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Instrumentação Eletrônica

Medir é o procedimento experimental pelo qual o valor momentâneo de uma grandeza física é
determinado como um múltiplo ou uma fração de uma unidade estabelecida por um padrão e
reconhecida internacionalmente.
Mensurando é o objeto da medição. É a grandeza específica submetida à medição (e.g. caixa)
Indicação é o valor de uma grandeza fornecido por um sistema de medição (e.g. 2,4 unidades)
Indicação direta é o número mostrado pelo sistema de medição. A indicação direta pode ou
não ser apresentada na unidade do mensurando.
Monitorar: observar passivamente as grandezas
Controlar: Observar, comparar e agir para manter dentro das especificações
Investigar: Descobrir o novo, explicar, formular
Instrumento de medição: Dispositivo utilizado para realizar medições, individualmente ou
associado a um ou mais dispositivos suplementares. É utilizado para obter uma estimativa do
valor de uma determinada grandeza relacionada a um mensurando. O instrumento pode ser
composto por uma única unidade, que provê uma leitura ou sinal de saída de acordo com a
magnitude da variável desconhecida medida ou, em casos mais complexos, o instrumento é
composto por diversos componentes em separado. Podem medir quantidades físicas (balança,
multímetro), monitorar funções (osciloscópio) ou podem ser componentes de sistemas
automáticos de controle (termômetro eletrônico de um controlador de processo químico).

CONTROLADOR
TRANSDUTOR
ESTÍMULO

SENSOR CONDICIONADORES TRANSMISSOR REGISTRADOR

INDICADOR

Transdutor: existe em todo e qualquer instrumento de medição, fornece uma saída que é
função da grandeza do mensurando que, para a maioria, é linear. É um elemento de um
instrumento ou cadeia de medição que é diretamente afetado pelo mensurando. Exemplos:
termômetro de mercúrio, termopar.
Sensor: Elemento de um instrumento ou cadeia de medição que é diretamente afetado pelo
mensurando. Ex.: boia de um instrumento para medição de nível
Condicionadores: Elementos de processamento de sinal. Melhoram a sensibilidade e
resolução da medida. Melhoram a qualidade da resposta da cadeia de medição. Exemplos:
amplificadores, filtros.
Transmissor: usado para transmissão. Atualmente são usadas fibras óticas, pois possuem
pequenas perdas e baixo nível de ruído.

Sistema automático de controle:


Valor de ERRO Variável
CONDICIONADOR PROCESSO
Referência Controlada

Valor
Medido
MEDIDOR

Instrumentos Passivos: Energia para gerar o sinal de saída é retirada da própria excitação da
entrada. Exemplo: medidor de pressão
Escala
Mola

Pistão Ponteiro

Fluido

Instrumentos Ativos: Saída é obtida pela “modulação” de uma fonte externa, de acordo com
o valor da variável a ser medida. Geralmente têm melhor resolução. Exemplo: medidor de
nível de tanque
Sinal de
Saída

Fonte de
Bóia Tensão

Deflexão: valor da quantidade sendo medida é mostrado por meio do movimento de um


ponteiro. Exatidão depende da linearidade e da calibração da mola
Escala
Mola

Pistão Ponteiro

Fluido

Detecção de Nulo: adicionam-se valores padronizados e conhecidos até que uma posição de
equilíbrio seja atingida. Geralmente têm maior exatidão. Exatidão depende da calibração dos
pesos padrão, que normalmente é muito mais fácil que a calibração da mola.
Pesos

Pistão

Nível de
Referência

Monitoramento: instrumentos que fornecem apenas uma indicação visual (ou auditiva) da
magnitude da quantidade física sendo medida. Não podem ser incluídos em uma malha de
controle. Normalmente incluem todos os instrumentos de detecção de nulo e a maioria dos
instrumentos passivos. Exemplo: termômetro de mercúrio.
Controle: instrumentos que fornecem uma saída na forma de um sinal elétrico (ou óptico, ou
pneumático), proporcional à magnitude da quantidade física sendo medida. Podem ser
incluídos em uma malha de controle. Normalmente incluem os instrumentos de deflexão e a
maioria dos instrumentos ativos. Exemplo: termopares, strain gauges.
Instrumentos Analógicos: a indicação é uma função contínua do mensurando ou do estímulo;
resolução teórica infinita.
Instrumentos Digitais: indicação em forma digital, em escala quantizada; resolução
dependente da quantização; usualmente requerem conversão A/D, o que encarece e torna mais
lento o instrumento.
“Naturalmente” Digitais: medem grandezas que já são discretas por natureza,
como contadores em geral.
Amostrados: medem variáveis de natureza contínua, mas utilizam um processo de
amostragem e quantização dos valores contínuos.
Transdutores invasivos: são aqueles que têm contato e apresentam interação físico-química
com o processo em que se efetua a medida.
Transdutores intrusivos: são aqueles que têm interação físico-química com o processo em
que se efetua a medida

