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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA

PARAÍBA DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO


COORDENAÇÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA

DIFUSÃO DE TÉCNICAS AGROECOLÓGICAS E PERFIL SOCIOECONÔMICO


EM COMUNIDADES RURAIS

PICUÍ – PB
2019
JOSEILDO LUCIMÁRIO DE MEDEIROS SANTOS

DIFUSÃO DE TÉCNICAS AGROECOLÓGICAS E PERFIL SOCIOECONÔMICO


EM COMUNIDADES RURAIS

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


coordenação do Curso Superior de Tecnologia em
Agroecologia do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) – Campus
Picuí, como parte dos requisitos necessários a
obtenção do título de Tecnólogo em Agroecologia.

ORIENTADOR : GEORGE HENRIQUE CÂMELO GUIMARÃES

PICUÍ – PB
2019
JOSEILDO LUCIMÁRIO DE MEDEIROS SANTOS

DIFUSÃO DE TÉCNICAS AGROECOLOGICAS E PERFIL SOCIOECONÔMICO


EM COMUNIDADES RURAIS

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à


coordenação do Curso Superior de Tecnologia em
Agroecologia do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) – Campus
Picuí, como parte dos requisitos necessários a
obtenção do título de Tecnólogo em Agroecologia.

Aprovada em ____ / ____ / _______

Banca Examinadora

Prof. Dr.GEORGE HENRIQUE CAMÊLO GUIMARÃES


Orientador (IFPB)

Prof. Dr. DJAIR ALVES DE MELO


Examinador (IFPB-Campus Picuí)

Prof. Dr. JOAB JOSEMAR VITOR RIBEIRO DO NASCIMENTO


Examinador (IFPB-Campus Picuí)
A Deus. Que até hoje me deu forças para que
eu conseguisse concluir mais um ciclo. A meus
pais, amigos e familiares, por todo apoio e
carinho!
AGRADECIMENTOS

Foi tudo tão proveitoso que o sentimento é de agradecimento a tudo. Deus com sua
infinita bondade me deu forças para caminhar até aqui. Viveria tudo novamente!

Primeiramente gostaria de agradecer a DEUS, que diante de todo esse período de


curso eu coloquei em primeiro lugar, para que intercedesse nas minhas decisões diárias.

Também gostaria de agradecer imensamente a minha mãe Maria Lucimar de


Medeiros Santos, meu pai José Afonso dos Santos e ao meu irmão Josemario Philipe de
Medeiros Santos que nunca desistiram de mim, mesmo com todos os meus erros, eles
souberam me apoiar para que eu me levantasse e conseguisse ficar de pé e seguir em frente
de cabeça erguida.

Agradecer as minhas três joias raras, Antonia Maria dos Santos (in memoria) que até
o final da sua vida me guiou ao caminho da educação. Agradeço as minhas tias Maria da
Conceição dos Santos e Maria da Guia dos Santos que até hoje me ajudam e me aconselham
como se fossem minhas mães.

Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, onde tive um


prazer de adquirir conhecimentos de uma instituição federal cheia de pessoas qualificadas e
competentes.

Agradeço aos meus amigos (as) em especial, Arquimedes Queiroz, Edmylla Egla de
Araujo e Rayllane de Sá Duque, por todo o apoio e compreensão para comigo durante todo
esse período de curso. Dizer obrigado a vocês seria ainda pouco por o que eu sinto. Muito
obrigado por tudo. AMO VOCÊS!

