tipo shunt é composto de uma bateria em série com um resistor variável e um
escala de leitura, graças ao uso de resistores em derivação (shunt) e derivadores em configuração do tipo mecanismo do tipo d’Ansorval. Ambos são utilizados para a realização da leitura ôhmica (resistência).
Ayrton. Neste subtópico, serão demonstrados esses dois equipamentos e sua atuação na medição de sistemas
elétricos e eletrônicos.
Pontos Principais:
1 Resistor em derivação (shunt). Pontos Principais:
2 Derivadores (ou shunts) em configuração do tipo Ayrton. 1 Diagrama do ohmímetro tipo série.
3 Precauções no trabalho de medições da corrente. 2 Diagrama do ohmímetro tipo shunt.
3 Equações dos equipamentos.

VOLTÍMETROS CC
Subtópico: 3.5 MULTÍMETRO
Introdução: Subtópico: 3.7
Neste subtópico, serão apresentados para o aluno os voltímetros de corrente contínua (cc) e como é Introdução:
possível converter um instrumento de bobina móvel em um voltímetro cc, bastando, para isso, associar Tanto o voltímetro quanto o amperímetro e o ohmímetro são baseados no mesmo mecanismo do tipo
um resistor em série, ou resistor multiplicador, à bobina móvel no mecanismo móvel, de forma a não de d’Ansorval. Diferem apenas na configuração do circuito. Por isso, é possível executar um projeto com
exceder o valor da corrente de deflexão máxima. Um voltímetro cc mede a diferença de potencial (ddp) um único instrumento para desempenhar as três funções de medição. Tal instrumento é o multímetro,
entre dois pontos de um circuito; portanto, deve ser ligado através do componente ou da fonte de tensão que será apresentado neste subtópico.
do circuito.
Pontos Principais:
Pontos Principais: 1 Apresentação do diagrama do circuito do multímetro.
1 Resistor multiplicador. 2 Seleção de cada um dos instrumentos de medição.
2 Voltímetro de escalas múltiplas.
3 Eficiência do voltímetro.
4 Razão ohms por volt.
5 Efeito de carga.

14 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 3
Instrumentos indicadores eletromecânicos

INSTRUMENTOS INDICADORES DE CORRENTE ALTERNADA Exercício 3


Subtópico: 3.8 Desenhe o esquema, incluindo valores, de um shunt de Ayrton para um mecanismo móvel com deflexão
Introdução: máxima de 1 mA e resistência interna de 500 Ω, para se obterem as escalas de 10, 50, 100 e 500
mA.
O mecanismo de bobina móvel responde ao valor médio ou cc da intensidade de corrente através da
bobina. Se a corrente através do MBM for alterada com semiciclos positivos e negativos, o torque motor
durante um semiciclo terá um sentido, e sentido oposto durante o próximo semiciclo. Em baixas
frequências, o ponteiro pode oscilar de um lado para outro do zero na escala. Em frequências mais altas,
a inércia do MBM não lhe permite acompanhar as rápidas inversões de sentido provocadas pelas 3.3.2 Aplicação individual
frequentes mudanças de semiciclos. Dessa forma, o ponteiro vibrará ligeiramente em torno do zero da
escala. Exercício 1
Para tornar possível a medição de ca com um MBM, necessário se torna a retificação da corrente alternada, Qual a resistência em série que deve ser usada para estender a escala 0-200 V de um instrumento de
o que tornará o torque unidirecional. Outros métodos envolvem o efeito do aquecimento produzido pela 20.000 Ω/V para 0-2.000 V? Que especificação de potência esse resistor deve ter?
corrente alternada para produzir uma indicação da sua intensidade, assuntos discutidos neste subtópico.