Grandeza: atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente


distinguido e quantitativamente determinado. Define o que está se medindo. Intimamente
relacionada com a variável física. Diretamente relacionada com a unidade.
Grandezas de Base: comprimento, massa, tempo, corrente elétrica, temperatura
termodinâmica, intensidade luminosa, quantidade de matéria
Grandezas Derivadas: área, volume, freqüência, densidade, velocidade
Unidade: grandeza específica, definida e adotada por convenção, com a quais outras
grandezas de mesma natureza são comparadas para expressar suas magnitudes em relação
àquela grandeza. Define a referência em relação à qual está se medindo uma determinada
grandeza. Intimamente relacionada com a variável física (grandeza)
Padrão de Medição: realização da definição de uma dada grandeza, com um valor
determinado e uma incerteza de medição associada, utilizada como referência. A “realização
da definição de uma dada grandeza” pode ser fornecida por um sistema de medição, uma
medida materializada ou um material de referência.
Padrão de Medição Nacional: padrão de medição reconhecido por uma entidade nacional
para servir dentro de um Estado ou economia, como base para atribuir valores a outros padrões
de medição de grandezas da mesma natureza
Padrão de Medição de Referência: padrão de medição estabelecido para a calibração de
outros padrões de grandezas da mesma natureza numa dada organização ou num dado local.
Padrão de Medição de Trabalho: padrão de medição que é utilizado rotineiramente para
calibrar ou controlar instrumentos de medição ou sistemas de medição. São padrões utilizados
em indústrias para calibração de equipamentos e/ou produtos. São checados periodicamente
por meio de comparação com os padrões secundários e/ou primários. São normalmente
padrões ativos.
Calibração: conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação
entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores
representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores
correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões. A calibração deve ser realizada sob
as condições ambientais especificadas pelo fabricante do instrumento
Faixa de medição: conjunto de valores de um mensurando para o qual se admite que o erro de
um instrumento de medição mantém-se dentro dos limites especificados. Valores máximo e
mínimo da grandeza para os quais o instrumento foi projetado para medir. Exemplo: medidor
de pressão
Faixa de indicação: intervalo definido pelo menor e maior valor que pode ser indicado pelo
dispositivo mostrador do instrumento. Pode ser igual à Faixa de Medição ou MAIOR do que
ela.
Indicação analógica: intervalo delimitado pelos valores extremos da escala. Exemplo:
paquímetro mecânico
Indicação digital: número de dígitos que podem ser mostrados. Exemplo: micrômetro digital
Valor de uma Divisão: para instrumentos com mostradores analógicos, corresponde à
diferença entre os valores da escala entre duas marcas sucessivas.
Resolução: suponha que o instrumento está medindo um determinado valor da grandeza de
entrada, e que esta sofre alguma variação. A resolução é a menor diferença entre indicações de
um dispositivo mostrador que pode ser significativamente percebida.
Resolução Analógica: fatores de influência são subdivisão da escala de leitura (valor de uma
divisão), qualidade do indicador, estabilidade do mensurando, capacidade de interpolar do
operador, entre outros. Exemplo: velocímetro de automóvel
Resolução Digital: fator limitante é número de bits de conversão A/D ou número de dígitos no
display. Indica o valor absoluto
Limiar de Mobilidade: maior variação no estímulo que não produz variação detectável na
resposta de um instrumento de medição, sendo a variação no sinal de entrada lenta e uniforme.
Ao se aumentar gradualmente a quantidade medida, a saída do instrumento continua constante
até a entrada atingir um certo valor. Indicações: valor absoluto e valor percentual do fundo de
escala
Sensibilidade: também chamada de Fator de Escala ou Fator de Conversão (no caso de
transdutores). Indica o quanto a resposta do instrumento varia quando o estímulo varia de uma
certa quantidade. Indicação: razão de variações