Aos meus AMIGOS (AS), Ariadne Queiroz, Ludmylla Frances, Nayara Marinho,
Jonathas, Beatriz Rufino, Flavia Dantas, Anny kelly, Julineide Gadelha, Jarlene Dantas,
Luama lira, Amanda Silva, Lidia Solto, Giuliane Karen, Ivanice Santos, Lylliane Sabino,
Gislaine Santos, Neto Barreto, Naelson Santos, Joelma Santos, Juraci Lima, Celina
Maranhão, Romualdo Cortês, João Olinton, Michael Lucas, Mariane Galvão, Victor Felix,
Ricardo, Ivana, Gabriel, Paula Santos, Samara Santos, Davi Kenedy, Nathalia, Jonh Nilson,
Rosseline, Patrícia Lenny, Brenda Queiroz e a todos que durante essa trajetória fizeram
parte de algum momento.
Agradecer também a todos os assentados por terem tirado um tempinho para
responder as perguntas de cada questionário, deixando de fazer seus afazeres para estar
prestando ajuda e contribuindo grandemente com o trabalho. Meu muito obrigado.

Agradecer a meu orientador o Professor George Henrique Camêlo Guimarães, por


sua paciência e dedicação durante todo esse período de trabalho, e até hoje não me
arrependi do orientador capaz que eu escolhi para trabalhar. O professor medíocre conta. O
bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira. (William
Arthur Ward).

Agradecer aos professores da banca, Djair Melo e Joab Nascimento, que tiraram um
tempinho a mais para passar e enriquecer o trabalho.

Agradeço a todos os meus professores que passaram durante toda essa trajetória,
cada ensinamento, conselhos, aulas de campo. Tudo isso serviu de aprendizado.

A todos que de uma maneira ou outra participaram desta conquista

MUITO OBRIGADO!
“Não há vida sem correção, sem retificação”.
Paulo Freire
RESUMO

As primeiras iniciativas de extensão rural começaram a ser institucionalizadas nacionalmente


no Brasil a mais de 50 anos. Acontecem vários estudos não só aqui no Brasil como também
no exterior relacionado ao extensionismo, devido ser uma prática muito importante, ainda há
uma grande carência na regularização desta atividade. Agroecologia surgiu com o intuito de
trazer os seus princípios e valorização das pessoas que trabalham com a agricultura
tradicional, dando uma maior importância a todo o contexto. Fazendo então um resgate de
uma agricultura sustentável e saudável que beneficia o meio ambiente e mantendo uma
geração tradicional. O trabalho foi realizado no Assentamento Fortuna 2 localizado no
município de Cuité-PB mesorregião Curimataú Paraibano. Faz divisa com os munícipios de
Baraúna e Picuí, é composto por 50 famílias e com uma área total de 856 hectare, sendo cerca
de 17 hectares para cada assentado. O trabalho foi realizado de setembro a dezembro de 2018,
iniciou-se com uma reunião realizada na sede da associação de desenvolvimento rural Claudio
Gervásio Furtado. Nesta reunião foi apresentado aos assentados a proposta do projeto de
conclusão de curso a ser desenvolvido. Após esse primeiro contato e formalização, que teve
como principal objetivo relatar como iria ser esse trabalho. Iniciaram-se as visitas nas
propriedades de cada um agricultor, para observar suas dificuldades, forma de manejo, criação
de animais e uso de venenos. No assentamento rural Fortuna 2 as pessoas têm hectares com
valores diferentes entre 12 ha a 17 ha, então 34% das pessoas responderam 13 ha, diferente
das outras pessoas entrevistadas que responderam 12, 14, 15, 16 e 17 há. Dentre todas as
pessoas entrevistadas 50% das casas moram 4 pessoas, 25% respondeu 5 pessoas, 17% 3
pessoas e 8% 2 pessoas. Com base nos dados obtidos pelas entrevistas essas famílias têm
entre nenhum a 6 filhos, 50% respondeu ter 2 filhos, 25% 3, 9% nenhum e 8% delas só tem 1
filho. Em relação a criação de animais, 65 % criam bovinos e 91% criam aves, já os caprinos
e ovinos apresenta uma porcentagem de 91 % como animais que não costuma ser criado nesse
período 92% confirmaram a prática da queimada, e 8% disseram que não realizam a
queimada. Isso levou a crer que a falta de pessoas para passar conhecimento em relação a
própria poda que pode ser usada como fonte de vitamina para as próprias plantas. Com
relação ao uso de insumos, 42% das pessoas apenas disseram que não realizam a pratica de
veneno, porém 58% delas ainda realizam. O tema abordado teve uma grande importância,
pois só assim deu pra ver de perto os conhecimentos e problemas que um agricultor enfrenta
em períodos de estiagem para criar seus animais, com ataques de pragas e agente defensivos.

