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PICUÍ – PB
2019
JOSEILDO LUCIMÁRIO DE MEDEIROS SANTOS
PICUÍ – PB
2019
JOSEILDO LUCIMÁRIO DE MEDEIROS SANTOS
Banca Examinadora
Foi tudo tão proveitoso que o sentimento é de agradecimento a tudo. Deus com sua
infinita bondade me deu forças para caminhar até aqui. Viveria tudo novamente!
Agradecer as minhas três joias raras, Antonia Maria dos Santos (in memoria) que até
o final da sua vida me guiou ao caminho da educação. Agradeço as minhas tias Maria da
Conceição dos Santos e Maria da Guia dos Santos que até hoje me ajudam e me aconselham
como se fossem minhas mães.
Agradeço aos meus amigos (as) em especial, Arquimedes Queiroz, Edmylla Egla de
Araujo e Rayllane de Sá Duque, por todo o apoio e compreensão para comigo durante todo
esse período de curso. Dizer obrigado a vocês seria ainda pouco por o que eu sinto. Muito
obrigado por tudo. AMO VOCÊS!
Aos meus AMIGOS (AS), Ariadne Queiroz, Ludmylla Frances, Nayara Marinho,
Jonathas, Beatriz Rufino, Flavia Dantas, Anny kelly, Julineide Gadelha, Jarlene Dantas,
Luama lira, Amanda Silva, Lidia Solto, Giuliane Karen, Ivanice Santos, Lylliane Sabino,
Gislaine Santos, Neto Barreto, Naelson Santos, Joelma Santos, Juraci Lima, Celina
Maranhão, Romualdo Cortês, João Olinton, Michael Lucas, Mariane Galvão, Victor Felix,
Ricardo, Ivana, Gabriel, Paula Santos, Samara Santos, Davi Kenedy, Nathalia, Jonh Nilson,
Rosseline, Patrícia Lenny, Brenda Queiroz e a todos que durante essa trajetória fizeram
parte de algum momento.
Agradecer também a todos os assentados por terem tirado um tempinho para
responder as perguntas de cada questionário, deixando de fazer seus afazeres para estar
prestando ajuda e contribuindo grandemente com o trabalho. Meu muito obrigado.
Agradecer aos professores da banca, Djair Melo e Joab Nascimento, que tiraram um
tempinho a mais para passar e enriquecer o trabalho.
Agradeço a todos os meus professores que passaram durante toda essa trajetória,
cada ensinamento, conselhos, aulas de campo. Tudo isso serviu de aprendizado.
MUITO OBRIGADO!
“Não há vida sem correção, sem retificação”.
Paulo Freire
RESUMO
The first rural extension initiatives began to be institutionalized nationally in Brazil over 50
years ago. There are several studies not only here in Brazil but also abroad related to
extensionism, because it is a very important practice, there is still a great lack in the
regularization of this activity. Agroecology emerged in order to bring its principles and
appreciation of people who work with traditional agriculture, giving greater importance to the
whole context. Rescuing a sustainable and healthy agriculture that benefits the environment
and maintaining a traditional generation. The work was carried out at Fortuna 2 settlement
located in the municipality of Cuité-PB mesoregion Curimataú Paraibano. It borders the
municipalities of Baraúna and Picuí, consists of 50 families and a total area of 856 hectares,
with about 17 hectares for each settler. The work was carried out from September to
December 2018, starting with a meeting held at the headquarters of the rural development
association Claudio Gervásio Furtado. This meeting was presented to the settlers the proposal
of the course conclusion project to be developed. After this first contact and formalization,
whose main objective was to report what this work would be like. Visits to each farmer's
properties began to observe their difficulties, management, livestock and use of poisons. In
rural settlement Fortuna 2 people have hectares with different values between 12 ha to 17, so
34% of people answered 13 ago, unlike the other people interviewed who answered 12, 14,
15, 16 and 17 ago. Of all the people interviewed, 50% of the houses live 4 people, 25%
answered 5 people, 17% 3 people and 8% 2 people. Based on the data obtained from the
interviews, these families have between none to 6 children, 50% answered having 2 children,
25% 3, 9% none and 8% of them only have 1 child. Regarding animal husbandry, 65% raised
cattle and 91% raised poultry, while goats and sheep presented a percentage of 91% as
animals that were not usually raised during that period92% confirmed the practice of burning,
and 8% said they did not the burning. This led to the belief that the lack of people to pass
knowledge regarding own pruning that can be used as a source of vitamin for the plants
themselves. Regarding the use of inputs, 42% of people only said they do not practice poison,
but 58% of them still perform. The topic addressed was of great importance, because only in
this way did you get a close look at the knowledge and problems that a farmer faces during
drought to raise his animals, with pests and defensive agent attacks.