Pontos Principais: Exercício 2


Projete um derivador do tipo Ayrton de forma a converter um instrumento de bobina móvel em um
1 Eletrodinâmometro.
amperímetro com fundos de escala de 1 A, 5 A e 10 A. O mecanismo de d’Ansorval possui uma resistência
2 Instrumentos com retificadores. interna de 50 Ω, e a deflexão máxima ocorre com 1 mA.
3 Circuitos típicos de ohmímetros.
4 Razão ohms por volt.
Exercício 3
5 Efeito de carga.
Deseja-se converter um miliamperímetro com fundo de escala (FD) e 1 mA e resistência da bobina de
100 Ω em um amperímentro capaz de operar na faixa de 0-100 mA. Calcular a resistência da derivação
ou shunt requerida.

3.3. Atividades de Aplicação

Orientação ao professor para as aulas de aplicação 3.4. Para saber mais


As atividades sugeridas nesta seção abordam os instrumentos de medição como um todo. Logo, concentrar
as atividades em exercícios que explorem os conceitos e as equações dos mecanismos.
Título: FLARYS, F. Eletrotécnica geral: Teoria e exercícios resolvidos.

Título: HELFRICK, Albert D.; COOPER, W. D. Instrumentação eletrônica moderna e técnicas de


3.3.1 Aplicação em grupo medição.

Exercício 1 Título: MEDEIROS FILHO, Solon de. Fundamentos de medidas elétricas.


Realize uma pesquisa sobre a evolução dos multímetros e como é sua utilização em empresas dos mais
diversos segmentos. Título: MEDEIROS FILHO, Solon de. Medição de energia elétrica.

Título: MIODUSKI, Alfons Leopold. Elementos e técnicas modernas de medição analógica e digital.
Exercício 2
Que valor de resistência de shunt é necessário para se utilizar mecanismo móvel de 50 µA, com resistência
interna de 250 Ω, para medir 0-500 mA?

15 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 4
Medições com pontes

Conteúdo da unidade PONTES DE WEATSTONE


Subtópico: 4.1
4 MEDIÇÕES COM PONTES Introdução:
4.1 Ponte de Wheatstone. A ponte de Wheastone tem quatro braços resistivos, uma fonte de tensão cc e um detector de zero que,
4.2 Ponte de Kelvin. usualmente, é um galvanômetro de zero central, podendo ainda ser um outro dispositivo detector de
4.3 Pontes de corrente alternada e aplicações. corrente. A intensidade da corrente elétrica do detector de zero depende da diferença de potencial (ddp)
4.4 Pontes de Maxwell. através do galvanômetro de zero central instalado na região interna da ponte. A ponte é dita equilibrada
4.5 Ponte de Hay. quando a diferença de potencial entre esses pontos é nula; logo, não há corrente no detector de zero e,
4.6 Ponte de Schering. com isso, torna-se possível descobrir o valor da resistência desconhecida.

Pontos Principais:
1 Operação básica da ponte de Wheastone.
2 Faixa de leitura da ponte e erros nas medições.

4.1. Contextualização 3 Circuito equivalente de Thevenin.

As pontes são usadas para medições precisas de valores de componentes de circuitos elétricos. A forma PONTE DE KELVIN
mais simples de ponte é a de Wheatstone, usada na medição precisa da resistência elétrica. Existem Subtópico: 4.2
pontes modificadas para as medições de indutância, capacitância, admitância, condutância e outros Introdução:
parâmetros relacionados com a impedância. A ponte de Kelvin é uma ponte modificada de Wheastone, a qual fornece um meio mais acurado para a
Medições de impedância em altas frequências são feitas com pontes de corrente alternada. O circuito em medição de baixos valores de resistências, normalmente menores do que 1 Ω.
ponte é a base de vários métodos de medição e de interface para muitos transdutores. Medições precisas Neste subtópico, esse assunto deverá ser explorado.
de componentes podem ser feitas através de pontes totalmente automatizadas.
Nesta unidade, serão abordadas as medições com pontes cc e ca. Será dada atenção às medições Pontos Principais:
utilizando o terminal de guarda e as medições de resistência com três terminais. 1 Efeito dos cabos de conexão.
2 Ponte dupla de Kelvin.