Palavras-chave: Extensão Rural, Agroecologia, Difusão de conhecimentos.


ABSTRACT

The first rural extension initiatives began to be institutionalized nationally in Brazil over 50
years ago. There are several studies not only here in Brazil but also abroad related to
extensionism, because it is a very important practice, there is still a great lack in the
regularization of this activity. Agroecology emerged in order to bring its principles and
appreciation of people who work with traditional agriculture, giving greater importance to the
whole context. Rescuing a sustainable and healthy agriculture that benefits the environment
and maintaining a traditional generation. The work was carried out at Fortuna 2 settlement
located in the municipality of Cuité-PB mesoregion Curimataú Paraibano. It borders the
municipalities of Baraúna and Picuí, consists of 50 families and a total area of 856 hectares,
with about 17 hectares for each settler. The work was carried out from September to
December 2018, starting with a meeting held at the headquarters of the rural development
association Claudio Gervásio Furtado. This meeting was presented to the settlers the proposal
of the course conclusion project to be developed. After this first contact and formalization,
whose main objective was to report what this work would be like. Visits to each farmer's
properties began to observe their difficulties, management, livestock and use of poisons. In
rural settlement Fortuna 2 people have hectares with different values between 12 ha to 17, so
34% of people answered 13 ago, unlike the other people interviewed who answered 12, 14,
15, 16 and 17 ago. Of all the people interviewed, 50% of the houses live 4 people, 25%
answered 5 people, 17% 3 people and 8% 2 people. Based on the data obtained from the
interviews, these families have between none to 6 children, 50% answered having 2 children,
25% 3, 9% none and 8% of them only have 1 child. Regarding animal husbandry, 65% raised
cattle and 91% raised poultry, while goats and sheep presented a percentage of 91% as
animals that were not usually raised during that period92% confirmed the practice of burning,
and 8% said they did not the burning. This led to the belief that the lack of people to pass
knowledge regarding own pruning that can be used as a source of vitamin for the plants
themselves. Regarding the use of inputs, 42% of people only said they do not practice poison,
but 58% of them still perform. The topic addressed was of great importance, because only in
this way did you get a close look at the knowledge and problems that a farmer faces during
drought to raise his animals, with pests and defensive agent attacks.

Key words: Rural Extension, Agroecology, Knowledge diffusion.


LISTA DE FIGURAS

Figura1: Localização geográfica dos assentamentos Fortuna e 2 no município de Cuité-


PB.............................................................................................................................................15.
Figura 2: Porcentagem de cada propriedade por assentado no assentamento fortuna 1...........17
Figura 3a – 3b: Porcentagem de participantes de cada propriedade por assentado e quantidade
de filhos em cada residência.....................................................................................................18
Figura 4a – 4b: Porcentagem do tempo em que residem no assentamento e cidade onde
nasceram....................................................................................................................................18
Figura 5a – 5b:Porcentagem de identificação social dos assentados e porcentagem de gênero
das pessoas entrevistadas..........................................................................................................19

Figura 6: Espécies agrícolas plantadas pelos agricultores do assentamento.............................20


Figura 7: Espécies de animais criados no assentamento...........................................................20
Figura 8: Porcentagem de realização de queimadas no assentamento......................................21
Figura 9: Porcentagem de acordo com o uso defensivos..........................................................22
Figura 10: Porcentagem de acordo com os substituintes de agrotóxicos..................................22
Figura 11: Porcentagem de acordo com a forma de armazenamento de água nas casas e
assentamento.............................................................................................................................23
SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO..................................................................................................................12
2.0 REFERENCIAL TEORICO...............................................................................................13
2.1 EXTENSÃO RURAL......................................................................................................13
2.2 AGROECOLOGIA..........................................................................................................13
2.3 DIFUSÃO DE CONHECIMENTOS..............................................................................14
3.0 MATERIAL E MÉTODOS................................................................................................15
4.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................................17
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................24
6.0 REFERÊNCIAS..................................................................................................................25
7.0 APÊNDICES.......................................................................................................................28
12