Linearidade: geralmente deseja-se que a saída de um instrumento seja linearmente


proporcional à quantidade medida. Inicialmente, levantam-se pares entrada-saída ao longo da
faixa de operação do instrumento. Em seguida, ajusta-se a melhor reta aos pontos obtidos. O
erro de linearidade é dado pelo desvio máximo das saídas em relação à reta de ajuste.
Indicações: desvio máximo (∆max) e desvio máximo percentual (100% x ∆max / VFE)
Estabilidade do Zero: descreve o efeito de variações nas condições ambientais (ou do
envelhecimento) sobre o erro sistemático ou tendência (bias/offset) do instrumento.
Geralmente pode ser ajustado (zerado) por meio de um procedimento de recalibração.
Indicações: desvio inicial por variação de temperatura (∆i/∆ C) e desvio inicial por tempo
decorrido (x1000h) (∆i/∆t)
Estabilidade do Fator de Escala: similar à estabilidade do zero. Descreve o efeito de
variações nas condições ambientais sobre o fator de escala (sensibilidade) do instrumento.
Indicações: variação na sensibilidade por variação de temperatura e variação na sensibilidade
por tempo decorrido
Valor de Saída

Valor de Saída

Valor de Saída
Quantidade Sendo Medida
Quantidade Sendo Medida Quantidade Sendo Medida

Variação de Offset Variação de Sensibilidade Variação de Offset e de


Sensibilidade

Erro de Medição: é a diferença entre o valor indicado pelo instrumento ou sistema de


medição e o valor verdadeiro do mensurando. (E=I-VV)
Erro Sistemático: é a parcela previsível do erro. Corresponde ao erro médio. Erro que se
manifesta ao longo de toda a faixa de medição. Geralmente pode ser ajustado (zerado) por
meio de um procedimento de calibração. Quanto maior o número de medições, melhor é a
estimativa do erro sistemático. Indicações: erro absoluto e erro percentual

Erro Aleatório: é a parcela imprevisível do erro de medição, responsável pelas variações


encontradas em medições repetidas. Indicações: erro máximo (∆max), erro máximo percentual
(100% ∆max/VFE) e erro máximo ppm (10^6 ∆max/VFE). Pode ser calculado como erro
aleatório da i-ésima indicaçao = i-ésima indicação subtraida da média das indicações. O valor
médio do erro aleatório é sempre zero.

Tendência (Bias, Offset): é uma estimativa do Erro Sistemático. É a média de um número


finito de medições subtraída do valor verdadeiro convencional do mensurando. O erro
sistemático por ser corrigido/compensado, subtraindo-se a tendência, ou seja, correção a ser
feita é de –Td em cada medida coletada.
Distribuição Normal ou Gaussiana:

2
x
1 2
p( x)dx 1 100%
p( x) e 2

2
Teorema do Limite Central: quanto mais variáveis aleatórias são combinadas, mais o
comportamento da combinação resultante se aproxima do comportamento de uma distribuição
normal (ou gaussiana). Exemplo: probabilidades do valor médio do lançamento de N dados.

Incerteza Padrão: desvio-padrão de uma distribuição é uma medida do seu grau de dispersão.
Incerteza-padrão (u) é uma medida da intensidade da componente aleatória do erro de
medição. Corresponde ao desvio-padrão dos erros de medição. Na prática, não há infinitas
medições disponíveis, e deve-se calcular o desvio-padrão da amostra.

n n
2 2
Ii I Ii I
i 1
lim u s i 1
n n Desvio-padrão da amostra: n 1

Graus de Liberdade: o número de graus de liberdade (n) reflete o grau de segurança com que
a estimativa da incerteza-padrão é conhecida. Se o desvio-padrão (e portanto a incerteza-
padrão) é conhecido exatamente, o número de graus de liberdade é considerado infinito. Se a
incerteza-padrão é estimada pelo desvio-padrão de uma amostra com n medições, o número de
graus de liberdade é n=n -1

Exemplo Prático:
Repetibilidade: indica a aptidão de um instrumento ou sistema de medição em fornecer
indicações muito próximas, em repetidas aplicações do mesmo mensurando, sob as mesmas
condições de medição. Assim, juntamente com o erro sistemático (ou tendência), dá uma
indicação da qualidade (ou, eventualmente, da estabilidade) do instrumento. Tem relação com
o desvio padrão das indicações, enquanto que o erro sistemático tem relação com o erro médio
das indicações. É a metade do valor da largura da faixa simétrica em torno do zero, dentro da
qual, para uma dada probabilidade, o erro aleatório é esperado. Caso se conhecesse o desvio-
padrão (incerteza-padrão) exatamente, a Repetibilidade (Re) seria dada diretamente por tais
valores. Incerteza-padrão é estimada pelo desvio-padrão da amostra, deve-se aplicar um
coeficiente de segurança, que é o fator t de Student (Re = t.u) onde t é definido pela
Distribuição de Probabilidades t de Student, de acordo com a probabilidade desejada (p.ex.
95,45%) e o número de graus de liberdade (n)