PONTES DE CORRENTE ALTERNADA E APLICAÇÕES


4.2. Leitura obrigatória Subtópico: 4.3
Introdução:
A ponte ca é uma evolução natural das pontes cc. Consiste basicamente em quatro braços, uma fonte de
Adotada: SAY, M. G. Eletricidade geral: Eletrotécnica. excitação e um detector de zero. A fonte de excitação produz tensão Ca para a ponte, na frequência
Capítulo: IV – Medições com pontes. desejada. Para medições em baixas frequências, é possível a alimentação direta da rede. Em frequências
mais elevadas, um oscilador fornece o sinal de excitação da ponte. O detector de zero deve ser capaz de
detectar desequilíbrios ca, e uma escolha econômica (mas eficiente) é o fone de ouvido. Em outras
aplicações, o detector de zero pode ser um amplificador de tensão ca com algum medidor na saída, ou
Orientação ao professor para as aulas expositivas um tubo de raios catódicos.

Trabalhar contextualmente com as pontes e a sua aplicabilidade com as medições, bem como direcionar Pontos Principais:
exemplos adequados ao contexto proposto.
1 Condições de equilíbrio das pontes ca.
2 Aplicações das equações de equilíbrio de uma ponte ca.

16 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 4
Medições com pontes

PONTE DE MAXWELL 4.3.1 Aplicação em grupo


Subtópico: 4.4
Introdução: Exercício 1
A ponte de Maxwell é utilizada para medição de uma indutância desconhecida em função de uma O braço de um resistor padrão da ponte de Wheastone pode variar de 0 a 100 Ω, com uma resolução
capacitância conhecida. de 0,001 Ω. O galvanômetro detector de zero tem uma resistência interna de 100 Ω, e pode indicar até
0,5 microampère. Se a resistência desconhecida for 50 Ω, qual é a resolução da ponte em termos de
Pontos Principais: ohms e em termos de percentagem do valor desconhecido?
1 Apresentação da ponte de Maxwell.
Exercício 2
O grupo deverá realizar uma pesquisa sobre a ponte de Wien, apresentando, de forma itemizada, sobre
a sua aplicabilidade, seu diagrama e como é seu funcionamento.
PONTE DE HAY
Subtópico: 4.5 Exercício 3
Introdução: A figura a seguir mostra o diagrama de uma ponte de Wheastone. A tensão de alimentação é de 5 V e a
A ponte de Hay é similar à ponte de Maxwell, porém o resistor estará em série com um capacitor-padrão, resistência interna é desprezível. A sensibilidade do galvanômetro vale 10 mm/µA e a sua resistência
sendo, portanto, mais conveniente para a medição de indutâncias em bobinas de alto fator Q. interna é de 100 Ω. Calcule a deflexão do galvanômetro causada pelo desequilíbrio de uma resistência
de 5 Ω no braço CD da ponte.
Pontos Principais:
1 Apresentação da ponte de Hay.

PONTE DE SCHERING
Subtópico: 4.6
Introdução:
A ponte de Schering, uma das mais importantes pontes ca, é muito utilizada para medições de
capacitância.
Neste subtópico, deverá ser apresentado esse modelo de ponte.

Pontos Principais:
1 Apresentação da ponte de Schering.

4.3.2 Aplicação individual


4.3. Atividades de Aplicação Exercício 1
O galvanômetro de uma ponte de Wheastone possui resistência interna de 500 Ω e sensibilidade de 1
mm/µA. Assumindo que uma defl exão de 1 mm na escala do galvanômetro pode ser observada, verifi que
Orientação ao professor para as aulas de aplicação se pode ser detectado um desequilíbrio de 5 Ω no braço da ponte.

Foram apresentadas diversas pontes de medições para circuitos cc e ca. As atividades de aplicação deverão Exercício 2
abordar cenários dessa natureza, explorando as medições e a precisão dos valores obtidos. Uma ponte Ca tem um braço AB, R = 1000 Ω em paralelo com C = 0,159 microfarad; BC, R = 1000
Ω; CD, R = 500 Ω; DA, C = 0,636 microfarad em série com uma resistência desconhecida. Encontre a
frequência de equilíbrio da ponte e determine o valor da resistência do braço DA que produz esse
equilíbrio.