1.0 INTRODUÇÃO

As primeiras iniciativas de extensão rural começaram a ser institucionalizadas


nacionalmente no Brasil a mais de 50 anos. Acontecem vários estudos não só no Brasil como
também no exterior relacionado ao extensionismo, devido ser uma prática muito importante
ainda há uma grande carência na regularização desta atividade (PEIXOTO, 2008, p. 6).
Entende se a extensão como uma técnica de comunicação, fazendo com que haja uma
troca de conhecimentos empíricos e específicos. Sendo assim, a extensão rural difere muito da
assistência técnica, onde a extensão visa capacitar e levar o conhecimento ao produtor rural
(PEIXOTO, 2008, p. 7).
Em 2006 quando o último censo agropecuário foi realizado pelo IBGE, havia 5 mil
produtores orgânicos no Brasil. Atualmente, já são cerca de 8 mil e a área de produção está
em torno de 1,5 milhão de hectares. Estudos recentes revelam ainda que o crescimento do
setor nos últimos cinco anos pode chegar a 46% (Embrapa, 2014). Uma das principais
características marcantes é o seu local de trabalho, a diversidade produtiva e a forma de como
estará sendo executada sua área de produção.
Segundo Campos (1988), a organização das mais diversas atividades humanas pelo
capital; a predominância da indústria na atividade econômica e o crescimento da urbanização.
Fazendo com que houvesse a extinção de várias espécies de plantas e animais devido ao
modelo tecnológico da revolução verde (CAPORAL E DAMBRÓS, 2017).
As práticas e conhecimentos agroecológicos socializam as famílias dessas
comunidades, gerando renda e repassando novas e adquirindo cada vez mais os
conhecimentos. De acordo com (OLIVEIRA, 2014) Entende-se que a Agroecologia é uma
construção de vivencias, onde acontece uma interação entre pessoas que vivem no campo,
visando uma melhoria de vida para essas famílias de agricultoras.
O objetivo geral desse trabalho foi avaliar os conhecimentos sobre as técnicas
agroecológicas utilizadas em comunidades rurais através de uma avaliação socioeconômica.
13

2.0 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 EXTENSÃO RURAL

A extensão rural veio com o principal intuito de promover o desenvolvimento agrícola


e modernizar as práticas conservadoras do campo. As atividades de extensão rural Paraíba
tiveram início em setembro de 1955, com o funcionamento de 05 (cinco) Escritórios Locais e
um Regional da Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural (ANCAR), com Sede
Regional em Recife, da qual surgiram as organizações Extensionistas dos Estados do
Nordeste (BRASIL, 2003).
Segundo Caporal (2009) os serviços de extensão rural, apresentam claras
características de Bem Público, ainda que estas, em alguns casos, apareçam de forma
relativa.Os métodos de ensino e extensão em determinadas causas são mais presentes do que
outros. Isso se dar pela priorização em planejamentos, execução ou avaliação.
Vale salientar que alguns agricultores não aprendem na mesma velocidade que outros
e existemos que não almejam o conhecimento, mas sim os interesses financeiros. Por esses
motivos, os métodos usados em cada assentamento em relação a variedade é mais efetivo do
que outros.