Exemplos Práticos:

µ-2σ até µ+2σ 95,45% da área; Re= 2σ


µ-3σ até µ+3σ 99,73% da área; Re= 3σ
Incerteza: a incerteza-padrão considera somente os erros aleatórios introduzidos pelo
instrumento ou sistema de medição. Há outras fontes de erro quase sempre presentes: erros do
operador, influência de fatores ambientais, etc. Todas essas fontes de erro podem ser
agregadas de modo a calcular a incerteza combinada de medição
Exatidão: aptidão de um instrumento ou sistema de medição para dar respostas próximas a um
valor verdadeiro. Também chamada de acurácia. É um conceito qualitativo. Freqüentemente é
erroneamente confundida com a Precisão
Precisão: indica a aptidão de um instrumento ou sistema de medição em fornecer indicações
muito próximas, em repetidas aplicações do mesmo mensurando, sob as mesmas condições de
medição. Relacionada diretamente ao conceito de Repetibilidade. Assim como a Exatidão,
também é um conceito qualitativo

Muito preciso, pouco exato

Histerese: ocorre quando o instrumento reage de maneira distinta a incrementos e


decrementos na quantidade medida. Traduz a não-concordância entre as curvas de
“carregamento” e “descarregamento” do instrumento. Indicação: diferença máxima percentual
(100% ∆max/VFE)

Confiabilidade: indica quantitativamente a qualidade do instrumento ou componente.


Equipamentos: Mean Time Between Failures
Componentes: Mean Time Before Failure
MTTF (Mean Time To Failure) definição igual à MTBF
Utilizada para componentes e equipamentos que não podem ser
reparados
MTTR (Mean Time To Repair) definição igual à MTBF
Utilizada para componentes e equipamentos que podem ser reparados.

tempo de teste # unidades testadas 1 10000 100


MTBF MTBF 500000 h
# falhas 2

Suponha um equipamento composto por n componentes, cujas figuras de confiabilidade são


conhecidas
1 1 1 1
1 2
MTBF MTBF1 MTBF2 MTBFn n
Características estáticas: relacionadas somente ao valor steady-state das leituras dos
instrumentos.
Características dinâmicas: descrevem o comportamento do instrumento entre o instante em
que a quantidade medida varia e o instante em que saída do instrumento efetivamente atinge o
steady state. Indiretamente definem algumas figuras de mérito dinâmicas como resposta em
frequência, transiente, tempo de resposta.
SLIT: d n qo dqo d m qi dq
an n
a1 a q
o o bm m
b1 i b0 qi
dt dt dt dt
Excitação constante qi t Au t reduz a equação a d n qo dqo
an a1 ao qo b0 qi
dt n dt
b0
Instrumentos de Ordem Zero: an an 1 a1 0 reduz a equação a ao qo b0 qi q0 qi Kqi
sendo K a sensibilidade estática a0
Instrumentos de Primeira Ordem: a equação se reduz a a1 dq0 ao qo b0 qi
que é uma equação diferencial de primeira ordem dt
Solução: a0
t
b0 t
qo t 1 e a1 qi qo t K 1 e qi
a0

τ é a constante de tempo e a frequência máxima deve ser 1/ τ


Instrumentos de Segunda Ordem: a equação se reduz à equação d 2 q0 dq0
a2 a1 ao qo b0 qi
w0 = freqüência natural dt 2 dt
ε = fator de amortecimento

Solução:
2
b0 b0 po 1
qo t 1 c0e p0t c1e p1t qi , p0 p1 qo t 1 c0e p0t c1te p1t qi , p0 p1 0
a0 a0 p1 2
1
0
Exemplo:
balão meteorológico com instrumentos para medição de altitude e temperatura
inicialmente ancorado no solo, com medições em steady state
altímetro: ordem zero
termômetro: primeira ordem, t = 15s
temperatura do solo: T0 = 10°C
temperatura à altitude x: Tx = T0 - 0,01 x
velocidade de subida = 5 m/s
(a) construir o gráfico do valor medido pelo termômetro de acordo com o tempo
decorrido desde o lançamento até 200 segundos.
(b) qual é a temperatura medida pelo termômetro à altitude de 5.000 m?

t
a) Tm x 10 0,75e 15
0,05 t 15 b) t Tm x 10 0,05t 0,75

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