17 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 4
Medições com pontes

Exercício 3
Em uma ponte, temos R1 = R2 = 1000 Ω. A resistência interna do galvanômetro vale 500 Ω e a
sensibilidade é dada por 200 mm/microampère. A resistência desconhecida vale Rx = 0,1002Ω, e a
resistência padrão, 0,1000 Ω. Uma corrente cc de 10 A flui através do resistor padrão e do resistor
desconhecido, estando a tensão de alimentação de 2,2 V em série com um reostato. Desprezando Ry,
calcule:
a) a deflexão do galvanômetro;
b) o valor da resistência necessário para se produzir uma deflexão de 1 mm.

4.4. Para saber mais

Título: FLARYS, F. Eletrotécnica geral: Teoria e exercícios resolvidos.

Título: HELFRICK, Albert D.; COOPER, W. D. Instrumentação eletrônica moderna e técnicas de


medição.

Título: MEDEIROS FILHO, Solon de. Fundamentos de medidas elétricas.

Título: MEDEIROS FILHO, Solon de. Medição de energia elétrica.

Título: MIODUSKI, Alfons Leopold. Elementos e técnicas modernas de medição analógica e digital.

Observação: O assunto pontes de medição também pode ser bastante explorado em livros de
instrumentação que apresentam esse tópico.

18 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 5
Instrumentos eletrônicos de medidas elétricas

Conteúdo da unidade MEDIDORES CC COM AMPLIFICADOR


Subtópico: 5.1
5 INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS Introdução:
5.1 Medidores cc com amplificador. Neste subtópico, deve-se apresentar a necessidade do uso de amplificadores para se permitir uma leitura
5.2 Voltímetro ca com retificador. adequada do sistema elétrico a ser medido.
5.3 Voltímetro de valor eficaz.
5.4 Multímetro eletrônico. Pontos Principais:
5.5 Voltímetros digitais. 1 Amplificadores conversores cc-cc.

VOLTÍMETRO CA COM RETIFICADOR


5.1. Contextualização Subtópico: 5.2
Introdução:
Voltímetros ca eletrônicos são voltímetros cc que utilizam um retificador para converter o sinal ca, a ser
Os instrumentos de medidas elétricas abordados anteriormente utilizam o deslocamento mecânico de um medido, em sinal cc para o instrumento indicador.
sistema de bobina móvel no interior de um campo magnético para a determinação de intensidade de Neste subtópico, este assunto deverá ser apresentado.
corrente elétrica, tensão, resistência, potência etc. As pontes cc e ca, mais os multímetros descritos
anteriormente, embora sejam, em parte, constituídas de componentes elétricos, não possuem Pontos Principais:
amplificadores eletrônicos que aumentem a sensibilidade das medidas. O elemento básico desses 1 Apresentação de ponte retificadora de meia onda.
medidores é o mecanismo de d’Ansorval, cuja intensidade mínima de corrente para produzir a máxima 2 Apresentação de ponte retificadora de onda completa.
defl exão é 50 µA. Observa-se claramente que serão necessários amplifi cadores para conseguir leituras de
3 Apresentação do valor eficaz de uma onda de tensão periódica.
valores de baixas intensidades de correntes e tensões.
Nesta unidade, além desses valores, também serão apresentados os instrumentos de medições de
resistência, indutância e capacitância.

VOLTÍMETRO DE VALOR EFICAZ


Subtópico: 5.3
Introdução:
Formas de ondas mais complexas são mais precisamente medidas com um voltímetro de valor eficaz. Tal
5.2. Leitura obrigatória instrumento é sensível à potência da onda, a qual é proporcional ao quadrado do valor eficaz da tensão.
Uma versão amplificada do sinal de tensão produz calor que é detectado por um termopar que gera uma
tensão proporcional de Eef.
Adotada: ROLDAN, José. Manual de medidas elétricas.
Capítulo: I – Constituição dos aparelhos de medidas. Pontos Principais:
1 Apresentação do voltímetro de Vef.
2 Análise do comportamento não linear do termopar.
Orientação ao professor para as aulas expositivas

O propósito desta unidade será apresentar os instrumentos eletrônicos de medidas elétricas e,


principalmente, destacar sua aplicação prática, visto que a sua ação é factível em valores nos quais os
aparelhos eletromecânicos não conseguem fazer a leitura com a mesma precisão.