2.2 AGROECOLOGIA

Agroecologia surgiu com o intuito de trazer os seus princípios e valorização das


pessoas que trabalham com a agricultura tradicional, dando uma maior importância a todo o
contexto. Fazendo então um resgate de uma agricultura sustentável e saudável que beneficia o
meio ambiente e mantendo uma geração tradicional.
Segundo Altieri (2014), a agroecologia tem sido difundida na América Latina, em
outros países e no Brasil, em especial, como sendo um padrão técnico-agronômico capaz de
orientar as diferentes estratégias de desenvolvimento rural sustentável, avaliando as
potencialidades dos sistemas agrícolas através de uma perspectiva social, econômica e
ecológica.
O principal objetivo da agricultura sustentável – que sustenta o enfoque agroecológico
é a produção com uma mínima degradação da natureza e um bom retorno para o agricultor,
que faz planos para usufruir do mesmo solo nas próximas plantações de culturas. Quando nós
referimos à agricultura, logo vem à ideia de torna-se verde, supondo ser possível ter sim uma
14

agricultura, com novas tecnologias e menos danos ao meio ambiente, quando se refere ao
ponto econômico e social essas praticas tecnicista são totalmente exclusas, pois a peça
principal é a sustentabilidade, que tem como principal importância de preservação a
biodiversidade e das variedades culturais (CAPORAL; COSTABEBER, 2017).
A discussão sobre Agroecologia está vinculada às discussões de modelo de
desenvolvimento, onde pensa-se um desenvolvimento sustentável e para isso uma mudança
radical de paradigma (BELEM; SILVEIRA, 2002).
O espaço revolucionário do neolítico foi a introdução da pratica da agricultura – o
cultivo da terra, criação de animais, relatando a sedentarizarão das pessoas em comunidades.

É inegável a importante contribuição desses métodos na prática da difusão e


na transferência de tecnologia adotados pelo serviço de extensão rural
pública da época. Mesmo que tenham sido de caráter diretivo, eles foram
utilizados na comunicação de pessoas ou de grupo de pessoas, em diversos
níveis de participação, principalmente no da passividade, com eficiência,
eficácia e efetividade, haja vista que possibilitaram a mudança de atitude e
de comportamento desses agricultores, mediante a adoção de tecnologias de
processo e de produtos a que eram induzidos, persuadidos e condicionados
pela ação extensionista. (Ramos, Giuberto de Lima, 2013, p.7).

Agroecologia se desenvolveu a partir dos conhecimentos culturais camponeses e sistemas


tradicionais para assegurar os pequenos produtores rurais economicamente e desenvolver um
meio de vida saudável e um meio de vida sociocultural para todos. (ANA, 2007, p8).

2.3 DIFUSÃO DE CONHECIMENTOS


O saber tradicional pode ser útil na elaboração de um planejamento ambiental, na preservação
de espécies e no desenvolvimento sustentável em Unidades de Conservação que permitem a
presença e influência humanas (BRITO; MARIN; CRUZ, 2017).
O Assentamento fortuna foi fundado em 2005, quando os donos das da propriedade decidiram
vender, pois já não estava mais dando lucro. Foi quando surgiu a ideia de formar o
assentamento, ate porque, a maioria dos assentados já moravam e trabalhavam para esses
proprietários.
15

3.0 MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado no Assentamento Fortuna 2 (Figura 1) localizado no


município de Cuité-PB mesorregião Curimataú Paraibano. Faz divisa com os munícipios de
Baraúna e Picuí, é composto por 50 famílias e tem uma área total de 856 hectare, sendo cerca
de 17 hectares para cada assentado. O trabalho foi realizado de setembro a dezembro de 2018,
iniciou-se com uma reunião realizada na sede da associação de desenvolvimento rural Claudio
Gervásio Furtado. Nesta reunião foi apresentado aos assentados a proposta do projeto de
conclusão de curso a ser desenvolvido. Após esse primeiro contato e formalização, que teve
como principal objetivo relatar como ia ser esse trabalho, onde foram iniciadas as visitas nas
propriedades de cada um dos assentados. Neste momento, através de conversa foram obtidas
informações sobre as características socioeconômicas, de produção vegetal e animal. Esses
momentos de conversas foram direcionados por um fichamento com os tópicos, de forma a
direcionar a conversa, conforme (Maranhão, 2018).