1.0 INTRODUÇÃO..................................................................................................................12
2.0 REFERENCIAL TEORICO...............................................................................................13
2.1 EXTENSÃO RURAL......................................................................................................13
2.2 AGROECOLOGIA..........................................................................................................13
2.3 DIFUSÃO DE CONHECIMENTOS..............................................................................14
3.0 MATERIAL E MÉTODOS................................................................................................15
4.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................................17
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................24
6.0 REFERÊNCIAS..................................................................................................................25
7.0 APÊNDICES.......................................................................................................................28
12
1.0 INTRODUÇÃO
2.2 AGROECOLOGIA
agricultura, com novas tecnologias e menos danos ao meio ambiente, quando se refere ao
ponto econômico e social essas praticas tecnicista são totalmente exclusas, pois a peça
principal é a sustentabilidade, que tem como principal importância de preservação a
biodiversidade e das variedades culturais (CAPORAL; COSTABEBER, 2017).
A discussão sobre Agroecologia está vinculada às discussões de modelo de
desenvolvimento, onde pensa-se um desenvolvimento sustentável e para isso uma mudança
radical de paradigma (BELEM; SILVEIRA, 2002).
O espaço revolucionário do neolítico foi a introdução da pratica da agricultura – o
cultivo da terra, criação de animais, relatando a sedentarizarão das pessoas em comunidades.
Fortuna 2
Fortuna 1
17% 12 ha
25%
13 ha
14 ha
8% 15 ha
34% 16 ha
8% 17 ha
8%
Dentre todas as pessoas entrevistadas 50% das casas moram 4 pessoas, 25% respondeu
5 pessoas, 17% 3 pessoas e 8% 2 pessoas, quando a pergunta era, “quantas pessoas moram na
residência” (FIGURA 3a). Com base nos dados obtidos pelas entrevistas essas famílias têm
entre nenhum a 6 filhos, 50% respondeu ter 2 filhos, 25% 3, 9% nenhum e 8% delas só tem 1
filho (FIGURA 3b ). A taxa de fecundidade total para 2018 é de 1,77 filhos por mulher e em
2060, estima-se que o número médio de filhos por mulher deverá reduzir para 1,66 (BRASIL,
2018). Nesses assentamentos geralmente as pessoas tendem a ter dois filhos devido as
atividades do campo que a mulher precisa estar presente, fazendo com que o número de filhos
seja menor o que interfere diretamente na quantidade de pessoas residentes na casa. A
conformação das famílias no assentamento Fortuna é representativa a conformação das
famílias nas zonas urbanas, com famílias com núcleos familiares menores. Este fator não era
observado em zonas rurais, que apresentavam quantidade de filhos maior. Segundo Conceição
(2017), essas famílias são compostas por dois filhos atualmente, porque saem em busca de
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outras oportunidades de emprego em instituições privadas e públicas, por meio de estudo nos
centros de ensino superior.
(a) (b)
Figura 3: Porcentagem de participantes de cada propriedade por assentado (a) e quantidade de
filhos em cada residência (b).
33% 33%
Até 5 anos Cuite-PB
Entre 5 e 10 Picuí-PB
Entre 10 e 15 Nova Floresta-PB
67%
59%
(a) (b)
Figura 4: Porcentagem do tempo em que residem no assentamento (a) e cidade onde nasceram
(b).
Dos assentados entrevistados 67% responderam que são casados, 8% solteiros pelo
fato de se deslocarem para centros urbanos em busca de uma melhor qualidade de vida e 25%
que moram juntos, perfil bem comum na agricultura familiar. De acordo Simonato et al.