19 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor


Unidade 5
Instrumentos eletrônicos de medidas elétricas

MULTÍMETRO ELETRÔNICO 5.3.1 Aplicação em grupo


Subtópico: 5.4
Introdução: Exercício 1
O grupo deverá realizar uma pesquisa sobre o amplificador tipo chopper: funcionamento, diagrama,
Um instrumento capaz de medir tensões e correntes ca e cc, além de resistências elétricas, é o multímetro aplicabilidade e vantagens do seu uso.
eletrônico de estado sólido.
Este subtópico irá tratar desse instrumento de medição. Exercício 2
Qual é o menor valor de tensão de fundo de escala que poderia ser exibida com um microamperímetro
Pontos Principais: de 100 microampères, do tipo d’Ansorval, com uma resistência interna de 150 Ω? Qual é a eficiência do
1 Circuito básico. voltímetro em ohms/volt? Existe, na opinião do grupo, alguma forma de se construir um voltímetro de
2 Partes componentes de um multímetro eletrônico. menor fundo de escala com esse microamperímetro?
3 Escalas de resistências.
Exercício 3
4 Multímetro de uso geral. Qual deve ser a indicação em valor eficaz verdadeiro de um indicador, se um pulso de 5 V de pico com
25% do ciclo fosse aplicado? Qual seria a indicação se 5 V cc fosse aplicado (admita que o medidor
possa detectar cc)?
VOLTÍMETROS DIGITAIS
Subtópico: 5.5
Introdução: 5.3.2 Aplicação individual
O voltímetro digital exibe valores de tensão ca ou cc, sob a forma de dígitos discretos, em vez de exibir o
deslocamento de um ponteiro em uma escala contínua, como nos voltímetros analógicos. Em muitas Exercício 1
aplicações, a indicação digital é vantajosa, pois pode reduzir erros humanos de interpolação e paralaxe, Um conversor A/D (analógico/digital) de inclinação dual possui C = 0,1 µF e R = 100 kΩ. A tensão de
aumentar a velocidade da leitura, e, frequentemente, a saída digitalizada já se encontra numa forma referência é de 2 V, e o potencial de saída não excede a 10 V. Qual é o tempo máximo de integração do
adequada a um processamento posterior, incluindo o registro. potencial de referência?
Este subtópico irá apresentar detalhes sobre os voltímetros digitais.
Exercício 2
Pontos Principais: Uma onda retangular simétrica de período T é aplicada a um voltímetro ca que responde a valores médios
com calibração em valores eficazes de uma onda senoidal. Calcule:
1 Características gerais.
• o fator de forma da onda retangular;
2 Voltímetro digital tipo rampa. • o erro de indicação do voltímetro.
3 Voltímetro digital tipo degraus em rampa.
4 Conversão por aproximações sucessivas. Exercício 3
Repetir o exercício anterior, considerando agora uma onda dente de serra com um pico no valor de 150
5 Erros discretos. V e um período de 3 s.

5.4. Para saber mais


5.3. Atividades de Aplicação
Título: HELFRICK, Albert D.; COOPER, W. D. Instrumentação eletrônica moderna e técnicas de
medição.
Orientação ao professor para as aulas de aplicação
Título: MEDEIROS FILHO, Solon de. Fundamentos de medidas elétricas.
As atividades de aplicação desta unidade serão destacáveis para análise de instrumentos eletrônicos de
medição, conforme o conteúdo da mesma. Título: MEDEIROS FILHO, Solon de. Medição de energia elétrica.

Título: MIODUSKI, Alfons Leopold. Elementos e técnicas modernas de medição analógica e digital.

20 Medidas Elétricas e Eletromagnéticas – Guia do Professor

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