Fortuna 2

Fortuna 1

Figura 1: Localização geográfica do assentamento Fortuna 2 no município de Cuité-PB.

Foi realizado um levantamento sobre as técnicas agroecológicas dentro dessas


comunidades, desde o período de plantio até sua a parte comercial dentro e fora do
assentamento.
16

Os primeiros diálogos foram diretamente com a presidente do assentamento, com ela


fui tirando minhas duvidas com relação às dificuldades dos assentados. A cada visita e
aplicações dos questionários notava-se uma necessidade de repassar mais conhecimentos.
As entrevistas semiestruturadas continham perguntas abertas e dissertativas, onde o
entrevistado (a) tinha o direito de discorrer sobre a pergunta. Após as visitas aos
assentamentos, os dados foram tabulados e analisados. Foi utilizado o programa Excel para
elaboração dos gráficos. Os gráficos foram apresentados na forma de percentual e analisados
através de estatística descritiva.
No período das aplicações dos questionários foram esclarecidas dúvidas que os
assentados tinham com relação a assistência técnica, criação de animais, uso de insumos,
queimadas, tipos de pragas, mão de obra e comercialização. Não foi possível realizar a visita
em todos os lotes, pois em algumas casas não moram nenhuma família.
17

4.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO

No assentamento rural Fortuna 2 as pessoas têm propriedades com áreas diferentes


entre 12 ha e 17 ha. Então, 34% das pessoas responderam 13 há, diferente das outras pessoas
entrevistadas que responderam 12, 14, 15, 16 e 17 ha (Figura 2). Segundo Brasil (2019), os
trabalhadores rurais que recebem o lote comprometem-se a morar na parcela e a explorá-la
para seu sustento, utilizando exclusivamente a mão de obra familiar. Tendo em vista que cada
assentado recebe uma parcela de terra de acordo com seu plano de produção, sendo essa área
possível para desenvolvimento destas atividades.

Tamanho das propriedades

17% 12 ha
25%
13 ha
14 ha

8% 15 ha
34% 16 ha
8% 17 ha
8%

Figura 2: Porcentagem de cada propriedade por assentado no assentamento fortuna 2.

Dentre todas as pessoas entrevistadas 50% das casas moram 4 pessoas, 25% respondeu
5 pessoas, 17% 3 pessoas e 8% 2 pessoas, quando a pergunta era, “quantas pessoas moram na
residência” (FIGURA 3a). Com base nos dados obtidos pelas entrevistas essas famílias têm
entre nenhum a 6 filhos, 50% respondeu ter 2 filhos, 25% 3, 9% nenhum e 8% delas só tem 1
filho (FIGURA 3b ). A taxa de fecundidade total para 2018 é de 1,77 filhos por mulher e em
2060, estima-se que o número médio de filhos por mulher deverá reduzir para 1,66 (BRASIL,
2018). Nesses assentamentos geralmente as pessoas tendem a ter dois filhos devido as
atividades do campo que a mulher precisa estar presente, fazendo com que o número de filhos
seja menor o que interfere diretamente na quantidade de pessoas residentes na casa. A
conformação das famílias no assentamento Fortuna é representativa a conformação das
famílias nas zonas urbanas, com famílias com núcleos familiares menores. Este fator não era
observado em zonas rurais, que apresentavam quantidade de filhos maior. Segundo Conceição
(2017), essas famílias são compostas por dois filhos atualmente, porque saem em busca de
18

outras oportunidades de emprego em instituições privadas e públicas, por meio de estudo nos
centros de ensino superior.

Pessoas residentes por casa Quantidade de filhos


0%
0%
8% 8% 9% Nenhum filho
8% Um filho
25%
17% Duas pessoas
Dois filhos
Três pessoas 25%
Três filhos
Quatro pessoas
Quatro filhos
Cinco pessoas
Cinco filhos
50%
50% Seis filhos

(a) (b)
Figura 3: Porcentagem de participantes de cada propriedade por assentado (a) e quantidade de
filhos em cada residência (b).