(2014, p. 237), com o casamento, a tendência é de um alargamento da rede de relações de
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Estado civil
8%
25%
Solteiro Masculino
42%
Casado
Feminino
Junto 58%
67%
(a) (b)
Figura 5: Porcentagem de identificação social dos assentados (a) e porcentagem de gênero das
pessoas entrevistadas (b).
Analisando os dados na figura 6, pode-se constatar que o feijão e o milho têm uma
grande predominância com 90% e as outras culturas como: Fava 49%, Melancia 49%, Tomate
22%, Coentro 9%, Jerimum 22%, hortaliças 22% e caju 12% estão a baixo de 50%. Esses
valores em relação às outras cultuas são resultados da grande estiagem que vem castigando
não só a região, mas o nordeste inteiro. Culturalmente o consórcio milho-feijão é muito
praticado e os dados refletem isso. Tecnicamente esse fator também mostra grande
importância, uma vez que essas duas culturas (milho e feijão) se beneficiam mutualmente
deste consórcio, sendo o feijão uma leguminosa, que favorecerá a fixação de nitrogênio ao
solo.
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SIM NÃO
Figura 6: Espécies agrícolas plantadas pelos agricultores do assentamento Fortuna 2
conhecimento em relação a própria poda que pode ser usada como fonte de vitamina para as
próprias plantas. Geralmente essa queima é realizada no período de fazer uma nova roça. De
acordo com a (Revista agropecuária, 2018), O solo é à base de todo o sistema agrícola, desta
forma as queimadas geram prejuízos na produtividade das culturas e aumenta os custos de
produção. Segundo (CARCARA; NETO 2011), Essas praticas só serão extintas e anuladas
quando houver uma implantação de disciplinas ambientais em currículos escolares mais
ativas, assim as próximas gerações serão consciente do uso do fogo, já que os adultos trazem
um conhecimento antigo sobre o fogo. Fazendo com que afete as inúmeras características do
solo como as químicas, físicas e biológicas.
Realiza queimadas?
NÃO
8%
SIM
92%
Com relação ao uso de insumos, 42% das pessoas apenas disseram que não realizam a
pratica de veneno, porém 58% delas ainda realizam. Percebesse que se houvesse uma atenção
maior poderíamos igualar com os 50% de cada, ou ate mesmo acabar com a prática nesses
assentamentos. Uma agricultora comenta que “A falta de estudo e conhecimento é que faz com
que nós faça essas praticas, hoje que nos estamos ate diminuindo de fazer essas coisas por
causadas visitas e trabalhos realizados aqui no assentamento”. Santos et al.(2018), A
utilização de múltiplas classes de agrotóxicos nos mais diferentes tipos de sistemas produtivos
no Brasil tem trazido graves problemas para a saúde humana e ambiental.
22
NÃO
42%
SIM
58%
SIM
17%
NÃO
83%
8%
17%
Poço
Cisterna
Poço e cisterna
75%
Figura 11: Porcentagem de acordo com a forma de armazenamento de agua nas casas e
assentamento.
24
Observando e tendo um contato com os agricultores, pode-se concluir que, ainda falta
um maior investimento e reconhecimento com esses agricultores que tem uma força de
vontade para desenvolver uma agricultura sustentável, onde não fiquem propícios a problemas
futuros por falta de uma assistência técnica que ainda é tão carente nesses assentamentos.
O tema abordado teve uma grande importância, pois só assim deu pra ver de perto os
conhecimentos e problemas que um agricultor enfrenta em períodos de estiagem para criar
seus animais, com ataques de pragas e agente defensivos.
Para o meio acadêmico esse trabalho pode trazer um reconhecimento e importância
desse pessoal que tem uma sede de conhecer novas técnicas para aplicar em suas culturas.
Com todas as visitas, conversas e observações. Espera-se que venham novos trabalhos
direcionados a essa parte de extensão, pois essa área é muito extensa, tendo muita coisa ainda
para ser adquirida e repassar novos conhecimentos para esses agricultores desses
assentamentos.
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REFERÊNCIAS
Balem, Silveira. Agroecologia: Além de uma Ciência, um Modo de Vida e uma Política
Pública, ANO 2002.
APÊNDICES
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