O período que as pessoas residem no assentamento varia de 5 a 10 anos. Das pessoas


entrevistadas 67% responderam entre 5 a 10 anos e 33% responderam de 10 a 15 anos
(FIGURA 4a). A cidade natal de cada agricultora é das cidades vizinhas como Cuité 33%,
Picuí 59% e Nova Floresta 8% (figura 4b). Nota-se que mesmo o assentamento fazendo parte
de Cuité, as pessoas são naturais de outras cidades, no caso das entrevistadas a maioria
respondeu que sua natal cidade é Picuí, onde a acessibilidade fica mais fácil. E foi observado
que neste assentamento, a fixação dos assentados ao campo se deu, mesmo apresentando
tantas dificuldades para produção agrícola ou pecuária.

Tempo que residem no assentamento Cidade natal


0%
8%

33% 33%
Até 5 anos Cuite-PB
Entre 5 e 10 Picuí-PB
Entre 10 e 15 Nova Floresta-PB
67%
59%

(a) (b)

Figura 4: Porcentagem do tempo em que residem no assentamento (a) e cidade onde nasceram
(b).

Dos assentados entrevistados 67% responderam que são casados, 8% solteiros pelo
fato de se deslocarem para centros urbanos em busca de uma melhor qualidade de vida e 25%
que moram juntos, perfil bem comum na agricultura familiar. De acordo Simonato et al.
(2014, p. 237), com o casamento, a tendência é de um alargamento da rede de relações de
19

reciprocidade e, consequentemente, de estabilidade dentro dos assentamentos (FIGURA 5a).


Com relação à quantidade de pessoas entrevistadas 58% foram mulheres e 42% foram
homens, esses valores distinguem pelo fato dos homens se dedicarem mais ao campo nas
criações e as mulheres ficam mais por perto da casa cuidando dos filhos, comidas hortas entre
outras coisas (FIGURA 5b).

Estado civil

8%
25%
Solteiro Masculino
42%
Casado
Feminino
Junto 58%

67%

(a) (b)

Figura 5: Porcentagem de identificação social dos assentados (a) e porcentagem de gênero das
pessoas entrevistadas (b).

Analisando os dados na figura 6, pode-se constatar que o feijão e o milho têm uma
grande predominância com 90% e as outras culturas como: Fava 49%, Melancia 49%, Tomate
22%, Coentro 9%, Jerimum 22%, hortaliças 22% e caju 12% estão a baixo de 50%. Esses
valores em relação às outras cultuas são resultados da grande estiagem que vem castigando
não só a região, mas o nordeste inteiro. Culturalmente o consórcio milho-feijão é muito
praticado e os dados refletem isso. Tecnicamente esse fator também mostra grande
importância, uma vez que essas duas culturas (milho e feijão) se beneficiam mutualmente
deste consórcio, sendo o feijão uma leguminosa, que favorecerá a fixação de nitrogênio ao
solo.
20

Espécies vegetais plantadas


100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%

SIM NÃO
Figura 6: Espécies agrícolas plantadas pelos agricultores do assentamento Fortuna 2

Dentre os assentados entrevistados, em relação a criação de animais, 65 % criam


bovinos e 91% criam aves, já os caprinos 91% e ovinos apresenta uma porcentagem de 91 %
como animais que não costuma ser criado nesse período. Segundo Souza (2017), estes
apresentam um incremento relativo na renda familiar, através das vendas, particularmente de
espécies destinadas ao consumo final (suínos, ovinos e caprinos).

Figura 7: Percentual de espécies de animais criados no assentamento Fortuna 2

De todas as pessoas entrevistadas 92% confirmaram a prática da queimada, e 8%


disseram que não realizam a queimada. Isso levou a crer que a falta de pessoas para passar
21

conhecimento em relação a própria poda que pode ser usada como fonte de vitamina para as
próprias plantas. Geralmente essa queima é realizada no período de fazer uma nova roça. De
acordo com a (Revista agropecuária, 2018), O solo é à base de todo o sistema agrícola, desta
forma as queimadas geram prejuízos na produtividade das culturas e aumenta os custos de
produção. Segundo (CARCARA; NETO 2011), Essas praticas só serão extintas e anuladas
quando houver uma implantação de disciplinas ambientais em currículos escolares mais
ativas, assim as próximas gerações serão consciente do uso do fogo, já que os adultos trazem
um conhecimento antigo sobre o fogo. Fazendo com que afete as inúmeras características do
solo como as químicas, físicas e biológicas.

Realiza queimadas?
NÃO
8%

SIM
92%

Figura 8: Porcentagem de realização de queimadas no assentamento.

Com relação ao uso de insumos, 42% das pessoas apenas disseram que não realizam a
pratica de veneno, porém 58% delas ainda realizam. Percebesse que se houvesse uma atenção
maior poderíamos igualar com os 50% de cada, ou ate mesmo acabar com a prática nesses
assentamentos. Uma agricultora comenta que “A falta de estudo e conhecimento é que faz com
que nós faça essas praticas, hoje que nos estamos ate diminuindo de fazer essas coisas por
causadas visitas e trabalhos realizados aqui no assentamento”. Santos et al.(2018), A
utilização de múltiplas classes de agrotóxicos nos mais diferentes tipos de sistemas produtivos
no Brasil tem trazido graves problemas para a saúde humana e ambiental.
22

Faz uso de defensivos agrícolas?

NÃO
42%

SIM
58%

Figura 9: Porcentagem de acordo com o uso defensivos.

O uso de substituinte a agrotóxico, não era muito notório quando perguntado as


pessoas se eles faziam rotação de cultura, uso de cobertura morta, composto orgânico e etc.
No momento da entrevista eu tinha que me adaptar com a forma de perguntar, e quando eles
entendiam, falava que não usavam substituintes ou outro defensivo por falta de conhecimento,
então 17% das pessoas entrevistadas não faziam o uso de agrotóxico e 83% usava.

Uso de substituinte à agrotóxicos?

SIM
17%

NÃO
83%

Figura 10: Porcentagem de acordo com o uso de defensivos.

A maioria das pessoas do assentamento foram contempladas com cisternas, fazendo


com que nos períodos de estiagem essa água sirva de segurança na agricultura como também
em algumas práticas domésticas. Então 75% das pessoas fazem o uso de cisternas, 17% das
23

pessoas têm poços e cisternas e 8% fazem o uso só de poços. No período de visita ao


assentamento um desses poços encontrava seco. Esses reservatórios são muito importantes
durante um grande período de estiagem.

Forma de armazenamento de água

8%
17%

Poço
Cisterna
Poço e cisterna

75%

Figura 11: Porcentagem de acordo com a forma de armazenamento de agua nas casas e
assentamento.
24

5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observando e tendo um contato com os agricultores, pode-se concluir que, ainda falta
um maior investimento e reconhecimento com esses agricultores que tem uma força de
vontade para desenvolver uma agricultura sustentável, onde não fiquem propícios a problemas
futuros por falta de uma assistência técnica que ainda é tão carente nesses assentamentos.
O tema abordado teve uma grande importância, pois só assim deu pra ver de perto os
conhecimentos e problemas que um agricultor enfrenta em períodos de estiagem para criar
seus animais, com ataques de pragas e agente defensivos.
Para o meio acadêmico esse trabalho pode trazer um reconhecimento e importância
desse pessoal que tem uma sede de conhecer novas técnicas para aplicar em suas culturas.
Com todas as visitas, conversas e observações. Espera-se que venham novos trabalhos
direcionados a essa parte de extensão, pois essa área é muito extensa, tendo muita coisa ainda
para ser adquirida e repassar novos conhecimentos para esses agricultores desses
assentamentos.
25

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resultados de pesquisa. Disponível em: https://www.embrapa.br/web/portal/busca-de-
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APÊNDICES
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